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Um grupo com cerca de 250 médicos residentes faz um protesto, no início da noite desta sexta, em frente ao Palácio do Planalto, contra a decisão de Dilma de chamar médicos estrangeiros para atuar no Brasil.

Os participantes do ato percorreram a avenida W3 Sul e depois seguiram para a Esplanada gritando o lema "Ei, Dilma, vai tratar do SUS". Os manifestantes carregavam cartazes e entre alguns dizeres estavam "queremos saúde padrão FIFA" e "médico tem, falta gestão e respeito".

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O grupo se posicionou atrás de grades que protegiam o Palácio. Por causa da manifestação, o trânsito na via foi bloqueado em um dos sentidos de rolagem.

O ato é promovido pela Associação Brasiliense de Médicos Residentes (Abramer) e pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF). Uma das manifestantes, que preferiu não se identificar, disse que "se quiserem trazer médicos de outros países, que sejam submetidos ao Revalida". O Revalida é o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos. O Portaria Interministerial que institui o Revalida foi publicada no dia 18 de março de 2011.

Na próxima quarta-feira (3) os médicos de Pernambuco, tanto da rede pública como da rede privada, vão parar suas atividades por 24h. Com exceção de serviços de urgências e emergências. Os profissionais da saúde lutam pelo repasse integral de 10% da receita bruta da união para o custeio da saúde pública. Os médicos se concentrarão na Praça do Derby às 14h.

Os sindicatos dos médicos concederão uma entrevista coletiva as 10h da quarta-feira, na sede do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Av. João de Barros, na Boa Vista. Na sequência, as 14h, se concentrarão na Praça do Derby, simultaneamente farão doação de sangue para o Hemope. As 16h farão uma passeata saindo da Praça do Derby, seguindo pela Av. Agamenon Magalhães (sentido Olinda) e contornarão o Parque Amorim, retornando pela Av. Agamenon Magalhães para a Praça do Derby.

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Os médicos aderem a mobilização nacional da categoria, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e por uma medicina de qualidade a todos. As entidades médicas de Pernambuco, convocaram médicos, residentes, estudantes de medicina e a população em geral para a grande mobilização da categoria. 

Médicos e servidores do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio, promoveram, nesta quarta-feira (26), uma manifestação contra o que chamam de "privatização da saúde pública". Cerca de cem pessoas se reuniram em frente ao hospital. A pista lateral da Avenida Brasil, no sentido centro, foi interditada por aproximadamente 20 minutos.

Segundo Armindo Fernando, médico do HFB e diretor do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), a principal razão do ato foi protestar contra a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebeserh), criada para administrar a rede hospitalar federal. "O governo pretende contratar médicos apenas via CLT e acabar com os estatutários, que têm estabilidade, dão qualidade ao serviço e podem lutar por melhores condições de trabalho sem correr o risco de ser demitidos. Também somos contra essa emergência de lata que está há dois anos em funcionamento no HFB", explicou Fernando, referindo-se aos contêineres onde a emergência do hospital está funcionando enquanto as obras de reforma do prédio permanecem paradas.

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De acordo com o médico, Júlio Noronha, diretor jurídico do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, a categoria também protesta contra a vinda de médicos estrangeiros ao País e contra a gestão do ministro Alexandre Padilha à frente do Ministério da Saúde. "Para nós, ele é o responsável pelo caos na saúde no País. O Ministério da Saúde deixou hospitais à míngua, não só de recursos materiais, mas principalmente de recursos humanos". Uma nova manifestação está marcada para esta sexta-feira (28), às 14 horas, em frente à sede do Cremerj em Botafogo, zona sul do Rio.

Além da manifestação dos médicos, pelo menos outros quatro atos foram promovidos nesta quarta no Rio. Pela manhã, um grupo de aproximadamente 50 pessoas se reuniu na frente da sede da Secretaria Estadual de Segurança para protestar contra a operação promovida nesta terça (25), pela Polícia Militar no Complexo da Maré, que resultou em dez mortes. A pasta funciona no mesmo prédio da Central do Brasil. Devido à aglomeração, o acesso principal à estação de metrô e trens foi fechado, mas não houve tumulto.

À tarde, moradores de Santa Cruz, na zona oeste, fizeram uma passeata que causou interdições no trânsito da região. Outro ato, contra o projeto da "cura gay", reuniu cerca de 30 pessoas no Largo da Carioca, no centro. Na zona norte também houve um protesto, promovido por moradores do morro dos Macacos. Temendo tumulto, comerciantes das imediações do Boulevard 28 de Setembro, na Vila Isabel, fecharam suas lojas por volta das 16h30. Mas não houve confusão.

Médicos de todo o País realizarão uma manifestação conjunta na próxima quarta-feira, dia 3, para protestar contra a medida do governo federal de "importar" médicos estrangeiros para resolver o problema da saúde pública brasileira sem fazer a devida revalidação do diploma desses profissionais.

O anúncio da vinda de médicos estrangeiros ao Brasil foi feito na sexta-feira, 21, pela presidente Dilma Rousseff, em rede nacional, e reafirmado na terça-feira, 25, quando o ministro Alexandre Padilha apresentou detalhes da proposta. A ideia é trazer cerca de 10 mil profissionais e treiná-los por três semanas. Caso o desempenho não corresponda às expectativas, eles não serão admitidos no programa.

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As entidades médicas afirmam que o problema do Brasil não é a falta de médicos, mas sim a falta de infraestrutura e condições de trabalho. Cada Estado vai se organizar à sua maneira. Em São Paulo os profissionais vão cruzar os braços a partir das 16h e percorrer a Avenida Paulista durante passeata, realizando um panelaço. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

"O governo quer trazer para o País profissionais de qualidade duvidosa. Além disso, nenhum profissional pode ter acesso ao serviço público brasileiro sem concurso. Se isso acontecer, vamos judicializar essa questão", diz Geraldo Ferreira, presidente da Federação Nacional dos Médicos.

"Dizer que o problema da saúde pública brasileira é a falta de médicos é uma afirmação simplista. O problema é a má gestão e a falta de recursos. Nós médicos não aceitamos ser responsabilizados pelos problemas da saúde pública", afirmou Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM).

Os médicos também criticaram a afirmação de Padilha de que os médicos estrangeiros passarão por um treinamento e avaliação por três semanas, antes de serem efetivamente contratados. "Estamos ofendidos com essa medida do governo federal. Dizer que vai fazer treinamento é uma das afirmações mais absurdas que existem. Como é possível treinar milhares de médicos em 15 dias?", diz Roberto D'Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Como solução para o problema da falta de profissionais de saúde em áreas remotas e nas periferias, as lideranças médicas afirmaram que vão centralizar esforços na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 454/2009, que cria a carreira médica nos serviços públicos federal, estadual e municipal, semelhante à de juízes e promotores.

Segundo o CFM, o Brasil possui 400 mil médicos - o que significa 1,98 médico por cada mil habitantes.

Dezenas de médicos de Pernambuco saíram às ruas do Centro do Recife, nesta terça-feira (25), para contestar o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (21). Através de comunicado veiculado em rede nacional, a petista propôs medidas para mudar a atual situação do Brasil, e uma delas seria a importação de médicos do exterior para auxiliar no Sistema Único de Saúde (SUS).

Mesmo debaixo de chuva, o grupo saiu da Praça do Derby, caminhando pelas duas faixas da Agamenon Magalhães. Por alguns minutos eles bloquearam a passagem dos veículos e retornaram para o local de partida. Eles programaram uma reunião, nesta quarta-feira (26), com os presidentes de sindicatos médicos do país e representantes da Associação Brasileira de presidentes médicos.

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De acordo com a médica de família e comunidade, Rafaela Pacheco, os problemas da saúde no Brasil não serão resolvidos apenas com a contratação de novos médicos. “Precisamos de melhores condições de trabalho, postos de saúde de qualidade, equipamentos, materiais essências e até mesmo medicamentos”, afirmou.

A categoria deixou claro que não é contra a importação dos médicos, mas cobram que isso seja feito de forma correta. “Queremos que seja feita a revalidação desses profissionais, para que fique provado que eles estão aptos a exercer o trabalho no Brasil”, explicou.

Para a médica e Presidente da Sociedade de Patologia de Pernambuco, Telma Campello, a proposta de resolver a questão da crise da saúde com a contratação de médicos cubanos não é a solução mais apropriada. “Esses profissionais possuem apenas preparação para medicina preventiva. São pessoas que ganham 20 dólares por mês”, concluiu.

O ministro da Saúde anuncia nesta terça-feira (25), medidas para a formação de médicos e para a atração de profissionais - entre eles, estrangeiros - às regiões do interior do País. O anúncio será feito um dia após a presidente Dilma Rousseff enfatizar um pacto pela saúde durante reunião emergencial com governadores e prefeitos das capitais.

No encontro, convocado para buscar respostas às demandas da onda de protestos pelo País, Dilma afirmou que o governo vai abrir mais de 11 mil vagas de graduação em medicina e 12 mil em residência médica. Também há previsão de aumento no número de bolsas para estudantes interessados em participar de projetos da rede pública.

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A presidente disse que o investimentos da formação de profissionais brasileiros é uma prioridade, mas que o País não pode esperar para preencher as vagas nas áreas mais remotas. "Quando não houver a disponibilidade de médicos brasileiros, contrataremos profissionais estrangeiros para trabalhar com exclusividade no Sistema Único de Saúde", explicou.

No anúncio desta terça, Padilha apresenta ainda dados da primeira avaliação sobre o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que busca atrair médicos para as regiões onde há maior carência de profissionais. De acordo com o último balanço divulgado pela pasta, a demanda das prefeituras em todo o país foi de 13 mil médicos, dessas apenas 3.800 vagas foram preenchidas pelo programa.

Encomenda da presidente Dilma Rousseff há mais de um ano, a contratação de médicos estrangeiros entrou no pacto da saúde anunciado nesta segunda pelo governo. Um edital deverá ser lançado nos próximos dias, de alcance nacional e internacional para preencher vagas para regiões carentes, principalmente regiões Norte e Nordeste. Brasileiros terão prioridade, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A iniciativa traz ainda outros dois eixos: aumento da oferta de vagas para cursos de medicina e de residência médica e um pacto para acelerar a aplicação de R$ 7 bilhões para construção de 20 mil unidades básicas de saúde, 800 hospitais e 800 UPAs.

A forma como garantir maior rapidez no uso de recursos, no entanto, ainda não está definida. Grupos de trabalho, formados com representantes de municípios e de governos estaduais, deverão ser formados para traçar as estratégias. Uma das políticas avaliadas é ampliar parcerias público privadas para a construção de unidades. Padilha fez questão de afirmar que as medidas não serão acompanhadas de aumento da carga tributária.

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Padilha afirmou que serão abertas 11 mil vagas para cursos de medicina até 2017 e ampliação dos cursos de residência. Embora representem uma antiga reivindicação da classe, a ampliação das vagas para cursos de especialistas foi vista com ceticismo pelo Conselho Federal de Medicina. "É uma medida para inglês ver", avaliou o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D'Ávila. "Não há como aumentar rapidamente e com qualidade os cursos de residência", assegurou. D'Avila argumentou que residência exige uma infraestrutura mínima, com hospitais, médicos professores, pacientes. "Somos favoráveis à ampliação. O ideal é tenhamos número similar de cursos de medicina e de residência. Mas desde que isso seja feito com qualidade, com responsabilidade."

O ministério planeja empregar nas ampliações dos cursos de residência cerca de R$ 100 milhões. O plano inicial é de que sejam criadas 2 mil vagas ainda este ano e outras 2 mil, em 2014. Um edital também deverá ser aberto nos próximos dias, para que a instituições de ensino interessadas em ampliar as vagas de residência apresentem suas propostas. De acordo com Ministério da Saúde, somente serão aceitas propostas de instituições que preencham requisitos básicos, como infraestrutura, número de leitos e profissionais encarregados de fazer a orientação dos profissionais. Não há no momento uma definição sobre quantas vagas serão destinada para cada especialidade. O que se sabe, no entanto, é que a prioridade será dada para áreas consideradas prioritárias, como ginecologia, anestesia e pediatria. O edital será para todo o País, com igualdade de condições.

Convocados pelo sindicato da categoria, os médicos de Pernambuco deverão paralisar suas atividades por 24 horas nesta terça-feira (25), para protestar contra a proposta que classificam de "eleitoreira, equivocada, provisória e danosa" anunciada em rede nacional pela presidente Dilma Rousseff de contratar médicos estrangeiros, sem comprovação de sua qualificação e competência, para atender aos apelos da população por uma saúde de melhor qualidade.

Os profissionais que trabalham nas urgências e emergências manterão as atividades. "Não é nosso interesse prejudicar ainda mais a população, o nosso objetivo é alertar a sociedade para esta proposta eleitoreira que só vai perpetuar a precariedade da assistência médica no interior do País", afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Mário Jorge Lobo. Ele estima que a paralisação irá envolver cerca de 10 mil profissionais que deixarão de atender consultas agendadas e cirurgias programadas nas unidades de saúde municipais, estaduais e federais do Estado. À tarde, será realizada uma assembleia na sede do sindicato que poderá decidir pela realização de uma passeata em área central do Recife.

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Lobo destaca que a proposta da presidente põe em risco a saúde da população brasileira, ao receber profissionais sem avaliar sua competência, além de não estimular a melhora das condições de saúde no interior, já que os municípios não vão precisar investir na estrutura porque estará recebendo o serviço médico de graça.

"Não foi para isso que nós, cidadãos, fomos às ruas", frisou o presidente do sindicato, ao defender que 10% do PIB sejam investidos na saúde e seja implementada uma política de recursos humanos no setor, que poderia adotar o mesmo sistema do Judiciário, com o início da carreira dos profissionais no interior.

Lobo frisa que a classe não é contra a entrada de médicos estrangeiros, desde que eles tenham a qualidade de sua formação avaliada pelo programa Revalida - dos ministérios da Saúde e da Educação. Ele lembra que o Brasil só tem 1% dos seus médicos estrangeiros - contra 30% dos Estados Unidos, por exemplo - porque não há atrativos para os profissionais que vêm de fora.

Médicos residentes do Hospital das Clínicas (HC) reclamam da falta de materiais e de supervisão médica para atender os pacientes. Eles protestam com faixas e gritando palavras de ordem em frente ao hospital na manhã desta quinta-feira (20). Eles fecharam por pouco tempo o trânsito na BR-101, na altura do HC.

De acordo com os estudantes, faltam remédios e médicos que os supervisione nos procedimentos junto aos pacientes. Em coro, eles dizem: “Isso aqui tá uma zona, falta até dipirona”, “isso aqui tá um vexame, falta tudo que é exame”.

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Fazem parte da ala dos residentes 237 estudantes, incluindo a pediatria. Eles afirmam que muitas vezes têm que custear materiais para atender o doente. Simultaneamente ao manifesto, está sendo realizada uma reunião entre a direção do HC, entidades médicas e a comissão dos residentes.

Com informações de Damares Romão

CARUARU (PE) - A paralisação de 48h que aconteceria nos dias 17 e 18 de junho foi cancelada. Isso porque os médicos da rede municipal de saúde entraram em acordo com a Prefeitura de Caruaru. O resultado foi definido após assembleia extraordinária realizada na última sexta-feira, 14, para analisar as propostas acatadas pela prefeitura.

“Tivemos muitos avanços. A Prefeitura concordou em reabrir a UTI do Bom Jesus, assim como retornar as cirurgias na Casa de Saúde Bom Jesus e as que não puderem ser feitas lá, vão ser encaminhadas para o HRA. Concordou também em convocar os médicos aprovados no último concurso e em não pagar o salário de forma fracionada, mas em uma única parcela”, disse o diretor do SIMEPE - Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Danilo Souza.

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Ainda de acordo com Souza, a Prefeitura se comprometeu a pagar férias e décimo terceiro dos médicos até agosto e concordou em iniciar o pagamento da insalubridade e apresentou uma proposta de reajuste salarial que contemplou os índices inflacionários, o que deve ficar em torno de 6% a 9%. 

Segundo a prefeitura, o reajuste para médico diarista será de 9%. Os médicos plantonistas, que trabalham nas policlínicas, hospitais e UPA, também foram contemplados. Já os profissionais lotados em PSFs e SAMU receberão 6% de aumento em seus vencimentos. Além dos pontos referentes ao reajuste salarial e da convocação de concursados, também foi definida a expansão do Programa de Saúde da Família e a realização de novo concurso para preenchimento dos cargos de médico da família.

Para facilitar a entrada de médicos estrangeiros no país, Brasil e Portugal discutem mecanismos para promover o reconhecimento mútuo de diplomas de medicina, disse hoje (12) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a proposta foi seriamente discutida na segunda-feira (10), quando o titular da pasta brasileira se reuniu com o ministro da Saúde, de Portugal, Paulo Macedo, em Lisboa.

A iniciativa está entre o conjunto de medidas do governo para enfrentar o déficit de médicos no Brasil. “Queremos o reconhecimento mútuo, a partir da equivalência de currículos. É uma estratégia que discutimos seriamente. É uma novidade dessa última reunião”, disse. O reconhecimento mútuo de diplomas permitiria que profissionais formados na universidade de um país pudessem atuar no outro, sem a necessidade de validação do certificado profissional.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a alternativa já é adotada por outros países com similaridade na língua para facilitar o intercâmbio de profissionais, como é o caso do Canadá e dos Estados Unidos, e os que fazem parte da União Europeia.

Padilha participou hoje de audiência pública, na Câmara dos Deputados. A finalidade foi discutir estratégias do governo para atrair médicos estrangeiros. Durante o debate, ele voltou a defender a contratação de profissionais de saúde de outros países.

 

As escalas de médicos em 20 hospitais de Pernambuco serão reforçadas com a nomeação de 350 profissionais nesta quarta-feira (12). O governador Eduardo Campos assina, às 15h, no Centro de Convenções, o ato de nomeação. 

Os profissionais foram aprovados no concurso público realizado este ano. A partir da nomeação, publicada no Diário Oficial do Estado, há um período de 30 dias para tomar posse e mais 30 dias para começar o exercício.

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Dos 350 médicos aprovados, 168 vão para as unidades do interior, sendo 43 novos profissionais para o Regional do Agreste, de Caruaru. A Região Metropolitana do Recife (RMR), recebe maior quantitativo de profissionais o Barão de Lucena, com 44 médicos encaminhados, e o Hospital da Restauração, com 42. 

 

 

 

 

 

CARUARU (PE) - Mesmo depois de terem declarado que não fariam paralizações até a próxima assembleia, no dia 11, os médicos da rede municipal de Caruaru já estão trabalhando em estado de greve.

Segundo o diretor do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Danilo Souza, a categoria resolveu dar um crédito a Prefeitura que concordou em acatar algumas solicitações da classe. “Algumas propostas foram acatadas, mas a principal bandeira de luta não foi aceita pela Prefeitura que é o reajuste salarial. Dessa forma, estamos trabalhando, mas a qualquer momento podemos decretaremos greve”, explica.  

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (11), às 20h, na Sociedade Caruaruense de Medicina. Ao todo, são 340 profissionais de medicina da rede municipal que estão buscando acordo com a Prefeitura de Caruaru. 

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Mais de 200 profissionais de saúde foram selecionados no concurso para contratação de médicos plantonistas para as emergências de Pernambuco, conforme o Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (5). Veja AQUI a relação dos aprovados.

No dia 21 de abril, 2.361 candidatos realizaram as provas. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, as especialidades com maior número de vagas são tocoginecologia (39), clínica médica (28), pediatria (26), traumatologia e ortopedia (24) e neonatologia (21).

A previsão é que, até o final deste mês, todos os selecionados sejam convocados para as funções. O salário inicial é de R$ 5.995 (salário-base de R$ 3.668,94 e gratificações de R$ 2.326,06) por uma jornada de dois plantões semanais de 12 horas ou um semanal de 24 horas. Os aprovados também contam com outros benefícios.

O Governo do Estado, desde o ano de 2007, realizou três concursos públicos para a contratação de médicos Neste ano, mais uma seleção foi  aberta direcionada pata profissionais de várias especialidades, para a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope).





CARUARU (PE) - Nesta terça-feira (5), os médicos da rede municipal realizaram mais uma assembleia para discutir as paralizações de advertência até que a Prefeitura de Caruaru atenda as reivindicações da categoria. Depois de mais de duas horas de reunião, os profissionais da saúde decidiram que não irão mais realizar paralizações semanais, pelo menos até a próxima semana.

Segundo o diretor do Ssindicado dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Danilo Souza, a decisão foi tomada após a Prefeitura ceder algumas reivindicações da categoria. Mas a questão salarial ainda é considerada a principal bandeira de luta dos profissionais.  "A prefeitura atendeu alguns pontos, mas o reajuste salarial, não. Não vamos aceitar esta proposta oferecida, pois fica muito abaixo da inflação e vamos cobrar nossos direitos trabalhistas. Mesmo assim, para manter um canal de diálogo, decidimos não realizar nenhuma parada essa semana", disse o diretor Danilo Souza.  A próxima assembleia, será realizada no dia 11.

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O serviço de saúde da cidade do Recife contará com um reforço no quadro de profissionais. A prefeitura anunciou, nesta terça-feira (4), que em junho fechará a maior nomeação na área de saúde da história do município. Serão 374 contratações entre médicos e agentes comunitários, totalizando 627 nomeações no segmento desde janeiro, com impacto mensal de R$ 2,3 milhões.

Em paralelo, será reestruturada toda a rede municipal com investimentos de R$ 134,9 milhões na construção de 19 novas unidades, e na reforma e reconstrução de outros 82 equipamentos. Segundo o prefeito Geraldo Julio, o plano de ação vai solucionar boa parte dos entraves enfrentados pela população na rede municipal de saúde.

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“O principal problema encontrado hoje nos postos de saúde é, exatamente, a infraestrutura e a carência de pessoal. Então, aqui nós estamos atendendo a tudo isso porque estamos iniciando um conjunto grande de reformas, além da construção de novas unidades e um grande volume de nomeações. Tudo isso só foi possível graças ao diagnóstico da rede que a nossa equipe fez”, explicou.

Serão contratados 133 médicos de 18 áreas de atuação como psicólogos, odontologistas, clínicos gerais, terapeutas ocupacionais, sanitaristas, pediatras, obstetras, ginecologistas, farmacêuticos. Os profissionais irão atuar nas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviços de Pronto Atendimento (SPA), policlínicas, maternidades e hospitais, além do SAMU. 

Investimento - Até o segundo semestre de 2014, os moradores do Recife deverão contar com 19 novas unidades de saúde. Para a construção serão aplicados R$ 104,5 milhões. O pacote contempla a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campina de Barreto (R$ 6 milhões) e 12 unidades de UBS e USF (R$ 14,5 milhões).

O valor também está sendo aplicado no Hospital da Mulher do Recife, UPA-E do Ibura, quatro Upinhas 24h, reforma e reconstrução de 82 unidades. São R$ 25 milhões para intervenções em 78 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) e outras já iniciadas.

A meta da Prefeitura é terminar o ano de 2016 investindo na saúde 20% do orçamento, o que representa 5% a mais que o percentual previsto pela Emenda 29. “Vamos investir 16,25% este ano, 17,5% em 2014, 18,25% em 2015 e fechar 2016 com os 20%”, detalhou o prefeito Geraldo Julio.

Com informações da assessoria

SALVADOR (BA) - Os médicos vinculados à Prefeitura Municipal de Salvador (BA), iniciaram a partir das 0h desta terça-feira (4) greve por tempo indeterminado. A suspensão das atividades foi definida em assembléia no dia 28 de maio e ratificada, também em assembléia, nesta segunda (3). No próximo dia 6, ocorrerá uma assembleia no auditório da ABM, às 19h, para discutir os possíveis avanços na negociação.

A categoria reivindica reajuste salarial de 20% sobre o vencimento-base dos servidores ativos, inativos, pensionistas e de empresas públicas; gratificação SMS de 200% sobre o salário base; incorporação da gratificação ao salário; pagamento retroativo de insalubridade / periculosidade; ajuste de carga horária para 24h, conforme a lei; contemplação da Portaria nº 1.601, de 7 de julho de 2011; melhoria das condições de trabalho; segurança no ambiente de trabalho e no entorno das unidades de saúde.

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O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) orienta que o atendimento à população seja redirecionado para o Hospital Geral do Estado (HGE) e os hospitais Roberto Santos, Subúrbio, Menandro de Farias, UPA do bairro de Escada e o posto médico Nelson Barros, em Lauro de Freitas, pois estes são administradados pelo estado.  

A Secretária Municipal de Saúde (SMS) afirma  que este ano já foram realizadas seis reuniões com o Sindimed para tratar da precarização dos serviços, infraestrutura e contratação de médicos e que os pleitos anunciados pelo sindicato foram direcionados apenas em relação ao SAMU, em greve a mais de 20 dias, não sendo apresentados para os médicos em geral da SMS. 

SALVADOR - Os médicos vinculados à Prefeitura Municipal de Salvador (BA) decidiram entrar em greve a partir de terça-feira (4) por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), várias denúncias sobre a precariedade enfrentada pelos profissionais da saúde chegaram ao sindicato e, para discutir estas questões, foi convocada uma assembléia na última terça-feira (28), na qual se decidiu que todas as unidades de saúde do município irão paralisar, inclusive o Programa Saúde da Família (PSF) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Na próxima segunda-feira (3) haverá uma assembléia no Hotel The Plaza, em Ondina, às 19h, para a preparação para a greve.

O Sindimed alerta que caso a Secretária Municipal de Saúde não tome providências sobre a desvalorização do trabalho médico, muitos profissionais têm declarado a intenção de pedir demissão, podendo haver a possibilidade de uma demissão coletiva de médicos em Salvador.

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Pauta de reivindicações - Reajuste salarial de 20% no vencimento base dos servidores ativos, inativos, pensionistas e de empresas públicas; Reajuste de 200% na gratificação SMS; Incorporação da gratificação ao salário; Pagamento de insalubridade/periculosidade retroativo; Ajuste de carga horária para 24h conforme a lei; Contemplação da portaria nº 1.601 de 07 de julho de 2011; Melhoria das condições de trabalho e segurança no ambiente de trabalho.

Depois do senador Humberto Costa (PT) defender semana passada a atuação de médicos estrangeiros no Brasil, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), também se pronunciou afirmando ser a favor da importação dos profissionais da saúde. Ele contou que, no final da década de 90, quando foi prefeito do Cabo de Santo Agostinho, teve uma experiência positiva na cidade com médicos cubanos.

Gomes apoia a proposta do Governo Federal de importar médicos de Cuba, Portugal e Espanha como forma de suprir a carência nas cidades interioranas e relembra quando os médicos estiveram no Cabo, durante sua gestão. “Eles foram muito importantes, pois tínhamos muitas dificuldades na contratação de profissionais para os bairros periféricos, o que nos faz apoiar a iniciativa do Ministro da Saúde em cogitar trazer profissionais médicos de outros países”, justifica.

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O tucano explica que os cubanos haviam desenvolvido um avançado modelo de atenção básica à saúde que recebera o reconhecimento de diversos organismos internacionais. Os profissionais eram contratados através da Embaixada de Cuba no Brasil e chegaram ao Cabo entre 1977 e 1978. “Pelo bom trabalho desenvolvido, muitos deles ainda atuam em cidades do interior, servindo ao povo pernambucano”, ressaltou.

“A importação dos médicos cessará no momento em que a oferta de médicos brasileiros atender a nossa demanda”, defende o gestor, destacando que a iniciativa é também uma maneira de se combater a reserva de mercado.

Crítica o Ministério da Educação - Além de defender a vinda de médicos estrangeiros, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, criticou a decisão do Ministério da Educação de suspender o licenciamento de novos cursos de medicina. “Ora, se o Governo Federal reconhece a necessidade de profissionais e se mobiliza para importar médicos, porque não autorizar novos cursos em entidades que comprovadamente estão capacitadas para o ensino?”, indaga, informando que a Faculdade dos Guararapes, em Jaboatão, está pronta para por em funcionamento o curso de medicina.

O gestor pede agilidade na tramitação de Projeto de Lei do deputado André Moura (PSC-SE) que cria piso nacional para os médicos. Pelo texto original, o valor mensal a ser pago aos médicos para uma jornada de 20 horas será R$ 9 mil. Entende o parlamentar sergipano que a União tem a responsabilidade de amparar os municípios, uma vez que, segundo ele, cerca de 80% dos municípios brasileiros vivem dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

*Com informações da assessoria

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ganhou nesta segunda-feira (27), um reforço na sua equipe. A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) realizou a nomeação de 29 novos médicos – 15 cirurgiões e 14 clínicos. Esta ampliação representa um crescimento de 50% no quadro funcional da instituição. Atualmente, o SAMU tem 85 médicos atuando, apenas na capital pernambucana.

Além das nomeações, a prefeitura entregou 2 novas ambulâncias, que serão específicas para locais de difícil acesso e autorizou a acréscimo da Central de Regulação Médica da rede. Com essa mudança, a central passará a atuar em parceria com 72 municípios de Pernambuco – que hoje, são apenas em 17 cidades.

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Presentemente, 372 profissionais de saúde formam o quadro atual do SAMU Recife. São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, condutores, técnicos auxiliares de regulação médica (TARM’s) e rádio operadores. Só no capital pernambucana são recebidas, em média, 5.354 ligações mensais. Os médicos nomeados foram aprovados em concurso de 2012. 

Secretário de Saúde do município, Jailson Correia ressaltou a importância do SAMU como primeiro atendimento. “Esse é um anúncio bastante substantivo. Eu, que sou médico, sei exatamente a diferença que faz uma vítima ser socorrida com imediatismo, quando o caso é grave”, afirmou. 

Central 

Para garantir a reforma e ampliação da Central de Regulação do SAMU Metropolitano, localizada na Avenida Manoel Borba, Boa Vista, centro do Recife, foi autorizado a contratação de 31 telefonistas e 7 rádio operadores. Os novos profissionais serão treinados pela própria equipe do serviço. A sede é responsável por acionar os serviços em 17 municípios e passará a atender 72 cidades. No total, a PCR vai investir R$ 28 mil para a intervenção física do espaço, além do investimento para a aquisição de novos equipamentos.

Com informações da assessoria

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