Tópicos | Olinda

O Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco (CBMPE) encontrou, na noite desta sexta-feira (28), mais duas vítimas nos escombros do Edifício Leme, que desabou na noite da última quinta-feira (27), no bairro Jardim Atlântico, em Olinda. Elas já se encontravam sem vida no momento do resgate.

##RECOMENDA##

Foto: Guilherme Gusmão/LeiaJáImagens

O Coronel do Corpo dos Bombeiros, Wagner Pereira, informou que a demora para encontrar os corpos se deu devido a uma grande laje, que estava por cima, dificultando o acesso ao restante dos escombros. “No local tinha uma laje muito grande, por cima, então a gente precisava romper essa laje de forma cautelosa para que o restante dos escombros ao redor não caíssem por cima”, explicou o coronel em coletiva.

De acordo com informações oficiais, as duas vítimas são do sexto feminino. O Coronel Wagner Pereira também afirmou que os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), que já se encontra no local, onde vão chamar familiares das vítimas para, junto à equipe de assistência social, identificá-las. Elas foram encontradas próximas uma da outra, como se estivessem no mesmo cômodo do apartamento.

As duas vítimas se somam as três http://leiaja.com/noticias/2023/04/28/sobe-para-tres-o-numero-de-mortos-...">que já foram encontradas sem vida nos escombros do edifício, totalizando cinco mortes até o momento. O CBMPE informa ainda que continua na busca da última pessoa desaparecida, uma idosa de 60 anos.

Sobreviventes

Até a tarde desta sexta-feira, os bombeiros resgataram cinco moradores com vida, sendo três mulheres e dois homens. Duas mulheres, ambda de 25 anos, estão sob cuidados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olinda, e outra, de 30 anos, foi encaminhada para o Hospital Miguel Arraes. Os dois homens, de 44 e 53 anos, foram para o Hospital da Restauração.

Com informações de Guilherme Gusmão

Em entrevista ao LeiaJá, moradores de edifícios com estruturas parecidas com o que desabou na madrugada desta sexta-feira (28), em Jardim Atlântico, Olinda, informaram que estão com medo de continuar em suas residências. Eles, porém, não têm condições financeiras para deixarem os imóveis.

Uma mulher, que não quis ser identificada, moradora do edifício Rinaldo Maia Júnior, a 100 metros do local onde aconteceu a tragédia, disse que o sentimento é de medo. "Moro em um prédio que também é condenado, por isso, depois da tragédia, estou mais na rua do que dentro do prédio. Estamos todos com medo", afirmou.

##RECOMENDA##

Ela também informou que a prefeitura de Olinda condenou sua residência no mesmo período em que o edifício Leme foi notificado. Ela ressaltou que "não tem para onde ir", por isso ainda não abandonou o local.

A enfermeira Mariana Azeredo, 48 anos, que também mora na rua Acapulco, disse que já entrou no edifício Leme e os moradores reclamavam da estrutura do local. "No prédio existia uma rachadura de quatro dedos, que entrava uma mão. Quando chovia, o edifício balançava bastante. Porém as pessoas humildes não tinham para onde ir, por isso se arriscavam", disse.

Até o momento, as equipes do Corpo de Bombeiros já confirmaram três mortes em decorrência do desabamento. As vítimas são uma mulher de 52 anos, identificada como Maria José Barbosa da Silva, um adolescente de 13 anos, Heverton Benedito dos Santos, e um homem de 31, chamado Rodolfo Henrique Pereira da Silva.

O Corpo de Bombeiros confirmou mais um óbito de uma vítima do desabamento do Edifício Leme, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no início da tarde desta sexta-feira (28). O corpo já foi removido.

Até o momento, foram confirmadas três mortes em decorrência do desabamento. O terceiro óbito é de uma mulher identificada como Maria José Barbosa da Silva, de 52 anos. O Corpo de Bombeiros segue realizando buscas por mais três vítimas soterradas, todas do sexo feminino.

##RECOMENDA##

A Prefeitura de Olinda informou que o Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, foi interditado pela Defesa Civil em 2000, após uma vistoria conjunta entre Estado, Município e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na época, os órgãos exigiram à Caixa, que é a seguradora, que o imóvel fosse demolido. A gestão reforçou que ela é a responsável pela vigilância do prédio e deveria ter proibido sua ocupação.

As duas mortes confirmadas anteriormente são de um adolescente de 13 anos, identidficado como Heverton Benedito dos Santos, e de Rodolfo Henrique Pereira da Silva, 31.

No início da tarde desta sexta-feira (28), o Corpo de Bombeiros segue em busca de sobreviventes após o desabamento de um prédio em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Já são 14 horas de trabalho e, segundo a Major Wilza Germano, agora eles revezam entre um trabalho manual de retirada dos escombros, uso de cães farejadores, detector de sons e técnica de chamada, que consiste em incentivar algum ruído por parte das vítimas no local. O Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, desmoronou por volta das 22h dessa quinta (27).

##RECOMENDA##

"É um trabalho lento, para tentar fazer a identificação da posição exata das vítimas. Não podemos entrar com maquinário. A técnica de chamada foi como resgatamos a última vítima”, explicou.

Vítimas

Entre os cinco sobreviventes, duas mulheres, de 25 anos, foram levadas à UPA de Olinda com escoriações leves. Elas foram atendidas e liberadas ainda na noite de ontem. 

Uma mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou apenas que ela segue em observação e apresenta quadro estável. 

Dois homens, de 45 e 53, deram entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. O mais novo chegou à Unidade de Trauma, às 23h57, com uma fratura na mão e passou por cirurgia nesta manhã.

O mais velho foi resgatado após cerca de 10h entre os escombros. Ele deu entrada às 9h, com um trauma na perna esquerda e aguarda o procedimento cirúrgico. O estado de saúde dos dois é estável.

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

O secretário executivo da Defesa Civil de Olinda, Coronel Valdy Oliveira, assegurou que o município fez tudo para evitar o desabamento do edifício que causou duas mortes, na noite dessa quinta-feira (27). O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar cinco vítimas com vida e procura outras quatro entre os escombros do Edifício Leme. 

O gestor da Defesa Civil informou que áreas de risco e outras construções com perigo de desabar são monitoradas pelo município. Contudo, cobrou conscientização dos populares ao reclamar das famílias que insistem em permanecer nos imóveis condenados. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também:

---> Sobrevivente relata como conseguiu deixar prédio em Olinda

---> Como estão as vítimas do desabamento em Olinda?

---> Olinda: homem é resgatado cerca de 10h após desabamento

Coronel Valdy Oliveira, chefe da Defesa Civil. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

"As pessoas voltam. Inclusive, algumas pessoas que estavam morando aqui estavam alugadas. Então, existe essa problemática de habitação em relação a esses prédios em risco", considerou. Em contato com os moradores, o secretário disse que foi identificado que todos têm locais onde podem ficar, mas ressaltou que a prefeitura disponibiliza abrigos, caso necessário. 

O procurador-geral de Olinda, Rafael Carneiro Leão, culpou a Caixa Seguradora, responsável pelo Edifício Leme, e a Justiça pela demora para ordenar a demolição do prédio e de outros que estão interditados em Olinda. "A resolução do problema depende da demolição por que, se não, se torna um ciclo vicioso e as invasões se sucedem", apontou.  O LeiaJá entrou em contato com a Caixa e aguarda um posicionamento.

Rafael Carneiro Leão, procurador-geral de Olinda. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

Ele explicou que a construção foi interditada em 2000 e uma liminar, de 2009, obrigava a seguradora a guardar e conservar o prédio. O procurador acrescentou que, entre as competências da empresa, também estavam o custeio das despesas mensais dos moradores enquanto o trâmite do processo de demolição perdura na Justiça. 

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

Três mulheres e dois homens foram salvos pelo Corpo de Bombeiros em meio aos escombros do edifício que desabou na noite dessa quinta-feira (27), em Olinda. Os sobreviventes foram encaminhados a três unidades de saúde. 

O incidente no Edifício Leme, em Jardim Atlântico, causou duas mortes. Quatro pessoas ainda são procuradas no local pelos bombeiros. 

##RECOMENDA##

De acordo com a prefeitura, a construção foi condenada há 23 anos e deveria ter sido demolida. A gestão culpa a seguradora, então responsável pela vigilância do prédio e por evitar que os apartamentos fossem ocupados. 

[@#video#@]

LeiaJá também:

---> Sobrevivente relata como conseguiu deixar prédio em Olinda

---> Jardim Atlântico: Lyra não deve ir ao local da tragédia

Situação das vítimas

Entre os cinco sobreviventes, duas mulheres, de 25 anos, foram levadas à UPA de Olinda com escoriações leves. Elas foram atendidas e liberadas ainda na noite de ontem. 

Uma mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou apenas que ela segue em observação e apresenta quadro estável. 

Bombeiros realizam buscas no entorno do edifício. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Dois homens, de 45 e 53, deram entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. O mais novo chegou à Unidade de Trauma, às 23h57, com uma fratura na mão e passou por cirurgia nesta manhã.

O mais velho foi resgatado após cerca de 10h entre os escombros. Ele deu entrada às 9h, com um trauma na perna esquerda e aguarda o procedimento cirúrgico. O estado de saúde dos dois é estável.

Camila Jerônimo, de 32 anos, era uma das moradoras do Edifício Leme, que desmoronou na noite dessa quinta-feira (27) em Jardim Atlântico, bairro de Olinda, no Grande Recife. Mãe de uma criança pequena, a sobrevivente relatou o cenário de desespero que viveu, logo após o prédio de três andares começar a ruir. “Foi um estrondo, uma explosão, uma neblina de fumaça e poeira, além de fogo”, disse Camila, que morava no local há cerca de um ano, junto ao companheiro e à filha. 

“Eu me desesperei, só queria sair dali e tirar a minha filha. Morávamos eu, ela e o pai dela, e saímos os três. A gente morava no primeiro andar. Deus me deu forças para arrancar a grade do ar-condicionado. O pai dela passou e pegou ela [a criança], e depois eu passei. Foi muito desesperador. Ela pedia, gritava: 'chama o bombeiro'”, relatou Camila. De acordo com a mulher, cerca de 11 pessoas moravam no edifício, no lado que desabou. 

##RECOMENDA##

A Prefeitura de Olinda informou que o Edifício Leme estava interditado pela Justiça desde 2000 e que inúmeras ordens de demolição foram emitidas à construtora responsável, incluindo a aplicação de multa, mas o serviço nunca ocorreu. Na nota solicitada pelo LeiaJá, porém, a gestão não informou o motivo da nova ocupação não ter sido impedida ou fiscalizada no decorrer dos anos. 

“A Prefeitura de Olinda se solidariza com as famílias das vítimas e vai continuar atuando para que os prédios condenados do município sejam totalmente demolidos pelas seguradoras responsáveis”, informou o Executivo municipal. Agora, segundo Camila Jerônimo, os sobreviventes serão levados para um abrigo da cidade e incluídos no pagamento do auxílio moradia. 

O vizinho David Thrdardt, que há 20 anos mora em uma casa em frente ao Edifício Leme, comenta que já saiu de casa para se deparar com muita poeira e fogo. Ele havia saído para passear com seu cachorro, voltou para casa e, em cerca de 15 minutos, foi surpreendido com a tragédia. 

"Foram poucos minutos antes de eu chegar de um passeio, por volta das 22h. Cheguei, sentei no computador e em questão de 15 minutos, o prédio desabou. Escutei um estrondo forte, abri a porta e a poeira veio na minha cara. Coloquei uma máscara, fui aqui na frente ver o que tinha acontecido e me deparei com os escombros e com muito fogo. Muita gente gritando, pedindo socorro", relatou David. Segundo ele, o cenário foi de “caos total”. “Os populares tentaram ajudar, mas quem estava lá dentro dos escombros, não conseguia sair, só realmente com o trabalho dos bombeiros”, acrescentou. 

LeiaJá também: desabamento em Jardim Atlântico 

- - > ‘Olinda: homem é resgatado cerca de 10h após desabamento’ 

O prédio de três andares em Olinda, que desabou na noite dessa quinta-feira (27), foi interditado há 23 anos, mas ainda acomodava famílias. Duas mortes foram confirmadas e quatro vítimas ainda são procuradas entre os escombros. 

A prefeitura informou que o Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, foi interditado pela Defesa Civil em 2000, após uma vistoria conjunta entre Estado, Município e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na época, os órgãos exigiram à seguradora que o imóvel fosse demolido. (Veja a íntegra da nota no fim do texto)

##RECOMENDA##

O município não apontou o nome da seguradora, mas reforçou que ela é a responsável pela vigilância do prédio e deveria ter proibido sua ocupação. Uma multa diária, segundo a gestão municipal, é cobrada pelo descumprimento da ordem de demolição. 

LeiaJá também: Olinda: homem é resgatado cerca de 10h após desabamento

[@#video#@]

Em nota, a prefeitura acrescentou que dezenas de ações judiciais pedem a demolição das construções condenadas em Olinda. "Como exemplo, têm-se os casos dos edifícios Verbena e JK, onde a Caixa Seguradora, responsável pela Guarda e Conservação dos prédios, foi obrigada a demoli-los, relocando eventuais ocupantes", indicou. 

"A Prefeitura de Olinda se solidariza com as famílias das vítimas e vai continuar atuando para que os prédios condenados do município sejam totalmente demolidos pelas seguradoras responsáveis", complementou no comunicado.

Bombeiro realiza buscas no local. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Vítimas

O Corpo de Bombeiros confirmou duas mortes no local, a de um adolescente de 13 anos e de um homem que não teve a idade revelada. Quatro pessoas ainda são procuradas entre os destroços.

Cinco pessoas e três cachorros foram retiradas com vida dos escombros. Duas mulheres, de 25, apresentaram ferimentos leves e foram levadas à UPA de Olinda. Outra mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista.

Um homem, de 45, deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. A unidade informou que chegou na Unidade de Traumas por volta das 23h57, com uma fratura na mão. Seu quadro de saúde é estável e ele segue sem previsão de alta.

O que diz a Defesa Civil?

De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros Waldyr Oliveira, secretário de Defesa Civil de Olinda, a prefeitura não sabia que o Edifício Leme havia sido reocupado recentemente. Além dos trabalhos de busca por desaparecidos, o edifício também é alvo de vistorias e de uma limpeza, para poder entrar em fase de avaliação sobre uma possível demolição, parcial ou total, ou se o imóvel será novamente interditado. Uma residência atingida pelo desabamento também foi desocupada e será avaliada. 

“É um momento de levantamento das informações. É um prédio antigo, detectado com patologias estruturais desde 2000. O Estado e o município interditaram e se soube que houve mais uma ocupação irregular. O que se sabe é que o prédio colapsou por volta das 22h e caiu sobre quem estava dentro. Agora se iniciam os procedimentos de proteção, de assepsia, cuidado e vistorias nos prédios que são anexos, para que saber se existe risco de desabamento nos prédios ao lado. O prédio principal passará por estudos também para sabermos se ele passará por demolição total, parcial ou se será novamente interditado”, informou Waldyr. 

Nota da Prefeitura de Olinda

 A Prefeitura de Olinda informa que o Edifício Leme foi interditado em 2000, pela Defesa Civil,  após uma vistoria conjunta entre Estado, Município e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em seguida, os órgãos exigiram da seguradora do imóvel a demolição do mesmo. A mesma seguradora também é responsável pela vigilância do prédio que deveria proibir a ocupação.

A Prefeitura de Olinda atua junto à Justiça, a fim de obrigar as seguradoras a executarem as demolições. Dezenas de ações foram movidas pela Procuradora do Município. Como exemplo, têm-se os casos dos edifícios Verbena e JK, onde a Caixa Seguradora, responsável pela Guarda e Conservação dos prédios, foi obrigada a demoli-los, relocando eventuais ocupantes.

Hoje, no entanto, existem casos em que a Justiça já determinou a demolição do imóvel, após a ação da Prefeitura, porém a seguradora se recusa a dar cumprimento à ordem judicial. E isso mesmo sendo cobrada multa diária no caso de descumprimento.

A Prefeitura de Olinda se solidariza com as famílias das vítimas e vai continuar atuando para que os prédios condenados do município sejam totalmente demolidos pelas seguradoras responsáveis.

 

Cerca de 10 horas após o desabamento de um prédio em Jardim Atlântico, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, na manhã desta sexta-feira (28), mais uma vítima foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros. Duas mortes foram confirmadas no local e outras quatro pessoas foram socorridas. Segundo a corporação, mais quatro pessoas seguem nos escombros. 

Por volta das 8h, um homem, de 53 anos, foi encontrado entre os destroços e retirado com vida. Enquanto ainda estava preso no local, ele reclamou de dores no corpo e recebeu analgésico por meio de infusão.

##RECOMENDA##

O coronel Wagner Pereira, responsável pela operação que iniciou por volta das 22h dessa quinta (27), informou que o homem salvo nesta manhã recebeu os primeiros atendimentos no local. Em seguida, após uma avaliação foi levado para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Imagens feitas por vizinhos mostram que a construção na Rua Acapulco sofreu um incêndio antes de desmoronar. De acordo com os bombeiros, duas mortes foram confirmadas no local: um adolescente de 13 anos e um homem, que não teve a idade revelada.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagensh

Com o último resgate, cinco pessoas e três cachorros foram retiradas com vida dos escombros. Duas mulheres, de 25, apresentaram ferimentos leves e foram levadas à UPA de Olinda. Outra mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista.

Um homem, de 45, deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. A unidade informou que chegou na Unidade de Traumas por volta das 23h57, com uma fratura na mão. Seu quadro de saúde é estável e ele segue sem previsão de alta.

O outro, 53, deu entrada no HR às 9h, com um trauma na perna esquerda e vai passar por cirurgia. Seu quadro também é estável.

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

Um prédio de três andares desabou na noite dessa quinta-feira (27), em Jardim Atlântico, em Olinda. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 22h08 e conseguiu retirar quatro pessoas com vida dos escombros. Duas mortes foram confirmadas até o momento.

Imagens feitas por populares mostram um incêndio no local da construção, localizada na Rua Acapulco. Os bombeiros chegaram cerca de 20 minutos após o acionamento. Ao longo da madrugada, 15 viaturas foram remanejadas para atender à ocorrência, entre veículos de resgate, contra incêndio e de salvamento. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Vítimas

Seis pessoas foram retiradas dos escombros, mas apenas quatro com vida. Um adolescente de 13 anos e um homem de idade não identificada tiveram as mortes confirmadas ainda no local. Três cachorros também foram salvos com vida.  

Duas mulheres, de 25, apresentaram ferimentos leves e foram levadas à UPA de Olinda. Outras duas vítimas foram socorridas em estado grave e levadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para unidades em outros municípios. 

Um homem, de 44, deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife, e uma mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. 

A Defesa Civil do município já havia apontado risco de desabamento do Edifício Lene e interditado o prédio há mais de dez anos. No entanto, pessoas continuaram morando nos apartamentos. 

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio, informou que todas as secretarias estão mobilizadas para ajudar as vítimas do incidente. "Estamos mobilizados para prestar toda assistência para as vítimas do Edifício Lene, que desabou há pouco, em Jardim Atlântico. Todas as secretarias de Olinda seguem de prontidão para ajudar no que for preciso", escreveu nas redes sociais.

  

*Fotos - Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

Na última terça-feira (25), a Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, autorizou a realização do concurso público para guarda municipal. Ao todo, o processo seletivo contará com 24 vagas diretas, sendo 20 para agentes, por livre concorrência, e mais quatro para pessoas com deficiência (PCD).

De acordo com informações preliminares, os 100 candidatos pré-selecionados formarão o cadastro no banco de reserva pelo período de dois anos e podem ser chamados ao surgir oportunidades. Além disso, a banca responsável pelo processo seletivo tem até 30 dias para publicar o edital com o cronograma e demais informações da seletiva.

##RECOMENDA##

Duas mulheres foram presas, na madrugada deste sábado (22), por furtar 20 celulares durante evento no Centro de Convenções, em Olinda. De acordo com a Polícia Militar (PM) de Pernambuco, as suspeitas foram conduzidas à Delegacia do Varadouro.

Ainda segundo a PM, a chegada dos agentes ao local evitou que as duas mulheres fossem lichadas pelos frequentadores do evento, "revoltados com os crimes praticados."

##RECOMENDA##

As crianças resgatadas do incêndio que atingiu o Lar Paulo de Tarso na madrugada da última quinta-feira (14) estão internadas em hospitais no Recife e em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que todas elas apresentam quadro estável. Confira as informações completas a seguir:

Hospital da Restauração - Recife

##RECOMENDA##

As seis crianças que ficaram internadas no hospital continuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com quadro de saúde grave, mas estável. 

 

Hospital e Maternidade Brites de Albuquerque - Olinda

As duas crianças internadas na unidade estão estáveis e apresentam melhora no quadro respiratório. A paciente adulta está em observação clínica na UTI, mas segue orientada aos cuidados da equipe multidisciplinar.

 

Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) - Recife

As duas crianças que deram entrada na unidade encontram-se estáveis. No entanto, devido à fumaça inalada, permanecem em observação.

 

Hospital Maria Lucinda - Recife

Na unidade, estão internadas duas crianças que evoluem bem, e até o presente momento sem intercorrências.

A Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) deu início nesta quarta-feira (12) aos trabalhos de limpeza do Canal do Fragoso, em Olinda. A iniciativa é uma ação preventiva num local conhecido por ser ponto de alagamento durante os períodos de chuvas.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Simone Nunes, a ação é um trabalho prévio para que, durante as chuvas de inverno, seja possível manter um melhor desempenho das obras de alargamento, revestimento e desobstrução do Canal do Fragoso. “Além das obras do governo do Estado, hoje iniciamos a limpeza das baronesas e a retirada de detritos para dar maior fluidez ao percurso das águas e garantir maior segurança no período de chuvas”, diz a secretária.

##RECOMENDA##

A ação iniciada pela Cehab envolve o uso de máquinas retroescavadeiras e caminhões que estão auxiliando na retirada dos detritos. O Canal do Fragoso integra o projeto de construção da Via Metropolitana Norte, executado pela Cehab.   Atualmente, o governo do Estado realiza as obras para o alargamento, revestimento  e desobstrução do canal, dentro das intervenções urbanísticas na Via Metropolitana Norte, obra que se arrasta há dez anos e que envolve a construção das vias de acesso ligando a PE-15 à ponte do Janga.

Em todo o trecho da obra, o governo executará a limpeza do Canal do Fragoso através de contrato específico. Em partes específicas da intervenção, o governo vem negociando uma parceria com o Exército brasileiro para a limpeza da foz do canal e também articula com a Prefeitura de Olinda o ordenamento dos trechos de obras que já foram entregues.

Sobre as desapropriações, ainda restam imóveis remanescentes no trecho de execução de obras da Via Metropolitana Norte. A previsão é que as demolições desta nova fase sejam iniciadas até o fim do mês, o que vai possibilitar o andamento das obras de alargamento do Canal do Fragoso até a ponte de Rio Doce. A administração estadual ainda faz a interlocução com a Prefeitura de Olinda para que o município realize o ordenamento dos trechos já concluídos.

*Da assessoria 

O prefeito de Olinda Professor Lupércio (SD) denunciou, nesta terça-feira (11), ataques racistas que recebeu no direct do Instagram “de forma escancarada”. Na publicação, ele exaltou que, apesar de não se abalar com as agressões, os episódios precisam ser denunciados. 

“É preciso que todos saibam que o racismo é um mal para a sociedade. Racismo é crime”, disse o prefeito. “Sou negro e tenho orgulho da minha cor. É pra combater desde cedo crimes como esse, que estamos distribuindo nas nossas escolas municipais, uma Cartilha Antirracista”, informou. 

##RECOMENDA##

Ainda no Instagram, Lupércio publicou um print das ofensas recebidas, quando foi chamado de “seboso” e “preto filha da put*”, de uma conta que não o segue. 

[@#video#@] 

Um homem foi preso, e um menor apreendido, na noite dessa quinta-feira (6), por policiais militares da CIPMoto, após assaltarem uma passageira de um coletivo no bairro dos Bultrins, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O efetivo realizava o patrulhamento ostensivo na área quando desconfiou de um homem e procedeu abordagem. Durante a busca pessoal foi encontrado com ele um simulacro de pistola e um aparelho celular, o qual havia sido roubado minutos antes.

##RECOMENDA##

O homem confessou que havia cometido o delito e o efetivo policial conseguiu localizar a vítima, que reconheceu o suspeito e informou que ele lhe abordou pela janela do ônibus, apontando o simulacro, quando o coletivo parou no sinal de trânsito.

O homem apontou, ainda, que o segundo envolvido na ação delituosa era um menor, de 17 anos. De posse das características do menor, as equipes seguiram em diligências e conseguiram localizá-lo. Ele confessou ser o proprietário do simulacro de arma de fogo. Diante dos fatos, os envolvidos, a vítima e os materiais da ocorrência foram encaminhados à Delegacia do Varadouro para serem tomadas as medidas legais cabíveis.

Da assessoria

Um homem de 32 anos é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), por ter filmado as partes íntimas de uma adolescente de 13 anos no supermercado Atacadão, localizado no bairro de Guadalupe, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O caso aconteceu na noite da última quarta-feira (5).

Após receber uma ocorrência de tumulto, uma equipe do 1º BPM foi até o estabelecimento para verificar do que se tratava. De acordo com a Polícia Militar, os agentes visualizaram o suspeito sentado no interior do local, contido por funcionários que evitavam que ele fosse agredido por clientes incorfomados com a situação.

##RECOMENDA##

Em conversa com os policiais, o pai da adolescente informou que o homem havia filmado sua filha através de um aparelho celular. Ele também relatou que o suspeito perseguiu a garota nos corredores do supermercado.

“O suspeito negou veementemente a acusação e cedeu o celular para que o policiamento confirmasse sua versão. Nada de ilícito foi encontrado no aparelho do acusado”, informou a PM.

A assessoria do supermercado através de nota, informou que a empresa repudia todo tipo de assédio

Confira nota na íntegra:

"A rede repudia todo tipo de assédio e agiu rapidamente para prestar apoio à vítima e à família. Informa, ainda, que disponibiliza para seus clientes um canal externo para denúncias. A Polícia Militar foi acionada imediatamente e estamos à disposição das autoridades para colaborar com as investigações".

 

O prefeito de Olinda Professor Lupércio (SD) anunciou, nesta segunda-feira (3), o investimento de mais de R$ 45 milhões para obras em morros, calçamentos de ruas e demais serviços de infraestrutura na cidade. Segundo o gestor, a aplicação só será possível porque a cidade está com as contas em dia e realizou um empréstimo com o Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), em parceria com a Caixa Econômica. 

“Isso vai garantir que Olinda tenha mais de R$ 45 milhões para investir em obras em morros, calçamentos de ruas e vários outros serviços de infraestrutura. Isso só é possível porque estamos com as contas organizadas e finanças em dia. Exemplo disso são os nossos servidores que, desde 2017, vêm recebendo seu salário em dia”, disse o prefeito em publicação no Instagram.

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

 

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebeu o convite oficial para integrar o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) e já está tomando medidas em curto, médio e longo prazos para ajudar o Estado a lidar com os incidentes envolvendo tubarões nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR).

Na última sexta-feira (24), uma reunião foi realizada no Centro de Estudos e Ensaios em Risco e Modelagem Ambiental (Ceerma), no Campus Recife da UFPE, com o objetivo de reunir os diversos grupos da Universidade que têm ligação com o tema. A participação de diferentes áreas de conhecimento, como Antropologia, Engenharia Cartográfica, Oceanografia, Zoologia, entre outras, é crucial para entender melhor os incidentes com tubarões e desenvolver estratégias eficazes para reduzir os riscos para a população.

##RECOMENDA##

O Cemit é um órgão que tem como objetivo monitorar e desenvolver estratégias para lidar com os incidentes relacionados aos tubarões no litoral pernambucano. É é um colegiado, que existe desde 2004, composto pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação (SCTI) e Secretaria de Defesa Social (SDS), todos na qualidade de membros efetivos.

Além desses membros, também participam do comitê, na qualidade de convidados, as seguintes instituições: UFPE, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE), prefeituras, dentre outros.

O vice-reitor Moacyr Araújo, docente do Departamento de Oceanografia, destacou a importância da educação ambiental e de conviver com os tubarões, respeitando o seu habitat natural.

“Não existe ex-lugar de ataque de tubarão. Uma vez que existe ataque naquele determinado lugar, ele nunca deixou de existir, isso em todo lugar do mundo. O que nos leva a ter a percepção de que nós precisamos conviver com isso. A coincidência de fatores [que causam os ataques] pode até ser minimizada pela ação do homem. Por isso que, se existe uma baía, em qualquer lugar do mundo, onde sempre teve ataque, sempre teve e sempre vai ter. Assim como sempre teve ataque e sempre vai ter na costa da Região Metropolitana do Recife. Em vez de lutar contra o fator natural de termos tubarões, deveríamos montar um super oceanário pra mostrar esses animais, estudá-los e ser uma atração turística muito legal. Assim, poderíamos difundir como são belos, interessantes os tubarões e o que podemos fazer para conviver com eles”, disse.

Para a professora Tereza Araújo, também do Departamento de Oceanografia, e coordenadora das ações da UFPE relacionadas ao Cemit, a primeira e mais urgente questão é também a da educação ambiental, pois a população precisa se conscientizar que não pode entrar nas águas das praias da RMR.

“A primeira e urgente é a questão da educação ambiental. Temos que divulgar, divulgar e divulgar, usando a linguagem correta (baseada na ciência), e que a população entenda (popularização da ciência). Essa parte já está acontecendo, participamos de reuniões que estão sendo encabeçadas pela CPRH [Agência Estadual do Meio Ambiente] e Semas [Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Governo de Pernambuco] e ações de conscientização já começaram a ser implementadas nas praias”, afirmou.

AÇÕES

Entre as ações que a UFPE está tomando em curto prazo estão a integração ao Cemit, ajudar nas ações de educação ambiental por meio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema) e do Projeto EducaOcean, e contribuir com a Popularização da Ciência, também por meio deste último projeto citado.

No médio prazo, a Universidade pretende montar um grupo de trabalho envolvendo diversas áreas de conhecimento (Oceanografia, Cartografia, Biologia, Geologia, Modelagem de Ecossistemas, Tomada de Decisão, Políticas Púbicas, Educação Ambiental, Saúde, Comportamento Humano ligado à Exposição a Riscos etc.); completar o mapeamento do relevo da plataforma continental interna da RMR – principalmente na lacuna que existe na região entre a praia de Itapuama e o Porto de Suape –; e realizar pesquisas para entender a questão trófica da área, padrão das correntes, temperatura, salinidade etc.

Também objetiva implementar Unidades de Conservação (UCs) com seus planos de manejo aprovados nos estuários da RMR, visto que os mesmos são berçários da cadeia alimentar dos tubarões; entender a questão dos estoques pesqueiros, como evoluíram nos últimos tempos; e desenvolver metodologias para que se conviva com a presença dos tubarões na área.

Já no longo prazo, a UFPE planeja mapear o relevo de toda a plataforma continental de Pernambuco; implementar UCs com planos de manejo aprovados nos demais estuários do estado; desenvolver modelos com dados oceanográficos para analisar padrões de correntes na área, se houve mudanças ao longo do tempo (nos parâmetros oceanográficos); e realizar pesquisas sobre a produtividade primária, que possam ter causado mudanças nos peixes que servem de alimentação para os tubarões. 

Além disso, a instituição objetiva desenvolver estudos sobre o comportamento dos tubarões, fazendo conexão com o padrão global do comportamento dos mesmos e investigar possíveis mudanças ao longo do tempo. Para isso, parcerias com outras instituições nacionais, como a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e internacionais, que tenham expertise no assunto, serão fundamentais.

Da assessoria da UFPE

A Secretaria de Educação da Prefeitura de Olinda promove, nesta sexta-feira (31), a 3ª Feira de Empreendedoras Negras do município. Com o tema “Caminhar, lutar e libertar”, o evento será das 9h às 15h, na sede da secretaria, localizada na Rua Gastão Vilarim, 109, Jardim Atlântico. A iniciativa encerra as ações do "mês da mulher". 

A realização do evento é da Divisão de Educação Étnico-racial, com colaboração da Feira das Mulheres Pretas e da Secretaria de Educação da Prefeitura de Olinda. O coletivo da feira surgiu em 2018 e é exclusivamente composto por mais de 20 empreendedoras pretas. O artesanato é o forte do projeto, que é voltado para a valorização das mulheres de origem africana.

##RECOMENDA##

Da assessoria

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando