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O Ministério Público do Estado de São Paulo abriu inquérito civil nesta quinta-feira, 18, para investigar denúncias relacionadas à falta de médicos em plantões nas unidades básicas e pré-hospitalares da rede pública de saúde de Sorocaba (SP). A demora no atendimento motivou a interdição de uma avenida por usuários dos serviços, há duas semanas, a depredação de uma unidade de pronto atendimento na segunda-feira, 15, e a invasão dos consultórios médicos da Unidade Pré-Hospitalar da Zona Oeste por pacientes revoltados, na terça-feira, 16. No mesmo dia, pacientes acionaram a polícia para denunciar omissões no atendimento na Santa Casa, hospital conveniado com a prefeitura.

O promotor da Cidadania e Direitos Humanos, Jorge Alberto de Oliveira Marum, deu prazo de 30 dias para que a prefeitura apresente documentos relativos ao atendimento nas unidades de saúde. Marum pediu as escalas de plantões, planilhas de presença e horário de atendimento de médicos e enfermeiros. O Ministério Público quer saber o número desses profissionais, horas trabalhadas, total da demanda e número de pacientes atendidos em cada unidade. Ele pretende ouvir os pacientes que reclamaram e os responsáveis pela saúde no município.

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Se forem comprovados casos de negligência no atendimento, os responsáveis poderão sofrer ação por improbidade administrativa, já que se trata de serviço bancado pelo erário. Somente este ano, foram registradas 123 reclamações contra o mau atendimento em serviços municipais de saúde. A prefeitura, que ainda não foi notificada do inquérito, informou que vai contratar em agosto 149 médicos aprovados em concurso público. A expectativa é ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera por consultas nas unidades da rede municipal.

O Programa Mais Médicos terá audiência com prefeitos na próxima segunda-feira (22), às 9h, no auditório da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE). Na ocasião, será feita uma mobilização com prefeitos e secretários de saúde de Pernambuco, que terá por finalidade esclarecer as prefeituras sobre o funcionamento do Programa do Governo Federal Mais Médicos.

O Mais Médicos faz parte de um pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), visando acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e levar mais médicos para as regiões carentes. O programa tem como foco suprir a demanda de médicos nos municípios do interior e periferia das grandes cidades, por meio da ampliação das vagas de graduação, residência e de edital para chamar médicos para atuação imediata e atenção básica a municípios carentes.

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia em Pernambuco promoverá, nos dia 2 e 3 de agosto, o Congresso Pernambucano de Cardiologia. O evento é direcionado para médicos, estudantes e profissionais da área.

Segundo a assessoria de comunicação do encontro, a programação contará com mesas-redondas, casos clínicos, colóquios, conferências e sessões de perguntas. Os interessados em participar da ação devem se inscrever pelos telefones (81) 3466-5551 ou 3465-8594.

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O congresso será realizado no Mar Hotel, localizado na Avenida Barão de Souza Leão, 451, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Outras informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo e-mail cejemeventos@cejem.com.br.

O Hospital Miguel Arraes realiza a primeira Jornada de Clínica Médica nos dias 16 e 17 de agosto. O evento terá como mote os "Desafios em Clínica Médica: da teoria à prática multidisciplinar" e acontecerá no Hotel Internacional Palace, no Bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife. O espaço será aberto para a participação de profissionais que trocarão experiências dentro das diversas especialidades da clínica médica.

Além da conferência, os participantes terão acesso à Feira Técnica Comercial, o que poderá ampliar as trocas de experiência, a captação de novas técnicas e tendências de equipamentos e produtos. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através do site ou pelo telefone (81) 3227-2085.

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Veja abaixo os valores da inscrição:

Estudantes - R$ 120,00 (até 4/08); R$ 150,00 (até o evento)

Residentes - R$ 120,00 (até 4/08); R$ 150,00 (até o evento)

Médicos - R$ 150,00 ((até 4/08); R$ 180,00 (até o evento)

Outros profissionais de saúde - R$ 120,00 (até 4/08); R$ 150,00 (até o evento)

A presidente Dilma Rousseff vai enfrentar nesta quinta-feira,18, um protesto dos médicos, que são contra o programa "Mais Médicos" quando visitar Fortaleza. A manifestação organizada pelo Sindicato dos Médicos vai acontecer, no final da manhã, quando Dilma vai vistoriar estações do Metrô de Fortaleza, no Centro.

"Queremos entregar a presidente um documento elencando as reivindicações dos médicos brasileiros. Uma é a criação da carreira de médico no serviço público. Queremos mais investimentos para a Saúde e somos contra a prorrogação de seis para oito anos nos cursos de Medicina. Os médicos brasileiros estão querendo, sim, trabalhar. Queremos concurso público, uma carreira de estado e condições dignas para atender bem os nossos pacientes, que são os mais prejudicados. Exigimos das autoridades brasileiras respeito à nossa profissão e ao povo brasileiro", diz o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes.

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Pontes informa que a manifestação terá concentração na Praça da Bandeira, às 8h30 com caminhada até a Praça do Ferreira e ida as estações a serem visitadas pela presidente. Dilma além da visita ao Metrofor participará em Fortaleza de formatura do Pro-Jovem e assinará ordem de serviço para obras do Cinturão da Águas, no Centro de Eventos do Ceará.

No caminho de Dilma em Fortaleza ela vai encontrar 30 outdoors cobrando a instalação já da Refinaria Premium no Ceará. É uma campanha da Assembleia Legislativa que exige a construção da Refinaria. Umas das vozes pela Refinaria é o ex-ministro Ciro Gomes, (PSB-CE). Ele diz que está passando da hora da instalação da Refinaria.

"O Lula prometeu e a Dilma prometeu também. E o tempo da Dilma entregar essa obra esta se exaurindo. E é absolutamente justo porque faz parte do acordo que nós cearenses fizemos de dar a ela 86% dos votos é que ela resgaste os compromissos". Para Ciro, "a Refinaria é um imperativo desse acordo que foi feito, desse pacto que foi feito. De maneira que nós confiamos nela, mas queremos uma resposta prática. Sem retórica".

#ET

o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta-feira, 17, que está sendo enfrentado o tabu de que sobram médicos no País. Segundo ele, a ideia comum é de que há muitos médicos, mas que estão mal distribuídos. "Mas quando a gente compara o Brasil com qualquer país, estamos muito abaixo no número de médicos", disse, citando Argentina e Uruguai. "Temos poucos e são mal distribuídos", colocou.

Padilha defendeu que o governo tem investido em equipamentos para o setor. "Nos últimos cinco anos, o investimento em infraestrutura feito já demanda mais médicos", afirmou. Ele também voltou a dizer que a prioridade são os médicos brasileiros e que eles não perderão postos de trabalho. "Caso não existam médicos brasileiros em número suficiente para ocupar as vagas, chamaremos os estrangeiros", disse.

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O ministro participa hoje de reunião do Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que ocorre no Palácio do Itamaraty. A presidente Dilma Rousseff participará do evento, além de vários outros ministros.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender nesta quarta-feira (17), os planos do governo para a "importação" de médicos formados no exterior. Segundo ele, há menos médicos que o necessário no País. "Seja do ponto de vista de médicos trabalhando ou de cursos de medicina, faltam médicos no Brasil", disse.

Mercadante afirmou, ainda, que o segundo ciclo de formação dos médicos, que consiste em um período de dois anos prestando serviço no Sistema Único de Saúde (SUS), vai colaborar com a situação da saúde pública. O ministro participa hoje da reunião do chamado Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que ocorre no Palácio do Itamaraty. A presidente Dilma Rousseff também participará do evento.

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SALVADOR – Centenas de estudantes de medicina e médicos ligados ao Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), a Associação Baiana de Médicos (ABM) e ao Sindicato dos Médicos (Sindimed), protestaram nesta terça-feira, 16, em frente a Escola de Medicina da Ufba, no Terreiro de Jesus, no Pelourinho, contra as medidas anunciadas pelo Governo Federal para a saúde, como importação de médicos, programa Mais Médicos e vetos ao Ato Médico.

Em nota, o Conselho Superior das Entidades Médicas do Estado da Bahia (Consemba) informou que a categoria cobra condições de trabalho e carreira de estado para garantir a assistência no interior e melhoria do atendimento nas capitais. " É preciso estruturar unidades de atendimento com equipamentos, medicações e equipes multidisciplinares como condição para a prática da medicina com a eficácia e a qualidade que a população necessita e merece", informou.

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Segundo informações da Cremeb, uma nova manifestação será realizada na próxima terça-feira, 23, em frente o Shopping Iguatemi, rumo ao  Hospital da Bahia, passando pela Avenida Tancredo Neves.

Uma comissão formada por representantes de 11 cursos de Medicina de universidades federais discutirá como os dois anos de serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS) - previstos como segundo ciclo na formação dos médicos - podem ser incorporados no tempo de residência.

A comissão foi formada na terça-feira, 16, para, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, aprimorar as propostas do Mais Médicos, sobretudo a de levar profissionais para o interior e o segundo ciclo. Mais de cem profissionais das 59 federais estiveram na reunião.

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Para se tornar cirurgião, por exemplo, um médico já precisa passar por uma residência de dois anos. Segundo Mercadante, a discussão sobre como combinar esses dois prazos é forte.

Outro ponto que será avaliado é a forma de acompanhamento dos estudantes no ciclo final de dois anos. "Como são profissionais do SUS que vão acompanhar os estudantes, temos de definir como esse trabalho será feito", afirma Mercadante.

O ministro ressaltou que a comissão terá 180 dias para discutir antes de as propostas seguirem para o Conselho Nacional de Educação. "A própria estrutura curricular do curso pode sofrer ajuste com base nas novas iniciativas", diz Mercadante.

Protestos

Em São Paulo, ao menos 500 médicos e estudantes de Medicina saíram às ruas de São Paulo nesta terça para protestar contra as medidas do governo federal. Às 16h30, eles saíram em passeata da Rua da Consolação e percorreram as principais vias do centro da cidade. Contra a vontade dos organizadores, seguiram para a Avenida Paulista e bloquearam a via em alguns trechos nos dois sentidos, por cerca de 1h30. Não houve incidentes e os médicos receberam apoio dos motoristas.

Os profissionais são contra a medida provisória publicada na semana passada que prevê a vinda de médicos estrangeiros para atuar no SUS sem a revalidação dos diplomas, a criação de mais 11,4 mil vagas nos cursos de Medicina e a obrigatoriedade de dois anos de serviço obrigatório na rede pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SALVADOR (BA) – Centenas de estudantes de medicina e médicos ligados ao Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), a Associação Baiana de Médicos (ABM) e ao Sindicato dos Médicos (Sindimed), protestaram nesta terça-feira (16), em frente a Escola de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Terreiro de Jesus, no Pelourinho. A categoria reivindica as medidas anunciadas pelo Governo Federal para a saúde, como importação de médicos, programa Mais Médicos e vetos ao Ato Médico. 

Em nota, o Conselho Superior das Entidades Médicas do Estado da Bahia (Consemba) informou que a categoria cobra condições de trabalho e carreira de estado para garantir a assistência no interior e melhoria do atendimento nas capitais. "É preciso estruturar unidades de atendimento com equipamentos, medicações e equipes multidisciplinares como condição para a prática da medicina com a eficácia e a qualidade que a população necessita e merece", informou. 

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Segundo informações da Cremeb, uma nova manifestação será realizada na próxima terça-feira (23), em frente o Shopping Iguatemi, rumo ao Hospital da Bahia, passando pela Avenida Tancredo Neves.

Cerca de 700 profissionais e estudantes participaram da "Marcha dos Médicos pela Saúde" na tarde desta terça-feira (16), em Porto Alegre. Os manifestantes caminharam dez quadras, pelas avenidas Independência, Salgado Filho e Borges de Medeiros, e fizeram um protesto diante do prédio da prefeitura, na praça Montevidéu.

Pelo caminho, gritaram refrões como "Ei, Dilma, vai se tratar no SUS", "Médicos sem validação, aqui não" e "Para o SUS ser 100% tem que ter investimento". Também sustentaram que o País têm médicos, mas não investe na infraestrutura necessária ao atendimento da população.

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"Nós reivindicamos mais investimentos no SUS (Sistema Único de Saúde) para dar aos formandos estrutura mínima para o exercício profissional", destacou Jorge Utaliz, diretor da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs). Ao mesmo tempo, afirmou que a categoria não é contra a "importação" de médicos estrangeiros desde que eles se submetam à revalidação de seus títulos para atuar no País.

O presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Rogério Aguiar, disse que a manifestação fez parte de "um protesto nacional contra uma Medida Provisória (do programa Mais Médicos) lançada goela abaixo da população". Também criticou a iniciativa por considerar que estaria voltada para as eleições de 2014 "usando como moeda de voto a categoria médica".

A classe médica de Pernambuco decidiu em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (15) manter o estado de greve e paralisar as atividades nos dias 23, 30 e 31 de julho. Serão suspensos os serviços ambulatoriais, atendimentos do Programa de Saúde da Família e cirurgias eletivas. Apenas os serviços de urgência e emergência serão mantidos.

O presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Jorge Lôbo, reinterou que o momento é de união da classe. “Não vamos nos calar e nem aceitar tamanho desrespeito com os profissionais e com a população”. 

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O objetivo do encontro desta segunda-feira (15) foi discutir os rumos do Movimento Médico iniciado no último mês, com o anúncio da presidenta da República Dilma Rousseff sobre a vinda de médicos estrangeiros no Programa Mais Médicos para atuar no interior do País. Além da continuidade do estado de greve, também ficou decidido durante a reunião que será desenvolvida uma ação civil pública pela assistência a farmácia e outra pelo plano de cargos e carreiras. A categoria também apresentou situação de algumas maternidades do Recife. 

Na ocasião, além dos representantes das entidades médicas de Pernambuco, estiveram presentes o presidente e vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Avila e Carlos Vital, respectivamente, além do presidente da Comissão de Saúde da OAB-PE, Eduardo Dantas.

Para o vice-presidente da entidade, o grupo precisa desenvolver soluções. “Nós observamos o despreparo deste governo. Falta de investimentos em saúde e educação. Este sucateamento não é apenas uma agressão aos médicos e sim à sociedade” explicou Vital.

Já Roberto d’Avila indicou os próximos passos da categoria. “Vamos ao congresso lutar pela medicina. Com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que esta levantando as questões constitucionais vamos tentar derrubar essa medida do Governo Federal” afirmou d’Avila. Na sequencia o presidente da Comissão de Saúde da OAB-PE, Eduardo Dantas, orientou que a ordem tem mantido um diálogo de apoio as entidades médicas.

A assembleia dos Médicos está sendo realizada na sede da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), na noite desta segunda-feira (15), para decidir o rumo da greve prevista para os dias 23, 30 e 31 deste mês, deflagrada em 11 de julho pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM).

O presidente do sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Mario Jorge, abriu a apresentação no auditório da AMPE, que contava com a participação de aproximadamente 200 médicos. Junto com ele estava o Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto D’Ávila, que disse alto e bom som: “Somos 420 mil médicos desrespeitados no Brasil”. 

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Na última quinta-feira (11) ficou deflagrada a greve dos médicos em calendário nacional para os dias 23, 30 e 31. Para ser decidido se o estado vai aderir ou não ao movimento, foi convocada a assembleia na noite desta segunda-feira (15). As reivindicações são para mais valorização da profissão, concurso público para a categoria, melhor estruturação dos hospitais no interior e a concordância com a atual situação de trazer médicos estrangeiros para o país através do programa Mais Saúde.

Os médicos afirmam que não são contra a vinda de médicos estrangeiros, mas que eles passem por todos os procedimentos necessários para exercer a profissão, como fazer o exame Revalida e ter proficiência em Português. 

As assembleias dos Médicos acontecem simultaneamente em todo o Brasil, exceto alguns estados que terão outras datas próximas, para decidir o rumo da paralisação. 

Até o dia 30 deste mês, médicos estrangeiros que almejam trabalhar em terras brasileiras devem se inscrever no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) de 2013. O exame será realizado no dia 25 de agosto, em dez capitais (Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo). No ano passado, 884 candidatos participaram da prova.

Os candidatos podem escolher a cidade onde fará a primeira fase do exame, composta por 110 quesitos de múltipla escolha e por cinco discursivas. Já a segunda etapa será em Brasília, com a avaliação das habilidades clínicas.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), neste ano, 37 universidades públicas aderiram ao Revalida. Outras informações sobre o exame devem ser obtidas em seu edital.

Estudantes do 6.º ano de cursos de medicina no Brasil farão o Exame Nacional de Diplomas Médicos (Revalida) em 25 de agosto. O exame é voltado a formandos de outros países que querem atuar no Brasil, mas o Ministério da Educação (MEC) pretende avaliar a ferramenta com estudantes do País.

O objetivo é entender se essa prova está adequada às diretrizes dos cursos de medicina do Brasil. Criado em 2011, o Revalida teve índices de 90% e 91% de reprovação nos dois últimos anos. O edital do exame pré-teste foi publicado nesta segunda-feira no "Diário Oficial" da União (DOU). As inscrições dos estudantes, que serão feitas pelas instituições de ensino superior, começam nesta segunda-feira e seguem até o dia 25. Os estudantes também deverão confirmar a inscrição.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC que realizará o exame, afirma no edital que os resultados não serão divulgados. "O estudo tem por finalidade exclusiva subsidiar análises sobre a avaliação aplicada na primeira etapa do Revalida, e com ele não se confunde, tendo em vista sua adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de medicina", descreve o documento.

Não foi publicado no edital quantos estudantes serão avaliados. Na semana passada, o Inep afirmou que pretende ter uma amostra significativa de estudantes, de instituições públicas e privadas e de diferentes regiões do País. Os alunos brasileiros que fizerem essa versão do Revalida só terão de responder à parte teórica - o exame original conta com atividades práticas. Mas essa prova será nos mesmos moldes da original: avaliação objetiva com duração de cinco horas, realizada pela manhã, seguida da discursiva, com tempo de três horas, à tarde. A longa duração é uma das reclamações de quem não consegue ser aprovado na prova.

O Revalida é obrigatório para médicos que se diplomaram em outros países e querem atuar no Brasil. Entretanto, o programa Mais Médicos, do governo, prevê a importação de profissionais estrangeiros para atuação em cidades do interior e da periferia, sem a exigência de revalidação dos diplomas. A decisão provocou críticas de entidades médicas brasileiras. O programa tem o objetivo de atender à demanda por profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, a decisão de aumentar de seis para oito anos o tempo de duração dos cursos de medicina no Brasil, com obrigação de passagem pelo SUS.

Depois de entrar em estado de greve, a classe médica de Pernambuco realiza nesta segunda-feira (15), uma assembleia para definir o rumo do movimento. A reunião está marcada para às 19h, na sede da Associação Médica de Pernambuco (Ampe). 

Durante a tarde, a categoria vai se posicionar relação ao pronunciamento do Programa Mais Saúde, do Governo Federal. Também entrarão na pauta da reunião o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a criação de uma carreira de Estado para o médico.

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Na ocasião, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) irá apresentar o resultado das últimas fiscalizações na área materno infantil das unidades de saúde do Estado. Este encontro ocorre às 15h, na sede do conselho. 

Com informações da assessoria

Nos últimos cinco anos, a infraestrutura de saúde no Brasil cresceu em ritmo mais acelerado do que o número de médicos que atendem a população. No período, o total de equipamentos de saúde registrados pelo governo federal teve alta de 72,3%. O número de leitos hospitalares subiu 17,3% e o de estabelecimentos de saúde, 44,5% no Brasil. A oferta de médicos, porém, cresceu apenas 13,4% - ou seja, menos do que os principais índices de infraestrutura de saúde.

Os dados dizem respeito às redes pública e privada e foram compilados pela reportagem com base no sistema DataSUS, banco de dados oficial do Ministério da Saúde que contém as informações de todos os estabelecimentos registrados no órgão, como hospitais, consultórios, clínicas e postos de saúde. Entre os equipamentos relacionados no levantamento, constam qualquer tipo de aparelho de saúde existente nos locais, como raio X e endoscópio.

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Os números do DataSUS mostram que, de fato, os equipamentos de saúde continuam concentrados nos Estados mais ricos - São Paulo, por exemplo, tem três vezes mais equipamentos por habitante do que o Maranhão. Entretanto, os locais onde houve o maior crescimento nos equipamentos de saúde registrados pelo DataSUS foram os Estados do Norte - Roraima, Rondônia, Acre e Pará mais do que dobraram a quantidade de aparelhos desde 2008.

As entidades médicas, no entanto, defendem que não há falta de profissionais. O principal problema, segundo os representantes de classe, é a falta de uma carreira estruturada para os médicos na rede pública, além da necessidade de melhoria nas condições de trabalho nos locais mais remotos.

Críticas

Cid Célio Jayme Carvalhaes, presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), afirmou que o aumento numérico verificado não significa uma infraestrutura mais desenvolvida nessas regiões. "Um dos principais problemas, que vale tanto para número de médicos quanto para a estrutura, é a distribuição desigual", disse. "Os hospitais entre a região da Avenida Paulista até o Jabaquara têm mais tomógrafos do que a França inteira. Enquanto isso, em alguns bairros na zona leste da cidade não há nenhum."

O dirigente, um dos líderes do protesto realizado por associações médicas que reuniu cerca de 5 mil em São Paulo no dia 3, manteve a posição da entidade de que o problema não é a carência de médicos. "Quase um terço dos médicos do País está em São Paulo, e isso não garante a qualidade de atendimento no Estado", afirmou Carvalhaes.

Para o dirigente, a grande diferença entre o crescimento no número de equipamentos disponíveis e o de novos profissionais não sugere que haja um excedente de estrutura parada. "O aumento impressionante no número de equipamentos revela apenas uma maior exploração comercial em lugares onde já há atendimento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) vai aplicar o Exame Nacional de Diplomas Médicos (Revalida) para os estudantes dos cursos de Medicina do Brasil. A informação foi confirmada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, nesta sexta-feira, 12. A prova - obrigatória para os médicos formados no exterior que querem atuar no País - será aplicada como um pré-teste para alunos do sexto ano ainda em 2013.

A ideia é verificar se o exame está de acordo com a matriz curricular das faculdades brasileiras. Criado em 2011, o Revalida teve índices de 90% e 91% de reprovação nos dois últimos anos. Segundo informou a assessoria de imprensa do Inep, a medida não tem o objetivo de avaliar a qualidade dos futuros profissionais brasileiros. Ainda não há informações sobre quantos alunos (e de quais universidades) serão submetidos ao teste.

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A novidade foi divulgada quatro dias depois de o governo federal anunciar o programa "Mais Médicos", com uma série de medidas para atender a demanda por profissionais da área no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, a decisão de aumentar de seis para oito anos o tempo de duração dos cursos de Medicina no Brasil e a importação de médicos estrangeiros para atuação em cidades do interior e da periferia, possivelmente sem a exigência de revalidação dos diplomas.

Principais alvos do governo, os médicos formados em Portugal e Espanha têm bom desempenho no Revalida. Na prova de 2012, 37% dos diplomas portugueses obtiveram a revalidação - o país é o primeiro no ranking de aprovações. Em seguida, conseguiram mais aprovações os formados na Venezuela (26%), Argentina (20%) e Espanha (19%).

Em relação à nacionalidade dos candidatos, os venezuelanos, cubanos e argentinos têm as melhores classificações, com 27%, 25% e 20% de aprovação em 2012, respectivamente. Os médicos brasileiros formados no exterior ficaram em 6º lugar, com apenas 42 dos 560 inscritos aprovados no Revalida no último ano - um índice de 7%.

Revalida

O Revalida é anual e composto por duas etapas, ambas eliminatórias. Primeiro o candidato é submetido a uma prova teórica e, posteriormente, uma avaliação prática das habilidades clínicas do profissional. Os candidatos reprovados podem se inscrever nos anos seguintes, sem número limite de tentativas.

De acordo com informações do Inep, os exames são orientados por uma matriz de correspondência curricular, que estabelece a avaliação de cinco grande áreas da atividade médica: cirurgia, medicina da família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

SALVADOR (BA) - A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) publicou, nesta quinta-feira (11), no Diário Oficial do Estado (DOE), o edital de abertura do processo seletivo simplificado destinado à contratação de 62 médicos, por tempo determinado, através do Regime de Direito Administrativo (Reda). As inscrições poderão ser feitas somente via Internet , através do site da Fundação CefetBahia, no período das 10h do dia 18 às 23h5 de 24 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 60.

As vagas disponíveis são para as áreas de fisiatria, infectologia, pediatria, psiquiatria, urgência/clínico, ultrassonografia e cancerologia clínica para a capital do Estado, Salvador, e os municípios de Feira de Santana, Ilhéus, Jequié e Vitória da Conquista. O salário, acrescido de insalubridade, será de R$ 5.304 para uma carga horária de plantão de 24h semanais e os profissionais contarão com os benefícios previstos na nova lei de Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), sancionada na última semana pelo governador do Estado, Jaques Wagner.

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O processo de seleção, que terá o prazo de duração de um ano, podendo ser prorrogável por igual período, será constituído por provas objetiva de múltipla-escolha, eliminatória e classificatória, e de títulos, que nesse caso, será classificatória.

 

 

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quarta-feira (10), que as cidades brasileiras que almejam receber autorização de funcionamento de cursos de medicina em instituições particulares de educação superior terão de passar por uma pré-seleção. O processo levará em consideração a necessidade social da oferta de cursos de medicina, bem com a estrutura dos equipamentos públicos e dos programas de saúde disponíveis nos municípios.

Na busca pela determinação da relevância e da necessidade social da oferta do curso, ainda serão considerados diversos aspectos, tais como quantidade de médicos por mil habitantes na microrregião, demanda social por vagas de graduação em medicina na unidade da Federação onde o curso será instalado e respectivo número de vagas por dez mil habitantes.

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De acordo com o MEC, no contexto da estrutura do equipamento público, a cidade terá de contar com mais de cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por estudante, bem como possuir três alunos ou menos por unidade de atenção básica e hospital de ensino ou unidade hospitalar com potencial para se tornar hospital de ensino. Outra exigência é que o município passe a aderir ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (Pmaq), contar com centro de atenção psicossocial (Caps) e com pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias, além de hospital com mais de cem leitos exclusivos para o curso.

Clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediatria e medicina de família e comunidade são as áreas prioritárias de residência médica. Para outras informações, confira a portaria do MEC.

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