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Durante o mês de fevereiro, 1.280 fichas serão distribuídas para realização de exames de mamografia no Recife. Com os atendimentos a partir das 8h, o mamógrafo móvel passará por 20 comunidades, disponibilizando 80 vagas (40 por turno) à cada uma delas. Não é necessário agendamento para participar da ação.

As pacientes devem ter entre 50 e 69 anos (quem está fora dessa faixa etária, deve procurar a unidade de saúde de referência), levar um documento de identificação, cartão do Sistema único de Saúde (SUS) e ser moradora do município (comprovante de residência). O resultado sai em até 20 dias na unidade de saúde próxima onde o mamógrafo móvel ficou estacionado. Mais informações através do portal www.recife.pe.gov.br.

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Confira o calendário

Com o fim de setembro, o "outubro rosa" chega na tentativa de conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama para aumentar as chances de cura e reduzir a mortalidade. Em Paulista, no Grande Recife, a Secretaria de Saúde intensificará os exames de mamografia por meio da unidade móvel do projeto Amigo do Peito.

A unidade percorrerá diversos bairros da cidade. Nesta segunda-feira (1º), o veículo chega à Unidade de Saúde da Família (USF) de Maranguape II, localizada na Rua 94. O atendimento é feito das 8h às 17h. Para realizar o exame de mamografia as mulheres precisam ter idade acima de 40 anos e estarem cadastradas na Unidade de Saúde da Família do bairro.

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Também é preciso apresentar um documento de identificação e o cartão SUS.  As mulheres que se submeterem ao teste receberão o resultado em até 30 dias nas unidades de saúde que referenciaram a avaliação médica.

 Confira a programação que acontecerá até o final de outubro

01.10 – USF Maranguape II, Rua 94 nº 02

05.10 - USF Torres Galvão, Rua Frei Caneca, 56 Vila Torres Galvão

08.10 – USF Chã Da Mangabeira, Rua Bela Vista, S/N

11.10 – USF Chega Mais, Rua Portugal, 55 Lot. Conceição

15.10 – USF Arthur Lundgren I, Rua Carpina, Nº185 Arthur Lundgren I

19.10 –  Ação Secretaria Da Mulher, Rua Tertuliano Da Silva, S/N Em Frente Ao Mercado De Paratibe

26.10 – USF São Pedro Pedalada Rosa, Rua Do Machado, 185 Janga.

Mulheres na faixa de 50 a 69 anos, receberão atendimento a partir do mês de julho, através do Saúde Sem Fronteiras Rastreamento do Câncer de Mama. O programa itinerante é promovido pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), e os atendimentos acontecem em 14 municípios na região de Itabuna, interior da Bahia.

O programa visa oferecer às pacientes uma forma de prevenção do câncer de mama, através da realização de exames de mamografia em unidades móveis totalmente equipadas. Em casos com resultados inconclusivos, a mulher poderá fazer exames complementares para o diagnóstico e será encaminhada para tratamento. 

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De acordo com a Sesab, a meta é atender 14.740 mulheres com idades de 50 a 69 anos, residentes nos 14 municípios. "Para ser atendida a mulher deve levar um documento de identidade, o Cartão do SUS e um comprovante de endereço", disse a coordenadora do programa Jucélia Nascimento.

Confira as datas e onde os atendimentos serão realizados:

 

Camacã - 02 a 18/07

Ubaitaba e Itajuípe - 03 a 13/07

Ibicaraí - 03 a 14/07

Ibirapitanga - 14 a 24/07

Coaraci - 14 a 27/07  

Floresta Azul - 16 a 21/07

Jussari - 20 a 23/07

Itaju do Colônia - 23 a 25/07

Pau Brasil - 25 a 28/07

Aurelino Leal - 26 a 31/07

Almadina - 30/07 a 01/08

Itapitanga - 30/07 a 03/08

Maraú - 02 a 09/08

Pessoas de qualquer parte do mundo já podem visitar, virtualmente, dois equipamentos culturais da cidade do Recife, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) e o Paço do Frevo. Os dois museus integram a galeria de arte online Google Arts and Culture. Através da ferramenta, os internautas poderão fazer tours virtuais pelo acervo dos museus recifenses. 

O MAMAM estreia na plataforma junto com a nova seção dedicada à arte contemporânea, inaugurada pelo Google no último mês de abril. É o único representante nordestino entra as 15 instituições brasileiras escolhidas para o acervo, que contempla, ao todo, 50 instituições culturais do mundo inteiro. 

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Já o Paço do Frevo, integra o Google Arts and Culture desde 2017 e foi o primeiro museu pernambucano a ser incorporado à plataforma. Ao todo, são cinco exposições virtuais que exploram a linguagem multimídia da plataforma, combinando fotos, textos e vídeos. Os visitantes também podem percorrer, tanto o Paço quanto o Mamam, mesmo sem sair de suas cadeiras. 

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O Ministério da Saúde dobrou os valores repassados para ampliar o acesso a exames de diagnóstico do câncer pela rede pública. Ao todo, serão investidos R$ 9,4 milhões por ano, que devem triplicar os exames realizados.

Com a medida, a quantidade de exames anuais deve saltar de 69,3 mil para 200 mil. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) recebe R$ 4 bilhões para o tratamento de pacientes com câncer, o que envolve cirurgias, iodo, quimioterapia e radioterapia. Além do aumento no investimento, o Ministério da Saúde adquiriu 100 aceleradores lineares, que são equipamentos essenciais para a radioterapia.

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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a mamografia para rastrear o tumor é recomendada para mulheres 50 a 69 anos, a cada dois anos. O diagnóstico precoce começa em casa, com o autoexame, em que as mulheres precisam apalpar as mamas para identificar possíveis nódulos e alterações. A estimativa do Inca é de que 58 mil mulheres serão acometidas pelo câncer de mama neste ano.

A premiada protagonista da série "Veep", Julia Louis-Dreyfus, anunciou nesta quinta-feira (28) nas redes sociais que foi diagnosticada com câncer de mama.

A atriz americana de 56 anos revelou o diagnóstico aos seus 750.000 seguidores no Twitter, com uma mensagem que dizia: "Uma em cada oito mulheres sofrem de câncer de mama. Hoje, eu sou essa uma", escreveu.

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"A boa notícia é que eu tenho o melhor grupo de amigos que me apoia e me auxilia, e um fantástico seguro por meio do meu sindicato", acrescentou.

"A má notícia é que nem todas as mulheres tem tanta sorte, então vamos lutar contra qualquer (tipo de) câncer e façamos com que a cobertura universal de saúde seja uma realidade", disse.

O sistema de saúde americano associa em geral a cobertura de saúde ao emprego, com fortes disparidades segundo as seguradoras e os funcionários.

A atriz é conhecida por sua militância, sobretudo em causas feministas. Na foto de sua conta no Twitter, ela aparece com o famoso "pussy hat", gorro de lã rosa com orelhas de gato, que se tornou um símbolo da oposição ao presidente Donald Trump.

Louis-Dreyfus, que tem dois filhos com o também ator Brad Hall, ganhou há menos de duas semanas o seu sexto Emmy consecutivo por seu papel como a vice-presidente Selina Meyer em "Veep".

Ela ficou conhecida no papel de amiga do comediante Jerry Seinfeld, em "Seinfeld", uma série muito popular da década de 1990.

"Veep" anunciou recentemente a sétima temporada no canal de TV por assinatura HBO, e estreará em 2018, e será a última.

O Dia Mundial da Amamentação (terça-feira - 1/08) abriu a Semana Mundial da Amamentação, que se encerra no próximo dia 6 de agosto, com um "Mamaço" (ato público de mulheres que amamentam), em Belém. Criada pela World Alliance for Breastfeeding Action (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno), a data é celebrada anualmente desde 1992, por mais de 150 países, com o propósito de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno – fundamental para a saúde dos bebês.

Mas, além de proteger os bebês, a amamentação é importante para a preservação da saúde da mulher: amamentar é sinônimo de reduzir os riscos do câncer de mama. O mastologista Fábio Botelho, médico oncologista do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), destaca a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia de que as mulheres devem alimentar os bebês exclusivamente com o leite materno por pelo menos seis meses. A Organização Mundial de Saúde recomenda amamentar com leite materno, mesmo associado a outros alimentos, até os dois anos de idade.

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Fábio Botelho explica que o aleitamento materno promove uma substituição de tecido glandular por gordura, nas mamas, o que garante uma proteção natural e diminui as chances de adquirir o câncer de mama. Essa proteção também está relacionada aos hormônios, uma vez que no período de gestação e amamentação a mulher tem menos hormônios que estariam relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama. Essa proteção, entretanto, deve estar sempre associada a outros hábitos de vida saudável, como não fumar, ter uma boa alimentação, praticar atividades físicas, manter-se com peso adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Quanto maior o tempo que a mulher amamenta, maior é a proteção contra o câncer de mama. Em recente pesquisa, publicada na revista médica The Lancet, foram analisadas  informações de 47 estudos feitos em 30 países, com 50 mil mulheres com câncer de mama e 100 mil voluntárias saudáveis. Os pesquisadores calcularam que para cada ano que a mulher amamenta, seu risco de desenvolver câncer de mama diminui 4,3%.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma. Eles correspondem a cerca de 22% dos casos novos de câncer diagnosticados a cada ano, com 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil deverá registrar neste ano 596.070 novos casos de câncer. Entre as mulheres, são esperados 300.870 novos casos. A informação é do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), que anunciou as estimativas nacionais e regionais de casos novos da doença para 2017. No Pará, é o segundo tipo de maior incidência entre as mulheres, atrás do câncer de colo de útero.

O diagnóstico tardio, ainda predominante no Brasil, aumenta muito a gravidade da doença e os índices de mortalidade. Em contrapartida, se o câncer de mama for diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é muito bom. As chances de cura são superiores a 90%.

Informações da assessoria de imprensa do CTO.

 

 

Na última semana, Fernanda Souza anunciou através das redes sociais que realizou uma cirurgia de redução de mama. Agora, a atriz exibiu pela primeira vez o resultado da intervenção no Instagram. Na noite da última sexta-feira, dia 21, ela publicou uma foto em que aparece gravando uma entrevista para a Vogue Brasil usando um vestido azul da estilista Patricia Bonaldi com um decote ousado, exibindo os seios bem menores.

Também usando a rede social, no Insta Stories, a atriz revelou que esteve no consultório do médico responsável pelo procedimento e comentou: Estou muito feliz com o resultado.

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Quando contou que havia feito a cirurgia, Fernanda Souza explicou que sempre quis fazer a redução, no entanto não havia feito porque era medrosa e não tinha coragem: Eu fiz uma operação de redução de mama. Já tinha muito tempo que eu estava querendo fazer, mas eu sou muito medrosa e aí não tive coragem. Aí eu pensei muito antes de decidir, coisa que eu sugiro que todo mundo faça antes de fazer uma cirurgia, e também encontrei um médico que já operou mais de dez pessoas que eu conheço.

Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, doença que corresponde a cerca de 25% dos casos de câncer diagnosticados em mulheres por ano. Em 2012, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,7 milhão de pessoas foram afetadas. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 57.960 novos casos para 2016.

O que muitas pessoas não sabem é que, apesar de afetar majoritariamente as mulheres, o câncer de mama também pode atingir pessoas do sexo masculino. Pelo fato de a glândula mamária masculina ser geralmente atrofiada, com baixa produção de hormônios femininos, cerca de 1% dos casos são diagnosticados em homens.

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Segundo Marcelo Bello, diretor médico do Inca, o câncer que atinge homens e mulheres é basicamente o mesmo, mas no caso deles há algumas particularidades: devido à demora no diagnóstico, 72% dos casos são identificados já nos estágios 2 e 3. "Pelo fato de não ser uma doença comum, o homem não tem o hábito de olhar para as suas mamas. Normalmente, quando ele descobre, o câncer já está evoluído", afirma. Em 2013, segundo o Inca, 181 homens morreram com a doença no Brasil.

Para Cristiane Nimir, médica associada ao Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, existe uma ideia na sociedade de que o homem não tem mamas, o que dificulta a prevenção e o tratamento. "As pessoas acreditam que o mastologista é um médico apenas para mulheres e, por isso, há um preconceito e uma resistência masculina em procurar ajuda", diz.

Sintomas

Assim como nas mulheres, os sintomas são o aparecimento de nódulos na região das mamas e abaixo das axilas, além de secreção nos mamilos. "Para o homem, é mais fácil perceber um nódulo porque a sua glândula mamária é muito menor. Caso ele sinta alguma alteração nessas regiões, é preciso buscar um mastologista", afirma Max Senna Mano, chefe do Grupo de Câncer de Mama do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Segundo ele, em cinco anos, foram encontrados 33 casos da doença no Instituto.

Fatores de risco

Geralmente, o câncer de mama masculino atinge homens mais velhos, a partir dos 60 anos. Em alguns deles, a doença está ligada a mutações genéticas e, por isso, é preciso investigar se existe uma predisposição familiar. "A conscientização dos homens é muito importante para identificar casos ligados a mutação de genes. Todo paciente que tiver um histórico de câncer de mama na família precisa avaliar essa possibilidade e conhecer os riscos", aponta Bello.

Além disso, a doença pode estar relacionada com o aumento de hormônios femininos no corpo, o uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e remédios para o câncer de próstata, e também com a obesidade. "O aumento da gordura abdominal é um fator extremamente importante ligado ao câncer de mama, já que aumenta a produção de hormônios como estrógeno e progesterona", comenta Cristiane.

Tratamento

O tratamento é o mesmo para homens e mulheres e pode incluir a mastectomia, quimioterapia, radioterapia ou até mesmo bloqueadores hormonais. Além disso, existe também a chamada "terapia alvo", um novo tipo de tratamento que usa substâncias para identificar e atacar especificamente as células cancerígenas, provocando menos efeitos colaterais no paciente.

"É importante que os pacientes perguntem ao médico sobre os tipos de tratamento para que ele seja mais individualizado. Por mais que os tumores sejam parecidos, dentro de cada organismo eles funcionam de maneira diferente", finaliza Cristiane.

A cada dia, 156 brasileiras descobrem que têm câncer de mama. Além de enfrentar a doença, muitas delas precisam lidar com a infertilidade depois da quimioterapia. "A maior parte das pacientes com câncer de mama é submetida a um agente alquilante muito agressivo para a fertilidade", explica Giuliano Bedoschi, médico especialista em reprodução humana assistida.

Renata Virches Torozian planejava engravidar no início de 2014, mas precisou deixar o sonho em segundo plano ao descobrir que tinha câncer de mama. Quando o oncologista avisou que ela poderia entrar em menopausa após a quimioterapia, Renata não hesitou em tentar o que fosse preciso para preservar a fertilidade.

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A solução foi congelar embriões enquanto ela ainda produzia óvulos. Pela técnica, a paciente é estimulada com hormônios a produzir mais folículos e, consequentemente, mais óvulos. Eles podem ser congelados para uma fertilização futura, ou fertilizados in vitro para o congelamento do embrião já formado.

Renata teve pouco tempo para tomar uma decisão, pois precisava começar a quimioterapia 15 dias depois da cirurgia da retirada do câncer. "Eu estava disposta a fazer tudo que pudesse dar bons resultados", conta. Seu oncologista indicou, então, que ela se consultasse com o doutor Bedoschi, pós-graduado em preservação da fertilidade. Como ela era casada e já tinha planos de engravidar, decidiu, com o marido, congelar os embriões.

"Ela faz parte de um grupo de pacientes que teve uma oportunidade única", afirma Bedoschi. "Essa janela de tempo entre a retirada do câncer e o início da quimioterapia costuma ser suficiente para fazer a estimulação e congelar os óvulos ou embriões sem interferir no tratamento oncológico."

Transplante de ovário

A técnica do congelamento de óvulos ou embriões já está bem estabelecida, mas há outra opção em fase experimental. O transplante de ovário teve sucesso em pouco mais de 60 mulheres no mundo, segundo Bedoschi, e pode ser uma saída nos casos em que há maior urgência para começar a quimioterapia.

No procedimento, congela-se pedaços do córtex, a camada mais externa do ovário. Depois de anos, ainda é possível reimplantar o tecido e estimulá-lo para a formação de novos óvulos. Bedoschi fez parte de uma equipe que realizou dois transplantes de ovário com sucesso. "Um dos bebês que nasceu, uma menina, se chama Giuliana em minha homenagem", conta, orgulhoso.

Esperança

Bedoschi defende que as técnicas de preservação da fertilidade podem, inclusive, ajudar no tratamento do câncer. "A paciente acaba pensando no futuro, na chance de um dia poder engravidar. Isso pode motivá-la a encarar melhor o tratamento oncológico", avalia.

Renata conta que decidiu tomar uma atitude positiva contra a doença e cuidar mais de si mesma. Ela afirma que o apoio do marido foi essencial para tirar a pressão de engravidar logo e confessa que hoje, depois do tratamento, tenta não se deixar levar pela empolgação. "Como a frustração de não poder engravidar foi muito grande, tento não ficar muito empolgada. Claro que estou feliz, mas a doença querendo ou não gera traumas. De qualquer forma, acredito que na hora certa vai acontecer".

O número de diagnósticos de câncer de mama nos estágios mais iniciais é duas vezes maior na rede privada do que na pública, segundo estudos apresentados no Fórum Estadão Saúde, realizado na quarta-feira, em São Paulo. Segundo especialistas, a diferença está relacionada a dificuldades de acesso a exames de detecção e demora no início do tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Maira Caleffi apresentou no fórum dois estudos que avaliaram os estágios da doença em pacientes do Hospital Estadual Pérola Byington, unidade pública em São Paulo, e do Hospital Moinhos de Vento, serviço particular da cidade de Porto Alegre.

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No Pérola Byington, referência no atendimento à mulher que recebe doentes encaminhadas de todo o País, 25,3% das pacientes tiveram a doença classificada nos estágios 0 ou 1, os mais iniciais. No Hospital Moinhos de Vento, o mesmo índice foi de 61,5%.

Nos dois primeiros estágios, o tumor de mama mede até 2 centímetros, com nenhuma ou pouca disseminação pela região afetada. Nessas condições, a chance de cura ultrapassa os 90%. "É difícil fazer a detecção precoce da doença no SUS por causa da demora na realização de exames. Só que a doença não espera. Ela precisa ser tratada rapidamente e adequadamente", afirmou Maira.

Os estudos apresentados pela Femama mostram diferença significativa também no índice de pacientes com doença avançada, classificadas como estágios 3 e 4. Nesses casos, o tumor já comprometeu os linfonodos das axilas ou se espalhou para outros órgãos do corpo. No Pérola Byington, 31,6% das pacientes estavam nessa situação. No Moinhos de Vento, o índice foi de 13,5%.

Segundo Marcelo Calil, diretor clínico do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), também presente no evento, muitas regiões do Brasil não têm nem sequer aparelhos de detecção da doença. "Viajamos por várias localidades e encontramos mamógrafos quebrados. A questão é que é muito mais barato para o governo e menos danoso ao paciente tratar o câncer no início do que deixá-lo evoluir para um quadro avançado", afirmou.

Maira ressaltou que o tratamento precoce do câncer de mama também diminuiria as demandas judiciais por medicamentos inovadores, geralmente indicados para os casos mais graves. "A maioria dos casos de judicialização é de pacientes com cânceres avançados, que precisam de medicamentos mais caros e têm menos chances de cura. E aí fica impagável", afirmou.

Desigualdades

Os especialistas também reclamaram das desigualdades nos tratamentos disponíveis na rede privada em comparação com a pública.

Terapias inovadoras indicadas para pacientes com câncer de mama avançado já estão disponíveis para pacientes de planos de saúde, mas não para usuários do SUS.

"A estimativa é que 768 pacientes tenham morrido no Brasil por falta de acesso a essas terapias, que inclusive estão na lista de medicamentos básicos da Organização Mundial da Saúde, mas que não foram incorporados pelo SUS", declarou.

Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Gustavo Fernandes defendeu que é preciso que o governo faça o acompanhamento dos pacientes com acesso a diferentes tratamentos oncológicos para definir o que vale a pena custear. "Temos de ter métrica financeira, mas também de qualidade. Saber quanto um tratamento ajudou, se determinado investimento aumentou a sobrevida. É muito importante colocar qualificação nesses números. Somente com esses dados de eficiência a gente vai saber qual é a melhor forma de usar o dinheiro. A verba em saúde pode se transformar em um saco sem fundo se for usada de forma desmedida", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, em 2016, 57.960 mil mulheres terão câncer de mama em todo o Brasil. Na região Norte, serão 1.810 novos casos, sendo o segundo tipo mais incidente entre as mulheres, atrás do câncer de colo de útero. Os números servem de alerta: o exame da mamografia é o principal meio de rastreamento da doença e fundamental para o diagnóstico precoce que garante um aumento expressivo das chances de cura. O autoexame também é importante, mas não substitui a mamografia. 

O cenário fica mais preocupante diante dos números da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados coletados em 2011 e 2012 e divulgados no segundo semestre de 2015: quase 40% das mulheres entre 50 e 69 anos não fizeram mamografia. O índice cresce quando cai o grau de escolaridade: entre as que não têm qualquer instrução ou têm o ensino fundamental incompleto, 49,1% deixaram de fazer o exame; já entre as que têm ensino superior completo, a taxa caiu para 19,1%.

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A região Norte é a que apresenta a pior situação. Apenas 38,7% das mulheres fizeram o exame, revela a pesquisa. Em seguida vem o Nordeste (47,9%), Centro-Oeste (55,6%), Sul (64,5%) e Sudeste (67,9%), a região campeã no número de mamografias.

A consequência aparece nas taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil, que continuam elevadas exatamente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. O último levantamento sobre mortalidade foi feito em 2013 e apontou 14.388 óbitos, sendo 181 homens e 14.207 mulheres.

Segundo a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), a partir dos 40 anos, todas as mulheres devem realizar a mamografia anualmente, já que o exame é a principal forma de diagnosticar precocemente o câncer de mama. “Se o câncer de mama for diagnosticado e tratado oportunamente, as chances de cura são superiores a 90%. Em estágios mais avançados, as chances podem ser reduzidas a apenas 5%”, destaca o médico Fábio Botelho, mastologista do Centro de Tratamento Oncológico. “Mulheres que têm histórico de câncer de mama na família, em parentes de primeiro grau (mãe, irmã e/ou filha), devem realizar o exame antes dos 40 anos, pois o risco de câncer de mama pode ser maior”, explica Fábio.

O médico ressalta que o cuidado das mulheres com a própria saúde deve ser redobrado. “A grande arma para redução da mortalidade reside no diagnóstico precoce, daí a necessidade de as mulheres se submeterem a exames de mamografia anualmente, a partir da faixa etária indicada." Além da faixa etária e dos fatores de risco, o mastologista alerta: “As mulheres devem ficar atentas e procurar um médico em caso de alteração nas mamas, por menor que seja essa alteração”. 

Vanessa Cristina Sá é um exemplo disso. Ela nunca havia feito uma mamografia. Com menos de 40 anos e sem histórico familiar de câncer, a doença não era uma preocupação. Mas, aos 38 anos, foi diagnosticada com um tumor na mama direita, em estágio avançado, quando amamentava. Ela lembra que percebeu o nódulo pela primeira vez antes de engravidar, mas não deu importância. Foram quase dois anos considerando os nódulos no seio como alterações hormonais sem consequência, até o diagnóstico confirmando o câncer. Vanessa teve que passar por cirurgia e tratamento com quimioterapia.  "Se eu tivesse procurado um médico e feito os exames logo, o tratamento seria menos agressivo e com consequências bem menores", reconhece.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma. Eles correspondem a cerca de 22% dos casos novos de câncer diagnosticados a cada ano.

Alcidele Diniz sabe a importância dos exames preventivos. Ela descobriu que estava com a doença graças à mamografia, quando foi diagnosticada em fevereiro de 2013. "Sempre fiz mamografias a cada seis meses como prevenção, depois de me submeter a um tratamento de reprodução assistida com o uso de hormônios. Em agosto de 2012, a mamografia indicou cistos na mama esquerda. Foram encontrados dois tumores", lembra. Junto com o especialista, Alcidele decidiu pela mastectomia total nas duas mamas, como o objetivo de evitar recidiva da doença, além de quimioterapia e radioterapia, com reconstrução das mamas com próteses. Agora, faz acompanhamento periódico.

Mamógrafos -  Existem cerca de cinco mil mamógrafos no Brasil. O problema é que em muitas localidades as mulheres encontram dificuldade para ter acesso ao exame. A questão não é a falta de aparelhos, é a concentração deles em determinadas áreas, principalmente no Sudeste, e a falta em outras regiões, como a Norte. Mais de 50% dos cerca de cinco mil municípios brasileiros com até 50 mil habitantes estão sem mamógrafos, segundo estudo da SBM em 11 Estados. Também 15% dos mamógrafos analisados não estão em operação, seja por não terem um profissional para operá-los ou por ainda estarem embalados ou quebrados. 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), existem 37 mamógrafos para atendimento a pacientes do SUS no Pará: 22 estão na Região Metropolitana de Belém, e os outros 15 estão em municípios considerados polos do interior do Estado.

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Embora a incidência de câncer de mama seja maior em mulheres acima dos 50 anos, a mais alta taxa de diagnóstico tardio desse tipo de tumor ocorre em pacientes jovens, até 39 anos, revela levantamento inédito feito pelo A.C. Camargo Cancer Center, um dos maiores centros oncológicos do País. O Dia Internacional do Combate ao Câncer de Mama é comemorado nesta segunda-feira (19).

Trata-se do segundo tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, depois do de pele. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 57.120 mulheres recebam o diagnóstico da doença neste ano.

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O A.C. Camargo acompanhou por cinco anos 5.879 pacientes, entre 2000 e 2010. A pesquisa constatou que 34,8% das mulheres com até 39 anos recebeu o diagnóstico nos níveis mais avançados da doença: estadios 3 e 4. Na faixa etária dos 40 aos 49 anos, a taxa de diagnóstico cai para 24,5%. O grupo entre 50 e 64 anos tem a menor taxa de detecção tardia: 22,8%. Entre as pacientes com mais de 65, o índice volta a crescer e chega a 27,9%. O estadiamento é a classificação feita pelos médicos para determinar a extensão e a localização do câncer e, no estudo, vai de 1 a 4.

O levantamento mostra ainda que a taxa de sobrevivência em cinco anos das mulheres com câncer em estadios 1 e 2 é de cerca de 90% para qualquer faixa etária. No estadio 3, a taxa varia de 56% a 77%. No grau mais avançado da doença, o estadio 4, a sobrevida em cinco anos pode chegar a 40%.

Justificativa

Segundo especialistas, são dois os principais fatores que explicam uma maior taxa de detecção tardia entre as mais jovens. O primeiro é o caráter geralmente mais agressivo dos tumores nessa população. "Uma mutação genética que causa tumores mais agressivos costuma estar presente com mais frequência nas pacientes mais jovens. Enquanto em mulheres mais velhas o câncer pode demorar de oito a dez anos para chegar a 1 centímetro, nos casos mais agressivos chega a 4 centímetros em poucos meses", afirma Carlos Alberto Ruiz, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

A outra razão é o fato de a população mais jovem não estar dentro da faixa etária em que há recomendação do Ministério da Saúde para a mamografia. Segundo o órgão, apenas mulheres acima de 50 anos devem fazer o exame. Já para a Sociedade Brasileira de Mastologia o acompanhamento deve ser iniciado aos 40 anos.

"A incidência da doença entre as mais jovens é menor e realmente não justifica um rastreamento massivo nessa população. O importante é realizar exames mais precocemente em mulheres com casos de câncer de mama na família", diz José Luiz Barbosa Bevilacqua, diretor do Departamento de Mastologia do A.C. Camargo. O levantamento da instituição apontou que 12% dos casos de câncer de mama ocorreram em mulheres abaixo dos 40 anos.

A engenheira Camila Araújo Fernandez, de 32 anos, descobriu um tumor na mama esquerda, em 2010, em um exame de rotina. "Senti um nódulo acima da mama e fui rápido ao ginecologista para fazer o acompanhamento. Em seis meses, dobrou de tamanho, de 1,5 centímetro para 3 centímetros. Quando fiz a punção, constatou-se que era maligno", conta ela, que não tinha nenhum caso da doença registrado na família.

Camila retirou o tumor na época, mas, em 2013, teve uma metástase no pulmão, ovário, fígado, ossos e cérebro. "Depois disso, venho fazendo vários tratamentos, como quimioterapia, hormonioterapia, e os tumores estão controlados."

Afastada do trabalho como engenheira, ela passou a dar palestras para outras jovens com o objetivo de alertar mulheres com ou sem a doença de como detectar e tratar o câncer. "Tenho a impressão de que, pelo fato de ser mais raro ocorrer entre jovens, alguns médicos não dão muita importância para nódulos diagnosticados. Minha irmã, por exemplo, tem 34 anos e um caso na família. E o médico dela disse que não precisa fazer rastreamento por ser jovem."

Alerta

Os especialistas dizem que, independentemente do grau da câncer de mama e da faixa etária em que é descoberta, há altas chances de cura ou de controle do tumor. "Os tratamentos que temos disponíveis hoje são muito bons. O que não pode é deixar de fazer o exame. Quem procura, acha. E quem acha, cura", diz Carlos Alberto Ruiz, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Ele afirma que, para a mulher com histórico familiar, a recomendação é de que se inicie o rastreamento em idade dez anos mais jovem do que a idade na qual a parente descobriu o câncer. "Se a mãe teve o diagnóstico aos 35 anos, por exemplo, a mulher deve começar o rastreamento aos 25", explica o especialista.

Já para mulheres sem casos na família, a recomendação é o acompanhamento anual com ginecologista, exame clínico e atenção ao surgimento de caroços. Na semana do Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama, o A.C. Camargo realiza amanhã, às 17h30, uma palestra gratuita sobre métodos de prevenção e detecção precoce do tumor. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail encontro@accamargo.org.br. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante todo o mês de abril, 23 bairros do Recife receberão o caminhão do Mamógrafo Móvel, para a realização de exames de mamografia gratuitos em mulheres com idade entre 50 a 69 anos. O mamógrafo visitará um Distrito Sanitário por semana, e a primeira Unidade de Saúde a ser contemplada será a Upinha Novo Jiquiá, no bairro do Jiquiá.

No total, cerca de 1840 exames serão realizados, com a distribuição de 80 fichas por Unidade de Saúde. A demanda do mamógrafo é espontânea para as mulheres que estão no grupo prioritário. É preciso levar apenas o cartão do SUS e um documento de identidade.

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Após 15 dias, as usuárias recebem o resultado, na mesma Unidade de Saúde onde realizaram o exame. Caso seja detectado algum problema, a paciente receberá toda a assistência e orientação através da Unidade, bem como o encaminhamento necessário. Segundo a gerente da Política de Saúde da Mulher, Ana Karla Mattos, é importante que as mulheres realizem anualmente exames preventivos, porque o diagnóstico precoce aumenta a chance de cura do câncer de mama.

Prevenção – A Rede de Saúde do Recife realiza mais de 4 mil exames por mês nas clínicas conveniadas e quase 2 mil no caminhão mamógrafo. O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca uma em cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.

Da assessoria da PCR

Durante o Seminário Estadual de Enfrentamento ao Câncer de Mama e do Colo de Útero, que ocorre na manhã desta quinta-feira (14), no Centro de Convenções, em Olinda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou que a procura pelos os exames que previnem as doenças ainda é muito baixa no Estado.

De acordo com o gestor, as doenças são as que mais matam mulheres jovens no País. No entanto, mesmo com a oferta dos exames, a procura ainda é muito baixa. Segundo ele, falta divulgação da disponibilidade da prevenção. “Nós temos mais ofertas de exames do que chegam mulheres para fazer na mamografia. De cada quatro consultas uma fica esperando a chegada da mulher. No citopatológico chega à metade. De cada duas consultas, uma fica esperando”, afirmou.

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Ainda de acordo com o governador, o seminário serve para orientar os profissionais de saúde, bem como divulgar a possibilidade de fazer o exame, já que muitas vezes as mulheres vêm do interior do Estado para realizar o preventivo. “Esse resultado era muito pior no passado porque não tinha os exames. Hoje em dia, todas as regiões do Estado a mulher pode fazer os exames pelo SUS e se tiver o resultado de algum diagnóstico garantir em até 90 dias o procedimento indicado pelo médico que muitas vezes tem cura”, alertou.

O secretário de saúde do Estado, Antônio Carlos Figueira, afirma que ainda há uma tendência cultural forte na região Nordeste e muito machismo que precisa ser ultrapassado para que as mulheres atentem para a necessidade de fazer os exames. “O fundamental é o diagnóstico precoce, com ele 100% dos casos de câncer do colo de útero são curados. No caso da mama, melhora em 90% das vezes. É preciso que tenha essa mobilização”, afirmou.

A partir do seminário será lançada uma campanha publicitária em rádios, TVs, jornais e em portais para orientar as mulheres a procurarem os exames que são gratuitos e se descobertos a tempo tem quase 100% de chances de cura. 

Com colaboração de Élida Maria

Será realizado nesta quinta-feira (14), um Seminário Estadual de Enfrentamento ao Câncer de Mama e do Colo de Útero. A solenidade ocorre às 9h, no Auditório Tabocas, no Centro de Convenções de Pernambuco, e faz parte da campanha de prevenção realizada pelo Governo do Estado durante o mês de novembro. 

O objetivo do evento é fortalecer as ações de enfrentamento ao câncer de mama e do colo do útero a partir da divulgação junto às mulheres pernambucanas sobre a importância da realização do exame preventivo e do exame de mamografia na rede de serviços do SUS.

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No evento, serão apresentados os investimentos que o Estado vem realizando para intensificar as ações de controle a um público estimado de 800 convidados, dentre eles, profissionais de saúde, gestores, sociedades científicas e sociedade civil organizada.

Só em 2012, mais de R$ 2,4 milhões foram investidos na contratação de novos serviços para ampliar a oferta de exames de detecção do câncer do colo do útero. Já em 2013 foram contratados dez novos serviços de mamografia, representando um acréscimo de 151.160 exames; um investimento de mais de R$ 6 milhões por ano.

Com informações da assessoria

Será inaugurado nesta quarta-feira (30), um espaço para distribuição gratuita de próteses externas de mama para mulheres que foram submetidas à mastectomia, cirurgia de retirada do seio, no Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). As próteses são confeccionadas pela artista plástica Marta Rabello, que estará no local para fazer as doações e instruir as pacientes com relação à limpeza e a manutenção das peças.

As próteses, que são confeccionadas em tecido e polipropileno, ajudam na recuperação da autoestima dessas mulheres. Não há nenhuma contraindicação, as mulheres podem, inclusive, tomar banho de mar e piscina usando as próteses.

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Mais de 40 pacientes já estão cadastradas para receber as próteses, que variam em relação ao tamanho (38 ao 54) e, consequentemente, ao peso. As peças são entregues em embalagens individuais, com a numeração e as instruções de uso. O material deve ser trocado a cada seis meses. Por isso as mulheres cadastradas terão a garantia de reposição do material no período necessário, de forma absolutamente gratuita.

Perucas - Além da doação das próteses, Marta Rabello realiza empréstimo de perucas para as pacientes que perderam temporariamente os cabelos em função da quimioterapia. Por meio de um cadastro, as mulheres poderão agendar o dia da retirada da peruca.

Cientistas japoneses apresentaram nesta quinta-feira um dispositivo para detectar o câncer de mama na casa da paciente, um aparelho que pode revolucionar a detecção da doença no estágio inicial.

O dispositivo, produzido após oito anos de pesquisas pelo laboratório de engenharia medica Newcat da Universidade Nihon, tem a forma de uma bola que cabe na palma da mão.

O aparelho possui um mecanismo captor de diodo emissor de luz LED e um fototransistor que, ao entrar em contato com o seio, detecta um eventual acúmulo de sangue, o que pode estar relacionada com um tumor cancerígeno, explicou o professor Mineyuki Haruta.

Este pequeno instrumento permite a detecção prematura do câncer de mama, um fator decisivo que aumenta as probabilidades de cura.

"O aparelho está pronto, mas somos uma universidade e não temos possibilidades de fabricá-lo e vendê-lo. Estamos buscando uma empresa que possa produzi-lo e comercializá-lo", disse Haruta.

"Esperamos que as mulheres possam utilizar algum dia este aparelho, a um prelo inferior a 20.000 ienes (150 euros)", completou.

O Sistema Social de Saúde (SESI) oferece a partir desta segunda-feira (14), em parceria com o Conselho de Moradores do Córrego São José e Adjacências, exames preventivos de câncer de mama e próstata. A ação levará, de forma gratuita, o serviço para diversos bairros do Recife, neste primeiro momento. O Arruda, na Zona da Norte, será o primeiro bairro a receber o projeto.

Ao todo, serão oferecidos 150 exames, por dia, com atendimento por ordem de chegada, a partir das 8h. Na quarta (16) e quinta-feira (17), a ação vai para a Avenida Cel. Urbano de Sena, no Fundão, próximo à Academia da Cidade. Nos dias 21 e 22, será a vez de Beberibe, com atendimentos na Rua Uriel de Holanda, esquina com a Av. Hildebrando de Vasconcelos (em frente ao Colégio Estadual de Beberibe).

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Interior - Além das comunidades do Recife, a iniciativa também irá contemplar, a partir de novembro, municípios do Agreste, Zona da Mata e Sertão do Estado. "A meta é realizar 7,2 mil exames até o final do ano", revela Júlia Novaes, responsável pelo Programa de Prevenção de Câncer de Mama e Próstata do SESI.

Com informações da assessoria

 

Uma tia de Angelina Jolie faleceu no domingo (26) vítima de câncer de mama, poucas semanas depois da atriz vencedora do Oscar ter anunciado que foi submetida a uma dupla mastectomia para prevenir o risco de desenvolver um tumor. O site E! News, especializado em notícias do mundo do entretenimento e Hollywood, divulgou a notícia, citando como fonte Ron Martin, tio de Jolie.

Martin disse que a esposa, Debbie - irmã mais nova da falecida mãe de Jolie - morreu na madrugada de domingo no Hospital Palomar em Escondido, Califórnia. "Angelina esteve em contato durante toda a semana e seu irmão Jamie nos visitou, dando apoio dia a dia", afirmou Martin.

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"Ambos amavam muito Debbie. Apesar de Angie não ter conseguido vir agora, enviou seu amor e apoio, era muito agradável." Jolie, de 37 anos, anunciou no início do mês que optou por ser submetida a uma cirurgia para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama depois que um exame detectou uma mutação em um gene.

O marido da atriz, Brad Pitt, chamou de heroica a decisão de Jolie, assim como muitos médicos, outras estrelas de Hollywood e milhares de fãs. Jolie e Pitt têm seis filhos, três deles adotados. A mãe da atriz, Marcheline Bertrand, morreu de câncer de ovário aos 56 anos.

Os médicos de Jolie estimavam que, pela presença do gene BRCA1, a atriz tinha risco de 87% de desenvolver câncer de mama e de 50% de câncer de ovário, o que a levou a adotar medidas para reduzir as possibilidades de ser afetada pela doença. A possibilidade de desenvolver câncer de mama caiu para 5% depois da operação, segundo revelou a atriz em um artigo publicado no jornal New York Times.

Jolie, respeitada por seu trabalho humanitário no exterior com a ONU, disse que a decisão teve como meta ajudar outras mulheres a compreender suas opções, e também para estimular os governos nos países de baixa renda a fornecer às mulheres o atendimento médico necessário.

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