Tópicos | mesas

A maior festa de réveillon já realizada no Recife - com apresentações nos dias 29, 30 e 31 na Praia do Pina - terá um esquema especial para garantir acessibilidade ao público. Através da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon), a Prefeitura do Recife estabeleceu um perímetro de 150 metros da área dos shows para que não haja qualquer tipo de instalação como comércio informal e ambulantes. A medida visa garantir mobilidade e acessibilidade para a população que vai prestigiar o evento.

Serão instaladas 12 barreiras, definidas pela Secon, Guarda Municipal do Recife e Polícia Militar, para que instalações irregulares não atrapalhem o fluxo de pessoas para os shows. “É importante frisar que, além dessa fiscalização por parte do poder público, haverá revista por parte da organização do evento, que não permitirá coolers na área dos shows, por exemplo. O objetivo é evitar a entrada de recipientes de vidro, entre outras coisas que possam ser prejudiciais à festa”, explica a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.

##RECOMENDA##

A fiscalização estará presente em todos os oito quilômetros da orla - especialmente na noite do dia 31. Então é preciso que a população esteja atenta ao que é permitido e proibido. As pessoas poderão levar coolers (apenas dentro da área de shows é que serão proibidos), desde que se lembrem para evitar vasilhames de vidro, que podem se transformar em armas durante eventuais tumultos. Cadeiras também são permitidas, especialmente quando se trata de dar conforto às pessoas idosas e com mobilidade restrita. “O que a gente pede é sempre bom senso por parte das pessoas - não levar nada que possa se configurar como privatização do espaço público ou que termine restringindo a mobilidade de uma forma geral”, explica Marta Lima. Nessa categoria estão tendas, ombrelones e outras estruturas - que estão terminantemente vedadas.

Outra prática proibida à qual o público deve estar atento é a cobrança por mesas e cadeiras, bem como consumação mínima. “Nada disso é permitido. Haverá mesas e cadeiras disponibilizadas pelos barraqueiros e quiosqueiros da orla, e as pessoas que escolherem ficar nesses lugares deverão fazê-lo para usufruir o que os estabelecimentos oferecem, jamais pagando apenas para sentar ou por consumação mínima”.

Para cada um dos 476 barraqueiros e 60 quiosques serão permitidos 20 jogos de mesas e cadeiras. Será proibido qualquer tipo de música ao vivo ou DJs - ficando o som mecânico ambiente a cargo de cada estabelecimento, se assim desejar. O horário de funcionamento fica a cargo dos permissionários, que devem estar atentos ao limite de 5h do dia 1 de janeiro de 2024, quando os jogos de mesa e cadeiras já deverão estar recolhidos.

“A gente também pede para que as pessoas evitem levar fogos de artifício. Haverá um belo show pirotécnico que será promovido pela Prefeitura, então não há necessidade - uma vez que também há a questão do barulho para idosos, autistas e também para os animais”, comenta Marta.

Da assessoria

Neste sábado (1º), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) anunciou quais serão os locais que receberão as mesas receptoras de justificativas e os locais de voto em trânsito para a eleição que ocorrerá neste domingo, 2 de outubro. São utilizados diversos municípios, inclusive o arquipélago de Fernando de Noronha.

A lista das mesas receptoras de justificativas, deve ser conferida neste link, disponibilizado pelo TRE-PE. Enquanto os locais de voto em trânsito podem ser conferidos abaixo:

##RECOMENDA##

Recife

- Centro de Ciências Sociais Aplicadas (UFPE) - AV. dos Economistas, S/N.

- Antiga Sede do TRE-PE - AV. Rui Barbosa, 320, Graças

- Aeroporto Internacional dos Guararapes - Avenida Mascarenhas de Morais, S/N, praça ministro Salgado Filho

Olinda

- Escola Sigismundo Gonçalves - AV. Sigismundo Gonçalves, 514, Carmo

- Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO) - Rodovia PE 15, KM 3,6, Ouro Preto 

- Centro de Convenções, Salgadinho

Jaboatão dos Guararapes 

- Terminal Integrado de Passageiros (TIP) - AV. Pref. Antônio Pereiro, S/N

Caruaru 

- Faculdade Pitágoras -  Rua Cleto Campelo, 36, Centro

Camaragibe 

- Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins - Avenida General Newton Cavalcanti, S/N, PE - 027, Aldeia de Baixo

Paulista

- Escola Técnica Estadual José de Alencar - Rua Rivadávia Miranda de Souza, 170, Janga

A apresentação do cantor Gusttavo Lima que aconteceu no último sábado, dia 21, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília se tornou assunto na web e o motivo nem tem relação com a música.

Em um vídeo que viralizou nas redes sociais foi possível ver uma mulher sendo agredida por outras duas no meio da plateia, com socos e muita força. Em outro momento da gravação, outros jovens se juntam a agressão e continuam desferindo socos, chutes e puxões de cabelo.

##RECOMENDA##

Depois de alguns segundos de muita pancadaria, alguns homens tentam separar as mulheres, mas muitos escorregões continuam acontecendo por mais algum tempo. O motivo da briga não ficou esclarecido.

A situação toda não parou o show. Imagens que viralizaram na internet têm a música "De menina pra Mulher" como plano de fundo sendo cantada ao vivo por Gusttavo Lima.

[@#video#@]

No fim de semana de novas flexibilizações da quarentena em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) ampliou a permissão para bares e restaurantes colocarem mesas e cadeiras em vagas de estacionamento que funcionam como "extensões temporárias das calçadas". O decreto foi publicado no Diário Oficial da Cidade no sábado, 24, e tem como objetivo aumentar o distanciamento social entre os clientes.

Em agosto do ano passado, a gestão municipal anunciou o projeto-piloto Ruas SP, que permitiu em caráter temporário que bares e restaurantes ampliassem a capacidade de atendimento com mesas e cadeiras em vagas de estacionamento em quatro pontos do centro da cidade. Os locais eram as ruas José Paulo Mantovan Freire, Bento Freitas (entre as ruas Marquês de Itú e Epitácio Pessoa), Major Sertório (entre as ruas Araújo e Rêgo Freitas) e General Jardim (entre as ruas Araújo e Rêgo Freitas). "É difícil o controle do distanciamento social quando autorizamos o uso das calçadas, que em São Paulo são mais estreitas em sua média do que em outras grandes capitais europeias ou americanas", afirmou Covas naquela época.

##RECOMENDA##

O novo decreto continua proibindo a presença de clientes em pé, "em qualquer hipótese", mas não define ainda quais serão os trechos e ruas com permissão para implementar o novo modelo de atendimento. De acordo com o texto, essa decisão será tomada pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento e "utilizará critérios técnicos, bem como poderá considerar a manifestação de interessados". As inscrições já podem ser feitas pelo site da secretaria.

Pelas novas regras do Plano São Paulo, restaurantes podem abrir das 11h às 19h. Bares só podem abrir na função de restaurante, servindo comida e com clientes sentados. A ocupação máxima dos estabelecimentos é de 25%. A Abrasel-SP, entidade que representa o setor, diz que as restrições impedem a lucratividade e quer limite de clientes de 40%, com horário de funcionamento até 22h. Especialistas em saúde temem que afrouxar o isolamento social resulte em nova pressão sobre os hospitais.

A partir da definição, que será feita de forma progressiva, os estabelecimentos têm 180 dias para utilizarem as vias públicas sem custos. Eles ainda precisarão seguir regras, como não ocupar a faixa livre de 1,2 metro da calçada, manter o espaçamento mínimo de dois metros entre as mesas e de um metro entre cadeiras de mesas diferentes.

Todos os custos serão de responsabilidade dos próprios bares e restaurantes, assim como a remoção de qualquer estrutura instalada durante o período. Ainda de acordo com o decreto, as novas permissões não se aplicam aos pedidos gerais para ocupação de calçadas, calçadões ou largos.

A articulação do Palácio do Planalto com o Centrão para controlar o Congresso levou à cúpula da Câmara e do Senado parlamentares com extensa folha de pendências com a Justiça. Dos 14 integrantes das Mesas Diretoras de ambas as Casas (presidente, vices e secretários), oito respondem ou são investigados por crimes diversos que vão de estupro e recebimento de propina até contratação de funcionários fantasmas e fraude em licitação.

Todos foram alçados às funções pelos colegas parlamentares e com uma ajuda extra do presidente Jair Bolsonaro. Como o Estadão revelou, o governo liberou ao menos R$ 3 bilhões em recursos extras para captar parte dos votos que elegeram Arthur Lira (Progressistas-AL) presidente da Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para o comando do Senado e a consolidar uma maioria governista em postos-chave do Congresso.

##RECOMENDA##

As demandas judiciais, no entanto, passaram ao largo das discussões para a formação das respectivas Mesas. O único que sofreu algum desgaste por figurar no banco dos réus foi Lira, alvo da Lava Jato e de outros inquéritos. Mas, apesar do discurso anticorrupção repetido a exaustão na campanha eleitoral de 2018, o histórico do líder do Centrão não impediu Bolsonaro de abraçá-lo.

Lira é réu no chamado caso do "quadrilhão do PP", formado por parlamentares que se articularam para desviar dinheiro da Petrobrás, segundo a Procuradoria-Geral da República. Também é acusado de corrupção por indícios de ter recebido R$ 106 mil em propina para emprestar apoio político ao então presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos. Um assessor de Lira, de acordo com a denúncia, foi escalado para levar o dinheiro de São Paulo a Brasília. Foi descoberto ao camuflar cédulas pelo corpo.

Nos escaninhos do Judiciário de Alagoas, o nome de Lira também se repete. Além de órgãos de fiscalização, há litígios com pessoas comuns. Um deles se arrasta desde 2018. Fazendeiro, o deputado arrendou uma propriedade para criar 400 cabeças de gado. Pouco depois, disse que a terra só estava em condições de receber 50 e deixou de pagar o valor contratado. O proprietário faleceu e a família segue sem receber. "Ele se recuperava de um câncer e nem isso amoleceu o coração do deputado. Recuperamos a terra e continua o processo de cobrança dos débitos", contou o advogado Igor Manoel de Barros Bezerra, que representa a família.

A 2.ª Secretaria da Câmara é da deputada Marília Arraes (PT-PE). Aliada de Lira, ela impôs uma derrota ao próprio partido ao vencer a disputa interna e ficar com o cargo. O Ministério Público de Pernambuco ajuizou ação que pede a devolução de R$ 156 mil gastos, segundo o órgão, para pagar quatro assessores que não davam expediente na Câmara do Recife. O caso é de quando ela era vereadora na capital pernambucana.

Em novembro de 2020, a carreira política do senador Irajá Silvestre Filho (PSD-TO) sofreu um abalo. Uma modelo de 22 anos acusou o parlamentar, de 38, de a ter estuprado em um hotel, em São Paulo. O caso teve grande repercussão. Menos de três meses depois, antes de qualquer desfecho na investigação aberta pela polícia paulista, ele foi eleito pelos pares 1.º secretário do Senado, função com elevado poder político e administrativo.

No Senado, dos sete integrantes da Mesa, seis são alvo de ao menos uma investigação. O 2.º vice-presidente, Romário (Podemos-RJ), é investigado em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura indícios do uso irregular da verba de gabinete.

Gestores

Além de Irajá e Romário, os outros quatro senadores são alvo de ações resultantes de atos praticados ainda como gestores, quando eram do Poder Executivo em seus respectivos Estados. São casos que se arrastam há anos na Justiça e passam pelo chamado "elevador processual", um vaivém de instâncias e esferas competentes para cuidar dos processos.

Aliados minimizam as pendências jurídicas e confidenciam o espírito de corpo do Congresso, porque, segundo eles, parlamentares que foram ou pretendem ser gestores estão passíveis de serem processados pelo que chamam de "burocracias" da gestão pública.

É o caso de Rogério Carvalho (PT-SE), condenado em primeira instância, em 2019, por irregularidades em contratos assinados quando foi secretário de Saúde de Sergipe. Já o 4.º secretário, Weverton Rocha (PDT-MA), comandou a pasta de Esportes do Maranhão e ainda responde a ação por indícios de fraudes em um contrato de 2008.

O 1.º vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), e o 2.º Secretário, Elmano Ferrer (Progressistas-PI), têm pendências relacionadas aos períodos em que foram prefeitos de suas cidades, Campina Grande (PB) e Teresina (PI), respectivamente. Os casos envolvem suspeita de contratação de empresa fantasma a repasses eleitorais não declarados - caixa 2 de campanha.

Na Mesa Diretora do Senado, a exceção é Pacheco. Aos 44 anos, tem uma ascensão meteórica. Antes do atual mandato de senador, teve apenas um de deputado federal. Fez carreira na advocacia. Costumava frequentar tribunais não como réu, mas como advogado deles. Atuou em crimes variados, de homicídio a corrupção. No mensalão, defendeu o ex-diretor do Banco Rural Vinicius Samarane.

Defesas

Os integrantes das Mesas da Câmara e do Senado alegam que os processos e investigações das quais são alvos têm inconsistências ou são motivados por adversários para gerar desgastes políticos.

Por meio da assessoria, Arthur Lira disse que há uma década vem apresentando esclarecimentos à Justiça. "Ao longo desses anos, os processos que vieram a julgamento foram arquivados, em geral, porque não existiam provas. Tenho a tranquilidade de que os próximos que vierem a julgamento terão o mesmo desfecho."

Marília Arraes afirmou que a ação a que responde é fruto de sensacionalismo político. Uma ação penal chegou a ser arquivada, mas um processo na área cível foi aberto em 2020. "Novamente no período eleitoral", disse a deputada.

O senador Veneziano Vital do Rêgo chegou a ter quase 30 investigações no Supremo Tribunal Federal. Ele disse que a maioria é fruto de denúncias infundadas de seus adversários políticos e a maior parte delas já foi arquivada.

O advogado do senador Irajá Silvestre Filho, Daniel Bialski, disse não haver qualquer indício de crime e que, após a conclusão de perícia no celular da mulher que acusou o parlamentar de estupro, o caso deverá ser arquivado.

A assessoria do senador Weverton Rocha informou que o parlamentar "provará que não houve ilícito", mas uma "denúncia política". Rogério Carvalho afirmou que não cometeu qualquer ato ilegal quando secretário em Sergipe. Elmano Férrer e Veneziano Vital do Rêgo também negam irregularidades. Romário, por sua vez, não se manifestou. 

Termina nesta quarta-feira (30) o prazo para que pessoas jurídicas sem fins lucrativos, como associações e fundações que fazem filantropia, possam se inscrever para receber da Caixa doações de mobiliários do banco como: geladeira, computadores, mesas e cadeiras.

O presidente da instituição, Pedro Guimarães, disse que serão doados 64 mil itens que estão em bom estado e não há expectativa de utilização pela Caixa. As regras para seleção das entidades que podem receber os itens estão disponíveis no site www.caixa.gov.br/doacao. “Essa é a primeira grande onda de doações, teremos outras depois”, disse Guimarães.

##RECOMENDA##

O presidente da Caixa também destacou outras ações sociais do banco, como o plantio de árvores para ajudar no reflorestamento, contratação de mais de 2 mil funcionários com deficiência, patrocínio de esportes paraolímpicos e financiamento de hospitais e entidades filantrópicas.

Guimarães ressaltou ainda que a Caixa liberou mais de R$ 28 bilhões de crédito para 300 mil pequenas e médias empresas, promoveu a inclusão bancária de 35 milhões de brasileiros, abriu 105 milhões de contas digitais gratuitas e obteve lucro recorde de R$ 21,1 bilhões.

Com a redução dos índices da Covid-19 na cidade, a Prefeitura de São Paulo planeja a liberação de mesas e cadeiras nas calçadas de bares, restaurantes e lanchonetes para as próximas semanas. Reivindicada pelo setor gastronômico desde a retomada do atendimento presencial, em julho, a medida prevê uma série de protocolos e deve responsabilizar os estabelecimentos pela prevenção a possíveis aglomerações.

Enquanto capitais como Buenos Aires, Paris e Nova York incentivaram o atendimento ao ar livre na pandemia do novo coronavírus, medidas do tipo ganharam pouco espaço no Brasil. Na capital paulista, a exceção foi o projeto "Ocupa Rua" na região central, que serviu de piloto para outros projetos que devem ser anunciados em breve pela gestão Bruno Covas (PSDB), cujos regramentos estão em consulta pública até 16 de outubro.

##RECOMENDA##

Na prática, são duas liberações distintas. A primeira, que deve ocorrer quando a cidade chegar à fase verde do Plano São Paulo, é a liberação das mesas externas para os estabelecimentos que têm autorização e ofereciam o serviço antes da pandemia. Nesse caso, os protocolos serão similares ao do atendimento na área interna. Já, a outra, para utilizar as vagas de carros, vai requerer nova autorização e terá normas distintas.

As liberações vão vetar o atendimento de pessoas em pé, limitar a ocupação máxima de cada mesa (provavelmente quatro pessoas) e proibir o fumo nos locais participantes. Além disso, a utilização de parklets também será permitida.

Em qualquer das opções, será preciso deixar um mínimo de 1,2 metro de faixa livre para a circulação de pedestres. Outro ponto é que o uso da máscara não será obrigatório durante o consumo de alimentos e bebidas.

No caso da ocupação das vagas de estacionamento, está em discussão que as extensões temporárias tenham largura máxima de 2,2 metros e o mobiliário seja fixo (no caso do projeto piloto, por exemplo, é de cimento). Elas também podem ser feitas em esquinas.

Além disso, há a possibilidade de se exigir a instalação de guarda-sóis e de barreiras de proteção (como jardineiras, gradis e afins) entre as mesas e as pistas de circulação de automóveis, a fim de evitar acidentes de trânsito.

"A intenção é criar um modelo que possa ser replicado em várias regiões da cidade durante a pandemia, como medida para viabilizar economicamente o ramo de gastronomia e, num segundo momento, consolidar um modelo de ocupação de espaços que seja mais interessante", explica o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre.

Ele diz que a Prefeitura recebeu mais de uma dezena de projetos semelhantes ao piloto que precisam de poucas modificações para a liberação, em locais como Santana, na zona norte, Pinheiros, na zona oeste, Itaim Bibi, na zona sul, Mooca, na zona leste, e na própria região central.

Esse tipo de medida é reivindicado há meses pelo setor gastronômico, como destaca Percival Maricato, presidente da Abrasel SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo). "Isso não iria transgredir normas de segurança governo. Mesas nas calçadas até oferecem menos risco de contaminação (da Covid-19). Sempre respeitando os protocolos, claro", argumenta.

A associação já está em contato com empresas atrás de parcerias para fazer a extensão de calçadas em vagas de automóvel na cidade. "Isso vai permitir que as pessoas não só frequentem os bares e restaurantes, mas também vai acabar enfeitando cidade, tornando-se uma opção de lazer interessante."

Idealizado pelo setor privado, o piloto foi implantado em quatros vias do entorno da Praça República, ocupando vagas de automóveis das Ruas José Paulo Mantovan Freire, Bento Freitas, Major Sertório e General Jardim. "Está servindo de exemplo de que dá muito certo sim a utilização do asfalto", comenta a chef Janaína Rueda, proprietária de um dos restaurantes participantes.

Ela defende que os estabelecimentos conseguem se organizar para evitar aglomerações. Como exemplo, cita que o A Casa do Porco costumava ter filas de clientes na porta, mas que, hoje, isso deixou de ocorrer com a adesão ao sistema de reservas. "Com as mesas de concreto (instaladas nos leitos dos carros) não tem como aglomerar, até para que não se junte muita gente, não se tenha muito barulho."

Inserida dentro do conceito de urbanismo tático (ou acupuntura urbana), esse tipo de intervenção precisa de baixo investimento financeiro e de tempo e permite adaptações ao longo da implantação. "Em São Paulo, essa discussão de tornar as ruas mais voltadas à construção da qualidade de vida urbana do que à construção do conforto do automóvel está na pauta há muito tempo, e vem sendo postergada. Mas, agora, com a pandemia, ela se tornou urgente", comenta Valter Caldana, professor de Urbanismo da Mackenzie.

Ele destaca que esse tipo de iniciativa precisa ganhar espaço em outras regiões além da central e, também, em estabelecimentos de setores não ligados à alimentação - como já, ocorre, por exemplo, com os parklets. Além disso, defende que os projetos sejam adaptados para as características de cada área, ouvindo comerciantes, moradores, pedestres e outros atores envolvidos.

"Não precisamos fazer isso com estruturas permanentes. Ao contrário, são projetos de baixo custo", diz o professor, que cita cones, fitas de isolamento e mobiliário como itens suficientes para a transformação, embora seja possível fazer pintura e outras intervenções complementares. "Conforme a cidade vai se transformando, essas instalações provisórias vão recebendo aos pouquinhos investimento para se tornar mais permanentes, é um processo contínuo."

Caldana pondera que há uma discussão sobre a utilização desses espaços para fins privados, mas defende que "não há privatização maior do que a vaga de automóvel". Além disso, ressalta a necessidade de as iniciativas permaneceram após a pandemia.

"Temos de acelerar essa discussão, que está lentíssima. Enquanto em São Paulo resolvemos um quarteirão, Nova York está praticamente com 10 mil pontos comerciais envolvidos nesse grande movimento da melhoria da qualidade urbana e de reação à pandemia."

Após a carreata de empresários do setor, o governo estipulou a reabertura com atendimento presencial em bares, restaurantes, cafeterias e lanchonetes para a próxima segunda-feira (20). Para voltar a receber clientes, os estabelecimentos devem seguir o protocolo sanitário específico, que limitou a capacidade de atendimento em 50% e o horário de funcionamento até às 20h.

A ventilação natural deve ser priorizada e cada mesa tem que estar a um metro e meio de distância - no caso de mesas fixas, é preciso interditar algumas para garantir o distanciamento -, com no máximo 10 pessoas. Shows e apresentações ainda estão proibidos, mas os locais que tocam música ambiente devem manter o som em até 35db.

##RECOMENDA##

Todos os clientes precisam usar máscara de proteção enquanto estiverem no estabelecimento, exceto quando já estiverem sentados. Os cardápios devem ser plastificados para que sejam higienizados após cada atendimento e é recomendado o uso de sachês para disponibilizar sal, pimenta, além de palitos de dente e adoçantes.

Os locais vão orientar sobre as filas e é necessário que disponibilizem álcool 70% para os funcionários e clientes. A limpeza das áreas comuns será reforçada, junto com as boas práticas na cozinha. Para conhecer todas as recomendações, acesso o protocolo completo.

Considerada um dos principais pontos turísticos do Recife, a Praia de Boa Viagem, situada na Zona Sul da cidade, contará com inúmeras melhorias. Na próxima terça-feira (18), será lançada a nova reestruturação do local, que integra o projeto de requalificação realizada pela UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em trabalho conjunto com a Prefeitura.

“A proposta foi munir todos os comerciantes que atuam no trecho entre a Avenida Boa Viagem e os cruzamentos das Avenidas Antônio Falcão e Henrique Capitulino com o material necessário e adequado para que eles exerçam suas funções dentro dos padrões de higiene e segurança. Estarão presentes na solenidade de lançamento o diretor-presidente do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz, e o prefeito da Cidade do Recife, Geraldo Julio”, informou a UNINASSAU, por meio da sua assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

De acordo com a instituição de ensino, a ação vai gerar novos empregos, bem como aumentará o fluxo de turistas. Mais de 70 comerciantes contarão com materiais adequados para o trabalho, tais como mesas, cadeiras, caixas térmicas, carroças, lixeiras, espreguiçadeiras, além de uma padronização visual que inclui bata e camisa. Também estão previstas atividades de qualificação.

Para o diretor-presidente do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz, a iniciativa trará inúmeros benefícios aos trabalhadores de Boa Viagem. “É de interesse da UNINASSAU possibilitar que os trabalhadores, além de estarem preparados para exercerem sua profissão,  tenham condições mínimas para que possam realizar suas funções. Somos uma instituição que se preocupa em crescer junto com a comunidade na qual estamos inseridos”, comenta Jânyo Diniz, conforme informações da assessoria de imprensa.

Entre os assuntos das qualificações que serão oferecidas aos comerciantes estão marketing, gestão financeira, formação de preço e higiene. Os encontros serão realizados no campus Boa Viagem da UNINASSAU. “É importante que sejamos atuantes não só oferecendo os materiais necessários, mas qualificando os trabalhadores para que eles saibam operar os insumos que estarão disponíveis a partir de agora. Dessa forma, nós colaboramos para a qualidade de vida dos comerciantes e também com o serviço que eles oferecerão aos banhistas e turistas que visitam diariamente a praia de Boa Viagem”, complementa o diretor-presidente do Grupo Ser Educacional.

A requalificação e produção dos materiais utilizados pelos comerciantes serão custeadas pela UNINASSAU. A instituição de ensino se comprometeu em reestruturar a Praia de Boa Viagem por meio de licitação pública, com o objetivo de melhorar a atuação dos trabalhadores do local.  

Clientes de um restaurante localizado na cidade de Caxias do Sul tiveram uma ideia para curtirem o local. Como uma norma da prefeitura municipal proíbe o uso de cadeiras e mesas nas calçadas por parte de bares e restaurantes, a clientela resolveu, na última sexta-feira (3), estacionar caminhões para ser atendida em cima das carrocerias dos veículos. O caso repercutiu nas redes sociais e vem chamando atenção pela forma criativa da ideia.

O estabelecimento em questão é o Restaurante Família Zanuzi, situado na Rua Alfredo Chaves. De acordo com o proprietário do local, Silvio Zanuz, a atitude dos clientes impressionou pela criatividade, ao mesmo tempo em que foi uma forma de protesto contra a norma da prefeitura. “Os clientes já fizeram várias manifestações, como sentar no chão. Mas essa do caminhão foi a que mais repercutiu. Na verdade, é uma forma criativa de manifestar o desejo deles, que é o de ser atendidos ao ar livre”, disse Silvio, em entrevista ao LeiaJá.

##RECOMENDA##

Segundo o empresário, ele e outros donos de estabelecimentos comerciais tentaram achar uma solução junto à Prefeitura de Caxias do Sul. Porém, até agora, não houve um entendimento entre as partes, uma vez que o órgão acredita que a proibição de mesas e cadeiras nas calçadas ajuda a manter a ordem urbana. Por outro lado, Silvio afirma que a norma atrapalha o comércio, pois os atendimentos só podem ocorrer na parte interna dos estabelecimentos. “O movimento do meu restaurante já caiu uns 40%”, falou o comerciante, 

A Lei Complementar de número 377, de 22 de dezembro do ano de 2010, diz que “é proibido colocar mesas, cadeiras, bancas ou quaisquer objetos ou mercadorias sobre o passeio público”. Confira a norma na íntegra. Silvio Zanuz contou ao LeiaJá que foi notificado recentemente por usar mesas e cadeiras na calçadas em frente ao seu estabelecimento. Atualmente, o restaurante atende uma média de 1.200 consumidores. 

 

Com a aproximação de Natal e Revéillon, muitos já começam a pensar nos moldes de suas festas de confraternização. E para aqueles que não abrem mão de decorar seus ambientes com o melhor da essência deste período do ano, o Na Social desta semana vem cheio de dicas.

Saiba o que é tendência no ramo da decoração nesta temporada e como você pode garantir a beleza de sua mesa natalina, melhor, sem gastar muito.

##RECOMENDA##

O Na Social é publicado semanalmente no Portal LeiaJá. Confira na íntegra o programa desta semana no vídeo a seguir.

[@#video#@]  

Mais uma vez não será permitida a montagem de todos na faixa de areia e calçadão das orlas de Recife e Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana). A regra também vale para a utilização de mesas, cadeiras, garrafas de vidro e equipamentos de som. 

No Recife, a fiscalização e orientação é feita pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon), que terá equipes nas praias do Pina e de Boa Viagem. Um total de 160 pessoas atuará a partir das 8h da segunda-feira (31) para proibir a privatização da praia por particulares. 

##RECOMENDA##

Quem for pego infringindo a determinação será orientado a guardar os materiais proibidos. Em caso de insistência, os produtos serão recolhidos pela Gerência de Apreensão (GEAP) e encaminhado para o depósito da Prefeitura do Recife (PCR). O material só poderá ser retirado após o pagamento de multa que varia de R$ 100 a R$ 500.

Em cumprimento da recomendação do Ministério Público, prevista no decreto nº 24.312/08, garrafas de vidro também devem ser evitadas. Só serão autorizadas bebidas em latas ou garrafas PET. 

 

Jaboatão – Quem optar por acompanhar a virada do ano na orla de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, também não poderá instalar toldos nem colocar mesas e cadeiras na faixa de areia.  

No município, a fiscalização ficará responsável pela Gerência Regional do Patrimônio da União (GRTU), que contará com 100 agentes no dia da festa. As pessoas que forem identificadas cometendo a irregularidade pagarão multa e terão o material recolhido. 

Olinda – Já na praia de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), serão disponibilizados cerca de 100 espaços públicos para montagem de toldos. A área reservada vai do Colégio Dom (antigo Colégio Atual) até a Habib’s. 

O período de inscrição para quem deseja montar os toldos segue até às 16h desta quinta-feira (27). Os interessados precisam entregar cópias e originais do RG e CPF, além do comprovante de residência na Secretaria de Controle Urbano de Olinda. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando