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Um adoçante comum, usado em produtos como a Coca-Cola Zero, deve ser declarado como potencialmente cancerígeno no próximo mês, em uma medida da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). A decisão deve movimentar a indústria e os reguladores a partir de julho, e afetar, inclusive, a maior fabricante de refrigerante do mundo.

A agência é uma unidade de pesquisa do câncer vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) e se responsabiliza por rotular produtos de diversos setores. A informação sobre a rotulagem do ingrediente aspartame foi divulgada pela Reuters. 

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O aspartame, um pó branco e inodoro, é um adoçante artificial de baixa caloria, aproximadamente 200 vezes mais doce que o açúcar e classificado como número E, termo dado a aditivos em alimentos e bebidas. A decisão da IARC, finalizada no início deste mês após uma reunião de especialistas externos do grupo, visa avaliar se algo é um perigo potencial ou não, com base em todas as evidências publicadas. 

O conselho surge de um comitê separado de especialistas da OMS em aditivos alimentares, conhecido como Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização Mundial da Saúde e da Agricultura (JECFA), juntamente com as determinações dos reguladores nacionais. 

No entanto, decisões semelhantes da IARC no passado para diferentes substâncias levantaram preocupações entre os consumidores sobre seu uso, levaram a ações judiciais e pressionaram os fabricantes a recriar receitas e trocar por alternativas. Isso ocasionou críticas de que as avaliações da IARC podem ser confusas para o público. 

O JECFA também está revisando o uso do aspartame este ano. A reunião começou no final de junho e deve anunciar suas conclusões no mesmo dia em que a IARC torna pública sua decisão – em 14 de julho. 

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira que não é necessário suspender os cruzeiros e manifestou sua oposição a qualquer "medida geral" deste tipo para conter a propagação do novo coronavírus.

"As medidas têm que ser proporcionais à situação, tomadas com base em provas e elementos de saúde pública. As medidas gerais podem ser que sejam úteis", declarou à imprensa o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, acrescentando que "não existe um risco zero".

Essas declarações aconteceram depois que uma operadora de cruzeiros americana buscou desesperadamente centenas de turistas que desembarcaram na semana passada no Camboja, depois que o teste do novo coronavírus de uma das passageiras deu positivo.

Os passageiros de outro cruzeiro, o "Diamond Princess", continuavam em quarentena na costa do Japão, enquanto o número de casos do coronavírus não deixava de aumentar no navio.

Fora da província chinesa de Hubei, "essa epidemia afeta uma proporção muito pequena da população. Se tivermos que interromper todos os cruzeiros do mundo, caso haja contato em potencial com um possível patógeno, até onde iremos?", questionou Michael Ryan, diretor de emergência da OMS.

"Temos que parar os ônibus ao redor do mundo? E o que acontecerá quando outros países forem afetados?", perguntou em uma entrevista coletiva em Genebra.

Segundo o último balanço, a epidemia de COVID-19 deixou 1.770 mortos e mais de 70.500 contágios na China, desde a sua aparição em dezembro em Wuhan.

Fora da China, foram registradas cinco mortes (uma nas Filipinas, uma em Hong Kong, uma no Japão, uma na França e uma em Taiwan).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou estado de emergência global em razão da disseminação do coronavírus. A entidade fez o anúncio à imprensa em sua sede, em Genebra, na Suiça, após uma reunião com especialistas.

Até o momento, foram contabilizados 7,7 mil casos e 170 mortes na China, principal local de multiplicação do vírus. Em outros 19 países, já foram registrados 98 casos. No Brasil, o Ministério da Saúde investiga nove casos suspeitos.

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De acordo com a entidade, os casos abrangem pessoas que viajaram para Wuhan, foco do surto, ou que tiveram contato com pessoas com histórico de passagem pela cidade.

Os representantes da OMS, contudo, negaram que o anúncio signifique uma manifestação de desconfiança com a China.

“A China está tendo um novo patamar para este surto. Meu respeito e agradecimento para os profissionais de saúde que, no meio do festival de primavera, estão trabalhando por 24 horas, durante sete dias por semana, para salvar vidas e colocar o surto em controle”, afirmou o diretor da Organização, Tedros Adhanom.

A OMS afirmou que não há necessidade de medidas para evitar viagens ou comércio internacional com a China. Além disso, apresentou um conjunto de recomendações, como apoio a países com sistemas de saúde mais precários, combate a rumores e desinformação, desenvolvimento de recursos para identificar, isolar e cuidar dos casos, além do compartilhamento de dados e conhecimento sobre o vírus.

“Países devem trabalhar juntos no espírito de solidariedade e cooperação. Estamos nessa juntos e só podemos parar juntos. Este é o tempo de fatos, não medo, para ciência, não rumores, para solidariedade, não estigma”, destacou Adhanom.

Histórico

Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.

A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan. No dia 11 de janeiro foi apontado um mercado de frutos do mar como o local de origem da transmissão. O espaço foi fechado pelo governo chinês.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um alerta para a falta de progresso na redução da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), já que além de a preocupação com o uso do preservativo ter diminuído com o surgimento de tratamentos antivirais mais eficazes contra o HIV, as relações sexuais se tornaram mais acessíveis com os aplicativos de encontros.

Um relatório da OMS revelou que a cada dia são registrados em todo o mundo mais de 1 milhão de casos de doenças sexualmente transmissíveis. Dados mais recentes da organização mostram que em 2016 houve mais de 376 milhões de novas infecções de clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Número praticamente igual ao registrado em 2012, o que expõe uma estagnação na redução da transmissão de DSTs.

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A organização ressalta que, em média, uma em cada 25 pessoas no mundo possui pelo menos uma dessas quatro doenças, que atingem com maior prevalência pessoas com idade entre 15 e 49 anos.

Raramente essas infecções apresentam sintomas no início e, por isso, muitos dos doentes não sabem que a possuem e que precisam de tratamento, o que faz com que essas DSTs continuem se espalhando.

O uso do preservativo, conforme enfatiza a OMS, é o método mais eficaz para a proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. A educação sexual para a prevenção também é de grande importância, e a organização pediu que os governos garantam que todos tenham acesso aos serviços necessários para a prevenção.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou nessa segunda-feira (18) a transexualidade de sua lista de classificação de doença mental. "A incongruência de gênero [como era chamada na lista] foi retirada da categoria de transtornos mentais do manual de Classificação Internacional de Doenças (CID) para ser inserida em um novo capítulo das 'condições de saúde sexual'", explicou a OMS.

    Segundo a organização, classificar como doença mental pode estigmatizar as pessoas trans, e a decisão de deixar a transexualidade em um capítulo diferente do CID nasceu da necessidade de cuidados médicos, que podem ser melhor atendidos caso a transexualidade continue no manual. A transexualidade foi colocada nesse novo capítulo "para dar espaço a condições ligadas à saúde sexual, que não tem necessariamente algo a ver com as outras situações codificadas no CID", explicou Lale Lay, coordenadora do time que cuida das problemáticas de adolescentes e das populações de risco.

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    A base da decisão está no "entendimento que não se trata de uma doença mental e ter deixado a incongruência de gênero no outro capítulo condenou" as pessoas trans. Assim, a inserção em outro capítulo veio para "garantir o acesso a tratamentos de saúde adequados". A OMS publicou a nova revisão do CID em seu site, e a última versão, o CID-10, era de 1990.

Da Ansa

Esta quinta-feira (31) é tida como o Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco, criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo como objetivo alertar os fumantes sobre o perigo que o cigarro traz para a saúde humana. Este vício está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão no mundo, tendo nos 10% restantes 1/3 dos chamados fumantes passivos. Apesar desses dados preocupantes, o país ainda registra um elevado número de casos de neoplasias malignas, popularmente conhecida como câncer, entre a população fumante. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deverá somar 31.270 novos casos de tumores pulmonares em 2018 por conta do consumo do tabaco. 

A nicotina que está presente em cigarros, charutos, cachimbos, narguilé e também nos cigarros eletrônicos aumenta as chances de quem consome desenvolver ao menos outros 13 tipos de câncer: de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, intestino, rim, bexiga, colo de útero, ovário e alguns tipos de leucemia. O oncologista Eduardo Inojosa diz que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório, tais como: tosse, falta de ar e dor no peito. “Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles, perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o tumor é diagnosticado por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença”, diz.

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O tratamento do câncer de pulmão se baseia em cirurgia, tratamento sistêmico (quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia) e radioterapia. Sempre que possível, a cirurgia é realizada na tentativa de se retirar uma parte do pulmão acometido. Atualmente, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos por vídeo são cada vez mais realizados com um menor tempo de internação e retorno mais rápido do paciente às suas atividades. A indicação da cirurgia depende principalmente do tamanho e da localização do tumor, além do estado geral do paciente.

Quando você para de fumar o corpo responde positivamente

Segundo informações médicas, os benefícios à saúde começam apenas 20 minutos após interromper o vício: a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis adequados, assim como a temperatura das mãos e dos pés são normalizadas.

Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue ficam regulados e o de oxigênio aumenta. Passadas 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. E, após 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar de novo e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30% (trinta por cento).

A partir de um a nove meses, os sintomas comuns em fumantes como tosse, rouquidão, e falta de ar ficam mais tênues. A pessoa fica mais disposta para realizar atividades físicas. Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. Quinze anos após parar de fumar, torna-se possível assegurar que os riscos de desenvolver câncer de pulmão se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou.

Com informações da assessoria

O "transtorno do jogo" (gaming disorder) será reconhecido em breve como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou nesta sexta-feira em Genebra um porta-voz da agência da ONU.

Os riscos de vício relacionados com esse "transtorno" serão adicionados à 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID), que será publicada em junho, indicou o porta-voz Tarik Jasarevic em um encontro com a imprensa. Este manual, editado pela OMS, é baseado em conclusões de especialistas em saúde do mundo inteiro.

A definição do "gaming disorder" é "um comportamento relacionado com os jogos eletrônicos pela internet e fora da rede que se caracteriza por uma perda de controle do jogo, uma prioridade cada vez maior dada ao jogo em relação a outras atividades, até o ponto em que ele predomina sobre outros centros de interesse", indicou Jasarevic.

Entre os sintomas figura "a continuação e o aumento da atividade apesar do aparecimento de consequências negativas". Segundo os especialistas da OMS, um indivíduo deve mostrar um vício anormal ao jogo durante meses antes de ser diagnosticado como afetado pelo transtorno, que será classificado como "comportamento viciante", acrescentou o porta-voz.

Mas ressaltou que é prematuro especular sobre a amplitude do problema, e acrescentou que "há pessoas que pedem ajuda", de modo que o reconhecimento formal de sua condição ajudará a desencadear novas pesquisas e novos recursos para combater o problema.

Os dados assustam e fazem uma alerta para os pais, responsáveis e as instituições de ensino. De acordo com os índices divulgados pela BBC Brasil, entre 1980 a 2014 a taxa de suicídio aumentou 28%. Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o País é o campeão mundial do transtorno de ansiedade e o quinto colocado em pessoas com depressão.

Com esses dados, estima-se que 11,5 milhões de brasileiros sofram de depressão. Tendo em vista esse cenário e a divulgação de casos de jovens que passaram a atentar contra a própria vida; participando de desafios e jogos, como o da ‘Baleia Azul’, chegando inclusive a se mutilar; o alerta ficou ainda mais agudo entre as instituições de ensino e os pais desses adolescentes.

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Diante do problema, inúmeros questionamentos vieram à tona e a preocupação em relação à responsabilidade em prol da formação dos valores, do caráter e do fator emocional desses adolescentes tem aumentado. De acordo com doutora em Educação, especialista em conflitos na escola e professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Catarina Gonçalves, o problema deve ser trabalhado a partir de dois eixos: a prevenção e a intervenção, tando no ambiente escolar quanto no familiar.

"É muito importante a escola provocar o debate, porque os adolescentes têm muito acesso ao desconhecido, principalmente na internet. Além disso, a instituição de ensino é o local de convívio social, que proporciona situações e relações humanas que podem ser observadas, através do comportamento dos jovens, diariamente", diz a doutora.

A especialista ainda explica que as relações humanas sempre foram muito complexas e precisam ser observadas com mais atenção na fase da adolescência, uma vez que, nessa etapa da vida, se está no processo de formação de identidade, reconhecendo os valores e, na maioria das vezes, sente-se a necessidade de ser aceito e de se 'testar'.

Os jovens podem acabar sendo desrespeitosos e não se dão conta das consequências dessas ações. Por isso é imprescindível observar o comportamento social desses adolescentes, evitando inclusive conflitos na escola, como o bullying, que, se não identificado, pode resultar na depressão. "Por isso a importância das escolas ficarem atentas", alerta a especialista. Conforme as orientações de Catarina, a prática do Bullying permeia aspectos da moral, da identidade e da convivência que na maioria desses abusos são velados, E o Bullying só acontece quando quem recebe aceita, devido, inclusive, à fragilidade da formação da personalidade.

Para a doutora Catarina Gonçalves, esse cenário deve ser percebido através da intervenção, que é pontual, e da prevenção, que deve ser contínua, tanto na escola e quanto no ciclo familiar. "A escola e as famílias precisam ficar atentas ao comportamnto desses jovens e acompanhar o que eles estão assistindo e discutindo nas redes e fora delas, para poder avaliar os valores do conteúdo que eles têm acesso e das consequências", explica a doutora.

A escola particular Apoio, localizada na Zona Norte da Região do Recife, está atuando na prevenção e intervenção de problemas relacionados ao convívio social dos estudantes, bem como a formação de valores. De acordo com a psicóloga Alethêa Ferreira, a instituição de ensino propõe o protagonismo dos estudantes através de projetos que trabalham aspectos sociais e a formação pessoal

"Entendemos que a formação deve ser construída desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental II. A partir desse entendimento, disponibilizamos projetos que provocam várias questões ligadas à atitude, emoção e respeito, tornando os jovens mais atuantes e protagonistas", explica. 

Para realizar isso, a psicóloga elenca os trabalhos que são realizados na escola. "Normalmente visitamos asilos e os meninos levam o seu conhecimento, preparam apresentações culturais e fazem diversas atividades. Além dele, há também o projeto de leitura nas escolas públicas em que os adolescentes contam histórias e ajudam outras pessoas", diz.

Segundo Alethêa, essas iniciativas proporcionam reflexão e principalmente respeito ao próximo a partir da solidariedade. A psicóloga ainda ressalta que a escola também trabalha com o protagonismo dos estudantes através dos próprios conflitos. "A proposta é que os alunos levem para o debate os seus problemas e aflições para o próprio grupo de colegas, com isso, eles conseguem resolver e acabam, de certa forma, sendo os 'vigilantes' dos impasses, acompanhados da equipe e dos familiares", conta.

Em relação ao bullying, ao cyberbullying e às questões relacionadas à depressão e aos jogos de automutilação, a psicóloga reforça que é indispensável a atuação da família e dos professores no processo de observação. "É importante ficar atento ao comportamento dos jovens. Quando o aluno está mais instável, agressivo e distante, é necessário avaliar cada aspecto, conversar com o adolescente, a família e se for o caso realizar a intervenção e acompanhamento do problema, que pode desencadear a depressão."

Pernambuco recebe nesta terça (3) e quarta-feira (4) a visita de uma delegação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo dos técnicos da comitiva é acompanhar o atendimento aos casos de microcefalia e as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti no Estado.

Nesta terça, pela manhã, o grupo visita o Imip, centro de referência para atendimento materno-infantil e às crianças com microcefalia. Logo em seguida, a comitiva segue para a sala de situação para enfrentamento ao zika da Secretaria de Saúde do Recife, no prédio da Prefeitura. A sala de situação faz o acompanhamento dos casos de arboviroses na cidade, com base de dados e mapeamento da distribuição de casos de zika, dengue e chikungunya. 

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No turno da tarde, a equipe da OMS visita o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CpqAm/Fiocruz-PE), que coordena um grupo que pesquisa as relações entre o zika vírus e a ocorrência de microcefalia nas crianças. Já na quarta-feira, os profissionais vão acompanhar a ação de campo para o controle do mosquito no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, e visitarão o Hospital Barão de Lucena, referência no atendimento às crianças com microcefalia.

Em fevereiro deste ano, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, visitou a capital pernambucana. No Imip, ela participou de uma apresentação técnica sobre a situação de arboviroses e microcefalia no estado. No mesmo período, a OMS declarou a situação de zika vírus e sua relação com microcefalia situação de emergência em saúde pública de importância internacional. 

Com informações da assessoria

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta sexta-feira (24), que “diversas centenas de milhares” de vacinas contra o vírus ebola poderão ser produzidas até o final do primeiro semestre de 2015. A União Europeia afirmou que elevará os investimentos na busca pela cura da doença de EUR 600 milhões para até EUR 1 Bilhão, diante da rapidez de propagação por qual a enfermidade tem se apresentado. 

Ainda sem cura comprovada, o ebola matou quase 5 mil pessoas nos três países africanos que centralizam o maior número de casos: Guiné, Serra Leoa e Libéria. De acordo com informações da BBC, duas vacinas experimentais já estão em testes, nos EUA, Reino Unido e em Mali. A expectativa é que os testes nos países africanos comecem a ser efetuados a partir de dezembro deste ano, com início pela Libéria. 

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Segundo a OMS, até abril uma avaliação mais eficaz poderá ser feita para determinar se as vacinas experimentais são, de fato, úteis.  Além das duas vacinas já em teste, há mais cinco em fase de desenvolvimento que podem auxiliar na tentativa de controle da epidemia. O Banco Mundial e a ONG Médicos Sem Fronteiras também ajudarão a financiar as pesquisas.

Com informações da BBC

 

Quem ainda não contribuiu com algum banco de leite do Estado, deve se apressar, pois termina neste domingo (25) a Semana de Doação de Leite Humano em Pernambuco. A iniciativa, que é lei desde 2012, foi incluída no calendário de eventos pernambucanos, com o propósito de incentivar a população a doação do material. 

O Brasil possui, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma das maiores redes de Bancos de Leite Humano do mundo. São aproximadamente 202 bancos e cerca de 100 postos de coletas em todo o Brasil. Porém, dados do Ministério da Saúde revelam que apenas 38% dos bebês menores de seis meses são alimentados exclusivamente com leite materno. 

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Com o objetivo de abastecer o estoque de sangue durante a Semana Santa, a Fundação Homope lança, neste sábado (15), pela nona vez consecutiva, a Campanha Vida por Vidas, em parceria com a Igreja Adventista. A meta do projeto é alcançar, através da articulação, 200 bolsas de sangue em um único dia – número equivalente ao dobro da coleta diária da instituição. 

Segundo a coordenadora de captação do Hemope, Josinete Gomes, o apoio da igreja é fundamental. “Eles trazem alegria, animação. É uma campanha alegre e muito jovem. Eles conseguem atingir esse público mais novo, que já se conscientiza da importância de ser um doador. Durante o ano, eles fidelizam os doadores, que continuam vindo contribuir para o nosso banco de sangue“, conta.

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Dados do Hemope revelam que apenas 2% da população de Pernambuco é doadora de sangue. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para abastecer clínicas e hospital o mínimo necessário seria de 3% a 5% dos moradores do estado. 

Com informações da assessoria

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que o número de casos de demência entre os idosos irá mais que dobrar até 2050. Na América Latina, o crescente envelhecimento da população pode fazer esse aumento ultrapassar os 500%. Entre as doenças que provocam demência na população idosa, o Alzheimer é a mais comum. A estimativa é de que a doença atinja hoje 1,2 milhão de pessoas com mais de 65 anos no Brasil. E o número de casos vai mais que dobrar até 2030, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

As informações foram divulgadas por especialistas nesta quarta-feira (8) em conjunto com o lançamento de uma série de vídeos da entidade, cujo objetivo é alertar a população para a necessidade de um diagnóstico precoce da doença. O material se destina a cuidadores e familiares, mas deve servir de base para uma proposta de campanha pública que a Abraz pretende levar ao governo.

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No País, mais da metade dos idosos brasileiros com Alzheimer ainda não sabe que possui a doença e, entre os pacientes diagnosticados, apenas um em cada quatro recebem o tratamento adequado. "Em todo o mundo, há um aumento de 4,6 milhões casos de Alzheimer por ano, sendo que menos de 50% dos pacientes com a doença têm o diagnóstico. Dessa parcela, novamente apenas metade recebe o tratamento, que frequentemente é insuficiente. Essa também é a realidade do Brasil", afirma o neurologista da Escola Superior de Medicina de São Paulo da Unifesp, Paulo Bertolucci.

A doença de Alzheimer (DA) é descrita clinicamente como uma demência degenerativa primária. Devido ao acúmulo anormal de uma proteína existente no cérebro, a DA provoca a formação de placas senis que prejudicam a atividade dos neurônios (as sinapses) e ocasionam a morte dessas células. O principal sintoma da doença é a perda progressiva das funções mentais. "A doença não tem cura, mas o tratamento nas fases iniciais da doença pode postergar em anos os sintomas e complicações ", afirma Fernanda Paulino, presidente da Abraz

Diagnóstico e Tratamento

O tratamento do Alzheimer consiste tanto no uso de medicamentos como na estimulação física, intelectual e social dos pacientes. Não há como prevenir a doença. De acordo com os especialistas, é possível apenas combater alguns fatores de risco e o baixo nível de atividade intelectual é um dos mais importantes, depois da idade. "Muitos estudos comprovam que idosos que mantêm atividades intelectuais frequentes, como jogar dama ou xadrez, apresentam menor incidência de Alzheimer do que aqueles que não fazem exercícios mentais", explica Bertolucci.

O neurologista também explica que a doença de Alzheimer tem, antes da fase inicial, uma etapa silenciosa. Nessa fase, que pode ser detectada em exames de tomografia, o acúmulo de proteína que causa a perda de neurônios já acontece, mas não gera sintomas. "Quanto mais cedo é iniciado o tratamento, menor a velocidade de evolução da doença. O problema então é de diagnóstico precoce."

Para Bertolucci, a complexidade do diagnóstico faz tanto os doentes e seus familiares quanto os próprios profissionais de saúde retardarem o início dos cuidados. Segundo ele, a maioria dos tratamentos no Brasil começam quando o "estrago" já está feito. Fernanda Paulino acrescenta que a perda de memória é comumente atribuída à idade e isso também prejudica o diagnóstico.

Fases

Segundo o Ministério da Saúde são quatro as fases da DA. Na etapa inicial, os principais sintomas são a perda de memória e a mudança drástica de humor e personalidade. Na segunda fase, há prejuízo na execução de atividades rotineiras - como ir e vir sozinho dos lugares - e o paciente necessita de monitoramento, pois pode se colocar em situações de risco. A perda total de capacidades e funções simples, como tomar banho, marcam a terceira fase da doença. No estágio final, há perda praticamente total das lembranças e de capacidades motoras.

"Falhas de memória todos têm, desde uma criança até um idoso, e as causas são diversas. Um sinal de alerta (para Alzheimer) é quando essas falhas se tornam mais severas e frequentes, que acabam afetando o cotidiano da pessoa", diferencia o neurologista.

Não lembrar de um compromisso agendado é algo corriqueiro para a maioria das pessoas nos dias atuais, mas no caso de pessoas com Alzheimer não ocorre só o esquecimento do horário. Elas não lembram sequer de tê-lo marcado. É como se isso nunca tivesse acontecido. Esse, segundo Bertolucci, é o momento de procurar um especialista.

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