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14 pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas durante um ataque a cristãos na cidade de Omoku, na região de Port Harcourt, no sul da Nigéria.

O ataque aconteceu quando dois grupos saíram de duas missas que aconteceram na madrugada desta terça-feira (2). Segundo a polícia local, extremistas religiosos armados abriram fogo contra os grupos de fiéis.  

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De acordo com o jornal local Nigeria Independent, os atiradores coordenaram o ataque para atuar em dois lugares diferentes simultaneamente.   

Os autores dos disparos ainda estão foragidos.

 Apesar da região de Port Harcourt ser conhecida por conflitos com grupos criminosos devido a abundancia do petróleo, o ataque aos cristãos não foi associado a nenhuma facção conhecida.  

Blessing queria muito acreditar, pois, independentemente do bom senso, era sua última esperança. Ela viu o anúncio no Facebook prometendo cura, clicou e quase caiu em um golpe.

Aconteceu há alguns meses. Esta nigeriana de 30 anos - seu nome é fictício - criou um perfil falso na rede social e entrou em contato com o "curandeiro tradicional", muito bem conectado com as novas tecnologias.

Por 100.000 nairas (232 euros), ela obteve uma poção feita com plantas que erradicaria "em 100%" a doença. A jovem hesitou e pediu para falar pessoalmente com seu benfeitor. Antes, recebeu uma resposta direta: ele lhe enviaria o número de sua conta bancária.

"Só me falou em dinheiro, então deixei o assunto de lado...", contou à AFP, com sua voz suave. "Mas estava disposta a tentar. Havia tantos comentários que diziam que funcionava".

Graças ao tratamento anti-retroviral gratuito que recebeu na Nigéria, Blessing pôde terminar seus estudos em sociologia em Abuja, sente-se mais ou menos "confortável" com a vida cotidiana e faz "suas coisas". O mais insuportável para ela é não conseguir encontrar um companheiro. "Estava desesperada. Todas as relações que quis ter foram complicadas", contou à AFP. "Sei que devo aprender a viver com o vírus", acrescentou.

Para além das armadilhas da internet, o desespero e a estigmatização que acompanham os soropositivos os torna presas fáceis de "milagreiros" de todo tipo neste país muito religioso de 180 milhões de habitantes.

Não passa um mês sem que um pastor anuncie ter "salvado" um fiel. Em Lagos, os doentes vêm de todo o continente às igrejas evangélicas, que são tão imponentes quanto shopping centers, atraídos pelas promessas de pregadores inescrupulosos.

Um dos mais conhecidos e mais controversos é TB Joshua, que encabeça a Sinagoga Igreja de Todas as Nações (Scoan) e tem uma fortuna de vários milhões de dólares, e que se vangloria de ter curado doentes de aids e, inclusive, de ter feito mortos voltarem à vida.

Seu site na internet está repleto de testemunhos que registram as proezas do "profeta", como este: um tal "Ubon (...) foi curado do HIV/aids graças a uma oração", prova de que "nenhuma doença pode escapar do poder de cura de Jesus Cristo".

'Sem prova científica'

Há quem garanta ter encontrado "O" remédio científico esgrimindo revistas obscuras que publicam seus trabalhos. O anúncio, feito no começo do ano por um professor da Universidade de Agricultura de Abia (sudoeste), motivou a publicação de muitos artigos na imprensa nigeriana.

Após "25 anos de pesquisas", o professor Maduike Ezeibe afirmou ter testado com sucesso em pacientes um medicamento produzido por ele.

"A Nigéria é o primeiro país que tem dez pessoas que se curaram de HIV/aids", declarou em março o professor ao jornal Guardian Nigeria.

Estas afirmações foram imediatamente condenadas pelas agências de saúde nigerianas que destacaram "a ausência de prova científica sólida" e as consequências dramáticas que podem ter sobre os doentes se pararem com o tratamento.

"Se uma pessoa está convencida de que está curada, quando ao contrário tem o vírus, o risco de transmissão será mais elevado", explica à AFP Daniel Ndukwe, da Agência Nacional de Luta contra a aids (Naca).

Ainda assim, algumas pessoas que dizem ter se livrado do HIV "por cura milagrosa", experimentaram depois "uma deterioração de seu (estado de) saúde", segundo Ndukwe, embora não se tenha feito um estudo formal na Nigéria para conhecer a magnitude do problema. O que é certo é que muitos compreenderam o potencial do "mercado" na Nigéria.

Embora a taxa de presença entre os adultos (2,9% em 2016) seja baixa com relação a outros países, como a África do Sul (18,9%), o número de pessoas que vivem com HIV, 3,2 milhões, continua sendo um dos mais elevados do continente.

Um atentado terrorista em uma mesquita na cidade de Mubi, no estado de Adamawa, nordeste da Nigéria, matou ao menos 50 pessoas nesta terça-feira (21), informou a polícia local.

"Neste momento, temos pelo menos 50 mortos e muitos, muitos feridos", disse Othman Abubakar, porta-voz da Polícia de Estado.

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O ataque foi feito por um homem-bomba, que entrou no local durante as orações da manhã e ativou os dispositivos. Segundo os policiais, há a suspeita de que o autor da ação seja uma criança ou um adolescente, já que testemunhas relataram que se tratava de alguém "muito jovem".

Apesar de nenhum grupo ter reivindicado a ação, é muito provável que ela tenha sido realizada pelos extremistas do Boko Haram, que chegaram a dominar uma área do estado há cerca de três anos.

Atualmente, a base dos jihadistas é o estado vizinho de Borno.

A Argentina voltou a preocupar seu torcedor às vésperas da Copa do Mundo do ano que vem nesta terça-feira. Nem mesmo a sentida ausência de Lionel Messi foi suficiente para explicar a surpreendente derrota por 4 a 2 para a Nigéria, de virada, em amistoso disputado na cidade de Krasnodar, na Rússia.

Tratou-se de mais uma exibição decepcionante da equipe de Jorge Sampaoli, como durante boa parte das Eliminatórias Sul-Americanas. Desta vez, porém, Messi foi poupado e não pôde salvar a seleção, como fez diante do Equador, quando marcou três gols e garantiu a suada classificação do país ao Mundial.

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O resultado desta terça também deve gerar mais pressão sobre Sampaoli, que vem sido bastante cobrado por algumas opções controversas. Enquanto segue deixando Gonzalo Higuaín de fora das convocações, escalou nesta terça Cristian Pavón como titular do ataque. Outros nomes pouco expressivos, como o goleiro Marchesin, do América-MEX, e o zagueiro Pezzella, da Fiorentina, também foram escalados.

Mesmo assim, a Argentina saiu na frente nesta terça aos 27 minutos, em falta próxima à área cobrada com categoria por Banega. Aos 35, Pavón foi lançado pela direita, avançou à linha de fundo e tocou no meio para Agüero, que chegou sozinho para marcar o segundo.

A Nigéria só descontou aos 44 minutos, também em cobrança de falta, que Iheanacho bateu para marcar. O empate veio logo no início da etapa final, quando o jovem Lo Celso errou na saída, Iheanacho aproveitou e encontrou Iwobi na área para bater.

Desestabilizada, a Argentina sofreria a virada já aos oito minutos. Após boa troca de passes pelo meio, Iheanacho deixou para Idowu finalizar. E ainda daria tempo para o quarto gol, o mais bonito da partida. Iwobi recebeu na meia-lua, colocou entre as pernas de Mascherano e bateu cruzado para selar o placar.

Outra seleção que vai à Copa e atuou nesta terça é a Islândia. E o time europeu decepcionou ao não passar de um empate por 1 a 1 com o Catar, em Doha. Kjartansson abriu o placar para os visitantes, mas Mohammed Muntari, já nos acréscimos, deixou tudo igual.

O padre italiano Maurizio Pallù, que havia sido sequestrado na Nigéria, retornou a seu país nesta quinta-feira (19) e foi acolhido por fiéis e amigos no Aeroporto de Florença, sua cidade natal.

O sacerdote foi libertado na última quarta (18), seis dias depois de ter sido raptado por um bando armado nos arredores de Benin City, no sul do país africano, onde trabalhava como missionário havia três anos. Ele estava com um padre e uma estudante nigerianos.

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"O Senhor nos ajudou. Os anjos, os santos e a Virgem lutaram a nosso lado. Cristo renasceu, é o senhor da vida e da morte. Evangelizaremos a Nigéria, a África, o mundo", declarou Pallù ao desembarcar na Itália. Quando os jornalistas se aproximaram para entrevistá-lo, ele se limitou a dizer que queria ir para casa.

Ainda antes de deixar a Nigéria, o padre afirmou a uma emissora italiana que seus sequestradores eram muçulmanos, mas que o crime não tivera motivações religiosas. As circunstâncias de sua libertação não foram divulgadas. 

A Nigéria se tornou neste sábado (7) a primeira seleção da África classificada à Copa do Mundo de 2018. Jogando no Godswill Akpabio International Stadium, na cidade de Uyo, a seleção aproveitou o apoio de sua torcida para derrotar a Zâmbia por 1 a 0, pelas Eliminatórias Africanas do Mundial da Rússia.

Faltando uma rodada para o término da disputa, a Nigéria chegou aos 13 pontos e não pode mais ser ultrapassada pela própria Zâmbia, que soma sete e está em segundo do Grupo B. Como apenas os líderes de cada chave vão ao Mundial, os nigerianos garantiram a sua presença na Rússia.

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Esta será a sexta participação da Nigéria em uma Copa do Mundo. E, também, foi a sua sexta classificação nos últimos sete Mundiais - ficou de fora apenas em 2006, na Alemanha.

O triunfo deste sábado ainda coroou a excelente campanha nigeriana nas Eliminatórias. A seleção venceu quatro partidas na chave e empatou apenas uma, contra Camarões, fora de casa. Marcou, ainda, 11 gols e sofreu apenas três.

Mas, apesar do favoritismo, a equipe sentiu a pressão e teve dificuldades contra a Zâmbia. O gol da classificação saiu apenas aos 29 minutos do segundo tempo, marcado pelo atacante Alex Iwobi, jovem de 21 anos que pertence ao Arsenal.

Também neste sábado, jogando em casa, a tradicional seleção de Camarões até venceu a Argélia por 2 a 0, com gols de Clinton Njie e Franck Pangop Tchidjui. Mas, com apenas seis pontos, está em terceiro da chave e não tem mais chances de disputar a Copa da Rússia.

Os extremistas do Boko Haram mataram pelo menos 27 pessoas disparando contra elas e cortando a garganta, enquanto atacavam aldeias no estado do Borno, no norte da Nigéria, na última semana, disseram moradores da região.

Os ataques do grupo extremista islâmico local nos últimos meses pressionaram o governo nigeriano a aumentar seus esforços de combate, depois que, no ano passado, o país chegou a declarar que o havia "aniquilado".

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Os combatentes do Boko Haram invadiram aldeias na área de Nganzai na última quarta-feira, queimando casas e atacando pessoas, o que provocou a morte de pelo menos 15 pessoas e deixou outras duas feridas, segundo Modu Jialta, membro de um grupo local de autodefesa. Até a sexta-feira, os residentes não conseguiram recuperar os corpos para enterrá-los, disse.

Os combatentes do Boko Haram também atacaram no município de Guzamala na quarta-feira (23), matando 12 pessoas e ferindo pelo menos quatro, disse Mai Abatcha Monguno, comandante do conselho de cidadãos das forças de defesa.

O estado de Borno é o local de surgimento de Boko Haram. O secretário da associação dos caçadores local, Bunu Bukar, disse que é necessário mais apoio do governo e equipamentos melhores para combater os extremistas.

A insurgência de oito anos Boko Haram deslocou milhões de habitantes na Nigéria e em outros países vizinhos e matou mais de 20 mil pessoas.

Em um discurso para a nação na última segunda-feira, o presidente nigeriano Muhammadu Buhari prometeu "reforçar e revigorar a luta" contra o Boko Haram, que ele acusou de "tentar uma nova série de ataques a alvos frágeis".

Fonte: Associated Press

Da Agência EFE

Ataques suicidas feitos nessa terça-feira por três terroristas em diferentes regiões da cidade de Mandarari, no Noroeste da Nigéria, deixaram pelo menos 27 mortos e 80 feridos, informou a imprensa local.

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Os atentados, que ocorreram quase simultâneamente por volta das 19h locais, foram atribuídos ao grupo terrorista Boko Haram. A maior parte das pessoas morreu em um mercado de Mandarari, durante um ataque feito por uma mulher, informou o jornal Daily Post.

Quase ao mesmo tempo, uma segunda mulher e um homem detonaram os explosivos que carregavam em outra região de Mandarari, aparentemente próxima a um campo de deslocados internos.

Os atentados ocorreram poucas horas depois de o governo da Nigéria ter anunciado a implementação de uma força militar especial que tem como objetivo localizar o líder do Boko Haram. Mandarari fica a cerca de 30 quilômetros de Maiduguri, capital do estado de Borno, e uma das cidades mais atacadas pelo grupo.

No último domingo (13), cinco pessoas morreram em outro atentado ocorrido nos arredores de Maiduguri. Apenas no mês passado, mais 13 pessoas morreram em dois ataques registrados na cidade.

O governo da Nigéria enviou os comandantes do Exército ao Nordeste do país para lutar contra o Boko Haram, que respondeu intensificando os ataques na região, após as operações militares que expulsaram o grupo de áreas ocupadas no passado.

Pelo menos doze pessoas foram mortas neste domingo (6) em um ataque a uma igreja no sudeste da Nigéria, informaram fontes hospitalares e testemunhas. O ataque ocorreu na igreja católica de São Felipe Ozubulu, perto de Onitsha, 300 km a leste de Lagos, a capital econômica da Nigéria.

"No momento temos doze pessoas mortas que se encontram no necrotério e outras que recebem cuidados médicos", informou à AFP um funcionário do hospital universitário Nnamdi Azikiwe de Nnewi, para onde as vítimas foram levadas.

Muitos fiéis foram baleados, acrescentou a fonte, sem indicar o número ou a gravidade dos ferimentos. O chefe de polícia do estado de Anamba, Garba Umar, afirmou que o ataque foi cometido por um único atirador. "Com base nas informações que dispomos, está claro que a pessoa que realizou o ataque era um residente local", assegurou.

"Pelo que sabemos, um homem armado vestido de preto e com a cabeça coberta por um boné entrou na igreja durante a missa das 6h00 na igreja católica de São Felipe. Ele se dirigiu em direção a um alvo preciso e abriu fogo", afirmou o chefe de polícia.

"Depois de atirar contra o seu alvo, continuou disparando, matando e ferindo vários fiéis", explicou o policial, sem fornecer um balanço das vítimas. Segundo ele, uma investigação judicial foi aberta pela polícia para encontrar o atirador, que fugiu após o ataque.

Testemunhas disseram que o número de vítimas pode chegar a vinte e que os atacantes eram pelo menos cinco. "Sai da igreja para relaxar quando ouvi tiros e gritos e vi pessoas correndo", relatou uma testemunha, Chukwuma Emeka.

Um ataque de homens armados à igreja católica St. Philips, em Ozubulu, cidade no estado de Anambra, no sul da Nigéria, deixou dezenas de mortos neste domingo (6), informam os jornais locais.

A ação teria acontecido pouco antes das 6h (horário local) enquanto estava sendo celebrada uma missa. De acordo com o jornal "Nigeria Newspaper", o grupo primeiro assassinou um "homem rico e conhecido entre a população" e depois abriu fogo contra os fiéis que estavam na celebração.

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A emissora "Channels TV" informa que há ao menos 20 mortos enquanto o "Daily Post" diz que ao menos 50 pessoas faleceram. Ninguém reivindicou a ação, mas o grupo terrorista Boko Haram tem forte atuação no país.

O chefe da polícia do estado de Anambroa, Garba Baba Umar, confirmou o atentado, mas informou que não se sabe ainda quem cometeu o crime. Já o governador Willie Obiano está indo ao lugar do ataque para prestar apoio aos sobreviventes. 

Ao menos 14 pessoas foram mortas em um atentado suicida supostamente realizado pelo grupo terrorista Boko Haram, informaram autoridades nigerianas. O chefe do grupo de resposta da Agência Estatal de Emergência, Bello Dambatta, afirmou que uma mulher trajando colete de bombas burlou a segurança de um prédio na sexta-feira (28), próximo à cidade de Maiduguri, e detonou os explosivos.

Voluntários disseram que, ao menos, outras 24 pessoas sofreram ferimentos e tiveram de esperar até a manhã de sábado (29) para serem transportados a hospitais, por causa de questões de segurança e da falta de sinal telefônico. Fonte: Associated Press.

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Pelo menos dez pessoas morreram nesta segunda-feira (17) em um atentado suicida em uma mesquita na cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria. O atentado foi realizado supostamente por uma mulher que se sacrificou às 5h30 (horário local, 1h30 em Brasília) durante a hora da oração no sempre muito cheio centro religioso. As informações são da agência de notícias EFE.

Aparentemente, a mulher detonou os explosivos que levava junto ao corpo na porta da mesquita quando os guardas tentavam fazer uma revista de segurança.

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Trata-se do quinto atentado terrorista cometido por suicidas em menos de uma semana nesta cidade, alvo permanente do grupo jihadista Boko Haram.

Na quarta-feira passada, morreram 19 pessoas em quatro ataques quase simultâneos realizados também por mulheres, aparentemente integrantes do mesmo grupo.

Um odor de morte invade a "Igreja de Cristal de Deus", em Owode Onirin, a alguns quilômetros de Lagos. No solo ainda há roupas ensanguentadas, tambores, bíblias e livros de oração.

Três dias antes, quatro fiéis foram assassinados de modo selvagem enquanto rezavam; os últimos de uma longa série de mortes atribuídas à gangue Badoo, que teria matado 30 pessoas desde junho nos subúrbios do leste da capital econômica da Nigéria.

Estes "crimes rituais" cometidos por gangues e estimulados por drogas e superstições de magia negra não são novos na Nigéria, dividida entre o norte muçulmano e o sul cristão, mas tendem a aumentar em períodos de dificuldades econômicas.

Os Badoo dominam as manchetes devido à frequência e à violência dos seus ataques.

"Provavelmente escalaram o muro e hipnotizaram as vítimas antes de passar à ação", declarou à AFP Israel Ojobaro, um engenheiro que mora nas instalações da igreja evangélica.

"Duas mulheres e duas crianças, incluindo um bebê de nove meses, tiveram a cabeça esmagada com uma pedra pontiaguda", acrescentou.

Depois disso, a gangue se dirigiu a outro templo situado na mesma rua para roubar dinheiro e telefones celulares.

"Devem ter utilizado poderes (mágicos), porque ninguém os viu entrar na igreja. Quando os fiéis acordaram, seus telefones e dinheiro tinham desaparecido", assegura o pastor Taiwo Adesanya.

- Lenço ensanguentado -

Os habitantes desconfiam da polícia e se organizaram para vigiar os bairros. Todas as noites, acendem fogueiras nas ruas, entre 22h00 e 06h00.

Como consequência, qualquer suspeito de pertencer a uma gangue acaba sendo linchado. Segundo a polícia, os vigias improvisados mataram pelo menos "10 suspeitos" em junho, alguns deles inocentes.

A saga Badoo começou no ano passado, quando uma professora foi estuprada e assassinada em Ibeshe, um bairro de Ikorodu, situado a cerca de 10 km de Lagos, à beira de uma imensa lagoa.

Esmagaram o crânio da mulher com uma pedra, e antes de ir embora escreveram "Badoo" na parede. Desde então, ocorreram muitos crimes similares.

"No início pensamos que era um caso de roubo qualificado", conta um morador, Olubare Ademola. "Mas começamos a levá-los a sério quando percebemos que o procedimento era o mesmo" em vários crimes, destacou.

No mês passado, um homem, sua esposa de 28 anos e seus dois filhos também foram assassinados em um bairro de Ikorodu.

Alguns moradores acreditam que os membros da gangue têm poderes mágicos para aparecer e desaparecer misteriosamente quando cometem ataques, e que depois dessangram as vítimas para derramar o sangue dentro de uma abóbora e mergulhar um lenço branco nela.

"Há rumores de que Badoo vende o lenço embebido em sangue aos bruxos que o usam para infundir poder e prosperidade" em seus clientes, conta Babatunde Ogunyemi, um líder tradicional de Ibeshe.

"Cada lenço custa 500.000 nairas (1.385 euros). Isto explica porque Badoo elimina famílias inteiras para ganhar mais dinheiro", acrescenta.

- Operação militar -

Apesar da prevalência do Islã e do cristianismo na Nigéria, o animismo - chamado de "juju" - é generalizado no país, principalmente fora das grandes cidades.

Os habitantes de Ibeshe também recorreram aos métodos tradicionais para lutar contra as gangues, e afirmam ter afastado seus membros da região após fazerem sacrifícios de animais oferecidos a divindades locais, segundo Ogunyemi.

O exército lançou uma operação para eliminar as gangues ativas em Ikorodu e arredores, onde vários estudantes foram sequestrados recentemente.

"Recebemos um relatório de inteligência que afirmava que alguns membros de gangues estavam tentando se associar a uma organização chamada '777' e agimos rapidamente para impedi-lo", explica à AFP, sob condição de anonimato, um oficial do exército.

Sob seu comando, os soldados percorrem a lagoa de Ikorodu em busca de supostos membros de Badoo e de outras gangues.

"Continuaremos até que a segurança seja restabelecida nas comunidades", acrescentou.

A polícia do estado de Lagos afirmou à AFP ter detido e interrogado cerca de 200 suspeitos dos assassinatos de Badoo.

Na semana passada, o governador Akinwunmi Ambode se reuniu com líderes de comunidades de Ikorodu e pediu sua colaboração para "acabar com esta situação o quanto antes".

Na Virginia Commonwealth Univertsity, nos Estados Unidos, uma mulher deu à luz a sêxtuplos no centro médico da universidade, na Unidade Neonatal do Hospital de Richmond. A mãe, nativa da Nigéria, estava grávida de 30 semanas e dois dias quando pariu três meninos e três meninas em cesariana.

A mulher, Ajibola Taiwo, tentava engravidar há 17 anos antes de se tornar mãe, no dia 11 de maio. Conforme informações da universidade, o pai, Adeboye Taiwo, estava animado por estarem grávidos pela primeira vez.

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Ajibola já recebeu alta do hospital. Ela e o marido participam ativamente dos cuidados com as crianças, que ainda estão internadas.

O Twitter foi usado para publicar um vídeo que registra fumaça e fogo em uma aeronave da companhia Aero Contractors que seguia de Port Harcourt para Lagos, na Nigéria. Um alarme de incêndio chegou a ser ativado e pessoas se desesperaram dentro do avião. O voo tinha apenas 20 minutos de duração quando o incidente ocorreu. 

Os 53 passageiros, em pleno desespero, ouviram o pedido de calma do piloto, porém sem sucesso. O problema perdurou por 35 minutos e iniciou pouco após a sua decolagem. Apesar da tensão, o avião conseguiu pousar e contou com a atenção do Corpo de Bombeiros. 

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Os passageiros estavam tossindo e as máscaras de oxigênio não foram liberadas, por isso, a tripulação aconselhou o uso de lenços molhados para evitar a ingestão de fumaça. Os relatos dos passageiros dão conta de que a fumaça era espessa, impedindo a visibilidade.  

A companhia, através de um porta-voz, informou que o procedimento dos comissários transmitiu segurança aos passageiros e também realizaram medida de precaução ao entregaram toalhas molhadas. O problema, de acordo com a Aero Contractors, pode ter ocorrido após um passageiro ir ao banheiro, pois a aeronave passou por toda a inspeção pré-voo. O caso será investigado. 

Veja a postagem:

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Uma epidemia de meningite declarada há cinco meses já deixou 745 mortos no norte da Nigéria, anunciou nesta quarta-feira (19) o centro nigeriano de vigilância de doenças NCDC. "Foram registrados 745 falecimentos" em um total de mais de 8.000 casos suspeitos, apesar de uma ampla campanha de vacinação lançada pelas autoridades, segundo um comunicado oficial.

Um balanço de 12 de abril apontava 489 mortos.

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A grande maioria de casos de suspeita (93%) ocorreu em cinco estados do norte da Nigéria: Zamfara, Sokoto, Katsina, Kebbi e Niger. O NCDC e seus sócios implementaram uma "vigilância reforçada para detectar rapidamente novos casos, vacinar a população de maior risco e tratar as pessoas diagnosticadas como portadoras da doença".

Cerca de 420.000 pessoas já foram vacinadas, e a Nigéria ainda deve receber 823.000 doses de vacina do Reino Unido para continuar a campanha lançada em 5 de abril, declarou na semana passada o ministro da Saúde, Osagie Ehanire, assegurando que "a epidemia já não avança. Começa a estacionar".

As epidemias de meningite são habituais na Nigéria, país com 190 milhões de habitantes situado no "cinturão da meningite", que vai do Senegal até a Etiópia. Mas os casos atuais seriam de um novo tipo de cepa, segundo análises de laboratório.

É a primeira vez que se declara epidemia no país. As crianças de cinco a 14 anos são o grupo mais afetado e representam a metade dos casos registrados, informou em 24 de março a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Um total de 328 pessoas morreram nos últimos cinco meses devido a uma epidemia de meningite que atinge 16 estados da Nigéria, anunciou neste sábado (1º) o Ministério da Saúde do país.

"O número de pessoas afetadas se eleva a 2.524, das quais 328 morreram", informa um comunicado do ministério divulgado na madrugada de hoje. São afetados 90 distritos de 16 estados.

As epidemias de meningite não são incomuns na Nigéria, que se situa no "cinturão da meningite" (do Senegal à Etiópia). Mas testes de laboratório confirmaram que a doença atual é de um novo tipo (cepa C), declarado como epidemia no país pela primeira vez.

As crianças de 5 a 14 anos são as mais afetadas, e representam metade dos casos registrados, informou em março a Organização Mundial de Saúde (OMS), que lançou uma ampla campanha de vacinação no país.

Mais de 13,7 mil pessoas foram infectadas e mais de 1,1 mil morreram em uma epidemia semelhante na Nigéria e no vizinho Níger em 2015.

Três ataques suicidas na noite de sábado mataram ao menos quatro pessoas em Maiduguri, capital do estado de Borno, na Nigéria, informou a polícia local.

O porta-voz do comandante da polícia estadual de Borno, Victor Isuku, disse que os agressores eram um homem e duas meninas adolescentes que acredita-se fazerem parte do grupo extremista do país, Boko Haram.

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Isuku, um superintendente-adjunto da polícia, disse que um membro da milícia, uma mulher e dois filhos foram mortos e outros 8 ficaram feridos.

Os atentados suicidas têm se tornado uma ocorrência diária em torno de Maiduguri recentemente. Fonte: Associated Press

Um avião de combate da Força Aérea da Nigéria, em missão contra o grupo extremista Boko Haram, bombardeou por engano um acampamento de refugiados nesta terça-feira (17), provocando a morte de mais de 100 pessoas.

Segundo o comandante militar Lucky Irabor, durante o incidente morreram ou ficaram feridos refugiados, representantes de organizações humanitárias e alguns nigerianos, que trabalhavam para os Médicos sem Fronteiras e para o comitê internacional da Cruz Vermelha. O número oficial de mortos e feridos ainda não foi divulgado.

O bombardeio aconteceu na cidade de Rann, no nordeste da Nigéria, próximo a fronteira com Camarões. De acordo com Irabor, a missão foi ordenada com base em coordenadas geográficas para combater o grupo terrorista Boko Haram.

Um nigeriano morreu em um hotel após tomar um medicamento estimulante sexual para impressionar a companheira. O corpo foi encontrado no local ainda com o pênis ereto.

Segundo o Daily Mail, o homem, identificado apenas como Samson, tomou um remédio chamando Manpower, que supostamente possui efeitos similares ao Viagra. Ele teria feito sexo por um longo tempo, mas não conseguiu ejacular. A suspeita é que ele tenha morrido por consequência de tal estresse.

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Mais cedo, ele estava bebendo em um bar. Ele, que é casado e pai de três filhos, estaria flertando com a outra mulher há três meses. Ele nunca havia tomado o remédio e também não costumava beber, diz a matéria do Daily Mail. Acredita-se que a parceira dele fugiu após o fato. 

 

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