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O diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rodolfo Torelly, reduziu nesta sexta-feira sua projeção para o volume de vagas formais criadas este ano pelas contas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de 1,5 milhão para 1,4 milhão. No ano até outubro, o MTE contabiliza um saldo de 1,689 milhão de novos trabalhadores com carteira assinada.

"Em novembro, com certeza, ainda teremos saldo positivo de empregos", previu. Pelo histórico do Caged, o final do ano começa a perder o fôlego de contratações com os desligamentos de trabalhadores temporários contratados em função das festas de fim de ano.

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Em 2008, quando o saldo de outubro ficou mais parecido com o apresentado hoje pelo MTE, novembro registrou fechamento de postos de trabalho. "Não disse que vai melhorar o nível de emprego em novembro, mas disse que vai ser positivo", considerou. Já dezembro, de acordo com o diretor, costuma registrar sempre uma forte queda do emprego. "Dezembro deve dar marcha ré", considerou. Ele não acredita, porém, que o saldo negativo do último mês do ano será tão forte quanto o visto há quatro anos. "Com certeza vai ficar abaixo dos 600 mil postos fechados em dezembro de 2008."

A queda na taxa de desocupação no País na passagem de setembro para outubro foi puxada pela redução na taxa de desemprego em São Paulo, de 6,5% para 5,9% no mesmo período, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas, a taxa de desemprego aumentou em quatro: Recife (de 5,7% em setembro para 6,7% em outubro), Salvador (de 6,2% para 7,0%), Rio de Janeiro (de 4,4% para 4,6%) e Porto Alegre (de 3,6% para 3,9%). Além de São Paulo, houve ligeira redução na taxa apenas em Belo Horizonte (de 4,0% para 3,9%, no mesmo período).

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Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, é normal que o número de pessoas procurando trabalho aumente em algumas regiões nesta época do ano. "Em outubro, você sente já alguma modificação no mercado de trabalho, pode ter aumento de desocupação em algumas regiões por causa das pessoas tomando providências para entrar nesse processo de contratação de temporários. É muito comum ter universitários e pessoas que geralmente não trabalham em busca de emprego."

Embora o aumento no número de pessoas em busca de trabalho temporário afete a taxa de desemprego total, houve também dispensa de trabalhadores, sobretudo no Recife. Nessa região metropolitana, houve um aumento de 17,9% no total de desempregados, o equivalente a 18 mil pessoas a mais em busca de trabalho. Mas também foi registrada uma redução de 1,2% na população ocupada, um corte de 19 mil vagas.

"O único dado que é diferente do esperado nessa divulgação é o de Recife. Houve aumento na desocupação, que não era esperado. Esperávamos pelo menos uma estabilidade. Mas o mercado (de trabalho) lá botou gente para fora", disse Azeredo. O coordenador do IBGE disse que não há evidências na pesquisa que expliquem o movimento, mas afirmou que o peso da região metropolitana de Recife na pesquisa é pequeno. "Precisamos esperar os próximos resultados para ver o que está acontecendo por lá", declarou.

O número de passageiros transportados no mercado aéreo doméstico cresceu 1,26% em outubro, na comparação com setembro, segundo informação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne as companhias TAM, Gol, Azul, Avianca, Trip e Webjet. Em números absolutos, o porcentual representa 6.579.641 passageiros no mês passado. Em setembro, foram 6.497.677 pessoas embarcadas nos aeroportos brasileiros.

De acordo com a Abear, a oferta de assentos no mercado doméstico cresceu 3,47% em outubro, para 9.842.001.800 assentos-quilômetros (ASK), também ante setembro. A demanda por viagens registrou alta de 0,84% no período, o que levou a 7.256.328.951 passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK). A taxa de ocupação (RPK/ASK) recuou de 76,05% em setembro para 73,73% em outubro. A Avianca, segundo a Abear, lidera em aproveitamento de voos, com 81,19% dos assentos ocupados no mês passado.

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Em relação à participação de mercado, a TAM segue na liderança com 41,30%, seguida pelo grupo Gol/Webjet com 38,77%. O grupo Azul/Trip teve queda na sua participação de mercado, de 14,16% para 13,94% no período, provavelmente, segundo a entidade, por causa dos três dias de interdição do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), em razão de um acidente com um avião de carga na pista. A Avianca, por sua vez, registrou 5,98% de participação de mercado em outubro. A Abear passará a divulgar os dados do mercado aéreo doméstico mensalmente a partir de agora.

No mês de outubro, a população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve queda de 0,9% em relação a setembro e recuo de 5,1% na comparação com outubro de 2011. Apesar da variação, ambos os movimentos foram considerados pelo IBGE como de estabilidade.

Já a população ocupada somou 23,4 milhões de pessoas, um aumento de 0,9% ante setembro. Em relação a outubro de 2011, a alta foi de 3,0%, o equivalente a 684 mil novos postos de trabalho. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado somou 11,5 milhões, alta de 0,4% na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2011, houve aumento de 3,2%, o equivalente a 356 mil novas vagas formais.

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Do total dos cheques compensados no mês de outubro, 1,94% foi devolvido por falta de fundos, terceiro menor volume do ano. O porcentual representa 1,575 milhão de 81,373 milhões de cheques compensados. Segundo o Indicador de Cheques Sem Fundos, divulgado nesta quinta-feira pela Serasa Experian, o resultado supera a parcela de 1,87% de devolução registrada em setembro e o 1,92% apurado em outubro de 2011. No acumulado de janeiro a outubro de 2012, o porcentual de devolução de cheques foi de 2,02%, ante 1,92% no mesmo período de 2011.

Economistas da Serasa Experian disseram que os cheques devolvidos por falta de fundos aumentaram em outubro em relação a setembro por causa das vendas do Dia da Criança. "Apesar deste aumento, a devolução de cheques por falta de fundos em outubro (1,94%) foi a terceira mais baixa do ano, perdendo apenas para as devoluções de 1,87% e de 1,93% registradas em setembro e janeiro, respectivamente", informou a empresa, por meio de nota.

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Nos dez primeiros meses de 2012, Roraima aparece na liderança dos Estados com o maior porcentual de cheques devolvidos: 11,80%. Na outra ponta, o Estado de São Paulo é o que registra o menor porcentual de devolução de cheques no acumulado de janeiro a outubro: 1,47%. A região Norte tem o maior porcentual de devolução de cheques no período, 4,42%, enquanto a região Sudeste aparece com o menor, 1,59%.

A taxa de desemprego no mês de outubro apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,3%. A taxa foi a mais baixa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em 2002. Em setembro, a taxa de desemprego tinha ficado em 5,4%.

O resultado coincidiu com a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (5,3%). Eles esperavam taxa entre 5,1% e 5,6%. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,3% em outubro ante setembro e aumento de 4,6% na comparação com outubro de 2011.

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Já a massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 42,2 bilhões em outubro, um aumento de 1,6% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2011, a massa cresceu 7,9%. O rendimento médio real dos trabalhadores em outubro foi de R$ 1.787,70, contra R$ 1.782,68 em setembro.

Em setembro, a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 42,2 bilhões, número que representa uma alta de 1,6% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2011, houve aumento de 8,6% na massa de renda efetiva.

Pressionada por um empréstimo de R$ 20 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Dívida Pública Federal (DPF) apresentou um crescimento de R$ 38,887 bilhões em outubro, atingindo um total de R$ 1,943 trilhão. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, o crescimento da DPF (que inclui dívida interna e externa), de setembro para outubro, foi de 2,04%. Além do empréstimo ao BNDES a dívida teve o impacto de R$ 16,461 bilhões da correção dos juros.

Os dados do Tesouro mostram que as emissões da DPF em outubro somaram R$ 47,96 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 25,54 bilhões, o que resultou em uma emissão líquida de títulos de R$ 22,43 bilhões. A Divida Pública Federal Mobiliária Interna (DPMFi) apresentou, em outubro, um crescimento de 2,12%, alcançando a marca de R$ 1,854 trilhão. Já a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou um crescimento de 0,39%, atingindo R$ 89,28 bilhões.

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A parcela de títulos prefixados no estoque da DPF teve uma ligeira queda, de 38,77% em setembro para 38,75% em outubro. Por outro lado, os papéis remunerados pela taxa Selic aumentaram ligeiramente a sua participação, de 22,79% em setembro para 22,96% em outubro. Os títulos atrelados à inflação representaram 33,84% do estoque da DPF no mês passado, ante 33,91% em setembro. A fatia dos papéis ligados ao câmbio caiu de 4,54% em setembro para 4,44% em outubro.

Já a participação dos papéis prefixados na DPFMi recuou de 39,92% em setembro para 39,88% em outubro. A fatia dos títulos indexados à inflação na DPMFi caiu de 35,57% em setembro para 35,47% em outubro. Os papéis remunerados pela taxa Selic elevaram a participação no estoque, de 23,90% em setembro para 24,07% no mês passado. Os títulos atrelados ao câmbio representaram 0,58% da DPMFi em outubro, ante 0,61% em setembro.

O número de linhas móveis habilitadas no Brasil chegou a 259,29 milhões no fim de outubro, de acordo com balanço divulgado há pouco pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, a chamada teledensidade no País encerrou o mês passado em 131,70 acessos para cada 100 habitantes.

Somente em outubro ocorreram mais de 436 mil habilitações de novos chips de celulares e internet móvel. Ao fim do mês, os terminais com banda larga 3G somavam 59,01 milhões.

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Do total de linhas do País, 209,88 milhões são na modalidade pré-paga, ou 80,94% da base de clientes. Os outros 49,41 milhões de chips são pós-pagos, representando 19,05% do total.

A Vivo continua líder no mercado brasileiro, com uma fatia de 29,42% dos usuários, seguida por TIM (26,79%), Claro (24,65%) e Oi (18,83%).

O número de obras de imóveis residenciais iniciadas nos EUA subiu 3,6% em outubro, na comparação com setembro, para a média anual sazonalmente ajustada de 894.000, informou o Departamento do Comércio. A alta contrariou a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, de retração de 4,5%, para a taxa anual ajustada sazonalmente de 833 mil. Em relação a outubro do ano passado, as obras aumentaram 41,9%. A leitura marcou a taxa mais alta desde julho de 2008, antes da crise financeira.

O Departamento do Comércio disse que a supertempestade Sandy teve um impacto mínimo nos dados porque afetou somente uma pequena parte do país e ocorreu no fim do mês.

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A construção de casas de uma família, que representam dois terços das construções de moradias iniciadas no país no mês passado, recuaram 0,2% em outubro, para 594 mil unidades. Em bases anuais, a construção de residências de uma família aumentou 35,3%.

O número de novas obras iniciadas em setembro foi revisado em queda para um alta de 15,1% na comparação com agosto, para 863 mil.

As permissões para novas construções caíram 2,7% em outubro, atingindo a média anual de 866 mil, superando as previsões dos economistas de permissões para 860 mil.

As obras de moradias iniciadas reais, que são calculadas sem ajustes sazonais, aumentaram para 77.900 unidades, de 77.800 em setembro em números revisados. As informações são da Dow Jones.

A China atraiu US$ 8,31 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) em outubro, uma queda de 0,24% em comparação com o mesmo mês do ano passado, informou o Ministério do Comércio. O montante também foi levemente menor do que o de US$ 8,43 bilhões de setembro.

No período de janeiro a outubro o IED diminuiu 3,45%, para US$ 91,74 bilhões, em comparação com o mesmo período do ano passado. O investimento direto não financeiro da China no exterior, por outro lado, aumentou 25,8% nos dez primeiros meses do ano, para US$ 58,17 bilhões. As informações são da Dow Jones.

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O número de empresas que pediram falência no mês de outubro chegou a 152, alta de 12,6% sobre setembro, mês em que foram registrados 135 pedidos, segundo o Indicador de Falências e Recuperações, divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian. Dos 152 pedidos verificados em outubro, 82 foram de micro e pequenas empresas, 45, de médias e 25, de companhias de grande porte.

O aumento no número de pedidos no mês passado, explicou a Serasa em nota, se deu por causa do maior número de dias úteis em outubro (foram 22 contra 19 em setembro), "uma vez que a média diária de requerimentos de falências caiu em outubro - 6,91 de pedidos por dia ante 7,11 em setembro".

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Na comparação com outubro de 2011, ano em que foram registrados 131 pedidos de falência, houve aumento de 16% no mês passado. De janeiro a outubro de 2012, o total de falências requeridas ficou em 1.654, número que representa uma alta de 13,8% em relação ao mesmo período de 2011.

Recuperação judicial

O total de pedidos de recuperação judicial no País chegou a 49 em outubro, queda de 14% em relação ao verificado em setembro, quando foram computadas 57 solicitações. O indicador da Serasa mostra ainda que, dos 49 pedidos, 22 foram feitos por micro e pequenas empresas, 18, por médias e 9, por empresas de grande porte.

Para os economistas da Serasa Experian, a melhora gradual da atividade econômica tem levado ao recuo no número de pedidos de recuperação judicial. "Há uma situação de maior liquidez para as empresas, que estão em melhores condições de gerar caixa devido às encomendas para o Natal e com mais recursos financeiros para pagar débitos com juros mais baixos", diz a Serasa.

Em comparação a outubro de 2011, mês em que foram registrados 27 requerimentos de recuperação judicial, houve alta de 81,4%. De janeiro a outubro, o total de pedidos de recuperação judicial ficou em 650, alta de 57,3% sobre igual período de 2011.

O total de novos registros de inadimplentes subiu 3,4% em outubro em comparação com setembro sem levar em conta os efeitos sazonais, de acordo com dados de abrangência nacional da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em relação a outubro do ano passado, o indicador avançou 1,3%. Já nos 12 meses encerrados em outubro, houve ganho de 7,1%, comparados aos 12 meses terminados em outubro de 2011.

Segundo a Boa Vista, embora tenha havido alta em outubro, os resultados dos últimos meses sugerem que a melhora nas condições do crédito, como a queda da taxa básica de juros e dos spreads bancários e o aumento da população com emprego, está colaborando com a desaceleração do crescimento do número de inadimplentes ao longo do ano. As projeções da Boa Vista apontam que 2012 acumulará um avanço do total de registros de inadimplentes de cerca de 3% na comparação com o ano passado.

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A Boa Vista informa que o valor médio das dívidas incluídas em outubro foi de R$ 1.136, 0,5% - valor maior do que o observado em setembro após ajustes pela sazonalidade e inflação.

Regiões

As regiões Centro-Oeste e Sudeste registraram as menores elevações no número de novos registros de inadimplentes, com 1,4% e 2,5%, respectivamente, em outubro, na comparação com o mês anterior e a partir de dados dessazonalizados. Já no acumulado dos últimos 12 meses até outubro, comparado ao dos 12 anteriores, as regiões Nordeste e Norte apresentam a base de registros de inadimplentes com menores ritmos de expansão, com ganho de 2,1% e 3,1%, respectivamente.

Quando é levado em conta apenas o setor de varejo, houve uma alta de 5,3% em outubro ante setembro, na série dessazonalizada. A região Norte teve forte avanço, de 9,5%.

Já o indicador de recuperação de crédito, que é obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes, recuou 1,7% em outubro na comparação com setembro, desconsiderando os efeitos sazonais. Segundo a Boa Vista, "apesar desta queda mensal, o indicador apresenta tendência de crescimento, acumulando nos últimos 12 meses 15,2% mais exclusões do que nos 12 meses anteriores".

De acordo com a empresa, a região Sudeste teve a maior queda na comparação com as outras regiões, com declínio de 2,7% em outubro em relação a setembro, também sem levar em conta os efeitos sazonais.

A caderneta de poupança registrou captação líquida de R$ 3,241 bilhões em outubro, informou nesta quarta-feira o Banco Central. O resultado corresponde à diferença de R$ 110,132 bilhões em depósitos e R$ 106,890 bilhões em saques. No acumulado do ano, a captação está positiva em R$ 36,427 bilhões, acima dos R$ 10,565 bilhões do mesmo período de 2011. Tanto a captação de outubro quanto o resultado acumulado nos dez primeiros meses de 2012 são os maiores para esses períodos do ano da série iniciada em 1995.

A caderneta de poupança registrou captação líquida de R$ 3,241 bilhões em outubro, afirmou nesta quarta-feira, o Banco Central (BC). O resultado é diferença de R$ 110,132 bilhões em depósitos e R$ 106,890 bilhões em saques.

No acumulado do ano, a captação está positiva em R$ 36,427 bilhões, acima dos R$ 10,565 bilhões do mesmo período de 2011. Tanto a captação de outubro como o resultado acumulado nos dez primeiros meses de 2012 são os maiores para esses períodos do ano da série iniciada em 1995.

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A saída de dólares do País superou a entrada em US$ 3,823 bilhões em outubro, informou nesta quarta-feira o Banco Central (BC). As operações financeiras responderam por uma saída líquida de US$ 1,537 bilhão no mês, diferença entre compras de US$ 35,281 bilhões e vendas de US$ 36,819 bilhões. No comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 2,285 bilhões, com importações de US$ 19,793 bilhões e exportações de US$ 17,507 bilhões.

O Índice de Preços no Atacado (IPA) agrícola apresentou forte queda no mês de outubro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas registraram deflação de 1,34%, no mês passado, após subirem 1,98% em setembro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou o IGP-DI de outubro.

Os preços dos produtos industriais no atacado apresentaram deflação de 0,42% no mês passado, ante a alta de 0,76% em setembro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,44% em outubro, após alta de 1,03% em setembro.

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Por sua vez, os preços dos bens intermediários apresentaram aumento de 0,07% no mês passado, em comparação com a taxa positiva de 1,08% em setembro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram queda de 1,86% em outubro, em comparação com a elevação de 1,22% em setembro.

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) mostrou deflação de 0,31% em outubro ante inflação de 0,88% no mês passado. O resultado foi anunciado na manhã desta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que iam de queda de 0,40% a alta de 0,20%. A queda foi maior do que a mediana projetada pelo mercado, de -0,15%.

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Com o resultado do mês passado, O IGP-DI acumula altas de 7,12% no ano e de 7,41% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, caiu 0,68% no mês passado, após registrar alta de 1,11% em setembro.

Por sua vez, o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve aumento de 0,48% em outubro, em comparação com a alta de 0,54% em setembro.

Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou elevação de 0,21% no mês passado, em comparação com a taxa positiva de 0,22% em setembro.

O período de coleta de preços para o IGP-DI de outubro foi do dia 1º a 31 do mês passado.

Os preços dos imóveis prontos, novos e usados, dão sinais de acomodação em algumas capitais. Em outubro, a valorização média do metro quadrado em seis capitais brasileiras e no Distrito Federal foi de 0,8%, a menor variação mensal registrada desde setembro de 2010, início da série histórica do índice FipeZap. No Distrito Federal e em Fortaleza, as cotações recuaram 1,1% e 1%, respectivamente. Na capital federal, o preço médio já havia caído 1,7% em setembro.

O mercado imobiliário residencial passa por um ajuste, iniciado em meados do ano passado, diz o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice FipeZap. Depois do boom de preços que houve nos anos anteriores, as cotações dos imóveis passaram a apresentar algumas oscilações para cima, mas na média a trajetória é de desaceleração.

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Até o ano passado, o movimento de alta nos preços era generalizado. "Agora, há capitais, e regiões dentro das próprias cidades, com comportamento mais distinto ", ressalta Zylberstajn. "O que chama a atenção é que diversos bairros, ou segmentos de imóveis, pelo número de dormitórios, começam a ter estabilidade ou até queda de preços."

Em São Paulo, o maior mercado consumidor do País e referência para o setor, o preço médio do metro quadrado subiu 1,1%, ante 1,5% em setembro. "Foi uma desaceleração bem importante, que reforça a tendência de acomodação maior dos preços nos próximos meses", diz o economista. Há um ano, os preços na capital paulista subiam a um ritmo de 3% ao mês.

No período de 12 meses até outubro, a variação de preços do metro quadrado dos imóveis acumula alta de 14,4%, praticamente a metade do período anterior. Em outubro do ano passado, esse número era 29%.

O índice FipeZap reúne informações dos preços do metro quadrado dos imóveis, usados e novos, exceto lançamentos. As informações são de anúncios na internet.

Em outubro, o preço médio do metro quadrado nas sete regiões pesquisadas atingiu R$ 6.882. A maior cotação foi dos imóveis do Rio de Janeiro, cujo preço do metro quadrado foi de R$ 8.452, seguido por Distrito Federal (R$ 8.056) e São Paulo (R$ 6.882). O menor preço foi apurado em Salvador, onde o metro quadrado foi anunciado a R$ 3.808. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) verificou uma alta generalizada dos produtos essenciais em outubro que levou o preço médio da cesta básica a avançar em nove das 17 capitais pesquisadas, na comparação com setembro. O arroz foi o único item a ter aumento em todas as capitais, sendo que as altas mais significativas foram verificadas em Aracaju (19,77%), Vitória (16,93%) e Recife (13,88%).

O Dieese também destacou o preço do óleo de soja, que apenas deixou de subir em Brasília (-1,22%) em outubro ante setembro. Os maiores avanços foram vistos em Florianópolis (6,97%), João Pessoa (5,24%) e Porto Alegre (4,90%). O leite subiu em 14 cidades pesquisadas, com destaque para Goiânia (5,36%); assim como ocorreu com a farinha, onde Belém (24,85%) e Aracaju (24,24%) apresentaram as altas mais expressivas do produto.

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O produto de maior peso na cesta de alimentos, a carne bovina, fechou outubro com alta em 13 capitais, com destaque para as altas observadas em Curitiba (5,67%), Recife (5,39%) e São Paulo (4,34%). No entanto, mesmo com os aumentos verificados em outubro, a carne bovina registra queda em nove capitais no acumulado dos dez primeiros meses do ano ante o mesmo período de 2011. Nesta base de comparação, as maiores quedas foram registradas em Goiânia (-13,43%), Vitória (-5,73%) e Belém (-5,01%).

O pão francês também apresentou alta em 13 capitais em outubro, com os maiores aumentos apurados em Belém (10,48%), Rio de Janeiro (4,36%) e Vitória (4,21%). Já o preço do feijão subiu em oito capitais, com destaque para Manaus (4,81%), Porto Alegre (3,17%) e Curitiba (2,78%); enquanto o tomate apresentou retrações significativas em outubro. O preço do produto recuou em 12 capitais, mais intensamente em Florianópolis (-44,44%), Vitória (-25,24%) e Belo Horizonte (-23,59%).

O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ser, em outubro, 4,21 vezes maior que o piso em vigência no País (R$ 622), ou R$ 2.617,33, informou nesta segunda-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em setembro, o valor estimado para o salário mínimo era de 2.616,41 e em outubro do ano passado, de 2.329,94, ou 4,28 vezes o valor do piso em vigor na época (R$ 545).

O Dieese faz a estimativa com base no preceito constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir os gastos do trabalhador e sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social.

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A Pesquisa Nacional da Cesta Básica mostra que para o trabalhador brasileiro que recebe o atual salário mínimo comprar o conjunto de produtos alimentícios essenciais ele teve de trabalhar, em média, 95 horas e 1 minuto em outubro. No mês anterior, a jornada necessária foi de 95 horas e 12 minutos e, em outubro de 2011, de 94 horas e 4 minutos.

Ainda segundo o Dieese, quando a relação é feita com o salário mínimo líquido - após desconto da parcela correspondente à Previdência -, o trabalhador comprometeu em outubro 46,95% dos vencimentos com a compra da cesta básica, porcentual ligeiramente inferior ao exigido em setembro (47,04%). Em outubro do ano passado, a parcela do salário necessária para a compra da cesta básica foi de 46,48%.

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