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A partir desta quarta-feira (10), estarão abertas as inscrições para o concurso ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica que oferece 80 vagas para médicos, em 25 especialidades. Para se candidatar, é necessário acesssar e realizar cadastro no site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica até as 15h (Brasília) do dia 13 de agosto. A taxa é de R$ 120,00. Há oportunidades nas especialidades de anestesiologia, anatomia patológica, cancerologia, cirurgia cardíaca, cardiologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia torácica, cirurgia geral, clínica médica, cirurgia vascular-periférica, dermatologia, geriatria, ginecologia e obstetrícia, mastologia, medicina intensiva, medicina do trabalho, neurocirurgia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia pediatria, pneumologia, psiquiatria, radiologia e urologia.

Conforme prevê o edital, o candidato deve possuir nível superior, comprovar a formação na especialidade a qual concorre e não menos de 36 anos até o dia 31 de dezembro de 2014. O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso. As provas serão aplicadas, no dia 29 de setembro, em Belém (PA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

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Se aprovados em todas as fases, os candidatos farão o curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), durante 18 semanas. Após a conclusão do curso com aproveitamento, os alunos serão nomeados Primeiro-Tenentes e receberão um salário inicial bruto de R$ 7.452,00.

As principais entidades médicas reagiram com críticas às medidas anunciadas pelo governo e prometem ir à Justiça para tentar reverter as mudanças propostas para os cursos de Medicina. Em carta conjunta, representantes de classe questionaram aspectos técnicos e legais das ações do governo.

Nas falhas apontadas está o fato de que a ampliação do tempo de formação favoreceria a exploração de mão de obra, com contratos trabalhistas precários. "As medidas são paliativas, midiáticas e eleitoreiras", acusa Roberto d’Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM). "Já estamos com nosso jurídico trabalhando para ver quais são as ilegalidades e inconstitucionalidades. Mas antes vamos esperar que a casa do povo, o Congresso, possa corrigir estes erros."

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Entre as principais críticas às estratégias anunciadas do governo está a falta de condições adequadas e de um plano de carreira estruturado para ajudar os profissionais a se fixar no interior. "Países sérios também dão as condições estruturais para o trabalho e dão carreira. Países autoritários obrigam as pessoas", diz o presidente do CFM. "O que vai atrair (os profissionais para o interior) é uma versão mais definitiva. Ninguém aguenta mais bolsa."

Diagnóstico

As entidades médicas afirmam ter recebido com surpresa as mudanças propostas pelo Ministério da Saúde, após as longas reuniões e os grupos de estudos. Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), diz que as sugestões feitas pelas entidades não foram ouvidas. "O governo anotou tudo que dissemos, mas fez tudo à maneira dele, do jeito que quis", afirma. "O governo fez um diagnóstico equivocado."

Segundo ele, as medidas partem da premissa de que a saúde no País está caótica porque faltam médicos. "Cidades como Brasília, São Paulo e Vitória têm média de médicos por habitantes superior à de países europeus. E como está a saúde pública nestes lugares?"

Para Cardoso, a ampliação do tempo de formação e a obrigatoriedade de atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) não resolvem os três problemas principais: falta de financiamento, gestão precária e corrupção na alocação de recurso. "Precisamos cumprir a lei, e não se pode obrigar médicos, que já passam 6 anos se dedicando em tempo integral, a passar por mais dois sob condições precárias, onde não querem. E só faltam médicos nas comunidades mais remotas? E outras profissões? Por que só os médicos?"

A ampliação no curso também é criticada. "A maioria dos alunos faz um ano de cursinho, agora seriam mais 8 anos de graduação, além dos 2 a 4 anos de residência. O tempo para se formar fica muito longo", diz Flora Goldemberg, de 20 anos, presidente do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, que representa os alunos de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Médicos do Recife se reúnem após o Ministério da Educação e Ministério da Saúde anunciar a nova medida para o curso de medicina, que visa ampliar os estudos em mais dois anos, com práticas no interior, totalizando oito anos de curso.  A contratação de médicos estrangeiros para o país foi outro assunto debatido durante assembleia realizada na noite desta segunda-feira (8), no teatro Alfredo de Oliveira, no Recife, pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE). A categoria avalia, inclusive enfrenta os Ministérios da saúde e Educação sobre esta nova medida, com ameaça de greve.

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Médicos presentes na assembleia expuseram suas propostas que serão levadas, na próxima quarta-feira (10), pelo representante do sindicado para Brasília, onde todos os sindicatos médicos do Brasil estarão presentes. As propostas são: Não revalidar nenhum médico sem o exame Revalida (teste de capacitação para exercer a profissão), médicos estrangeiros precisarão falar a língua e fazer o exame Revalida, Plano de carreira para a profissão, entre outras.

De acordo com o presidente do SIMEPE, Dr. Mario Jorge a "Assembleia pode ser chamada como indicativo de greve", caso não haja uma negociação por parte dos sindicatos e do Ministério da Educação, na quarta-feira (10), em Brasília. “A meu ver, essa medida foi criada mais para agradar prefeitos do que realmente solucionar a saúde” disse o Dr. Mario Jorge.

Quanto ao período obrigatório de mais dois anos como expansão do curso de graduação, os médicos alegaram que as condições no interior são precárias, e o governo não oferece financiamento para os hospitais, onde os alunos exercerão a pratica. “Além de não ter uma supervisão profissional, os alunos ficam confinados nos interiores”, declarou Mario Jorge.

 

 

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) está selecionando médicos plantonistas. Os selecionados atuarão nos hospitais regionais Dom Moura, em Garanhuns, e Jesus Nazareno, em Caruaru.

De acordo com o órgão, no Dom Moura, atuarão médicos com especialidade em terapia intensiva, em plantões das sextas, sábados, domingos e quartas. Para o hospital Jesus Nazarenio, a busca é por neonatologistas, que podem trabalhar ás segundas, sextas, sábados e domingos.

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Segundo a SES, por cada jornada de 24 horas, os médicos receberão o valor de R$ 2 mil. Os candidatos podem enviar currículos para o e-mail segtes@gmail.com. Outras informações debem ser conseguidas pelo telefone (81) 3184-0022.

O governo federal irá lançar, nesta segunda-feira (8), o programa Mais Médicos, que visa a contratação de profissionais para suprir a carência em várias cidades do país e a formação de médicos em especialidades que já começam a faltar em algumas unidades de saúde. A melhoria do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) foi uma das reivindicações feitas em manifestações realizadas em todo o país há algumas semanas.

A cerimônia de lançamento está marcada para as 15h, no Palácio do Planalto. Mas, nesta manhã, no programa de rádio Café com a presidenta, Dilma Rousseff já adiantou as ações que integrarão o programa. Segundo ela, serão lançados dois editais: um para os municípios que precisam de mais médicos e outro para os profissionais que desejam atuar nessas cidades. "A prioridade são as periferias das grandes cidades e aqueles municípios do interior e, também, os municípios mais distantes, principalmente os municípios localizados no Norte e no Nordeste do país, onde há mais falta de médicos", explicou. Nesse caso, as prefeituras terão que se comprometer a acelerar os investimentos no setor, a fim de construir, reformar e ampliar as Unidades Básicas de Saúde, onde os médicos selecionados irão atuar.

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A presidente confirmou a intenção de autorizar a vinda de médicos estrangeiros bem formados e experientes, que falem e entendam a língua portuguesa, mas apenas "se as vagas disponíveis não forem todas preenchidas por médicos brasileiros". Os médicos vindos de outros países serão avaliados por três semanas e terão o trabalho supervisionado pelas universidades públicas que acompanharão o programa. "Daremos prioridade aos nossos médicos, aos médicos formados aqui no Brasil, que são altamente qualificados. Mas, infelizmente, não existem em número suficiente para atender toda a nossa população. Isso significa que ninguém vai tirar o emprego de ninguém", ressaltou.

Os médicos estrangeiros terão contrato temporário de três anos. Dilma Rousseff não confirmou será eles terão que passar pelo Revalida - exame nacional de revalidação de diplomas expedidos por instituição de ensino superior fora do Brasil. Essa é uma das recomendações do Conselho Federal de Medicina, que criticou a ideia de que os profissionais contratados não passem por esse processo.

O Ministério da Saúde irá pagar R$ 10 mil para o médico que participar do programa, além de uma ajuda de custo que pode variar de acordo com a região em que estiver alocado. A carga horária semanal será de 40 horas e o profissional ainda poderá fazer uma especialização em Atenção Básica. "Também o governo federal pagará R$ 4 mil para reforçar equipes de saúde integradas por enfermeiros e técnicos de enfermagem", informou Dilma.

Outra providência que será tomada será a ampliação de vagas nos cursos de medicina e em especializações na área. "Estamos abrindo mais 11 mil vagas nos cursos de graduação e 12 mil vagas na residência médica para formar especialistas que estão em falta no Brasil, como pediatras, neurologistas, ortopedistas, anestesistas, cirurgiões e cardiologistas. Até o final de 2014, serão mais seis mil na graduação e mais quatro mil na residência médica", disse.

A ação também prevê a construção de 14 novos hospitais, com um investimento de R$ 2 bilhões até 2017.

O gargalo da saúde pública do Brasil não se limita à quantidade de médicos: há problemas de distribuição e fixação dos profissionais, de infraestrutura e de financiamento. Os dados mais recentes da demografia médica, divulgados em fevereiro, mostram que o País tem 2 médicos a cada mil habitantes (o dado do Ministério da Saúde é um pouco diferente: 1,83 médico para cada mil). A média mundial é de 1,4.

O Ministério da Saúde pretende alcançar 2,5 médicos para cada mil pessoas - índice similar ao da Inglaterra, que tem 2,7. E, para suprir o déficit, quer trazer estrangeiros para atuar em áreas distantes e nas periferias sem a necessidade de revalidação do diploma, com um contrato temporário de até 3 anos e salário de R$ 10 mil. Segundo o governo, para atingir essa meta, o País teria de ter mais 168.424 médicos. Só na cidade de São Paulo, segundo a Prefeitura, há um déficit de 2,4 mil médicos.

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"Emergencialmente é possível buscar alternativas como essa, desde que houvesse uma política pública que busque resolver o problema definitivamente. E acho que o País ainda não esgotou as tentativas de suprir a carência no interior com os nossos próprios profissionais", avalia a pesquisadora Maria Helena Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).

Uma das alternativas propostas pelos médicos é a criação de uma carreira estatal, similar à de juízes: o médico começaria a carreira em um lugar distante sabendo que, após um tempo, poderia mudar de cidade.

Antônio Augusto Silva, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (Estado com a menor relação de médicos por habitantes do Brasil), defende dessa ideia. "Apesar de alguns lugares terem uma oferta de salários alta, os médicos relutam em ir para o interior porque a estrutura e a condições de trabalho são precárias. Tem de melhorar as condições de trabalho, aumentar os investimentos públicos e criar um plano de carreira para o SUS, algo adiado por sucessivos governos. Porque os juízes têm e os profissionais de saúde não?"

O Hospital de Câncer de Barretos, que tem unidades em Juazeiro (BA), Campo Grande, Porto Velho e Fernandópolis (SP), é um dos que enfrenta dificuldades para atrair médicos, mesmo pagando salários altos: a média inicial é de R$ 18 mil. "As unidades fora de São Paulo atendem uma média de cem pacientes por dia, mas poderiam atender até o triplo, caso tivessem mais médicos. Tenho vagas sobrando, mas não há médicos dispostos a trabalhar no interior. E o mundo é globalizado. Por que não trazer estrangeiros?", diz Henrique Prata, gestor do hospital, que defende, no entanto, a revalidação dos diplomas.

Libânia Paes, coordenadora da pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas para profissionais da saúde, acredita que é preciso melhorar a distribuição dos médicos que já têm aqui. "Trazer médicos estrangeiros que podem ter uma formação pior que a nossa sem passar pela revalidação do diploma vai ser um tiro no pé. No mínimo tem de passar por isso. Quem vai garantir que essa pessoa é competente?"

Constituição

Para Jairnilson Paim, professor de política de saúde da Universidade Federal da Bahia, falta compromisso federal com o SUS. "Todos os governos, desde que a Constituição definiu que o sistema de saúde do Brasil seria integral e universal, não estão agindo de acordo com isso."

Segundo Paim, um estudo publicado por ele na revista médica The Lancet, em 2011, mostra que, apesar de os investimentos em saúde atingirem 8,4% do PIB brasileiro na época, 60% era de origem privada. "O governo não garantiu financiamento público para atender todos os habitantes. As manifestações não pedem mais médico, mas que o direito estabelecido na Constituição seja respeitado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Médicos e estudantes de Medicina ocuparam ruas de Belo Horizonte e de outras cidades mineiras no fim da tarde e início da noite desta quarta-feira para cobrar investimentos em Saúde por parte dos governos e protestar contra a contratação de profissionais estrangeiros, como defende o Executivo federal. Na capital, ao menos 2 mil pessoas participaram de passeata que saiu da área hospitalar da cidade, deu a volta na Praça Sete de Setembro - principal ponto de concentração dos manifestantes que promovem, nas últimas duas semanas, os maiores atos já registrados - e voltaram para a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), também no Centro, onde realizariam assembleia durante a noite.

No caso de Belo Horizonte, o maior problema foi no trânsito, já que, segundo a assessoria da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), a grande maioria dos manifestantes não estava em horário de plantão e os serviços nas principais unidades da capital não foram afetados. Situação diferente, por exemplo, de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde foi reduzido o serviço prestado em algumas Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). Também foi registrado protesto em Pouso Alegre, no sul de Minas.

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Em Belo Horizonte, a manifestação reuniu integrantes do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed), da AMMG e do Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM/MG), além de estudantes da área. O presidente do CRM/MG, João Batista Gomes Soares, ressaltou que a categoria não é totalmente contra a proposta de trazer profissionais de outros países, mas que é preciso garantir a "qualificação" destes médicos.

A categoria defende que os profissionais estrangeiros sejam submetidos ao exame intitulado Revalida. Soares ressaltou que em nenhum momento o governo propôs a aplicação da prova e que, sem ela, "não tem como saber se os médicos são capacitados". Os manifestantes ainda defenderam melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) e na infraestrutura dos locais de trabalho.

Mais de 600 pacientes deixaram de ser atendidos nesta quarta-feira por causa da paralisação dos médicos em Ribeirão Preto (SP). Metade dos atendimentos foi prejudicada nos serviços da Santa Casa, que afirmou ter avisado sobre a remarcação das consultas. Mas foi possível observar muitos pacientes voltando para casa ao descobrir, no local, que não seriam atendidos.

Foram interrompidos os procedimentos considerados não urgentes, como consultas, exames e até alguns tipos de cirurgias. Situação parecida enfrentou a Beneficência Portuguesa, onde se somados os atendimentos ambulatoriais e seletivos, foram prejudicados mais de 300 pacientes. Foram mantidos os atendimentos de urgência e emergência, além das internações.

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No fim da tarde, médicos realizaram protestos em Ribeirão Preto e cidades da região. Eles seguem a reivindicação nacional da categoria, que é contra a contratação de profissionais de outros países para atuar no Brasil sem que antes cumpram uma série de requisitos. Em Ribeirão, a concentração aconteceu na esplanada do Theatro Pedro II.

Uberlândia

No Triângulo Mineiro, também aconteceram protestos e houve prejuízos ao atendimento dos pacientes. Em Uberlândia (MG), algumas Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) funcionaram de forma parcial durante o dia, parando em alguns momentos. Na cidade, os médicos também saíram às ruas em protesto.

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O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Conselho Regional de Medicina (CREMEPE), a Associação Médica de Pernambuco (AMPE) e estudantes de medicina reuniram-se na Praça do Derby, centro do Recife, nesta quarta-feira (3) para realizar um novo protesto. Além de pedirem a criação de carreira de Estado, melhoria na estrutura de atendimento à população, a categoria pedia pela revalidação dos diplomas para os profissionais estrangeiros.

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Antes da passeata, aconteceu uma apresentação teatral promovida pela TV Sindical, onde os atores representaram uma situação que envolvia a presidente Dilma Rousseff e o Ministro da Saúde Alexandre Padilha. A sátira trouxe as principais queixas dos médicos junto ao governo como a qualidade do atendimento que os profissionais estrangeiros teriam com a população brasileira. 

O ator Carlos Pitoia, que interpretou um médico cubano na apresentação, falou sobre a necessidade de protesto dos sindicatos, conselhos da categoria e da própria população. “Estamos vivendo um momento onde todo brasileiro que tem discernimento sobre a realidade do país, tem que sair às ruas para reivindicar seus direitos” pontuou.

Estudantes

Além da manifestação médica, cerca de 300 estudantes também se reuniram na Praça do Derby para realizar um protesto em apoio à paralisação dos rodoviários. Os jovens passaram pela Avenida Agamenon Magalhães, rumo à Conde da Boa Vista e caminharam para a Assembleia Geral dos motoristas e cobradores, que aconteceu no Parque 13 de Maio, centro do Recife. 

FORTALEZA (CE) - Aproximadamente 500 médicos e estudantes bloquearam uma das faixas da avenida Barão de Studart, nesta quarta (3). O protesto é contra o projeto do Governo Federal de trazer médicos estrangeiros sem passarem pela revalidação do diploma através do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida. A concentração foi no Palácio da Abolição e seguirá em caminhada pela Avenida Beira-Mar.

A categoria pede que os médicos estrangeiros sejam obrigados a realizar o Revalida, além de buscar melhorias na estrutura da rede de saúde pública e uma melhor remuneração pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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O projeto do Governo estuda a vinda de médicos oriundos de outros países, como Cuba para trabalharem no interior do Brasil e que teriam três anos para obter aprovação do Revalida, prova que avalia a qualidade do profissional estrangeiro que vem trabalhar no país.

Os médicos que trabalham pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso aderiram nesta quarta-feira à paralisação nacional convocada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM/MT) consultas, cirurgias e exames deixaram de ser realizados desde o meio-dia desta quarta-feira.

A presidente do CRM/MT, a médica Dalva Neves, as principais queixas dos profissionais da rede pública de saúde no Estado é a falta de estrutura e de segurança para trabalhar nas policlínicas e também de insumos. Além de Cuiabá, o CRM registra paralisações em outros municípios como Sorriso (418 km da capital). No fim do dia, o órgão divulgará um balanço da adesão em todo Estado.

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Em Cuiabá, os médicos se concentraram a partir do meio dia em frente ao prédio do CRM/MT em seguida saíram em passeata até a Secretaria de Estado de Saúde e depois ao prédio da Assembleia Legislativa de mato Grosso (ALMT). Todos estes órgãos estão localizados no Centro Político Administrativo (CPA). Além de médicos profissionais da rede pública, o movimento também conta com estudantes de medicina e dos médicos residentes.

Manifestantes fecham a avenida Agamenon Magalhães no sentido Olinda na tarde desta quarta-feira (3), na altura do Hospital da Restauração. Cerca de 300 pessoas participam do ato convocado pelas entidades médicas de Pernambuco – Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Conselho Regional de Medicina (CREMEPE).

Apesar das quatro principais faixas estarem fechadas, os manifestantes liberaram a via local. Com isso, carros que vem da Conde da Boa Vista tem a opção de dobrar à esquerda e fazer o retorno mais adiante.

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As maiores reivindicações da categoria são melhorias no plano de carreira, melhor estrutura para os trabalhadores e melhores salários. Outra exigência, é que os médicos vindos do exterior não exerçam a profissão sem a revalidação do diploma e o teste de proficiência. 

Com informações de Íris Garbuglio

Pelo menos 400 médicos pararam nesta quarta-feira o atendimento no Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu, um dos maiores hospitais do interior de São Paulo, em adesão ao movimento nacional contra projeto do governo federal de trazer profissionais do exterior para atuar no Brasil.

De manhã, os médicos deram as mãos para um abraço simbólico no hospital, que atende pacientes de 70 cidades. De acordo com a direção do HC, o atendimento de emergência foi mantido. As consultas marcadas para esta quarta-feira foram remarcadas. Os médicos querem também mais investimentos federais na Saúde. Os manifestantes realizaram uma passeata pelas ruas da cidade.

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Em Sorocaba (SP), às 15 horas, o atendimento de rotina começava a ser suspenso no Hospital Regional, o maior da região. Os médicos dirigiam-se para o prédio da Sociedade Médica, de onde sairia uma passeata pelas ruas do centro. Alunos e docentes da Faculdade de Medicina também aderiram ao protesto - algumas classes ficaram vazias no início da tarde. Médicos da Santa Casa e de hospitais privados também aderiram ao protesto. A Sociedade Médica anunciou que os atendimentos de urgência e os plantões não seriam afetados.

Pelo menos 400 médicos pararam o atendimento no Hospital das Clínicas de Botucatu, um dos maiores hospitais do interior, nesta quarta-feira em adesão ao movimento nacional contra projeto do governo de trazer profissionais do exterior para atuar no Brasil. De manhã, os médicos deram-se as mãos para um abraço simbólico no hospital que atende pacientes de 70 cidades. De acordo com a direção do hospital, o atendimento de emergência foi mantido. As consultas marcadas para esta quarta-feira foram remarcadas. Os médicos querem também mais investimentos federais na saúde. Os manifestantes realizaram uma passeata pelas ruas da cidade.

Em Sorocaba, às 15 horas, o atendimento de rotina começava a ser suspenso no Hospital Regional, o maior da região. Os médicos se dirigiam para o prédio da Sociedade Médica, de onde sairia uma passeata pelas ruas do centro. Alunos e docentes da Faculdade de Medicina também aderiram ao protesto - algumas classes ficaram vazias no início da tarde. Médicos da Santa Casa e de hospitais privados também aderiram ao protesto. A Sociedade Médica de Sorocaba informava que os atendimentos de urgência e os plantões não seriam afetados.

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As entidades médicas de Pernambuco – Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Conselho Regional de Medicina (CREMEPE) e a Associação Médica de Pernambuco (AMPE) deram uma coletiva de imprensa no Sindicato de Medicina de Pernambuco, às 10h30, para apresentar um panorama de suas manifestações e reivindicações. Está marcada para as 14h, na Praça do Derby, um protesto da categoria.

Foi informado, através do secretário de comunicação do SIMEPE, que a paralisação do último dia 25 de junho foi bem sucedida, tendo os serviços eletivos parados e sendo mantidos apenas serviços de urgência e emergência. Segundo ele, as maiores reivindicações da categoria são melhorias no plano de carreira, melhor estrutura para os trabalhadores e melhores salários.

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Outra exigência, é que os médicos vindos do exterior não exerçam a profissão sem a revalidação do diploma e o teste de proficiência. Para esta ação, contam com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que também compareceram hoje a coletiva.

 

MACEIÓ (AL) - Aderindo a mobilização nacional, os médicos de Alagoas paralisarão as atividades nesta quarta-feira (03), quando partirão do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) e seguirão em direção a Praça Centenário em protesto. Os serviços serão parados e apenas o que são considerados essenciais, como os de urgência e emergência estarão sendo realizados durante todo o dia.

Segundo o presidente do sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Galvão, a classe adere a reivindicações no âmbito nacional que são de 10% da receita líquida da União para a saúde, se posicionam contra o Ato Médico que regulamenta o exercício da medicina e define as atividades exclusivas dos médicos e as que podem ser executadas por outros profissionais da saúde; além se serem contra a vinda de médicos estrangeiros que não possuem seu diploma revalidado e que não conheçam o idioma brasileiro, e querem a criação do piso nacional para a categoria. Já no âmbito estadual, os médicos pedem a realização de concurso público para a categoria, um plano de carreira e a construção de novos hospitais.

“Dentre as reivindicações locais, a que mais temos urgência é no concurso público, precisamos de novos profissionais na área, a saúde está totalmente precarizada, é preciso que sejam feitos novos investimentos na área”, afirmou Wellington Galvão.

Os médicos do Ceará vão ocupar nesta quarta-feira, 3, a partir das 9h, a Assembleia Legislativa, em Fortaleza. Os médicos são contra a determinação do Governo Federal de importar médicos sem fazer a revalidação do diploma.

A manifestação dos médicos tem ainda nesta quarta-feira uma concentração no Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado, marcada para as 15 horas, seguida de passeata até o Jardim Japonês, na Beira-Mar. Os médicos vão de jaleco branco, bandeiras, faixas, cartazes e apitos para o que eles estão chamando de ato "Vem Pra Rua pela Saúde".

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Médicos de todo o País farão uma paralisação nesta quarta-feira (3), contra a "importação" de médicos estrangeiros para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimentos de urgência e emergência serão mantidos. Os demais protestos nesta semana em São Paulo devem ser definidos por uma assembleia geral popular, convocada para esta terça-feira, 2, às 18 horas, na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp).

Também para esta quarta-feira está marcado um ato contra a desocupação do Prédio Margarida Maria Alves, na Luz (região central), onde vivem mais de 60 famílias desde janeiro. O grupo reivindica políticas públicas de habitação. Ainda nesta quarta, no Rio, haverá manifestação contra o arquivamento das investigações sobre as empresas de ônibus, às 18h30, na frente do Tribunal de Contas do Município (TCM). Brasília também terá protesto quarta-feira, mas pela saída do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), do cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A partir desta segunda-feira (1º) estará disponível o reajuste de 24,4% do valor da bolsa paga aos profissionais que estão cursando residência médica e de outras áreas da saúde, e, todo Brasil. A medida, proporcionada pelos Ministérios da Saúde e da Educação, beneficiará mais de 23 mil residentes, que receberão R$ 2.976,26 mensais.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), este é o maior reajuste já dado aos residentes no Brasil, impactando em R$ 133,05 milhões nos cofres do Governo Federal. O objetivo do reajuste é estimular a formação de especialistas no País.

A previsão do Governo é criar, até o ano de 2017, doze mil novas vagas de residência. Desse total de oportunidades, 4 mil já são para os próximo dois anos. Ainda segundo o MEC, também está imprevisto o investimento de R$ 100 milhões aos hospitais para ampliação e disponibilização de novas bolsas.

“Estamos atendendo a reivindicação dos residentes e criando alternativas para aumentar a qualificação dos profissionais de saúde no país. A nossa meta é ofertar uma vaga de residência para cada médico formado”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, conforme informações do MEC.



 

Uma paralisação de 24h dos médicos do hospital Tricentenário de Olinda está prevista para a proxima terça-feira (2). Aproximadamente 30 médicos que trabalham na maternidade irão cruzar os braços em caráter de advertência, em virtude do não reajuste de incêntivo mensal, pactuado em dezembro de 2011 com a prefeitura de Olinda. Caso os orgãos não entrem em negociação, os médicos alertam para uma greve por tempo indeterminado.

Os profissionais lamentam a atual situação financeira da maternidade, que em 2011 ameaçou fechar as portas por falta de condições em manter os plantões. Os médicos esclareceram que o principal objetivo do movimento é fortalecer a maternidade para comportar a demanda do estado. A maternidade realiza atualmente cerca de 550 partos por mês.

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Segundo o diretor da unidade, Dr. Roberto Calixto, foi tentado por várias vezes entrar em negociação com os orgãos competentes, mas após quatro meses de tentativas, nenhuma providência foi tomada, por isso foi necessário a formação do movimento.

O diretor afirma que o Hospital Tricentenário recebe um investimento de R$ 100 mil por mês, e que gastam cerca de R$ 720 por parto, gerando um déficit de R$ 200 mil. Alegando ficar inviável continuar com a media de 550 partos por mês.

A paralisação vai acontecer em caráter de advertência, atendendo apenas os casos de emergência.

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