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Nesta sexta-feira (25), o vereador Neto (PMN), foi ouvido pela Comissão de Ética e Decoro parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O parlamentar foi indiciado pelas Operações Ponto Final I e II, além de intimidação à testemunhas, mas, na Comissão, só respondeu sobre a primeira operação da Polícia Civil.

A ouvida aconteceu por cerca de 1h30, o vereador chegou sozinho à Câmara e o depoimento foi acompanhado por apenas um advogado. Em poucas palavras, Neto informou que a reunião foi satisfatória. “Antes de todos que estão querendo esclarecimentos, eu quero isso venha a ser esclarecido o mais rápido possível. Então estarei pronto, para o setor administrativo aqui da Câmara, como também do Judiciário. Estou pronto, a qualquer momento, para ajudar a Justiça, estou à disposição da Justiça e da Câmara. São vários questionamentos, está na ata. Várias perguntas, várias respostas e tudo tranqüilo”, disse o parlamentar.

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Neto é apontado pela Polícia Civil como um dos líderes das duas ações, na Câmara Municipal, para conseguir dinheiro para os vereadores, mediante aprovação de projetos do Executivo e criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para chantagear o prefeito José Queiroz.  Teve sua prisão preventiva decretada por três vezes, porém, duas foi considerado fugitivo.

O advogado de defesa, Gilberto Santos, disse que os vereadores estão aproveitando os depoimentos para estabelecer a defesa na Comissão de Ética. “Do depoimento de Neto posso dizer que foi bastante proveitoso, deixa algumas circunstâncias bastante esclarecedoras, porque ele deixou claro que nunca discutiu o projeto de lei com nenhum membro do Executivo, nem o prefeito, nem qualquer dos seus auxiliares, secretários, servidor público, então ficou claro que ele sempre tratou os projetos de leis com seus assessores  ou com os seus colegas vereadores de oposição”, finalizou o advogado.

O relator da Comissão de Ética, vereador Marcelo Gomes, ressaltou que a necessidade dos depoimentos. “Isto é uma necessidade, um imperativo legal do nosso regimento, em casos de processos administrativos disciplinares de quebra de decoro parlamentar é necessário e importante para que a Comissão possa apurar e formar o seu conhecimento. Cada depoimento é diferente, o primeiro exige um debater maior, porque é um caso único na nossa cidade. Nunca na história de Caruaru, no poder Legislativo, houve questões como essas”, frisou o vereador.

As ouvidas têm um sistema próprio de funcionamento. Acontece, inicialmente, a qualificação, as defesa faz questionamentos sobre o processo e depois o presidente da Comissão, vereador Ricardo Liberato passa a palavra para a Comissão, em seguida pela relatoria, para que sejam feitos os questionamentos, que devem ser respondidos pelo vereador investigado da forma como achar que deve. Em seguida o presidente volta à questionar os membros da Comissão sobre dúvidas e, após esclarecidas as últimas dúvidas, a defesa faz perguntas ao vereador que esta sendo ouvido.

Na terça-feira (30) acontecerá a ouvida do vereador Jajá (sem partido) e, na terça-feira (31), Val de Cachoeira Seca (DEM), dará o seu depoimento à Comissão. Val é considerado um dos líderes dos dois esquemas, junto com o vereador Neto.

Na noite dessa terça-feira (22), aconteceu a primeira reunião da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste pernambucano, após a volta de cinco vereadores afastados por investigações sobre corrupção. A reunião foi barulhenta, com maciça participação da população que se dividia entre críticas e elogios.Os vereadores Cecílio Pedro (PTB), Sivaldo Oliveira (PP), Jaja (sem partido), Eduardo Cantarelli (SDD) e Louro do Juá (SDD), volta a Câmara depois de quatro meses afastados pelas investigações da Operação Ponto Final, que investigou, ao todo, dez parlamentares.

Na galeria, familiares levaram faixas de apoio para a oposição, recém-chegada, com salvas de palmas e fogos de artifício a cada fala dos reempossados. No meio da platéia, populares indignados com cartazes e gritos. “A corrupção mais uma vez vence à ética” dizia um dos cartazes e “fora os corruptos”, gritada o povo.

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Abrindo os discursos da noite, o vereador Jajá (sem partido), falou que o grupo provará a inocência. “Tenho fé em Deus que no próximo mês os cinco vereadores voltam para os trabalhos nesta casa. A justiça será feira e estará junto conosco! O único mal que fizemos foi defender a população e isso não é mal nenhum. A justiça está trabalhando e vai rolar muita água por baixo da ponte”, disse o parlamentar.

O vereador do Solidariedade, Eduardo Cantarelli, também falou sobre sua inocência e sobre os fatos apresentados à sociedade. “O pior é você não ter o direito de saber porquê está sendo preso. Existem muita versões, existe muito blá blá blá”, disse, com pausa para chorar na tribuna. “Eu estou muito feliz de voltar a Câmara de Vereadores e tenho certeza de que aqueles que me apoiarem não se arrependerão de me aplaudirem de pé”, finalizou.

Já o edil Louro do Juá (SDD), disse que a reunião para deliberar sobre projetos de leis deveria ser uma grande festa e que o grupo não atrapalhará as votações. “Esta deveria ser uma reunião festiva, reunião de família nesta noite. Não devemos ter medo. Não tenho medo, porque a verdade vai aparecer e vai dar dor na cabeça de quem inventou essa história triste. Nos não devemos atrapalhar nada de votação que passar por essa casa. Nós devemos aprovar os requerimentos que passaram por aqui”, enfatizou.

Por sua vez o parlamentar Sivaldo Oliveira (PP), disse que “contratou” a agentes da Polícia Federal para fazer uma investigação sobre as pessoas que movimentaram o processo da Operação Ponto Final e que não será “desmascarado”, chamando ainda de “pilantragem” toda a operação da Polícia Civil. “Sou inocente. Em momento algum fui na porta de ninguém pedir nada. Arranjaram um evento aí, de outra coisa e colocaram pra me incriminar. Escutei as oito mil horas, perdi noites e noites. Mas Caruaru vai saber sobre a pilantragem que fizeram com esses vereadores de Caruaru. Sou independente. Tudo o que foi arquitetado contra a gente. Nós contratamos uma equipe para investigar tudo e a verdade vem pra o povo saber tudo. Peritos da Polícia Federal foram contratados para isso. Eu não vou deixar que as pessoas venham tentar me desmascarar, mas não vão”, reagiu indignado o vereador.

O petebista Cecílio Pedro foi econômico lembro dos mandatos que já exerceu e falou que as investigações da Operação Ponto Final foram armações. “Fui vereador desta Casa por três vezes. Nunca pensei que 5h da manhã entrassem na minha casa para me prender. Se Deus quiser vamos provar a nossa inocência. Quem fez está armação logo, logo vai aparecer”, finalizou.

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Os dez vereadores de Caruaru, no Agreste pernambucano, investigados por tentativa de extorsão à Prefeitura terão um novo prazo para apresentar defesa para a Comissão de Ética da Câmara Municipal, que abriu um processo disciplinar. A defesa dos parlamentares alegou que faltou um documento no envio da notificação do início do processo de apuração dos fatos na Casa de Leis, comprometendo o processo de ampla defesa.

Na citação para os vereadores foi feita referência aos processos que tramitam nas varas Cível e Criminal do município, com base na Operação Ponto Final. Com quatro mil páginas, o documento não foi anexado. A defesa aguarda uma nova citação dos vereadores.

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“Só fez um requerimento que alguns requerimentos não foram juntados para fazer a defesa. Entenderam que era cabível para a defesa. Na citação, disseram que era com base em documentos e mídias, que não foram juntados para que saibamos o que é e façamos a defesa”, informou o advogado Marcilio Cumaru. A Câmara alega que os documentos sempre estiveram à disposição, mas que o pedido será acato. Um novo prazo será determinado a partir do momento em que a documentação for entregue.

Após reunião da Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste do Estado, nesta terça-feira (11), ficou definido que os dez vereadores investigados por desvio de conduta serão notificados pela Casa Legislativa.

A assessoria da Câmara informou que a Comissão já fez a solicitação à presidência e que aguardam cumprimento. Além disso, os vereadores terão assegurado o direito à ampla defesa, e o acesso a toda a documentação contida no processo. Eles ainda irão receber, por parte da secretaria, as citações para apresentarem sua defesa.

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Depois de ouvir os dez vereadores afastados dos cargos desde dezembro de 2013, o relator da Comissão de Ética, vereador Marcelo Gomes (PSB), apresentará os resultados do que foi apurado à presidência da Câmara. O processo deverá levar 90 dias. A punição será dada através de votação no plenário da Casa.

A próxima reunião do grupo acontecerá na quinta (13), às 10h30. Foi solicitada a participação de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Caruaru, para acompanhar os casos e garantir a lisura do processo. 

Os dez vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, afastados do cargo por tentativa de extorsão à Prefeitura, deverão voltar a atuação legislativa esta semana. A decisão é do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Gustavo Lima, deferida na sexta-feira (7).

O pedido liminar do mandado de segurança foi requerido pela defesa dos parlamentares investigados na Operação Ponto Final 1. Com a decisão, fica determinado o retorno imediato dos vereadores. A decisão cabe recurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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Os parlamentares foram afastados dos cargos em dezembro de 2013, quando foi deflagrada a Operação Ponto Final, da Polícia Civil, que investigava uma tentativa de extorsão à Prefeitura de Caruaru e ao prefeito José Queiroz. Os vereadores teriam pedido R$ 2 milhões para aprovar projetos do executivo.

Os advogados dos dez vereadores afastados pela Justiça da Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste pernambucano, por 180 dias, entregaram na noite dessa quinta-feira (23), um requerimento ao presidente Leonardo Chaves (PSD), solicitando a volta dos parlamentares aos seus cargos.

O ato aconteceu no final de uma sessão extraordinária que votava projetos de leis do Executivo. Os advogados Marcílio Cumarú, Marcelo Cumarú e Saulo Amazonas entregaram um ofício assinado pelos dez parlamentares com base nas decisões dos desembargadores Fausto Campos e Itamar Pereira, expedidas esta semana e que aceitam a volta dos investigados na Operação Ponto Final ao exercício da função legislativa.

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O advogado Saulo Amazonas informou que nesta sexta-feira (24) os vereadores deverão assumir as suas funções. De acordo com Amazonas, os advogados levaram “um requerimento de todos os vereadores para o presidente da Câmara, para que eles sejam reintegrados aos seus cargos obedecendo ao que foi decidido pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ele recebeu de forma cordial e em razão do recebimento do documento ele informou que serão notificados pelo Presidente”, disse.

A assessoria jurídica da Casa Jornalista José Carlos Florêncio foi procurada, mas não foi encontrada para esclarecer se os vereadores serão  notificados ainda hoje.

Representantes da Prefeitura de Caruaru, Agreste do Estado e do Banco do Brasil, se reuniram na noite dessa quarta-feira (22), na Câmara de Vereadores da cidade, para dar novos esclarecimentos aos parlamentares sobre o projeto de Transporte Rápido por Ônibus (BRT). A iniciativa visa o financiamento de R$ 250 milhões junto ao BNDES para implantação da ação de mobilidade, mas em virtude de polêmicas envolvendo dez políticos da Casa Municipal a votação do projeto foi anulada na última terça-feira (21). 

Na reunião esteve presente o Secretário de Projetos Especiais, Paulo Cassundé, o gerente de Relacionamento da Agência Caruaru do Banco do Brasil, Ângelo Ramos Vicente e o consultor da prefeitura, Jackson Quirino. O encontro teve o objetivo de justificar a anulação da votação que aprovou o projeto do financiamento, de autoria do Executivo, durante a sessão legislativa na terça (21).

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A polêmica em torno do projeto iniciou no mês de dezembro quando a Polícia Civil através da “Operação Ponto Final” prendeu 10 vereadores de Caruaru suspeitos de cobrarem propina em troca da aprovação da matéria. No entanto, o encontro dessa quarta frisou a importância da iniciativa. 

“Teremos aproximadamente 50 mil usuários, por dia, em dias úteis, que usam o Sistema de Transporte Coletivo, todos serão beneficiados. E ainda, no PAC Pavimentação, aproximadamente 330 ruas serão pavimentadas. Isso é preparar a cidade para daqui a 10, 20, 30 anos. Espero que possamos assinar o contrato de financiamento, aí teremos as licitações dos projetos, licitação de obra, a obra, o primeiro ônibus e o povo circulando com velocidade, com conforto e tranquilidade”, defendeu o secretário de Projetos Especiais.

No que compete à estruturação financeira do projeto, o gerente Ângelo Ramos explicou os encargos tributários relacionados ao financiamento. “Como o banco provavelmente vai ser o agente financeiro dessa operação, a gente explicou que serão analisadas a capacidade de pagamento da prefeitura, as garantias oferecidas e a partir daí vai se estabelecer um limite de acordo com a capacidade de pagamento”, esclareceu acrescentando que o financiamento é  “um dos empréstimos mais baratos que existem no mercado”.

Também foi discutido na pauta o prazo para início das obras. “A primeira etapa é a autorização da Câmara para que se possam iniciar os procedimentos de busca dos recursos, a fim de que a instituição financeira credenciada possa realizar a operação; mas ainda serão cumpridas etapas como análise dos dados da prefeitura, e a apresentação de documentação exigida para operações de crédito”, explicou o consultor Jackson Quirino. 

Ao término da reunião foi decidido que o projeto será encaminhado novamente para análise das Comissões Legislativas nesta quinta-feira (23), para que seja novamente colocado em votação.

*Com informações da Assessoria

Os dez vereadores do município de Caruaru, que conseguiram o direito de voltar às atividades, estarão reunidos na Casa Jornalista José Carlos Florêncio, na próxima terça-feira (18), às 20h. Os parlamentares irão decidir se acatam a recomendação do Ministério Público (MP) para anular a votação dos projetos de lei do BRT (Bus Rapid Trandit) – foco da investigação Ponto Final que levou os mesmo políticos a prisão.

A Operação Ponto Final investigou por seis meses os vereadores Val (DEM), Val das Rendeiras (PROS), Jadiel Nascimento (PROS), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Jajá (PPS), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Neto (PMN) e Evandro Silva (PMDB), que estariam pedindo a quantia de R$ 2 milhões, ao prefeito José Queiroz, para aprovar o projeto do BRT, orçado em R$ 250 milhões.

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Com informações da repórter Monicky Mel Araújo

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está ouvindo os vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, suspeitos de pedir propina para aprovar projetos de lei do executivo. Dois parlamentares serão ouvidos hoje.

Oito vereadores já foram ouvidos e apresentaram novas versões para a tentativa de extorsão à Prefeitura. De acordo com a promotora Bianca Stella, que fez a ouvida, alguns informaram sobre envolvimento de pessoas da gestão municipal.

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Bianca Stella explicou que o processo no MP é mais amplo e que outras pessoas, além dos vereadores serão ouvidas, sem informar quem será chamado.

“Pretendemos chamar outras pessoas. No Ministério Público é mais ampla: primeiro, estamos abertos para ouvir outras pessoas. Depois é a moralidade da administração dentro da Câmara”, informou a promotora.

Ainda de acordo com a promotora, o inquérito policial está sendo convertido em inquérito civil e em seguida será pedida a improbidade administrativa para os vereadores envolvido no escândalo já denominado “mensalinho caruaruense”.

Já foram ouvidos Val (DEM), Jadiel Nascimento (PROS), Jajá (PPS), Val das Rendeiras (PROS), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Sivaldo Oliveira (PP) e Cecílio Pedro (PTB). Na tarde de hoje comparecem ao Ministério Público em Caruaru, Neto (PMN) e Evandro Silva.

A entrevista da promotora foi concedida na manhã de hoje à uma rádio local.

O vereador de Caruaru (PE), Averaldo Ramos da Silva Neto (PMN), compareceu ao Fórum Juiz Demóstenes Batistas Veras, localizado no município, nesta quarta-feira (15), para assinar citação com denúncia do Ministério Público. Desde a ultima quinta-feira (9), havia um mandado de prisão para o parlamentar, por intimidação às testemunhas do inquérito da Operação Ponto Final.

Neto chegou ao Fórum acompanhado por advogados, que já estavam com um habeas corpus suspensivo (que suspende a ordem do juiz até segunda ordem do Tribunal de Justiça). A polícia Civil e Justiça consideravam o vereador foragido.

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O vereador entrou pela porta da frente do Fórum e permaneceu poucos minutos no local, saindo sem falar com a imprensa. A partir de hoje, o parlamentar tem dez dias para apresentar a defesa.

Nesta terça-feira (14), os advogados do vereador Neto (PMN), de Caruaru, no Agreste pernambucano, informaram que conseguiram um habeas corpus para o parlamentar que teve a sua prisão decretada na ultima sexta-feira (10), por ameaça à testemunhas da Operação Ponto Final. O acusado pode se apresentar a qualquer momento no Fórum da cidade.

Neto não foi encontrado pela polícia civil no dia em que foi expedido o mandado e é considerado foragido pela Justiça. Ele foi preso, junto com outros nove vereadores, em dezembro de 2013, acusados de tentativa de extorsão à Prefeitura de Caruaru e ao prefeito José Queiroz. De acordo com informações da polícia, o grupo estava cobrando a quantia de R$ 2 milhões para aprovar projetos de lei encaminhados pelo poder executivo de relevância para a sociedade.

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Nesta segunda-feira (13), o vereador Evandro Silva (PMDB) foi liberado da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O peemedebista estava preso por intimidação às testemunhas do processo que investiga a tentativa de extorsão de dez vereadores à Prefeitura caruaruense.

De acordo com informações da Justiça, o parlamentar teria ameaçado o secretário de Relações Institucionais, Marcos Casé e o prefeito de Caruaru, José Queiroz. Além de vítimas e principais testemunhas da Operação Ponto Final, deflagrada em dezembro de 2013.

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O advogado do vereador libertado, Saulo Amazonas, disse, na saída da Penitenciária, que a prisão foi desnecessária. “Comprovamos, e o TJ entendeu a falta de necessidade de manter Evandro preso. Hoje, resgatamos a liberdade dele. Ele está indo para casa com a família. Vamos aguardar pelo desenrolar do processo”, disse.

O vereador Neto (PMN) - preso pela mesma causa de Evandro Silva - também teve o mandado de prisão decretado pelo juiz da 4ª vara criminal de Caruaru na ultima quinta-feira (9). Entretanto, o político ainda está foragido.

Nesta quinta-feira (09), o delegado da Polícia Civil, Erick Lessa, falou sobre o vereador Evandro Silva (PMDB), preso a pedido da polícia e do Ministério Público à Justiça. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz da 4ª vara criminal do município, Pierre Souto Maior.

Evandro Silva foi preso por volta das 12h. No momento da prisão ele estava na sua fazenda em Caruaru e de lá foi encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza. De acordo com o delegado, o vereador Neto (PMN), também teve mandado de prisão expedido, porém, não foi encontrado em nenhuma de suas residências, além de estar com os telefones desligados.
Uma diligência da polícia esteve à procura do parlamentar em algumas regiões do Estado, entre elas o litoral, mas não foi encontrado. A partir de agora o vereador é considerado fugitivo.

“Não está em Caruaru, parece que não está em Pernambuco. Procuramos em algumas praias e não encontramos o vereador Neto. Tentamos contato por telefone, mas todos os telefones estão desligados. Então ele já é considerado fugitivo”, informou Lessa.

As prisões fazem parte do processo da Operação Ponto Final. Um dos pedidos da promotoria é que o processo seja publicado e corra sem segredo de justiça.

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Nesta quinta-feira (9), o vereador Evandro Silva (PMDB), de Caruaru, no Agreste pernambucano, foi preso mais uma vez pela Polícia Civil. De acordo com informações da polícia, a prisão foi a pedido do Ministério Público, ainda sobre as investigações da Operação Ponto Final.

O vereador está na Delegacia Regional do município, de onde sairá apenas para fazer exame de corpo delito no Instituto Médico Legal de Caruaru (IML). Evandro Silva foi um dos dez vereadores preso em dezembro de 2013, acusados de cobrar propina no valor de R$ 2 milhões para aprovar projetos do poder executivo. Os envolvidos são acusados pelos MP por concussão, corrupção passiva e associação criminosa.

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Após os exames, o parlamentar segue direto para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu denúncia contra os dez vereadores de Caruaru, acusados de tentativa de extorsão contra a Prefeitura, para aprovar projetos de leis. A denúncia foi entregue na ultima segunda-feira e entre outros fatos, pede que o processo deixe de correr em segredo de justiça.

De acordo com o promotor Luiz Gustavo Simões, que esteve participou das investigações, os vereadores já foram acusados formalmente, restando ao judiciário acatar ou não o processo.

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“A partir deste momento estão acusados formalmente, antes eram investigados apenas. A partir do momento que o juiz recebe é estabelecido o processo. O juiz leva entre três e cinco dias para decidir se aceita ou não a denúncia”, explicou.

Ainda de acordo com Simões, o MP também solicitou que o processo seja aberto e disponível para a população. “Ainda está em segredo de justiça, há um pedido para acabar porque já houve a investigação. O pedido é para que o processo seja público, como um processo comum. Para que a população tenha acesso. Há muitos vídeos e transcrições”, informou o promotor.

O processo foi entregue na 4ª vara criminal de Caruaru, que no momento está sob o comando do juiz Pierre Souto Maior, que analisará o processo. Souto Maior está substituindo o juiz Francisco Assis de Morais Júnior, que está de férias e deverá assumir o processo.

Os parlamentares foram presos no dia 18 de dezembro, pela Polícia Civil, durante a Operação Ponto Final. As investigações duraram seis meses e investigavam a cobrança de R$ 2 milhões para aprovar projetos de lei do executivo. O foco principal na implantação BRT (Bus Rapid Transit).

São acusados de concussão, associação criminosa e corrupção passiva os parlamentares Neto (PMN), Jajá (PPS), Evandro Silva (PMDB), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Val (DEM), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Pastor Jadiel (PROS) e Val das Rendeiras (PROS).

 

A Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, demitiu nesta quarta-feira (08), 27 assessores parlamentares comissionados, que trabalhavam com os dez vereadores afastados por tentativa de extorsão contra a Prefeitura do município. Cada vereador tem a disposição nove assessores, destes, seis recebem salário de R$ 725 e três com rendimentos de R$ 1.500.

Ao todo 90 funcionários trabalham com estes vereadores, no entanto, 62 pessoas estão de férias e uma funcionária de licença maternidade e não podem ser demitidos no momento. As demissões são necessárias para que a Casa de Leis possa pagar os salários dos 33 vereadores que estão recebendo salários no momento. Destes, 23 foram eleitos, e 10 são suplentes que assumiram o cargo por determinação judicial, no mês de dezembro.

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Ainda no mês de dezembro a Justiça da Vara da Fazenda Pública decidiu afastar das funções na Câmara de Vereadores, por 180 dias, os dez parlamentares investigados.  O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a abertura do processo de cassação para os legisladores Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Val das Rendeiras (PROS) e Pastor Jadiel (PROS), Val (DEM), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Jajá (PPS), Neto (PMN) e Evandro Silva (PMDB).

A direção estadual do Partido Popular Socialista (PPS) em Pernambuco decidiu, nesta segunda-feira (30), encaminhar o caso do o vereador de Caruaru, Jaílton Soares de Oliveira (PPS), conhecido como Jajá, ao Conselho de Ética do partido.

O vereador, já afastado do cargo pela Câmara Municipal de Caruaru, está sendo acusado pela Polícia Civil do Estado e pelo Ministério Público de Pernambuco de utilizar-se do cargo para a obtenção de benefícios pessoais através da cobrança de propina ao Poder Executivo e a empresários em troca de aprovação de projetos na Casa Municipal. 

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Em nota, o partido afirma que “a partir de agora, o Conselho de Ética do PPS deverá abrir processo disciplinar para ouvir a defesa do vereador, investigar as denúncias e emitir parecer a ser encaminhado à direção estadual do partido, a quem caberá à adoção das medidas cabíveis”.

Jajá foi preso recentemente pela Polícia Civil na "Operação Ponto Final" juntamente com outros nove vereadores também acusados de praticar a mesma ação com obtenção de vantagens. Atualmente, todos os parlamentares conseguiram liberdades provisórias

 

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Nesta sexta-feira (27), a Polícia Civil em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, falou sobre a operação Ponto Final, que culminou na prisão de dez vereadores do município, acusados de tentativa de extorsão, na Delegacia Regional do Município. À frente das investigações, o delegado Erick Lessa, informou os dados da conclusão do inquérito de investigação.

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De acordo com o delegado, os dez vereadores foram acusados de corrupção passiva, concussão e organização criminosa. As investigações começaram no mês de junho e terminou hoje, sendo encaminhado inquérito de 500 páginas para o Ministério Público que tem o prazo regimental de 15 dias para apresentar acusações à Justiça.

Erick Lessa explicou que a organização criminosa tinha como líderes os vereadores Cecílio Pedro e Sinvaldo Oliveira, pertencentes a bancada de situação – constatado desde o dia 05 de setembro, e o Val (DEM), líder da oposição, desde o início da investigação. “Mas que se entrelaçavam entre si, inclusive formando uma organização criminosa só”, explicou o delegado.

O delegado ressaltou que as investigações começaram com a ampla divulgação pela mídia sobre as propinas, além de discursos de vereadores, na tribuna da Câmara Municipal, fazendo denúncias. A Operação Ponto Final contou com escuta ambiental – vídeo e voz, interceptação telefônica, busca e apreensão.

Lessa informou ainda que foram colhidos 37 depoimentos, sendo 23 vereadores, 05 secretários municipais, prefeito e vice-prefeito de Caruaru, além de testemunhas. A Operação tem 756h de áudio, entre interceptação telefônica, gravação e interceptação ambiental.

Os mandatos coercitivos foram para os vereadores Ranilson, Gilberto de Dora, Edjailson da Caru Forró, além do secretário adjunto David, estavam na condição de investigados, mas não havia material contra eles, sendo comprovado que eram inocentes no caso. Também foi afastada a possibilidade de envolvimento de mais um vereador.

De acordo com Erick Lessa, o vereador Pastor Jadiel havia solicitado a delação premiada, porém não foi aceita pelo Ministério Público. Além disso, o vereador recebeu a quantia de R$ 30 mil, para aprovação de um projeto referente a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, para analisar documentos da Controladoria Geral da União. O dinheiro teria sido emprestado por outros dois vereadores.

“Só solicitamos que o Ministério Público estivesse presente para corroborar isso. Entretanto o MP não entendeu que ele efetivamente colaborou. Em determinado momento ele disse que participou, mas não esclareceu diretamente quanto recebeu e de quem recebeu. Houve dinheiro não em relação ao BRT, mas em outros casos”, disse

Lessa ressaltou ainda que não houve pagamento, por parte da gestão Municipal, aos vereadores para aprovação de projetos. Outras investigações estão em andamento para apurar o recebimento de dinheiro por outros projetos e do setor privado. A Operação foi coordenada pelo delegado Salustiano Albuquerque, com investigações de Erick Lessa e colaboração dos delegados Diogo Melo e Frederico Marcelo.

Conheça cada vereador e o tempo de prisão que poderão ter, caso sejam julgados e acusados:

Joseval Lima Bezerra – Val (DEM), identificado como chefe da organização criminosa por parte da oposição, indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos. Também foi autuado por posse ilegal de armas.

José Evandro Francisco da Silva – Evandro Silva (PMDB), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos. Também foi autuado por posse ilegal de armas.

Anibal Eduardo de Miranda Barros Cantarelli – Eduardo Cantarelli (PS), segundo o delegado era “um dos mais ousados na interação, não era chefe da organização, mas era um dos que faziam a ponte entre os vereadores da oposição e situação. E também interagia com interlocutores do executivo municipal”. Indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Jailson Soares de Oliveira Batista – Jajá (PPS), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Lorinaldo Florêncio de Morais – Louro do Juá (DEM), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Averaldo Ramos da Silva Neto – Neto (PMN), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

José Givaldo Francisco Oliveira – Sivaldo Oliveira (PP), um dos chefes da organização criminosa por parte da situação, indiciado por concussão (01 vez), corrupção passiva (01 vez) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13 – identificado a partir do dia 05 de dezembro. Pena máxima de reclusão de 28 anos.

Cecílio Pedro da Silva (PTB) - um dos chefes da organização criminosa por parte da situação, indiciado por concussão (01 vez), corrupção passiva (01 vez) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13 – identificado a partir do dia 05 de dezembro. Pena máxima de reclusão de 28 anos. Também foi autuado por posse ilegal de armas.

Erivaldo Soares Florencio – Val das Rendeiras (PROS), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Jadiel José do Nascimento – Pastor Jadiel, indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Os dois últimos vereadores presos em Caruaru, Agreste do Estado, que permaneciam detidos na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, acusados de tentativa de extorsão, foram liberados na noite dessa quinta-feira (26). Os parlamentares foram presos em virtude da ‘Operação Ponto Final’ da Policial Civil que resultou na detenção de outros oitos políticos da cidade.

Segundo o procurador jurídico da Câmara de Vereadores de Caruaru, José Américo, a liberdade dos parlamentares Eduardo Cantarelli (SDD) e o pastor Jadiel Nascimento (PROS) veio logo no início da noite. Os dez vereadores envolvidos no caso são acusados de cobrar propina ao Poder Executivo e a empresários para aprovação de projetos na Câmara Municipal. Segundo a Polícia Civil, os políticos cobravam R$ 2 milhões para ser divididos entre eles, na troca da aprovação dos projetos. 

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Balanço da Operação - O delegado responsável pelo caso, Erik Lessa, fará uma Coletiva de Imprensa nesta sexta-feira (27), às 15h, na 14ª Delegacia Seccional de Caruaru (Delegacia Regional), para falar sobre o inquérito policial que investiga as ações dos vereadores acusados de concussão e formação de quadrilha.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que a Câmara Municipal de Caruaru abrisse um processo para a cassação dos dez vereadores presos durante a operação Ponto Final, na semana passada. Os parlamentares são suspeitos de cobrar propina, ao prefeito José Queiroz (PDT), para a aprovação de matérias do Executivo. O valor cobrado, segundo a Polícia Civil, era de R$2 milhões. O MPPE também ingressou com uma ação cautelar de improbidade administrativa contra o grupo.

Foram presos: Evandro Silva (DEM), Eduardo Cantarelli (PSDB),Erivaldo Soares Florêncio (PROS), Jadiel José do Nascimento (PROS),Jajá (PPS), Louro de Juá (Solidariedade), Neto (PMN), Val de Cachoeira Seca (DEM), Sivaldo Oliveira(PP) e Cecílio Pedro da Silva (PTB).

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