Tópicos | Jamaica

Pela primeira vez numa Copa do Mundo, a seleção da Jamaica irá estrear na competição justamente contra a seleção brasileira. As Reggae Girlz, como são conhecidas, entram em campo no próximo domingo (9), com a marca histórica de primeiro país caribenho a disputar o mundial. Contudo, para que isso fosse possível, a seleção jamaicana, precisou contar com um apoio muito especial. A ajuda veio da filha de Bob Marley.

Cedella Marley atua desde 2014 como representante do futebol feminino jamaicano, apoiando financeiramente a seleção. Além disso, afim de obter patrocinadores, ela também trabalhou na divulgação da equipe. "Meu pai não estaria surpreso, pois quando eu coloco meu pé, alguma coisa acontece. Ele estaria orgulhoso de mim", afirmou Cedella a BBC.

##RECOMENDA##

Para a treinadora da seleção jamaicana, Hue Menzies, a ajuda foi essencial à equipe. "Parabéns pra ela por colocar seu pescoço por nós", disse, afirmando a importância do apoio. "Nós vamos para casa celebrar a mudança de percepção sobre o poder da mulher", concluiu.

Por Gabriela Ribeiro

A apresentadora Cris Dias foi acusada de apologia às drogas após uma publicação em seu Instagram. De férias na Jamaica, ela visitou uma plantação de Cannabis Sativa, planta conhecida popularmente como maconha, e acabou apagando a foto após a polêmica. Pouco depois, ela voltou atrás e resolveu dar uma 'bronca' nos seguidores.

LeiaJá também

##RECOMENDA##

--> Esposa de Thammy diz sofrer preconceito por ser 'gostosa'

--> Sabrina Sato tem seu apartamento roubado em São Paulo

Após a publicação da foto entre vários pés de cannabis, Cris foi duramente atacada. Ela apagou a postagem mas voltou ao assunto, com a mesma fotografia, na última quarta (2). Na legenda, ela explicou que visitou a plantação na Jamaica, país onde a planta é usada para fins cerimoniais dentro da crença do Rastafarianismo, porque gosta de conhecer a cultura dos lugares pelos quais passa e aproveitou para dar uma 'lição de moral' nos seguidores. "Vocês julgam e condenam as pessoas dessa forma sempre? Fui atacada a ponto de ter que deletar a foto, tamanha a quantidade de ofensas que recebi".

Ela prosseguiu alertando que tal planta tem várias utilidades como a produção de remédios, roupas e outros produtos; e no seu desabafo e disse: "Quem corrompe a natureza é o ser humano. O preconceito e a ignorância está na mente de vocês". Desta vez, ela recebeu bastante apoio dos fãs. "Fada maravilhosa"; "Uma das melhores postagens que já li", "Parabéns por ter coragem de falar sobre um assunto tão polêmico, virei sua fã".

 

O presidente da Federação de Futebol da Jamaica (JFF, na sigla em inglês), Michael Ricketts, afirmou que Usain Bolt tem chances de conquistar uma vaga na seleção do país, principalmente caso assine um contrato com um time profissional. O dirigente revelou ter ficado frustrado pelo ex-velocista não assinar com um clube local, mas que tem observado o seu progresso em campo para avaliar uma oportunidade de convocação.

Com 32 anos, Bolt está treinando há mais de dois meses no time australiano Central Coast Mariners. O atleta estreou como titular em um amistoso no começo de outubro, quando marcou dois gols. Além disso, em agosto, chegou a atrair mais de 10 mil torcedores para o estádio. A atuação foi suficiente para levantar o interesse do La Valetta, campeão de Malta, para um contrato de duas temporadas. Mas a proposta foi recusada.

##RECOMENDA##

Segundo Ricketts, caso Bolt se mostre eficiente para participar da seleção, será convocado. "Ele tem um atributo especial em sua velocidade. Se ele puder adicionar um pouco de habilidade, algum talento, pode entrar para o time jamaicano", afirmou o presidente da JFF em entrevista para a ESPN, em que ressaltou também a importância da atuação em um time local. "Ele seria um puxador de torcida. Isso também nos permitiria ver muito mais dele".

Caso Bolt continue chamando a atenção em campo, pode ter a chance de jogar a Copa Ouro de 2019, que reúne seleções da América do Norte, Central e Caribe. De acordo com Ricketts, já existe uma expectativa dos atletas na participação do campeão olímpico dos 100, 200 e revezamento 4x100 metros. "Os jogadores com certeza receberiam alguém como Usain. Eu tive conversas informais com alguns e estão animados com a possibilidade de jogar com ele".

Com um gol de Jordan Morris aos 43 minutos do segundo tempo, quando a definição da final na disputa de pênaltis parecia inevitável, a seleção dos Estados Unidos superou a Jamaica por 2 a 1, na noite de quarta-feira, no Levi's Stadium, em Santa Clara, e conquistou o título da Copa Ouro pela sexta vez.

Jozy Altidore abriu o placar da decisão aos 45 minutos do primeiro tempo, com um belo gol em cobrança de falta. Porém, logo no início da etapa final, aos cinco minutos, o jamaicano Je-Vaugh Watson igualou o placar ao completar para as redes uma cobrança de escanteio de Kemar Lawrence.

##RECOMENDA##

Já na reta final do jogo, Gyasi Zrdes fez cruzamento, Jermaine Taylor não conseguiu cortar a bola, que sobrou para Morris finalizar às redes e assim marcar o seu quinto gol com a camisa da seleção norte-americana, assegurar o título da Copa Ouro e ainda terminar o torneio com um dos seus artilheiros, com três gols, ao lado do canadense Alphonso Davies, de apenas 16 anos, e de Kevin Parsemain, de Martinica. A organização da Copa Ouro elegeu Michael Bradley o craque da competição.

Com o triunfo, os Estados Unidos alcançaram a marca de 14 partidas de invencibilidade sob o comando do técnico Bruce Arena, que se tornou o primeiro treinador com três títulos da Copa Ouro - os outros foram conquistados em 2002 e 2005. Além disso, encerrou um pequeno jejum da seleção norte-americana, que não vencia o torneio desde 2013 e agora está a um título do recordista México, que foi eliminado nas semifinais pela Jamaica.

Agora embalada pelo título, a seleção dos Estados Unidos vai se concentrar na busca pela vaga na Copa do Mundo de 2018, que chegou a estar em risco após um péssimo início no hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf, o que inclusive provocou a demissão do técnico Jürgen Klinsmann.

No momento, os Estados Unidos ocupam o terceiro lugar com oito pontos, atrás do México, que está praticamente classificado, com 14, e da Costa Rica, com 11, e à frente de Panamá (7), Honduras (5) e Trinidad e Tobago (3). Faltam quatro rodadas para o fim do torneio classificatório, sendo que as duas próximas serão no início de setembro. Os três primeiros se garantem na Copa e o quarto disputará uma repescagem mundial.

Com um belo gol de Kemar Lawrence em cobrança de falta nos últimos minutos do segundo tempo, a seleção da Jamaica acabou com o sonho do México de conquistar o bicampeonato consecutivo da Copa Ouro ao derrotá-lo por 1 a 0, pelas semifinais, na noite de domingo, no Rose Bowl, em Pasadena.

A Jamaica, que superou o México pela primeira vez em sete encontros na Copa Ouro e apenas pela terceira na sua história, enfrentará os Estados Unidos na final da próxima quarta-feira, no Levi's Stadium, em Santa Clara, na Califórnia.

##RECOMENDA##

Lawrence cobrou uma falta com um chute colocado no ângulo direito da meta defendida por Jesús Corona aos 43 minutos do segundo tempo e isso bastou para os jamaicanos, que se classificaram pela segunda ocasião consecutiva à final desse torneio.

Há dois anos, os jamaicanos caíram por 2 a 1 na final do torneio de seleções da Concacaf para um México que era dirigido por Miguel Herrera e contava com jogadores como Javier Hernández, Carlos Vela, Andrés Guardado e Héctor Moreno.

Para esta edição, porém, o México usou um elenco alternativo que até vinha conseguindo bons resultados, mas apresentando futebol de pouca qualidade, após o técnico Juan Carlos Osorio levar os seus principais jogadores para a Copa das Confederações, na Rússia, no mês passado, tendo ficado em quarto lugar.

Na Copa Ouro, o México era dirigido do banco de reservas pelo auxiliar Pompilio Páez, pois o técnico Juan Carlos Osorio foi recentemente suspenso por seis jogos pela Fifa por seu comportamento em partida contra Portugal pela Copa das Confederações.

O duelo com a Jamaica foi o quinto da pena, sendo que o sexto será o jogo em que os mexicanos vão encarar o Panamá em setembro pelas Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018. E esse revés aumentará a pressão sobre Osorio, que havia recebido fortes críticas pelas derrotas do México para Alemanha e Portugal pela Copa das Confederações.

A Jamaica vai buscar o título inédito da Copa Ouro, um torneio costumeiramente dominado por México e Estados Unidos. Em 13 edições disputadas, os mexicanos venceram sete e os norte-americanos foram cinco vezes campeões. O duopólio só foi quebrado em 2010, quando Canadá faturou o seu título.

Com um gol de Rodolfo Pizarro logo aos quatro minutos do primeiro tempo, o México superou a seleção de Honduras por 1 a 0, na noite de quinta-feira, no University of Phoenix Stadium, em Glendale, e se classificou às semifinais da Copa Ouro, que está sendo realizada nos Estados Unidos. Agora vai encarar a Jamaica, que bateu o Canadá por 2 a 1.

O gol de Pizarro, que participou da Olimpíada do Rio, foi o seu terceiro com a camisa do México e foi suficiente para colocar sua equipe entre os quatro melhores da Copa Ouro pela sexta ocasião consecutiva. O duelo com a Jamaica será disputado no próximo domingo, no Rose Bowl, em Pasadena. A outra semifinal será entre Estados Unidos e Costa Rica, neste sábado.

##RECOMENDA##

Essa será o segundo duelo entre mexicanos e jamaicanos nesta edição da Copa Ouro. Na fase de grupos, as equipes empataram sem gols. Atual campeão da Copa Ouro, o México conquistou o seu título em 2015 ao superar a Jamaica na decisão por 3 a 1. Agora, porém, os mexicanos não disputam o torneio com a sua força máxima, que foi utilizada na Copa das Confederações, na Rússia.

No outro jogo de quinta-feira, a Jamaica também abriu vantagem logo no começo do seu duelo em Glendale, com o gol marcado por Shaun Francis aos seis minutos. Na etapa final, Romario Williams ampliou aos cinco. Junior Hoilett ainda diminuiu para o Canadá aos 16 minutos, mas não conseguiu evitar o triunfo e a classificação dos jamaicanos às semifinais da Copa Ouro.

A seleção do México não decepcionou no seu jogo de estreia na Copa Ouro, que está sendo realizada nos Estados Unidos. No fim da noite de domingo, no Qualcomm Stadium, em San Diego, a equipe superou El Salvador por 3 a 1, em duelo válido pela primeira rodada do Grupo C e que atraiu 53.133 espectadores.

O principal destaque do triunfo foi Elías Hernández, que deu duas assistências e marcou o segundo gol da equipe, aos 29 minutos do primeiro tempo, desempatando o placar. Antes, Hedgardo Marín abriu o placar aos oito minutos para o México e Nelson Bonilla igualou para El Salvador aos dez.

##RECOMENDA##

Na etapa final, a seleção mexicana sacramentou o seu triunfo com o gol anotado por Orbelín Pineda aos dez minutos. A equipe foi comandada do banco de reservas por Pompilio Páez, pois Juan Carlos Osorio cumpriu o primeiro de seis jogos de suspensão por ter ofendido a arbitragem do duelo com Portugal pelo terceiro lugar da Copa das Confederações.

No outro jogo da primeira rodada do Grupo C, a seleção da Jamaica superou Curaçau por 2 a 0. Os gols da partida saíram no segundo tempo e foram anotados por Romario Williams, aos 13, e Darren Mattocks, aos 28 minutos.

Na segunda rodada do Grupo C, na próxima quinta-feira, as seleções do México e da Jamaica vão duelar pela liderança em Denver, mesmo palco do duelo entre El Salvador e Curaçau.

Um vídeo está circulando todo o mundo por mostrar um ícone do esporte enfrentando o luto pela perda de um grande amigo. Há duas semanas, o ex-atleta britânico do salto em altura, Germaine Mason, faleceu em um acidente automobilístico diante dos olhos de seu amigo, Usain Bolt.

Nas imagens gravadas e compartilhadas nas redes sociais, o velocista aparece em Portland, Jamaica, cavando a sepulta para o companheiro que será enterrado no dia 21 desse mês. A cena já foi visualizada por milhões de pessoas, causando muita comoção.

##RECOMENDA##

Mason e Bolt eram amigos desde 2002 e o jamaicano já havia expressado seus sentimentos em uma publicação pelas redes sociais, na qual mostra uma fotografia do britânico e uma figura representando orações. Segundo o jornal inglês The Sun, Germaine estava pilotando sua moto em Kingston e, ao tentar desviar de um carro, perdeu o controle. Usain estava acompanhando de carro e foi a primeira pessoa a chegar perto do saltador, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, 2008.

Bolt postou homenagem ao amigo falecido no dia 20 de abril (Reprodução/Instagram)

Com o enterro do britânico marcado para o dia 21 de maio, Usain Bolt esteve ajudando a cavar a sepultura do amigo. Confira o vídeo divulgado em vários noticiários em todo o planeta neste domingo (14):

[@#video#@]

O governo da Jamaica está adotando algumas das medidas mais duras contra a produção e a exportação de carnes do Brasil, após o caso da fraude investigada pela Polícia Federal. O governo do país caribenho apelou para que a população simplesmente não coma carne brasileira e ordenou que supermercados retirem de suas prateleiras os produtos no setor bovino.

Todos os produtos considerados como sendo da lista da fraude do Brasil ainda serão retirados dos supermercados. Até que o caso seja examinado, toda a importação de carne brasileira será suspensa da Jamaica.

##RECOMENDA##

Em determinados setores, o Brasil fornece 99% do mercado jamaicano de carne bovina. O anúncio foi feito pelo ministro de Comércio, Karl Samuda, que organizou uma reunião de emergência e, numa nota pública, explicou as medidas que seu governo tomaria para garantir a "segurança do consumidor". Testes químicos ainda vão ser realizados nos produtos no mercado local para avaliar o impacto.

Nesta terça-feira, 21, Hong Kong e o governo da Suíça também adotaram barreiras contra a carne nacional. Mas apenas relativas às empresas envolvidas na suposta fraude.

O jamaicano Usain Bolt desembarcou nesta quarta-feira (1º) em Melbourne, na Austrália, onde chegou para a disputa de um meeting no qual irá liderar uma equipe denominada "All Stars", que contará com a presença dos seus compatriotas Asafa Powell e Michael Frater, além de Jenna Prandini, Ryan Wilson e Kerron Clement, três competidores norte-americanos, neste final de semana.

E já em seu desembarque no Aeroporto de Melbourne, o homem mais rápido do mundo não escapou de comentar o fato de que competirá logo após perder o ouro olímpico que conquistou nos Jogos de Pequim, em 2008, na prova dos 4x100 metros. Ele teve a sua medalha cassada por causa do caso de doping envolvendo Nesta Carter, que na final daquela prova abriu o revezamento para a equipe jamaicana, vencedora com o tempo de 37s10, então o recorde mundial.

##RECOMENDA##

O velocista testou positivo para a substância metilhexanamina, um estimulante proibido, na reanálise do seu exame antidoping, em mais um dos muitos casos que apareceram depois que o Comitê Olímpico Internacional (COI) começou a reanalisar centenas de amostras dos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012, na esteira de uma série de escândalos de doping, envolvendo principalmente a Rússia.

Ao falar sobre o assunto nesta quarta, Bolt reconheceu: "Inicialmente, eu fiquei decepcionado, é claro". Em seguida, porém, o astro evitou ficar lamentando o caso. "Mas na vida, coisas acontecem. Não estou triste, estou apenas esperando para ver o que vai acontecer", completou, admitindo também que desistiu desta medalha de ouro, que foi uma das nove que ganhou ao total nos Jogos de Pequim, Londres e Rio-2016.

Também presente em Melbourne desde esta quarta-feira e outro integrante da equipe jamaicana naquela final dos 4x100 metros em Pequim, Asafa Powell reconheceu que a perda da medalha por motivo de doping de um companheiro de equipe foi "muito lamentável", mas evitou ficar julgando Nesta Carter, até pelo fato de que já cumpriu seis meses de suspensão, em 2013, por também ter sido reprovado em um teste antidoping.

Powell também se recusou a falar se acha que Carter deveria receber uma punição, ressaltando que junto com seus compatriotas conquistou vários feitos no atletismo e que "precisa ser positivo sobre tudo agora". "Não estou em uma posição para dizer que deveria ou não deveria ser feito", afirmou.

No meeting na Austrália, chamado de Nitro Athletics, Bolt irá competir com sua equipe contra outros quatro times de atletas que representarão Inglaterra, China, Nova Zelândia e Japão, respectivamente.

Além de Bolt, Powell e Carter, a equipe dos 4x100 metros da Jamaica contou também com Michael Frater na final na qual conquistou o ouro olímpico na pista em Pequim-2008. Por causa do doping envolvendo Carter deflagrado apenas agora, o Brasil herdou a medalha de bronze daquela prova após terminar em quarto lugar com a equipe formada por Vicente Lenílson, Sandro Viana, Bruno Lins e José Carlos Moreira, o Codó.

O furacão Matthew, um dos mais fortes dos últimos anos na região, estava rondando hoje a costa das ilhas caribenhas rumo ao Haiti e Jamaica, onde residentes estão estocando suprimentos e autoridades pedem para que as pessoas evacuem locais perigosos. Especialistas apontaram que há possibilidade do furacão se deslocar para os Estados Unidos.

Matthew recentemente estava no top da classificação, com categoria 5, antes de perder força e estabilizar na categoria 4, com ventos de 240 quilômetros por hora. Esse é o furacão mais forte desde Felix, em 2007. A estimativa é que ele atinja a Jamaica na segunda-feira, provocando chuvas fortes, e passe após pelo Haiti.

##RECOMENDA##

Depois de atingir esses dois países, é esperado que o furacão passe por Cuba na terça-feira, o que poderia ter impacto direto sob a base da Marinha dos Estados Unidos na baía de Guantánamo. Há cerca de 5.500 pessoas vivendo nela, incluindo 61 no centro de detenção. Um pedido de evacuação foi feito.

A previsão é que o furacão também possa atingir parte da Flórida, nos Estados Unidos, mas ele levaria dias para chegar até lá. "É muito cedo para descartar os impactos nos Estados Unidos e Flórida", disse Dennis Feltgen, porta-voz do Centro de Furacões (NHC).

Após ter se fortalecido durante a madrugada e subir para a categoria 5, o furacão Matthew perdeu força e retornou à categoria 4, atingindo a costa da Colômbia. Jamaica, Haiti e Cuba estão no caminho previsto para a passagem do furacão. Ao atingir a categoria 5, Matthew se tornou o mais forte furacão do Atlântico desde o Felix, de 2007.

Ao passar pelo norte do América do Sul, foram relatadas fortes inundações e ao menos uma morte, de homem de 67 anos - a segunda provocada pelo furacão. A primeira vítima foi um jovem de 16 anos, que morreu na quarta-feira quando o furacão atingiu o continente. Autoridades colombianas informaram que ao menos 18 casas foram danificadas na península costeira de Guajira, que vinha sofrendo há vários anos com estiagens.

##RECOMENDA##

Autoridades do país fecharam o acesso às praias e pediram a moradores de regiões próximas ao oceano para se dirigirem para o interior do país, tendo em vista a perspectiva de ocorrência de tempestades mais intensas neste sábado.

Há preocupação de que as chuvas fortes em boa parte do país diminuam a participação popular no referendo marcado para este domingo sobre o acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias do país (Farc).

O Centro Nacional de Furacões dos EUA, com base em Miami, informou que os ventos chegaram a atingir 260 quilômetros por hora, para depois recuar para a velocidade de 230 quilômetros por hora, ainda considerada devastadora. A previsão é que Matthew chegará à costa da Jamaica na segunda-feira. O furacão também deve atingir as Bahamas e há uma chance remota de chegar ao Estado da Flórida, nos EUA.

Na Jamaica, a população começou a estocar provimentos e o Primeiro Ministro do país, Andrew Holness, convocou ontem uma reunião de emergência do Parlamento para discutir os preparativos para a tempestade.

Um alerta de tempestade tropical foi emitido para a costa sudoeste do Haiti, que o país divide com a capital da República Dominicana, Porto Príncipe. Fonte: Associated Press.

O atletismo dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 abaixou a cortina e de novo, pela terceira vez consecutiva, a estrela foi Usain Bolt. Em sua despedida olímpica, o jamaicano alcançou o que foi batizado como o 'tri tri', os três ouros da velocidade em três Jogos Olímpicos consecutivos.

No Rio, o fez sem que a chama olímpica estivesse no estádio, o Engenhão, que abrigou as provas do atletismo, já que os organizadores decidiram que o fogo ardesse no centro da cidade.

##RECOMENDA##

Deste modo, os sucessos de Bolt não foram iluminados pela chama olímpica, como ocorreu quando ganhou o ouro nos 100, 200 e 4x100 metros nos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012.

"Já não preciso provar mais nada. O que mais posso provar? Sou o maior", declarou Bolt quando ganhou seu segundo ouro no Rio, nos 200 metros, recordando o ex-boxeador Muhammad Ali, falecido neste ano.

"Estou tentado ser um dos maiores (da história do esporte). Quero estar entre Muhammad Ali e Pelé. Espero que após estes Jogos esteja neste grupo", afirmou.

Bolt não necessitava ganhar os três ouros que conseguiu no Rio-2016, mas um novo tricampeonato reforçou seu lugar na história olímpica.

"Alguém disse no ano passado que se conseguisse o novo tricampeonato no Rio-2016, me tornaria imortal", afirmou Bolt durante os Jogos.

Imortal, eterno, lenda, os adjetivos se esgotaram para descrever as façanhas de Usain Bolt.

Em sua despedida olímpica, já que em Tóquio-2020 terá 34 anos, foi o grande vencedor uma vez mais, estando em uma escala inferior Mo Farah, com seu segundo bicampeonato em Jogos Olímpicos nas provas de 5.000 e 10.000 metros, e a jamaicana Elaine Thompson, a rainha da velocidade com os ouros nos 100 e 200 metros.

Junto aos três, a americana Allyson Felix também ganhou mais de um ouro, ao estar no quarteto vencedor norte-americano 4x100 e 4x400 metros.

Isso serviu para ter seis ouros olímpicos em sua carreira e se tornar a atleta com mais títulos de todos os tempos.

Foram muitas as estrelas e emoções, mas faltaram as marcas, em geral muito discretas, embora tenham sido batidos três recordes mundiais, destacando o do sul-africano Wayde Van Niekerk nos 400 metros (43.03).

Van Niekerk superou o recorde que o americano Michael Johnson possuía há 17 anos (43.18).

A jovem etíope Almaz Ayana, de 24 anos, marcou um tempo estratosférico nos 10.000 metros (29:17.45), melhorando em mais de 14 segundo o registro da chinesa Wang Junxia (29:31.78), que o manteve durante 23 anos.

O outro recorde mundial foi alcançado pela polonesa Anita Wlodarczyk, que ganhou o ouro no lançamento de martelo, com uma marca de 82,29 metros, melhorando seu registro anterior de 81,08, que estava desde 1º de agosto de 2015.

O atletismo latino-americano, apesar dos ouros alcançados pela colombiana Caterine Ibargüen no salto triplo e o especialista de salto com vara Thiago Braz, obteve seu pior total de medalhas desde Seul-1988, com cinco no total.

Os Estados Unidos, com um total de 32 medalhas, treze delas de ouro, foi o grande vencedor do atletismo nos Jogos, seguido do Quênia, que conseguiu o primeiro bicampeonato feminino e masculino na maratona, com treze pódios, seis deles de ouro.

A Jamaica, terceira com mais medalhas, alcançou seis ouros, sendo três por meio de Usain Bolt, duas com Elaine Thompson e uma com Omar McLead, que ganhou nos 110 metros com obstáculos.

Pela primeira vez a Rússia não esteve entre os maiores medalhistas, devido à sanção ao atletismo deste país, pelas acusações de doping de Estado.

Apenas uma representante russa, Darya Klishina, nona no salto em altura, pôde competir no Rio-2016, já que a IAAF a permitiu participar porque vivia nos Estados Unidos.

Em Tóquio-2020 os representantes russos provavelmente voltarão, mas Bolt não estará. E sentirão falta dele.

O superastro Usain Bolt cumpriu sua missão de se tornar tricampeão olímpico das três principais provas de velocidade do atletismo, nesta sexta-feira, somando nove medalhas de ouro ao levar o revezamento 4x100 m da Jamaica ao título nos Jogos do Rio, .

Na prova que marcou a despedida do 'Raio' em Olimpíadas, a Jamaica venceu com tempo de 37 segundos e 27 centésimos. A surpreendente equipe japonesa ficou com a prata (37.60) e os Estados Unidos tiveram que se contentar com o bronze (37.62). O Brasil ficou em oitavo e último.

##RECOMENDA##

O superastro jamaicano Usain Bolt deu mais um passo para se tornar uma lenda eterna do esporte ao conquistar a terceira medalha de ouro seguida nos 200 m, quatro dias depois de garantir também o tricampeonato dos 100 m, nesta quinta-feira, no estádio Olímpico dos Jogos do Rio.

Bolt completou a distância em 19.78, seu melhor tempo do ano, 14 centésimos à frente do canadense Andre De Grasse (20.02), que já havia levado o bronze nos 100 m. O francês Christophe Lemaitre levou o bronze (20.12).

##RECOMENDA##

Seguindo os passos do compatriota Usain Bolt, a jamaicana Elaine Thompson voltou a brilhar nessa quarta-feira (17), ao vencer a prova dos 200 m dos Jogos do Rio, somando mais uma medalha de ouro, quatro dias depois de ter triunfado nos 100 m.

O 'Raio' terá a oportunidade de fechar essa dobradinha pela terceira vez na quinta-feira (18), depois de se classificar com o melhor tempo para a final dos 200 m (19.78), sua prova predileta. A grande novidade é que, desta vez, o superastro não terá que competir com seu maior rival, Justin Gatlin, que obteve apenas o nono tempo entre os semifinalistas.

##RECOMENDA##

O americano, que ficou com a prata nos 100 m, no último domingo, oito centímetros atrás de Bolt, a eliminação com uma dor no tornozelo que arrasta há meses. "Eu senti uma dor no tornozelo direito. Eu torci esse tornozelo em novembro e isso me perseguiu a temporada. Hoje a noite, não pude correr a 100%", revelou o veterano de 34 anos, que no ano passado foi vice-campeão mundial dos 200 m, novamente atrás de Bolt.

Enquanto isso, o jamaicano se divertiu muito na pista do Engenhão. Como costuma fazer nas fase eliminatórias, o astro desacelerou nos últimos metros, mas viu o jovem canadense Andre De Grasse, medalhista de bronze dos 100 m, chegar à sua altura.

Com sorriso estampado no rosto, fez sinal de 'não' com o dedo e deu mais uma arrancada para garantir a vitória na sua bateria, dois centésimos à frente do canadense.

Thompson imita Griffith-Joyner

Na prova feminina, também houve um duelo entre grandes atletas, com lesão envolvida. No último sábado, Dafne Schippers ficou apenas em quinto lugar dos 100 m e tinha reclamado de dores na virilha. Nos 200 m, sua prova mais forte, a holandesa queria conquistar o ouro olímpico um ano depois do seu título mundial, em Pequim-2015, mas não foi páreo para a nova rainha jamaicana.

Medalhista de prata na capital chinesa, Thompson deu o troco na holandesa e se tornou a primeira mulher a completar a dobradinha 100-200 m desde a americana Florence Griffith-Joyner, em Seul-1988. "É muito especial para mim, porque passei minha infância assistindo às corridas de Veronica Campbell e Shelly-Ann Fraser (outras grandes velocistas jamaicanas). Competir contra Dafne é sempre uma batalha", comemorou a nova campeã.

O bronze foi para a americana Tori Bowie (22.15), que já havia levado a prata nos 100 m.

A noite também foi de festa para os Estados Unidos, que emplacaram três atletas no pódio dos 100 m com barreiras. Brianna Rollins levando o ouro, com tempo de 12.48, Nia Ali, a prata (12.59), e Kristi Castlin (12.61), o bronze.

O domínio das americanas nesta prova é tamanho que a recordista mundial da distância, Kendra Harrisson (12.20), sequer conseguiu a classificação olímpica por ter ficado pelo caminho nas seletivas do país. "Eu não sentia pressão e sabíamos que tínhamos o potencial para alcançar uma façanha como essa. Falamos sobre isso antes da prova, mas nem tanto. Só queríamos nos manter focadas e mostrar o quanto a nossa equipe é forte", relatou Rollins.

Klishina na indiferença geral

As americanas também brilharam no salto em distância, com ouro e prata para Tianna Bartoletta (7,17 m) e Brittney Reese (7,15). A sérvia Ivana Spanovic (7,08 m) completou o pódio. Atleta muito versátil, Bartoletta, de 30 anos, também é uma excelente velocista. Há quatro anos, na capital inglesa, ela fez parte do revezamento 4x100 m campeão olímpico que quebrou o recorde mundial.

Na indiferença geral do público, que veio em número bem maior do que nas últimas duas noites, certamente seduzidos pelo apelo de Bolt, Darya Klishina, única russa autorizada a competir em provas de atletismo no Rio, ficou em nono lugar (6,63 m).

A loira de 25 anos foi repescada de última hora, em meio ao escândalo de doping que abala seu país. "Sei que posso saltar mais longe, mas eu não treinei na semana passada porque foi duro mentalmente esperar pela decisão", afirmou a russa, que ficou pendente do veredito do Tribunal Arbitral do Esporte após a IAAF voltar atrás da decisão de repescá-la.

Mais cedo, na sessão da manhã, o queniano Conseslus Kipruto levou ouro na prova de 3.000 metros com obstáculos, batendo o recorde olímpico (8:03.28).

Esta quarta-feira de atletismo foi bastante positiva para o Brasil, com a classificação de Wagner Domingos, o Montanha, para a final do lançamento de martelo, e o ótimo nono lugar de Luiz Alberto Araújo depois de cinco provas no decatlo.

Omar McLeod tornou-se aos 22 anos o primeiro jamaicano campeão olímpico dos 110 m com barreiras, nesta terça-feira, nos Jogos do Rio, mostrando que a hegemonia de seu país em provas de velocidade não se limita aos 100 m e 200 m rasos, dominados pelo superastro Usain Bolt.

O jovem atleta, que já havia sido o mais rápido nas séries e nas semifinais, venceu com tempo de 13.05, sete centésimos acima da melhor marca do ano, que ele mesmo estabeleceu, em maio, em Xangai.

##RECOMENDA##

O espanhol de origem cubana Orlando Ortega levou a prata (13.17) e o francês Dimitri Bascou ficou com o bronze (13.24).

Por pouco não houve dois franceses no pódio, mas Pascal Martinot-Lagarde terminou em quarto (13.29).

Antes do ouro de McLeod, o melhor resultado jamaicano nesta prova em Olimpíadas foi o bronze de Hansle Parchment, em Londres-2012. Parchment também foi vice-campeão mundial em Pequim-2015, atrás do russo Serguei Shubenkov, banido dos Jogos do Rio por conta do escândalo de doping organizado que abala seu país.

A única conquista de destaque do novo campeão antes do ouro no Rio tinha sido o título mundial indoor dos 60 m com barreiras, em março, em Portland, nos Estados Unidos.

Nas semifinais dessa prova, os brasileiros João Vitor de Oliveira e Éder Souza ficaram pelo caminho.

João das barreiras, como é conhecido, chegou em último na sua bateria e terminou em 22º no geral (13.85), bem mais lento que nas séries, quando tinha dado 'peixinho' na pista molhada ao cruzar a linha de chegada, garantindo a classificação em 13.63, melhor marca da sua carreira.

Já Éder, que tinha se classificado em 13.61, tropeçou em uma barreira e não completou a prova.

O trânsito ficou paralisado, as pessoas desceram de seus carros e começaram a se concentrar em algumas ruas inundadas pela forte chuva, mas isto pouco importava para os jamaicanos: Bolt acabava de ganhar seu terceiro ouro olímpico nos 100 m, nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O tempo fresco e úmido não impediu as comemorações de alguns torcedores entusiasmados com o triunfo de um ídolo que colocou a Jamaica no centro do atletismo mundial há oito anos. Milhares de pessoas, vestidas de amarelo e verde, as cores da bandeira, batiam latas de metal e sopravam apitos para fazer barulho durante as comemorações.

##RECOMENDA##

Concentrações de massa espontâneas se formavam no centro de Kingston, Montego Bay e Falmouth, a poucos quilômetros de onde Bolt, em 2002, tornou-se o mais jovem campeão mundial júnior da história do atletismo. O fluxo de carros parou na Sam Sharpe Square, em Montego Bay, onde as pessoas se reuniram para acompanhar a corrida no telão instalado na praça. "O maior", garantia um torcedor chamado Charlie. "É o melhor, não pode parar de correr agora, tem que continuar".

Lágrimas escorriam pelo rosto de Sonia Brown, ainda vestido com o uniforme do hotel onde trabalha, enquanto cantava o nome de seu ídolo: "Usain, Usain, Usain!".

Desconhecidos se abraçavam como se fossem íntimos... e nem uma voz sequer expressou a menor dúvida sobre o fato de que o rei do sprints seria capaz de cumprir a sua missão no Rio de Janeiro: tornar-se o primeiro ser humano a conquistar o triple-triple, ou seja, três medalhas de ouro consecutivas nos 100m, 200m e 4x100m.

O país da velocidade

A respiração do povo jamaicano se conteve brevemente quando Bolt demorou para lançar seu grande corpo (1,96) após o tiro de largada. Mas a partir dos 40m, o Raio lançou suas enorme passada e talento para alcançar seu rival, o americano Justin Gatlin, e logo depois ultrapassá-lo com uma facilidade surpreendente.

E os gritos de felicidade se apoderaram rapidamente dos jamaicanos e as festividades começaram. "A Jamaica é o país da velocidade, temos o homem e a mulher mais rápidos do mundo", exclamou Shiela Paulo, referindo-se a Elaine Thompson, campeã feminina dos 100m. "Também vamos ganhar os 200m e o revezamento (4x100m)", arriscou.

Apesar da vitória, alguns queriam mais. Joel Clarke, que garante que concorreu contra Bolt na faculdade, lamentou o cronômetro final, um honroso mas não revolucionário 9.81. "Eu acredito que ele poderia ter corrido mais rápido, sua saída foi ruim e diminuiu o ritmo no final, mas o ouro é ouro", diz ele.

Clarke acrescentou que a vitória nos 200m será ainda mais fácil para Bolt, um atleta que é quase imbatível em alta velocidade e que se beneficia de uma distância mais longa. "Essa é a sua corrida, ele é muito forte, não será (um fim) apertado".

Outros lamentam que Yohan Blake, quarto, deixou escapar o bronze para o canadense Andre De Grasse.

Mas todos concordam em assegurar que o americano Justin Gatlin não merecia a prata em razão de seu passado de doping. "Gatlin deveria parar imediatamente, ele não pode vencer Bolt, não tem mais o que falar", aponta Sydney Clarke. "Bolt vai ganhar sempre, seja qual for a corrida".

O jamaicano Usain Bolt provou mais uma vez ser capaz de fazer o que qualquer outro atleta jamais conseguiu e justificou a alcunha de lenda do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O astro sagrou-se tricampeão olímpico nos 100 metros depois de cruzar a linha de chegada em 9s81, o seu melhor tempo da temporada, na noite deste domingo, no Engenhão. Foi o primeiro homem da história a vencer a prova mais nobre do atletismo três vezes consecutivas.

No momento em que o telão anunciou a final mais esperada do atletismo, os aplausos tomaram conta das arquibancadas. Os oito competidores avançavam pelo túnel como estrelas. Justin Gatlin, campeão olímpico em Atenas-2004, foi o único competidor vaiado. Os aplausos mais vibrantes foram todos para Bolt, anunciado como bicampeão olímpico.

##RECOMENDA##

Novamente, os gritos de "Bolt" soaram fortes. No momento do aquecimento final, Bolt acenou com o braço direito para as arquibancadas. Depois fez sinal de positivo. Novas vaias quando Gatlin teve seu nome foi anunciado.

O jamaicano mostrou descontração na largada, fez gracinhas colocando as mãos nos ombros. No momento de se posicionar, Bolt pediu silêncio com o dedo nos lábios e foi prontamente atendido. Um estádio em silêncio. Depois de 9s81, quando cruzava a linha de chegada, ele bateu no peito, certo da vitória.

Não foi desta vez que o norte-americano Justin Gatlin teve a satisfação de vencer o seu maior rival nos Jogos Olímpicos. O velocista dos Estados Unidos até ficou emparelhado com Bolt durante alguns metros, aumentando a emoção da prova, mas o jamaicano abriu uma vantagem confortável perto do fim. Com 9s89, Gatlin faturou a medalha de prata. Curiosamente, o norte-americano tem a melhor marca da temporada: 9s80. Se tivesse repetido o desempenho, teria conquistado o ouro.

Segundo colocado em Londres-2012, o jamaicano Yohan Blake teve o seu melhor desempenho da temporada (9s93), mas terminou fora do pódio depois de ser superado pelo canadense Andre de Grasse, que surpreendeu ao registrar 9s91 no cronômetro - o melhor tempo de sua carreira. Veio em boa hora.

Assim que cruzou a chegada, Bolt começou seu show particular. Ajoelhou, rezou e apontou para o público. Deu beijos para a galera. Imediatamente começou uma espécie de volta olímpica, saudando os torcedores. Pegou o boneco dos jogos e desfilou como um troféu particular. Fazia gestos dizendo não acreditar no feito que havia acabado de realizar como tricampeão olímpico dos 100 metros.

O estádio e seu astro na mesma sintonia e dezenas de torcedores repetiam o gesto do raio, sua marca característica. Ganhou uma bandeira da Jamaica, que passou a ser seu manto. Posou para fotos, permitiu que tirassem selfies e aproveitou o momento histórico.

Cerca de uma hora antes, Bolt havia feito com tranquilidade a semifinal e já se mostrava muito à vontade na pista do Engenhão depois de ser o mais rápido das três baterias. O astro jamaicano tenta agora o tricampeonato olímpico nos 200 metros, e o primeiro passo será dado classificatória na terça-feira, entre 11h50 e 12h30.

O primeiro passo do jamaicano Usain Bolt em direção ao tricampeonato olímpico nos 100 metros rasos foi dado neste sábado. Na fase classificatória, o astro cravou 10s07 e avançou com a quarta melhor marca para a semifinal dos Jogos Olímpicos. Mas ele não venceu o duelo particular com Justin Gatlin, dos Estados Unidos. Ainda assim, superou a desconfiança sobre sua condição física tranquilamente e voltará a correr neste domingo, às 21 horas.

Recebido com empolgação pelo público, Bolt entrou fazendo sinal para a torcida. Na raia 6, fez ajustes no bloco de saída e manteve a concentração até largar em disparada. Passou as mãos na cabeça e no rosto, só então abriu um sorriso. "Bolt, Bolt, Bolt", gritavam os torcedores. Após pedir silêncio, abaixou-se para a largada e fez o sinal da cruz. Não teve dificuldade, ficou nítido que se poupou no fim, chegou até a olhar para o lado na hora de cruzar a linha de chegada.

##RECOMENDA##

O norte-americano Justin Gatlin foi o primeiro astro da prova mais nobre do atletismo a se apresentar e sobrou diante dos rivais, garantindo-se na semifinal com o tempo 10s01, o melhor tempo da fase preliminar. Yohan Blake, da Jamaica, não fez um bom tempo (10s11), mas foi o suficiente para conseguir a liderança de sua bateria. Após a prova, abaixou-se na pista e rezou.

Já o francês Jimmy Vicaut, que chegou a deter o melhor tempo da temporada e tinha a 3ª melhor marca do ano, decepcionou e acabou avançando apenas com 10s19 depois de terminar em 4º lugar em sua vez. As surpresas ficaram por conta de Ben Youssef Meité, da Costa do Marfim, com 10s03, e de Andre de Grasse, do Canadá, com 10s04, que avançaram em segundo e terceiro, respectivamente.

O jamaicano Nickel Ashmeade ficou com a segunda vaga direta da sua bateria (10s13), atrás do chinês Zhenye Xie (10s08). E a Jamaica, celeiro de velocistas, tem mais um representante nas semifinais. Naturalizado pelo Bahrein, Kemerley Brown também avançou para a próxima fase ao registrar 10s13 no cronômetro.

Detentor de seis medalhas olímpicas de ouro, Bolt não chegou à Olimpíada como o homem mais rápido da temporada e sua condição física preocupava. No papel, via os norte-americanos Justin Gatlin e Trayvon Bromell e o francês Jimmy Vicaut à frente. Sua preparação para os Jogos Olímpicos foi atrapalhada por uma contusão na coxa esquerda sofrida na seletiva jamaicana de atletismo, mas isso parece ter ficado no passado.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando