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Um estudo realizado em todo mundo com mais de 16 mil pessoas pela companhia russa Kaspersky Lab revelou que as mídias sociais causam sentimentos negativos em muita gente. Segundo o relatório, 42% dos usuários sentem inveja quando seus amigos ganham mais curtidas que elas em serviços como Facebook ou Twitter.

Segundo a pesquisa, os usuários acessam as redes sociais para se sentirem bem. Mais de 60% dos entrevistados usam esses serviços para manter contato com amigos e colegas e ver postagens divertidas e curiosas. Apesar disso, quando as pessoas veem as publicações felizes de seus contatos sobre suas férias, atividades e festas, muitas vezes elas têm a sensação amarga.

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Por exemplo, 59% já se sentiram descontentes ao ver postagens de amigos em uma festa para a qual não foram convidadas, e 45% confessaram que as fotos das férias felizes de seus contatos tiveram uma influência negativa sobre elas. Além disso, 37% dos entrevistados também admitiram que, ao examinar suas próprias publicações, tiveram a sensação de que seu passado foi melhor que o presente.

Para o especialista de mídias sociais da Kaspersky Lab, Evgeny Chereshnev, é fácil entender porque tantas pessoas se sentem deprimidas. "Somos bombardeados com imagens e postagens de nossos amigos se divertindo. E parece que estão aproveitando a vida melhor que nós", explica. "A dificuldade é que elas acham que estão presas, pois têm inúmeras recordações preciosas armazenadas nas mídias sociais e não querem perder o acesso a elas", opina.

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Um novo golpe circula no WhatsApp. De acordo com a empresa de segurança digital Kaspersky Lab, a armadilha usa as festas de fim de ano para atrair mais vítimas, prometendo novos emoticons natalinos animados no aplicativo. A oferta falsa quer levar o usuário a assinar serviços de telefonia para ter seus créditos extraídos.

O golpe pede que o usuário compartilhe a mensagem com 10 amigos ou três grupos para ter acesso ao recurso. Ao concluir todas as etapas, a vítima é direcionada para sites que fazem a instalação de softwares ou incluem o número de telefone cadastrado em serviços de mensagens com uma cobrança semanal.

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A partir daí, o usuário poderá ter um valor descontado dos seus créditos ou de sua conta, caso use uma linha pós-paga. Este golpe, no entanto, não é inédito. Recentemente, a empresa de segurança brasileira PSafe identificou uma emboscada do mesmo tipo que prometia liberar um recurso para descobrir a senha de qualquer rede Wi-Fi.

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Ao analisar as informações de mais de 31 milhões de pontos de acesso de Wi-Fi em todo o mundo, a Kaspersky Lab descobriu que um quarto deles (28%) não é seguro e coloca os dados pessoais dos usuários em risco. Isso significa que todo o tráfego transmitido por essas redes, incluindo mensagens, senhas, documentos pessoais e outros dados, pode ser facilmente interceptado e usado por criminosos.

De acordo com a Kaspersky Lab, 25% das redes Wi-Fi mundiais não usam qualquer tipo de criptografia ou proteção por senha. Em outras palavras, as informações transmitidas por elas ficam totalmente expostas e podem ser lidas por outras pessoas.

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Além disso, 3% dos pontos de acesso usam o protocolo WEP para criptografar os dados. Porém esse sistema não é confiável e pode ser decifrado em questão de minutos por ferramentas disponíveis de graça na internet.

O restante usa uma camada de segurança mais confiável. O empenho necessário para invadir essas redes depende das configurações definidas, incluindo a força da senha utilizada. A Kaspersky alerta que os 20 países com maior porcentagem de redes Wi-Fi não criptografadas incluem vários destinos turísticos populares, como Tailândia, França, Israel e EUA.

"Recomendamos que todos os usuários fiquem alertas ao se conectar a redes Wi-Fi. Não usem pontos de acesso sem senhas, nem pontos de acesso públicos para realizar atividades de alto risco, como transações bancárias, fazer compras on-line, se logar em sites ou transferir informações confidenciais", explica o especialista em antivírus da Kaspersky Lab, Denis Legezo.

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Uma pesquisa recente realizada pela empresa de segurança Kaspersky Lab mostra que 73% dos brasileiros querem abandonar as redes sociais, em muitos casos porque as considera uma perda de tempo. De acordo com o estudo, os usuários permanecem nas mídias sociais, como Facebook e Instagram, apenas para manter suas recordações digitais e o contato com amigos. 

No Brasil, 68% acredita que, ao abandonar as plataformas de mídia, perderia contato com seus amigos. Outros 21% dos entrevistados estão menos preocupados com isso, mas têm medo de não conseguir recuperar suas lembranças digitais.

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"Acreditamos que todos têm o direito de decidir livremente quais plataformas devem usar ou não, sempre. A verdadeira liberdade digital não envolve concessões. Queremos que as pessoas retomem o controle de suas memórias com a possibilidade de ter sempre uma cópia criptografada de todas as suas lembranças digitais", diz o chefe de mídias sociais da Kaspersky Lab, Evgeny Chereshnev. 

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Os cibercriminosos agora resolveram aproveitar a alta taxa de desemprego no Brasil, que chegou a 11,8% no terceiro trimestre, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para enganar internautas. Os analistas de segurança da fabricante de antivírus russa Kaspersky Lab descobriram sites com supostas oportunidades cujo objetivo é disseminar vírus para roubar dados e dinheiro das vítimas.

Os sites fraudulentos são quase idênticos aos verdadeiros e divulgam vagas que não existem usando nomes de grandes empresas e varejistas para disseminar um vírus disfarçado de formulário de cadastro. Uma vez aberto, o arquivo infecta a máquina da vítima, colocando em risco seus dados financeiros e credenciais de acesso ao internet banking.

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Para disseminar o golpe, os criminosos têm divulgado os sites falsos de emprego em redes sociais e também via e-mail. “Pessoas interessadas em encontrar vagas de emprego online devem ficar muito atentas para não cair nessas armadilhas”, afirma o analista sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini.

A Kaspersky Lab aconselha aos usuários a buscar emprego em sites conhecidos, visitando diretamente a página da empresa de interesse. Além disso, o internauta não deve confiar em vagas divulgadas em redes sociais ou recebidas por e-mail, sem que as tenha solicitado.

Metade dos dispositivos móveis em todo o mundo correm riscos relacionados a crimes virtuais e ameaças maliciosas devido à falta de proteção adequada. É o que mostra uma pesquisa recente da Kaspersky Lab realizada em 21 países que mostra o nível de conhecimento dos usuários sobre os perigos que enfrentam online.

Dentre os 12 mil dispositivos participantes da pesquisa, apenas 57% dos tablets e 53% dos smartphones têm uma solução de segurança instalada. O estudo também mostra que os usuários tendem a proteger seus computadores (88%) mais que seus dispositivos móveis.

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A pesquisa sugere que os usuários desconhecem a necessidade de proteger seus dispositivos móveis com uma solução de segurança. Embora 54% deles achem que seus desktops e laptops realmente precisam de antivírus, somente 42% pensam o mesmo sobre smartphones e tablets.

Quando decidem blindar seus smartphones ou tablets, 81% dos usuários limitam essa proteção ao uso de senhas. Apenas 41% dos consumidores aliam o uso de um código de segurança com um antivírus.

"Não proteger esses dispositivos não é uma opção, se quisermos proteger o que é mais importante para nós. Mas, quando apenas metade dos dispositivos móveis contam com proteção efetiva, há muito a ser feito para que fiquemos a salvo das ameaças cibernéticas", alerta o chefe de linha de produtos para dispositivos móveis da Kaspersky Lab, Victor Yablokov.

Os smartphones ajudam a manter o contato com colegas, controlar mensagens e realizar tarefas urgentes de qualquer lugar, mas eles realmente nos tornam menos produtivos quando estamos no ambiente de trabalho. É o que mostra o novo experimento psicológico feito pelas Universidades de Würzburg e Nottingham Trent, comissionado pela Kaspersky Lab.

O estudo mostrou uma correlação entre os níveis de produtividade e a distância entre os participantes e seus smartphones. Com o dispositivo longe, o desempenho dos participantes foi 26% melhor. O experimento testou o comportamento de 95 pessoas com idades entre 19 e 56 anos nos laboratórios das Universidades de Würzburg e Nottingham Trent.

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Pesquisadores solicitaram que os participantes fizessem um teste de concentração em quatro situações diferentes. A primeira delas com o smartphone no bolso, sobre a mesa, trancado em uma gaveta e mantido fora da sala.

Os resultados foram significativamente mais baixos quando o aparelho estava visível, e cada distância adicional imposta entre os participantes e seus dispositivos, aumentou o desempenho no teste. No geral, os resultados do teste foram 26% melhores quando os telefones ficavam fora da sala.

"Estudos anteriores mostraram que, por um lado, a distância do smartphone tem um impacto emocional negativo, como o aumento da ansiedade. Mas, por outro lado, as pesquisas também demonstraram que a presença do smartphone pode ser um fator de distração", diz o pesquisador Jens Binder, da Universidade de Nottingham Trent.

Os resultados do experimento correspondem às descobertas de uma pesquisa anterior, intitulada "Amnésia Digital no Trabalho". Nesse estudo, a Kaspersky Lab demonstrou que os dispositivos digitais podem ter impacto negativo sobre os níveis de concentração.

Ela mostrou, por exemplo, que a inclusão de notas em dispositivos digitais durante reuniões reduz o nível de entendimento do que está acontecendo no ambiente. Segundo a Kaspersky, embora a proibição de dispositivos digitais no trabalho não seja uma opção real, essas descobertas, associadas às do estudo dão as empresas uma ideia de como melhorar sua produtividade. 

"Em vez de esperar ter acesso permanente a seus smartphones, a produtividade dos funcionários pode ser incrementada se eles tiverem um período exclusivo sem o smartphone. Um modo de fazer isso é impor regras de reuniões, como a proibição de celulares e computadores no ambiente normal de trabalho", diz o diretor geral da Kaspersky Lab Brasil, Cláudio Martinelli. 

Os computadores brasileiros estão ainda mais vulneráveis diante de um novo golpe que vem ameaçando a segurança dos arquivos dos usuários. Criado no País, o ransomware Trojan-Ransom.Win32.Xpan tem atuação no sequestro dos arquivos do computador afetado. Em seguida, ele criptografa os dados e só os libera mediante pagamento de quase R$ 2 mil. Esse vírus afeta, principalmente, o banco de dados de empresas e hospitais. 

A identificação foi feita pela Kaspersky Lab, e aponta a ameaça como sendo uma variante de outros ransomwares, ou seja, um tipo de malware que restringe o acesso ao sistema infectado e cobra um valor de resgate para restabelecer o sistema. No entanto, o que difere este caso dos demais é que os arquivos roubados ganham a extensão “.___xratteamLucked” . Com isso, o vírus se torna ainda mais perigoso, pois ele pode agir remotamente, decifrando senhas de menor complexidade e configurações de segurança mais frágeis. 

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Os criadores foram identificados e trata-se do grupo “TeamXRat” ou “CorporaçãoXRat”. O usuário toma conhecimento do golpe a partir do recebimento de uma mensagem em português. No texto há a explicação do que está acontecendo e, para que seja possível ter acesso aos dados, é preciso pagar uma quantia. O contato com os “sequestradores” deve ser feita através de e-mail, hospedados na rede Tor, dificultando ainda mais o rastreamento dos envolvidos. 

O resgate é no valor de um bitcoin, equivalente a cerca de R$ 1.990. Para realizar o pagamento, o usuário receberá um e-mail informando os passos para isto. No entanto, a Kaspersky Lab alerta que, caso seja atacado, o resgate não deve ser pago. Além disso, o usuário deve entrar em contato com a empresa de segurança digital. 

Um novo estudo divulgado pela Kaspersky Lab nesta segunda-feira (1º) traz dados preocupantes sobre o cyberbullying, revelando que a intimidação na rede mundial de computadores é mais perigosa para as crianças do que muitos pais consideram. Para maioria das jovens vítimas, as consequências do assédio online incluem problemas de saúde e socialização.

Os pais não devem minimizar a importância do perigo do bullying virtual. Embora no estudo apenas 4% das crianças tenham admitido sofrer assédio online, as consequências de 7 em cada 10 casos foram traumáticas. Segundo a pesquisa, a prática afeta gravemente o bem-estar emocional dos jovens.

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Pais de 37% das vítimas relataram baixa autoestima, 30% observaram uma piora em seu desempenho escolar e 28% mencionaram depressão. Além disso, 25% dos responsáveis afirmaram que o bullying virtual abalou o padrão de sono de seus filhos e causou pesadelos em 21% deles.

Outros 26% dos responsáveis notaram que os jovens começaram a evitar o contato com outras crianças, e 20% descobriram que seus filhos tinham anorexia. A pesquisa mostra que, muitas vezes, os jovens escondem os incidentes de bullying virtual da família, tornando a tarefa de protegê-los ainda mais complicada.

No total, 20% das crianças já testemunharam outras sofrendo bullying online e, em 7% dos casos, até participaram. Ao mesmo tempo, 16% dos jovens que participaram da pesquisa têm mais medo de sofrer bullying online do que offline, enquanto metade teme igualmente o assédio na vida real e no mundo virtual.

"O bullying virtual é um dos maiores perigos que uma criança pode enfrentar na internet, pois pode ter um impacto negativo sobre seu estado psicológico e causar problemas para o resto de sua vida. Se isso acontecer, a melhor solução é conversar com seu filho e usar um software de controle para pais que o avise sobre mudanças suspeitas nas redes sociais da criança", explica o chefe de negócios ao consumidor da Kaspersky Lab, Andrei Mochola. 

A pesquisa entrevistou 3.780 famílias com crianças de 8 a 16 anos em sete países, entre eles EUA, Espanha, Rússia, Alemanha e Itália.

Ansioso para fazer parte do fenômeno "Pokémon Go"? Analistas de segurança da Kaspersky Lab alertam sobre versão maliciosa do jogo, não autorizada, que está circulando por aí. Como o game para smartphones ainda não está disponível no Brasil, milhares de fãs impacientes estão burlando o sistema oficial e baixando o aplicativo por meio de canais ilegítimos, deixando seus dispositivos móveis vulneráveis. 

Essas versões não oficiais frequentemente são alteradas com uma ferramenta de acesso remoto, permitindo que cibercriminosos controlem os aparelhos móveis das vítimas infectadas. Ao instalar o aplicativo, é necessário ajustar a configuração do dispositivo de maneira que seja possível instalar arquivos com extensão APK, provenientes de fontes não confiáveis.

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Embora não tenha sido detectado, até o momento, nenhuma versão com essa ferramenta de acessa remoto, a opção já está disponível em repositórios de arquivos maliciosos e podem ser propagadas a qualquer minuto.

"O uso de jogos populares como vetores para disseminação de malware é prática comum, e é apenas questão de tempo para que criminosos digitais aproveitem a febre Pokémon Go para infectar consumidores impacientes e desinformados dos perigos", o analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, Fabio Assolini.

O especialista explica como o usuário deve ser proteger. "A melhor maneira de proteger seu dispositivo e seu conteúdo é instalando aplicativos apenas nas lojas oficiais, além de complementar a blindagem do aparelho por meio de solução de segurança robusta", complementa.

Especialistas da empresa de segurança digital Kaspersky descobriram um ataque que afetou cerca de 10 mil usuários do Facebook do mundo inteiro. A ação criminosa ocorreu entre 24 e 27 de junho, período em que milhares de usuários da rede social receberam mensagens de amigos dizendo que tinham sido mencionados em um comentário. O Brasil foi o país com o maior número de infectados. 

Segundo a Kaspersky Lab, a mensagem era enviada por invasores e desencadeava um ataque em duas fases. Na primeira, era baixado no computador do usuário um trojan que instalava, entre outras coisas, uma extensão maliciosa do navegador Google Chrome. Ao acessar a rede social usando no browser comprometido, o controle da conta era tomado. 

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Nos ataques bem-sucedidos, o cibercriminoso conseguia alterar configurações de privacidade e extrair dados da conta da vítima, possibilitando a disseminação da infecção por meio dos contatos do usuário ou a realização de outras atividades maliciosas, como envio de spam e roubo de identidades.

A Kaspersky Lab registrou aproximadamente 10 mil tentativas de infecção em todo o mundo. Os países mais afetados foram Brasil, Polônia, Peru, Colômbia, México, Equador, Grécia, Portugal, Tunísia, Venezuela, Alemanha e Israel.

"As pessoas que acessavam o Facebook em computadores Windows eram as que corriam mais risco e, possivelmente, os usuários de celulares com o mesmo software também. Já os que possuem dispositivos móveis Android e iOS estavam imunes, pois o malware utilizou bibliotecas incompatíveis com esses sistemas operacionais", diz o comunicado da Kaspersky.

O Facebook conseguiu atenuar a ameaça, bloqueando as técnicas de propagação do malware pelos computadores infectados. A rede social também informou não ter observado outras tentativas de infecção. O Google, por sua vez, excluiu pelo menos uma das extensões criminosas da Chrome Web Store, a loja do navegador Google Chrome. 

"A distribuição do malware foi extremamente eficiente, atingindo milhares de usuários em apenas 48 horas. Além disso, a resposta dos consumidores e da mídia foi quase tão rápida quanto o ataque. Essa reação aumentou a visibilidade da campanha e motivou medidas e investigação imediatas pelos provedores envolvidos", disse o pesquisador sênior da equipe de pesquisa e análise global da Kaspersky Lab, Ido Naor.

Para se proteger de ataques como esse, é recomendado que os usuários tenham em seus computadores uma solução antimalware em todos os dispositivos. Manter o sistema operacional atualizado é outra dica eficiente. Além disso, os internautas devem evitar clicar em links compartilhados por pessoas desconhecidas.

O chefão do Facebook, Mark Zuckerberg, surpreendeu a internet ao revelar que usava uma fita adesiva para cobrir sua webcam. O método, apesar de parecer arcaico, é uma maneira segura de se prevenir contra espionagem e ganha cada vez mais adeptos mundo afora. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (28) pela Kaspersky Lab, 39,8% dos internautas globais cobrem a câmera do seu computador com algum material.

Desses, 17,8% dos internautas usam um post-it, 17,2% bloqueiam a câmera com um band-aid e apenas 4,8% são adeptos à fita adesiva na hora de se proteger.

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Os especialistas da Kaspersky Lab destacam que os ataques capazes de tomar o controle de uma webcam são comuns ao redor do mundo e que, nos últimos 12 meses, foram identificados mais de 3,8 mil deles somente no Brasil.

Nem mesmo as plataformas móveis estão livres do problema. A empresa de segurança diz que já existem vírus para smartphones Android que permitem ao cibercriminoso gravar chamadas telefônicas, ligar a câmera e até mesmo tirar fotos sem que os usuários percebam. Para se proteger, a Kaspersky indica soluções simples, mas eficazes.

A primeira delas é utilizar um antivírus. Baixar apenas softwares originais e utilizar senhas únicas e fortes para cada serviço também estão entre as dicas.

Um golpe antigo que já pegou diversas pessoas desprevenidas no Facebook agora quer fazer mais vítimas, desta vez por meio do WhatsApp. Segundo os especialistas em segurança da Kaspersky Lab no Brasil, cibercriminosos estão disseminando mensagens que prometem informar quem visitou o perfil do usuário no aplicativo de mensagens, mas o verdadeiro objetivo é incluir o número da vítima em listas de cobrança.

A mensagem maliciosa chega por meio de algum contato da vítima e promete ativar um recurso que mostrará quem visitou o seu perfil. Para isso, só é necessário clicar num link. Caso faça isso, a pessoa é direcionada para um site que cobra o compartilhamento da fraude para dez contatos ou três grupos, prometendo a falsa recompensa em troca.

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Se a vítima seguir as orientações, após o compartilhamento, ela será redirecionada para diversos sites de propaganda. As ofertas apresentadas são de conteúdos premium e, caso o usuário faça o cadastro do seu número em algum deles, receberá a cobrança do serviço na fatura ou a taxa será debitada de seus créditos. É neste momento que o cibercriminoso ganha dinheiro.

"Essas campanhas maliciosas estão usando a popularidade do WhatsApp – que conta com mais de 100 milhões de usuários somente no Brasil – para promover esses serviços pagos, essa engenharia social serve para enganar as vítimas para que elas assinem estes conteúdos", explica o analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil, Fabio Assolini.

Um detalhe importante sobre o golpe é que a maioria dos anúncios contêm erros gramaticais, ao mesmo tempo em que utilizam gírias típicas do português brasileiro. A Kaspersky acredita que os golpistas trabalham com afiliados locais responsáveis por disseminar o golpe.

"Acreditamos que tais empresas trabalhem com afiliados brasileiros, que são responsáveis pela disseminação do golpe e ganham um percentual dependendo do número de vítimas que assinam cada serviço premium", completa Assolini. 

As vítimas devem entrar em contato com sua operadora móvel e solicitar o cancelamento da assinatura. Também devem ficar atentas para não instalar aplicativos oferecidos por sites fraudulentos. Segundo a Kaspersky, tais páginas contêm vírus que exibem propagandas ou programas que espionam o dispositivo do usuário.

Uma massiva campanha maliciosa tem atingido os usuários brasileiros do Facebook nos últimos dias, alertam os especialistas em segurança da Kaspersky Lab. As vítimas têm seu perfil usado por uma aplicação maliciosa para disseminar supostos vídeos pornográficos entre seus contatos. O golpe usa mais de 90 domínios para se manter ativo. Todo o processo acontece dentro da rede social.

Segundo a Kaspersky Lab, os usuários infectados disseminam postagens com temas sensacionalistas, como traição entre cônjuges e conteúdos pornográficos. Há também mensagens que utilizam nomes de celebridades para atrair as vítimas.

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Ao clicar no link da postagem para tentar assistir o vídeo, será solicitado ao usuário a autorização para acessar uma aplicação interna do Facebook no perfil. Ao fazê-lo, o cibercriminoso assume controle da conta e seus dados pessoais da vítima, e passará a usar o perfil comprometido para ampliar a disseminação do golpe na rede social.

Para que a campanha possa ter um alcance massivo, os criminosos registraram 93 domínios maliciosos e programaram a aplicação para ser executada tanto na versão desktop quanto móvel do Facebook.

A maioria dos domínios não conta com nenhum conteúdo salvo neles. Outros, no entanto, mostram um suposto vídeo, porém, para assisti-lo, é necessário autorizar o acesso do aplicativo malicioso em uma conta no Facebook.

"Ao conquistar o controle dos perfis e conseguir os dados pessoais dos proprietários, o criminoso passará a ter uma base gigantesca de contas comprometidas, que poderão ser vendidas a golpistas interessados ou serem usadas para disseminar outras campanhas", afirma o analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil, Fabio Assolini.

Segundo o analista da Kaspersky, para se ver livre da ameaça, o usuário deve acessar as configurações do Facebook através de um computador e ir até o gerenciamento de aplicativos. Nesta página, será preciso remover todas as ferramentas desconhecidas associadas à conta. Outra ação importante e necessária é trocar a senha do Facebook após finalizar processo. 

Uma parte significativa dos usuários de smartphones no Brasil - duas em cada cinco pessoas - está instalando aplicativos em seus dispositivos sem entender as possíveis consequências deste ato, é o que revela uma pesquisa da empresa de segurança digital Kaspersky Lab.

De acordo com o resultado do estudo, quase 40% dos usuários não verificam o contrato de licença do aplicativo ao baixá-lo, ou seja, instalam estes programas sem entender o compromisso que estão assumindo.

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O estudo da Kaspersky Lab perguntou a mais de 18 mil consumidores sobre seus hábitos na internet e descobriu que um número alarmante de usuários expõe sua privacidade e os dados armazenados em seus telefones a ameaças virtuais ao baixar aplicativos sem ler os contratos de licença durante o processo de instação.

“Por não tomarem as devidas precauções ao instalar um aplicativo, muitos usuários permitem que eles invadam sua vida privada, tenham acesso ao material armazenado nos dispositivos, além de conferir permissão para instalar aplicativos indesejados, alterando seus dispositivos desde o momento da instalação”, ressalta o pesquisador-chefe de segurança da Kaspersky Lab, David Emm.

A pesquisa também mostra que quase 40% dos brasileiros podem estar em risco, pois não têm conhecimentos cibernéticos suficientes para limitar as permissões dos aplicativos ao instalá-los.

Cerca de 12% deles não fazem restrição às ações que os aplicativos podem realizar em seus aparelhos, 20% dão permissão aos aplicativos quando solicitados – mas esquecem rapidamente disto, enquanto 6,7% acham ser impossível alterar essas permissões.  

Para se proteger, a Kaspersky dá dicas simples. A primeira delas é sempre baixar aplicativos através de lojas oficiais, como a Google Play ou App Store. Os usuários ainda devem ler o contrato de licença durante o processo de instalação e verificar a lista de permissões que o programa solicita, além de usar uma solução de segurança para proteger o dispositivo contra ameaças virtuais.

O número de malwares criados para usuários de dispositivos móveis aumentou mais de três vezes em 2015, em comparação com o ano anterior. As principais ameaças foram os ransomware, programas maliciosos que bloqueiam o aparelho e só liberam suas funções após a vítima pagar um regaste em dinheiro. Os dados são do estudo Mobile Virusology, elaborado pela empresa de segurança digital Kaspersky Lab.

Os dados da pesquisa revelam que no período de 2014 a 2015 passaram a existir três vezes mais programas maliciosos. Se em 2014 esse número era de 295.539, em 2015 cresceu para 884.774. Por outro lado, o número de vírus para internet banking em dispositivos móveis teve queda, indo de 16.586 para 7.030.

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Ainda segundo o estudo, no ano de 2015, a quantidade de usuários dos produtos da Kaspersky Lab afetados pelo ransomware aumentou de 1,1% para 3,8%. Foram registrados ataques em 156 países, sendo a Rússia, Alemanha e Cazaquistão os mais afetados.

O número de alterações nos códigos dos ransomware cresceu 3,5 vezes, denotando que os criminosos acreditam que é mais rentável extrair dinheiro dos usuários por meio de chantagem. “Em 2016, provavelmente haverá um aumento na complexidade do malware e de suas variações, com mais regiões e usuários afetados”, avalia a empresa, em nota.

Quase metade dos 20 principais trojans de 2015 exibiam publicidade invasiva em dispositivos móveis - os mais disseminados no último ano foram as famílias Fadeb, Leech, Rootnik, Gorpro e Ztorg. Entre os métodos disponíveis para propagar esses malwares estão jogos infectados e outros aplicativos publicados em lojas oficiais, como a Google Play.

“Alguns desses aplicativos conseguem obter direitos de administrador ou acesso raiz, dando aos invasores capacidade quase ilimitada de modificar as informações armazenadas no dispositivo infectado. Se a instalação for bem-sucedida, é praticamente impossível detectar o malware, mesmo após a restauração das configurações de fábrica”, diz a empresa.

“Para ficar seguro, não deixe de usar uma solução antimalware para dispositivos móveis de confiança. Lembre-se de que é melhor prevenir a ameaça do que lidar com os prejuízos após uma infecção”, adverte o analista sênior de malware da Kaspersky Lab no Brasil, Fabio Assolini.

Um falso aplicativo de recarga de celular hospedado na Google Play, loja oficial do Google para aparelhos Android, rouba dados do usuário para clonar cartões de crédito, alertou a Kaspersky Lab, em comunicado emitido nesta terça-feira (1º).

No ar desde novembro de 2015, o aplicativo chamado "Recarga Celular" promete ao usuário o dobro de crédito do valor recarregado. Segundo a Kaspersky, os desenvolvedores utilizam a ferramenta para coletar dados pessoais das vítimas e clonar cartões de crédito.

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A Google Play informa que até cinco mil usuários baixaram e instalaram o falso aplicativo.Uma vez instalado no aparelho do usuário, a ferramenta exibe telas da suposta função de recarga, informando aceitar vários tipos de cartão de crédito.

O aplicativo envia toda a informação coletada para um site registrado no Brasil e que não possui nenhuma ligação com as operadoras de telefonia. De posse dos dados, o golpista pode clonar o cartão e usá-lo da forma como desejar.

Vários usuários reportaram nas avaliações do aplicativo o fato de não receberem os créditos e posteriormente terem tido problemas com o cartão. A Kaspersky Lab informa que já notificou o Google sobre a existência da ferramenta fraudulenta.

A empresa de segurança digital Kaspersky emitiu comunicado alertando que criminosos brasileiros desenvolveram as primeiras versões nacionais do golpe ransomware – praga virtual que bloqueia o acesso ao computador do usuário, exigindo um resgate em dinheiro para que a máquina volte ao normal.

Esse golpe em questão se apresenta como uma atualização do Adobe Flash Player enquanto a vítima navega na internet. Caso o malware seja executado, os arquivos salvos na área de trabalho do computador serão criptografados e o usuário não terá mais acesso a eles. 

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O dono do PC só saberá que foi infectado quando a mensagem do cibercriminoso aparecer na tela, informando que os dados serão liberados mediante um pagamento no valor de R$ 2 mil.

De acordo com a Kaspersky Lab, a vítima pode ter seus arquivos recuperados sem efetuar o pagamento do resgate, pois a senha para liberar os arquivos fica armazenada no próprio computador infectado. Ainda segundo a empresa, o Brasil foi o 4º país mais atacado por este tipo de praga virtual em 2015.

Um dos golpes mais comuns na internet, o phishing, é uma fraude que tem como objetivo a pesca de informações importantes, através de mensagens falsas de e-mail, SMS ou por meio de redes sociais. Com este método, os cibercriminosos conseguem senhas, dados bancários e outras informações confidenciais de internautas desavisados.

De acordo com a empresa Kaspersky Lab, o Brasil é líder em volume de ataques deste tipo. Dos 50 milhões detectados em 2015, nove milhões foram no País. No Facebook, o phishing é visto como a principal ameaça, segundo o doutor em computação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Gilson Teixeira Filho.

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Ele explica que a fraude começa a partir do momento que o cibercriminoso cria uma página, muitas vezes anunciando uma promoção falsa, que direciona o internauta desavisado a um site externo, onde ele é provocado a inserir seus dados pessoais para conseguir vantagens. Outras vezes, o usuário é induzido a baixar um software malicioso que irá tentar infectar seu computador.

Para o especialista, há maneiras simples de se proteger. Os internautas devem utilizar senhas fortes e evitar o uso da mesma combinação para diversos sites. “É importante tomar cuidado no acesso à internet de locais públicos, além de ter bastante cuidado quando acessar sites que pedem autenticação de usuário e senha de lugares com Wi-Fi gratuito e compartilhado”, orienta Gilson Teixeira Filho.

A Kaspersky Lab ainda alerta sobre as mensagens enviadas por supostas instituições bancárias. Segundo a empresa, é pouco provável que um banco solicite informações pessoais através de e-mails ou SMS. Na dúvida, o internauta deve telefonar para o serviço de atendimento ao consumidor.

Confira outras dicas:

– Não clique em links suspeitos recebidos por e-mail ou em mensagens privadas em redes sociais;

– Não permita que os aplicativos que você não confia tenham acesso aos seus dados;

- Não use links contidos em e-mails para carregar páginas da web. Em vez disso, digite o URL no navegador;

- Verifique suas contas bancárias regularmente para ter certeza de que as transações listadas são legítimas;

- Utilize a versão mais recente do seu navegador web e certifique-se que possui todas as correções de segurança instaladas;

- Mantenha seu computador, smartphone ou tablet sempre protegido com um antivírus.

Uma das maiores companhias de segurança do mundo, a Kaspersky Lab, foi acusada por dois de seus ex-funcionários de tentar causar prejuízos aos seus concorrentes ao enganar, por dez anos, programas de antivírus para que classificassem arquivos benignos como maliciosos.

Os ex-funcionários da Kaspersky delataram que pesquisadores da empresa foram designados a trabalhar em projetos de sabotagem. A tarefa principal deles era a engenharia reserva de software, de forma que os antivírus de seus rivais interpretassem arquivos inofensivos como maliciosos, enganando os programas para que eles apagassem ou desabilitassem arquivos importantes dos computadores de seus clientes. Microsoft, AVG e Avast seriam os principais alvos do esquema.

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Alguns dos ataques teriam sido ordenados pelo cofundador da Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky. De acordo com os ex-funcionários, esta teria sido uma retaliação de Eugene contra softwares menores, que supostamente copiavam o antivírus criado por ele.

À Reuters, a Kaspersky negou a existência da campanha de sabotagem e classificou ações como esta de antiéticas e desonestas. Executivos da Microsoft, AVG e Avast chegaram a confirmar que sofreram tentativas de ataques nos últimos anos, mas se recusaram a comentar se a Kaspersky Lab tinha alguma relação com o esquema. 

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