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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia, determinou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá promover rodadas de licitação de área de petróleo e gás natural específicas para empresas de pequeno e médio porte. A proposta, divulgada na edição desta segunda-feira (18) do Diário Oficial da União (DOU), prevê, entre outros pontos, a realização de rodadas de licitações anuais específicas para blocos em bacias maduras e de áreas inativas com acumulações marginais. Os blocos devem ter viabilidade ambiental sustentada e não incluirão áreas com potencial para produção de recursos não convencionais a partir das rochas geradoras, como o xisto.

A resolução do CNPE estabelece o "tratamento favorecido" para as empresas de pequeno porte, as quais devem ser beneficiadas por políticas e medidas específicas de forma que estejam em condições de participar de atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. "A participação de empresas de pequeno e de médio porte nas atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em bacias terrestres constituem importantes vetores para o desenvolvimento local e regional", cita um trecho da resolução no DOU.

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Publicada a resolução de número 1, de 7 de fevereiro de 2013, a ANP deverá estabelecer os critérios para a definição das empresas de pequeno e médio porte a serem beneficiadas pelo texto. O trabalho será acompanhado por uma comissão ainda a ser criada, que contará com representantes do ministério e da ANP. Representantes da Casa Civil, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa também podem compor a comissão.

Em meio a notícias sobre queda na produção de petróleo e à necessidade de mais investimentos no País, a presidente Dilma Rousseff autorizou nesta quinta-feira (10) a 11ª rodada de leilão de áreas para exploração de petróleo e gás. Será a primeira licitação em quatro anos e meio. A 10.ª rodada foi realizada em dezembro de 2008.

"Essa licitação deverá acontecer em maio, ou antes, se a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tiver condições", afirmou Lobão. Com o anúncio de uma medida aguardada pelo setor privado, o governo procurou criar um fato positivo e ofuscar as especulações em torno da necessidade de racionar eletricidade.

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Serão ofertados para exploração 172 blocos. Originalmente eram 174, mas dois foram excluídos por pendências ambientais. Metade deles está em terra e metade no mar, mas fora do pré-sal.

Segundo a diretora-geral da ANP, Madga Chambriard, a novidade da rodada será a descentralização do investimento exploratório, atualmente bastante concentrado nas bacias de Campos, de Santos e nas áreas de pré-sal.

"Agora, estamos indo para o litoral do Rio Grande do Norte e Amapá, áreas praticamente virgens, canalizando o investimento em uma área até então muito pouco contemplada", afirmou Magda.

Também serão licitadas áreas de gás natural na bacia do Parnaíba, no Maranhão e Piauí. Os blocos em áreas de bacias maduras foram mantidos como oportunidade de negócios para pequenos e médios empresários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Desde abril, a ex-ministra da Casa Civil e advogada Erenice Guerra esteve pelo menos dez vezes no Tribunal de Contas da União (TCU), onde vem discutindo com autoridades processo sobre a licitação das linhas interestaduais de ônibus do País, a cargo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Relatório do setor de segurança da corte, obtido pelo Estado, mostra que a ex-braço direito da presidente Dilma Rousseff cumpriu mais de nove horas de compromissos no prédio do Anexo III, em Brasília, que abriga os gabinetes de ministros e secretarias técnicas responsáveis pela elaboração de auditorias.

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O TCU confirmou nesta quarta-feira (24) a atuação de Erenice no caso, revelada pelo Estado, que definirá o futuro de mais de 1.600 linhas de ônibus. Sob relatoria do ministro José Múcio, o processo analisa o primeiro estágio das concessões e foi julgado nesta quarta pelo plenário. Seguindo o voto do relator, os ministros liberaram a realização dos leilões, programados pela ANTT para 2013.

Em nota, o TCU informou que Erenice esteve três vezes no gabinete de Múcio, na condição de advogada, para levantar informações sobre o andamento do processo, "especialmente quando iria entrar em pauta". Entretanto, como mostrou o Estado, ela não estava, à época das audiências, constituída como tal em nenhum processo em tramitação. O dado é do próprio tribunal, em resposta a consulta formulada por meio da Lei de Acesso à Informação.

No caso da concessão das linhas, a única parte constituída é a própria ANTT. Segundo as regras do TCU, só têm acesso a informações de um processo, até o julgamento, os advogados das partes, o que não é o caso de Erenice. Questionado nesta quarta-feira, o tribunal não se pronunciou a respeito, tampouco deu detalhes de qual cliente ela representava. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


O Senac Recife abriu inscrições para cursos de Legislação trabalhista, previdenciária e cálculos e Licitações e contratos. As turmas têm início a partir do dia 16 de outubro. As aulas serão de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h.

Voltado para profissionais do direito e da contabilidade, o curso de Legislação trabalhista, previdenciária e cálculos irá ensinar fundamentos teóricos e práticos da legislação e sua aplicação no dia a dia das empresas. O instrutor será o advogado, consultor trabalhista e professor universitário Manoel Balbino. O curso vai até dia 24 de outubro.

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Já Licitações e contratos traz conhecimentos a respeito das modalidades em relação a obras e serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações, desde as mais simples até as mais complexas. A programação completa do curso, que vai até o dia 29 deste mês, tem um total de 30h, com disciplinas que abordam a Lei Federal n° 8666, definições e procedimentos e as peculiaridades da modalidade licitatória pregão. 

As inscrições podem ser feitas na Central de Relacionamento Senac, localizada na Avenida Visconde de Suassuna, 500, bairro de Santo Amaro, Recife. Outras informações: 0800-081-1688 / (81) 3413-6728 / 3413-6729 / 3413-6730.

O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antonio Martins Almeida, lamentou nesta segunda-feira não poder trazer ao evento Rio Oil & Gas o anúncio para a realização da 11ª rodada de licitações de áreas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Segundo ele, a rodada ainda depende da aprovação do projeto de lei de royalties que tramita no Congresso. "Continua no aguardo", disse ele, considerando a rodada um ponto importante para o desenvolvimento da indústria. "Temos plena consciência da dificuldade que as empresas estão vivendo".

Além de trabalhar para a realização de leilões de áreas, Almeida disse que o governo quer equacionar a produção de etanol no curto prazo e de biodiesel no curtíssimo prazo. De acordo com ele, o País já tem capacidade instalada de produção suficiente para elevar de 5% para 10% a mistura de biodiesel ao diesel, precisando apenas de ajustes, como na área de produtores familiares.

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Almeida representou o ministro Edison Lobão, que não pôde comparecer por pendências do novo pacote ao setor elétrico. Em uma abertura fortemente marcada pela reclamação do setor com a falta de leilões, não há ministros presentes. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o governador do Rio, Sergio Cabral, também não comparecerão.

A Caixa Econômica Federal quer abrir até o fim deste ano lotéricas em cerca de 300 municípios. Nessas localidades, nenhuma loja foi inaugurada até hoje. A meta  coincide com o aniversário de 50 anos das loterias da Caixa, comemorados neste sábado (15).

O gerente nacional de Loterias da Caixa, Edilson Carreira, explica que por uma série de exigências que devem ser flexibilizadas, os empresários encontravam dificuldades para abrir uma loja. “A Caixa está atuando para  ter até o fim do ano licitações adequadas à realidade de cada um desses municípios e democratizar o acesso a serviços nas lotéricas”, disse Carreira à Agência Brasil.

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Ele lembra que além de oferecer dez modalidades de apostas (Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Dupla Sena, Lotomania, Timemania, Loteca, Lotogol, Loteria Instantânea e Loteria Federal) e ter oficializado o bolão, as lotéricas facilitam uma série de serviços, como agentes bancários. Lá, as pessoas podem pagar e abrir contas, além de receber benefícios.

A principal atividade das lotéricas, no entanto, são as apostas. O porteiro Nelson Ramos conta que joga quase toda semana,  nos mesmos números. “Eu vou jogar até vencer”, diz, com a confiança de quem já  ganhou alguns trocados. “Persigo a sorte e ela me persegue”, completa. A comerciante  Márcia Lucas, que conheceu um vencedor da Mega Sena, acredita que “sua hora chegará”.

Devido a mudanças na maneira como os jogos são feitos nas últimas cinco décadas, a Caixa não tem o total pago em prêmios até hoje. Nos últimos cinco anos, foram arrecadados R$ 36,8 bilhões, dos quais R$ 17 bilhões foram destinados a ações nas áreas de seguridadade social, saúde, segurança e esporte, outro incentivo para que o brasileiro continue apostando, diz o gerente.

“A sétima colocação do Brasil nas Paralimpíadas de Londres demonstra o grande investimento e os resultados que eles trazem para o esporte brasileiro, se você pensar que o maior incentivo do paradesporto são as Loterias Caixa que proporcionam”, destacou. Neste ano, os atletas brasileiros com deficiência  conseguiram a melhor colocação da história.

Para comemorar os 50 anos das loterias da Caixa será feito hoje um sorteio de R$ 1 milhão, às 20h25, pelo Caminhão da Sorte. com show de Martinho da Vila, na Lapa, centro do Rio.

A apreciação do pedido de intervenção estadual no município de Araripina, no Sertão do estado, feito pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foi remarcada para a próxima segunda-feira (10). O prolongamento da pauta, por causa de um julgamento administrativo da corte especial, que durou seis horas, motivou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) remarcar a data. A corte se reunirá extraordinariamente às 9h. O desembargador em exercício do TJPE, Fernado Ferreira, solicitou que a corte incluísse o atual prefeito do município, Lula Sampaio (PTB), como litisconsorte do processo.

O pedido de intervenção foi apresentado pela Procuradoria Geral  de Justiça  a partir de auditorias do Tribunal de Contas do Estado  (TCE-PE) que constatou 12 irregularidade na gestão, como a dispensa indevida de licitações, ausência de prestação de contas de 2012, entre outras. Ao se defender Lula Sampaio, que já foi afastado do cargo duas vezes, declarou ser vítima de perseguição pelo órgão de controle do estado.

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Empresas que não concederem licença-maternidade de seis meses a suas funcionárias correm o risco de não poder participar de licitações públicas, caso seja aprovado um novo projeto de lei idealizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A proposta entrou em tramitação no Congresso Nacional e foi anunciada nesta quarta-feira durante o lançamento da Campanha Nacional de Amamentação 2012, que contou com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A exemplo da lei que garante a licença de seis meses ao funcionalismo público e que também deu origem ao Programa Empresa Cidadã, concedendo compensações por isenção fiscal a empresas que oferecem a licença ampliada, o projeto pretende incentivar um maior número de instituições a conceder esse benefício às trabalhadoras. Atualmente, 10,5 mil empresas já aderiram ao programa. De acordo com o presidente da SBP, Eduardo Vaz, esse tempo é fundamental para que as mulheres possam se dedicar à amamentação. "O grande desafio para que as mães possam amamentar o tempo recomendado é a volta ao trabalho".

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Durante o evento, o ministro da Saúde anunciou que o governo federal vai liberar R$ 45 milhões para serem investidos na qualificação do pré-natal em mais de 2 mil municípios de todo o País. Os recursos serão aplicados em ações que irão orientar as gestantes sobre os benefícios da amamentação e qualificar o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde. A estratégia faz parte do programa Rede Cegonha, criado no ano passado com objetivo de ampliar o acesso aos serviços de pré-natal e fortalecer o vínculo entre mães e bebês, com medidas como a promoção da amamentação na primeira hora de vida.

Considerado um dos maiores aliados no combate à mortalidade infantil, o leite materno é uma fonte completa de nutrientes durante os seis primeiros meses de vida. A campanha vai mostrar a importância do aleitamento exclusivo até o sexto mês e também vai incentivar as mães brasileiras a amamentarem até os dois anos de idade ou mais. "A intenção desta campanha é acabar com alguns mitos construídos que reduziam a importância do aleitamento materno", disse Padilha.

"Foi uma descoberta na minha vida esse dom, essa doação que é o ato de amamentar", disse a cantora Wanessa, madrinha da campanha deste ano. A dona de casa Inês Dias dos Santos abandonou o emprego de educadora para se dedicar aos dois filhos em tempo integral. Ela amamentou o filho mais velho até os três anos e pretende fazer o mesmo com o caçula, atualmente com dez meses. "Incentivo todas as mães a amamentar. No começo foi difícil, mas é muito bom ver os meninos crescendo fortes e saudáveis".

Uma operação realizada nesta terça pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais, polícias Federal e Militar e Receita Estadual desbaratou esquema de fraude em licitações e desvio de cerca de R$ 166 milhões em verbas públicas para fornecimento de alimentação para presos em diversas cidades do Estado e em Tocantins e de merenda escolar em Montes Claros, no norte mineiro. Segundo o MPE, o esquema envolvia sete empresas e era liderado pela Stillus Alimentação, de propriedade do empresário Alvimar Perrella, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG), e do 1º vice-presidente do time mineiro, José Maria Queiroz Fialho.

A operação Laranja com Pequi foi deflagrada no início da manhã para o cumprimento de dez mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em empresas e residências, inclusive a de Perrella, em um prédio de alto luxo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Entre os presos estão a secretária de Educação de Montes Claros, Mariléia de Souza, o ex-secretário de Serviços Urbanos do município, João Ferro, o vereador Athos Mameluque (PMDB), o assessor especial da prefeitura Noélio Oliveira, além de empresários, funcionários da Stillus e os diretores de um presídio de Três Corações, no sul de Minas, e outro em Tocantins. Dois alvos de mandados de prisão - um na capital e outro em Montes Claros - não haviam sido encontrados até a tarde desta terça.

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Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, a investigação teve início em 2009, quando o MPE recebeu denúncia de favorecimento em licitações para fornecimento de alimentação na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, além de certames nas áreas de Saúde e de Segurança Pública. Ao investigar o caso, com auxílio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, o MPE constatou que as sete empresas combinavam entre si preços e condições para que as licitações fossem vencidas pela Stillus. Além disso, segundo Nepomuceno, foi constatado também que as demais empresas funcionavam como "laranjas". "Os sócios da Stillus abriam essas empresas e passavam a administração para outras pessoas", revelou.

Para que o esquema funcionasse, as companhias tinham a "consultoria" de Bruno Vidotti, ex-servidor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas, que orientava os envolvidos sobre a forma de ganhar as licitações. "É bem provável que ainda tenha servidor envolvido. As investigações continuam para verificar como conseguiam penetrar nas entranhas das licitações", afirmou Nepomuceno, referindo-se ao fato de que, mesmo após a saída de Vidotti do serviço público, os processos eram "dirigidos" para impedir a participação de outras empresas.

Merenda

Em 2010, a PF em Montes Claros começou a apurar denúncia de desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a compra de merendas e constatou que o esquema também já era investigado pelo MPE. As investigações revelaram que a prefeitura gastava R$ 2 milhões anuais com a alimentação dos alunos, mas contratou a empresa de Vidotti para avaliar o serviço. Em apenas um dia, a empresa afirmou que analisou cerca de 150 escolas e que a merenda era "inadequada".

Nova licitação foi realizada e ganha pela Stillus, o que fez o custo saltar para R$ 12 milhões anuais. A prefeitura também passou a pagar por aluno matriculado, ao invés dos estudantes efetivamente alimentados. Segundo a PF, a apuração revelou "veementes indícios de que a organização criminosa, de longa data, atua efetivamente para fraudar licitações" com a participação de servidores.

O Grupo Estado tentou falar com o advogado Robson Paulo Pires de Figueiredo, que representou Alvimar Perrella em diversos processos na Justiça mineira, mas ele não foi encontrado. A direção do Cruzeiro não soube informar quem representa atualmente o ex-presidente, assim como José Maria Fialho. A reportagem também procurou a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e a informação é de que o governo ainda estava "se inteirando dos fatos" para poder se pronunciar, o que não ocorreu até o final da tarde desta terça.

Agentes da Polícia Federal cumprem 120 mandados judiciais contra uma quadrilha que desviava recursos públicos de 36 cidades mineiras a partir de fraudes em processos licitatórios. A PF ainda não divulgou o número de presos ou apreensões feitas.

Entre os mandados judiciais, 55 são mandados de busca e apreensão (16 pessoas físicas e 39 jurídicas, incluindo as prefeituras municipais), 49 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, e 16 mandados de prisão temporária.

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Segundo a Polícia Federal, a quadrilha, formada por empresas, pessoas físicas e servidores públicos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de obras públicas às empresas integrantes do bando. Essas empresas venciam as licitações com desvio na execução do objeto. Também emitiam notas fiscais sem a correspondente prestação dos serviços, uma vez que as obras eram executadas com recursos próprios do município.

Além da prisão de pessoas físicas estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas pertencentes ao esquema criminoso, além das sedes das prefeituras de Bocaiuva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Campo Azul, Capelinha, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama, Indaiabira, Itamarandiba, Januária, Joaquim Felício, Josenópolis, Manga, Mato Verde, Olhos Dágua, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedras de Maria da Cruz, Pirapora, Porteirinha, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões, Taiobeiras, Ubaí e Varzelândia.

A Operação Máscara da Sanidade foi desencadeada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais. Os presos serão encaminhados ao presídio regional de Montes Claros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos, segundo a PF.

O procurador geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Agnaldo Fenelon determinou que todas as licitações realizadas pelo MPPE seguirão os critérios estabelecidos na instrução normativa nº03/12 publicada no diário oficial desta sexta-feira (15). Além da transmissão que será feita ao vivo e disponível no site: www.mp.pe.gov.br, as sessões serão filmadas permitindo que o cidadão, em qualquer parte do mundo, possa saber dos trabalhos da Comissão Permanente de Licitação (CPL) do Ministério Público.

A estrutura foi instalada no salão dos órgãos colegiados que fica na sede do MPPE, localizado na rua do imperador Dom  Pedro I, nº 473, no bairro de Santo Antônio, no Recife. A compra e aquisição de bens e serviços públicos fazem parte do uso de novas tecnologias em função da Lei 131/09 (Lei de Transparência). Os órgãos públicos serão obrigados a divulgar receitas e despesas de serviços administrativos.     

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Segundo o procurador geral do MPPE, Aguinaldo Fenelon, a transparência é a cidadania em ação. “Como somos fiscalizadores da lei, a transparência tem que começar dentro de casa e é justamente isso que fazemos cada vez mais”, declarou.

O governo poderá pagar até 20% mais nas licitações para a compra de produtos dos setores de confecções, calçados e artefatos, desde que sejam manufaturados nacionais. A medida aumenta a competitividade desses produtos brasileiros, que sofrem forte concorrência dos importados. Também representa um incentivo do governo para aumentar os investimentos no País.

O mecanismo, chamado de margem de preferência, foi lançado em agosto de 2011, junto com o Plano Brasil Maior, que contempla medidas de política industrial e de comércio exterior. O incentivo previsto em lei pode chegar a 25%. No entanto, o governo havia fixado uma margem de 8% para confecções, calçados e artefatos, os únicos beneficiados em 2011, e que vigorou até maio deste ano.

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Agora, na renovação do incentivo, o governo incluiu uma gama maior de produtos que podem ser adquiridos em licitação pública e ampliou a diferença a 20%. Os critérios para definição da margem de preferência para produtos nacionais levam em conta a capacidade de geração de emprego e renda de cada setor, o desenvolvimento e a inovação tecnológica realizados no País e a diferença de preços entre produtos brasileiros e importados.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) comemorou a decisão. "Com a nova margem de preferência, poderemos competir de forma mais equilibrada com os produtos asiáticos, que vinham praticando dumping cambial há algum tempo, já que, no caso da China, a diferença entre real e yuan chega perto de 40% a favor do nosso concorrente", explicou o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, por meio de nota. Segundo ele, os exportadores chineses contam com 27 tipos de incentivos para baratear ainda mais o preço de seus produtos.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a medida vale para as compras governamentais de produtos como mosquiteiro para beliche, sapato tipo tênis preto, boné de algodão, boina militar, saco de dormir e vestuários e seus acessórios.

Os Ministérios da Defesa e da Saúde já utilizaram este critério em licitações. Em abril deste ano, o governo ampliou a medida e incluiu medicamentos, retroescavadeiras e motoniveladoras entre os produtos que podem ser adquiridos nas compras governamentais usando a margem de preferência.

A secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Heloísa Menezes, disse ao jornal O Estado de S. Paulo esta semana que um dos estímulos ao aumento do investimento no Brasil, determinado pela presidente Dilma Rousseff, é o aumento das compras governamentais de produtos nacionais, previstas no Orçamento ou por meio da margem de preferência, em setores com alto poder de dinamização da economia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal desencadeou nesta terça-feira, 28, a Operação Mercúrio, com o objetivo de apurar fraudes em licitações públicas federais praticadas por uma organização criminosa sediada em Juiz de Fora, em Minas. As diligências foram realizadas nos municípios mineiros de Juiz de Fora e de Ewbanck da Câmara, onde havia endereços fictícios fornecidos pela quadrilha.

Por meio de empresas constituídas em nome de laranjas, a organização criminosa realizava diversos contratos com a administração pública federal, incluindo o Poder Judiciário, o Ministério Público e órgãos da Administração Pública Federal Direta e Indireta.

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Segundo a PF, foi verificado que existem contratos de prestação de serviços, com indícios de fraudes, com os órgãos IBGE, INMETRO, AGU, ANTT, GCU, Colégio Militar de Juiz de Fora, CVM, DEPEN, DNPM, DPU, HEMOBRÁS, Hospital Universitário de Dourados, no mato Grosso do Sul, Empresa de Projetos Navais, no Rio, SERPRO, Receita Federal, TST, CONAB, INPI, Marinha Mercante, Ministério do Trabalho e Ministério Público Militar.

Durante as buscas realizadas em Juiz de Fora e região foi apreendida documentação que aponta a prática de delitos como formação de quadrilha, falsidade ideológica, fraudes em licitações públicas, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos, entre outras irregularidades.

A despeito de pressões de dirigentes do PMDB, a presidente Dilma Rousseff deixou claro ontem a interlocutores que não vai alterar o texto da medida provisória que propõe o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para agilizar licitações da Copa de 2014, e mobilizou três ministras para esclarecer que o governo não está propondo obras com orçamentos sigilosos.

Mesmo após entrevistas das ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), os senadores José Sarney (PMDB-AP), presidente do Congresso, e Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, insistiram que o RDC deve passar por ajustes na votação do Senado.

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O RDC é uma emenda inserida na Medida Provisória 527, que já teve o texto básico aprovado pela Câmara - a votação das emendas e destaques (partes do texto central que os deputados querem mudar) ficou para a próxima semana. Para acelerar as obras da Copa, o governo preparou o Regime Diferenciado com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), mas a oposição reclama de um artigo que permite manter sob sigilo o valor de referência das obras e serviços contratados nas licitações.

A técnica é usada em países da União Europeia. O governo diz que a manutenção em sigilo do preço de referência evita que as empresas combinem preços entre si. Ao final do leilão, o orçamento é revelado, não havendo nenhuma cláusula que permita manter os gastos sob sigilo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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