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A cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, local onde o humorista Paulo Gustavo nasceu, espalhou por suas ruas 46 placas em homenagem a ele. Além de ter rebatizado uma de suas vias com o nome do ator, a prefeitura da cidade escolheu pontos estratégicos para colocar placas com frases que ficaram eternizadas por ele.

As homenagens foram colocadas em pontos turísticos e lugares que Paulo frequentava na cidade. O Circuito Turístico Cultural Paulo Gustavo contará com placas em que estarão a foto do ator ao lado de alguma frase dita por ele, como: “Rir é resistência”. Haverá ainda uma estátua no Campo de São Bento, em Icaraí, para homenagear o humorista. 

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Além disso, a rua Coronel Moreira César foi rebatizada com o nome do ator. A mudança foi realizada oficialmente na última quarta (19) e o prefeito de Niterói, Axel Grael, compartilhou imagens da colocação da nova placa do logradouro em seu Instagram. “Toda nossa admiração e respeito por Paulo Gustavo. Artista que em toda a sua trajetória enalteceu Niterói com sua genialidade e talento”, escreveu o gestor. 

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A longa lista de missões atribuídas às mães possui uma das tarefas mais difíceis no processo de formação social das crianças: acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos. Essa etapa, muitas vezes, ocorre em paralelo à fase dos anos iniciais dos pequenos, o que fortalece os laços afetivos familiares.

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Para sentir a nostalgia da época escolar e, por consequência, relembrar o desenvolvimento escolar dos filhos, muitas mães guardam recordações não apenas na memória, mas em caixas e gavetas, como forma de perpetuar os momentos em que seus filhos as homenagearam, fortificando os laços de carinho, afeto e amor.

Esse é o caso de Marinêz Lima, 57 anos, mãe de três filhos, dois deles já adultos. Ela guarda todos os trabalhos escolares que eles fizeram para ela. Entre cartas, desenhos, cartões comemorativos com muitas cores e corações, a mãe encontra um sentimento de dever cumprido.

Para Marinêz, essas lembranças possuem relevância sentimental. “Representam muito, porque eu me sinto bem, me sinto feliz, realizada de ter participado, levado meus filhos para a escola, ter assinado os boletins, frequentado as festas juninas, Dia das Mães, Dia dos Pais”, ela recorda.

Em um dos cartões, escrito por sua primogênita, Juliana, quando era criança, podem ser lidas algumas definições sobre o que é ser mãe, na visão da filha. “Ser mãe é ser cooperadora de Deus na criação de uma nova vida; é ser a guia do nosso viver; é receber com alegria sua missão tão árdua; é sorrir sempre, mesmo nos momentos mais difíceis; é perdoar e não guardar ressentimentos; é o amor sempre em doação; é o porto seguro nos momentos de aflição”, escreveu a filha, aos quatro anos de idade, segundo a mãe.

Marinêz se recorda do momento em que recebeu o presente, dizendo o quanto ela ficou emocionada. “Eu guardo uma lembrança profunda. Muito bonito isso, a criatividade dela”, diz. Atualmente com 28 anos, Juliana ainda se lembra do empenho que colocava ao fazer os cartões. “Tentava caprichar nas cores e nas mensagens para ficarem bem bonitas e diferenciadas. Mas batia um nervoso pouco antes de entregar porque já sabia que ela iria se emocionar”, ela relembra.

A jovem, formada em engenharia, relata a gratidão que sente pela mãe por toda a dedicação dela durante sua infância. “É um misto de sentimentos, desde de afeto a lembrar do passado e não ter noção da correria danada que minha mãe passava para criar seus filhos. Até algum tempo não entendia como alguém poderia achar tanta emoção nas lembranças, mas depois entendi que ver sua criança evoluir e procurar te agradecer e demonstrar afeto, ainda que de forma simples, é um grande passo na criação e é, de fato, muito emocionante”, afirma Juliana.

A memória afetiva é um traço importante da formação de qualquer pessoa, e muitas dessas lembranças vêm da relação da mãe com seus filhos. É como explica o psicólogo Dino Rangel: “O afeto é algo construído desde a gestação. E a criança, segundo a neurociência, começa a ouvir o que as pessoas falam a partir dos cinco meses de idade. Então, essa memória é construída de forma mais eficaz ao longo da constituição social do ser”.

Sabendo por experiência própria dos benefícios da recordação guardada, o quanto enriquece a memória afetiva, Juliana espera poder fazer o mesmo com seus futuros filhos. “[Quero] colocar em fichário, catalogar, tirar fotos. Quero deixar bem claro para a criança que toda demonstração pura e sincera de afeto merece ser estimulada e ajuda muito a carregar o peso que é ser mãe”, comenta.

O mesmo sentimento perpassa Aline Gusmão, 32 anos, que tem na relação com sua mãe, Marlene Gusmão, 62, um porto seguro. “Minha mãe sempre procurou ser o mais participativa possível na minha vida escolar, ela foi bancária por muitos anos, agora aposentada, e sempre trabalhou as oito horas que o banco exigia, e muitas vezes, mesmo que cansada, ela tentava participar de cada apresentação, seja do coral do colégio, do grupo de dança”, ela recorda.

Marlene e a filha Aline relembram momentos da época escolar. Foto: Arquivo pessoal

Marlene relata a importância que as recordações têm para ela. “Estas fotos representam uma memória afetiva guardada, uma lembrança boa. A memória mais vívida era o abraço no pegar da escola, pouco tempo, já tinha saudade. Estas lembranças estão materializadas em fotos e penso em digitalizar”, diz.

Uma das recordações que Marlene guarda é um cartaz feito por Aline no Dia das Mães há mais de 20 anos. Uma foto delas colada em uma folha, decorada pela filha. Aline conta que colou o presente na porta do quarto de Marlene, como uma surpresa para ela. Marlene relembra o momento com emoção. “Quando recebi aquele cartaz, tão simples, mas cheio de significados, me emocionei, pois para mim representava a forma que ela achou para representar o seu amor e carinho. A melhor forma de me homenagear e declarar o seu amor. Que mãe não se renderia a esta atitude de carinho? São pequenos gestos e atitudes, que consolidam cada vez mais nosso amor. Gratidão por ter vivenciado esses momentos e ter essas lembranças”, compartilha.

A psicóloga Ivalda Marinho analisa que a memória afetiva é fundamental para a formação da autoestima da criança. “No momento em que a criança se sente valorizada, querida, ela vai crescer guardando aquilo para sempre. Mesmo não conscientes, eles existem, esses estímulos positivos que a memória afetiva traz podem trazer sensações de bem-estar, emoções e sentimentos de carinho e afeto que nos edificam. O benefício maior é um adulto centrado, sensível, empático, com toda a condição de transmitir o amor que recebeu”, observa a psicóloga.

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O Movimento de Emaús, que há 50 anos atua em defesa de crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social, está dando início ao projeto que visa construir o Museu dos Direitos da Infância e Adolescência no Pará. O trabalho começou com a gravação de depoimentos de pessoas que vivenciam a luta por direitos da juventude, para a construção de um acervo memorialístico.

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“A ideia do projeto se iniciou há alguns anos e eu soube dela em 2019, quando o Padre Bruno Sechi ainda era vivo. Ele compartilhou isso com algumas pessoas. Ele tinha o desejo de que o Movimento de Emaús tivesse um museu físico, mas não sobre o movimento, e sim sobre a luta em defesa dos direitos da infância e da adolescência”, explica Adelaide Oliveira, jornalista e sócia solidária do Emaús.

Adelaide conta que o Movimento de Emaús se articulou com o poder público, com a iniciativa privada e com a sociedade para que as pessoas pudessem entender a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. “O Padre Bruno já compartilhava isso. Só que em 2020 veio a pandemia. Eram os 50 anos do Emaús, tudo foi feito virtualmente e a gente não conseguiu fazer uma mobilização maior. O Padre Bruno acabou falecendo e todo mundo no movimento ficou impactado. Ele, como fundador, era o coração do Emaús”, diz.

A concretização se deu com o edital da Lei Aldir Blanc. “Tinha um edital específico para Museologia, para que as instituições pudessem contar histórias. Eu, Tadeu Costa, que coordena a parte da Museologia, e a Cleice Maciel, coordenadora executiva do Emaús, elaboramos um projeto que foi aprovado e esse recurso serve para dar corpo à ideia”, explica a jornalista.

Nesse primeiro momento está sendo feito um levantamento do que o Movimento Emaús tem em seus registros para poder contar a história da infância e adolescência. Segundo Adelaide, os relatos compõem, na verdade, uma história que não é só do Emaús, mas de toda a sociedade.

Os convidados para expor suas memórias representam diferentes grupos de colaboradores e setores sociais. “O Miguel Chikaoka (fotógrafo) vai ser um dos entrevistados, porque o Miguel fez um trabalho, nos anos 90, registrando crianças em situação de trabalho. Vamos ouvir o pessoal da Rádio Margarida, uma pessoa do Ministério Público e vamos ouvir pessoas que iniciaram o Movimento de Emaús junto com o Padre Bruno”, revela Adelaide Oliveira. As entrevistas serão disponibilizadas no canal do Youtube do movimento.

A participação da sociedade é importante, destaca Adelaide. Pessoas que tiverem fotos, documentos ou relatos sobre o Movimento Emaús devem compartilhar nas redes sociais do Emaús. “A ideia é que a gente fique postando nas redes sociais do Movimento, sempre usando a #MemoriaEmaus. Fotos, relatos do próprio Movimento ou de pessoas que fazem parte dessa luta, contando um pouquinho da importância dessa trajetória. A gente pede a mobilização das pessoas, o material de vocês nos ajuda nisso”, explica Adelaide Oliveira.

Funcionários voluntários e outras pessoas envolvidas na história do Movimento também ajudam na coleção dessas memórias.  “A (pedagoga) Carmen Ribas, a Rose Silveira, que é uma jornalista que trabalhou no movimento lá atrás, vão enviar material pra gente também. Tiveram funcionários voluntários do Emaús que enviaram”, relata Adelaide.

Como parte do projeto, oficinas on-line foram oferecidas tanto para pessoas de dentro do Movimento quanto para o público externo. “Falamos sobre inventário, sobre museologia, sobre comunicação, redes sociais. Agora, a gente está coletando esse material e fazendo a segunda etapa, que foi o projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc. Foi superimportante esse recurso”, aponta.

A jornalista prevê que no início de maio todas as entrevistas já estejam postadas no canal de Youtube do movimento. Lembra também que essas ações continuarão de forma voluntária.

Manter a história viva

Cleice Maciel, coordenadora do Emaús, diz que o projeto é um sonho coletivo dos fundadores do Movimento, especialmente do Padre Bruno, e que a ideia é manter viva a história de conquistas dos direitos de crianças e adolescentes. “Principalmente da organização protagonista de crianças e adolescentes nas décadas de 70, 80, quando não havia reconhecimento dos direitos da infância, e o quanto que essa organização foi relevante para a formulação e promulgação do ECA. Acreditamos que a memória fortalece as conquistas”, afirma.

Cleice ressalta a importância dos relatos de quem esteve presente ou que participou de alguma forma das cinco décadas de história de luta pela garantia dos direitos de crianças e adolescentes no Pará para compor o acervo do Memorial. “No que se refere à continuidade das ações do Emaús, as pessoas podem contribuir de várias formas: com doações de objetos, financeiramente via sócio solidário, com voluntariado em nossas ações”, complementa.

A coordenadora executiva do Emaús explica que, desde março de 2020, o movimento está em campanha de arrecadação financeira para a manutenção da infraestrutura do Emaús, da folha de pagamento e das contas mensais (internet, energia, telefone). Simultaneamente, trabalha na arrecadação de alimentos, pois muitas famílias dos atendidos estão sem condições financeiras de se alimentarem com qualidade.

“Estamos tentando nos renovar e realizar o atendimento ao público respeitando todos os protocolos de saúde, pois sabemos que toda essa situação pandêmica tem elevados os índices de violência sexual contra crianças e adolescentes, violência doméstica e trabalho infantil”, diz.

Luiz Tadeu Costa, professor do curso de Museologia da Faculdade de Artes Visuais, do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), destaca que o projeto busca inventariar as ações do Emaús sobre os direitos da infância e da adolescência na Amazônia. Ele conta que o inventário é participativo e vai mostrar o que está contido nos relatos e nos objetos de quem participar, contemplando o que foi realizado pelo movimento ao longo desses 50 anos.

“É um troféu, é uma comenda, um diploma, um TCC, um livro lançado. De certa maneira, o inventário vai estar nas ações que podem ser materiais ou imateriais, físicas ou não, mas que vão estar materializadas para que a gente possa fazer uma catalogação”, explica.

Ainda sobre o inventário, Tadeu afirma que ele vai possibilitar que as pessoas enxerguem melhor a atuação do Emaús no decorrer dos anos. “Depois, dando segmento ao trabalho, para que gente possa visualizar de maneira mais explícita essas ações que o Emaús realizou, realiza e vem realizando ao longo de cinco décadas”, finaliza.

As memórias podem ser compartilhadas em vídeos de até 3 minutos com o celular na horizontal, gravado de preferência em um lugar com boa iluminação e silencioso. A gravação deve ser enviada para o e-mail inventario.emaus.50@gmail.com.

Os depoimentos também podem ser compartilhados nas redes sociais com a hashtag #MemoriaEmaus.

Redes Sociais do Movimento Emaús

Instagram: @movimentodeemaus

https://www.instagram.com/movimentodeemaus/

Facebook: @movimentorepublicadeemaus

https://www.facebook.com/movimentorepublicadeemaus/

Por Carolina Albuquerque e Isabella Cordeiro.

A ancestralidade familiar do artista bragantino Paulo César Jr. se mistura com o processo de produção da farinha de mandioca na vídeo-performance “Mani”, realizada pela Correnteza Produções. O projeto, selecionado pelo Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura da Fundação Cultural do Pará, traz memórias familiares do performer que atravessam gerações e envolve, também, a produção de derivados da mandioca.

A performance desenvolvida na casa de familiares de Paulo mostra a força das relações afetivas presentes nas raízes do artista, fincadas entre Bragança e Tracuateua, na região nordeste do Pará. “Falar desse lugar ancestral e evidenciar as origens da minha família, trazendo para a cena minha avó e meu tio-avô, ilustra a realidade de inúmeras famílias da região que também têm origens ou permanecem vivendo e trabalhando nos campos”, disse o artista. 

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Durante o processo criativo, Paulo César Jr. teve diversos diálogos com sua avó, Antonia Santos, e com seu tio-avô, Reinaldo Silva, sobre memórias, sentimentos e ações que remetem ao cotidiano dos habitantes da região. As conversas inspiraram a visualidade e o roteiro da vídeo-performance, que exalta a beleza da paisagem da região, composta por açudes e plantações de mandioca.

A força das raízes familiares que atravessa todo o trabalho está presente, também, nas raízes da mandioca (Ou Mani-Oca, segundo as linguagens dos povos indígenas), cuja planta pode ser, ao mesmo tempo, veneno ou cura para quem a consome. A dualidade se faz presente na sociedade contemporânea, observa o artista, na qual certos padrões de comportamento podem ser um veneno para os corpos que dela fazem parte, mas que podem ser curados numa revisita às memórias e ancestralidades.

Serviço

Vídeo performance "Mani".

Data: 12 de março.

Local: Facebook, Instagram e Youtube da Correnteza Produções.

Horário: 10 horas.

FICHA TÉCNICA:

PERFORMER: Paulo César Jr.

ENTREVISTADA: Antonia Santos

ENTREVISTADO: Reinaldo da Silva

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Romeu Figueiró Jr.

FOTÓGRAFA: Thais Martins

ASSISTENTE DE CÂMERA: André Romão

DIRETOR DE FOTOGRAFIA E EDITOR: San Marcelo

DIREÇÃO COREOGRÁFICA: Julius Silva

CONFECÇÃO DOS FIGURINOS: Nice Silva

ASSESSOR DE IMPRENSA: Lucas Corrêa 

DESIGNER: Wan Aleixo

VÍDEO: Sapucaia Filmes

DANÇA: Studio de dança Step by Step

PRODUÇÃO:  Correnteza Produções

Projeto selecionado pelo Edital Nº 010/2020 de 15 de julho de 2020 -  Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura da Fundação Cultural do Pará.

Por Lucas Corrêa.

 

Quem nunca se pegou escolhendo conversas no WhatsApp para apagar, porque o celular não tinha mais memória, que atire a primeira pedra. Se você é o dono de um aparelho com pouco armazenamento sabe bem do que estamos falando. Para ajudar seus usuários a ter mais espaço o mensageiro atualizou a ferramenta de gerenciamento de arquivos e agora ficou muito mais fácil escolher o que fica e o que pode ser excluído do aplicativo, sem sacrificar as várias mensagens enviadas no grupo da família, por exemplo.

De acordo com a empresa, a nova ferramenta será “lançada para usuários em todo o mundo esta semana”, mas é possível que você já possa conferí-la no seu aparelho. A novidade pode ser acessada no próprio aplicativo, indo em Configurações> Armazenamento e dados> Gerenciar armazenamento. Ao acessar a pasta possível ver a quantidade de espaço usado e disponível, itens encaminhados com frequência, arquivos maiores que 5 MB e as conversas. 

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Os bate-papos são apresentados em ordem de tamanho, ou seja, pela quantidade de espaço que ocupam, listando o número de mensagens, fotos, GIFs e vídeos em cada um. Dessa forma o app permite que o usuário exclua cada categoria com alguns poucos toques. Ao selecionar um grupo, por exemplo, é possível ter acesso a todos os vídeos, áudios e fotos compartilhadas ali e se livrar, principalmente, das imagens repetidas. 

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Silvio Santos virou tema do livro Sonho Sequestrado, de Marcondes Gadelha, que escreveu sobre a campanha presidencial que o dono do SBT fez em 1989. Como prefácio da publicação, o autor convidou o próprio apresentador para escrever uma carta sobre como teria sido caso ele realmente tivesse se tornado presidente do Brasil:

"Meu caro Gadelha, como vários de meus órgãos, incluindo o óbvio, que não está funcionando há muito tempo, minha memória também a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente. Este seu livro me lembra de acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página que leio. Considero que estava qualificado para exercer a Presidência da República e tenho certeza de que a equipe que eu escolheria, no mínimo, melhoraria as condições das pessoas mais necessitadas deste país. Parte do povo mais humilde do Brasil infelizmente ainda vive debaixo de pontes, em casebres de papelão ou de madeira, onde, muitas vezes, só tem um prato de feijão para comer e ainda precisa se preocupar com sua saúde e com os remédios que precisa tomar".

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O avô de Tiago Abravanel continua:

"Minha atuação seria toda voltada para esses temas que tanto afligem a nossa pobre população. Os demais problemas do nosso país seriam enfrentados também pelo presidente Silvio Santos, mas preservada sempre a prioridade dada à habitação e à saúde. Você, com seu talento de escritor e generosidade de amigo, me deixou por diversos momentos com lágrimas de saudade e emoção ao trazer de volta aqueles compromissos".

Por fim, ele, que apareceu recentemente em um raro clique, conclui:

"Hoje, com 90 anos, me pergunto se teria sido bom para mim, para a minha família, para a minha televisão e para as pessoas que gostam de mim ter colocado a faixa verde e amarela que estampa a capa deste excelente livro. Sei, porém, que teria sido bom para a causa. E isso me basta. O desafio, então, estava aceito em qualquer circunstância. Afetuoso abraço, Silvio Santos".

A Lei 17.083, que institui o Dia Estadual em Memória das pessoas que faleceram em decorrência da Covid-19, foi publicada na edição do Diário Oficial da Assembleia Legislativa de Pernambuco desta sexta-feira (9). A data escolhida para lembrar todas as vítimas da doença no estado foi 25 de março, dia em que a primeira morte pelo novo coronavírus foi confirmada no Estado. A lei já está em vigor.

Confirmada um mês após o fim das celebrações do carnaval deste ano, a morte de um idoso de 85 anos, morador da Zona Oeste do Recife, deu início a meses de medo, angústia e luto todos os pernambucanos e, principalmente, para as famílias de, agora, 8.387 vítimas do vírus no Estado. A lei determina que a celebração em memória de todos os que faleceram deverá ocorrer anualmente.

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A autoria do projeto que deu origem à data é do deputado estadual Romero Albuquerque. “Esta é uma homenagem a pessoas queridas que foram embora sem a chance de se despedir. Eram nossos amigos, familiares, colegas de trabalho, pessoas importantes para nós”, disse o deputado.

“Ano após ano, lembraremos dos bons momentos com aqueles que partiram e os manteremos vivos em nossos corações e memórias. Faremos isso não apenas em uma data, pois a saudade cuidará das nossas lembranças, mas nesse dia todo o estado mostrará respeito aos que não resistiram à Covid-19”, completou.

*Da assessoria de imprensa

Recentemente, o Canal Viva incluiu na sua grade de programação a reprise da novela Sassaricando. Escrita por Silvio de Abreu na década de 1980, a trama fez o maior sucesso na época com o humor de Claudia Raia no elenco. A doce Tancinha continua no imaginário de muita gente, sem contar na vida da atriz. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Claudia relembrou cenas do folhetim com os ex-maridos, o ator Edson Celular e o então deputado Alexandre Frota.

"Aparecer nessa novela com meus dois ex-maridos. Olha que loucura! Edson era meu irmão em 'Sassaricando'. Na época, eu era casada com Alexandre na vida real. É interessante, hoje, depois de 30 anos, assistir. E meus filhos acham o máximo ver o pai também", explicou. Claudia também revelou que conferiu ao lado de Enzo Celulari outro trabalho que foi sucesso na tela da Globo, no horário nobre.

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Ela e o filho assistiram ao clássico 'Torre de Babel', também assinado por Silvio de Abreu. Exibida entre 1998 e 1999, a novela contou com Claudia no papel da vilã Ângela Vidal, e Edson no papel do empresário Henrique Leme Toledo. "Outro dia, a gente ligou a TV em 'Torre de Babel'. Mostrei para o Enzo o capítulo em que aparecia o tempo inteiro com o Edson. Eles gostam muito". Além de Enzo, Claudia é mãe de Sophia.

Longe da TV desde 2019, quando interpretou Lidiane Pantera em 'Verão 90', Claudia Raia poderá ser vista novamente na televisão. Em breve, ela dará vida a mãe de Larissa Manoela na novela 'Além da Ilusão', na faixa das 18h. Na história, a personagem dela vai viver um triângulo amoroso com figuras vividas pelos atores Dan Stulbach e Thiago Lacerda.

No dia 18 de setembro de 1950, o jornalista e empresário Assis Chateaubriand inaugurava a primeira estação de TV no Brasil. A TV Tupi fez sucesso entre os telespectadores, que ficavam vidrados com os programas e as novelas. De lá para cá, muita coisa mudou. A tecnologia avançou, mas a essência de conquistar cada vez mais o público continua pulsando por trás da tela.

Hoje, diversas emissoras tentam se adequear às exigências do público. Embora os serviços de streaming tenham invadido a vida das pessoas nos últimos sete anos, os canais de TV continuam investidindo pesado em suas programações. Para celebrar os 70 anos da televisão, o LeiaJá relembra alguns momentos significativos para a história do entretenimento.

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Morte da personagem Odete Roitman

Em dezembro de 1988, na véspera de Natal, o Brasil parou para ver o assassinato da vilã Odete Roitman (Beatriz Segall) na novela Vale Tudo. O capítulo 193 deixou os fãs da trama de queixo caído com o desfecho da personagem. Por mais de dez dias, muitas pessoas se questionaram: "Quem matou Odete Roitman?". Em janeiro, Leila, papel da atriz Cássia Kis, foi revelada como a responsável pelo crime da empresária da companhia aérea TCA.

Inauguração da MTV Brasil

Astrid Fontenelle foi responsável para abrir o primeiro sinal da MTV no Brasil. A emissora exibiu na sua estreia o clipe Garota de Ipanema, de Marina Lima.

Renato Aragão beija a mão do Cristo Redentor

O Jornal Nacional, em 1991, mostrou Renato Aragão se emocionando ao beijar a mão do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

Acidente de Ayrton Senna

Quem assistia ao GP de San Marino, em maio de 1994, na Globo, ficou em choque com acidente de Ayrton Senna. A cena deixou os telespectadores espantados com a gravidade da colisão. Pouco tempo depois, foi noticiada a morte do piloto.

Nascimento de Sasha Meneghel

Xuxa Meneghel causou o maior rebuliço qundo anunciou no Domingão do Faustão, em 1997, que estava grávida. No ano seguinte, o Jornal Nacional noticiou o nascimento da sua filha, Sasha. A chegada da garota rendeu quase dez minutos de matéria no telejornal.

Carolina Dieckmann raspa o cabelo

A reprise de Laços de Família, no Vale a Pena Ver de Novo, está levando muitas pessoas ao passado. A novela de Manoel Carlos emocionou os telespectadores quando foi exibida pela primeira vez, principalmente na cena em que a personagem de Carolina Dickmann, Camila, raspa o cabelo em decorrência da leucemia.

Sônia Abrão e a entrevista polêmica

Sonia Abrão entrevista ao vivo Lindemberg, sequestrador de Eloá e Nayara, no programa A Tarde É Sua, da RedeTV, em 2008.

Beijo lésbico em novela do SBT

A novela Amor e Revolução, exibida no SBT entre 2011 e 2012, repercutiu com o beijo lésbico entre duas personagens. A cena em que mostra Marcela e Marina se beijando elevou a audiência do canal. Os números na época chegaram a marcar quase dez pontos.

No dia em que completaria 50 anos de idade, a atriz Daniella Perez foi lembrada e homenageada pela sua mãe, a novelista Glória Perez. Daniella foi assassinada em 1992, pelo seu então colega de elenco, Guilherme de Pádua, em um crime que chocou o Brasil. 

Daniella atuava na novela De Corpo e Alma, no início da década de 1990, quando teve a vida ceifada por um colega de trabalho. Ela foi assassinada por Guilherme de Pádua, que na época contou com a ajuda de sua então esposa, Paula Thomaz para praticar o assassinato. Guilherme também integrava o elenco da trama e o crime chocou os brasileiros tendo ficado marcado na história da televisão nacional.

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Nesta terça (11), dia em que completaria 50 anos de idade, Daniella foi lembrada pela mãe, a autora Glória Perez. No Instagram, a escritora publicou um vídeo da filha e uma mensagem comovente. “Cada aniversário faz a conta de um tempo que ela não viveu. É um parto às avessas. Um dia que dói”. 

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O presidente americano, Donald Trump, orgulha-se de seus bons resultados em um teste cognitivo e de memória, que demonstram - segundo ele - sua boa capacidade mental, e desafiou seu concorrente democrata na eleição de novembro, Joe Biden, a fazer o mesmo.

"As últimas perguntas são muito mais difíceis", comentou, em entrevista à Fox TV, falando sobre o teste.

Tump relatou que o teste incluía, entre outros, "uma pergunta sobre memória", na qual é necessário repetir as palavras "pessoa", "mulher", "homem", "câmera" e "televisão".

"Eles disseram: 'Você pode repetir isso?' Então eu disse: 'Sim, pessoa, mulher, homem, câmera, televisão' '", contou Trump.

"Então, dez minutos, 15, ou 20 minutos depois, eles lhe dizem: 'Você se lembra da primeira pergunta? Repita novamente", explicou.

"E então você diz: pessoa, mulher, homem, câmera, televisão", acrescentou.

Trump, de 74 anos, desafiou Biden, de 77, a passar pelo mesmo teste.

"Você precisa de resistência física", disse Trump, referindo-se à posição de presidente.

"Você precisa de resistência mental (...) temos que ser perspicazes (...) O presidente Xi é forte, o presidente Putin é forte, Erdogan é forte", enumera.

A entrevista da Fox News virou motivo de piada na Internet.

"Realmente, não consigo acompanhar o ritmo", tuitou Sarah Cooper, uma comediante famosa por suas paródias de Trump.

O apresentador Pedro Bial vai receber logo mais no seu programa o cantor Alceu Valença. No bate-papo, o artista pernambucano contará alguns momentos da sua vida pessoal e profissional. Entre as curiosidades reveladas no 'Conversa com Bial', através de chamada de vídeo, Alceu destacou um dos momentos que marcou sua trajetória.

Ele relembrou um encontro que teve com Luiz Gonzaga. Alceu disse que o Rei do Baião assistiu a uma apresentação dele em Juazeiro do Norte. Depois que se viram, Gonzagão deu sua opinião sobre o show do cantor. "Sabe o que está fazendo meu filho? Uma banda de pífano elétrica", disse o dono do clássico Asa Branca.

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Em um outro momento da entrevista, Alceu Valença afirmou que no início da carreira sua música foi incompreendida por diversas pessoas: "Naquela época uns diziam que eu não era MPB porque eu usava guitarra, e os caras da MPB diziam que eu era rock'n'roll". O Conversa com Bial vai ao ar depois do Jornal da Globo.

Interessado nas histórias atreladas aos locais e monumentos pernambucanos, o advogado Grinaldo Gadelha Júnior, 46 anos, desde o ano passado, depois de terminar o Mestrado em Indústrias Criativas, compartilha com as pessoas as histórias e fotos dos principais espaços, nem sempre turísticos, de Pernambuco. Por acreditar no potencial de suas fotos e saber que muitas pessoas não sabem as histórias de sua própria cultura, baseado em pesquisas, o paralelo dá o tom do perfil  “Drone Para a História”.

“Após a boa receptividade de amigos e interessados, surgiu a vontade de resgatar a memória histórica  através da aerocinematografia realizada por drones - comparando o material fotográfico já existente, com o novo material captado de locais e monumentos históricos e representativos no Estado de Pernambuco”, explica.

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Em geral, Gadelha pega fotos antigas, feitas em décadas passadas, e com o auxílio da tecnologia do drone tenta mostrar - com a mesma perspectiva - como o tempo e a intervenção humana alterou aquele espaço. Acompanhando as fotos vem a descrição do que foi aquilo que está sendo retratado e os seus contextos históricos.

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“É importante que a gente preserve os monumentos e os locais e que a gente entenda as histórias que estão agregadas ali. Isso é o que faz com população e o Estado se encaminhem”, ressalta o advogado que juntou o sonho que tinha quando criança de pilotar uma aeronave, com a vontade do fotógrafo de registrar imagens em uma perspectiva aérea, tentando ser diferente e inovador. 

“A proposta é discutir e tentar, através das imagens de drones, trazer o olhar das pessoas para que elas tenham curiosidade sobre a sua cidade. Eu tento comparar uma foto antiga com uma foto nova que eu tirei”, explica Gadelha. De uma forma indireta, o trabalho feito pelo fotógrafo acaba sendo uma forma de despertar nas pessoas a vontade de preservação dos monumentos.

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Ronan Farrow, filho de Woody Allen, criticou duramente o anúncio da publicação em breve do livro de memórias do cineasta e afirmou que deixará de publicar suas obras pela Hachette, porque não deseja estar no mesmo grupo editorial do diretor.

"A Hachette não fez as verificações sobre o conteúdo deste livro", disse Farrow. O jornalista afirma que a editora não entrou em contato com sua irmã, Dylan Farrow, que acusa Woody Allen de abusos, o que constitui segundo ele uma "falta enorme de profissionalismo".

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Desde o início do movimento #MeToo, em outubro de 2017, Woody Allen foi acusado de ter abusado sexualmente de sua filha adotiva Dylan Farrow quando ela tinha sete anos.

"Isto demonstra a falta de ética e de compaixão pelas vítimas de agressões sexuais", disse Farrow, antes de afirmar que não pode trabalhar com uma editora que se comporta assim.

A editora Grand Central Publishing, filial do grupo Hachette, anunciou na segunda-feira de modo surpreendente a compra dos direitos das memórias de Woody Allen. O livro será lançado em 7 de abril. De acordo com a editora, o livro "Apropos of Nothing" é "um relato exaustivo da vida de Woody Allen, pessoal e profissional", 

Após duas investigações distintas de vários meses nos anos 1990, o promotor Connecticut responsável pelo caso decidiu não indiciar o cineasta, mas declarou publicamente que suspeitava de Woody Allen. Dylan Farrow, que tem o apoio da mãe adotiva, Mia Farrow, e do irmão Ronan, voltou a acusar Allen em 2018. O cineasta negou mais uma vez as acusações.

Em outubro, Ronan Farrow publicou seu segundo livro, "Catch and Kill" (Operação Abafa: Predadores sexuais e a industria do silêncio, no Brasil), que fala de seu trabalho de investigação para revelar as acusações de assédio e agressão sexual contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein.

O livro foi lançado pela editora Little, Brown and Company, outra filial do grupo Hachette.

Na noite da última terça-feira (28), na Arena Pernambuco, o Sport venceu o Central por 1 a 0 pelo campeonato pernambucano. O destaque negativo da partida foi a lesão na cabeça do volante Betinho, recém-contratado pelo Leão, que teve que ser encaminhado ao hospital para a realização de exames.

No hospital o atleta acabou levando seis pontos na cabeça e teve diagnosticado uma concussão que o afastará dos treinamentos pelos próximos dez dias. “Foi um lance muito rápido. Só senti o impacto e depois não lembro de mais nada. Fizemos todos os exames no hospital e foi apenas um susto. Ontem mesmo já retornei para casa e agora é só aguardar esse período e retornar com força total aos treinamentos”, explicou Betinho.

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Mesmo sem ser apresentado oficialmente, o volante contratado junto ao Figueirense já entrou em campo em duas oportunidades. A estreia foi na segunda etapa da vitória por 1 a 0 sobre o CSA, pela Copa do Nordeste, e na noite de ontem foi titular contra o Central, pelo Pernambucano, tendo inclusive participado do gol da vitória do Leão.

Com informações da assessoria

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O Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia inicia, nesta terça-feira (5), às 18 horas, mais uma atividade de devoção mariana, no campus Ananindeua. Uma programação cultural com exposição e competição fotográfica ficará aberta à comunidade até o dia 30 de novembro. O projeto faz parte da Semana da Memória Cultural, da Produção Artística e de Patrimônio Cultural. 

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O evento "É Círio no Museu" conta com diversas obras, em vários formatos (na galeria acima, veja algumas imagens da exposição). Também estão expostos textos sobre a fé produzidos por acadêmicos. Em uma área especial, crianças poderão desenhar e contribuir com a exposição. 

O público pode conferir, ainda, na própria Galeria Ananin, o documentário "Carnaval Devoto”, de Regiana Queiroz Zannichelli, e os registros fotográficos do making off do filme, de Raphael Nunes.

O projeto tem como principal apoiador o Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA. “O Círio é uma manifestação religiosa que já estava no planejamento do Museu. Foi a partir disso que decidimos alinhar as ideias”, explicou a coordenadora do Museu de Arte da UNAMA, Karlla Catete.

Qualquer pessoa pode participar da programação. O Museu de Arte UNAMA fica no átrio da UNAMA, campus Ananindeua. O horário de visitação vai das 8 às 12 horas e das 14 às 20 horas.  

O Museu de Arte UNAMA foi inaugurado em 2017. Conta, atualmente, com um acervo de mais de mil peças. O espaço é reconhecido por difundir o patrimônio cultural da Universidade para a sociedade paraense, além de unir teoria e prática em pesquisa, ensino e extensão dos cursos da graduação e dos programas de pós-graduação.

Serviço

Exposição "É Círio no Museu".

Data: 05 a 30 de novembro de 2019.

Visitação: 8 às 12h e de 14h às 20h.

Local: Museu de Arte UNAMA (Átrio do campus Ananindeua, BR-316).

Entrada gratuita.

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNAMA.

 

 

 

A edição deste ano da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco conta com uma programação extensa, com mais de 100 expositores, milhares de obras e produtos literários e culturais, além das atividades de formação, lançamentos de livros e palestras. Neste sábado (30), o auditório Círculo das Ideias recebe uma série de profissionais dispostos a trocar conhecimento com os visitantes da feira.

A contadora de histórias, coach vocacional e Mindfulness, Larissa Cirello, é uma dessas pessoas. A palestra ministrada por ela busca incentivar o público a desenvolver a criatividade por meio da atenção plena. "É um estilo de vida aonde a gente treina a nossa mente para que ela possa estar presente no agora. Livres de julgamentos e com aceitação", explicou.

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Durante a palestra Larissa contou ao público que pessoas que são mais criativas geralmente são mais felizes e a forma de alcançar êxitos através da criatividade é tentando manter sempre o foco nas coisas que realmente importam. Uma forma de se beneficiar é fazer exercícios de respiração, evitando pensamentos aleatórios e viagens ao passado. "É saber ouvir os pensamentos para tomar as melhores decisões", disse.

Ela ainda ressaltou que ter atenção plena colabora com o aprendizado e a melhora no rendimento escolar. "Como a gente aprende a manter o foco, ajuda a gente a escolher onde vai colocar a nossa atenção. Já foi comprovado que a prática aumenta a massa cinzenta, a área do cérebro responsável pela memória e o aprendizado. Melhora o estresse e a ansiedade", explicou a coach Larissa.

Para começar a treinar o cérebro a profissional sugeriu uma técnica simples: escovar os dentes com a mão não habitual. De acordo com ela isso faz com que o órgão trabalhe mais ativamente o dia inteiro.

Nova York recordou nesta quarta-feira (11) as quase 3.000 pessoas mortas em 11 de setembro de 2001, em uma cerimônia solene no Marco Zero, onde os aviões sequestrados pelo grupo Al-Qaeda derrubaram as Torres Gêmeas há 18 anos.

Parentes das vítimas, policiais, bombeiros e líderes da cidade se reuniram no Memorial Nacional de 11 de Setembro para marcar o 18º aniversário do ataque mais mortal ocorrido em solo americano.

Eles mantiveram momentos pungentes de silêncio às 8h46 e 9h03 locais, os horários precisos em que os jatos de passageiros atingiram as Torres Norte e Sul.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, o prefeito, Bill de Blasio, e seus antecessores, Michael Bloomberg e Rudy Giuliani, estavam entre os que compareceram à cerimônia.

O ato se tornou uma tradição anual, principalmente com os parentes lendo a longa lista de mortos, dizendo algumas palavras sobre os que morreram, em uma cerimônia que leva cerca de quatro horas.

"Nós amamos vocês, sentimos sua falta e vocês sempre serão os herói da América", afirmou uma mulher depois de ler os nomes de seu irmão e primo mortos na tragédia.

Parentes se abraçaram e se consolaram e deixaram rosas no memorial. Alguns seguravam cartazes com imagens de seus entes queridos que foram mortos pelos terroristsas.

Gaitas de fole foram tocadas quando policiais entraram na cerimônia carregando a bandeira dos Estados Unidos e, em seguida, o hino nacional foi entoado.

O presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania Trump receberam as famílias e sobreviventes das vítimas na Casa Branca, onde também marcaram o aniversário com um momento de silêncio.

Posteriormente, Trump afirmou que os ataques - que definiu como sem precedentes - dos Estados Unidos contra o Talibã vão prosseguir no Afeganistão, cinco dias depois que ele interrompeu as negociações de paz com o grupo no fim de semana passado.

"Nos últimos quatro diasm as forças americanas atingiram nosso inimigo com mais força do que jamais foram atingidos antes e isso continuará", afirmou Trump, acrescentando que os ataques foram ordenados em retaliação pela morte de um soldado americano na semana passada.

Trump tem programado ir ao Pentágono, onde também deverá discursar.

Homens da rede Al-Qaeda sequestraram um total de quatro aviões. Dois atingiram as Torres Gêmeas, que acabaram desabando.

O terceiro foi jogado contra o prédio do Pentágono, e o quarto, que ficou conhecido como o voo 93, caiu em um campo aberto em Shanksville, na Pensilvânia, aparentemente derrubado pelos próprios passageiros que resistiram aos terroristas a bordo.

O quarto avião teoricamente se dirigia para a Casa Branca.

Além dos mortos no 11 de Setembro, milhares de bombeiros, policiais, socorristas, trabalhadores da construção civil e moradores das vizinhanças desenvolveram doenças, muitas das quais terminais, como resultado da inalação de vapores tóxicos.

Um censo do "WTC Health Program", um programa federal de saúde voltado para os sobreviventes dos atentados, registrou 10.000 pessoas com câncer.

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Música, fotografia e educação. Essa união só poderia ter um resultado: arte. A experiência mobilizou os alunos do 2° ano do ensino médio do Colégio Santa Rosa, em Belém, na última sexta-feira (23), às 16h30, com a exposição fotográfica "Memória e inventário fotográfico de Belém", realizada na galeria de arte Graça Landeira, na UNAMA - Universidade da Amazônia.

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As fotografias foram tiradas pelos próprios alunos. O objetivo da ação era propor debate conjunto sobre a habilidade 2 do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio): analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. Além das fotos, os alunos também produziram textos.

"Pedimos que eles elaborassem um texto que pudesse dar orientação. Esse texto foi elaborado na habilidade 2 do Enem, que fala sobre como preservar a memória. Esses textos serviram de referência para que pudéssemos andar pelos espaços", disse o professor de sociologia João de Barros, mentor do projeto.

Os trabalhos das classes tinham como foco quatro temas diretamente relacionados a Belém: Ver-o-Peso, igrejas barrocas, invisibilidade dos moradores de ruas e a colônia japonesa. A ideia principal era olhar para a cidade, sentir e valorizar esses espaços que precisam do apoio do público.

A exposição é o resultado de um projeto que vai além da sala de aula, informaram os organizadores. Visava permitir que os adolescentes olhassem para Belém com a perspectiva de ver, além das mazelas e do abandono, a humanidade de cada personagem e a beleza de cada lugar.

Por Sandy Brito.

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