Tópicos | NY

Os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano tiveram alta nesta quinta-feira, refletindo um movimento de debandada de investidores dos bônus soberanos na Europa após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, adotar um tom otimista sobre suas perspectivas para a economia do continente.

No horário de fechamento das bolsas de Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,809%, de 0,789%, na tarde de ontem. O retorno da T-note de 10 anos avançava a 1,870%, de 1,843%, e o do T-bond de 30 anos saltava para 2,691%, de 2,657%.

##RECOMENDA##

Uma onda generalizada de venda se abateu sobre os bônus soberanos de diversas nações europeias nesta sessão, levando o rendimento dos títulos de 10 anos de países como França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Itália e Espanha a tocarem os maiores níveis em semanas. O motivo foi o tom mais otimista do presidente do BCE, Mario Draghi, sobre as condições econômicas na Europa.

Draghi também deixou aberta a possibilidade de novos estímulos monetários caso as ameaças globais empurrem a recuperação econômica da região para fora dos trilhos. "As condições financeiras melhoraram, mas incertezas persistem", disse Draghi, minutos depois de o BCE anunciar a manutenção das taxas dos juros em 0% para as taxas de refinanciamento e -0,40% para as de depósito.

O movimento influenciou o mercado norte-americano de títulos. Domesticamente, investidores também digeriram a notícia de que o número de pedidos de auxílio-desemprego recuou ao menor patamar em quase 43 anos, segundo dados do Departamento do Trabalho. O dado elevou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) possa adotar um tom mais "hawkish" (mais inclinado a elevar juros) na próxima reunião, que acontece na semana que vem.

"Não é como se o mercado tivesse mudado de ideia e começado a esperar uma elevação de juros na semana que vem", disse James Kochan, diretor de estratégia de renda fixa da Wells Fargo. "Mas podemos ver uma mudança sutil na linguagem do Fed sobre o equilíbrio de riscos globais", completou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O partido Solidariedade ingressou, nesta quarta-feira, 20, com uma ação civil e uma interpelação criminal contra a presidente Dilma Rousseff, na Justiça Federal e no Supremo Tribunal Federal (STF). As acusações de improbidade administrativa e prevaricação buscam impedir a viagem que a presidente fará a Nova York amanhã, para a abertura de um evento da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo interlocutores, Dilma usará o evento para denunciar o processo de impeachment como um golpe à democracia.

A sigla requer medida liminar para determinar que Dilma "se abstenha de utilizar tais organismos internacionais para fins estritamente pessoais, sob pena da condenação, para impor restrição de direitos políticos e obrigação de ressarcir os cofres públicos com todos os gastos efetuados nestas viagens". O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, também protocolou uma ação popular na Justiça Federal do Distrito Federal, com as mesmas justificativas das outras ações duas apresentadas hoje pela legenda.

##RECOMENDA##

"Esta iniciativa, além de manchar a imagem brasileira perante essas importantes organizações diplomáticas, trará impactos negativos para a economia nacional, sem falar na imoralidade e improbidade da utilização de ambiente institucional cativo da Presidência da República e de recursos financeiros públicos para custear este passeio com objetivos claramente pessoais. A alegação de golpe atinge também a imagem do Supremo Tribunal Federal, o qual, até o presente momento, exerceu o controle judicial de todos os atos referentes ao processo", diz o texto.

Está marcada para as 9h30 desta quinta-feira, 21, a decolagem da presidente Dilma e sua equipe para Nova York. A chegada está prevista para as 19h30, hora local. O vice-presidente Michel Temer assumirá o cargo interinamente. Temer, que tem sido criticado e chamado de "traidor" por Dilma, deve permanecer em São Paulo, sem agendas externas. Dilma só retorna ao Brasil na madrugada de sábado para domingo. Na agenda da presidente Dilma nos Estados Unidos, além da reunião na ONU, estão previstas duas entrevistas.

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, defendeu, nesta quarta-feira, 20, o direito da presidente Dilma Rousseff de falar sobre o impeachment em viagem que fará a Nova York, durante a sessão de abertura de um evento sobre meio ambiente na Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o ministro, a decisão da presidente é legítima, apesar das críticas de que ela tem sido alvo desde o anúncio da viagem.

Em seu discurso de cinco minutos, Dilma planeja denunciar que é vítima de um golpe por parte da Câmara dos Deputados, que admitiu no último domingo um processo de impedimento contra ela. "A Presidente da República é Chefe de governo e de Estado e, como tal, ela tem direito de representar o País e se pronunciar dentro daquilo que acha que deve fazer. Ela está no exercício pleno do seu mandato e como tal deve agir", defendeu Cardozo.

##RECOMENDA##

A hipótese de Dilma usar a tribuna da ONU para falar sobre o assunto causou reação por parte da oposição. Em nota, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), classificou os planos da presidente como "desespero" e o líder da legenda na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), chamou a decisão de "grave erro". Cardozo minimizou: "Não há nada que a oposição não critique, é natural da atividade oposicionista", disse.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também criticaram a possibilidade de Dilma usar a viagem para se defender do processo de impeachment. Gilmar Mendes e o decano da Corte, Celso de Mello, afirmaram que o processo que pede o seu afastamento no Congresso não pode ser chamado de golpe porque está correndo dentro da normalidade jurídica.

A viagem de Dilma está marcada para amanhã, às 9h30. O vice-presidente Michel Temer assumirá o cargo interinamente, mas, até o início da tarde, a sua equipe não tinha sido avisada da viagem de Dilma. Na agenda de Dilma nos Estados Unidos, além da reunião na ONU, a partir das 8h30 de sexta-feira (22), estão previstas pelo menos duas entrevistas, na sexta-feira e no sábado.

Está marcada para às 9h30 desta quinta-feira, 21, a decolagem da presidente Dilma Rousseff e sua equipe para Nova York, onde participa da sessão de abertura de assinatura do acordo de Paris, sobre meio ambiente, na Organização das Nações Unidas (ONU). A chegada está prevista para às 19h30, hora local. O vice-presidente Michel Temer assumirá o cargo interinamente, mas, até o início da tarde, a sua equipe não tinha sido avisada da viagem de Dilma.

Temer, que tem sido criticado e chamado de "traidor" por Dilma, não pretende vir para Brasília. A ideia de Temer é permanecer em São Paulo, sem agendas externas, com um comportamento totalmente discreto. Dilma só retorna ao Brasil na madrugada de sábado para domingo.

##RECOMENDA##

Na agenda da presidente Dilma nos Estados Unidos, além da reunião na ONU, a partir das 8h30 de sexta-feira, 22, estão previstas pelo menos duas entrevistas, na sexta-feira e no sábado. Dilma quer usar todos os meios possíveis e aproveitar o favoritismo que tem encontrado na imprensa internacional à sua causa para repetir o discurso de que tem "profunda consciência" de que está sendo vítima de um processo e simultaneamente, "um processo baseado em uma flagrante injustiça, uma fraude jurídica e política, que é a acusação de crime de responsabilidade sem base legal, sem crime e ao mesmo tempo de um golpe".

O gesto da presidente Dilma ignora que, ao contrário da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Unasul - União Nacional das Nações Sul Americanas, o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, minimizou o processo no País. Dujarric disse, em entrevista coletiva, que o Brasil tem "tradição democrática" e "instituições de Estado fortes". Acrescentou ainda que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está acompanhando a situação política atual no Brasil "de perto", que "o Brasil tem uma tradição democrática sólida e instituições de Estado fortes" e que "está confiante que os atuais desafios do País serão resolvidos por estas instituições em conformidade com a Constituição e o quadro legal."

A presidente quer aproveitar sua viagem aos Estados Unidos para, da tribuna internacional, mostrar posição diferente da defendida por Ban Ki-moon, denunciando o golpe que ela diz que está sendo armado contra ela e que foi deflagrado e comandado na Câmara por Eduardo Cunha, que é réu em processos inclusive no Supremo Tribunal Federal. Dilma irá se escorar, inclusive, em notícias divulgadas pela imprensa internacional, que chegou a ironizar a situação no País de ter um réu colocando em julgamento uma presidente que não é acusada de cometer atos de corrupção. A presidente vai insistir ainda que o que está sendo feito contra ela é "um golpe em que se usa de uma aparência de processo legal e democrático para perpetrar um crime que é a injustiça".

Em suas diversas falas, durante o período em que estiver nos Estados Unidos, a presidente Dilma pretende lembrar também que tanto a Organização dos Estados Americanos (OEA) quanto a Unasul questionaram o processo de abertura de impeachment contra ela. Na segunda-feira, um dia depois da aprovação do processo para afastamento da presidente, a Unasul emitiu nota em que considera a aprovação do processo de impeachment da presidente brasileira, pela Câmara dos Deputados, um "motivo de séria preocupação" e que pode afetar a democracia da região. Já o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, o uruguaio Luis Almagro, disse que "o impeachment constitui um ato de flagrante ilegalidade".

A presidente Dilma Rousseff deverá mesmo ir Nova York, nos Estados Unidos, para participar da reunião sobre clima na Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira, 22. Dilma pretende usar a tribuna internacional para denunciar o que está chamando de "golpe" contra seu mandato, por considerar que está sofrendo impeachment sem crime de responsabilidade. A previsão é que a presidente embarque na quinta-feira, 21, e volte ao Brasil no sábado, dia 23.

Na semana passada, a viagem dependia da não aprovação do processo de impeachment na Câmara. Com a derrota, a viagem foi suspensa, mas agora, com a estratégia de difundir a mensagem de ruptura institucional, a presidente voltou a discutir o assunto e deverá mesmo viajar, a não ser que alguma mudança de última hora faça a presidente desistir.

##RECOMENDA##

Eleitores democratas e republicanos participarão nesta terça-feira (19) das primárias de Nova York, mais uma etapa do processo eleitoral norte-americano visando a escolher os candidatos que representarão cada partido nas eleições presidenciais marcadas para novembro deste ano.

De acordo com as últimas pesquisas, feitas pela rede de televisão NBC e pelo jornal The Wall Street Journal. O empresário Donald Trump está com 33 pontos de vantagem em relação a seus adversários republicanos. Entre os dois candidatos democratas, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton está com 13 pontos à frente do senador Bernie Sanders, segundo pesquisa divulgada pelo Baruch College/ NY1 News e Quinnipiac University.

##RECOMENDA##

Do lado democrata, Bernie Sanders aposta na possibilidade remota de bater Hillary Clinton em seu estado natal. Ele pretende repetir o que aconteceu no mês passado em Michigan. As pesquisas mostravam Hillary com 21 pontos de vantagem, mas os resultados acabaram dando vitória a Sanders.

De acordo com estimativas da rede de televisão ABC News, Hillary Clinton tem um total de 1.758 delegados e Sanders, 1.076 delegados. O número de delegados necessários para vencer a nomeação democrata é 2.383.

"Nós vamos mudar o status quo", prometeu Sanders em seu último discurso no Brooklyn, bairro onde cresceu. Segundo ele, o "estado de Nova York vai ajudar a conduzir os Estados Unidos a uma revolução política".

O discurso de Sanders é dirigido à geração Y, uma faixa de eleitores identificada com os avanços tecnológicos e com a diversidade étnica. Esses eleitores – a maioria com idade entre 18 e 34 anos - estão sendo seduzidos, segundo as campanhas que buscam ouvir os anseios da população, pelas propostas de Sanders em favor de um programa de energia renovável para os Estados Unidos e por um sistema financeiro que atenda também aos interesses sociais e não apenas ao lucro.

Entre os republicanos, Donald Trump espera usar uma vitória em seu estado natal, Nova York, para diminuir o avanço do outro candidato republicano, o senador Ted Cruz, que vem ganhando delegados em vários estados. Outro candidato republicano – o governador de Ohio, John Kasich – deve ficar em segundo lugar nas primárias de Nova York, segundo as pesquisas, o que constitui uma ameaça para o domínio total de Trump no estado.

Trump está vencendo a corrida eleitoral do Partido Republicano, apesar da oposição dos burocratas que comandam o partido. Sentindo esse clima oposicionista entre os próprios correligionários, ele tem atacado, nos últimos dias, o que considera “manipulação” do processo eleitoral do Partido Republicano.

Donald Trump reafirmou, nos últimos comícios, que vai ganhar os 1.237 delegados necessários para obter a nomeação republicana. Para conseguir essa meta, porém, ele precisa de ampla vitória em Nova York. Em julho, os partidos Conservador e Democrata realizam convenções para nomear os candidatos que vão representar cada partido nas eleições.

Há 291 delegados democratas e 95 republicanos em jogo nas primárias de Nova York.

Ralph Lauren mostrou mais uma vez, nesta quinta-feira, no final da Semana de Moda de Nova York, que sabe vestir as mulheres: um look dândi inglês para o dia e outro muito glamouroso e feminino com saias que parecem feitas de ouro líquido para a noite.

Vestida de preto, a atriz Sienna Miller foi a convidada de honra, sentada ao lado da sacerdotisa da moda, a editora da Vogue americana Anna Wintour, e da família Lauren, no que é tradicionalmente o desfile mais esperado da Semana de Moda.

##RECOMENDA##

O estilista autodidata de 76 anos, que contribuiu para definir o estilo chique moderno americano, escolheu um look masculino para o dia. A passarela estava cheia de tons outonais: cinzas, marrons, verdes e bordôs.

Em sua coleção outono/inverno 2016, usou muito tweed, xadrez escocês e seus clássicos tecidos pesados para criar pantalonas, blazeres e gabardinas acompanhados por gravatas masculinas clássicas.

Para adocicar o tom formal dos ternos, também foram usados tecidos delicados de caxemira, pantalonas plissadas e camisas de seda.

Ralph Lauren completou o look campestre de dândi inglês com detalhes de estilo intrínseco americano como cintos, botas e jeans com ares de cowboy.

Seus looks para noite vão em outra direção, com uma elegância de influência vitoriana: golas altas, renda, veludo preto, ou plissado, além de golas prussianas (altas e dobradas para baixo como nos uniformes) e um casaco que parecia um manto da era romântica.

Ouro líquido

Um vestido amplo de veludo, desfilado pela top americana Karlie Kloss, chamou atenção com seus detalhes brancos de plissados na gola e nos punhos grandes.

Outro look marcante foi um vestido coquetel preto com punhos de babados de couro plissado e gola que desafiava a gravidade, dando um aspecto escultural à peça.

A grande novidade do desfile foi uma série de saias amplas, tão típicas do estilista, e um vestido mikado (com mistura de seda e mais pesado do que a seda pura) de tecido dourado resplandecente que dava a impressão de ser feito de ouro líquido.

Ralph Lifshitz, seu verdadeiro nome, nasceu no bairro do Bronx, em Nova York, de pais imigrantes judeus pobres e começou sua carreira como estilista autodidata de gravatas. Nunca se formou em uma escola de moda.

Conseguiu fama e sucesso graças a sua típica camisa polo com o símbolo de um jogador de polo com seu cavalo, uniforme não-oficial da classe alta em muitos países.

As coleções de passarelas de Ralph Lauren encarnam um look polido com aspirações de aristocracia europeia, mas que, com sua elegância simples, criou um visual único americano.

A bolsa de Nova York fechou em alta pela terceira sessão consecutiva nesta quarta-feira, 17, acompanhando o novo avanço dos preços do petróleo. É a primeira vez desde a semana de 23 de dezembro do ano passado que os principais índices do mercado sobem por três sessões consecutivas. Traders disseram que o mercado também reagiu positivamente à ata da última reunião do Federal Reserve, divulgada à tarde.

Segundo a ata, cresceu entre os dirigentes do Fed a preocupação sobre o impacto que os preços baixos do petróleo, a desaceleração das economias da China e de outros países emergentes, a turbulência recente nos mercados financeiros e a alta do dólar terão sobre o equilíbrio de riscos diante da perspectiva da economia e sobre a inflação nos EUA. Com isso, eles expressaram a necessidade de obter informações adicionais sobre o comportamento da economia e da inflação antes de voltarem a elevar as taxas de juro de curto prazo.

##RECOMENDA##

Os preços do petróleo, que haviam caído ontem, subiram em reação à declaração do ministro da Energia do Irã, Bijan Zanganeh, de que seu país apoiará qualquer medida que contribua para a recuperação dos preços da commodity. Para ele, o acordo preliminar entre Rússia, Arábia Saudita, Qatar e Kuwait para congelar a produção nos níveis de janeiro, desde que outros grandes produtores façam o mesmo, "é um primeiro passo, e outros passos precisam se seguir. Mas este começo de cooperação entre membros da Opep e países que não são da Opep, para a recuperação do mercado, é motivo de alegria, e nós também apoiamos qualquer medida pela estabilidade do mercado e a recuperação dos preços".

Três indicadores foram divulgados pela manhã nos EUA. O índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,1% em janeiro, em relação a dezembro, com recuo de 0,2% em comparação com janeiro do ano passado. O núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, subiu 0,4% em relação a dezembro, com avanço de 0,6% em comparação com o mesmo mês de 2015. Economistas previam que o PPI recuasse 0,2% e que o núcleo do índice subisse 0,1% em relação ao mês anterior.

O número de construções de moradias iniciadas caiu 3,8% em janeiro, em comparação com dezembro, para a média anualizada de 1,099 milhão de unidades; o dado de dezembro foi revisado para -2,8%, de 2,5% no informe preliminar. Em relação a janeiro do ano passado, o número de construções iniciadas cresceu 1,8%. O número de permissões para novas construções recuou 0,2% em relação a dezembro, para a média anualizada de 1,204 milhão de unidades, com crescimento de 13,5% em comparação com janeiro de 2015. Economistas previam um crescimento de 2,6% no número de construções iniciadas, para 1,18 milhão de unidades, e variação zero no número de permissões.

A produção industrial dos EUA cresceu 0,9% em janeiro e a contração de dezembro foi revisada para 0,7%, de 0,4% no informe preliminar; a taxa de utilização da capacidade alcançou 77,1% em janeiro, de 76,4% em dezembro. A expectativa era um crescimento de 0,4% na produção industrial e que a taxa de utilização da capacidade ficasse em 76,7%.

"Os dados divulgados hoje aliviaram a preocupação dos investidores de que estivéssemos a caminho de uma recessão. Mas, apesar das quedas recentes, o mercado ainda está relativamente caro, do ponto de vista dos lucros das empresas. Temos a expectativa de que o Fed não continuará a apertar a política monetária, mas de que ele também não vai prover relaxamento quantitativo", comentou Jack Ablin, do BMO Private Bank.

Todos os dez componentes setoriais do S&P-500 fecharam em alta. Os destaques foram os setores de energia (+2,92%), tecnologia (+2,32%), bens de consumo não essenciais (+2,11%) e materiais (+1,98%). O do setor financeiro subiu 1,26%.

Steve Chiavarone, gestor de carteiras da Federated Investors, disse que as ações dos bancos subiram porque os traders estão apostando que o Fed ainda poderá elevar as taxas de juro neste ano. Segundo Chiavarone, um aperto monetário na reunião de março parece estar descartado, mas o Fed poderá adotar essa medida em setembro, ou até mesmo em março. Ward McCarthy, economista-chefe da área de renda fixa da Jefferies, observou que não há na ata nenhuma indicação de que o Fed esteja cogitando reverter o plano de normalização gradual da política monetária. Na Chicago Mercantile Exchange (CME), os contratos futuros de Fed Funds projetavam no fim da tarde, depois da divulgação da ata do Fed, uma probabilidade de 25,4% de que a taxa dos Fed Funds seja elevada em setembro, de 12,1% ontem; a probabilidade de um aperto em abril estava em 6,4% hoje no fim da tarde, de 12,1% ontem.

Das 30 componentes do Dow Jones, apenas duas ações fecharam em baixa (McDonald's, -0,45%, e Pfizer, -0,60%). Entre os destaques do dia estavam ações como Chevron, do setor de petróleo (+4,13%), e indústrias como Boeing (+3,32%), Caterpillar (+3,14%) e DuPont (+2,96%).

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Fossil Group (+28,55%), Garmin (+16,65%) e Priceline (+11,24%); as da Kinder Morgan subiram 90,99%, em reação ao informe de que a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, aumentou sua participação na empresa com a compra de 50.700 ações. Entre as ações de empresas que divulgariam balanços após o fechamento, os destaques foram Qualcomm (+3,60%), NVidia (+2,48%), Jack in the Box (+2,68%)

O índice Dow Jones fechou em alta de 257,42 pontos (1,59%), em 16.453,83 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 98,11 pontos (2,21%), em 4.534,07 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 31,24 pontos (1,65%), em 1.926,82 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires

O procurador da força-tarefa da Lava Jato Antonio Carlos Welter disse, em um evento na noite desta terça-feira (9) em Nova York, que a operação começou pequena há cerca de dois anos, mas conseguiu demonstrar que havia uma organização criminosa dentro da Petrobras que envolvia de políticos a empreiteiros, além de executivos da companhia e doleiros.

"Não se para mais de puxar o fio", disse Welter, falando que a cada dia se descobrem mais coisas novas envolvendo a corrupção. "O caso da Petrobras começou de uma forma bastante pequena. Havia uma investigação envolvendo cinco doleiros", afirmou o procurador, logo no início do evento, para uma sala lotada na sede da Americas Society/Council of the Americas em Manhattan. "O fio era pequeno e quando veio, não se para mais de puxar esse fio", ressaltou.

##RECOMENDA##

A partir destes cinco doleiros, foi se chegando a diretores da Petrobras, a políticos, a empreiteiros. "Conseguiu se demonstrar que havia uma organização criminosa", disse Welter, ressaltando que ela era composta por quatro grupos: grandes empreiteiras, funcionários da Petrobras, políticos (parlamentares e membros do governo) e doleiros.

"Por trás disso tudo estava a Petrobras sendo sangrada, a população brasileira sendo sangrada e também os investidores que compraram ações da Petrobras", afirmou. A Lava Jato completa em abril dois anos e, segundo o procurador, tem sido importante para o êxito até agora das investigações a participação de órgãos como o Banco Central, a Receita Federal, a Polícia Federal, além do apoio da opinião pública. "A Lava Jato está conseguindo agregar as forças de vários órgãos."

Questionando por um dos participantes do evento se a Lava Jato estava prejudicando as operações da Petrobras, Welter disse que seria muito pior deixar uma empresa "endemicamente envolvida em corrupção".

"Todo empresário sério tem mais interesse em trabalhar com uma empresa em que o contrato vai ser firmado de forma leal, legítima, sem a cobrança de nenhuma vantagem indevida", disse ele. "Vejo nosso trabalho não como algo ruim para a Petrobras, mas como algo bom. Muito pior seria deixar a empresa ou alguma outra estatal ou agentes públicos a continuar a cobrar propina."

Porto Alegre

Questionando pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se estaria deixando a força-tarefa da Lava Jato, como chegou a ser noticiado, Welter disse que não. Na verdade, o procurador vai seguir na operação, mas trabalhando de Porto Alegre, onde mora ele e sua família, e não mais de Curitiba, para onde tinha de ir semanalmente. "Vou trabalhar de Porto Alegre, mas vou continuar trabalhando", afirmou.

As bolsas de Nova York encerraram a sessão da terça-feira, 29, em alta, com os investidores em busca de pechinchas. Além disso, a alta nos preços do petróleo ajudou a impulsionar as ações do setor.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,10%, aos 17.720,98 pontos; o S&P 500 subiu 1,06%, para 2.078,36 pontos; e o Nasdaq ganhou 1,33%, aos 5.107,94 pontos.

##RECOMENDA##

Sete das 10 maiores altas vistas no S&P 500 acumulavam perdas de dois dígitos neste ano.

"Vimos operadores buscando pechinchas no mercado", disse Kenny Polcari, da O'Neil Securities.

O volume de operações, entretanto, permaneceu baixo devido à proximidade do feriado de ano-novo.

Entre os destaques deste pregão estão as ações da Chesapeake Energy Corp., que saltaram 13% - a maior alta do S&P 500. Os papéis de empresas de tecnologia também chamaram a atenção, com Amazon subindo 2,78% e Apple em elevação de 1,80%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As cotações do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, com muitos participantes fechando posições mais pessimistas para a commodity, em uma sessão de poucos negócios.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para fevereiro fecharam a US$ 38,10, em alta de 1,6%; na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para fevereiro encerraram a US$ 38,39 por barril, em alta de 1,3%, recuperando um prêmio sobre os contratos dos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

Ontem, a Agência de Informações de Energia, do Departamento de Energia (EIA/DoE) dos Estados Unidos informou que os estoques de petróleo bruto do país caíram 5,9 milhões de barris na semana passada, surpreendendo investidores que aguardavam o anúncio de um ligeiro aumento. Mas participantes avaliam que a perspectiva de longo prazo para o petróleo permanece baixista, dado o excedente mundial do produto. No acumulado do ano, o petróleo já desvalorizou 28,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma tela de Cy Twombly obteve nesta quarta-feira 70,5 milhões de dólares em um leilão da Casa Sotheby's de Nova York, um recorde para uma obra do pintor e escultor americano falecido em 2011.

"Sem título" fazia parte da série "Quadros", produzida por Cy Twombly em 1968, com tinta e lápis de cera.

##RECOMENDA##

A venda do quadro pelo valor recorde foi aplaudida pelo público presente no leilão de arte contemporânea da Sotheby's.

Até o momento, o recorde para uma obra de Cy Twombly era de 69,6 milhões de dólares.

Cy Twombly, cuja variada obra evoluiu à margem das tendências dominantes, é conhecido por ter decorado um teto do museu do Louvre em 2010.

Nesta quarta-feira, a Sotheby's também vendeu um retrato de Mao realizado em 1972 pelo mestre da arte pop Andy Warhol, por 47,51 milhões de dólares.

Os contratos futuros do ouro fecharam em alta nesta segunda-feira (9) com o enfraquecimento do dólar e o movimento de alguns investidores pessimistas, que haviam deixado o mercado para realizar lucros oriundos de uma onda de vendas.

Na semana passada, os preços do metal haviam caído para o menor patamar em três meses, após a divulgação do relatório do emprego nos Estados Unidos, que veio positivo. Um mercado de trabalho robusto abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) aumente as taxas de juros. Além disso, dirigentes da autoridade monetária deram sinais de que a elevação pode acontecer ainda em dezembro.

##RECOMENDA##

Espera-se que o mercado de ouro reaja mal a uma possível elevação dos juros básicos, já que o metal não paga juros e fica mais caro para investidores de outros países, com um possível aumento do dólar.

"As expectativas são de que o dólar continue a se fortalecer, especialmente se o Fed aumentar a taxa de juros, então eu espero que a pressão sobre o ouro continue até o final do ano", disse Paul Nolte, da Kingsview Asset Management, em Chicago.

Mas os preços do ouro se fortaleceram hoje, com a compra de futuros por investidores pessimistas que deixaram o mercado. O metal caiu 8,4% desde 15 de outubro, um ganho elevado para os comerciantes que apostaram que os preços cairiam com a venda de futuros do ouro.

"Há um pouco de realização de lucros em posições curtas, porque o ouro caiu muito. Você está vendo um pouco de dinheiro sendo retirado da mesa", disse Charles Nedoss, estrategista sênior da LaSalle Futures.

Nedoss afirmou que alguns investidores estão comprando ouro na crença de que os preços caíram tanto que o metal está um pechincha. Além disso, o dólar perdeu força com relação a outras moedas, o que tornou o ouro mais atraente para investidores de outros países.

Na Comex, o contrato para dezembro subiu US$ 0,40 (0,03%) e fechou a US$ 1.088,10 por onça-troy. Fonte: Dow Jones Newswires

Um texto escrito e dedicado por Abraham Lincoln a um menino de 10 anos semanas antes de o presidente ser assassinado, em abril de 1865, foi arrematado nesta quarta-feira, em Nova York, por 2,2 milhões de dólares - informou a casa de leilões.

Lincoln redigiu e dedicou o texto a Linton Usher, filho de seu secretário do Interior, John Usher, em março de 1865, em um livro que inclui dezenas de autógrafos de personalidades do século XIX.

##RECOMENDA##

O documento foi vendido a um colecionador anônimo por 2.213.000 dólares, mais do que duplicando o preço estimado de 1 milhão pela casa de leilões Heritage Auctions.

Até o momento, o livro estava nas mãos da família Usher.

Lincoln escreveu o trecho final de seu segundo discurso de posse, hoje imortalizado em seu memorial em Washington: "sem malícia com ninguém; com caridade para todos; com firmeza no que é correto, já que Deus nos dá o direito de ver, vamos nos esforçar para terminar o trabalho que estamos realizando" (em tradução livre).

A diretora de manuscritos raros da Heritage, Sandra Palomino, destacou que este é um dos cinco manuscritos que restam deste discurso.

Lincoln escreveu o texto em uma página em branco no livro encapado com couro marrom, o qual, segundo a Heritage, traz mais de 70 autógrafos, entre eles o do poeta Walt Whitman.

Em 2009, outro manuscrito de discurso de Lincoln, conclamando à unidade no país em meio à Guerra Civil, foi vendido por 3,4 milhões de dólares pela Casa Christie's de Nova York, um recorde para documento histórico nos Estados Unidos.

Centenas de pessoas, entre elas o diretor de cinema Quentin Tarantino, voltaram às ruas de Nova York neste sábado contra a violência policial nos Estados Unidos, após uma série de mortes de cidadãos afro-americanos por agentes brancos.

"Não estão-se ocupando com isso de modo algum. É por isso que estamos aqui fora", disse o cineasta ganhador de Oscar, enquanto caminhava com um grupo de ativistas pela Quinta Avenida perto da Washington Square, no sul de Manhattan.

##RECOMENDA##

"Se estivessem se ocupando, esses policiais assassinos estariam na prisão, ou, pelo menos, sendo acusados na Justiça", acrescentou Tarantino, que já havia participado de um ato em protesto pelo mesmo tema, quinta-feira, na Times Square.

Organizados pelo grupo "RiseUpOctober", os eventos em Nova York buscam chamar a atenção da opinião púbica para a violência policial e pedem uma reforma do sistema de Justiça criminal.

Dezenas de pessoas de diferentes estados e que perderam um de seus familiares nas mãos das Polícia americana nos últimos 20 anos compareceram à manifestação.

"Isso é um grande progresso. É assombroso para mim, e espero que organizemos mais marchas em homenagem às vítimas da brutalidade policial", disse à AFP Precious Edwards, irmã de Dakota Bright, de 15 anos, morto pela polícia de Chicago (norte dos EUA), em novembro de 2012.

Depois de passarem pela Washington Square, os manifestantes seguiram para Bryant Park, no centro de Manhattan, destino final da marcha. Nas mãos, cartazes que diziam "Mãos ao alto, não atirem!", entre outros slogans.

As vítimas lembradas no ato vão desde um bebê de 11 meses até uma senhora negra de 92 anos, morta quando a polícia entrou por erro em sua casa, em uma operação antidrogas.

Entre os nomes lidos, estão o de Michael Brown, de 18, assassinado em Ferguson (Missouri, sul) em agosto de 2014. A morte de Brown ajudou a inspirar uma nova geração de ativistas de direitos civis, que exigem o fim da brutalidade policial.

Os manifestantes criticam a militarização e a discriminação da polícia, pedindo justiça para as vítimas - membros, sobretudo, das comunidades afro-americanas e latinas - e investigações independentes dos homicídios cometidos por oficiais.

A bolsa de Nova York fechou em alta nesta sexta-feira (23) pelo segundo dia consecutivo. O mercado reagiu a informes de resultados de empresas importantes e à redução das taxas de juro pelo banco central da China. Os indicadores de atividade econômica divulgados na Europa e nos EUA saíram positivos; combinando esses fatores com a sinalização dada ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), de que deverá ampliar seu programa de relaxamento monetário em dezembro, o resultado é uma melhora do sentimento do investidor em relação à economia global e um aumento do apetite do investidor por ativos de risco.

O índice S&P-500 passou a acumular alta desde o começo do ano, ao superar os 2.058,90 pontos da última sessão de 2014; ele também superou a média de fechamento das últimas 200 sessões, de 2.060 pontos. O Dow Jones acumula quatro semanas consecutivas de ganhos e o Nasdaq teve sua melhor semana desde julho.

##RECOMENDA##

O desempenho do índice Nasdaq nesta sexta-feira foi melhor do que os demais porque a alta foi liderada pelas ações do setor de tecnologia, em reação à divulgação de balanços de empresas importantes; além disso, as do setor de biotecnologia, que também têm bastante peso no Nasdaq, estão recuperando terreno depois das fortes quedas recentes; o Nasdaq Biotechnology Index subiu 2,86%.

Os destaques entre as empresas de tecnologia que divulgaram resultados do terceiro trimestre foram Microsoft (+10,08%), Amazon.com (+6,23%) e Alphabet, a nova controladora da Google Inc. (+5,61%). O valor de mercado combinado das três empresas ganhou mais de US$ 80 bilhões nesta sexta-feira.

Também no setor de tecnologia, as ações da Twitter subiram 3,88%, depois de o CEO da empresa, Jack Dorsey, anunciar que doará US$ 200 milhões em suas próprias ações da empresa para o pool de ações dos funcionários da companhia; as da Facebook avançaram 2,53%, superando pela primeira vez a marca dos US$ 100.

Entre as empresas que divulgaram resultados também estavam AT&T (-0,65%), E*Trade Financial (+4,58%), American Airlines (-0,70%), Cabot Oil and Gas (-4,48%), Procter & Gamble (+2,91%) e Whirlpool (-8,70%).

Incluindo as companhias do S&P-500 que haviam divulgado resultados do terceiro trimestre até ontem, os lucros das empresas estão em média 2,8% abaixo dos do mesmo período de 2014; pouco antes do início da temporada de divulgação de balanços, a expectativa dos analistas da FactSet era uma queda de 5,6% em relação à média do mesmo trimestre do ano passado.

"É encorajador ver resultados sólidos de empresas dos setores de tecnologia, consumo não essencial e serviços de saúde", disse o estrategista Michael Arone, da State Street Global Advisors.

Outros fatores para as altas dos mercados de ações da Europa e dos EUA foram o relaxamento monetário anunciado pelo banco central chinês e indicadores econômicos positivos.

O Banco do Povo da China (PBoC) reduziu sua taxa de crédito para um ano em 25 pontos-base, para 4,35%; a taxa de depósitos para um ano também foi reduzida em 25 pontos-base, para 1,75%. As novas taxas valem a partir deste sábado. A exigência de reserva dos bancos (depósito compulsório) foi rebaixada em 0,5 ponto porcentual, para 17,5%; no caso de alguns bancos específicos, o depósito compulsório foi reduzido em 0,5 ponto porcentual adicional, para apoiar as pequenas empresas e o setor agrícola.

Na Europa foram divulgados vários índices de atividade preliminares dos gerentes de compra (PMI) referentes a outubro; o PMI industrial da zona do euro alcançou 52,0, quando a expectativa era 51,7; o PMI de serviços da zona do euro ficou em 54,2, quando a previsão era 53,5. Na Alemanha, o PMI industrial preliminar de outubro ficou em 51,6, enquanto a expectativa era 51,8; o de serviços alcançou 55,2, superando a expectativa de 54,0.

Nos EUA, o PMI industrial (versão Markit) subiu a 54,0 na pesquisa preliminar de outubro, nível mais alto em cinco meses, de 53,1 em setembro (nível mais baixo em dois anos); economistas previam que o índice ficasse em 52,3 em outubro.

Traders lembraram que na próxima semana as atenções do mercado estarão voltadas para as reuniões de política monetária do Federal Reserve, que anuncia sua decisão na quarta-feira, e do Banco do Japão (BoJ), na madrugada de sexta. Apple, DuPont, Ford, Merck, Pfizer, Twitter, General Dynamics, International Paper, Newmont Mining e Aetna estão entre as empresas que divulgam resultados na próxima semana.

O índice Dow Jones fechou em alta de 157,54 pontos (0,90%), em 17.646,70 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 111,81 pontos (2,27%), em 5.031,86 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 22,64 pontos (1,10%), em 2.075,15 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 2,50%, o Nasdaq avançou 2,97% e o S&P-500 teve uma valorização de 2,07%. Fonte: Dow Jones Newswires

O dólar subiu diante das principais moedas e também das dos países emergentes e produtores de commodities nesta quarta-feira (21)com o mercado mostrando mais preocupação com a perspectiva da economia global. Os investidores evitaram fazer grandes apostas na véspera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Traders disseram que vários fatores contribuíram para o aumento da preocupação dos investidores. Um deles foi o informe de que o Japão teve um déficit comercial de 114,5 bilhões de ienes em setembro, quando a expectativa era um superávit de 100 bilhões de ienes; o crescimento das exportações foi o menor em 13 meses e as exportações para a China caíram 3,5%. A bolsa de Xangai fechou em queda de 3,06%. O Banco do Canadá, ao manter sua taxa básica inalterada em 0,5%, rebaixou suas previsões para o crescimento do PIB em 2016 e 2017. E os preços do petróleo e dos metais voltaram a cair.

##RECOMENDA##

"Tem crescido a preocupação de que talvez a China não esteja numa trajetória de recuperação. E os exportadores de commodities, e os mercados que concorrem diretamente com produtores chineses, estão tendo dificuldades por causa disso", comentou o estrategista Simon Derrick, do Bank of New York Mellon.

O BCE anuncia sua decisão de política monetária nesta quinta-feira e a expectativa do mercado, depois de declarações feitas no começo da semana por dois dirigentes da instituição, Christian Noyer e Ewald Nowotny, é de que o programa de relaxamento quantitativo, que envolve compras mensais de € 60 bilhões em bônus, não seja ampliado ou prorrogado nesta reunião. Noyer disse que o programa "está bem calibrado e já está trazendo frutos"; Nowotny opinou que "é cedo demais para falar em ampliação, porque ainda temos um ano de programa adiante, até setembro de 2016".

A pesquisa de crédito do BCE, divulgada na terça-feira, mostrou que os bancos da zona do euro "usaram a liquidez adicional originária do programa de relaxamento quantitativo para aumentar o crédito nos últimos seis meses" e que a demanda das empresas europeias por crédito "continuou a crescer no terceiro trimestre".

Os investidores estarão atentos à entrevista coletiva do presidente do BCE, Mario Draghi, prevista para depois da reunião. "Draghi provavelmente fará um discurso 'dovish' nesta quinta-feira, preparando os mercados para um anúncio mais material, possivelmente na reunião de dezembro", disse Geoffrey Lenoir, da Aviva Investors.

O dólar canadense caiu diante do dólar dos EUA depois de o Banco do Canadá manter sua taxa básica de juros inalterada em 0,5%. Em seu comunicado, o BoC disse que "os preços mais baixos do petróleo e de outras commodities desde o verão afetaram ainda mais os termos de comércio do Canadá e estão deprimindo os investimentos das empresas e as exportações do setor de matérias primas". O BC canadense rebaixou sua previsão para o crescimento do PIB do país para 2,0% em 2016 e 2,5% e, 2017, de 2,3% e 2,6% na projeção anterior, de julho.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,1341, de US$ 1,1350 ontem; o iene estava cotado a 119,96 por dólar, de 119,86 por dólar ontem; o dólar canadense estava cotado a C$ 1,3140 por dólar, de C$ 1,2985 por dólar ontem; o dólar australiano estava cotado a US$ 0,7212, de US$ 0,7261 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires

Os contratos futuros do ouro fecharam em queda nesta quarta-feira (21) com o fortalecimento do dólar e expectativas pessimistas sobre o mercado, que ajudaram a direcionar os preços para os níveis mais baixos em pouco mais de uma semana.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para dezembro fecharam a US$ 1.167,10 por onça-troy, em queda de US$ 10,40 (0,88%) - o patamar mais baixo desde 13 de outubro. O dólar se fortaleceu em relação a diversas outras moedas nesta quarta-feira (21), o que desfavorece metal, já que o ativo fica mais caro para investidores de outros países.

##RECOMENDA##

O declínio dos preços também veio na esteira de uma conferência de metais preciosos, organizada pela London Bullion Market Association (LBMA, na sigla em inglês), em que os participantes abrigaram uma perspectiva relativamente baixa para o ouro.

A associação rebaixou suas perspectivas para o preço do metal em 2016, para cerca de US$ 1.160,00 a onça. O Barclays atribuiu a perspectiva pessimista a preocupações sobre um possível aumento de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que pode deixar a elevação para 2016.

O mercado do ouro é sensível às taxas de juros nos EUA, que têm impacto sobre o preço do dólar e, consequentemente, sobre os preços do metal.

"Os representantes da LBMA acreditam que o ouro vai continuar sob pressão com os juros mais altos e uma potencial alta do dólar. Eles observaram que embora a demanda física de mercados emergentes ajude a moldar o sentimento do mercado, os investidores de curto prazo - cujo foco principal é a política monetária americana - direcionam os preços a curto prazo", disse o Barclays.

O dólar subiu diante das principais moedas, das dos países emergentes e das dos produtores de commodities nesta sexta-feira (16). O dólar abriu em baixa diante do iene, em reação aos dados fracos da produção industrial dos EUA, mas passou a subir com a divulgação do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Segundo a estrategista Sireen Harajli do Mizuho Bank, esse indicador "reduziu os temores de uma deterioração adicional das condições econômicas dos EUA".

A produção industrial caiu 0,2% em setembro; a taxa de utilização da capacidade recuou para 77,5% em setembro, de 77,8% em agosto. O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan subiu a 92,1 na pesquisa preliminar de outubro, de 87,2 em setembro. O número de vagas abertas no mercado de trabalho ficou em 5,4 milhões em agosto, de 5,7 milhões em julho.

##RECOMENDA##

Os investidores também estão se posicionando para a possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) ampliar, na reunião da próxima semana, seu programa de compras de bônus de € 60 bilhões por mês lançado em março. "O risco de o BCE se antecipar à expectativa do mercado e puxar o gatilho na reunião da próxima semana não pode ser descartado", disseram em nota os economistas da Exane BNP Paribas.

Para o estrategista Dave Pierce, da GPS Capital Markets, "o BCE realmente tem um viés forte para manter o euro fraco neste momento, o que permitiria que os países da zona do euro se tornassem mais competitivos nos mercados globais. O BCE tem uma meta clara, de manter o euro abaixo de US$ 1,14".

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,1354, de US$ 1,1377 ontem; o iene estava cotado a 119,50 por dólar, de 118,88 por dólar ontem; o dólar australiano estava cotado a US$ 0,7272, de US$ 0,7336 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires

O preço do ouro fechou em alta pelo quinto dia consecutivo nesta quinta-feira (15), no nível mais alto desde 19 de junho, depois de os dados fracos da inflação nos EUA alimentarem a expectativa de que o Federal Reserve vai demorar mais para começar a elevar as taxas de juro de curto prazo.

A máxima do dia foi em US$ 1.191,70 por onça-troy, nível mais alto em três meses e próximo do nível psicologicamente importante de US$ 1.200. Com o ganho de hoje, o ouro passou a acumular alta desde o começo do ano.

##RECOMENDA##

Vários indicadores foram divulgados pela manhã nos EUA. O índice de preços do consumidor (CPI) recuou 0,2% em setembro; o núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, subiu 0,2%. Economistas previam uma queda de 0,2% no CPI e uma alta de 0,1% no núcleo.

Em comparação com setembro do ano passado, o CPI teve variação zero e o núcleo subiu 1,9%. A renda real média por hora dos trabalhadores subiu 0,1% em setembro, em comparação com agosto, com alta de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado; a renda real média semanal encolheu 0,2% no mês e subiu 2,2% no ano.

O número de novos pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana até 10 de outubro ficou em 255 mil, com queda de 7 mil em relação à semana anterior; economistas previam 270 mil pedidos. O número de pedidos feitos na semana anterior foi revisado para 262 mil, de 263 mil na estimativa preliminar.

A inflação abaixo da expectativa "acrescenta mais força ao ouro, porque mostra que ainda estamos em um ambiente de crescimento lento. Com as altas de ontem e de hoje, o mercado está prevendo que o Fed não vai elevar as taxas de juro na reunião da próxima semana. Estamos vendo muita atividade de compra e parece que o patamar de US$ 1.200 está muito próximo", disse Bob Haberkorn, da RJO Futures.

Em nota aos clientes, os analistas do Commerzbank observaram que o preço do ouro superou nesta quarta-feira a média das 200 sessões anteriores pela primeira vez em cinco meses. "Sem dúvida, isso motivou um movimento técnico de compras, o que fortaleceu ainda mais a alta dos preços", diz a nota.

O índice de atividade regional Empire State, do Estado de Nova York, ficou em -11,4 em outubro, de -14,7 em setembro; é o terceiro mês consecutivo de recuo do índice; economistas previam que ele subisse para -8,0. O índice de atividade industrial regional do Fed de Filadélfia ficou em -4,5 em outubro, de -6,0 em setembro; economistas previam que ele ficasse em -2,0.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para dezembro fecharam a US$ 1.187,50 por onça-troy, em alta de US$ 7,70 (0,65%). Fonte: Dow Jones Newswires.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando