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O atacante, Marinho, do Santos, fez comentários sobre alguns dos técnicos com quem trabalhou durante uma entrevista para o canal Desimpedidos, do YouTube. Enquanto o jogador elogiou Jesualdo Ferreira e Jorge Sampaoli, atual e ex-técnico do time alvinegro, respectivamente, não usou palavras tão boas para Mano Menezes.

"A questão é que eu tenho que respeitar o treinador jogando ou não. Por exemplo, trabalhei com o Tite no Inter e não cheguei a jogar no profissional. Fui campeão e artilheiro em competições de base, fui convocado para a seleção brasileira sub-20, mas não jogava no profissional. E o Tite era o treinador, mas é um cara que tem minha admiração, diferente do Mano Menezes. O cara não me tratou como profissional. Por mais que eu não possa jogar com ele, me tratasse com respeito. A primeira coisa que ele fez quando chegou no Cruzeiro foi falar: 'Ah, você é aquele lá do 'sabia não, né?'. Imagina, qual o respeito que o cara trata o seu atleta? É desse jeito? Então, já caiu no meu conceito", relatou Marinho.

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"É um cara que não tenho vontade nenhuma de trabalhar e foi o pior treinador que já peguei, não porque eu não jogava, mas pelo fato de não respeitar o atleta como merece. Eu não era nenhum medalhão no Cruzeiro quando cheguei, mas quem me levou para lá foi o (Vanderlei) Luxemburgo, treinador de Real Madrid, de seleção... Vai falar o quê? Talvez o pior treinador que eu já peguei foi esse", completou o jogador sobre o técnico com quem trabalhou no Cruzeiro em 2015.

Marinho fez apenas doze partidas e um gol pelo Cruzeiro em 2015. Na sequência, o atacante foi para o Vitória, onde se destacou.

Já sobre Jesualdo, Marinho fez mais elogios. "Ele é muito paizão, dá moral para todo mundo... Abraçou os jogadores. Todos aceitaram a forma dele de trabalhar. Claro que ainda teve pouco tempo no clube, mas a gente espera que possa ajudar um cara que é vencedor, tem boas referências lá fora. O Hulk me falou dele. A gente vê a maioria dos jogadores na Europa que já trabalhou com ele falando bem dele. Ele não está no Santos à toa. Ele é vencedor. Que a gente possa pegar muita coisa que ele tem de bom para a nossa evolução e crescimento", comentou sobre o treinador português.

Em relação a Sampaoli, o jogador apontou que o técnico argentino era muito exigente nos treinamentos. "O Sampaoli sempre foi rigoroso, cobrava muito, apelava demais. Tinha hora que a gente começava a fazer o aquecimento e ele falava: 'Se for para vocês fazerem essa merda aí, é melhor me avisar que eu saio daqui e vocês ficam sozinhos aí'. Ele era um cara que dava muita bronca. Fazia sempre o bobinho e ficava trabalhando. A intenção dele era fazer com que encontrasse o passe num espaço que não tinha como achar", afirmou.

"Mas ele era um cara muito simpático com as pessoas, com os repórteres... Claro, nunca deixou ninguém olhar o treino, a não ser o aquecimento. Muita gente achava que ele não era assim, mas ele foi lá e adotou os Meninos da Árvore, dava café da manhã para eles, sempre foi muito paizão", contemporizou Marinho sobre o atual técnico do Atlético-MG na sequência.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta terça-feira, 14, que o atendimento do INSS à população é "prioridade e preocupação" desde a transição do governo.

Segundo ele, a atual administração "herdou" uma fila acumulada de 1,6 milhão de requerimentos não processados pelo governo Michel Temer.

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A fila chegou ao pico de 2,3 milhões em julho do ano passado, mas foi reduzida a partir de agosto. O ritmo, porém, foi considerado insatisfatório pelo governo.

Atualmente, o INSS tem 1,985 milhão de pedidos de benefício em aberto. Desses, 1,3 milhão estão sem resposta há mais de 45 dias, prazo legal para a análise.

O governo vai contratar até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para auxiliar no atendimento nas agências do INSS e liberar servidores do órgão para reforçar a análise dos benefícios. O objetivo, segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, é pôr fim à fila de 1,3 milhão de pedidos sem análise há mais de 45 dias até o fim de setembro de 2020. O governo vai publicar um decreto esta semana para viabilizar as contratações.

Marinho evitou dizer que vai "zerar" a fila de benefícios atrasados porque, para ele, trata-se de um "preciosismo". Eventualmente, ressalvou o secretário, pode haver "um ou dois" pedidos em análise há mais de 45 dias por outros motivos, mesmo após a força-tarefa.

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Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, os militares da reserva contratados temporariamente para essa função receberão um adicional de 30% sobre a remuneração, pago pelo próprio INSS. A Secretaria estima um custo de R$ 14,5 milhões ao mês durante nove meses - ao todo, um gasto de R$ 130,5 milhões. Marinho disse que haverá remanejamento de recursos dentro da própria pasta para acomodar a despesa.

Segundo o secretário, o custo compensa porque a redução da fila evitará que o governo tenha que pagar correção monetária sobre os benefícios concedidos em atraso. O gasto com a correção monetária chegou a R$ 200 milhões no ano passado, quando a fila de pedidos já estava crescendo, e poderia chegar a R$ 300 milhões neste ano. Parte desse valor deve ser economizada com a estratégia anunciada hoje.

Os militares serão chamados - a apresentação será voluntária - e treinados ao longo de janeiro e fevereiro. A partir de março, haverá a implementação integral da nova estratégia. Em abril, Marinho estima que as medidas já poderão operar com força total.

A partir daí, o secretário diz que a fila começará a cair num ritmo de 150 mil a 160 mil pedidos ao mês. Sem a estratégia, o governo levaria cerca de 15 meses para acabar com a fila, prazo agora reduzido a seis meses.

Mesmo após setembro, segundo o secretário, não há expectativa de que o estoque de processos pendentes seja zerado por completo. A meta, diz Marinho, é que os casos não fiquem acumulados - ou seja, que o número de novos pedidos seja similar ao número de processos concluídos.

O secretário disse que há 988 mil pedidos que entram todos os meses no INSS e que não é possível zerar o estoque. O governo trabalha, porém, para que a entrada de requerimentos seja compatível com a capacidade de análise do órgão.

Perícias

Após aprovar um pente-fino nos benefícios do INSS, o governo vai convocar os próprios servidores federais afastados por motivos de saúde para a realização de perícias médicas. O objetivo é verificar quem já está apto para retomar as atividades. Em meio às reclamações sobre filas de pedidos em atraso, os funcionários do INSS serão o foco prioritário da ação.

Marinho informou ainda que há hoje 1.514 dos 23 mil servidores do INSS afastados. A expectativa, segundo ele, é que dois terços (aproximadamente mil deles) retomem o trabalho.

"A ideia é começar ainda este mês o trabalho (das perícias)", disse o secretário. Ele ressaltou que todos os servidores afastados passarão pela perícia.

A Medida Provisória antifraude, convertida em lei no ano passado, alterou o status dos peritos do INSS, transformando-os em peritos federais. Com isso, eles têm agora o condão para realizar a avaliação também dos servidores.

O governo também passará a restringir daqui para frente a cessão de servidores do INSS para outros órgãos, para evitar mais desfalques num corpo técnico já reduzido diante do alto volume de aposentadorias. Dados do Ministério da Economia mostram que mais de 6,3 mil servidores do INSS têm entre 51 e 60 anos, e outros 3,5 mil, mais de 60 anos.

Marinho justificou as medidas da força-tarefa para reduzir a fila de pedidos em atraso junto ao INSS com a necessidade de equilibrar o ritmo de ingresso de solicitações e a capacidade de atendimento. Além disso, segundo ele, o início das perícias do INSS nos auxílios e benefícios pagos pelo órgão aumentarão a demanda por atendimento em agências.

Além das perícias, o secretário confirmou que o governo vai contratar 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para auxiliar no atendimento. Isso vai permitir deslocar cerca de 2,1 mil a 2,5 mil funcionários do próprio INSS para a análise de benefícios.

O clima no Santos segue quente, mesmo com os bons resultados dentro de campo. Após os jogadores exibirem publicamente a insatisfação com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o presidente José Carlos se reuniu com o elenco nesta segunda-feira, na reapresentação do elenco após a vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense, na Vila Belmiro, que deixou o time próximo da conquista do vice-campeonato brasileiro.

Marinho foi o jogador a liderar as cobranças ao declarar, em entrevista ao SporTV, que esperava um retorno do dirigente. Nesta segunda-feira, então, em vídeo vinculado pela página Santos Play no Instagram, o atacante revelou que Peres se reuniu com os jogadores para tratar da falta de pagamento de três meses de direito de imagem.

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"Sobre o episódio de ontem (domingo), pedindo publicamente a presença do presidente aqui no clube, hoje ele apareceu aqui, falou conosco sobre as dificuldades do clube. A gente entende isso, a gente sabe, mas a gente está simplesmente pedindo um posicionamento dele sobre as três imagens que estão atrasadas, até porque também é a última semana e a gente queria ouvir dele o que vai fazer, até porque temos que ter um planejamento, porque 2020 é um ano especial para o torcedor, para todo mundo, para nós, jogadores, com competições importantes, Libertadores. Então a gente simplesmente cobra aquilo que foi prometido. E seguimos firmes. Temos dois jogos para acabar o ano bem, na vice-liderança, e isso é que é o mais importante, com o Santos acima de todos", disse.

A declaração de Marinho se dá um dia depois de ele deixar a Vila Belmiro cobrando Peres publicamente. "Quero fazer um pedido para o nosso presidente, para amanhã, que segunda-feira, comparecer ao CT para a gente ter uma conversa. Regulariza tudo, fica tudo bonitinho, para todo mundo ficar feliz", afirmou, ao SporTV.

A regularização salarial também havia sido solicitada por Gustavo Henrique, um dos líderes do elenco, destacando que o Santos tem se saído bem no Brasileirão, apesar dos problemas extracampo. "O presidente sabe o que tem que ser regularizado, o pessoal está com direito de imagem atrasado, mas mesmo assim a gente mantém nosso profissionalismo. Cada um tem que fazer sua parte, estamos fazendo a nossa. Esperamos que acerte o mais rápido possível, o Santos é muito grande", disse.

A insatisfação com os atrasos salariais é o último de uma série de problemas que o Santos tem enfrentado nas últimas semanas com a diretoria, o elenco e a comissão técnica.

O departamento de futebol, por exemplo, já teve vários dirigentes, sendo Paulo Autuori o último a sair. Com acordo até 2020, o técnico Jorge Sampaoli já deixou clara a possibilidade de deixar o Santos ao fim da temporada, por insatisfação com decisões de Peres e o planejamento para o próximo ano. O clube também tem encontrado problemas para renovar contrato de jogadores, como Gustavo Henrique, que deve deixar o Santos de graça nas próximas semanas. E o presidente está em conflito há algum tempo com Orlando Rollo, que foi eleito na sua chapa para a vice-presidência.

Com 71 pontos, o Santos ocupa o segundo lugar no Brasileirão. O time visitará o Athletico-PR na quarta-feira, na Arena da Baixada, e no domingo receberá o Flamengo, na Vila Belmiro, encerrando a sua campanha. A equipe precisa de apenas uma vitória para assegurar o vice-campeonato nacional.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, fez uma defesa enfática da reforma da Previdência em sessão de debates no Senado, nesta terça-feira, 10. Ele destacou que a reforma, como está proposta no relatório de Tasso Jereissati (PSDB-CE), representa uma economia de R$ 876 bilhões em dez anos e não vai significar uma redução imediata no déficit previdenciário, mas um alívio no orçamento.

Em 2018, o déficit previdenciário da União foi de R$ 265 bilhões em 2018. A previsão do governo para 2019 é de um resultado negativo em R$ 294,9 bilhões. "Feita a reforma, não significa que haverá uma diminuição abrupta ou paralisação do déficit previdenciário. Apesar disso, vai diminuir o déficit até estancar, o que vai significar um alívio no orçamento. Isso é o que queremos e isso é o que perseguimos", discursou Marinho.

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Após a sessão de debates, o Senado fará uma sessão extraordinária que abrirá para discussão da proposta. Com isso, começa a contar o prazo de cinco sessões deliberativas necessárias para a votação do primeiro turno da reforma - programada para o dia 24. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), quer antecipar o calendário, mas não encontra consenso entre líderes partidários.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira, 18, que a economia com a reforma da Previdência ficará acima de R$ 800 bilhões em dez anos. Marinho, no entanto, não informou o número exato.

Questionado por jornalistas na entrada do Ministério, Marinho afirmou que aguarda a autorização do ministro da Economia, Paulo Guedes, para divulgar o valor exato do impacto fiscal com a reforma previdenciária.

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 18, que, "por enquanto", não há espaço para o secretário especial de Trabalho e Previdência, Rogério Marinho, em seu ministério. Ele afirmou, no entanto, que, "acabando a reforma da Previdência e havendo possibilidade, nós vamos dar o posto de destaque que ele merece".

"Não vamos criar o 23º ministério, não pretendemos criar ministério, mas havendo possibilidade, ele sabe que mora no meu coração", disse Bolsonaro. "Rogerio Marinho conheço há tempo. Ele não foi reeleito, perdeu porque foi relator da reforma da CLT e está fazendo excelente trabalho. Nós temos 22 ministérios Acabando a reforma da Previdência e havendo possibilidade, nós vamos dar o posto de destaque que ele merece."

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Questionado por jornalistas, o presidente disse que não há previsão de novas demissões de ministros. "Mas a gente está sempre monitorando. Se tiver que fazer mudança, a gente faz. Sem trauma e sem problema nenhum."

Secretário Especial da Reforma da Previdência, Rogério Marinho classificou como "legítima" a apresentação de um projeto substitutivo à reforma da Previdência do governo federal. O texto alternativo foi apresentado à Câmara pelo partido PL, nesta quinta-feira.

"É legítima a manifestação dos partidos e também dos deputados que estão apresentando (emendas)", afirmou Marinho. Em seguida, ele afirmou que o prazo de aprovação da reforma depende do relator e que a apresentação de um texto substitutivo não significa, necessariamente, que o cronograma do governo vai atrasar. "O relator fará um trabalho consistente", complementou.

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Em sua opinião, o "clima é favorável" no Congresso. Como exemplo de que há disposição dos parlamentares, citou a aprovação da Medida Provisória 871, na Câmara, na madrugada desta quinta-feira. Mas lamentou que ela não tenha sido votada no Senado, por falta de quórum. A MP 871 cria uma série de medidas para coibir o desvio de recursos do INSS.

Antes de participar de palestra no evento "Brasil de Ideias", no Rio, o secretário também comentou as manifestações nas ruas contra o corte do orçamento da Educação. "O Brasil está de parabéns. Pela primeira vez vemos a população nas ruas se manifestando a respeito de temas tão importantes", disse. Acrescentou ainda que, ao reduzir os gastos com o pagamento de aposentadorias, o governo terá mais dinheiro para investir em Educação.

O Santos anunciou neste sábado a contratação do atacante Marinho, que estava no Grêmio. O jogador de 28 anos assinou até o final de 2022 e se transfere em definitivo. A negociação envolve a ida do zagueiro David Braz ao time de Porto Alegre. O atleta estava emprestado ao Sivasspor, da Turquia, mas ainda pertencia à equipe paulista. Além de ceder Braz, o clube alvinegro vai pagar cerca de R$ 4,5 milhões ao clube tricolor gaúcho.

A chegada de Marinho foi divulgada pelo Santos com bom humor nas redes sociais. Em seu perfil no Twitter, o clube fez menção à famosa entrevista dada pelo atacante em 2015, quando atuava pelo Ceará. Na ocasião, o jogador fez dois gols no empate por 3 a 3 contra o Santa Cruz.

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Ele comemorou tirando a camisa e recebeu cartão amarelo. Em entrevista após o jogo, o alagoano foi informado de que estava suspenso da próxima partida. Surpreso, ele reagiu com um palavrão: "Que m****, hein? Sabia não".

Marinho chega ao Santos para jogar pelo lado do campo. A expectativa é de que o jogador possa suprir a futura saída de Rodrygo, que vai para o Real Madrid após a Copa América. O novo contratado estava no Grêmio desde junho de 2018, quando chegou do Changchun Yatai, da China. Pelo clube gaúcho, o ponta fez 22 partidas e marcou oito gols.

Em toda a carreira, Marinho acumula passagens por Fluminense, Internacional, Caxias-RS, Paraná, Goiás, Ituano, Náutico, Ceará, Cruzeiro e Vitória, além de Changchun Yatai e Grêmio. Ele também teve rápida passagem pelas categorias de base do Santos e até vestiu a camisa 10, mas 12 anos atrás.

O alagoano é o nono reforço do Santos para a temporada de 2019. Os outros são o goleiro Everson, o zagueiro Felipe Aguilar, os laterais-esquerdos Jorge e Felipe Jonatan, os volantes Jean Lucas e Jobson, o meia peruano Cueva e o atacante venezuelano Soteldo.

O PT realizará prévias para decidir quem será seu candidato ao governo do estado de São Paulo. O evento acontece no próximo sábado (24 de março), e conta com dois nomes na disputa: Elói Pietá, que foi prefeito de Guarulhos por dois mandatos consecutivos (2001 a 2008), e o atual presidente estadual do partido e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

Marinho tem vantagem na disputa. Sua candidatura foi referendada pelo próprio ex-presidente Lula, de quem foi ministro da Previdência entre 2007 e 2008.

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Elói Pietá entrou na disputa em dezembro do ano passado com o apoio de 7 mil militantes, o que acabou com a intenção do Partido dos Trabalhadores de ter apenas um nome para representar a legenda nas convenções do partido.

No mesmo evento também serão decididos os candidatos a Senador da República.

Ex-executivos da Odebrecht envolveram, em delação premiada, o ex-prefeito de São Bernardo e presidente do diretório do PT em São Paulo, Luiz Marinho, em um repasse de R$ 300 mil para o 3.º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado, Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT), na eleição de 2014. De acordo com os delatores, o montante foi repassado via caixa 2.

Um dos petistas mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marinho é pré-candidato do partido ao governo de São Paulo na disputa deste ano. O deputado estadual é irmão do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).

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O ex-diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura, responsável pela região Sul e o Estado de São Paulo, Luiz Antonio Bueno Junior, relatou na delação ter recebido uma visita de Teixeira Ferreira após indicação de Marinho, então prefeito de São Bernardo do Campo.

"Marinho tinha um protagonismo bastante grande na região do ABC Paulista. Eu tinha como foco, quando assumi a área, em atuar em dois setores específicos no interior de São Paulo: a região da baixada santista e a região do ABCD. Então, um pedido de Marinho sempre teria de ser levado em consideração. O Luiz esteve comigo em meu escritório e me fez a solicitação", afirmou.

À Procuradoria-Geral da República, Bueno Júnior disse ainda ter acertado doações de R$ 300 mil via caixa 2 e R$ 251 mil registrados no Tribunal Superior Eleitoral. "O Luiz Fernando pediu que fizéssemos R$ 251 mil oficiais de sorte que ele pudesse localizar no partido."

Outro delator que integra o pedido para investigar Marinho é Alexandrino de Alencar, que foi diretor de Relações Institucionais da empreiteira. Segundo ele, a Odebrecht tinha "interesses expressivos" na região do ABC Paulista, "principalmente em mobilidade urbana". O delator disse que fez a doação a Teixeira Ferreira pela "proximidade que tinha com Marinho".

Contrapartida

Questionado pelos procuradores, ele confirmou que o deputado estadual petista prometeu contrapartidas. "Ele se comprometeu a ajudar. Foi bem explícito." O delator ainda foi inquirido a responder se, depois do suposto acerto, teria sido ajudado em contratos na região de São Bernardo. "Ele tentou ajudar. Sem dúvida nenhuma", afirmou Alencar. Ele, no entanto, disse que a suposta "ajuda" não teria sido eficaz. "Eles (pleitos da Odebrecht) caminhavam, estavam caminhando dentro da burocracia dentro da prefeitura, mas, que eu saiba, não teve sucesso."

Outro delator que embasa pedido de investigação contra o deputado estadual é Benedicto Barbosa da Silva Júnior, que confirmou ter aprovado uma série de pagamentos a políticos requeridos por outros executivos da empreiteira. Ele afirma não ter feito parte de supostas tratativas.

Bueno Júnior entregou à PGR planilhas de repasses do departamento de propinas da Odebrecht. O valor de R$ 300 mil aparece ao lado do codinome "Lamborguiny" - que seria referência a Teixeira Ferreira. A senha combinada para a retirada do dinheiro era "empada".

Um comprovante de pagamento ao diretório estadual paulista do PT datado do dia 8 de setembro de 2014 no valor de R$ 251 mil também consta no anexo da delação do executivo. O repasse, segundo o documento, foi feito pela Agro Energia Santa Luzia S/A.

Alexandrino Alencar também afirmou à PGR que fez um repasse de R$ 550 mil à campanha de Luiz Marinho à prefeitura de São Bernardo, em 2012. Segundo o delator, outros R$ 50 mil teriam sido doados por via oficial.

A íntegra desses depoimentos foi tornada pública em 14 de agosto do ano passado, por decisão do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Inicialmente, as revelações dos executivos da empreiteira tiveram o sigilo levantado por Fachin em abril de 2017. No entanto, àquela época, foi prorrogado o segredo sobre colaborações que envolvessem acordos de cooperação internacional (mais informações nesta página).

Bueno Júnior deu informações relevantes a acordos de cooperação internacional entre a PGR e autoridades de países em que a Odebrecht é alvo de investigação. Em agosto de 2017, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, requereu a Fachin que levantasse o sigilo das delações a respeito do petista sob o argumento de que as declarações dos executivos não tinham relação com crimes cometidos fora do País.

Defesa

Procurada, a assessoria do presidente do diretório do PT de São Paulo, Luiz Marinho, afirmou que ele "nunca autorizou nenhuma pessoa a falar em seu nome sobre esse ou qualquer outro assunto". O ex-prefeito, por meio de nota, também já negou o recebimento de caixa 2 da Odebrecht na campanha de 2012. Disse que todos os valores recebidos por ele em suas campanhas "constam das prestações de contas, todas devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral".

O deputado estadual Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT) disse que recebeu "com indignação" a informação sobre a citação a seu nome na delação da Odebrecht. "Como ainda não tive acesso ao conteúdo, reitero que todas as doações da minha campanha foram legais, ocorrendo de acordo com a legislação eleitoral. Nunca solicitei recursos ilegais para financiar a minha campanha."

Ele afirmou ainda que nunca se envolveu "em contratos da administração Luiz Marinho". "Jamais defendi projetos ou interesses que não fossem dos trabalhadores. Além disso, Marinho nenhuma vez interviu em meu nome."

Conforme Teixeira Ferreira, sua prestação de contas foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral. "Recebi da referida empresa dois valores, 25 mil e 50 mil, totalizando 75 mil e, absolutamente nenhum centavo em caixa dois, como alegado", afirmou. "Sempre pautei minha atuação política de forma idônea, com ética, transparência e lutando, sobretudo, contra a corrupção."

Em nota a Odebrecht informou que está colaborando com a Justiça no Brasil e nos países em que atua. "Já reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um acordo de leniência com as autoridades do Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Equador, Panamá e Guatemala, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Sente aí, puxe uma cadeira”, convida Seu José Marinho. O tempo passa mais devagar no número 334 da Rua Velha, no Centro do Recife, onde, há 40 anos, o velho barbeiro mantém praticamente intactos a decoração e os móveis originais da fundação de seu salão. Alheio à correria da cidade, ele acredita que “tudo mudou, menos a Rua Velha” e aguarda pacientemente a chegada dos clientes na porta do estabelecimento, sediado no térreo de um pequeno edifício conjugado.

“Não tem nada de moderno nessas casas. Até as casas que eram para gente pintar, feito você vê aqui no prédio, não estão pintadas, por causa da molecagem que risca”, comenta Marinho. Um dos poucos negócios que permaneceram funcionando na Rua Velha, o Salão Marinho, segundo seu fundador, deve a manutenção de suas atividades à sua experiência na arte da barbearia. “Esse tipo de negócio caiu muito. Só sobreviveram aqueles que já têm um certo conhecimento e clientes fixos, principalmente numa rua como essa. Não chega ninguém, está vendo?”, aponta para os comércios vizinhos.

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Cinquentenárias, cadeiras do barbeiro são atração a parte. (Chico Peixoto/LeiaJá/Imagens)

Nem sempre foi assim. A pompa e a elegância do ofício da barbearia foram justamente as razões que atraíram Seu Marinho para a profissão. “Eu tinha uns 18 anos e trabalhava no Art-Palácio (antigo cinema). Em dia de chuva, enquanto eu estava todo molhado, carregando um monte de coisa pesada, vi um grupo de barbeiros saindo da sessão, todos de paletó e gravata e os sapatos engraxados. Aí pensei: vou aprender essa profissão”, lembra.

Elegância: barbeiros atendiam seus clientes com trajes finos. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

O jovem Marinho juntou os trocados que ganhara no cinema e comprou os equipamentos necessários. “Tesoura, máquina manual e navalha. Cheguei na casa da minha tia, que ficava em Cavaleiro, arrumei um pano, uma cadeira e botei no terreiro. ‘Quer cortar o cabelo’, chamava todo menino que passava, todos pobres”, conta. Naquele dia, Marinho atendeu seus três primeiros clientes. “O pai de um deles veio me perguntar quanto era e respondi que ainda estava aprendendo e ele desse quanto pudesse. Aí ele me entregou uma certa quantia e fiquei tão contente…”, completa.

Fazendo o gostava, demorou apenas uma semana para que Marinho, por intermédio da irmã, conseguisse seu primeiro emprego como barbeiro. “Ela comentou, num salão que frequentava, que eu estava começando a trabalhar como barbeiro.  A dona me chamou para trabalhar lá. Peguei uma sacola, botei minhas coisas e quando cheguei lá, não sabia nem movimentar a cadeira, então passei o dia todo vendo os outros a manusearem”, brinca. Depois, viriam passagens em barbearias nas Ruas da Conceição, da Matriz, até a mudança para o negócio próprio, na Gervásio Pires. “Três anos depois, o dono pediu o prédio e todos os lojistas tiveram que sair. Com os 3,5 mil cruzeiros que ganhei dele, me mudei para a Rua Velha”, conclui.

No atual endereço, acompanhou as mudanças da cidade e da moda, dos cabeludos hippies ao atuais “lumberssexuais”, como são conhecidos os rapazes que adotam o estilo lenhador, com a barba grande e bem cortada. “Na década de 1960, quase mudei de profissão. O pessoal só queria cabelo grande sem barba, por causa de Roberto Carlos. Isso atrapalhou todo mundo”, lembra. Deixando ele próprio a tradicional bata branca dos antigos barbeiros de lado, Seu Marinho acredita que os novos modismos masculinos voltam a impulsionar o ramo. “Tem muita gente nova. A maioria desses salões não sabe desenhar barba direito. Nossa diferença é que fazemos cortes mais tradicionais”, afirma.

 

De pai para filho


Filho mantém a tradição de José Marinho, priorizando cortes tradicionais. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

O estilo mais discreto do corte é o que atrai o militar da reserva Erastro Trajano ao Salão Marinho, do qual é cliente há cerca de 15 anos. Para ele, o estabelecimento guarda intacta uma parte de sua história. “Minha sogra morou aqui na Rua Velha, então era caminho vir para cá. Muitas vezes dividi meus problemas com Marinho. Temos uma relação de confiança, não tem problema de sair daqui e ele espalhar as coisas”, conta. Para muitos outros clientes, a cadeira Ferrante de 50 anos de idade, funciona também como divã. “Muitos me dizem: ‘Marinho, vou falar uma coisa a você porque não tenho com quem desabafar’. Eu nunca disse a ninguém. Infelizmente, virei baú”, comenta Marinho.

Seu Marinho: o barbeiro da Rua Velha

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Com a espuma própria para barbearia, Erastro aguarda por Hélio Marinho. “Hoje em dia, o que me atrai é um serviço mais calmo. Além disso, o filho dele mantém uma linha mais tradicional”, comenta. Com problemas na vista, Seu Marinho só frequenta o Salão duas ou três vezes por semana, legando ao filho a incumbência de tocar o negócio. “Eu continuo porque desde pequeno ele me ensina a barbearia, aprendi e gostei da profissão. Muito bom ”, comemora.

O futuro de Marinho não está completamente definido, mas agora parece certo que o atacante não vai seguir no Vitória e nem atuará no futebol brasileiro em 2017. Foi o que anunciou o jogador nesta quinta-feira ao fazer uma declaração pública e se despedir para o Vitória, revelando que recebeu uma proposta irrecusável de fora do País.

"A proposta que eu tive é surreal para o Brasil. O Vitória fez uma proposta, mas não chegou nem perto", afirmou Marinho, que não deixou claro qual time de fora do Brasil o procurou, mas confirmando que não vai permanecer no clube baiano e nem vai se transferir para o Flamengo, que era o principal time do futebol brasileiro interessado na sua contratação.

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Embora Marinho não tenha especificado o país em que vai atuar, a tendência é de que o atacante se transfira para o futebol da China, que tem investido na contratação de jogadores estrangeiros, especialmente de destaques sul-americanos. "A gente está fechando um ciclo aqui. Sou muito grato ao Vitória, mas a proposta que chegou, não tem como", acrescentou.

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Marinho apenas realizou o seu comunicado de despedida, sem permitir questionamentos da imprensa. Por isso, o mistério permanece, ainda mais que a diretoria do Vitória já adiantou que não pretende liberar o jogador sem o pagamento do valor da multa rescisória. Além disso, ele tem contrato com o clube até o final de 2018.

No Vitória desde o ano passado, Marinho marcou 12 gols no Campeonato Brasileiro, sendo o principal jogador do clube na competição, com participação decisiva na sua manutenção na elite. Agora o seu destino parece próximo de uma definição e não será o Brasil.

De férias e aguardando uma definição sobre seu destino em 2017, o atacante Marinho, destaque do Vitória na Série A com 12 gols, fez uma visita a casa de Kempes. Na ocasião, o atacante deu uma camisa autografada do rubro-negro baiano para João Gabriel, filho do ex-jogador, vítima da tragédia com a equipe da Chapecoense. A atitude emocionou a viúva e rendeu vários elogios ao atacante nas redes sociais.

"Nem sei como posso agradecer a esse ser humano incrível que tirou um pouco da sua manhã de férias para trazer alegria para meu pequeno. Muito obrigado mesmo. Você é uma pessoa abençoada, que Deus continue abençoando você e sua família", disse Vanessa, em uma das postagens no Instagram.

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O atleta do Vitória esteve acompanhado de seu filho e esposa. Nas fotos, João Gabriel, filho de Kempes, aparece sorridente, ostentando o presente especial que recebeu do atacante. A mãe do garoto continuou elogiando a atitude em outra postagem.

"O sorriso mais lindo do mundo. Faço qualquer coisa para te ver assim sempre meu amor. Mais uma vez, obrigado Marinho, pelo presente. João Gabriel adorou, dá para ver pelo sorriso. Lindo da mãe. Te amo, meu filho", declarou.

No mês passado, o acidente em Medellín-COL com o avião da LaMia deixou 71 mortos, dentre eles 19 jogadores da Chapecoense, incluindo o atacante pernambucano Kempes. No total, Vanessa fez três postagens da visita que já somam mais de 11 mil curtidas e passam os 150 comentários de apoio e elogios a atitude de Marinho.

Sem indicar qual será a escalação do Cruzeiro para o duelo com o Palmeiras, quarta-feira (19), no Allianz Parque, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Vanderlei Luxemburgo relacionou 24 jogadores. As principais ausências são o atacante Marinho e o zagueiro Léo.

Marinho já defendeu o Ceará na Copa do Brasil, por isso, não pode defender o Cruzeiro na competição. Mas como o time mineiro vai jogar no fim de semana em São Paulo - encara o Corinthians, domingo, no Itaquerão, pelo Campeonato Brasileiro - o time vai treinar em Atibaia nos dias seguintes ao duelo com o Palmeiras, com a presença de Marinho.

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Além de Marinho, o Cruzeiro terá mais desfalques para o jogo desta quarta. São os casos do zagueiro Léo e do atacante Joel, lesionados, e do lateral-direito Ceará, que ainda faz trabalhos físicos após se recuperar de uma contusão.

Em compensação, o lateral-esquerdo Fabrício, que não enfrentou o Internacional no último fim de semana por questões contratuais, está novamente à disposição de Luxemburgo, assim como o meia argentino Ariel Cabral, que fez a sua estreia pelo Cruzeiro no último fim de semana.

Confira a lista dos 24 atletas relacionados do Cruzeiro:

Goleiros: Fábio, Rafael e Elisson

Laterais-direitos: Mayke e Fabiano

Zagueiros: Grolli, Bruno Rodrigo, Manoel e Paulo André

Laterais-esquerdos: Mena e Fabrício

Meio-campistas: Charles, Eurico, Henrique, Ariel Cabral, Willians, Gabriel Xavier, Alisson, Arrascaeta e Marcos Vinicius

Atacantes: Leandro Damião, Marquinhos, Vinícius Araújo e Willian

Seguem abertas as inscrições para o curso de design náutico da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). O curso consiste na aprendizagem e criação de produtos náuticos com qualidade, beleza estética e eficácia construtiva funcional.

A didática do curso segue a linha na teoria e na prática de desenhos manuais simples, com foco na concepção e estilo, capazes de estimular a criação e a compreensão do conteúdo. Durante o curso, os alunos terão acesso a informações sobre tipos de embarcações, desde suas partes, conceitos e termos técnicos náuticos a design de vanguarda, tendências, aspectos sociais e econômicos, perfil de consumo, mercado do luxo e marketing. Há possibilidade de visitas a estaleiros e marinas. Mais informações sobre os cursos podem ser obtidas pelo telefone (11) 3662-7034.

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Serviço

Design Náutico Núcleo de Cultura e Beleza da FAAP

Data: de 27 de abril a 6 de julho (segundas e quartas-feiras)

Local: Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)

Endereço: Rua Alagoas, 903 – São Paulo

No mesmo dia, o Náutico perdeu dois jogadores que tentava a renovação de contrato. Nesta terça-feira (23), o meia Vinícius foi anunciado oficialmente como reforço do Fluminense. Enquanto o atacante Marinho assinou contrato com o Ceará, equipe do técnico Dado Cavalcanti, que também estava no Timbu em 2014.

Vinícius recebeu duas propostas de equipes da Série A e, por isso, a diretoria do Náutico não levou adiante as negociações de renovação por não conseguir competir financeiramente. Já falando como jogador do Fluminense, o meia agradeceu a oportunidade de vestir a camisa do clube carioca.

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“É muito bom estar aqui. Minha satisfação é enorme. O Fluminense é um clube conhecido no cenário mundial, sempre está brigando por títulos. E venho com esse propósito, de brigar por conquistas e fazer história no Fluminense”, disse o meia no site oficial do Fluminense. 

Já Marinho exigia, primeiro, o pagamento dos salários atrasados para depois negociar a renovação. Contudo, devido à demora para a quitação dos débitos, o jogador aceitou a proposta do Ceará para 2015.

O presidente da Torcida Jovem do Sport, Mario de Azevedo Santo Júnior, mais conhecido como Marinho, de 35 anos, foi o último preso pela operação Gol de Placa, da Polícia Civil, nesta quinta-feira (20). O integrante já está no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

De acordo com o delegado José Silvestre, do Comando de Operações de Recursos Especiais (CORE), Marinho vinha sendo investigado e monitorado pela polícia, e resolveu se apresentar nesta quinta. "A investigação iniciou no mês de maio, os advogado do foragido, Maury Dantas, entrou em contato com o CORE à pedido de Marinho para que ele pudesse se apresentar espontaneamente. O encontro foi marcado próximo ao IML, no bairro de Santo Amaro, na tarde desta quinta-feira", disse. 

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Marinho e os integrantes da Torcida Jovem do Sport e da Fanáutico estão sendo acusados pelos crimes de rixa, danos simples, dano qualificado, provocação de tumulto e formação de quadrilha. Com o encerramento da operação Gol de Placa, a polícia civil vai dar continuidade aos outros inquéritos para investigar a lavagem de dinheiro e tráfico de drogas envolvendo as torcidas uniformizadas do Estado.

“Existe uma denúncia de um grupo da Torcida Jovem que Marinho teria desviado dinheiro do caixa da organização, que gira em torno de R$ 100 mil, mas isso ainda está sendo investigado. Com isso, vamos procurar saber sobre o fluxo financeiro dessas organizações, de onde vem o dinheiro, seja de doações, contribuição mensal ou comercialização”, esclareceu o delegado.

A operação Gol de Placa iniciou após uma confusão entre as facções Jovem e Fanáutico, na Rua da União, bairro da Boa Vista, área central do Recife, em julho de 2013. Os primeiros presos foram David Marcos Custódio de Lira, 24 anos, conhecido como Wave e Wallace Santos Duarte, 24, vulgo Wallace Bomba, ambos membros da organizada Fanáutico. Entretanto, os integrantes já foram soltos e vão responder ao processo em liberdade. No mês de setembro, o diretor da Torcida Jovem do Sport, Lázaro Rodrigues, os torcedores José Bauá, um dos fundadores da organizada, e Henrique Marques Ferreira, vice-presidente da Jovem, foram presos em São Paulo, mas foram soltos há poucos dias e responderão ao processo em liberdade. 

O treinador Dado Cavalcanti não poderá contar com quatro jogadores para a partida contra o Luverdense, no próximo sábado, na Arena Pernambuco, pela 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O atacante Marinho, o meia Cañete e o lateral Neílson ficam de fora após tomarem o terceiro cartão amarelo no clássico diante do Santa Cruz.

Além disso, o zagueiro Renato Chaves foi expulso no final de jogo contra o tricolores e também não encara o Luverdense. Entretanto, o comandante alvirrubro terá a volta do atacante Furlan, que cumpriu suspensão automática. Assim, a vaga de Marinho deverá ser preenchida pelo atacante.

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William Alves poderá voltar a zaga depois de ficar de fora do clássico contra o Santa Cruz, no último sábado. Para substituir Neílson na lateral a dúvida será entre David, jogador da base alvirrubra que estreou substituindo o próprio Neílson, ou Rafael Cruz. 

 

Desfalque da partida contra o Boa Esporte, o atacante Marinho ainda é dúvida para o jogo contra o Atlético-GO, neste sábado (25), na Arena Pernambuco. O jogador ainda sente incômodo muscular na perna direita e foi poupado da movimentação com o elenco nesta quinta-feira (23). 

"A chance dele jogar é de 50%. Nós resolvemos preservar o jogador  pelo histórico de lesões que ele tem. Ele sentiu um incômodo na perna direita", disse o médico Bruno Muniz. A última partida que Marinho atuou foi contra o Sampaio Corrêa-MA, que o Náutico empatou em 1 a 1. O atacante entrou no segundo tempo da partida e foi o atleta que mais finalizou no jogo, com cinco chutes a gol.

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Além desse jogo, Marinho participou de outros 11 confrontos do Timbu na Série B. 

 

 

 

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