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Marília Parente, Caio Lima e Nathan Santos, finalistas do 26º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. (Danilo Galindo)

LeiaJá conquistou o 26º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, a mais importante premiação do setor em Pernambuco. O documentário "Paulo Freire: o legado", assinado pelos jornalistas Marília Parente e Nathan Santos, com edição de Caio Lima e Danillo Campelo, venceu a categoria "radiojornalismo". Promovido na noite desta quinta-feira (25), o prêmio é organizado anualmente pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

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Publicado no dia 10 de setembro deste ano, o documentário "Paulo Freire: o legado" celebra o centenário do pedagogo recifense, Patrono da Educação Brasileira desde 2012. O trabalho é dividido em quatro blocos, partindo do processo de alfabetização do próprio Paulo Freire, em Pernambuco, e de suas primeiras vivências como professor, trazendo ainda detalhes da lendária experiência de Angicos, cidade localizada no sertão do Rio Grande do Norte, em que o pedagogo e sua equipe alfabetizaram 300 adultos em apenas 40 horas.

A jornalista Marília Parente destaca a escolha pelo formato de rádio ao abordar a vida de Paulo Freire. "Trata-se de um veículo muito democrático, que permite que a gente fale sobre educação inclusive com pessoas que não sabem ler. No mais, esse reconhecimento mostra como é importante a gente se desafiar profissionalmente. Apesar de ter mais experiência no jornalismo online e impresso, foi muito gratificante produzir, escrever e fazer locução para rádio", comenta Marília.

O jornalista Nathan Santos também celebrou o reconhecimento. "Para mim, o Cristina Tavares é o maior prêmio de jornalismo do Nordeste. É uma conquista que nos deixa muito orgulhosos e nos inspira a buscar, sempre, pautas que promovam o bom jornalismo. Estamos muito felizes", afirma Nathan.

Nesta edição, o Prêmio Cristina Tavares recebeu mais de 150 inscrições de trabalhos jornalísticos, em 7 categorias entre profissionais e estudantes, contando o 2º Prêmio de Jornalismo Cultural. Durante 30 dias, a Comissão Julgadora, formada por mais de 15 profissionais da área, professores e mestres em comunicação, analisou fotografias, vídeos, textos e áudios inscritos. A premiação conta com patrocínio da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

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Marília Parente, Caio Lima e Nathan Santos, finalistas do 26º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

O LeiaJá é finalista do 26º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, a mais importante premiação do setor em Pernambuco. O documentário "Paulo Freire: o legado", assinado pelos jornalistas Marília Parente e Nathan Santos, com edição de Caio Lima e Danillo Campelo, disputa na categoria "radiojornalismo". O prêmio é promovido anualmente pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

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Publicado no dia 10 de setembro deste ano, o documentário "Paulo Freire: o legado" celebra o centenário do pedagogo recifense, Patrono da Educação Brasileira desde 2012. O trabalho é dividido em quatro blocos, partindo do processo de alfabetização do próprio Paulo Freire, em Pernambuco, e de suas primeiras vivências como professor, trazendo ainda detalhes da lendária experiência de Angicos, cidade localizada no sertão do Rio Grande do Norte, em que o pedagogo e sua equipe alfabetizaram 300 adultos em apenas 40 horas.

A jornalista Marília Parente recebeu com surpresa a notícia de que figurava entre os finalistas da premiação. "Acho que isso mostra como é importante a gente se desafiar profissionalmente. Apesar de ter mais experiência no jornalismo online e impresso, foi muito gratificante produzir, escrever e fazer locução para rádio, essa mídia tão democrática. Nada mais justo que a gente resolvesse falar justo de Paulo Freire nesse formato, permitindo que as pessoas que não sabem ler tenham acesso à sua biografia", comenta Marília.

O jornalista Nathan Santos também celebrou o reconhecimento. "Me sinto muito honrado em estar, junto com a equipe, entre grandes jornalistas que figuram na lista de indicados. Para mim, o Cristina Tavares é o maior prêmio de jornalismo de Pernambuco. É um reconhecimento muito grande ao LeiaJá, neste período em que o portal celebra seus dez anos", afirma Nathan.

Nesta edição, o Prêmio Cristina Tavares recebeu mais de 150 inscrições de trabalhos jornalísticos, em 7 categorias entre profissionais e estudantes, contando o 2º Prêmio de Jornalismo Cultural. Durante 30 dias, a Comissão Julgadora, formada por mais de 15 profissionais da área, professores e mestres em comunicação, analisou fotografias, vídeos, textos e áudios inscritos. A premiação conta com patrocínio da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe)

Escute o documentário "Paulo Freire: o legado":

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A jornalista Cristiana Lôbo morreu nesta quinta (11), aos 63 anos,  em decorrência de um mieloma múltiplo, do qual se tratava havia alguns anos. A doença foi agravada por conta de uma pneumonia descoberta recentemente e que a levou a um internamento no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Cristiana dedicou mais de 30 anos de sua vida ao jornalismo. Ela começou a carreira cobrindo política no estado de Goiás, até se mudar para Brasília. A jornalista escreveu para O Globo e migrou para a televisão em 1997. Atualmente, trabalhava como comentarista da GloboNews e colunista do G1.

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Segundo informações da Globonews, Cristiana havia sido internada no Albert Einstein no último final de semana para tratar uma pneumonia. A infecção teria agravado o quadro do câncer do tipo mieloma múltiplo que a jornalista enfrentava há alguns anos. Não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento da comunicadora. 

A reportagem do LeiaJá Na pandemia, a saúde mental também pede socorro”, de autoria do jornalista Nathan Santos, editor do portal, foi premiada na noite desta quarta-feira (6), em Porto Alegre-RS. O trabalho venceu a categoria “On-line” do Prêmio ABP de Jornalismo, organizado pela Associação Brasileira de Psiquiatria.

A cerimônia de premiação ocorreu durante a abertura do XXXVIII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que reúne especialistas, profissionais e estudantes da área em uma série de atividades, tais como palestras e exposição de trabalhos científicos. O presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, parabenizou o LeiaJá pela importante conquista e ressaltou a relevância dos psiquiatras brasileiros para a medicina nacional e internacional.

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Autor da reportagem que aborda os impactos da pandemia da Covid-19 na saúde mental da população brasileira, Nathan Santos celebrou o prêmio, o 11º de sua carreira, além de reforçar o valor do conteúdo da matéria. “A reportagem multimídia abordou, de maneira aprofundada, um assunto sério, que é a questão da saúde mental no Brasil. Com a pandemia, o emocional do brasileiro foi ainda mais castigado e, nesse sentido, precisamos mostrar os trabalhos de psicólogos e psiquiatras durante dias pandêmicos, em prol do acolhimento mental dos pacientes”, comentou o jornalista. A reportagem ainda conta com artes do designer João de Lima e edição de vídeo de Danillo Campelo.

Além do LeiaJá, a ABP premiou os seguintes trabalhos:

Categoria "Impresso" - 'Covid e isolamento criam alerta sobre depressão infantil', de Júlia Marques - O Estado de São Paulo

Rádio - 'Desassistência na saúde mental', de Cléber Moletta Gomes - Rádio Cultura Guarapuava Jornal Brasil Hoje

Televisão - 'Brasil tem maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo, de Luiz Fernando Pereira Castiglioni - Fantástico/ TV Globo.

O jornalista Cléber Moletta, vencedor da categoria “Rádio”, destacou a importância da premiação. Seu trabalho denunciou a ausência de serviços para o atendimento de pessoas com problemas de ordem mental, na cidade de Guarapuava, interior do Paraná. “Esse trabalho foi produzido por mim e publicado em outros locais, em um trabalho colaborativo. Na minha cidade, não tem uma série de equipamentos públicos para atender pessoas com transtornos ou doenças mentais. Quando foi divulgado o resultado do prêmio, houve uma grande repercussão na cidade”, relatou Moletta.

Em 2021, o LeiaJá celebra dez anos de existência. Em comemoração à década de atuação, a empresa promove uma premiação jornalística dedicada a estudantes de jornalismo, abordando o tema “Empatia e solidariedade: imunizantes contra a desigualdade social em tempos de pandemia”. Saiba como participar.

A repórter da CNN norte-americana Clarissa Ward, que vinha fazendo a cobertura da tomada de poder do grupo Talibã em Cabul, Afeganistão, usou seu Instagram, neste sábado (21), para revelar que deixou o país estrangeiro. Ela embarcou em uma aeronave da Força Aérea americana, junto à sua equipe e à cerca de 300 afegãos, durante a madrugada, após algumas longas horas de espera no aeroporto de  Hamid Karzai.

As fotos, feitas pelo fotojornalista William Bonnett, e pela própria Clarissa, impressionam. Nelas, é possível ver muitas pessoas deitadas no chão de terra do aeroporto de Cabul, à espera de um voo, e também, sentadas uma ao lado da outra dentro da aeronave americana lotada. Na legenda, a jornalista escreveu: “Finalmente saindo de Cabul. Muito preocupada com aqueles que não conseguiram sair, que estão esperando há dias ou se escondendo em suas casas com medo de sair”. 

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Anteriormente à sua partida, Clarissa deu uma entrevista a William Waak, da CNN Brasil, a correspondente falou sobre como estava sendo tensa a cobertura. “Talibã tem sido bem receptivo e cordial com os jornalistas dizendo que podemos sair e fazer nosso trabalho com as reportagens. Mas sempre se tem uma sensação de estar no limite. Com tantos combatentes diferentes, nunca se sabe em quem você vai esbarrar e qual vai ser a reação”. 

Para dar continuidade à programação do Meeting de Jornalismo LeiaJá 10 anos, que comemora o aniversário do portal, nesta nesta quinta-feira (19), às 19h, no canal do Youtube, a discussão gira em torno do jornalismo engajador. Os convidados são Nataly Simões, Thiago Augustto e Jameson Ramos. A mediação do encontro fica a cargo da subeditora do LeiaJá, Giselly Santos.

Nataly Simões é editora da agência Alma Preta, portal especializado na temática racial. Além disso, Nataly iniciou sua carreira como estagiária no LeiaJá São Paulo e assinou reportagens para veículos como Folha de S.Paulo, Yahoo Notícias e UOL. Nataly acredita no poder de transformação social da comunicação antirracista e luta para que isso torne-se realidade.

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Thiago Augusto é produtor e repórter da TV Globo, editor e colaborador do site Notícia Preta. O jornalista fez estágio no LeiaJá em 2013. Além disso, Thiago é idealizador do projeto Futuro Black, cuja proposta é dar oportunidades profissionais para pretos e pretas no mercado de trabalho e na vida. Thiago é vencedor do prêmio "Urbana de Jornalismo", com a série T.I. Sufoco, da Globo.

 ''Será um encontro ancestral maravilhoso. A mídia preta existe desde 1833, com a primeira edição do jornal ''O Homem de Cor". E esse papo de hoje é uma continuidade dessa luta antirracista iniciada lá atrás'', diz Thiago. Ele lembra ainda que o jornalismo engajador é de extrema importância, pois dá voz a causas, salva  vidas. Além disso, o jornalista falou sobre sua luta a favor do antirracismo. "Num país racista, ser um jornalista negro é combater essa estrutura e multiplicar o antirracismo", completa.

Jameson Ramos é um jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. O repórter trabalha no LeiaJá e cobre política, entre outras editorias. Ramos desenvolveu um projeto durante a graduação chamado "Se Envolve", em que ele mostrou a importância do Brega como movimento social para a periferia. "O movimento brega é muito marginalizado. E quando eu tava na universidade, a galera falava muito que o Brega não era movimento social. Eu tentei mostrar que esse movimento é muito importante para a periferia", diz o jornalista.

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Nesta quarta-feira (18), o LeiaJá vai receber os jornalistas Guilherme Guerreiro Neto e Catarina Barbosa em uma live transmitida no canal do portal no Youtube, às 19 horas, para mais um dia do Meeting de Jornalismo, evento realizado durante esta semana para celebrar os 10 anos do portal.

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Os convidados vão falar sobre “Cobertura jornalística na Amazônia: fake news e fact checking”. A live será mediada pelo jornalista Thiago Barros, professor da UNAMA - Universidade da Amazônia e doutor em Comunicação.

Guilherme Guerreiro Neto é Mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, e doutorando em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental pela Universidade Federal do Pará – UFPA. Ele também é repórter do site InfoAmazonia nos projetos Amazônia Sufocada e Engolindo Fumaça e chegou a colaborar com o projeto de checagem Truco, parceria da Agência Pública e do Portal Outros400.

A jornalista Catarina Barbosa, que possui experiência em jornalismo investigativo, trabalhou por quase dois anos no G1 Pará e por mais de quatro anos na agência de jornalismo independente Amazônia Real. Além disso, Catarina também escreve como freelancer para o projeto #Colabora e Repórter Brasil.

Catarina Barbosa ganhou o Prêmio INEP de Jornalismo pela reportagem sobre evasão no estado do Pará, em 2017, e também ganhou o Prêmio Vladimir Herzog, em 2019, pela série #SemDireitos, em que participou escrevendo uma das reportagens.

Atualmente, a jornalista convidada é correspondente do Brasil de Fato no Pará, com foco na cobertura da região amazônica – tanto a parte ambiental (desmatamento e poluição), quanto conflitos de terra e violações de direitos humanos.

Por Isabella Cordeiro.

Na próxima segunda-feira (16), o LeiaJá inicia a série de lives em comemoração aos 10 anos do portal de notícias. O primeiro dia do evento "Meeting de Jornalismo LeiaJá 10 anos" terá como temática jornalismo e direitos humanos e contará com mediação do editor do veículo Nathan Santos e as jornalistas Marília Parente, repórter do LeiaJá, Joana Suarez, repórter freelancer, e Mariama Correia, editora da Agência Pública. O evento será transmitido por meio do canal do LeiaJá no YouTube, às 19h. 

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Nathan Santos reforça a importância de se debater a temática e da realização das lives. "Em tempos de pandemia, em que a desigualdade social fica mais evidente no Brasil, o jornalismo focado em direitos humanos se apresenta essencial para o País. O evento promovido pelo LeiaJá, além de celebrar uma década de luta do portal, promove debates de excelência sobre jornalismo, beneficiando estudantes, profissionais da área e, principalmente, os nossos leitores", destaca. 

Para a repórter especial do veículo, Marília Parente, a oportunidade, gerada pela realização da iniciativa, resultará em uma troca instigante. "Fico feliz em poder contribuir com o debate sobre jornalismo e direitos humanos a partir da partilha de minhas vivências do cotidiano como repórter especial. Diante de profissionais tão qualificados, imagino que a troca será bastante instigante para mim e para o público", diz.

O "Meeting de Jornalismo LeiaJá 10 anos" será realizado de 16 a 20 de agosto e traz para o debate o jornalismo sob diferentes perspectivas. Confira a programação completa:

Em comemoração aos 10 anos do LeiaJá, o portal de notícias promoverá uma série de lives, do dia 16 a 20 de agosto. Debatendo a prática jornalística, os encontros serão transmitidos, ao vivo, por meio do canal do LeiaJá no YouTube, e contarão com jornalistas do veículo e convidados.

O editor-chefe do LeiaJá, Eduardo Cavalcanti, salienta que a iniciativa, batizada de "Meeting de Jornalismo LeiaJá 10 anos", é uma maneira de apresentar essa primeira década do portal ao público e as ações que estão por vir. Ele acrescenta: “O YouTube é o segundo maior canal de buscas, por isso, realizar essas lives na plataforma é condizente com o momento. As lives estão caindo no gosto popular, além disso, por sua dinâmica, permitem o diálogo”.

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Ainda de acordo com Cavalcanti, as temáticas escolhidas para as lives representam como o jornalismo está se comportando neste momento com a presença, de forma mais contundente, das questões sociais e de direitos humanos. Entre as temáticas, que serão debatidas durante o evento, estão direitos humanos, fake news, jornalismo de dados, entre outros temas ligados à profissão. Confira a programação completa:

Dia 16, às 19h - Jornalismo e Direitos Humanos

Mariama Correia, editora da Agência Pública. Foi repórter do Marco Zero Conteúdo, Folha de Pernambuco e já assinou matérias no The Intercept Brasil e em revistas da Editora Abril. Participa do Atlas da Notícia, um mapeamento do jornalismo no Brasil, como pesquisadora do Nordeste.

Joana Suarez, repórter investigativa freelancer, focada em direitos humanos. Professional Fellow do ICFJ 2021. Tem projetos independentes de podcasts, newsletters e, em 2020, fundou a Redação Virtual, que reúne mais de 200 jornalistas de todas as partes do País.

Marília Parente, repórter especial do LeiaJá. Ganhadora dos prêmios Conif, MPT de Jornalismo e do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural, do Sinjope.

Mediação: Nathan Santos, editor do LeiaJá e pós-graduado em Comunicação e Marketing Digital. É vencedor de dez prêmios de jornalismo, entre eles o Grande Prêmio MPT, Abrafarma, Sebrae Regional, NHR e Conif.

Dia 17, às 19h30 - Jornalismo de dados e monitoramento ambiental

Taís Seibt Repórter é gerente de projetos da agência 'Fiquem Sabendo'. Lidera a iniciativa Afonte Jornalismo de Dados. Passou pelo jornal Zero Hora e já assinou trabalhos em O Estado de S. Paulo, O Globo, BBC Brasil, The Intercept e Agência Pública. Recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2020, com trabalho sobre fact checking. Doutora em Comunicação, também é professora de jornalismo digital e de dados da Unisinos (RS), Cásper Líbero (SP) e IDP (Brasília).

Jéssica Botelho é pesquisadora da agência Fiquem Sabendo e do Atlas da Notícia. Também é doutoranda na Universidade Federal do Rio de Janeiro - com projeto de tese sobre desinformação e desmatamento no Pará -. Mestre em Ciências da Comunicação e graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas.

Mediação: Antonio Carlos Pimentel Jr., jornalista, mestre em Letras, professor da UNAMA – Universidade da Amazônia e editor do LeiaJá Pará.

Dia 18, às 19h - Cobertura jornalística na Amazônia: fake news e fact checking

Guilherme Guerreiro Neto é mestre em Jornalismo pela UFSC, doutorando em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental pela UFPA. Repórter do site InfoAmazonia nos projetos Amazônia Sufocada e Engolindo Fumaça. Colaborou com o projeto de checagem Truco, parceria da Agência Pública e do Portal Outros400.

Catarina Barbosa é repórter investigativa freelancer do projeto #Colabora, do site Repórter Brasil e correspondente do Brasil de Fato no Pará. Tem passagens pelo G1 Pará e pela agência Amazônia Real. Vencedora dos prêmios INEP de Jornalismo, em 2017, e do Vladimir Herzog, em 2019, pela série #SemDireitos.

Mediação: Thiago Barros, jornalista, doutor em Comunicação, professor da UNAMA – Universidade da Amazônia.

Dia 19, às 19h - Jornalismo Engajador

Nataly Simões é editora da agência Alma Preta, especializada na temática racial. Iniciou a carreira no LeiaJá e já assinou reportagens também para veículos como Folha de S. Paulo, UOL e Yahoo Notícias.

Thiago Augustto é produtor e repórter da TV Globo, editor colaborador do site Notícia Preta e idealizador do projeto Futuro Black. Vencedor do prêmio Urbana de Jornalismo, com a série T.I Sufoco, da TV Globo.

Mediação: Giselly Santos, subeditora do LeiaJá com passagem pela Rádio Folha de Pernambuco.

Dia 20, às 19h Inteligência Artificial, Big Data e Jornalismo

Sérgio Denicoli é pós-doutor em comunicação e CEO da Agência Exata, empresa que trabalha com dados e inteligência artificial. Foi professor da Universidade do Minho e Universidade Lusófona, em Portugal, e da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Marina Meireles é jornalista com passagens pelo Diario de Pernambuco, G1 e, atualmente, atua na empresa de tecnologia Bitso. Foi vencedora do Data Journalism Awards em 2018 com o projeto Monitor da Violência, do G1.

Mediação: Flávia Delgado, editora do LeiaJá São Paulo, professora e doutora em Ciências da Comunicação.

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Para Pedro Oliveira, chefe de redação do portal, é necessário debater o jornalismo sob diferentes perspectivas. “No momento em que atravessamos, onde muitas notícias falsas circulam e acabam prejudicando e até matando as pessoas, debater comunicação é essencial. Fazer jornalismo responsável é defender os direitos humanos, é defender a verdade. Na maior crise sanitária da história da humanidade, isso ficou mais do que evidente. E precisamos discutir como vamos fazer isso da melhor forma de agora em diante”, ressalta.

O LeiaJá completa dez anos de história no dia 15 deste mês. Em sua trajetória, o portal realizou grandes coberturas jornalísticas e coleciona mais de dez premiações no segmento, a exemplo do Grande Prêmio MPT de Jornalismo, com o especial "Trabalhador - Herança escravista, pobreza e irregularidades", NHR, com a reportagem "Cidade do medo e da resistência" e 1º Prêmio de Jornalismo Cultural, com a "A poesia e a consciência negra de Solano Trindade".

No próximo dia 15 de agosto, o portal de notícias LeiaJá comemora 10 anos de existência. A década de atuação será reconhecida em sessão solene na Casa de José Mariano no dia 12 de agosto, das 14h30 às 17h30, no Recife. O requerimento para a solenidade foi protocolado pelo vereador Tadeu Calheiros (Podemos) e foi aprovado por unanimidade pelos 39 parlamentares.

O documento menciona que o portal representa o “fortalecimento e a ratificação de um novo formato de consumo de informação”, se referindo à crescente do jornalismo na internet nos últimos anos.

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Criado em 2011, o LeiaJá acompanhou o crescimento e auge de diferentes redes sociais, como o Instagram, criado meses antes, ou mesmo do Facebook, que só havia chegado ao Brasil em 2007 e chegou à marca de um bilhão de usuários apenas em 2012. Todas essas plataformas, integradas à produção do site, ajudaram-no a alcançar mais de um bilhão de acessos em sua página oficial na web.

“O veículo foi o primeiro do Estado a ser totalmente idealizado para atuar exclusivamente na 'grande rede' e movimentou toda a estrutura de comunicação em Pernambuco – ocasionando a evolução de diversas outras emissoras/sites nesta plataforma”, diz ainda o requerimento.

Segundo Tadeu Calheiros, que propôs a homenagem, o trabalho do LeiaJá “rompeu barreiras” e, por ser “genuinamente pernambucano”, é motivo de respeito e admiração.

“A informação de qualidade é uma ferramenta extremamente valiosa para toda sociedade e um pilar fundamental para a democracia em qualquer lugar do planeta. Nesse contexto, o LeiaJá presta um brilhante serviço à toda população. São 10 anos de um portal genuinamente pernambucano, que rompeu barreiras e chegou a muitos outros lugares do Brasil e do mundo, inovando no jornalismo. Por tudo isso, é motivo de nosso respeito e admiração”, diz o parlamentar.

Para o professor e editor-chefe do LeiaJá Eduardo Cavalcanti, o momento solene será motivo de alegria e sentimento de reconhecimento pelos últimos dez anos de trabalho, nos quais o veículo produziu mais de um milhão de matérias e reportagens especiais. 

“É um importante reconhecimento do poder público ao papel social que o portal desempenha, há dez anos, levando informação de qualidade a toda a sociedade. Recebemos com alegria a homenagem e temos certeza que é mais um estímulo para que possamos continuar a fazer jornalismo sério e atuante”, declara o jornalista.

E completa: “Um diferencial nosso sempre foi o fato de já nascermos digitais e de termos investido, desde o início, na produção de conteúdo multimídia e na editoria de Carreiras, que recebia pouca atenção dos veículos na época e hoje é responsável por um dos maiores volumes de buscas”.

A trajetória do LeiaJá

Lançado no dia 15 de agosto de 2011, o LeiaJá foi o primeiro em Pernambuco a ser idealizado para funcionar, integralmente, em plataformas digitais.

Integrado ao Grupo Ser Educacional após quatro anos, em 2015, o LeiaJá também é responsável pela criação da TV LeiaJá, uma das primeiras Web TVs de Pernambuco, trazendo programas semanais, transmissões ao vivo exclusivas para a internet de festividades importantes, como o Carnaval de Olinda e Recife; o São João em diversas cidades do Estado; debates políticos e esportivos; disputa do Miss Recife; entre tantos outros eventos.

Em uma década, o site publicou mais de um milhão de matérias jornalísticas e artigos de opinião do seu leque de colunistas. As produções escritas e multimídia geraram uma audiência de mais de um bilhão de pageviews (número de vezes que o site foi visualizado).

O LeiaJá chegou à final de 25 prêmios de jornalismo, locais e nacionais, e acumula 14 premiações, conquistadas no MPT, Urbana, Sebrae, Correios, Fecomércio, Conif, NHR e Abrafarma.

Atualmente, o LeiaJá é parceiro e compartilha conteúdo junto ao portal iG, um dos maiores do País, e com agências de notícias nacionais e internacionais. O portal também conta com cerca de 50 colaboradores, com equipes em Recife e correspondentes em São Paulo e no Pará, que mantêm o veículo atualizado de domingo a domingo.

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O projeto de pesquisa “Academia do Peixe Frito, Rebeldia e Negritude do Norte do Brasil” completa cinco anos em 2021. Ele foi criado em 2016 pelos professores Paulo Nunes, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura/Universidade da Amazônia (UNAMA), e Vânia Torres Costa, atualmente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia/Universidade Federal do Pará (UFPA).

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O projeto está em fase de inauguração de uma nova etapa nos estudos das diversidades étnico-raciais e na literatura modernista da Amazônia Oriental. Para celebrar esses cinco anos, serão realizadas duas lives nos dias 26 e 27 de maio, às 19 horas, nas redes sociais da UNAMA.

Participam do encontro on-line dois convidados renomados nacionalmente por suas pesquisas sobre etnicidades e diásporas africanas. No dia 26, o evento terá a participação do Prof. Dr. Edmilson de Almeida Pereira, também poeta, pesquisador das negritudes em Minas Gerais e ex-vice-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora; e no dia 27, a Profª Drª Zélia Amador de Deus, ensaísta, militante do Centro de Defesa do Negro do Pará e ex-vice-reitora da UFPA.

O professor Paulo Nunes conta que esse projeto surgiu no âmbito do programa de Pós-Graduação em Comunicação Linguagens e Cultura da Unama, com o objetivo de investigar como a literatura e o jornalismo eram feitos na Belém dos anos de 1930, 40 e 50. “Ver de que modo eles interferiram na cultura do cotidiano”, explica.

Quando criado, o “Academia do Peixe Frito, Rebeldia e Negritude no Norte do Brasil” atuava inicialmente somente na UNAMA, no mestrado, e depois foi estendido para o doutorado. Após a transferência da professora Vânia Torres, aprovada em concurso para a UFPA, o projeto passou a ser uma parceria entre as duas universidades.

No último ano, com a supervisão técnica da professora Elaine Oliveira (UNAMA), o projeto passou a incluir os alunos de graduação em Letras também, promovendo encontros quinzenais de estudos. “Todos sentam e leem sobre a diversidade etnico-cultural, negritudes, teorias de estudos culturais que ajudem a embasar o conhecimento dos autores da Academia do Peixe Frito, que eram mais ou menos 15 intelectuais, negros, de periferia, liderados por Bruno de Menezes”, diz Elaine.

O professor Paulo Nunes acrescenta que a prática dos intelectuais da Academia do Peixe Frito foi decisiva para a defesa de habitantes da periferia da cidade, pretos, caboclos, índios, migrantes, em bairros como Jurunas, Umarizal, Vila da Barca, Telégrafo, Guamá, retratados por esses jornalistas e literatos da época. “Eles formaram uma base, creio eu, para o que hoje vemos nas ruas, nos subúrbios, na perifa: grupos de rap, hip hop, slams de moças poetas”, complementa.

Paulo Nunes explica que o projeto de pesquisa já proporcionou a produção de diversos conteúdos, mas que o produto mais celebrado é o documentário didático “Geração Peixe Frito”, realizado pela UNAMA e UFPA, e dirigido por ele e pela professora Vânia Torres.

Sobre as lives, o professor detstaca: “Queremos, na verdade, mostrar que a pesquisa universitária está colaborando com a sociedade a superar alguns de seus problemas graves, como o racismo e a discriminação”.

Link do documentário “Geração do Peixe Frito”:

https://www.youtube.com/watch?v=QWhV5xpegPU&feature=youtu.be

Redes sociais da UNAMA:

https://www.facebook.com/UnamaOficial

https://www.instagram.com/unamaoficial/

Por Isabella Cordeiro.

O Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco (CRF-PE) está ofertando uma vaga de estágio para o curso de comunicação social ou jornalismo, para atuação na sede da instituição, no Recife. Os interessados devem enviar o histórico escolar do curso e currículo até a próxima sexta-feira (21) para o e-mail rh@crfpe.org.br.

Para participar da seleção, é desejável que o candidato atenda a requisitos como: conhecimento em programas gráficos (Corel, Photoshop, InDesigner); habilidade em fotografia; habilidade na produção de redações; conhecimento básico no pacote Office; e conhecimento de redes sociais (Instagram, Facebook e YouTube).

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A seleção será realizada em três fases: análise curricular, histórico escolar atualizado (necessário enviar os dois documentos) e portfólio (trabalhos textuais e visuais já desenvolvidos); prova de conhecimentos no segmento de comunicação e jornalismo; e entrevista.

O estagiário atuará na comunicação interna e externa da entidade, produzindo conteúdo para veículos de comunicação interna e redes sociais, e irá gerir murais de aviso e auxiliar a equipe de recursos humanos na organização de eventos e campanhas de endomarketing.

O horário do estágio será das 8h às 14h ou das 12h às 18h, com remuneração mensal de R$ 998, além de auxílio-transporte diário de R$ 7,50.

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O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista a jornalista Proscilla Borges. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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No dia 24 de abril, em Belém, o jornalista Diogo Puget foi ameaçado e agredido em um evento promovido pelo Governo Federal, a visita do presidente Jair Bolsonaro à capital paraense, quando trabalhava na cobertura para uma emissora de televisão. O fato provocou reação de diversos setores da sociedade e acendeu o debate sobre a violência contra jornalistas. 

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Em um vídeo em suas redes sociais, Diogo afirma que a situação foi um ataque não apenas a ele, mas a toda a classe jornalística. “Ali não foi apenas o Diogo Puget que foi agredido, que levou um empurrão, mas toda uma categoria que tem sido intimidada, coagida e, por que não dizer, violentada”, afirmou o repórter.

Para Vito Gemaque, presidente do Sinjor (Sindicato dos Jornalistas do Pará), a precarização do trabalho e o desemprego implicam adoção de pensamentos e atitudes de cunho extremistas, que afetam o trabalho jornalístico. “Dentro das redações, o jornalista tem menos liberdade, e fora delas também. Somos mais ameaçados, intimidados, pela própria crise das instituições democráticas, e dessa crise que vivemos no país. É importante destacar isso porque eu acredito que, quanto menos liberdade democrática na sociedade, menos a gente consegue fazer jornalismo. Ele só consegue ser feito dentro das atividades democráticas”, pontuou Vito.

O presidente do Sinjor expõe também que as perseguições aos profissionais da comunicação afetam diretamente o processo de entrega das informações. “A partir do momento em que há uma tentativa de cerceamento, essa informação que o jornalista estava buscando fica comprometida na medida em que quem tem o poder, seja na esfera pública ou privada, limita a atuação do jornalista, seja por uma perseguição econômica, física, jurídica ou política. Isso afeta tanto os jornalistas quanto os veículos", diz Vito Gemaque, fazendo um paralelo com os veículos de comunicação que foram fechados, no passado, por perseguição de quem possuía o poder.

Na perspectiva constitucional, a advogada Ana Luíza Tavares explica que os ataques ao trabalho dos jornalistas podem configurar o descumprimento da legislação e prejuízo à liberdade de imprensa. A advogada explica que medidas legais devem ser tomadas para garantir o trabalho dos jornalistas: “Primeiro de tudo, pode-se colher provas, ir em uma delegacia, registrar um boletim de ocorrência, e posteriormente pedir que o Judiciário determine que aquela pessoa pare de falar no nome do jornalista. Em caso de agressões físicas, pode-se pedir a medida protetiva, ou seja, pedir que aquela pessoa não se aproxime da outra”.

Vito Gemaque destaca a necessidade de união e mobilização social para combater a violência. "A nossa classe ainda não possui essa consciência amadurecida, de que é importante você fazer um registro quando você sofre uma ameaça, uma intimidação. É importante você procurar o sindicato. A gente só vai conseguir sair disso junto e criando essa consciência de classe coletiva”, conclui.

Por Haroldo Pimentel e Roberta Cartágenes.

 

Os alunos do 7º semestre de Jornalismo da Universidade Guarulhos (UNG), na Grande São Paulo, criaram o Comunicast, um podcast que aborda diversos temas da atualidade. Com viés jornalístico e foco nos diversos ângulos da notícia, a produção aproveita a expansão da mídia que se popularizo nos últimos anos.

Para Flavia Delgado, coordenadora do curso e orientadora do podcast, o projeto proporciona experiência única aos alunos que, em breve, estarão no mercado de trabalho. "Eles são envolvidos em todos os processos de concepção, como planejamento, pauta, produção, reportagem, roteiro, locução, edição e pós-produção. Os podcasts estão em alta no Brasil. 40% dos internautas ouvem pelo menos um formato como esse", afirma.

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Gustavi Adorni, estudante de Jornalismo da UNG, da equipe do episódio 1 | Foto: Arquivo Pessoal

 No primeiro episódio do Comunicast, "Duelo de Titãs: Streaming x TV por Assinatura"os estudantes Thaiza Mikaella, Rafael Sales, Alfredo Carvalho e Gustavo Adorni debateram o tema com o especialista em marketing Gabriel Rossi, o professor de marketing e comunicação Higor Gonçalves, o coordenador de difusão do streaming SPCine, Dilson Neto, o diretor do serviço Petra Belas Artes à La Carte, André Sturm e o radialista e doutor em comunicação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Bruno Tavares.

Responsáveis pela estreia do podcast, o grupo observou a crescente que os serviços de streamings tiveram na pandemia do coronavírus (Covid-19) e como as plataformas se tornaram uma alternativa para as pessoas que estavam isoladas. "Descobrimos que existem mais de 30 serviços de streaming no Brasil, e alguns fora da lista dos mais conhecidos, como LGBTFlix, Dark Flix e o SPCine Play", destaca Adorni.

O estudante Victor Rossi, um dos produtores do 2º episódio | Foto: Arquivo Pessoal

Esta semana, o terceiro episódio do Comunicast vai a bordar o tem "Entenda a Cultura do Cancelamento". A produção é dos alunos Bianca Mendes, Jean Silas, Tais Ribeiro e Kimberly Gois. "A ascensão do ato de cancelar chamou bastante a atenção do grupo, seja pelo fato do reality 'Big Brother Brasil' [Globo] ter abordado o assunto ou por estar em evidência nas redes sociais e muitos famosos serem cancelados no mundo inteiro. Decidimos que seria um grande assunto e que não poderíamos esse timing", explica Taís.

A aluna Taís Ribeiro faz parte da equipe do episódio 3 | Foto: Arquivo Pessoal

O Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (CCTA/UFPB) realizará o 'Ciclo de Debates em Jornalismo, nos dias 13 e 14 de abril'. O debate será transmitido pelo canal do YouTube Jornalismo UFPB.

A participação é gratuita e o prazo para inscrição vai até o dia 12 de abril, exclusivamente pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) da UFPB, mediante cadastro prévio na plataforma. O evento tem como tema “Os desafios da profissão em reinvenções e resistências”, no mês em que é celebrado o Dia do Jornalista, que foi no último dia 7.

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O objetivo do debate é aproximar os estudantes da graduação do ambiente acadêmico, abrindo espaço para o Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPJ) divulgar pesquisas recentes. O encontro contará com a participação de palestrantes convidados, representando a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Confira a programação do evento.

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O mundo inteiro virou de ponta-cabeça com a pandemia da covid-19. No Brasil, o número de mortes causadas pela doença se aproxima dos 300 mil e muitas pessoas continuam perdendo familiares e amigos diariamente há um ano. Nas ruas de Belém, sob lockdown, o jornalista e fotógrafo Sidney Oliveira tem acompanhado de perto o drama e a dor daqueles que estão vivendo essa dura realidade.

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Sidney é carioca, mas mora em Belém há mais de 30 anos e conta que aos 10 anos de idade já fotografava em frente a uma igreja, no bairro onde morava, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Ele conta que começou a trabalhar como motorista no jornal O Liberal, em 2000, mas já tinha o foco no fotojornalismo. Passados 15 anos, decidiu cursar jornalismo de fato. Hoje, Sidney diz que gosta de escrever, de contar as histórias da profissão e fala que deseja, cada vez mais, contribuir com a sociedade.

No ano passado, ainda que autorizado a trabalhar, Sidney saía de casa para coberturas jornalísticas. Ele conta que perdeu pessoas na família e que no Rio de Janeiro também tinha um parente em estado grave por causa da covid-19. 

“Esse ano eu pensei: vou sair pra fazer diferente, não pra fazer a foto pela foto. A gente diz que uma foto fala mais do que mil palavras, mas por que a gente não pode ir além dessas mil palavras, saber da historia da pessoa”, diz Sidney.

O jornalista diz que a grande mídia, no caso do lockdown, conversa com o empresário, principalmente pela questão econômica envolvida, e que isso o faz se questionar sobre o outro lado da história – o lado dos autônomos. “Mas e as pessoas autônomas, os empregados, o que eles pensam disso? O que eles estão sentindo? Quais são suas dores? Quais são as suas necessidades? Quais são as suas ansiedades? Eu resolvi, além de fazer a cobertura no geral, buscar o âmago, a alma, o sentimento. Não só aquele sentimento, aquela expressão na foto, o olhar da pessoa. Mas saber realmente o que ela está sentindo”, revela.

Sidney fotografa pessoas sendo atendidas, pessoas sendo socorridas. Procura, no meio do turbilhão, alguma imagem, alguma expressão, para saber, com todo o cuidado, o que a pessoa está sentindo e o que ela está pensando sobre a situação. Durante as rondas, deparou com pessoas e histórias que o marcaram. 

“Teve o seu Alves Costa, um senhor lá do Ver-o-Peso. Tem o seu Cláudio Santos que, à noite, eu encontrei de joelhos com os braços levantados em frente à Basílica de Nazaré e tem a história da Roseli Queiroz, que foi a última que eu fiz. Esses três foram os personagens com quem eu consegui conversar, botar a empatia. Roseli foi a que mais me marcou”, relata.

Roseli Queiroz, autônoma, 32 anos, estava em frente ao Hospital de Pronto-Socorro Municipal do Guamá quando Sidney a encontrou. O fotógrafo relata que começou a questionar o que Roseli poderia estar sentindo e pensando quando observou o semblante dela.

“Parecia que ela estava precisando de alguém para ouvir os seus sentimentos, as suas dores. Naquele momento, começou a falar que estava muito cansada, que há quatro dias ela não dormia e que o pai dela de 83 anos estava internado. Há uma semana ele estava com sintomas de covid-19. Ela estava muito frustrada pela questão do pai ter se recusado a tomar a vacina, por isso contraiu a covid-19 e estava internado”, relata Sidney.

O fotógrafo diz que pessoas humildes costumam estar de acordo com o lockdown e reclamam de quem está na rua, desafiando a covid-19. “A Roseli precisava de alguém pra ouvi-la. Eu conversei com ela, ouvi, eu sempre desejo melhoras, dou uma palavra de conforto e fico pensativo. As pessoas estão sofrendo, elas estão morrendo. Quando a gente vê uma foto, a gente pode ter uma ideia, mas quando você vai buscar, vai conversar com a pessoa, você vai além da foto, vai além daquilo que você está vendo, você vai pro profundo e vai buscar no âmago da pessoa. Eu tenho procurado fazer isso”, complementa.

Sidney afirma que procura fugir do trivial, que busca contar essas histórias de forma mais humanizada, sem romantizar a pandemia. Ele revela que os trabalhos são bem recebidos e que muitas pessoas enviam mensagens para ele, outras compartilham e também o estimulam a dar continuidade ao trabalho.

“Não é brincadeira, não é uma gripezinha, não é mimimi. Então é humanizar, não romantizar nem dar o estardalhaço do terror total, porque as pessoas estão aterrorizadas, e com razão. Eu procuro contar a história, os detalhes e outras coisas envolvidas”, diz.

Sidney cita o descaso nas ruas, a mistura da questão política com a insensatez das pessoas e conta que, na opinião dele, o lockdown deveria ser total. “Eu sei que as pessoas ficam: 'Ah, mas a economia...', mas como vai ter economia se as pessoas morrerem, se elas estiverem doentes? Lá atrás, se as tivessem feito um trabalho, se tivessem as vacinas, aí tudo bem. Mas agora não dá. Eu tenho 48 anos e não sei quando eu vou tomar essa vacina”, diz.

“Como a Roseli fala, as pessoas não devem desafiar a covid e o lockdown, e ela tem razão. Ontem (18), tinham pessoas na rua, sem máscara, sorrindo. Muita gente na rua. E tudo isso é muito triste. Parece que as pessoas se acostumaram com essa questão e a gente está passando por um dos piores momentos da pandemia. Mais de duas mil pessoas morrendo por dia, o sistema de saúde saturado, em colapso. Eu vejo as pessoas e parecem que elas perderam o senso, perderam a sensatez”.

Para acompanhar o trabalho de Sidney Oliveira, acesse o Instagram @sidneyoliveiraimagem. Na galeria, veja fotos do jornalista.

Por Isabella Cordeiro.

 

Adriana Araújo não faz mais parte da equipe de jornalistas da TV Record. Após um certo desgaste e atritos em relação à cobertura que a emissora vem fazendo acerca da pandemia do novo coronavírus e a atual gestão do país, o contrato da âncora não foi renovado. Nesta sexta (19), ela anunciou sua saída do canal do Bispo com um longo texto de despedida em suas redes sociais. 

Adriana chegou à Record em 2006 e passou por alguns jornalísticos da emissora como repórter e como âncora. Ela comandava o Jornal da Record quando, em meados de 2020, começou a ter problemas com a linha editorial da casa. Em seu Instagram, a apresentadora passou a cobrar ações do governo do presidente Jair Bolsonaro e criticar a falta de transparência da gestão em relação aos números da pandemia no país. 

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Ela chegou a fazer transmissões em seu perfil oficial dando informações sobre a crise sanitária: “Estou passando aqui fora de hora porque, pelo segundo dia seguido, os dados da pandemia do coronavírus não saíram a tempo do jornal. Como funcionária da notícia, antes de tudo, eu me sinto na obrigação de vir até aqui pra dizer pra vocês que eu sei que está todo mundo cansado, mas agora, saber a gravidade da situação é muito importante”, disse na ocasião. A postura da jornalista foi de encontro ao que teria orientado o dono da emissora, Edir Macedo, que teria pedido por uma cobertura mais amena acerca de tais fatos. Sendo assim, ela foi remanejada para o Repórter Record Investigação após um período de férias antecipado. 

Com as rusgas junto à direção da casa, o contrato da âncora acabou não sendo renovado. Nesta sexta (19), Adriana despediu-se agradecendo aos amigos e colegas de trabalho que a acompanharam nos últimos 15 anos e à própria TV Record pelas oportunidades. No entanto, a jornalista fez questão de posicionar-se mais uma vez demonstrando não se arrepender do caminho escolhido por ela. “Fui repórter do começo ao fim desse ciclo, ao persistir na defesa da notícia, na verdade. Quero me lembrar daqui 20 anos que, num dos momentos mais dramáticos da humanidade, me posicionei ao lado da ciência e da vida. E lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão”. 

Uma pesquisa feita pelo Press Emblem Campaign aponta que o Brasil é o país com mais mortes de jornalistas por Covid-19 no mundo. Desde o início da pandemia foram contabilizados cerca de 873 profissionais mortos em 69 países pela doença, só no Brasil foram 111 vítimas.

Logo em seguida vem o Peru com 109 mortes, México com 88, Índia 57, Itália 49, Bangladesh 44, EUA 44, Equador 42, Colômbia 37, Reino Unido 28, Paquistão 23, Turquia 21, Panamá 16, Bolívia 14, Russia 14, Ucrânia 14, Espanha 13.

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Enquanto a América Latina contabiliza a maior parte dos casos, com mais de 460 profissionais da imprensa mortos pela doença, a Europa soma 158 mortes. 

A Press Emblem Campaign também reivindica a vacinação antecipada para jornalistas que atuam na linha de frente. “Os profissionais da mídia têm um papel importante a desempenhar na luta contra o vírus, eles devem informar sobre a disseminação do Covid-19. A segurança dos profissionais da mídia está particularmente em risco nesta crise, porque eles devem continuar a fornecer informações no local”

Nilo Alves foi o 111º jornalista brasileiro vítima da Covid-19. O profissional que possuia um portal de notícias, morreu na última sexta-feira (12), em Palmas, na capital de Tocantins, vítima do coronavírus. O jornalista de 63 anos também era ativista cultural, escritor, diretor executivo do Jornal Pagina Alberta e possuia mais de 30 anos de carreira musical.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em parceria com a Embaixada e Consulado dos Estados Unidos, irá realizar um seminário gratuito e de forma on-line nesta segunda-feira (8), a partir das 14h. Com mulheres de diversos segmentos do mercado de comunicação, o evento trará debates sobre atuação feminina no cenário atual. As inscrições podem ser feitas pela internet.

Os encontros trarão os desafios enfrentados pelas mulheres ao exercerem a profissão de jornalista e suas atuações na mídia tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, assim como pautas sobre igualdade de gênero no ambiente de trabalho, defesa de ataques on-line com viés em gênero.

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Os painéis serão divididos em três partes com duas horas de duração cada. As apresentações serão em inglês e português, com tradução simultânea. Para mais informações, os interessados devem mandar e-mail para brasiliarmbeua@state.gov.

Programação

Como se defender contra-ataques on-line e presenciais com viés de gênero | 14h (horário de Brasília) | Português e inglês – Com tradução simultânea

Participantes: Elisa Muñoz, Angelina Nunes, Natalie Southwick

Moderadora: Natália Mazotte

O que Brasil e EUA têm feito para proteger as jornalistas | 16h (horário de Brasília) | Português e inglês – Com tradução simultânea

Participantes: Nina Jankowicz, Patrícia Campos Mello, Schirlei Alves

Moderadora: Semayat Oliveira

Ferramentas para enfrentar o assédio e discriminação racial nas redações | 18h (horário de Brasília) | Português e inglês – Com tradução simultânea

Participantes: Nikole Hannah-Jones (TBC), Dorothy Tucker (TBC), Flavia Lima - Moderadora: Basilia Rodrigues

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