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Um gigante tubarão-branco de aproximadamente três metros de comprimento foi filmado por turistas saltando para fora da água. O registro aconteceu na península de Eyre, sul da Austrália, quando o predador tentava pegar uma isca que havia sido jogada no mar.

Em entrevista ao 9News, o guia turístico disse que a aparição do tubarão não era normal. "Vê-los saltar para fora da água assim, particularmente a curta distância, certamente não é uma ocorrência normal", revelou.

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Confira o exato momento da exibição do animal

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Uma operação policial apreendeu mais de 400 quilos de cocaína pura proveniente do Brasil no porto de Gênova Prà, na Itália, nesta segunda-feira (7).

Segundo as autoridades, a droga foi localizada em um contêiner a bordo do navio MSC Adelaide e renderia aos traficantes cerca de 30 milhões de euros.

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A apreensão ocorreu em uma operação coordenada pelo promotor Federico Manotti da Direção Distrital Antimáfia de Gênova. Um trabalhador da Culmv, de 50 anos, foi preso ao ser flagrado recolhendo sacolas cheias da droga.

A cocaína, dividida em 400 tabletes, estava escondida em 14 sacos dentro de um contêiner carregado de café desembarcado no último domingo (6) pelo navio da MSC, onde um tripulante foi encontrado morto com a garganta cortada nesta manhã. De acordo com os investigadores, não há conexão entre os dois casos.

No domingo (6), as autoridades colocaram os contêineres "suspeitos" em uma área de vigilância do terminal portuário, com uma proibição de manuseio. No entanto, à noite, um homem carregou uma caixa para uma área sem câmeras.

Os investigadores da DDA informaram que a droga era destinada ao crime organizado. Em meados de janeiro, outros 412 quilos de cocaína foram apreendidos no porto de La Spezia, em um contêiner da República Dominicana, que tinha destino ao porto de Valência.

Da Ansa

Um navio australiano com casos de coronavírus atracou nesta quarta-feira (26) em Tonga para entregar ajuda urgente à ilha afetada por uma erupção vulcânica e um tsunami, apesar do risco para sua população, atualmente livre da Covid-19.

O ministro da Saúde de Tonga, Saia Piukala, afirmou que a tripulação do HMAS Adelaide seguirá regras sanitárias rígidas para garantir que o país do Pacífico, de 100.000 habitantes, permaneça sem contágio.

"O navio atracará e não haverá contatos. Os australianos do navio vão descarregar a carga e sair do porto", declarou o ministro

Com 80 toneladas de produtos de primeira necessidade, como água, equipamentos médicos e material de engenharia, o "HMAS Adelaide" foi enviado como parte do esforço internacional de emergência após a erupção de 15 de janeiro, que provocou um tsunami que atingiu a ilha e cobriu o território com cinzas tóxicas.

Os tripulantes testaram negativo para covid-19 antes do início da viagem em Brisbane, mas autoridades australianas informaram na terça-feira que foram detectados 23 casos de coronavírus a bordo do navio.

Piukala afirmou que o número de casos subiu para 29 nesta quarta-feira.

Os mais de 600 tripulantes estão com a vacinação completa e as Forças de Defesa da Austrália informaram que os primeiros 23 infectados estava assintomáticos ou com sinto

O navio tem 40 leitos de hospital, alas cirúrgicas e UTI.

O ministro de Tonga disse que todos os produtos descarregados de aviões e navios humanitários são deixados em isolamento durante três dias, antes que os moradores tenham contato com eles.

Tonga fechou as fronteiras no início de 2020 devido à pandemia do coronavírus. Desde então, o arquipélago registrou apenas um caso de Covid-19: um homem que retornou da Nova Zelândia em outubro do ano passado e já está recuperado.

Mas as restrições dificultam a chegada da ajuda internacional enviada por países como Nova Zelândia, China, Japão e França.

O Japão anunciou a interrupção da ponte aéreo entre Austrália e Tonga após a detecção de quatro pessoas infectadas ma missão.

A Polinésia Francesa anunciou na sexta-feira o envio de alimentos, água potável e roupas. "Estou tentando obter do primeiro-ministro Siaosi Sovaleni (permissão para) para descermos por uma hora, mas eles não abrem exceções para ninguém", disse à AFP o coordenador da missão, Manuel Terai.

Dois barcos de patrulha franceses do Taiti e da Nova Caledônia estão transportando 50 toneladas de material para Tonga. Os produtos serão deixados em uma ilha do arquipélago antes que o governo local possa recuperá-los.

A erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai, 65 km ao norte da capital Nuku'alofa, provocou um "desastre sem precedentes", segundo o governo.

Apenas três mortes foram registradas pela erupção, que provocou um tsunami que arrasou cidades inteiras. As cinzas vulcânicas poluíram a água e destruíram plantações.

O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) informou que suas equipes começaram a chegar ao local para avaliar os danos. As tarefas prioritárias são retirar as cinzas e permitir que a população tenha acesso à água potável e comida.

Cerca de 150 passageiros do navio de cruzeiro MSC Grandiosa testaram positivo para a Covid-19 antes de desembarcar em Gênova, noroeste da Itália, nesta segunda-feira (3).

A embarcação é proveniente de Marselha, na França, e os indivíduos infectados - em sua maioria italianos - foram isolados em suas respectivas cabines enquanto aguardam uma intervenção da empresa e da Capitania dos Portos.

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Os contaminados com residência na Itália serão enviados para casa em veículos protegidos fornecidos pela MSC, enquanto os estrangeiros serão alocados em uma unidade de saúde em Gênova.

Se não houver lugar para todos, os passageiros serão transferidos para a região do Piemonte. Já o navio, que partiria para Civitavecchia na tarde desta segunda, não poderá zarpar antes de uma sanitização completa.

A Itália vive uma explosão nos casos de Covid, e a média móvel de contágios no país chegou a 97.226 no último domingo (2), maior número desde o início da pandemia, enquanto a de mortes está em 148, cifra mais alta desde 24 de maio.

Contudo, os óbitos estão crescendo em ritmo muito mais lento que os casos devido ao fato de a Itália ter quase 80% de sua população com o primeiro ciclo de vacinação concluído, o que faz com que os contágios provocados pela variante Ômicron sejam em sua maioria assintomáticos ou com sintomas leves.

Da Ansa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está acompanhando a situação de cinco cruzeiros que estão operando no Brasil. Na sexta-feira (31), a agência recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão provisória da temporada de cruzeiros na costa brasileira, após ter identificado aumento de infecções por Covid-19 em algumas embarcações.

Os navios MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP), e o Costa Diadema, atracado em Salvador, interromperam as atividades no dia 31, devido a surtos de Covid-19 a bordo. Segundo a Anvisa, dados mostram que a variante Ômicron tem o potencial de se espalhar mais rapidamente do que outras variantes e que a proteção imunológica de vacinas e de casos anteriores de covid-19 pode não ser tão efetiva.

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MSC Splendida

Em nota divulgada neste domingo (2), a Anvisa informou que, no caso do MSC Splendida, a empresa responsável foi notificada no dia 1º de janeiro sobre o impedimento de embarque previsto para aquele dia. Pediu também que os viajantes fossem notificados sobre a impossibilidade de embarque.

Segundo a agência, a operação na embarcação está interrompida “para investigação epidemiológica”, não havendo, portanto, passageiros a bordo. “O cenário epidemiológico foi alterado para nível 4 neste domingo (2), o que implica em quarentena para a embarcação”, complementou a Anvisa.

Costa Diadema

A operação da embarcação Costa Diadema foi interrompida no dia 30 de dezembro. A Anvisa determinou que o navio seguisse para seu destino final, Santos (SP), para desembarque.

No porto de Salvador (BA), “somente passageiros com teste positivo ou residentes locais puderam desembarcar”, informou a Anvisa. Os desembarques seguem os protocolos previstos. O navio também está no nível 4 do cenário epidemiológico, o que impede sua operação.

MSC Preziosa

Atracado desde a manhã de domingo (2) no Porto do Rio de Janeiro, o MSC Preziosa iniciou o desembarque de passageiros após avaliação das autoridades de saúde. A embarcação está no nível 3 do cenário epidemiológico.

De acordo com a avaliação, novos embarques foram autorizados no domingo, mas uma eventual “mudança do cenário epidemiológico” pode impedir novos embarques e levar ao encerramento do cruzeiro.

Costa Fascinosa e MSC Seaside

Os navios Costa Fascinosa e MSC Seaside estão operando. A duas embarcações estão no nível 3 do cenário epidemiológico. Caso a situação mude, as autoridades poderão impedir novos embarques e proceder ao encerramento do cruzeiro.

Em nota, a Anvisa informou que continua supervisionando as embarcações que operam na costa brasileira e já intensificou as ações de investigação epidemiológica e sanitária para controlar a transmissão do Sars-Cov-2 a bordo das embarcações e a disseminação da doença.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se manifestou na tarde deste domingo (2) sobre notícias divulgadas na mídia, que dão conta do descumprimento de protocolos sanitários pelas embarcações que operam cruzeiros marítimos ao longo da costa brasileira. “A Anvisa irá apurar os fatos e, se constatada irregularidade, os responsáveis serão penalizados nos termos da Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis. Dentre as penas, estão multas e, até mesmo, a suspensão das atividades das embarcações. A Anvisa ainda noticiará aos demais órgãos de controle”, destacou a assessoria de imprensa do órgão em nota.

De acordo com a Resolução da Anvisa, RDC nº 574, de 2021, as atividades das embarcações podem ser suspensas, por determinação da Anvisa, em decorrência da identificação de riscos à saúde pública ou do descumprimento das normas sanitárias vigentes.

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Ainda segundo a Anvisa, a embarcação Costa Diadema está com as suas atividades não essenciais proibidas bordo, devendo ser cumpridos os protocolos sanitários de segurança no interior da embarcação até o desembarque de todos os viajantes.

Outro cruzeiro, o MSC Splendida, também teve a sua operação interrompida no dia 30 de dezembro e a retomada de sua operação depende de nova avaliação pela Agência.

“A Anvisa continua supervisionando as demais embarcações que operam na costa brasileira e já intensificou as ações de investigação epidemiológica e sanitária para controlar a transmissão do Sars-Cov-2 a bordo das embarcações e a disseminação da doença”, ressalta a nota.

A Agência reforça que o descumprimento dos protocolos sanitários e a desobediências às medidas de restrição impostas pelas autoridades constituem infrações sanitárias que, se confirmadas após apuração em processo administrativo, resultam em multas e suspensão das atividades.

Suspensão

Diante do aumento repentino de casos de infecção por covid-19 detectados nas embarcações e dos dados epidemiológicos nacionais e mundiais, especialmente sobre o aparecimento e transmissão em território nacional da variante Ômicron, na última sexta-feira (31), a Anvisa já recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão provisória da temporada de navios de cruzeiro, até que sejam debatidas as questões que envolvem uma eventual retomada das operações.

A Agência lembra ainda as dificuldades impostas pelos municípios que recebem as embarcações e os surtos de Covid-19 identificados a bordo. Nesse sentido, reitera a necessidade de suspensão provisória das atividades de navios de cruzeiro, até que sejam apurados os indícios de descumprimento dos protocolos sanitários por parte das empresas responsáveis pelas embarcações, que ocorra uma adequada articulação federativa envolvendo os municípios que receberão os navios e, sobretudo, a mudança do cenário epidemiológico.

Nesta segunda-feira (03), a Avisa adiantou agregará novos dados à manifestação enviada ao Ministério da Saúde para reforçar a recomendação pela suspensão provisória imediata da temporada de cruzeiros de navios.

Neste domingo, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS Rio), em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi informada da existência de cerca de 20 casos confirmados de covid-19 no navio MSC Preziosa, que chegou na manhã deste domingo (2) ao Porto do Rio, proveniente de Armação de Búzios, na Região dos Lagos.

Os navios de cruzeiro MSC Splendida e Costa Diadema estão sob supervisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após o aumento dos casos de Covid-19 a bordo. No momento, quase 4 mil pessoas estão embarcadas em cada um dos navios. Por meio de nota, a agência informou que monitora as embarcações e adotará as medidas previstas nas normas, as quais podem incluir quarentena ou mesmo suspensão das atividades. 

O MSC Splendida atracou no Porto de Santos nessa quarta-feira (29) após relatar novos testes positivos de Covid-19. Foram identificados 51 tripulantes e 27 passageiros com a doença. Foram identificados ainda 54 contactantes, ou seja, pessoas que tiveram contato com quem testou positivo para a doença. 

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 O caso começou a ser analisado pela Anvisa no dia 28 em fiscalização conjunta com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, após ser observado o aumento de casos entre tripulantes. O relatório investigativo de surto da agência indica que a empresa foi notificada para fazer a testagem em 100% da tripulação.   

Segundo a Anvisa, todas as 132 pessoas infectadas e contactantes estão sendo desembarcadas, conforme prevê resolução da agência e também o plano de operacionalização elaborado pelo município de Santos e pelo estado de São Paulo. Eles serão transportados em veículos específicos. Após o desembarque, os viajantes serão monitorados por um Centro de Informações Estratégicas em Saúde (Ciev). 

No momento, não estão autorizados novos desembarques e embarques. Os navios devem permanecer atracados em Santos até que seja finalizada a análise dos dados epidemiológicos pelas autoridades de saúde. 

O Costa Diadema, da empresa Costa Cruzeiros, está atracado em Salvador. Nas últimas 24 horas foram confirmados 68 casos de Covid-19, sendo 56 entre tripulantes e 12 entre passageiros.

Segundo a Anvisa, a operação da embarcação na capital baiana não foi autorizada pela agência, “estando proibido o embarque e o desembarque de viajantes até que seja finalizada a investigação em andamento”. 

Estão embarcados, no momento, 3.836 viajantes, sendo 1.320 tripulantes. O navio iniciou a viagem no Porto de Santos e teria como próximo destino o Porto de Ilhéus, na Bahia.  A Agência Brasil procurou a MSC e Costa Cruzeiros, mas não houve retorno até a publicação da reportagem.

Programado para estar no Rio de Janeiro durante a virada do ano, o MSC Splendida precisou retornar às pressas nesta quinta-feira (30) ao Porto de Santos, de onde havia partido no domingo (26). A mudança do roteiro foi provocada por casos de Covid-19 registrados entre tripulantes e passageiros.

Conforme informações divulgadas pelo G1, a viagem duraria sete dias, com paradas programadas no Porto Belo (SC), Cabo Frio (RJ), Ilhabela (SP) e Santos (SP). Os passageiros também desceriam no Balneário Camboriú (SC), mas por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram impedidos de desembarcar.

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Não há informações oficiais sobre a quantidade de casos detectados. Mas, segundo apuração feita pela reportagem do A Tribuna, seriam pelo menos 40 passageiros e 31 tripulantes infectados.

Ainda conforme a publicação, alguns passageiros foram acomodados em um hotel, onde ficarão isolados. A MSC e a Anvisa ainda não se posicionaram sobre o assunto.

Em um navio de cruzeiro da Royal Caribbean International que partiu da Flórida, nos Estados Unidos, 55 pessoas testaram positivo para a covid-19 no sábado, informou a empresa na noite de quarta-feira (22).

As infecções registradas no "Odyssey of the Seas" afetaram passageiros e membros da tripulação, apesar de 95% das pessoas terem sido vacinadas contra a doença, disse a Royal Caribbean.

O navio não recebeu autorização para entrar nas ilhas caribenhas de Curaçao e Aruba, as últimas paradas programadas em sua viagem de oito dias, portanto, permanecerá no mar até seu retorno a Fort Lauderdale, na Flórida, em 26 de dezembro.

A embarcação está viajando com 3.587 passageiros e 1.599 tripulantes, de acordo com o jornal USA Today.

Segundo a companhia, os 55 infectados foram vacinados contra o coronavírus e estão assintomáticos ou apresentam sintomas leves. Seus contatos próximos foram colocados em quarentena por 24 horas antes de serem submetidos a mais um teste de covid.

Este é o segundo surto registrado em um cruzeiro da Royal Caribbean em menos de uma semana. No último sábado, o "Symphony of the Seas" voltou ao porto de Miami com 48 pessoas com covid-19 a bordo, após uma viagem de sete dias pelo Caribe.

Vários navios de passageiros sofreram surtos de coronavírus nos primeiros meses da pandemia em 2020, levando à suspensão das atividades de cruzeiro por mais de um ano.

A indústria retomou as operações em junho com fortes medidas de segurança sanitária. A Royal Caribbean exige, por exemplo, que seus passageiros com mais de 12 anos e funcionários estejam totalmente vacinados. Mas a variante ômicron do coronavírus, altamente contagiosa, representa um novo desafio para a indústria.

A Marinha Real (Royal Navy) anunciou que um navio de guerra britânico estava navegando pelo Estreito de Taiwan nesta segunda-feira (27).

Este é um trajeto incomum para um navio militar não americano nestas sensíveis águas, onde costumam haver episódios de tensão com a China.

"Após um intenso período de trabalho com aliados no Mar da China Oriental, cruzamos o Estreito de Taiwan para visitar o Vietnã (...)", tuitou a fragata "HMS Richmond".

Conforme a imprensa local, esta é a primeira vez que um navio de guerra britânico transita por essa estreita via que separa Taiwan da China continental.

Os navios de guerra americanos fazem, com frequência, os chamados exercícios de "liberdade de navegação" no Estreito, irritando o governo chinês.

Para Pequim, não apenas Taiwan, mas também as águas circundantes e grande parte do Mar do Sul da China, estão sob sua soberania.

Os Estados Unidos e outros países da comunidade internacional consideram estas áreas como águas internacionais e, portanto, abertas à navegação de todas as embarcações.

Um navio com bandeira do Panamá bloqueou por algumas horas a passagem de embarcações no Canal de Suez, no Egito, nesta quinta-feira (9), informou a emissora "Al Arabiya".

Citando fontes locais, o portal informou que o navio Coral Crystal tem como destino o Sudão e tem 225 metros de comprimento e 32m de largura. O encalhe provocou atrasos na passagem de, ao menos, outras quatro embarcações.

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Esse é o segundo grande incidente no Canal de Suez, que liga os mares Vermelho e Mediterrâneo e é uma das principais rotas navais do mundo, desde março.

Entre os dias 23 e 29 daquele mês, o porta-contêineres Ever Given ficou encalhado, provocando um congestionamento de 422 navios.

Segundo o governo egípcio, as obras de alargamento na passagem das embarcações estão sendo finalizadas para evitar incidentes do tipo.

Da Ansa

Um dos tripulantes do navio cargueiro Shoveler, ancorado no Porto do Recife desde o dia 30 de junho, morreu de Covid-19 nesse domingo (18). Aos 50 anos, a vítima é de origem filipina e lutava contra a doença na UTI de um hospital particular da capital desde 1º de julho. A embarcação segue atracada com a confirmação de outros três contaminados.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o óbito e viabiliza a cremação segura do corpo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à empresa responsável pelo navio de bandeira do Chipre, na Europa.

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Outros dois profissionais da embarcação, de 25 e 48 anos, foram diagnosticados com a variante Delta, originária da Índia. Ambos estão em leitos de enfermaria e apresentam quadro estável, informa a SES, que também identificou a doença em outro profissional, posto em isolamento no próprio navio.

Uma testagem ampla foi realizada com os demais tripulantes na quinta (15) e sexta-feira (16). Todas as 15 amostras colhidas deram resultado negativo para a Covid-19.

Após a confirmação da variante no navio, o Governo do Estado solicitou ao Ministério da Saúde o envio de mais 420 mil doses de vacinas contra a Covid-19 e 840 mil testes de antígeno para controlar a transmissão em território pernambucano.

A embarcação aguarda liberação da Anvisa para seguir destino ao Porto de Paranaguá, no Paraná.

Após mais de três meses de espera, o navio porta-contêineres Ever Given foi liberado pelas autoridades portuárias do Egito nesta quarta-feira (7).

A embarcação de 200 mil toneladas estava apreendida desde o fim de março, após ter encalhado no Canal de Suez e bloqueado a navegação em uma das principais rotas marítimas do mundo por quase uma semana.

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A liberação do Ever Given para voltar a navegar é fruto de um acordo entre a Autoridade do Canal de Suez e a empresa japonesa Shoei Kisen Kaisha, proprietária do navio, anunciado no último domingo (4) e formalizado nesta quarta.

"Anuncio ao mundo que fechamos um acordo", disse o chefe da Autoridade do Canal de Suez, Osama Rabie, em uma cerimônia com as bandeiras do Egito e do Japão e transmitida pela TV estatal do país africano.

Inicialmente, o governo egípcio havia cobrado uma indenização de US$ 916 milhões, mas depois reduziu a pedida para US$ 550 milhões, o equivalente hoje a cerca de R$ 2,8 bilhões.

Os valores finais não foram divulgados, mas Rabie disse que o acordo também prevê o envio de um rebocador de 75 toneladas para o Egito e uma indenização à família de um trabalhador morto nas operações para desencalhar o navio.

O Ever Given ficou encalhado no Canal de Suez entre os dias 23 e 29 de março, provocando um congestionamento de 422 navios, e o tráfego na via só foi normalizado cinco dias após a remoção do porta-contêineres.

O navio agora navega em direção ao Mar Mediterrâneo, carregando uma carga de aproximadamente 18,3 mil contêineres. 

Da Ansa

O governo da Rússia convocou o embaixador do Reino Unido no país para protestar contra o incidente militar entre um navio de guerra britânico e caças russos no Mar Negro na quarta-feira, 23. Segundo a chancelaria russa, as ações do navio britânico foram perigosas e provocativas e, caso se repitam, podem ser retaliadas por via política, diplomática e até militar.

"Se isso ocorrer novamente, o Reino Unido será totalmente responsável pelas consequências", disse a chancelaria russa em nota, segundo a agência estatal RIA. Na quarta-feira, aviões de guerra russos dispararam contra o destróier HMS Defender, depois de a embarcação supostamente ter entrado em águas territoriais russas próximas à Crimeia, anexada da Ucrânia em 2014. O Reino Unido nega o relato russo.

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Mais tarde, o vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, subiu o tom em relação à nota da chancelaria e prometeu proteger as fronteiras russas a qualquer custo. "A inviolabilidade do território russo é imperativa e será defendida por todos os meios polítcos, diplomáticos e até mesmo militares", disse o vice-chanceler.

"Apelaremos à razão e exigir respeito à lei internacional. Se isso não ajudar, podemos bombardear não só o trajeto (do navio) mas o próprio alvo se os colegas britânicos não entenderem outros meios. Nenhuma opção estará fora da mesa", concluiu.

Segundo o comunicado do Ministério da Defesa russo, citada pela agência Interfax, o HMS Defender cruzou a fronteira russa na manhã desta terça na área de Cape Fiolent, localizada ao sul da Crimeia: "O destroier foi avisado com antecedência que armas seriam disparadas em caso de violação da fronteira do Estado russo. Eles desobedeceram o alerta". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A Rússia afirmou que disparou, nesta quarta-feira (23), tiros de advertência contra um contratorpedeiro britânico no Mar Negro que teria entrado em suas águas territoriais na costa da Crimeia, um incidente negado pelo Reino Unido.

O caso, se tiver ocorrido de fato, seria incomum na região. Teria acontecido a poucos dias das manobras Sea Breeze 2021, vistas com suspeita pela Rússia e programadas para serem realizadas entre 28 de junho a 10 de julho, no Mar Negro. Participarão dela os Estados Unidos, outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Ucrânia.

De acordo com a versão russa, o contratorpedeiro "HMS Defender" entrou em suas águas ao largo da costa da Crimeia, península ucraniana anexada pela Rússia em março de 2014, e "recebeu uma advertência, em caso de violação das fronteiras russas".

O navio britânico "não reagiu ao aviso", razão pela qual um "barco de patrulha de fronteira disparou tiros de advertência", e um avião Su-24M realizou um "bombardeio de precaução na rota do contratorpedeiro", segundo o Ministério russo da Defesa.

O navio britânico deixou as águas russas, encerrando o incidente, que durou cerca de 20 minutos, por volta do meio-dia, relatou a Rússia.

Denunciando "ações perigosas" da tripulação do "HMS Defender", o governo russo exigiu do Reino Unido uma investigação sobre o incidente.

A Rússia também anunciou que convocará o embaixador britânico ao Ministério das Relações Exteriores, assim como o adido militar britânico.

As autoridades britânicas negaram o incidente. De acordo com o Ministério da Defesa, "nenhum tiro de advertência foi disparado contra o 'HMS Defender'", e "a alegação de que bombas foram lançadas em sua rota" é falsa.

Segundo o governo britânico, o navio estava "fazendo uma passagem inocente pelas águas territoriais ucranianas".

"Acreditamos que os russos estavam conduzindo um exercício de artilharia no Mar Negro", acrescentou o Ministério da Defesa no Twitter.

Poucas horas antes do incidente, o presidente Vladimir Putin havia reiterado que seu país estava "preocupado com o fortalecimento contínuo das capacidades militares e da infraestrutura da Otan perto das fronteiras russas".

- Múltiplos incidentes -

De acordo com um comunicado da Royal Navy britânica de 10 de junho, o navio "HMS Defender" está na região para exercícios da Otan e "se separou temporariamente da força-tarefa para realizar suas próprias missões no Mar Negro".

"Nas últimas semanas, o 'Defender', baseado em Portsmouth, tem passado por um treinamento intensivo e trabalhado na Operação Sea Guardian, a missão de contraterrorismo da Otan no Mediterrâneo", diz o comunicado.

Forças ucranianas, americanas e britânicas realizaram nesta quarta exercícios de embarque no navio, de acordo com uma mensagem postada no Facebook pelo Ministério ucraniano da Defesa.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse no Twitter que considerava o incidente uma continuação da "política agressiva e provocadora" da Rússia no Mar Negro e no Mar de Azov.

O incidente ocorreu na costa da Crimeia, onde a Rússia possui uma base naval. Suas águas foram objeto de vários incidentes no passado.

A Rússia realizou inúmeros exercícios militares nesta região nos últimos meses, incluindo o destacamento temporário de mais de 100.000 soldados nas fronteiras da Ucrânia e da Crimeia em abril - uma demonstração de força que gerou fortes tensões com o Ocidente.

Em 2018, a Rússia interceptou três navios de guerra ucranianos e capturou 24 marinheiros que tentavam entrar no Mar de Azov, compartilhado pelos dois países.

Foi o primeiro incidente armado direto entre os dois.

Incidentes envolvendo aviões, ou navios, nas fronteiras russas não são incomuns, especialmente em tempos de tensão com o Ocidente, mas tiros de alerta, sim.

A maioria dos incidentes ocorre no Báltico, ou no Ártico e, mais raramente, no Extremo-Oriente, onde a Rússia anunciou, nesta quarta-feira, ter interceptado um avião espião dos EUA sobre o Mar de Okhotsk.

O Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, identificou a presença da variante indiana do coronavírus em tripulantes do navio MV Shandong Da Zhi. A embarcação está ancorada na costa da cidade de São Luís, capital do Maranhão.

O navio foi proibido de atracar na área portuária da cidade. Uma equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está se deslocando para o local.

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A Secretaria de Saúde do Maranhão realizou testes com a tripulação da embarcação e enviou para o instituto. Das pessoas a bordo, 15 tiveram diagnóstico positivo para a Covid-19, sendo que seis apresentaram a ocorrência da variante indiana. Outros nove tripulantes tiveram o resultado negativo para a covid-19.

De acordo com a Secretaria de Saúde, 23 tripulantes estão em quarentena em cabines individuais e um foi levado para ser internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em São Luís.

A secretaria também iniciou a testagem de todas as pessoas do hospital que tiveram contato com o paciente internado.

 

O navio MV Shandong da ZHI, que está ancorado no Maranhão, foi posto em quarentena neste sábado, 15, após um indiano de 54 anos, tripulante da embarcação, ser diagnosticado com covid-19. O homem deu entrada em hospital da rede privada de São Luís, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde.

No comunicado, a pasta estadual afirma ter sido alertada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após o paciente apresentar sintomas de coronavírus e dar entrada na rede hospitalar. "A Anvisa informou, ainda, que o navio encontra-se em quarentena (área de fundeio) para isolamento dos demais tripulantes", diz.

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A cepa de coronavírus relacionada ao caso ainda não foi confirmada. Médicos e cientistas, no entanto, têm demonstrado preocupação com a possível chegada da variante B.1617, originada na Índia e ainda sem registro no Brasil, que teria capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus.

Nesta semana, o governo Jair Bolsonaro decidiu proibir voos internacionais com origem ou passagem pela Índia, país que enfrenta uma crise decorrente de uma alta recorde de casos e mortes por covid-19. A proibição se soma a restrições da mesma natureza relativa a voos do Reino Unido, Irlanda do Norte e África do Sul.

Segundo o governo do Maranhão, o diagnóstico do tripulante foi atestado por exame PCR. A amostra coletada também deve ser enviada depois para o Instituto Evandro Chagas, responsável por realizar o sequenciamento do genoma e confirmar se, de fato, se trata da nova variante.

Ainda de acordo com a nota, o secretaria foi notificada pela agência nacional para "seguir as exigências de protocolo sanitário" e "realizar coleta de exame de PCR em toda a tripulação", único tipo de teste capaz de detectar os doentes ativos - ou seja, aqueles que estão em situação de transmitir o vírus. O procedimento já estaria em curso, segundo o governo do Maranhão.

"Em relação ao paciente internado, o relatório médico registra que o homem de 54 anos, de nacionalidade indiana, começou a ter sinais e sintomas no dia 4 de maio, apresentando febre", afirma o comunicado. "Procedimentos médicos foram realizados previamente à sua remoção para o hospital, no dia 13 de maio, mas os sintomas persistiram. A remoção do paciente foi realizada por meio de helicóptero por determinação médica."

Uma expedição encontrou os restos de um navio da Marinha dos Estados Unidos, naufragado durante a Segunda Guerra Mundial, a 6.500 metros de profundidade na costa das Filipinas, informou um membro da equipe no domingo (4).

“Acabamos de dar o mergulho mais profundo da história para encontrar os restos do contratorpedeiro USS Johnston”, tuitou Victor Vescovo, fundador da empresa americana Caladan Oceanic, que dirigiu o submarino que localizou o navio.

Durante dois mergulhos de oito horas no final de março, a equipe conseguiu filmar, fotografar e estudar os destroços do navio, em frente à ilha de Samar, informou a Caladan Oceanic, uma empresa especializada em tecnologias subaquáticas.

O contratorpedeiro de 115 metros de comprimento afundou em 25 de outubro de 1944, durante a Batalha do Golfo de Leyte, uma das maiores batalhas navais da história e que marcou o início do fim para o Japão.

Outros exploradores o localizaram no mar das Filipinas em 2019, mas a maior parte do navio não estava ao alcance de nenhum dispositivo.

“Localizamos 2/3 da parte dianteira do navio, de pé e intactos, a uma profundidade de 6.456m. Três de nós, em dois mergulhos, examinamos o navio e prestamos homenagem à sua valente tripulação”, disse Vescovo.

Apenas 141 dos 327 tripulantes do navio sobreviveram, de acordo com os arquivos da Marinha dos EUA.

A expedição encontrou a proa, a ponte e a seção central intactas. O número "557" ainda estava claramente visível.

Duas torres, pontos de reserva de torpedos e numerosos suportes de canhão também foram visíveis, de acordo com a expedição.

Parks Stephenson, navegador e historiador da expedição, destacou que nos destroços do navio era possível ver os estragos que ele sofreu durante aquela intensa batalha, há mais de 75 anos.

"Ele recebeu disparos do maior navio de guerra já construído, o navio de guerra da Marinha Imperial Japonesa Yamato, e disparou de volta com violência", disse Stephenson.

O presidente egípcio Abdel Fatah Al-Sissi prometeu, nesta terça-feira (30), que seu país vai obter equipamentos adequados para evitar outro bloqueio como o que paralisou o Canal de Suez durante uma semana.

"Vamos adquirir todo o equipamento necessário para o canal" para evitar incidentes semelhantes, afirmou Sissi durante sua visita a Ismailia, onde está localizada a sede da Autoridade do Canal de Suez (SCA).

"A crise mostrou como o canal é importante para o mundo", acrescentou o presidente.

A declaração ocorre um dia após o desencalhe do "Ever Given", um enorme porta-contêineres que ficou paralisado no canal em 23 de março e bloqueou o tráfego marítimo por quase uma semana.

Depois de sete dias de bloqueio, as equipes técnicas do canal conseguiram finalmente desencalhar o navio, e as primeiras embarcações retomaram seu trajeto pelo canal por volta das 13h00 de segunda-feira (horário de Brasília).

Nesta terça-feira pela manhã, segundo os sites de monitoramento do tráfego marítimo, algumas embarcações no canal eram de um tamanho semelhante ao do "Ever Given", de mais de 200.000 toneladas e 400 metros de comprimento.

No entanto, centenas de navios permanecem à espera nos dois extremos do canal de 190 quilômetros, que une o Mediterrâneo com o Mar Vermelho e concentra cerca de 10% do comércio mundial.

No total, 422 embarcações carregadas com mercadorias, petróleo e gado ficaram bloqueadas. Delas, 113 cruzaram o canal durante a noite entre as 13h00 de segunda e as 03h00 desta terça-feira, disse o almirante Osama Rabie, presidente da SCA.

O congestionamento deve levar entre três e quatro dias para ser solucionado, segundo as autoridades.

- "Prudência" -

"Para as passagens noturnas, devem ser muito prudentes e autorizadas apenas para as embarcações pequenas e médias, não para os grandes petroleiros, nem para os porta-contêineres gigantescos", estima Jean-Marie Miossec, professor da Universidade Paul-Valéry de Montpellier (sudeste da França) e especialista em transporte marítimo.

Na segunda-feira à tarde, o almirante Osama Rabie anunciou "a retomada do tráfego", aliviando a preocupação que pesava sobre o comércio marítimo internacional.

O gigantesco navio de bandeira panamenha, operado pela empresa taiwanesa Evergreen Marine Corporation, ficou preso após colidir com a margem leste do canal.

As operações para removê-lo exigiram mais de uma dúzia de rebocadores e dragas para escavar o canal embaixo do navio.

"Entre 180 e 200 pessoas trabalharam incansavelmente as 24 horas do dia", disse à AFP um funcionário da SCA que não quis se identificar.

Cada dia de paralisação representou perdas de entre US$ 6 bilhões e US$ 10 bilhões, segundo a seguradora Allianz.

O valor total das mercadorias bloqueadas ou que precisaram tomar outra rota varia de acordo com as estimativas, entre US$ 3 bilhões e mais de US$ 9 bilhões.

Segundo a SCA, o Egito perdeu entre US$ 12 milhões e US$ 15 milhões por dia de fechamento do canal, usado por quase 19.000 embarcações em 2020.

A Autoridade do Canal de Suez (SCA) anunciou nesta segunda-feira (29) a "retomada do tráfego" nesta importante via marítima obstruída por quase uma semana por um navio cargueiro gigante, o Ever Given, que finalmente foi desencalhado.

"O almirante Osama Rabie, presidente da Autoridade do Canal de Suez, proclamou a retomada do tráfego de navegação no canal", anunciou a SCA em um comunicado.

Na madrugada desta segunda, o navio de 400 metros de comprimento e mais de 220.000 toneladas, com bandeira panamenha, começou a se mover após a liberação da sua popa, até então imobilizada na margem oeste do canal.

As manobras continuaram com a ajuda de vários rebocadores, até que a embarcação voltou a encalhar brevemente no canal, de acordo com sites de observação do tráfego de embarcações e testemunhas no local.

Pouco depois das 15h15 (10h15 de Brasília), a embarcação finalmente foi colocada na direção do fluxo no meio do canal, com a popa e a proa liberadas.

O desencalhe do navio foi comemorado com buzinaços dos barcos ao redor, enquanto o navio começava a subir lentamente na direção norte do canal, constataram os jornalistas da AFP.

Imagens de estações de televisão locais mostravam o barco avançando.

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, não esperou pelo fim do resgate para se parabenizar no início do dia por uma operação "bem-sucedida", sendo o famoso canal uma importante fonte de renda para o país.

De acordo com a revista especializada britânica Lloyd's List, o bloqueio criou um engarrafamento de 425 navios, que aguardavam nesta segunda-feira para poderem atravessar esta rota essencial para o comércio marítimo que liga o Mar Vermelho ao Mediterrâneo.

Levará "cerca de três dias e meio" para resolver tudo, advertiu Ossama Rabie, presidente da Autoridade do Canal, no canal local Sadaa al-Balad.

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