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Com a evolução do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda e a queda da inflação nos últimos meses, a renda disponível aumentou e a proporção de endividados mostrou recuou de 0,3 ponto porcentual (p.p.) em novembro em relação a outubro, levando o índice a 78,9% do total das famílias brasileiras, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ao mesmo tempo, o número de famílias pobres com dívidas atrasadas alcançou nova máxima histórica (34,1%), num momento em que os juros estão no maior nível em cinco anos.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada na manhã desta terça-feira (6). Conforme o estudo, o porcentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e casa) avançou 3,3 pontos porcentuais na comparação com novembro do ano passado.

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Em um contexto de elevado nível de comprometimento da renda com dívidas, 30,3% das famílias brasileiras têm alguma dívida em atraso. Em um ano, o indicador avançou 4,2 p.p., especialmente entre os mais pobres. O número de famílias que informam que não terão condições de pagar suas dívidas subiu de 0,3 p.p., para 10,9%. Em novembro do ano passado, o índice era de 10,1%.

Dos consumidores com até dez salários de renda mensal, 34,1% atrasaram dívidas, a maior proporção da série histórica, iniciada em 2010. Os orçamentos das famílias de menor renda seguem apertados, pois os juros altos aumentam as despesas com dívidas.

Na comparação com o ano passado, a piora no nível de endividamento foi mais expressiva entre as mulheres (3,3 p.p.) do que entre os homens (1,9 p.p.). O público feminino é atualmente o mais endividado, com 80,7% delas possuindo algum tipo de dívida em novembro. No recorte da faixa etária, a percepção de superendividamento também se acirrou mais entre os consumidores com mais de 35 anos (3,2 p.p.). Os indivíduos que não conseguiram terminar o ensino médio também formam o grupo em que o nível de endividamento mais cresceu em um ano (3,9 p.p.).

Com isso, cresceu em novembro o volume de consumidores apontando que não pagaram dívidas já atrasadas de meses anteriores: 10,9% do total de famílias. Entre as com menores rendimentos, o indicador manteve trajetória de alta, atingindo 13,4%, pouco abaixo da máxima histórica de 13,9%, observada em agosto de 2020.

Mesmo os consumidores buscando a renegociação, o volume dos que reportaram atrasos na quitação de dívidas atrasadas por mais de 90 dias piorou em novembro. Do total de famílias inadimplentes, 42,5% estão com atrasos acima de 90 dias, 0,6 p.p. em relação a outubro e 1,0 p.p. comparativamente a novembro de 2021.

Renda comprometida e cautela

Além disso, tem chamado a atenção o volume de consumidores com mais da metade da renda comprometida com o pagamento de dívidas. Em novembro, 21,6% do total de endividados estava nessa situação, crescimento anual de 0,8 p.p.

Em média, o brasileiro precisou gastar 30,4% de toda a sua renda só para pagar dívidas em novembro, isso sem contar as contas de consumo (água, energia, telefone, gás etc).

Apesar dos fatores benignos relativos à disponibilidade de renda, a combinação de endividamento e juros altos está deixando os consumidores mais cautelosos. Diante do crédito mais caro, a proporção de famílias que se consideram "muito endividadas" chegou a 17,5%, alta de 0,2 p.p. ante outubro e de 2,7 p.p. em relação a novembro de 2021.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) teve queda de 6,7 pontos em novembro ante outubro, para 91,1 pontos, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador cedeu 3,0 pontos no mês.

Com o recuo, o ICE ficou no menor nível desde fevereiro deste ano, quando atingiu 91,1 pontos. Segundo a FGV, "a forte queda da confiança empresarial em novembro está relacionada à percepção de desaceleração do nível de atividade corrente e da perspectiva de continuidade desta tendência nos próximos meses".

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O ICE reúne os indicadores de confiança produzidos pelas sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.

A FGV avaliou ainda que "o aumento do pessimismo parece também ser acentuado em alguns segmentos por dúvidas com relação à política econômica a ser implementada a partir de janeiro de 2023". "No Comércio e na Indústria, a queda da confiança parece mais relacionada à desaceleração em curso, com preocupações com relação ao nível da demanda, sob impacto da política monetária mais restritiva e da limitação imposta pelo nível elevado de endividamento das famílias. Nos Serviços e na Construção, são as expectativas que mais influenciaram na queda dos índices no mês", diz a nota divulgada pela FGV.

Assim como os demais indicadores de confiança da FGV, o ICE é formado por dois componentes principais. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 4,1 pontos, para 95,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) tombou 8,0 pontos, para 87,9 pontos, puxando a queda do ICE agregado. Em dois meses, o IE-E acumulou queda de 12,0 pontos, atingindo o menor nível desde março de 2021, quando o componente estava em 85,2 pontos.

Além disso, a deterioração na confiança foi generalizada em novembro. Na passagem de outubro para novembro, apenas 16% dos 49 segmentos empresariais pesquisados nas sondagens de confiança da FGV registraram resultado positivo. Em outubro, a difusão do resultado positivo atingiu 20% dos segmentos pesquisados.

A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.841 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 27 de novembro.

Até a próxima quarta-feira (30), consumidores podem negociar dívidas em atraso com condições especiais por meio do Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira. A ação é uma iniciativa conjunta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Banco Central (BC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e de Procons de todo o país.

De acordo com a Febraban, instituições participantes do mutirão oferecem, por exemplo, parcelamentos, descontos no valor da dívida e taxas de juros reduzidas para refinanciamento.

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Podem ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e nas demais modalidades de crédito que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia.

Como participar

Quem tem interesse em participar deve acessar a página do mutirão. Lá, e possível acessar o Registrato, sistema do Banco Central que leva à lista de dívidas em nome do consumidor.

As dívidas, segundo a Febraban, podem ser negociadas diretamente com o banco ou por meio do Portal ConsumidorGovBr. Os interessados devem apresentar uma proposta de negociação à instituição credora. O banco tem até 10 dias para analisar a solicitação e apresentar uma resposta.

Entre 2020 e 2022, por meio de iniciativas como esta, mais de 22 milhões de contratos em atraso foram repactuados, superando R$ 1,1 trilhão de saldo negociado. Na edição mais recente do mutirão, que durou 25 dias – de 7 a 31 de março –, 1,7 milhão de contratos foram renegociados.

A Black Friday 2022 está cada vez mais próxima. Marcada para ocorrer oficialmente em 25 de novembro, ela tende a gerar algumas incertezas em algumas pessoas, além de medo por conta de alguns golpes. Para ajudar a fazer suas compras em segurança, confira algumas dicas para evitar os principais golpes durante as ofertas e promoções dos comércios. 

Phishing Scam – Um dos golpes mais executados nos grandes períodos de vendas. Nele, o criminoso tenta enviar um conteúdo que seja atrativo para o cliente por e-mail ou link encurtado e obter ilegalmente dados para realizar compras sem autorização, incluindo número de identidade, senhas bancárias ou o número do cartão de crédito. Por conta disso, vale ficar atento em promoções que parecem falsas na Black Friday 2022, pois a oferta pode ser um risco.  

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Golpes do WhatsApp – Com o avanço da tecnologia, tem se tornado comum ver ofertas variadas de compra chegando pelo WhatsApp. Porém, algumas dessas tentativas podem ter como único intuito induzir você a um golpe. Os produtos oferecidos pelo WhatsApp devem ser analisados detalhadamente, pois os links podem levar a um phishing scam. Veja a lista de lojas seguras que o Procon indica para fazer um planejamento de compra.  

Golpes do Pix – Golpes que envolvem Pix estão se tornando cada vez mais comuns. Por isso, é bom ficar atento a compras seguras feitas por meio de redes sociais, pois existe a chance de ser abordado por um golpista. O indicado é realizar esse meio de pagamento apenas em sites de lojas grandes. Pagamentos com descontos exagerados via Pix podem ser uma cilada. Pesquise também sobre a reputação da loja e confira o link.  

Produtos falsos – Sempre há o risco de acabar levando algo falso para casa no lugar de um original. Então, desconfie de promoções milagrosas. Tome cuidado com produtos com valores muito abaixo de mercado, já que itens falsos podem ser vendidos como autênticos. Vale a pena fazer uma investigação em caso de loja pouco conhecida e consultar novamente o Proncon.  

Sites falsos – Fique de olho em sites falsos que geralmente surgem nesses períodos. Promoções falsas também podem levá-lo a uma loja que não existe realmente, e muitas vezes, altera alguma informação no endereço que pode passar despercebida pelo usuário. Para conseguir escapar dessas ações, confira se a página apresenta o endereço iniciado com HTTPS (o protocolo de segurança da navegação web). Confira também os dados presentes no boleto, como a validação do nome ou CNPJ, para garantir que as informações são da loja certa. 

A plataforma de streaming HBO Max divulgou nesta quarta-feira (16) uma lista com mais de 50 títulos que deixaram seu catálogo em novembro. A lista conta com destaques como A Rede Social (2010), Escola de Rock (2003), A Névoa (2005), a trilogia de Pequenos Espiões e outros.

Grande parte dos títulos será removida no dia 30 de novembro, porém, alguns já deixaram a plataforma antes desta data, sem motivo divulgado. Normalmente, os acordos de disponibilização para streaming não são vitalícios, com o conteúdo sendo removido após o fim do contrato. Ainda assim, há a possibilidade de que os acordos sejam feitos novamente, lançando novamente os filmes e séries no catálogo.

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Confira a lista completa dos títulos:A Rede Social

Os Caça-Fantasmas

Pequenos Espiões

Pequenos Espiões 2: A Ilha dos Sonhos Perdidos

Pequenos Espiões 3: Game Over

Os Futeboleiros

Escola de Rock

Frida

As Aventuras de Tintim

Entrando Numa Fria

Entrando Numa Fria Maior Ainda

Entrando Numa Fria Maior Ainda Com a Família

A Mentira

O Besouro Verde

O Melhor Verão da Minha Vida

O Clube dos Meninos Bilionários

Bem-Vindo ao Mundo

D.U.F.F. – Você Conhece, Tem ou É

Coração de Caçador

Baaria: A Porta do Vento

O Filho de Deus

Amigos Inseparáveis

Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos

O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy

Tudo Por um Furo

Perigo Real e Imediato

A Casa Amaldiçoada

Monstros Vs Alienígenas

Munique

A Última Ressaca do Ano

Jogos Patrióticos

Starsky & Hutch: Justiça em Dobro

City by the Sea

Hollywood: Divisão de Homicídios

Desaparecidas

O Bom Pastor

A Névoa

Um Sinal de Esperança

Conflito de Gerações

Macbeth

O Gato

Pai em Dose Dupla

Pai em Dose Dupla 2

Pequena Grande Vida

Debi & Lóide 2: Quando Debi Conheceu Lóide

Curvas da Vida

Monster Hunter

Hard Knocks: Temporada de Futebol Americano – Os Colts de Indianápolis

Veronica Mars

Zoom: Academia de Super-Heróis

Acusada

Divórcio

Sem Retorno

Além de fortes chuvas e a passagem de uma intensa frente fria, que trouxe uma massa de frio de origem polar muito acentuada, provocou a queda de temperatura em praticamente todas as regiões do Brasil, neste início de novembro. Em São Paulo, as madrugadas vão permanecer geladas até o fim de semana. Também há possibilidade de as baixas temperaturas persistirem nos próximos dias em outras regiões brasileiras.

Conforme a Climatempo, a umidade marítima trazida pelos ventos seguirá favorecendo a formação de muitas nuvens sobre a faixa leste do Estado de São Paulo, influenciando as condições de tempo também na capital paulista. Às 13h da quarta-feira de Finados, dia 2, a temperatura máxima registrada pela estação automática do Mirante de Santana, na zona norte da capital, operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foi de apenas 15,4°C, menor temperatura em um dia de novembro em 23 anos - em 10 de novembro 1999, a máxima foi de 14,3°C. Há possibilidade de novos recordes de frio nos próximos dias.

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Nesta quinta-feira, 3, o céu segue nublado na Região Metropolitana de São Paulo. Há possibilidade de o sol aparecer entre muitas nuvens, mas a sensação de frio deve persistir na Grande São Paulo. Segundo a Climatempo, há condições para chuva fraca durante a manhã e a tarde. O dia começou gelado e chuvoso com temperatura em torno dos 11°C e a temperatura máxima deve ser de apenas 16°C.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as estações meteorológicas da Prefeitura de São Paulo indicam que as temperaturas chegaram aos 9,9°C na região de Parelheiros, no extremo sul da cidade.

A partir de sexta-feira, 4, voltam a ocorrer períodos de sol, mas a presença do ar polar ainda vai manter as temperaturas baixas e a sensação continuará sendo de frio, especialmente durante as madrugadas e períodos noturnos. As condições de chuviscos diminuem nos próximos dias. As temperaturas variam entre mínimas de 10°C e 18°C.

Para o fim de semana, segundo a Climatempo, as temperaturas voltam a subir gradativamente ao longo do dia, mas a sensação de frio ainda persiste na capita paulista. Os termômetros devem variar entre 11°C e 20°C. Não há expectativa de chuva.

Recordes de baixas temperaturas

Nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, foram registrados alguns recordes de temperaturas. A previsão é de que baixas temperaturas sejam observadas até o fim de semana, segundo a Climatempo.

Em Florianópolis, o frio foi bastante intenso na terça-feira, 1º, com registro de 14,6°C de temperatura mínima, menor medição de novembro desde os 12,9°C em 6 de novembro de 2020, conforme informou a Climatempo.

Na madrugada de terça-feira, Curitiba marcou 7,6°C de temperatura mínima, já sendo a menor mínima para novembro desde os 7,5°C registrados há dois anos.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima em Curitiba na terça-feira foi de apenas 12,9°C, menor valor de máxima para um dia de novembro desde 2003. Até então, o recorde anterior era de 15,5°C, em 6 de novembro de 2013.

Em Porto Alegre, o Inmet registrou 9,9°C de temperatura mínima na terça-feira. Este foi o menor valor para um dia de novembro desde 12 de novembro de 2016, quando fez 9,1°C na capital gaúcha.

No Norte do País, o frio também foi sentido. Em Rio Branco, a temperatura mínima na terça-feira foi de 14,1°C, pela estação convencional do Inmet, e de 13,6°C na medição automática. Esta foi a menor mínima desde os 14°C registrados em 22 de agosto deste ano, durante o inverno.

No Centro-Oeste, também foram registradas baixas temperaturas. Em Campo Grande, a mínima na terça-feira foi de 9,8° C, sendo o menor valor para um dia de novembro desde 1965, de acordo com o Inmet.

Expectativa de chuva

Conforme a Climatempo, há risco de forte chuva nesta quinta-feira em Vitória, Salvador, Aracaju, Teresina, São Luís, Belém, Macapá, Boa Vista e Palmas. A chuva moderada deve se concentrar, principalmente, na região dos Lagos e na região serrana do Rio de Janeiro, no litoral sul fluminense e no litoral de São Paulo.

"Além disso, o tempo úmido ainda predomina sobre a região Sudeste nesta quinta-feira. No Espírito Santo, no norte e leste de Minas Gerais, ainda chove na maior parte do dia e há risco de chuva forte", projetou a Climatempo.

Uma frente fria permanece na altura do litoral sul da Bahia provocando áreas de instabilidade sobre grande parte do Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil.

No extremo norte do Amazonas, em Roraima, no Amapá, no centro-norte e leste do Pará e no Tocantins o tempo segue muito instável, com várias pancadas de chuva.

Na região Nordeste, nesta quinta-feira, o sol predomina o dia todo apenas no Rio Grande do Norte, no centro-leste da Paraíba e no leste de Pernambuco chove muito ao longo do dia e em quase toda a Bahia há risco de chuva forte, de acordo com a Climatempo.

No Centro-Oeste do País, o tempo continua úmido e frio em áreas de Goiás e no Distrito Federal, com predomínio de céu nublado e chuviscos.

Ainda faz bastante frio e também permanecem as condições para geada ao amanhecer na região Sul, nas áreas de serra do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e também no Planalto Sul catarinense. Há registro de chuva fraca no litoral de Santa Catarina e do Paraná.

O Estado de Santa Catarina registrou neve em novembro pela primeira vez na série histórica, que foi iniciada em 1983. O fenômeno foi notificado na manhã desta terça-feira (1°), no chamado Morro da Igreja, na Serra de Urubici e em São Joaquim houve ocorrência de chuva congelante, que é quando a neve derrete e recongela ao atingir a superfície. Ambas localidades fazem parte do chamado Planalto Serrano.

A temperatura mais baixa, que pode bater recorde negativo na próxima madrugada por conta da chegada de uma massa de ar polar, se deu em Bom Jardim da Serra, com 0,4ºC abaixo de zero. Em Urubici, houve sensação térmica de -20ºC junto a ventos de 69 km/h.

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Não há registros de neve para o atual mês no banco de dados do Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Ciram). Até o momento, a menor temperatura já marcada em novembro foi de -1,5ºC em 5 de novembro de 1992, contando desde o início da série histórica de 1983. Os dados são levantados pela estação meteorológica de São Joaquim, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A previsão é de que o recorde negativo possa ser superado na madrugada desta quarta-feira, ao amanhecer o feriado de Finados. Por conta disso, a Defesa Civil do Estado alertou para as condições climáticas esperadas na semana e fez algumas recomendações à população, como atenção aos mais vulneráveis, uso de agasalhos e abrigo de animais domésticos.

São Paulo deve ter chuvas no feriado

O frio em São Paulo (SP) não foi tão intenso quanto em Santa Catarina, mas a capital paulista tem previsão de mínima de 10ºC para o decorrer da semana, com a sensação caindo em decorrência do vento sul/sudeste. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil mantém estado de alerta para baixas temperaturas.

Chuvas também são esperadas para o Finados na cidade, com chuviscos e precipitações intercaladas com períodos de melhoria, mas ainda com sensação de frio e mínima prevista de 11ºC, que deve melhorar nos dias seguintes. O acumulado de chuva em todo o mês de outubro foi de 102 mm - para novembro, são esperados 108, de acordo com o banco de dados do CGE da Prefeitura.

O serviço de streaming de jogos da Amazon, o Amazon Prime Gaming, anunciou nesta quinta-feira (27) os jogos que estarão disponíveis durante o mês de novembro.

Ao todo, serão sete games gratuitos, com destaque para Fallout: New Vegas Ultimate Edition e conteúdos exclusivos para Grand Theft Auto Online, Red Dead Online, Apex Legends, Madden 23, FIFA 23 e mais. Confira a lista completa disponível para assinantes:

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Fallout: New Vegas Ultimate Edition

Indiana Jones and the Last Crusade

Facility 47

WRC 9

Etherborn

Whispering Willows

Last Day of June

Para fazer o resgate dos jogos, basta acessar a aba de jogos gratuitos na página do Amazon Prime Gaming, a partir de 1º de novembro.

Além disso, devido ao Campeonato Mundial de League of Legends, os assinantes também podem resgatar um Emote de E-sports de League of Legends exclusivo do Prime Gaming e ainda terão a chance de ganhar um pacote cheio de artigos de League of Legends.

 

A juíza responsável por analisar a disputa entre o bilionário Elon Musk e o Twitter deu às partes até 28 de outubro para chegarem a um acordo que permita ao fundador da Tesla comprar a rede social.

Sem acordo, o julgamento previsto inicialmente para 17 de outubro começará em novembro.

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Horas antes, os advogados do empresário pediram a suspensão do litígio instaurado pelo Twitter para obrigá-lo a concretizar a aquisição da empresa, o que havia sido acordado em abril, e garantiram que a operação deverá ser concluída "por volta de 28 de outubro".

Musk concordou em comprar o Twitter em abril. Em seguida, desfez unilateralmente o acordo algumas semanas depois.

Mas na segunda-feira, com o julgamento marcado para 17 de outubro se aproximando, Musk enviou uma carta ao Twitter propondo retomar a compra pelo preço inicialmente proposto de US$ 54,20 por ação, por um total de US$ 44 bilhões, sob as condições de que a empresa encerrasse o processo e o magnata obtivesse os fundos necessários.

O Twitter respondeu afirmando que seguia com a "intenção" de concluir a transação.

Segundo a agência Bloomberg, as negociações para concluir um novo acordo pelo preço originalmente acordado estão travadas no financiamento da dívida do Twitter, questão que Musk teria colocado na mesa na segunda-feira.

Para os advogados de Musk, seu cliente "aceitou fazer" o que o Twitter pediu. Eles garantiram esperar que a operação seja concluída "por volta de 28 de outubro".

"No entanto, o Twitter se recusa a acenar positivamente. Incrivelmente, (a empresa) insiste em continuar o processo", acrescentaram os advogados.

Os advogados do Twitter se opuseram nesta quinta-feira ao pedido de Musk de adiamento do julgamento, chamando a possibilidade de uma tentativa de "procrastinação".

A juíza Kathaleem McCormick mediou: "O processo está suspenso até 28 de outubro de 2022 às 17h00 (do horário local) para permitir que as partes concluam a transação. Se não for concluída, as partes devem entrar em contato comigo para obter as datas de um julgamento em novembro".

- Financiamento -

"Continuar o julgamento não é apenas um enorme desperdício de recursos para as partes e o tribunal, mas também reduzirá a capacidade das partes de concluir a transação", dizem os representantes de Musk.

"O Twitter se recusa a encerrar o litígio devido à possibilidade teórica de um futuro fracasso na obtenção do financiamento" necessário para a operação, enfatizam.

Mas "esse fracasso não acontece agora", acrescentam. "Pelo contrário", os financistas indicaram "estar prontos para honrar suas obrigações", sustentaram os juristas. "As especulações infundadas do Twitter foram refutadas pelos próprios bancos."

- Questão de confiança -

A rede social argumenta que não tem nenhum motivo para confiar no homem mais rico do mundo.

"Em várias ocasiões", a equipe de Musk "não respeitou sua obrigação de fazer todo o possível para concluir a operação", responderam os advogados da empresa.

"Há meses, Musk lança acusações cada vez mais inverossímeis para atrasar o processo, acusações apresentadas sem fundamento" durante as audiências preliminares, garantiram.

Os advogados de Musk, por sua vez, apontam para "duas possibilidades". "O mais provável é que a dívida seja financiada e que os acionistas recebam seu dinheiro mais rápido do que se o Twitter ganhasse o julgamento e ganhasse o recurso, um processo que pode levar meses."

A segunda possibilidade é que o financiamento fracasse, o que daria ao Twitter "novos elementos para contribuir com seus argumentos no processo", completaram.

Musk bombardeou o Twitter com críticas antes e depois da assinatura do contrato de compra em abril, acusando a rede social de censurar usuários e não combater o suficiente contra spam e contas falsas.

O bilionário fundador da Tesla justificou sua refuga na compra, afirmando que a proporção de contas automatizadas na rede social era muito superior aos 5% que a empresa declarou.

Nesta semana, um dos advogados do Twitter divulgou dois relatórios de empresas de análise de dados contratadas por Musk, a Cyabra e a CounterAction, que avaliaram o número de contas falsas em uma faixa de 11% na primeira e 5,3% na segunda.

Um festival irá reunir shows de bandas como o medalhão indie “The Killers” e o duo rap rock “Twenty One Pilots” no estádio Allianz Parque, em São Paulo, no dia 12 de novembro. Os ingressos vão à venda para o público nesta quinta-feira (11), às 09h, no site Eventim. Os valores variam de R$170 a R $1.990.  

O GP Week – festival de música que ocorre na véspera do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 - também trará os gaúchos da Fresno, além de outros artistas, como os britânicos do “Hot Chip”.“A primeira edição do GP Week celebra os 50 anos do esporte no Brasil e reforça a conexão do automobilismo com a música. O festival, que começa durante o dia e vai até o anoitecer, promete mais de sete horas de show com as apresentações que misturam ritmo e experiência”, informaram os organizadores, em comunicado.  

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Os americanos do The Killers chegarão ao Brasil um ano após o lançamento de seu último álbum “Pressure Machine”. Na última sexta-feira (5), os músicos de Las Vegas divulgaram o single "Boy", após finalizarem uma turnê pelo Reino Unido. A última vez da banda no Brasil foi no Lollapalooza de 2018, quando encerraram o domingo de festival em um Autódromo de Interlagos lotado por 100 mil pessoas. Já o Twenty One Pilots fará sua terceira passagem pelo país. As outras duas apresentações também foram no festival Lollapalooza, nas edições de 2016 e 2019. O duo está em turnê do álbum “Scaled and Icy”, lançado em maio de 2021.

 A classificação etária do GP Week será de 15 anos. Veja abaixo a divisão de preços por setor:  

Paddock C6 Bank Mastercard (área em frente ao palco): R$ 995,00 (meia-entrada) / R$ 1.592,00 (cliente C6 Bank) / R$ 1.990,00 (inteira) 

Pista VIP Box (Premium): R$ 495,00 (meia-entrada) / R$ 990,00 (inteira) 

Pista: R$ 270,00 (meia-entrada) / R$ 540,00 (inteira) 

Cadeira Inferior: R$ 340,00 (meia-entrada) / R$ 680,00 (inteira) 

Cadeira Superior: R$ 170,00 (meia-entrada) / R$ 340,00 (inteira) 

 

 

A partir de hoje (8), cerca de 3,2 milhões de trabalhadores nascidos em novembro receberão até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital, usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também permite o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

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O trabalhador precisará ficar atento. A maioria dos cerca de 42 milhões de trabalhadores está recebendo o dinheiro automaticamente, na conta poupança social digital da Caixa. No entanto, em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos.

Todo o processo para pedir o saque é informatizado. O trabalhador não precisa ir à agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserindo os dados pedidos.

O aplicativo está dando a opção ao trabalhador de pedir o crédito em qualquer conta corrente ou poupança de qualquer banco. A possibilidade, no entanto, só vale para quem aceitar fornecer um documento oficial com foto para cadastrar a biometria.

Pelo calendário divulgado em março, a liberação dos recursos segue um cronograma baseado no mês de nascimento do trabalhador. O dinheiro está sendo liberado em etapas até 15 de junho, quando recebem os nascidos em dezembro.

Retirada

Outro ponto a que o trabalhador precisa ficar atento é a retirada do dinheiro. Os recursos estarão disponíveis até 15 de dezembro e voltarão para a conta vinculada do FGTS depois dessa data, caso o dinheiro não seja gasto, retirado ou transferido para uma conta corrente.

O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na conta poupança digital.

Consulta

Para saber se receberá automaticamente o dinheiro ou se precisará pedir o saque, o trabalhador precisa fazer uma consulta. O processo pode ser feito pelo aplicativo FGTS. A ferramenta informa a data da liberação e se o crédito será feito de forma automática. O aplicativo também permite a consulta aos valores, a atualização dos dados da conta poupança digital e o pedido para desfazer o crédito e manter o dinheiro na conta do FGTS.

Os trabalhadores nascidos em novembro poderão receber o saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de até R$ 1 mil, a partir da quarta-feira (8).

Este é o penúltimo grupo que ainda aguarda a liberação do saque extraordinário. Os pagamentos serão finalizados no meio deste mês, mas as movimentações estarão disponíveis até 15 de dezembro deste ano.

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Se a poupança do trabalhador que recebeu os créditos não for movimentada até essa data, os recursos serão retornados à conta do FGTS, devidamente corrigidos.

O crédito é feito em conta poupança social, aberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal, e pode ser acessada por meio do aplicativo Caixa Tem.

O valor disponível para saque pode ser consultado no site da Caixa ou pelo aplicativo do FGTS.

Veja o calendário do saque extraordinário do FGTS:

- Nascidos em janeiro recebem em 20/4;

- Nascidos em fevereiro recebem em 30/4;

- Nascidos em março recebem em 4/5;

- Nascidos em abril recebem em 11/5;

- Nascidos em maio recebem em 14/5;

- Nascidos em junho recebem em 18/5;

- Nascidos em julho recebem em 21/5;

- Nascidos em agosto recebem em 25/5;

- Nascidos em setembro recebem em 28/5;

- Nascidos em outubro recebem em 1/6;

- Nascidos em novembro recebem em 8/6;

- Nascidos em dezembro recebem em 15/6.

Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em novembro recebem nesta terça-feira (29) o abono salarial ano-base 2020. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 8 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 31 de março, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

O abono de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2020, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

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O benefício não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o abono salarial exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito.

Trabalhadores da iniciativa privada que recebem pela Caixa Econômica Federal:

Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2020.

Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.

Para os beneficiários residentes nos municípios da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro em situação de emergência, devido às fortes chuvas, o pagamento foi liberado em 8 de fevereiro, independentemente do mês de nascimento.

* Colaborou Luciano Nascimento

Embora o peso dos empregos informais no avanço da ocupação tenha sido menor no trimestre móvel encerrado em novembro de 2021, o contingente de trabalhadores em ocupações tidas como informais se aproximou do recorde registrado no fim de 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

No trimestre até novembro de 2021, o País tinha 38,578 milhões de trabalhadores informais, ante 38,845 milhões em igual período de 2019. Com isso, a taxa de informalidade ficou em 40,6%, ante 40,7% em igual trimestre móvel de 2019.

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Na comparação com o trimestre móvel encerrado em agosto de 2021, foram criadas 1,372 milhão de vagas informais, um avanço de 3,7%. Em relação a igual trimestre móvel de 2020, são 5,037 milhões a mais de ocupados em vagas informais. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, as ocupações informais responderam por 43% do total da expansão da ocupação.

O número de trabalhadores por conta própria, que normalmente trabalham na informalidade, ficou em 25,841 milhões de pessoas, renovando o recorde da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012, segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior, o número de ocupados por conta própria cresceu em 588 mil pessoas, avanço de 2,3%. Na comparação com o trimestre móvel até novembro de 2020, são 3,232 milhões de trabalhadores por conta própria a mais, alta de 14,3%.

Beringuy destacou que os empregos informais tiveram papel crucial na recuperação da ocupação durante a pandemia, puxando a geração de vagas, especialmente nos primeiros meses após o impacto inicial da covid-19. Agora, nos trimestres móveis do fim de 2021, a geração de ocupações formais ganhou força.

"Após o impacto inicial, nos primeiros trimestres de 2020, a ocupação informal era que estava realmente puxando a recuperação. Agora, já percebemos que há uma participação maior também do emprego com carteira, que passou por uma certa inércia no início, mas, ultimamente, vem crescendo", afirmou Beringuy.

Em resumo, a pesquisadora do IBGE destacou que o mercado de trabalho ainda não atingiu a situação anterior à pandemia completamente, por exemplo, quando se analisa o contingente de trabalhadores com carteira assinada ou o total de ocupados em algumas atividades específicas, como alojamento e alimentação. Mesmo assim, o fim de 2021 foi marcado por uma "consolidação" da recuperação do mercado de trabalho, com criação de vagas generalizada entre as atividades econômicas e também de empregos formais.

Carteira assinada

Também segundo o IBGE, o total de trabalhadores com carteira assinada ficou em 34,224 milhões de pessoas no trimestre móvel encerrado em novembro de 2021. A variação da população ocupada nessas condições aponta para a criação de 1,330 milhão de vagas no setor privado com carteira em um trimestre, avanço de 4,0% ante o trimestre móvel encerrado em agosto.

Segundo Adriana Beringuy, é a maior alta em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Na comparação com um ano antes, são 2,645 milhões de trabalhadores com carteira assinada a mais, alta de 8,4%.

Os dados são diferentes, tanto em termos de metodologia quanto de período de referência, das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), registro administrativo de responsabilidade do recém-recriado Ministério do Trabalho, previstos para serem divulgados na próxima semana. Conforme pesquisa do Projeções Broadcast, a mediana das estimativas de analistas para o saldo entre admissões e demissões, em dezembro de 2021, é negativa em 171 mil postos. Com isso, conforme a mediana, 2021 deverá fechar com a criação de 2,868 milhões de vagas.

De qualquer forma, ela destacou que a criação de vagas com carteira assinada já está puxando a expansão da ocupação. Em um trimestre, as vagas tidas como informais responderam por 43% da expansão total da população ocupada. Nos primeiros meses da retomada do mercado de trabalho, a participação dos postos informais na expansão da ocupação chegou a ficar entre 70% e 80%, disse a pesquisadora do IBGE.

Ainda conforme Adriana Beringuy, a expansão do emprego com carteira foi puxada pela indústria, pelo comércio e pela atividade de alojamento e alimentação, um dos mais atingidos pela crise causada pela covid-19 e, portanto, um dos últimos setores a se recuperar.

O desempenho menos favorável das vendas na campanha de promoções da Black Friday e a inflação ainda elevada no País impediram um resultado mais favorável nas vendas no comércio varejista em novembro, afirmou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume vendido subiu 0,6% em novembro ante outubro, mas apenas três das oito atividades pesquisadas registraram avanços.

"Se a gente reparar nesse dado da margem (série com ajuste sazonal), ele é um dado sendo ancorado por uma atividade muito forte, que é supermercados", apontou Cristiano Santos, dizendo que os supermercados aderiram a promoções de Black Friday e se beneficiaram também de alta no crédito. "Na verdade, cinco das atividades pesquisadas tiveram variação negativa no volume", frisou.

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Os recuos foram registrados em móveis e eletrodomésticos (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%). Na direção oposta, houve avanços em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).

"Atividades que tem Black Friday forte apresentaram queda no volume", observou Santos, apontando como exemplo os segmentos de móveis e eletrodomésticos e de tecidos, vestuário e calçados.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 0,5% em novembro ante outubro. O segmento de veículos, motos, partes e peças registrou alta de 0,7%, enquanto material de construção subiu 0,8%.

O resultado do mês anterior do varejo, outubro ante setembro, foi revisto de um recuo de 0,1% para uma elevação de 0,2%. No varejo ampliado, a taxa de outubro ante setembro foi revisada de um recuo de 0,9% para queda de 0,8%.

"As revisões são mais ajuste mesmo. Teve entrada de informações novas, mas foi mais ajuste (do modelo estatístico que neutraliza impactos sazonais)", explicou Santos.

Na comparação com novembro de 2020, o comércio varejista teve um recuo de 4,2% em novembro de 2021, o mais acentuado para o mês desde 2015, quando encolheu 7,8%. Sete das oito atividades registraram perdas. No varejo ampliado, as vendas caíram 2,9%. O segmento de veículos cresceu 1,7%, mas material de construção caiu 4,1%.

Santos lembra que a base de comparação de novembro de 2020 era muito elevada, o que também contribui para as vendas ficarem em patamar mais baixo este ano.

"Há também um componente inflacionário afetando bastante algumas atividades", acrescentou o pesquisador.

A Black Friday mais fraca em 2021 contribuiu com -0,8 ponto porcentual para a queda de 4,2% nas vendas do varejo em relação a novembro de 2020. No varejo ampliado, essa contribuição negativa foi de 0,7 ponto porcentual para o recuo de 2,9% no volume vendido, calculou o IBGE.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de outubro para novembro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,9% aquém do pré-pandemia.

No entanto, apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 13,2% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 12,6% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 11,1% acima; e supermercados, 1,7% acima.

Os veículos estão 5,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 14,8% abaixo; vestuário, 7,5% abaixo; combustíveis, 12,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 12,8% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

"Continua tendo essa heterogeneidade em termos de crescimento das atividades do varejo e também do varejo ampliado", reconheceu Santos. "Está bastante desigual realmente ainda, e não tenho certeza se voltará a ser igual no futuro, ou mais homogêneo ao menos", concluiu.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de outubro para novembro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,9% aquém do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária. O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 13,2% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 12,6% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 11,1% acima; e supermercados, 1,7% acima.

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Os veículos estão 5,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 14,8% abaixo; vestuário, 7,5% abaixo; combustíveis, 12,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 12,8% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

Atividades

Cinco das oito atividades que integram o comércio varejista registraram retração nas vendas em novembro ante outubro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo IBGE. Na média global, o volume vendido subiu 0,6%.

Os recuos foram registrados em móveis e eletrodomésticos (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%).

Na direção oposta, houve avanços em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 0,5% em novembro ante outubro. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou alta de 0,7%, enquanto Material de construção subiu 0,8%.

Após um aumento de 0,6% no volume vendido em novembro ante outubro, o varejo passou a operar 5,1% abaixo do pico, alcançado em novembro de 2020, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000, informou o IBGE. Já o varejo ampliado, que avançou 0,5% em novembro ante outubro, está em nível 8,1% aquém do ápice, registrado em agosto de 2012.

A produção industrial caiu 0,2% em novembro ante outubro de 2021, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quinta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio pior que a mediana (+0,2%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,7% a alta de 1,1%.

Em relação a novembro de 2020, a produção caiu 4,4%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 8,2% a 2,7%, com mediana negativa de 4,1%. A indústria acumula alta de 4,7% no ano de 2021. Em 12 meses, a produção tem aumento de 5,0%.

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A produção da indústria de bens de capital caiu 3,0% em novembro ante outubro, informou o IBGE. Na comparação com novembro de 2020, o indicador avançou 5,0%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF). No acumulado em 12 meses, houve elevação de 31,1% na produção de bens de capital.

Em relação aos bens de consumo, a produção registrou alta de 0,1% na passagem de outubro para novembro. Na comparação com novembro de 2020, houve redução de 9,5%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo cresceu 1,1%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção subiu 0,5% em novembro ante outubro. Em relação a novembro de 2020, houve queda de 21,0%. Em 12 meses, a produção subiu 4,6%.

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve estabilidade (0,0%) na produção em novembro ante outubro. Na comparação com novembro do ano anterior, a produção caiu 6,3%. A taxa em 12 meses ficou positiva em 0,3%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção ficou estável (0,0%) em novembro ante outubro. Em relação a novembro do ano passado, houve uma queda de 2,7%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 4,3%.

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou queda de 0,5% em novembro.

Perda acumulada

A queda de 0,2% na produção industrial em novembro ante outubro fez o setor acumular uma perda de 4,0% em seis meses de recuos consecutivos, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Dos 11 primeiros meses de 2021, a indústria cresceu em apenas dois deles: janeiro (0,2%) e maio (1,3%).

Com o desempenho negativo de novembro, a indústria opera atualmente em patamar 4,3% inferior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. Quando ainda crescia, em janeiro, a indústria alcançou um saldo positivo de 3,7% em relação ao pré-covid.

Em novembro, a produção industrial estava 20,4% abaixo do patamar recorde alcançado em maio de 2011.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação do custo dos produtos na saída das fábricas, registrou inflação de 1,31% em novembro de 2021. A taxa é inferior à observada no mês anterior, de 2,26%, e em novembro de 2020, de 1,38%.

Com o resultado, o IPP acumula taxas de inflação de 28,36% no ano e de 28,86% em 12 meses, segundo dados divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em novembro de 2021, 17 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta nos preços, com destaque para refino de petróleo e produtos de álcool (6,63%) e outros produtos químicos (4,90%).

O IPP registrou que sete ramos da indústria tiveram deflação (queda de preços), em especial as indústrias extrativas (5,21%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a maior alta de preços foi observada nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (1,40%).

Em seguida, aparecem os bens de consumo semi e não duráveis (1,29%) e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (1,19%). A menor taxa ficou com os bens de consumo duráveis (0,64%).

Após a criação de 241.766 vagas em outubro (dado revisado nesta quinta-feira), o mercado de trabalho formal voltou a acelerar e registrou um saldo positivo 324.112 carteiras assinadas em novembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O resultado do mês passado decorreu de 1,772 milhão de admissões e 1,448 milhão de demissões.

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Em novembro de 2020, houve abertura de 376.265 vagas com carteira assinada.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, mas o resultado veio bem acima do teto das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 130.429 a 268.315 vagas em novembro, com mediana positiva de 216.500 postos de trabalho.

Acumulado

No acumulado dos 11 primeiros meses de 2021, o saldo do Caged já é positivo em 2,992 milhões de vagas.

No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 121.931 postos formais.

BEm

De acordo com o ministério, 1,680 milhão de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em novembro graças às adesões ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem).

Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

Metodologia

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para novembro na série sem ajustes havia sido em 2009, quando foram criadas 246.695 vagas no penúltimo mês do ano.

O 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil, realizado pela Nielsen BookScan e divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostra que as vendas do setor cresceram 33,03% em volume e 31,14% em valor no acumulado de janeiro a novembro deste ano, em comparação a igual período de 2020. 

O resultado supera o desempenho de todo o ano passado, quando foram vendidos 41,9 milhões de exemplares, com receita de R$ 1,74 bilhão. No acumulado até agora, o varejo registrou 43,9 milhões de livros comercializados em 2021, com faturamento de R$ 1,83 bilhão, contra 32,99 milhões de unidades vendidas no mesmo período de 2020, gerando receita de R$ 1,39 bilhão.

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Para o presidente do SNEL, Marcos da Veiga Pereira, o estudo representa o otimismo que os mercados brasileiro e mundial estão vivendo. Segundo Pereira, o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus favoreceu o encontro dos leitores com a literatura e impulsionou as vendas deste ano, confirmando que o mercado se encontra em expansão.

Em entrevista à Agência Brasil, Marcos Pereira enfatizou que o resultado obtido até o momento “é espetacular''. “A gente não tinha ideia que fosse conseguir manter o crescimento ao longo do ano, nesses meses agora, em que a gente estava vendendo muito livro no ano passado. E continuamos vendendo mais do que no passado, com uma previsão de fechar 2021 perto de 25%”. Ele acredita que a curva continuará ascendente em 2022, mas não nesse nível. “Mas se a gente conseguir continuar crescendo a taxas mais parecidas com algo entre 5% a 10%, eu vou estar muito feliz, porque a gente vai estar em um mercado robusto que continua a crescer”, comenta.

Resiliência

De acordo com o levantamento, a elevada variação apurada este ano, até novembro, resulta de dois momentos diferentes do mercado livreiro: em 2020, um mercado atingido pelas medidas restritivas para conter a transmissão da covid-19 e, em 2021, um setor livreiro mais consolidado e resiliente.

O presidente do SNEL lembrou que no primeiro semestre deste ano, ocorreu uma segunda onda forte da covid, que levou várias lojas ainda a fecharem. “Eu não acho que isso vai acontecer em 2022”. Ao mesmo tempo, assinalou que há uma grande incógnita, ou indefinição, sobre o quanto as eleições e o cenário geral brasileiro podem contribuir negativamente para o setor, de alguma maneira. “Então, eu acredito que a gente precisa continuar a gerar boas notícias, para que a leitura continue em alta e as pessoas continuem interessadas em ler”.

O preço médio por exemplar praticado nos primeiros 11 meses deste ano, da ordem de R$ 41,64, apresentou redução de 1,42% em relação ao valor médio registrado de janeiro a novembro de 2020 (R$ 42,24).

Os dados do Painel são coletados diretamente do “caixa” das livrarias, 'e-commerce' e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados e, após o processamento, os dados são enviados 'online' e atualizados semanalmente. O Nielsen BookScan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, atua em dez países, e o resultado de seu trabalho contribui para a tomada de decisão das editoras. O SNEL divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

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