Tópicos | outubro

As vendas no varejo em outubro diminuíram 0,8%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 11,8%.

Efeitos do abrandamento de medidas de isolamento colaboraram positivamente para o resultado. No entanto, um domingo a mais (dia de menor movimento no comércio) e uma quinta feira a menos (dia mais aquecido para varejistas) prejudicaram a base de comparação deste ano frente 2020. Ao ajustar os efeitos de calendário, o crescimento nominal foi de 12,5% e, descontando a inflação, o faturamento do Varejo recuou 0,2% em outubro de 2021 ante outubro de 2020.

##RECOMENDA##

"O resultado negativo interrompe seis meses seguidos de crescimento. Apesar dos setores de serviços, como Turismo e Transporte e Bares e Restaurante, continuarem crescendo, mesmo descontando a inflação, as quedas observadas em outros setores, como Materiais para Construção e Supermercados e Hipermercados tiveram uma contribuição maior para a queda do índice. Com esse resultado de outubro, descontando a inflação, o patamar de faturamento do Varejo se afasta do verificado antes da pandemia", destaca em nota o Head de Inteligência da Cielo, Pedro Lippi.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços sofreram desaceleração na passagem mensal, enquanto Bens Não Duráveis experimentou aceleração.

No macrossetor de Bens Não Duráveis, o segmento de Drogarias e Farmácias colaborou para a aceleração. No macrossetor de Serviços, o destaque para a desaceleração foi o segmento de Bares e Restaurantes. Já no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o segmento de Materiais para Construção foi o principal responsável pela desaceleração.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, três regiões apresentaram crescimento nas vendas em outubro em relação a outubro do ano passado, enquanto duas experimentaram queda. A região Norte registrou alta de 4,2%, seguida do Nordeste (+1,2%) e Sul (+0,5%). Centro-Oeste e Sudeste apresentaram quedas de 0,3% e 1,1% respectivamente.

Pelo ICVA nominal - que não considera o desconto da inflação - e com ajuste de calendário, a região Norte registrou aumento de 14,7% nas vendas. Na sequência aparecem: Sul (+13,9%), Nordeste (+13,4%), Centro-Oeste (+11,9%) e Sudeste (+11,9%).

O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,3 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nesta quinta-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), variou 0,1 ponto em outubro, chegando a 87,1 pontos. Em médias móveis trimestrais, houve queda no IAEmp de 0,7 ponto, para 88,1 pontos.

Segundo o instituto, o IAEmp combina séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, de forma a antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.

##RECOMENDA##

Para o economista do FGV/Ibre, Rodolpho Tobler, a relativa estabilidade do indicador verificada em outubro indica um “sinal de alerta” sobre o ritmo de recuperação do mercado de trabalho. “A desaceleração da atividade econômica parece pesar na evolução do indicador, que ainda se encontra abaixo do nível pré-pandemia”, disse ele. Acrescentou que os próximos meses devem manter uma retomada gradual, principalmente no setor de serviços.

Ritmo gradual

“Para os próximos meses, o cenário ainda é de continuidade da retomada do mercado de trabalho, mas em ritmo gradual e sendo mais intensa no setor de serviços, que sofreu mais ao longo da pandemia e que possui expectativas mais favoráveis para o final do ano. No médio e longo prazo, o cenário é incerto dependendo de uma recuperação mais robusta da atividade econômica”, explicou.

Entre os sete componentes do IAEmp, quatro contribuíram positivamente e três negativamente para o resultado na margem. A Sondagem do Consumidor-Emprego Local Futuro subiu 0,7 ponto; a Sondagem de Serviços-Emprego Previsto cresceu 0,2; Sondagem de Serviços-Situação Atual dos Negócios subiu 0,4; e a Sondagem de Serviços-Tendência dos Negócios teve alta de 0,1.

Pelo lado negativo ficaram a Sondagem da Indústria-Emprego Previsto (-0,1); a Sondagem da Indústria-Situação Atual dos Negócios (-0,2); e a Sondagem da Indústria-Tendência dos Negócios da Indústria de Transformação, que caiu 1,1.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos de outubro. Das 17 capitais analisadas, somente Recife não teve alta dos preços médios (queda de 0,87% ante setembro).

As maiores altas foram registradas em Vitória (6,00%), Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%). Comparando com o mesmo período do ano passado, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as cidades que fazem parte do levantamento.

##RECOMENDA##

Florianópolis ficou com a cesta mais cara (R$ 700,69), seguida por São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08). As mais baratas são as de Aracaju (R$ 464,17), Recife (R$ 485,26) e Salvador (R$ 487,59) - a cesta tem uma composição diferente no Norte e Nordeste se comparada com o resto do país.

No acumulado do ano, todas as capitais acumularam alta, com taxas entre 1,78%, em Salvador, e 18,42%, em Curitiba.

Com base na cesta mais cara, de Florianópolis, o Dieese estima que o salário mínimo necessário brasileiro deveria ser de pelo menos R$ 5.886,50, 5,35 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.

O cálculo é feito considerando uma família de dois adultos e duas crianças. O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta, em outubro, ficou em 118 horas e 45 minutos (a partir das cidades analisadas), maior do que em setembro, quando foi de 115 horas e 02 minutos.

O relatório destaca os preços da batata (alta em 10 cidades), do café em pó (alta em 16 cidades), quilo do tomate (alta em 16 cidades), açúcar (alta em 16 cidades), óleo de soja (alta em 13 cidades), leite e manteiga (alta em 11 cidades). Por outro lado, feijão (queda em 11 cidades) e carne bovina (queda em 9 cidades) foram os produtos que recuaram em mais municípios da pesquisa.

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 133,2 pontos em outubro, alta de 3,9 pontos (3,0%) ante setembro e 31,8 pontos (31,3%) em comparação com o mesmo mês de 2020. O resultado mensal, segundo a FAO, é o nível mais alto desde julho de 2011 e foi impulsionado, em grande parte, pelos preços mais altos da maioria dos cereais e óleos vegetais. O Índice de Preços de carnes e do açúcar recuaram, enquanto o subíndice de preços dos laticínios permaneceu firme.

O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 137,1 pontos em outubro, alta de 4,3 pontos (3,2%) ante setembro e 25,1 pontos (22,4%) acima do verificado em outubro de 2020. De acordo com a organização, entre os principais cereais, os preços internacionais do trigo subiram pelo quinto mês consecutivo, com alta de 5% no mês e 38,3% em relação ao mesmo intervalo de 2020 - o nível mais elevado desde novembro de 2012. "Colheitas menores nos principais exportadores, especialmente Canadá, Federação Russa e Estados Unidos, continuam dando sustentação aos preços. A redução da oferta global de trigo de melhor qualidade, em particular, exacerbou a pressão, com as qualidades premium liderando o aumento de preço", destacou a FAO.

##RECOMENDA##

Os preços da cevada subiram no mês, impulsionados pela forte demanda, redução das perspectivas de produção e aumento de preços em outros mercados. Os preços do arroz também subiram ainda mais no mês. Em compensação, os preços do milho permaneceram estáveis, apoiados por ganhos nos mercados de energia.

O levantamento mensal da FAO também apontou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou média de 184,8 pontos em outubro, alta de 16,3 pontos (9,6%) em comparação com setembro, marcando um recorde histórico. "A força contínua do Índice reflete principalmente valores mais firmes para os óleos de palma e de colza, óleos de soja e girassol, que receberam apoio da retomada da demanda global de importação, principalmente da Índia, que reduziu ainda mais as tarifas de importação de óleos comestíveis", apontou a FAO.

As cotações internacionais do óleo de palma subiram pelo quarto mês consecutivo, sustentadas pela robusta demanda de importação global que coincidiu com preocupações sobre a produção abaixo do esperado na Malásia, em virtude da persistente escassez de mão de obra. "Os preços internacionais do óleo de colza também subiram significativamente, influenciados pelo prolongado aperto da oferta global e também pelo aumento dos preços do petróleo", informou a FAO.

Na sondagem mensal da FAO, o subíndice de preços das Carnes apresentou média de 112,1 pontos em outubro, queda de 0,8 pontos (0,7%) em relação a setembro, marcando a terceira queda mensal, embora 20,3 pontos (22,1%) acima do verificado em outubro do ano passado. Conforme a FAO, as cotações da carne suína caíram, principalmente por causa da redução nas compras da China. "A carne bovina refletiu uma queda acentuada nas cotações de suprimentos do Brasil em meio à incerteza do mercado, após as suspensões das importações por seus principais parceiros comerciais, em virtude de preocupações com a doença mal da vaca louca".

As cotações internacionais das carnes ovina subiram ainda mais no mês, refletindo contínuas limitações de oferta da Oceania, provocada pela alta demanda para recomposição do rebanho. Já os preços da carne de frango aumentaram em decorrência da forte demanda global, enquanto as expansões de produção permaneceram fracas em virtude dos altos custos da ração e surtos de gripe aviária, especialmente na Europa, explica a FAO.

O subíndice de preços de Laticínios, por sua vez, registrou média de 120,7 pontos em outubro, alta de 2,6 pontos (2,2%) em relação a setembro. A média é também 16,2 pontos superior à observada em igual mês do ano passado (15,5%). Em outubro, as cotações internacionais de todos os produtos lácteos subiram, segundo a FAO. "A oferta de leite baixa, estoques apertados na Europa e um início mais lento do que o antecipado para a nova temporada de produção de leite na Oceania também deram suporte aos preços mundiais do leite", informa a organização. Enquanto isso, os preços dos queijos permaneceram estáveis, já que os suprimentos dos principais produtores foram suficientes para atender à demanda de importação global.

A FAO calculou, ainda, que o subíndice de preços do Açúcar ficou, em média, em 119,1 pontos em outubro, queda de 2,1 pontos (1,8%) em relação a setembro, marcando o primeiro recuo após seis aumentos mensais consecutivos. No entanto, o valor ainda é 40% acima do observado no mesmo período de 2020, principalmente devido a preocupações com as perspectivas de redução da produção no Brasil. "A queda foi desencadeada pela limitada demanda global de importação e por boas perspectivas de produção em exportadores importantes, como Índia e Tailândia", ressalta a FAO. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar norte-americano também contribuiu para a queda dos preços mundiais do açúcar em outubro. Segundo a entidade, entretanto, a pressão de queda sobre os preços foi limitada por preços mais altos do etanol no Brasil.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou queda de 1,2 ponto em outubro, a 105,2 pontos, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). Em setembro, o indicador, com ajuste sazonal, havia recuado 0,6 ponto.

A terceira queda consecutiva reflete um recuo tanto no Índice de Situação Atual (ISA) quanto no Índice de Expectativas (IE). O ISA cedeu 0,9 ponto, para 108,3 pontos, menor valor desde setembro de 2020 (107,3). A abertura de demanda total registrou a quarta perda consecutiva, de 1,0 ponto, para 106,6, e o nível de estoques despencou 4,8 pontos, para 111,2. A situação atual dos negócios, por outro lado, avançou 3,1 pontos, para 106,2, e recuperou um terço das perdas sofridas nos últimos três meses.

##RECOMENDA##

Já o IE cedeu 1,7 ponto, para 101,9, menor patamar desde maio deste ano (99,0), puxado pela queda de 3,4 pontos em tendência dos negócios para os próximos seis meses, a 99,3 pontos, no menor nível desde setembro de 2020 (96,5). A produção prevista para os próximos três meses também caiu (-1,3 ponto), para 98,4 pontos. O indicador de emprego previsto, por sua vez, ficou estável em 108,1 pontos.

"Embora a confiança da indústria ainda esteja em nível elevado e acima dos níveis pré-pandemia, o otimismo quanto à situação futura do segmento industrial para os próximos meses retornou para o nível próximo do considerado neutro, indicando a expectativa de manutenção do cenário atual", analisa em nota a economista do FGV/Ibre Claudia Perdigão. "Essa avaliação ocorre em meio a pressões de custos, desemprego elevado e instabilidades econômicas e institucionais persistentes, tornando a conjuntura futura mais incerta e menos favorável a planos de expansão da produção."

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 1,1 ponto porcentual, para 81,3%, maior valor desde novembro de 2014. O levantamento contou com informações de 1.078 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 26 de novembro.

A Câmara dos Deputados anunciou, nesta terça-feira (19), que irá retomar os trabalhos presenciais na próxima semana, após decisão favorável da Mesa Diretora. A partir de segunda-feira (25), parlamentares vacinados contra a Covid-19 e que apresentem comprovante de vacinação poderão circular dentro do Congresso, cumprindo agenda integral presencialmente na Casa Legislativa. “Serão tomadas todas as medidas administrativas e sanitárias  no retorno das atividades, entre elas, a apresentação da carteira de vacinação”, disse o comunicado.  

Em setembro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a anunciar que o retorno aconteceria ontem (18), mas foi adiado e decidido em nova sessão. Desde fevereiro, quando a gestão de Lira foi iniciada, as atividades parlamentares vinham sendo mantidas de forma híbrida. Ou seja, com a presença remota de parlamentares no plenário e nas comissões, exceto por sessões especiais. Antes de fevereiro, a Casa estava com sessões completamente remotas, desde o advento da pandemia.  

##RECOMENDA##

Estão também autorizadas as comissões temáticas, que não aconteciam desde março do ano passado. Esses colegiados analisam os projetos de lei antes da votação em plenário. Em 2020, para evitar aglomerações, a Câmara passou a fazer votações virtuais, em que os deputados usavam um aplicativo no celular para votar.  

[@#video#@]

O preço do litro da gasolina no País subiu 1,96% na primeira quinzena de outubro na comparação com setembro, chegando a um valor médio no País deR$ 6,433. As informações constam em levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em  de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 15 de outubro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Piauí (2,88%) e Ceará (2,77%) registraram as maiores altas no período. As menores altas no valor do combustível ocorreram em Tocantins (1,14%) e Acre (1,23%).

##RECOMENDA##

Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,377. Teresina (R$ 6,843) e Rio de Janeiro (R$ 6,783) foram as que apresentaram maiores preços na primeira quinzena de outubro. Já os menores valores médios foram encontrados em Macapá (R$ 5,811) e São Paulo (R$ 5,987).

Etanol é vantajoso em todos os Estados

O preço médio do etanol no País no mês de agosto foi de R$ 4,815. Apesar da sequência de altas da gasolina, o combustível fóssil ainda segue sendo o mais vantajoso para se abastecer o veículo em todo o País. O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em outubro podem sacar, a partir de hoje (18) a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal no último dia 1º.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

Trabalhadores informais nascidos em outubro recebem nesta sexta-feira (1º) a sexta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

##RECOMENDA##

As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto. Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sexta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 17 e terminou nessa quinta-feira (30). O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor é maior que o benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio está sendo pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

O contribuinte que entregou a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021 (ano-base 2020) poderá saber, a partir das 10h de hoje (23), se acertou as contas com o Leão. A Receita Federal liberará a consulta ao último dos cinco lotes de restituição deste ano.

Ao todo, 358.162 contribuintes receberão R$ 562 milhões. Além dos contribuintes que entregaram a declaração no prazo, até 31 de maio, a Receita pagará restituição aos que entregaram a declaração com atraso, até 15 de setembro, e não caíram na malha fina.

##RECOMENDA##

O restante tem prioridade legal, sendo 4.955 contribuintes idosos acima de 80 anos, 47.465 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.927 contribuintes com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave e 19.211 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

A partir do próximo mês, o Fisco só liberará as restituições a contribuintes que tenham caído na malha fina em 2021 ou em anos anteriores e tenham retificado a declaração, corrigindo inconsistências ou erros de informação.

O dinheiro será pago em 30 de setembro. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar no campo “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, “Consultar Restituição”. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS.

A consulta no site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes.

Calendário

Inicialmente prevista para terminar em 30 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física foi encerrado em 31 de maio por causa da segunda onda da pandemia de covid-19. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês.

A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, como no caso de conta informada desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

Nesse caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

A Caixa realiza neste sábado (28) mais uma etapa de pagamentos do Auxílio Emergencial 2021. Beneficiários nascidos em setembro e outubro receberam os recursos referentes à quinta parcela do auxílio em suas contas digitais.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo 'Caixa Tem' para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais. Os beneficiários também conseguem movimentar os recursos usando o 'Caixa Tem' na Rede Lotérica de todo o Brasil.

##RECOMENDA##

Saques e transferências para quem recebe o crédito neste sábado terão as funcionalidades liberadas a partir do dia 15 de setembro para os nascidos em setembro e em 16 de setembro para os de outubro.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em outubro podem sacar, a partir de hoje (16) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 28 de julho.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 6 de setembro, mas foi antecipado em três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

 

Na última quarta-feira (11), a Amazon anunciou que a série “Eu Sei o Que Vocês Fizeram No Verão Passado” vai estar disponível aos assinantes Prime Video a partir de 15 de outubro. O programa é baseado na obra literária de Lois Duncan (1934 – 2016) sobre um grupo de jovens que atropela uma pessoa acidentalmente e passa a ser perseguido por um assassino. Na data, a produção estreia com quatro episódios e o restante dos novos capítulos da primeira temporada será disponibilizado semanalmente, a cada sexta-feira.

##RECOMENDA##

A história da série vai se passar um ano após os eventos envolvendo o acidente de carro, em que todos os participantes do grupo guardaram segredo e agora precisam descobrir quem é o assassino que os persegue. A produção é escrita por Sara Goodman, que possui experiências em séries de televisão e já escreveu diversos episódios de produções como “Preacher” (2016 – 2019), além de “Gossip Girl: A Garota do Blog” (2007 – 2012).

Já o elenco possui alguns nomes conhecidos, como a atriz Madison Iseman, que estreou nos cinemas em 2013 e se tornou conhecida pelo público com os blockbuster's “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” (2017) e “Annabelle 3: De Volta Para Casa” (2019). O restante do elenco é composto por Bill Heck, Brianne Tju, Ezekiel Goodman, Ashley Moore e Sebastian Amoruso.

Além dos livros, a história já foi adaptada para os cinemas na década de 90 e está no hall dos filmes de terror no gênero slasher. O primeiro longa foi “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado” (1997), e sua sequência “Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado” (1998). A terceira parte da franquia chegou aos cinemas quase 10 anos mais tarde, “Eu Sempre Vou Saber o Que Vocês Fizeram no Verão Passado” (2006).

 

 

Trabalhadores informais nascidos em outubro recebem nesta quarta-feira (28) a quarta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

##RECOMENDA##

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 8 poderão sacar o benefício.

No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da quarta parcela. O calendário de depósitos, que começaria hoje e terminaria em 22 de agosto, teve o início antecipado para o último dia 17 e será concluído na sexta-feira (30).

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020.

Quarta parcela: crédito em poupança social digital

Quarta parcela: saque em dinheiro

Bolsa Família

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 19 e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

O programa se encerraria neste mês, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

A partir desta terça-feira (15), os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em outubro podem sacar a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 2 de julho. A terceira parcela poderá ser sacada a partir de 27 de julho e a quarta, a partir de 27 de agosto.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

No dia 8 de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício pode ser estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada. 

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, disse.

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio emergencial serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

Trabalhadores informais nascidos em outubro recebem hoje (27) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

##RECOMENDA##

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 8 poderão sacar o benefício.

No último dia 13, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último dia 16 e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas).

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) - nascidos em outubro - podem sacar, a partir de hoje (13), a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 27 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. 

Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e regras de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

Trabalhadores informais nascidos em outubro começam a receber nesta terça-feira (27) a nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 7 poderão sacar o benefício.

##RECOMENDA##

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

O saque da primeira parcela foi antecipado em 15 dias. O calendário de retiradas, que iria de 4 de maio a 4 de junho, passou para 30 de abril a 17 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O calendário de pagamentos foi divulgado pelo governo no fim de março e atualizado há duas semanas.

O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da primeira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 16 e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

O setor supermercadista acumula alta de vendas de 5,94% em 2020 até o mês de outubro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado dos 12 meses, o valor da cesta dos 35 produtos mais vendidos nos supermercados (chamada de Abrasmercado) subiu 26,49%. As maiores altas foram nos itens: batata, 40,27%, tomate, 20,21%, óleo de soja, 20,07%, arroz, 12,37%, e frango congelado, 8,12%. Os dados são do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade.

"A projeção inicial da Abras (para alta de vendas neste ano), divulgada em janeiro de 2020, estava em 3,9%. Acreditamos que nos próximos meses os números devem se manter no patamar de 5%", afirma em nota o presidente da instituição, João Sanzovo Neto. Na comparação das vendas de outubro deste ano com o mesmo mês de 2019, a alta foi de 12,43%, e de 7,35%, quando comparado com setembro de 2020.

##RECOMENDA##

Além disso, em outubro a Abrasmercado registrou alta de 3,56% na comparação com setembro, passando de R$ 576,40 para R$ 596,93.

No mês de outubro todas as regiões brasileiras registraram alta no preço da cesta Abrasmercado. A Região Nordeste foi a que apresentou a maior variação positiva, 4,29%, e passou de R$ 503,56, em setembro, para R$ 525,16, em outubro.

Além disso, os empresários de supermercados estão mais otimistas, de acordo com o último Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK, em outubro, que chegou a 60,8 pontos (numa escala de 0 a 100), ante 59,1 pontos registrados em agosto. Segundo a instituição, o resultado foi impactado pelas perspectivas de retomada da economia.

Turbinadas pelo aumento nas concessões de crédito e pelo pagamento do auxílio emergencial, o volume vendido pelo comércio varejista alcançou novo nível recorde em outubro. As vendas cresceram 0,9% em relação a setembro, a sexta taxa positiva consecutiva, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em janeiro de 2000 pelo IBGE.

Passado o período mais agudo da crise provocada pela pandemia de Covid-19, o varejo acumulou um avanço de 32,9% desde maio, informou o IBGE ontem. Foi o terceiro mês seguido em que as vendas vêm alçando níveis recordes.

##RECOMENDA##

"Vemos que a economia está se recuperando em V, mas o dado não altera a preocupação e a incerteza no ano que vem quando os estímulos forem sendo retirados. A recuperação neste ano é em grande parte decorrente dos estímulos fiscais, de crédito e monetário que foram injetados na economia, que não vão poder ser mantidos nos níveis atuais no ano que vem", avaliou o estrategista-chefe na América Latina do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

O volume vendido já está 8,0% acima do patamar de fevereiro, no pré-pandemia. O varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e material de construção, cresceu 2,1% em outubro ante setembro e já está 4,9% acima do nível pré-pandemia.

PIB menos ruim

A recuperação mais forte que o previsto é compatível com uma contração menos aguda do PIB em 2020, de 3,50%, calculou o economista Alexandre Almeida, da corretora CM Capital.

"Esses dados tendem a puxar o PIB. Vão contribuir com um crescimento substancial, inclusive porque existe uma sazonalidade positiva de fim de ano, de compra de alimentos, móveis. É uma época na qual você costuma observar um crescimento substancial", justificou Almeida, que espera crescimento no varejo nos últimos dois meses do ano.

Uma sequência de seis meses seguidos de avanços nas vendas varejistas não era vista desde 2013. "Mais de 80% das empresas relataram variação positiva nas vendas em outubro. Antes as variações positivas estavam muito concentradas nas vendas das grandes empresas. As pequenas empresas agora começaram a ter variação positiva mais distribuída", apontou Cristiano Santos, analista da pesquisa do IBGE.

O cenário mais positivo fez a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentar a projeção de crescimento para o varejo este ano: de 1,9% para 2,3%. A perspectiva de um desempenho melhor da atividade econômica em 2021 em um ambiente de juros ainda historicamente baixos devem fazer o comércio varejista ter um avanço de 4,2% no ano que vem, calculou o economista Fabio Bentes, da CNC.

Segundo o analista do IBGE, O avanço nas concessões de crédito para pessoas físicas, com taxas de juros mais baixas, compensou a perda de potência do auxílio emergencial, que teve o valor reduzido de R$ 600 para R$ 300 a partir de setembro.

Para ele, o que impediu uma alta maior no volume de vendas do comércio varejista foi a inflação de alimentos, que prejudica o desempenho dos supermercados. A atividade de supermercados teve uma elevação de 2,7% na receita nominal de vendas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando