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Os hospitais da Inglaterra estão considerando a transferência de alguns pacientes para lares de idosos, ou para outros centros médicos, em face da crescente demanda por leitos causada por um aumento exponencial nos casos de coronavírus que ameaça saturar o sistema - informaram autoridades médicas nesta quinta-feira (7).

"A situação está-se intensificando muito rapidamente. Na semana passada, vimos chegar 5.000 novos pacientes com covid-19 aos hospitais, o equivalente a dez hospitais cheios de pacientes com covid em apenas sete dias", declarou à emissora BBC Chris Hopson, diretor do NHS Providers, o órgão público responsável pelo abastecimento dos centros médicos.

"Estamos chegando a um ponto em que os leitos hospitalares estão-se esgotando", acrescentou, explicando que, por essa razão, estão procurando leitos disponíveis em outros locais, como lares para idosos.

Mesmo se o número de pacientes com Covid-19 aumentar seguindo as projeções mais baixas, e o aumento da capacidade hospitalar der resultados, para 19 de janeiro prevê-se um déficit de 2.000 leitos de cuidados gerais e intensivos nos hospitais de Londres, advertiu o Health Service Journal, citando informações fornecidas pelo serviço público de saúde aos responsáveis pelos hospitais.

Confrontado com uma nova onda de coronavírus que avança rapidamente desde a descoberta, em dezembro de 2020, de uma nova cepa aparentemente mais contagiosa, o Reino Unido registrou na quarta-feira 1.041 novas mortes, igualando os níveis atingidos no pico da epidemia em abril passado.

Com um total de 77.346 mortes, voltou a ser o país da Europa mais atingido pela pandemia, superando a Itália. Ontem, registrou 62.322 novos casos positivos.

O governo de Boris Johnson, muito criticado desde o início da crise sanitária por suas políticas erráticas, agora concentra sua estratégia no confinamento imposto à Inglaterra na terça-feira (5) e na forte aceleração da campanha de vacinação lançada em 8 de dezembro.

Desde então, mais de 1,3 milhão de pessoas foram inoculadas com as vacinas desenvolvidas por Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford.

E o Executivo britânico estabeleceu a meta de vacinar até meados de fevereiro todas as pessoas com mais de 70 anos, além dos profissionais da área da saúde. Isso representa um conjunto de quase 14 milhões de pessoas.

Por enquanto, porém, a situação é "pior do que na primeira onda e está-se provando muito mais difícil de administrar", disse Rupert Pearse, especialista em terapia intensiva do Royal London Hospital, à rede BBC.

"A menos que levemos o confinamento a sério, o impacto sobre a saúde em todo país pode ser catastrófico", alertou.

Há poucos dias, Rachelle Halabi acompanhou seu pai, muito doente pela Covid-19, a um hospital em Beirute, mas o médico pediu que eles voltassem e tratassem dele em casa, devido à falta de leitos na UTI.

Recentemente, foram registrados novos picos diários de contágios no Líbano, e os profissionais de saúde soaram o alarme, levando o governo a anunciar um novo confinamento de quinta-feira (7) até o final de janeiro.

"O médico do pronto-socorro sugeriu que comprássemos uma máquina de oxigênio e administrássemos o tratamento em casa", conta Rachelle por telefone, que também deu positivo.

Ela afirma ter seguido as recomendações por vários dias, mas o estado de saúde de seu pai de 85 anos "não melhorou", o que a levou a tentar a sorte novamente nos hospitais.

Mas é difícil. As festas de fim de ano trouxeram um aumento nos casos de contágio e quase saturaram as unidades de terapia intensiva. Enquanto isso, as filas de espera nos serviços de emergência aumentam.

Depois de entrar em contato com vários hospitais e após inúmeras recusas, Rachelle encontrou um leito disponível em um hospital particular na cidade de Zahlé (zona leste), a cerca de 50 km de Beirute. Teve de pagar ao hospital um depósito de 15 milhões de libras, cerca de US$ 10.000 no câmbio oficial.

"Como é para quem não tem recursos?", questiona indignada essa mulher em um país mergulhado em uma grave crise econômica.

Nas redes sociais, aumentam os pedidos para ajudar os pacientes a encontrarem um lugar nos hospitais.

"Uma mulher de 69 anos sofre de sintomas graves (...) e precisa urgentemente ser hospitalizada (...) Alguém pode ajudar?", postou Riwa Zouein no Facebook na segunda-feira.

Apesar do aumento da capacidade de acolhida dos hospitais nas últimas semanas, o número de contágios gerou uma nova saturação.

- Cenário catastrófico -

"A situação atualmente é catastrófica, tanto pelo número de pacientes que chegam em massa às emergências, quanto pela gravidade dos casos", lamenta o chefe do serviço de emergência do Hôtel-Dieu de France, Antoine Zoghbi.

"Agora transportamos cerca de 100 pacientes por dia que precisam de internação", acrescenta o secretário-geral da Cruz Vermelha, Georges Kettaneh.

Em 31 de dezembro, foram registrados mais de 3.500 novos casos, um pico diário.

Desde o início da pandemia, o Líbano registrou mais de 192.000 casos, com cerca de 1.500 óbitos, para uma população de em torno de seis milhões de pessoas. Deste total, 1,5 milhão são refugiados.

Nas redes sociais, as críticas às medidas decretadas pelas autoridades não param.

O governo "abre o país para as festas (...) depois fecha o país e as empresas após as festas (...)", protesta Yara Sreikh no Twitter.

"Assim conseguiremos atenuar a propagação da epidemia", ironiza.

A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento da covid-19 na capital mineira ultrapassou a marca de 80% na segunda-feira, 28, conforme boletim divulgado pela prefeitura. O índice é o maior desde o início da divulgação do dado, em 5 de agosto, quando o porcentual atingiu 79,4%. O informativo da segunda-feira aponta ocupação de 80,3%.

A nova alta na utilização dos leitos de UTI em Belo Horizonte teve início no mês passado. No dia 6, era de 29,3%, passando a 58,1% no último dia 9, cerca de um mês depois, e atingindo 75% na véspera do Natal. O sistema de saúde da capital tem 533 leitos de UTI específicos para covid-19, sendo 249 no sistema público e 284 no particular.

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A ocupação é maior na rede particular, que tem, no momento, 83,5% do total de leitos com pacientes. Na rede pública a utilização de UTI para tratamento da covid-19 é um pouco menor, 76,7%.

O boletim divulgado na segunda mostra ainda que 1.839 pessoas já morreram em Belo Horizonte por causa da doença. O total de casos confirmados é de 61.825.

Outro dado no boletim mostra a possibilidade de algum alívio na ocupação dos leitos para tratamento da doença na cidade nas próximas semanas. O índice que mede o potencial de transmissão do vírus de cada infectado, que chegou a 1,11 no dia 18 de dezembro, na faixa amarela de alerta, está agora em 0,96, caindo à área verde de cautela.

O resultado indica que cada 100 contaminados na cidade podem transmitir a doença para outros 96, podendo apontar para tendência de controle da epidemia, desde que o porcentual não suba novamente.

No último dia 7, a prefeitura voltou a proibir o consumo de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes da cidade.

Estado

Os dados para todo o Estado mostram que, de um total de 3.821 leitos de UTI em operação, 2.674 estão ocupados, perfazendo 70% das unidades disponíveis. E deste número, 1.167, ou 43,6%, estão sob utilização por pacientes com covid-19 ou com suspeita de infecção pela doença.

Há regiões em que a ocupação geral de unidades de terapia intensiva ultrapassou 80%, como a Leste, onde o total utilizado é de 84,88%. Desse volume, quase a metade, 41,86%, está ocupado por pacientes com covid-19 ou com suspeita de terem sido contaminados.

Em todo o Estado de Minas Gerais, conforme os dados da pandemia atualizados pelo governo nesta terça-feira, 11.615 pessoas já morreram por causa da covid-19. O total de casos no Estado é de 529.653.

O levantamento mostra ainda que 38.850 pessoas estão sob acompanhamento das autoridades de saúde por suspeita de terem contraído a doença.

A taxa de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) no município do Rio de Janeiro para pacientes com a Covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) mantém-se em 92%, informou hoje (25) a Secretaria Municipal de Saúde. A rede inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais.

Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 87%. A rede SUS na capital fluminense tem 1.317 pessoas internadas em leitos especializados, sendo 634 em UTI.

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A rede municipal tem 923 leitos para Covid-19, dos quais 293 são de UTI.

Ainda de acordo com a secretaria, as unidades da rede municipal registram 590 pacientes internados, sendo 280 em UTI.

Segundo a prefeitura, as pessoas que aguardam leitos de UTI estão sendo assistidas em leitos das unidades da rede, com o  uso de monitores e respiradores.

No momento, 196 pessoas aguardam transferência para leitos na capital e na Baixada Fluminense, sendo 92 para leitos de UTI Covid, informou a Secretaria Municipal de Saúde do Rio.

A partir da primeira quinzena de janeiro de 2021, a Prefeitura do Recife irá inaugurar 80 novos leitos de UTI para tratamento da Covid-19 no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), localizado na Estância, Zona Oeste da cidade.

Os respiradores e os demais equipamentos médico-hospitalares são parte dos aparelhos que foram utilizados nos hospitais de campanha da prefeitura que foram desativados. Com a ativação desses novos leitos, a partir do ano que vem, o Recife passa a ter um total de 342 leitos dedicados à Covid-19, dos quais 200 são de UTIs e 142 enfermarias.

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A unidade continuará com o ambulatório em funcionamento. No entanto, a Prefeitura do Recife garante que os pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 terão entrada separada dos demais atendimentos.

“O Hospital da Pessoa Idosa tem no módulo de internação uma entrada separada na parte de exames e consultas. Isso permite que os exames, que são marcados pela prefeitura, e as consultas com especialistas possam continuar acontecendo, mesmo que a parte de internação do hospital atenda pacientes com covid", explica o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, neste domingo (20), 418 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 7% são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 93% são leves. Com isso, Pernambuco passa a totalizar 207.506 casos confirmados da doença. 

De acordo com o boletim, 83% dos 903 leitos de Unidade de Terapia Intensiva destinados para pacientes com o novo coronavírus estão ocupados. Já das 879 enfermarias disponibilizadas, 70% estão com pacientes.

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Além disso, o comunicado registra um total de 179.062 pacientes recuperados da doença. Destes, 18.220 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 160.842 eram casos leves.

Mortes

Também foram confirmados laboratorialmente 17 novos óbitos, registrados entre os dias 14 de outubro e 19 de dezembro. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Abreu e Lima (1), Caruaru (1), Flores (1), Ipojuca (1), Moreno (1), Passira (1), Recife (6), São Bento do Una (1), Tabira (1), Timbaúba (2) e Vitória de Santo Antão (1). Com isso, o Estado totaliza 9.435 mortes pela doença.

Os pacientes tinham idades entre 27 e 90 anos. Do total, 15 tinham doenças pré-existentes: doença cardiovascular (9), diabetes (7), doença renal (5), hipertensão (3), tabagismo (1), obesidade (1), e doença de Parkinson (1), - um paciente pode ter mais de uma comorbidade.  Os demais estão em investigação.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 23.819 casos foram confirmados e 42.872 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, neste domingo (13), mais 13 mortes e 258 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 9.284 mortes pela Covid-19.

Entre os casos confirmados neste domingo, 16 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 242 são leves.

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Pernambuco totaliza 198.684 casos confirmados da doença, sendo 28.598 graves e 170.086 leves. Os 13 óbitos ocorreram entre 4 e 12 de dezembro.

Além disso, o boletim deste domingo registra um total de 172.569 pacientes recuperados da doença. Destes, 18.109 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 154.460 eram leves.

No estado, 85% dos leitos de UTI para Covid-19 estão ocupados. São 854 leitos de UTI dedicados à Covid-19 na rede pública de saúde pernambucana.

Na tarde desta quinta-feira (10), em uma coletiva online, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, confirmou que o estado registrou pela terceira semana consecutiva o número de aumento dos casos graves da Covid-19.

Foram 697 casos na semana epidemiológica 49, o que representou um aumento de 6% em relação à semana epidemiológica 48, quando Pernambuco registrou 658 casos graves da doença - o que já representava um aumento de 11,7% - quando comparado com a semana 47. 

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O número de solicitação de internamento também está crescendo no estado. Um crescimento de 7,7% em comparação da semana 49 para a semana 48, 9,1% da semana 48 para a semana 47, e de 11,9% da semana 47 para a semana 46.

O secretário aponta que desde o pico da doença em Pernambuco, que aconteceu nos meses de maio e junho, o estado não vinha registrando tantas semanas consecutivas de alta dos casos graves provocados pela Covid-19. 

"Isso caracteriza não mais uma oscilação, mas sim uma tendência clara de crescimento, o que motivou a adoção de algumas medidas. No campo social restringindo algumas atividades para tentar, com essas medidas adotadas, frear internações e evitando mortes", explica André Longo.

Ele garante que o estado já abriu 150 vagas de leitos e que, até o final do ano, mais 199 leitos devem ser garantidos para os pernambucanos. Longo reforça que dos novos leitos que serão disponibilizados, 96 serão de UTI.

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A Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, anunciou que a partir desta quinta-feira (10) a quantidade de leitos exclusivos para a Covid-19 na rede hospitalar da cidade foi ampliada. O Hospital Municipal Manoel Afonso contará com 15 novas vagas na enfermaria, passando de 33 para 48 leitos, além de dez vagas exclusivas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O município acompanha a crescente de casos que se repete nas principais cidades do estado.

A informação foi antecipada na última terça (8) e faz parte das medidas que visam conter a doença no período de encerramento do ano, quando aumenta a movimentação na cidade. Em 1º de dezembro, a gestão já havia anunciado o cancelamento das solenidades de natal e réveillon.

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Até agora, foram registrados 383 óbitos locais e 11.816 casos confirmados, segundo o boletim geral da prefeitura. Nos boletins desta semana, o município tem mantido a média de 90 casos confirmados por dia. 

Há também 307 casos suspeitos sob monitoramento das autoridades sanitárias. Dos 246 casos ativos, 222 permanecem em isolamento domiciliar e 24 estão sob internamento hospitalar.

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até a quarta (9) 94,67% dos pacientes se recuperaram do novo coronavírus. Atualmente, 3.321 pacientes estão orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Nessa terça-feira (8), Pernambuco atingiu 88% da capacidade de ocupação dos leitos de UTI disponíveis aos pacientes da Covid-19. O levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou 1.236 novos casos, divididos em 44 graves e 1.192 leves, e mais 16 mortes em razão da pandemia.

Em alerta devido à alta nas contaminações, o estado totaliza 192.397 infectados e 9.186 vítimas fatais, aponta o boletim epidemiológico. Desde o início da pandemia, 169.129 pacientes foram recuperados e hospitais de campanha foram desativados aos poucos. Contudo a retomada dos altos índices ampliou a demanda por tratamento.

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Dos 1.646 leitos disponíveis, 78% estão ocupados. Desses, 839 são de UTIs e estão com apenas 12% das vagas em aberto. Em relação às enfermarias, foram oferecidos 807 postos, no entanto 68% já está ocupado.

O governo de Pernambuco colocou em funcionamento 20 novos leitos de enfermaria para atender pacientes com casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) nesta segunda-feira (7). Os novos leitos funcionarão no Hospital de Referência à Covid-19 - unidade Olinda, instalada na Maternidade Brites de Albuquerque.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, em menos de um mês foram abertas 157 vagas para reforçar a rede de assistência aos pacientes suspeitos ou confirmados para a Covid-19. Atualmente, mais de 1,6 mil vagas estão disponibilizadas pelo Governo de Pernambuco, dentro do maior esforço sanitário e logístico da saúde pública dos últimos cem anos.

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Leitos

Além dos 20 leitos na Brites de Albuquerque, foram abertos na semana passada outros 20 no Hospital de Referência à Covid-19 - unidade Boa Viagem (antigo Alfa), sendo 10 de UTI e 10 de enfermaria. Anteriormente, Pernambuco já tinha feito o desbloqueio de 107 leitos, sendo 50 de UTI e 57 de enfermaria, nos hospitais Maria Vitória, no bairro de Areias; Evangélico, na Torre; e no Antigo Alfa, todos no Recife.

Para a próxima semana, ainda estão previstos mais 30 leitos na Brites de Albuquerque (20 de enfermaria e 10 de UTI), completando os 50 anunciados no final de novembro.

A Secretaria Estadual de Saúde reforça que, ao longo dos últimos meses, com a redução da demanda e para evitar a ociosidade nas vagas da rede pública, mais de 1,5 mil leitos foram bloqueados em Pernambuco. Essas readequações foram feitas respeitando um nível de segurança e preservando a assistência integral à saúde da população pernambucana, além da possibilidade de reabertura de diversas das vagas.

Nesta segunda, a Secretaria estadual de saúde confirmou a morte de 22 pessoas e contabilizou mais 746 casos de coronavírus. Em coletiva de imprensa, o governo também anunciou a proibição de eventos que possam trovocar aglomerações no Estado no final de ano

 

 

Na tarde desta segunda-feira (7), através de um pronunciamento online, o Governo de Pernambuco anunciou novas medidas para combater a Covid-19. O estado vem registrando um crescimento nos casos do novo coronavírus. 

Com isso, e o descumprimento dos protocolos de combate à Covid-19, principalmente em shows, bares e restaurantes, o Governo de Pernambuco irá publicar um decreto nesta terça-feira (8), proibindo shows, festas e similares, com ou sem cobrança de ingressos e independente do número de participantes, com exceção de casamentos, formaturas e eventos sociais - desde que cumpridos os protocolos. 

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Além disso, estará proibido no estado a realização de shows e festas de Natal e Réveillon, incluindo os realizados em espaços públicos, condomínios, clubes hotéis e estabelecimentos afins, com ou sem cobrança de ingressos. 

Este decreto já entra em vigor a partir de sua publicação e a fiscalização deve ser mais intensa em Pernambuco. "Se continuarmos a ver a recorrência do descumprimento dos protocolos, ações mais severas poderão ser adotadas nos próximos dias e semanas. As medidas que estamos anunciando hoje são de prudência", explica o secretário de Saúde, André Longo.

A semana epidemiológica 49, encerrada no último sábado (7), foi a terceira semana seguida em Pernambuco com alta nas taxas de ocupação de leitos, além do aumento descontrolado dos números de pessoas infectadas com a Covid-19 no estado.

Sendo assim, Pernambuco, que vinha registrando oscilações nos casos da doença, agora confirma a tendência de alta dos casos do novo coronavírus. 

Longo garante que, no último mês, o estado reativou 150 leitos para tratar dos pacientes com a Covid-19, e novas vagas devem ser abertas para garantir assistência à população. O secretário pede que a população se conscientize para poder preservar as vidas e não sobrecarregar, ainda mais, a rede de saúde do estado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach afirma que os outros setores, por enquanto, vão continuar do jeito que estão, mas haverá diálogos para que os protocolos exigidos permaneçam sendo cumpridos.

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O índice de ocupação de leitos de UTI para pacientes da Covid-19 em Pernambuco subiu para 85%, nessa terça-feira (1º). Já a ocupação nos leitos de enfermaria atingiu 69%, aponta a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ao todo foram oferecidas 1.635 vagas, divididas em 829 para casos graves e 806 para casos brandos.

O Governo já articula a abertura de mais 317 vagas e obteve uma resposta favorável do Ministério da Saúde, que garantiu o repasse de R$ 15,2 milhões para nove cidades distribuídas pelo estado. São elas: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Araripina, Arcoverde e Serra Talhada.

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Desde as primeiras notificações ocorridas em março, Pernambuco já soma 184.259 casos confirmados da Covid-19. O total de vítimas fatais atingiu 9.056, informa o último boletim, emitido na terça.

Pernambuco terá 317 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para enfrentamento à Covid-19 custeados por mais tempo, segundo aviso de prorrogação divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) na segunda-feira (30).  Para ser prorrogada, a taxa de ocupação deve ser superior a 50% dos leitos encontrados no plano de contingência elaborado pelo estado. Até a publicação oficial, a ocupação média de leitos de UTI no estado era de 84%, segundo a Secretaria de Saúde (SES-PE). 

As cidades contempladas pela prorrogação são Araripina, Arcoverde, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Recife e Serra Talhada.

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A medida veio após o apelo do estado, em observação à crescente retomada de ocupação dos leitos nas unidades locais. Segundo o Governo Federal, a pasta vem prorrogando os leitos de UTI destinados exclusivamente para o tratamento de pacientes com a Covid-19 desde agosto deste ano, e o custo para a habilitação desses locais dobrou, indo de R$ 800 para R$ 1.600 em parcela única.

Os gestores dos estados e municípios recebem o valor antes mesmo da ocupação do leito, e podem solicitar ao Ministério da Saúde a prorrogação quantas vezes avaliarem necessário, desde que as orientações sejam atendidas.

Em Pernambuco, o investimento federal já foi de R$ 129,1 milhões. “Desde o início da pandemia, a pasta da Saúde já custeou a manutenção de 897 leitos de UTI. O valor investido pelo Governo Federal foi pago em parcela única para que os estados e municípios façam o custeio dessas unidades pelos próximos 90 dias – ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia. O quantitativo de leitos a serem habilitados estão relacionados à taxa de ocupação na data da análise”, explica a pasta.

No Brasil, foram mais de 12 mil solicitações do tipo, atendidas com um investimento de R$ 595,1 milhões, destinado a 24 unidades federativas e ao Distrito Federal.

Na análise da última semana epidemiológica (47) de Pernambuco, a Secretaria de Saúde registrou uma oscilação de 12% para mais nos casos da Covid-19, quando comparado com a semana 46. No entanto, o secretário de Saúde do estado André Longo diz que isso ainda configura uma queda de 16,4% dos casos quando comparado com a semana epidemiológica 45.

O líder da pasta assume que o estado está vivendo oscilações dos casos da Covid-19, para mais e para menos. 

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Sobre as mortes provocadas pelo novo coronavírus, mesmo considerando haver um retardo nas informações, maior do que nas divulgações dos casos de contágio, Longo informa que Pernambuco teve uma queda de 12,4% dos óbitos em comparação com a semana epidemiológica 46 - além de uma situação de estabilidade.

Já sobre as ocupações dos leitos dedicados aos pacientes da Covid-19, a Secretaria aponta que na quarta (25) e na quinta-feira (26), as taxas das UTIs atingiu o patamar de 80% da ocupação. "Isso foi motivado também pela retirada do sistema de regulação de leitos que compunham o hospital de campanha de Petrolina. Como já tínhamos dito, Pernambuco estuda a reposição desses leitos na cidade", reforça Longo.

Para isso, estão sendo feitas tratativas com o Hospital Universitário e com a organização social que cuida da Unidade Pernambucana de Atenção Especializada para a reposição desses leitos. 

O Plano de Contingência de Pernambuco prevê o desbloqueio e aberturas de novos leitos caso esse percentual de 80% da ocupação das UTIs se sustente por mais tempo. "O Governo de Pernambuco planeja disponibilizar até a próxima semana mais vinte vagas de UTI adulto, sendo dez vagas no antigo Alfa, e outras dez na maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda - além de 50 novos leitos de enfermaria que estão sendo providenciados nessas unidades", garante o secretário de Saúde.

Longo reforça que tudo está sendo monitorado pelo governo do estado e, caso seja necessário, mais vagas de leitos devem ser abertos para o tratamento de pacientes com a Covid-19. O secretário pede que a população não abandone os cuidados de combate ao novo coronavírus para que os números possam melhorar em Pernambuco.

O número de pacientes que aguardam transferência para leitos de covid-19 em unidades públicas do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense era de 220 na manhã desta quinta-feira (26), segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital. De acordo com o órgão, as 79 pessoas à espera de vagas de unidade de terapia intensiva (UTI) estão sendo assistidas em leitos de unidades pré-hospitalares, com monitores e respiradores.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em todo o estado do Rio de Janeiro, 276 pessoas com suspeita ou casos confirmados de covid-19 aguardam transferência para leitos de internação na rede pública. O número representa aumento em relação ao de quarta-feira (25), quando havia 229 pessoas nessa situação.

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Dos pacientes que aguardavam transferência na manhã desta quinta-feira, 123 são casos que requerem vagas de terapia intensiva.

Taxa de ocupação

Na capital, a taxa de ocupação dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para covid-19 está em 90%, no caso de UTIs, e em 70%, no caso das enfermarias. O número informado pela Secretaria Municipal de Saúde leva em conta vagas em unidades de saúde municipais, estaduais e federais na capital. Ontem, os percentuais eram de 91% para UTI e 69% para enfermaria.

Ao todo, havia na manhã de hoje, 1.044 pessoas internadas em leitos do SUS na capital, sendo 493 em UTIs. Na rede municipal, havia 255 pessoas internadas nos 271 leitos disponíveis de UTI, o que equivale a 94% de ocupação.

Já a taxa de ocupação em todas as unidades da rede estadual do Rio de Janeiro está em 79% para UTIs e 48% para enfermarias, informou a Secretaria de Estado de Saúde.

Mortes

O estado do Rio de Janeiro chegou na quarta-feira (25) a 22.256 vítimas de covid-19 desde o início da pandemia, em março. O número de pessoas que adoeceram no estado é de 343.995, das quais 315.467 são consideradas recuperadas.

A média móvel de mortes por covid-19 no estado interrompeu a alta observada entre 10 e 20 de novembro, conforme o painel de monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No período, a taxa subiu de cerca de 30 mortes diárias para mais de 110, se considerada a média dos novos óbitos divulgados em sete dias. Na quarta, a média móvel chegou a 79 mortes diárias, continuando, porém, mais que duas vezes maior que a registrada 15 dias antes.

Para esse cálculo, pesquisadores somam o número de mortes registrado nas últimas 24 horas com as mortes dos últimos seis dias. Em seguida, dividem o resultado por sete, para obter uma média aritmética. O objetivo do cálculo é reduzir oscilações diárias para observar a tendência da pandemia.

 A Suíça anunciou nesta terça-feira (17) que está próxima de atingir a capacidade máxima de ocupação de suas unidades de terapia intensiva. Apesar de ter endurecido suas regras para combater a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), a situação nos hospitais suíços continua crítica.

Em uma coletiva de imprensa, as autoridades de saúde do país informaram que diversas cidades estão com os leitos de UTI "perto ou acima" do limite máximo.

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O governo ainda alertou a população para reduzir ainda mais seus contatos com outras pessoas, principalmente os idosos.

"Não podemos contar com os hospitais para aumentar constantemente a quantidade de seus leitos. É necessário manter as medidas, que é a única maneira de aliviar a pressão sobre o sistema de saúde. Reduzam ainda mais seus contatos", explicou Virginie Masserey, responsável pelo controle de infecção da Secretaria Federal de Saúde Pública da Suíça.

A Sociedade Suíça de Medicina Intensiva também revelou que os 876 leitos certificados e reconhecidos pela companhia estão "praticamente todos ocupados".

As autoridades informaram que os cantões de Argóvia, Friburgo e Soleura já ultrapassaram 90% de suas capacidades. Glarona, por sua vez, atingiu 100%.

De acordo com dados da universidade norte-americana Jonhs Hopkins, a Suíça já registrou 280.648 casos do coronavírus Sars-CoV-2 e 3.726 mortes.

Da Ansa

A retomada do aumento dos casos da Covid-19 em Pernambuco, acendeu o alerta da população quanto à disponibilidade de leitos de UTIs. Nesse domingo (8), o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) indicou que 82% das unidades de terapia intensiva estão ocupadas no estado.

O levantamento confirma mais 411 casos, desses 3% são considerados Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desde o início da pandemia, o estado já notificou 166.333 infectados e segue com os registros em alta, resultado do relaxamento da população com os cuidados necessários para evitar a proliferação.

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Diante da elevação dos contaminados, parte dos 1.611 leitos destinados aos pacientes da doença voltou a ser preenchido. Dos 780 de UTI, 82% já estão ocupados, enquanto 55% dos 831 leitos de enfermaria têm pacientes. Somados os níveis de ocupação, 68% das áreas de recuperação já alocam contaminados pela doença.

Em junho, a SES informou que chegou a zerar a espera por leitos de UTI, após um pico de 300 pacientes suspeitos aguardando por vagas.

Assim como em países europeus, o crescimento dos números deixa os pernambucanos em alerta quanto à possibilidade de uma segunda onda de contaminação, que poderia culminar no retorno do isolamento total.

Apesar dos 147.778 recuperados, a preocupação estende-se ao índice de óbitos, que também avança aos poucos. Embora a maioria dos diagnósticos seja de casos leves, 8.732 pessoas já morreram em decorrência do vírus.

O mês de outubro, encerrado no último sábado (31), trouxe os menores números de casos e óbitos no Recife desde o pico de casos, em maio. Na manhã desta terça-feira (3), o prefeito Geraldo Julio (PSB) destacou que neste mês, a cidade registrou 2.001 casos confirmados da doença, o menor número desde o início da pandemia.

Em maio, mês com mais casos confirmados, o número chegou a 11 mil. Em relação aos óbitos, em outubro foram registrados 23 no total, uma diminuição de 97,1%, quando comparado com maio, o pico da pandemia. Geraldo (PSB) destacou a manutenção das medidas de prevenção como essenciais para que os indicadores da pandemia permanecem em baixa na cidade.

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“É uma diferença muito significativa. A gente teve também o menor número de óbitos registrados por Covid que representam 3% do número de óbitos ocorridos no mês de maio. Mas é muito importante que a prevenção continue, nós estamos com 130 agentes fazendo a sanitização e já fizeram quase 120 mil visitas. É muito importante que a população continue tomando também todos os cuidados, a limpeza das mãos, o uso do álcool e uso permanente da máscara. É fundamental que todos utilizem a máscara para continuar controlando a covid em nossa cidade”, declarou o prefeito.

Os sete hospitais municipais e os leitos de covid abertos em outras duas unidades de saúde disponibilizam quase 21 mil atendimentos e mais de 6.800 internações, de acordo com a Prefeitura. Para dar conta dessa demanda, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife contratou mais de quatro mil profissionais e adquiriu mais de 10 mil equipamentos médico-hospitalares, além 3,5 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Com a queda dos indicadores da pandemia, foi possível desmobilizar seis dos hospitais de campanha. Ao todo, já foram desativados 796 leitos municipais, restando 232 leitos em funcionamento, sendo 110 UTIs e 122 enfermarias. Neles, estão internados hoje 147 pacientes – 67 nas enfermarias e 80 deles nas UTIs. O único hospital de campanha municipal que permanece funcionando completamente é o Hospital Provisório Recife 1, localizado na Rua da Aurora, em Santo Amaro.

Uma das medidas importantes implementadas pela PCR para prevenção de infecções por covid-19 foi a sanitização de espaços públicos - técnica reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De forma pioneira no Nordeste, a Secretaria de Saúde do Recife realizou, desde março, quase 120 mil visitas para desinfecção de espaços públicos.

Diariamente, mais de 130 profissionais da Vigilância Ambiental do Recife sanitizam cerca de 600 locais de grande fluxo de pessoas. Foram empregados, até hoje, mais de 630 mil litros da solução desinfetante com ação viricida de alto nível, cujo efeito tem início em até cinco minutos e o efeito residual atua por 24 horas.

Com informações da assessoria

Apontando uma estabilização nos números de pacientes com a Covid-19, a Prefeitura de Salvador, Bahia, começou a desativar leitos clínicos e de UTI exclusivos para tratar pessoas com o novo coronavírus, em unidades próprias ou contratualizadas. 

O processo de desativação já começou no Hospital Municipal de Salvador (HMS). A partir desta quinta-feira (17), 10 dos 20 leitos de terapia intensiva implantados para cuidar dos infectados estão disponíveis para outras demandas da unidade de saúde, assim como 30 de enfermaria. Cidade registra 82.391 casos confirmados e 2.478 óbitos provocados pela Covid-19.

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A Secretaria de Comunicação de Salvador aponta que na quarta-feira (16) a capital registrou taxa de ocupação de ocupação de leitos de UTI exclusivos para o tratamento da Covid-19 de 39%. Desde o início da pandemia, 253 leitos intensivos e 271 clínicos foram implantados no sistema de saúde de Salvador. Foram investidos R$ 412 milhões para o enfrentamento à crise sanitária.

"Estamos começando a fazer a reversão desses leitos exclusivos para Covid-19 nos hospitais, a começar pelo HMS e naqueles contratualizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Agora, essas estruturas passam a atender pacientes com outras enfermidades.", disse o prefeito ACM Neto.

O chefe do município alerta que isso não significa que a doença acabou na cidade. "O coronavírus ainda está aí e temos que continuar tomando todos os cuidados para que ele não volte a crescer. Essa é uma responsabilidade de todos nós, e não só da Prefeitura. Precisamos ter consciência disso e continuar seguindo as normas sanitárias e os protocolos de segurança", acrescentou.

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