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Investigadores estão a caminho de Miami nesta quarta-feira (22) depois que um avião pegou fogo no dia anterior ao chegar no aeroporto da cidade dos Estados Unidos devido a um problema com um trem de pouso, disseram as autoridades.

Três pessoas foram hospitalizadas após o acidente do Red Air Flight 203 na tarde de terça-feira, de acordo com os bombeiros de Miami-Dade, mas nenhuma morte ou ferimentos graves foram relatados entre as mais de 120 pessoas a bordo.

Um vídeo mostra pessoas sendo retiradas do avião, um McDonnell Douglas MD-82, tombado na pista com o nariz dobrado enquanto uma espessa fumaça preta sai da fuselagem.

"O Red Air #203 de Santo Domingo teve seu trem de pouso afundado no nariz do avião, o que parece ter causado um incêndio", disse um comunicado na conta do Aeroporto Internacional de Miami no Twitter.

O National Transportation Safety Board (NTSB), a agência do governo dos EUA encarregada de investigar acidentes de aviação civil, tuitou que sua equipe chegará a Miami nesta quarta-feira.

Segundo a Red Air, havia 130 passageiros e 10 tripulantes a bordo.

Um porta-voz do aeroporto de Miami, no entanto, disse à AFP nesta quarta-feira que "126 pessoas estavam a bordo", acrescentando que não tinha "o número de membros da tripulação".

 Dos 33 passageiros feridos no ônibus que tombou no Centro de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesse domingo (19), ao menos 16 tiveram alta. Uma pessoa não resistiu ao acidente e morreu no local. 

O coletivo virou após atingir um meio-fio com força no momento em que a motorista realizava uma curva na PE-05, no início da Avenida Belmino Correia.

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 O Corpo de Bombeiros encaminhou três pessoas ao Hospital da Restauração (HR) e outras três para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá. A ação integrada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) dos municípios do Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Paudalho levou outras 27 para as UPAs do Curado, Caxangá, Torrões e de São Lourenço. 

Com a transferência entre unidades, dos 12 atendidos no HR, nove receberam alta, dois estão em observação e outro segue na enfermaria após passar por uma cirurgia de emergência, que não foi detalhada pela assessoria da unidade.  

Na UPA da Caxangá, sete receberam alta. Um homem, de 55 anos, foi transferido ao Hospital Getúlio Vargas com quadro de deformidade, e outro paciente, de 44, foi levado ao Hospital Otávio de Freitas, com fratura exposta e cortes causados pelas ferragens do veículo.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ele é acompanhado pela equipe de traumato-ortopedia e apresenta quadro estável.  A pasta não repassou informações sobre os demais casos graves em outras unidades.

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Comando da Aeronáutica terá de publicar, na internet, a lista com os nomes de cada pessoa que tenha embarcado em voos da Força Aérea Brasileira (FAB). O órgão do Ministério da Defesa também terá de recolher detalhes de informações sobre cada passageiro, seja um representante do governo ou um acompanhante, por exemplo, como documentos de identificação.

A decisão foi tomada a partir de uma representação feita pelo deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), que havia solicitado à Aeronáutica informações referentes a viagens de servidores públicos em aviões da FAB, no período de janeiro de 2019 a maio de 2021. Na ocasião, Fruet pediu a lista de voos dos ministros de Estado, dirigentes de empresas estatais e de agências reguladoras, bem como sobre as respectivas datas das viagens, destino, motivo do deslocamento e nomes dos acompanhantes.

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Em resposta, o Ministério da Defesa afirmou que os voos realizados no período e os trechos foram publicados no portal da FAB na internet, mas que a Força Aérea alegou não possuir a relação dos acompanhantes das autoridades. A FAB informou ainda que não dispunha dessas informações e que apenas divulga em seu site "a lista das autoridades requisitantes dos voos". Para saber mais detalhes, seria preciso recorrer aos órgãos de cada autoridade, na tentativa de obter os dados.

Em sua representação, Fruet apontou violação do princípio da transparência por parte do Comando da Aeronáutica, ao não disponibilizar os dados que apontem a legalidade e legitimidade do uso de aeronaves.

"Estamos tratando de dados que devem ter total transparência. Dizer que a responsabilidade de divulgação é de quem pediu o voo não está correto. Esperamos, agora, os efeitos desta decisão, que tem de ser aplicada imediatamente", disse Gustavo Fruet. "O TCU dá uma resposta em cumprimento à Constituição. Meu objetivo não é fiscalizar o uso apenas por autoridades, mas sim o uso por pessoas e agendas questionáveis".

A norma atual autoriza o uso das aeronaves da FAB exclusivamente para viagens a serviço, por razões de segurança e para emergência médica. É necessário que seja especificada a atividade de trabalho que motivou a viagem, que deve ser uma informação pública.

Para evitar erros na identificação de pessoas, será necessária não apenas a divulgação do nome completo, mas também do CPF dos passageiros, por ser um registro que possibilita a identificação inequívoca de determinada pessoa.

Uma mulher foi banida para sempre de voar com a companhia aérea Jet2 e multada em cinco mil libras, equivalente a cerca de R$ 31.300, após bater em tripulantes e tentar abrir as portas de um avião. A passageira identificada como Catherine Bush teria se irritado com o choro de bebês durante um voo.

O vídeo compartilhado na quinta (24) mostra quando a mulher gritou com funcionárias da companhia. Clientes que estava no avião com destino à Antalya, na Turquia, disseram ao Daily Mail que ela também chegou a estapear alguns passageiros.

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A confusão fez a viagem atrasar em mais de uma hora. O piloto mudou a rota para Viena, na Áustria, onde Catherine foi expulsa do voo. A companhia aplicou as penalidades e lamentou o caso.

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Vinte e seis pessoas consideradas desaparecidas, depois que um barco de pesca, que transportava trabalhadores migrantes sem documentos, afundou diante da costa da Indonésia, foram encontradas vivas. Algumas, após passar dois dias à deriva, afirmaram as autoridades nesta segunda-feira.

Dois dos 86 passageiros, buscavam emprego na vizinha Malásia, morreram no naufrágio, disse Rully Ramadhiansyah, porta-voz da base naval Belawan, na ilha de Sumatra. Tanto o capitão como os três membros da tripulação também sobreviveram.

"Encontramos alguns dos passageiros agarrados a boias, tambores e outros objetos flutuantes para sobreviver no oceano", disse Ramadhiansyah à AFP. Alguns foram resgatados por um pesqueiro.

A embarcação de madeira afundou diante da província de Sumatra do Norte, próximo à zona costeira de Tanjung Api, quando tentava chegar à Malásia por meio de uma rota sem vigilância.

As autoridades indicaram previamente que havia 89 pessoas a bordo e depois aumentaram a 90, de acordo com o testemunho do capitão da embarcação.

A Malásia, país com bons indicadores econômicos, é o destino escolhido por milhões de migrantes econômicos de toda a Ásia, muitos deles sem documentos, que trabalham em setores como a construção ou a agricultura.

Mas para chegar ao país, muitos embarcam em perigosos trajetos pelo mar. Em janeiro, seis pessoas procedentes da Indonésia se afogaram quando sua embarcação afundou, enquanto em dezembro outros 21 migrantes do mesmo país morreram tentando chegar de barco.

Alguns aproveitam para rever familiares durante o recesso de fim de ano, outros buscam fugir dos grandes centros em meio às festas, e há ainda quem se dirija às metrópoles em busca das tradicionais celebrações e queimas de fogos. Como de costume, o volume de passageiros se intensifica nos principais terminais rodoviários do país durante o feriado de ano novo.

Somente nos principais terminais rodoviários da cidade de São Paulo – Tietê, Barra Funda e Jabaquara – é estimado fluxo de mais de 736 mil pessoas entre os dias 27 de dezembro e 3 de janeiro. Segundo a concessionária Socicam, a expectativa é de que o movimento de passageiros “alcance o registrado antes da pandemia”.

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Os destinos mais procurados são Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Cuiabá e Belo Horizonte, além das cidades do sul de Minas e do litoral e interior de São Paulo. Um total de 1.945 ônibus extras estão sendo mobilizados para atender a demanda.

No Rio de Janeiro, o movimento no principal terminal rodoviário interestadual durante o fim do ano deve superar os 560 mil passageiros, entre embarques e desembarques. Segundo Beatriz Lima, porta-voz da Rodoviária do Rio, “a vacinação já atinge um percentual maior que 70% da população e as viagens pelo Brasil estão aquecidas neste que é um período tradicionalmente de grande demanda”.

Já na rodoviária interestadual de Brasília, mais de 72,3 mil passageiros devem viajar entre os dias 27 de dezembro e 3 de janeiro. Assim como em outras cidades, “a expectativa é de que o movimento de passageiros durante o mês de dezembro alcance o registrado antes da pandemia”, disse a Socicam, que também administra o terminal.

Para quem sai da capital do país, os destinos mais procurados são Goiânia, Cuiabá, São Paulo, Campo Grande, Anápolis (GO), Irecê (BA) e Rio de Janeiro.

Direitos

Com o aumento no movimento, pode ocorrer também um incremento em atrasos e cancelamentos. Por esse motivo, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) intensificou campanhas informativas sobre os direitos dos passageiros.

Em caso de atrasos, é direito do passageiro pedir para seguir viagem em outra companhia, sem nenhum custo, ou pedir reembolso integral dos valores pagos. Caso o atraso supere três horas, a empresa responsável precisa fornecer alimentação aos usuários. Caso não seja possível seguir viagem no mesmo dia, a viação é obrigada a oferecer hospedagem.

A ANTT também alerta que os passageiros entre 12 e 16 anos que precisem viajar desacompanhados devem portar autorização da Vara da Infância e Juventude da sua cidade. Em alguns estados é possível solicitar o documento pela internet. A autorização não é necessária caso o jovem esteja acompanhado por pais, responsáveis ou parente de até 3° grau.

Com as atividades suspensas desde sexta-feira (17), a Itapemirim Transportes Aéreos terá 24 horas para esclarecer a paralisação das operações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. A companhia foi notificada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e pode ser punida com base no Código de Defesa do Consumidor.

Além de pedir informações, a Senacon exigiu que a companhia aérea elabore um plano de atendimento aos passageiros afetados. Caso os passageiros não recebam assistência nem sejam realocados em outros voos de companhias aéreas, a Itapemirim poderá receber sanções administrativas, como multas.

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Entre as informações pedidas pela Senacon, estão os motivos por que o atendimento ao consumidor foi interrompido, tanto presencialmente, como em plataformas eletrônicas e por telefone. Os passageiros afetados pelo cancelamento dos voos foram orientados a procurar lugares em outras companhias por funcionários dos aeroportos. A Itapemirim não manteve trabalhadores nos terminais de embarque e desembarque, após suspender as operações.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a ITA, como também é chamada a companhia, tinha 513 voos previstos entre sexta-feira até 31 de dezembro. A empresa suspendeu as atividades por causa de uma reestruturação interna.

O Grupo Itapemirim divulgou novo comunicado na noite deste sábado no qual informa que intensificou a comunicação com os passageiros impactados pela suspensão das operações da companhia.

A companhia afirma que o serviço de atendimento telefônico pelo número 0800 723 2121 e pelo chat do site foram restabelecidos, com horário de atendimento das 6h às 21h. Além disso, o passageiro pode enviar um e-mail para alecomaita@voeita.com.br.

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Ainda de acordo com o comunicado, os passageiros também podem solicitar o reembolso integral dos valores pagos diretamente no site da companhia. Para isso, é necessário seguir os seguintes passos:

1 - Clique em Meus Voos

2 - Faça o login com o seu usuário e senha

3 - Clique na opção Reemissão/Remarcação/Reembolso

4 - Selecione o seu ticket

5 - Selecione a opção Reembolso

"A companhia segue trabalhando arduamente em conjunto com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para mitigar os efeitos causados aos passageiros pela suspensão temporária de suas operações. A ITA tem contado com o apoio das demais companhias aéreas para a reacomodação de passageiros impactados", afirma um trecho do novo comunicado.

O Grupo afirma que também está utilizando a sua empresa transporte rodoviário, a Viação Itapemirim, como parte do plano de contingência para a reacomodação dos passageiros por via terrestre. A prioridade para reacomodação em voos de outras companhias tem sido para passageiros que já estão fora de sua cidade de domicílio e precisam retornar para casa. Os demais passageiros com viagens de ida e volta, que se encontram em sua cidade de domicílio, serão atendidos prioritariamente com reembolso total dos valores pagos, informa a companhia.

Ao longo de 2020, voos regulares transportaram 44,14 milhões de passageiros no Brasil e pouco mais de 282 mil toneladas de carga foram movimentadas entre aeroportos. Entretanto, o transporte de passageiros foi o mais afetado pela pandemia de Covid-19 no ano passado, com redução de 53%, enquanto a queda na movimentação aérea de cargas foi de 29,6%. Em 2019, antes da pandemia, 93,87 milhões de passageiros e mais de 400 mil toneladas de carga foram transportados.

Medidas de distanciamento social foram adotadas por todo país para combater a transmissão do novo coronavírus, o que impactou a circulação de pessoas e produtos.

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As informações constam do estudo Redes e Fluxos Territoriais: Ligações Aéreas 2019-2020, divulgado nesta sexta-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, apenas 46 cidades brasileiras tiveram pelo menos um voo regular de passageiros por mês em 2020 ante 96 municípios no ano anterior. O principal fluxo aéreo do país - São Paulo-Rio de Janeiro - teve queda de 55,6% no total de passagens comercializadas no ano passado.

Os maiores recuos registrados de passagens comercializadas em 2020 foram no trajeto Uberlândia (MG)-São Paulo, com -69,6%, e São Paulo-Curitiba, com -60,9%. Já as menores quedas na comercialização de passagens ao público em geral foram São Paulo-Natal (-19%) e Fortaleza-Brasília (-24,1%).

São Paulo é o grande hub (entroncamento) aéreo nacional, seja como destino, origem ou ponto intermediário de conexão para passageiros e cargas. No ano passado, movimentou mais de 22 milhões de passageiros e mais de 147 mil toneladas de carga.

Brasília e o Nordeste

“Por sua vez, Brasília é outra cidade que aumenta sua posição na malha ao intensificar seus fluxos de passageiros com as capitais da Região Nordeste, especialmente Natal, João Pessoa e Maceió. Isso reflete o aumento de relações que, por um lado, reforçam a posição das cidades litorâneas enquanto destino turístico, como também refletem a função intermediadora da capital nacional como hub complementar a São Paulo, aumentando o rol de possibilidades de origens e destinos destas cidades com o resto do país” enfatiza a pesquisa.

As cidades de São Paulo, Manaus, Brasília e Campinas concentraram mais de 85% de toda carga aérea movimentada em 2019.

Segundo o IBGE, outro efeito da pandemia foi a queda das tarifas aéreas e, consequentemente, melhoria das medidas de acessibilidade econômica das principais cidades que ainda permaneceram com o atendimento regular do serviço aéreo de passageiros.

Os destinos do Sul e Sudeste, como São José dos Campos (SP), Joinville (SC) e Vitória (ES), apresentam as tarifas médias ponderadas mais baratas e, portanto, maior acessibilidade econômica.

Três cidades de Rondônia têm as tarifas médias ponderadas mais caras do Brasil: Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná.

As quatro cidades com menor acessibilidade geográfica do país são amazonenses: Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Carauari e Parintins.

De acordo com a pesquisa, o transporte aéreo de passageiros e cargas no Brasil é um serviço concentrado, tanto em quantidade movimentada quanto na opção de destinos, no estrato superior da hierarquia urbana brasileira, ou seja, as metrópoles e as capitais regionais. O levantamento aponta “uma notória concentração dos principais fluxos e interações na porção Centro-Sul do país”.

Pagar para dormir em um ônibus? Em Hong Kong, essa é a aposta feita por uma nova empresa de ônibus turísticos que propõe viagens sem destino, uma oferta apresentada como solução para combater os problemas de insônia.

Em um domingo ensolarado, cerca de 70 passageiros - entre eles crianças animadas e aposentados com cabelos grisalhos - sobem em dois grandes ônibus de dois andares. Destino final: "lugar nenhum". O primeiro é um "ônibus silencioso", no qual as pessoas podem dormir; o outro, um ônibus clássico de turismo.

A viagem de 85 quilômetros começa em um bairro animado da cidade, antes de percorrer as rodovias costeiras e chegar ao aeroporto de Hong Kong, quase deserto desde o início da pandemia de coronavírus.

Enquanto alguns aproveitam a vista, outros colocam protetores de ouvido e máscaras nos olhos, mergulhando rapidamente nos braços de Morfeu por cinco horas - o tempo que dura a viagem de ônibus, que passa por vários pontos turísticos.

"Acredito que todo o mundo viveu a experiência de não conseguir dormir em casa, enquanto em um ônibus você pode dormir muito profundamente, porque balança e vibra", explica à AFP Ho Wai, um adepto recente desses ônibus silenciosos.

"Todos os habitantes de Hong Kong estão estressados com o trabalho, com os preços dos imóveis, com a vida, e agora não podemos viajar", lamenta, referindo-se às normas rigorosas de quarentena para combater a covid-19, que praticamente isolaram Hong Kong do restante do mundo.

"Com todo estresse acumulado, acredito que muitos moradores de Hong Kong não dormem bem", comenta.

- Sensação de viajar -

Outro passageiro, Matthew Chick, também decidiu se juntar à viagem com a esperança de resolver os problemas de sono das últimas semanas. Ele não consegue, porém, tirar os olhos da janela.

"O dia está muito lindo para dormir", afirma o jovem de 29 anos.

O preço das passagens oscila entre 99 e 399 HKD (entre US$ 12,73 e US$ 51,25). Os assentos do segundo andar são mais caros.

De acordo com o presidente e contratante da Ulu Travel, Frankie Chow, os trajetos escolhidos têm o menor número de semáforos possível para reduzir as paradas, que podem despertar os passageiros.

Para ele, o objetivo dessas viagens é duplo: que as pessoas que têm dificuldades para dormir possam tirar uma soneca e oferecer um momento de espairecimento aos habitantes de Hong Kong que desejam fazer um pouco de turismo, após 20 meses de fechamento das fronteiras.

A estratégia de "zero coronavírus" aplicada pelo governo permitiu manter a taxa de infecção em um nível baixo, mas isolou completamente este centro de negócios internacional.

"Costumava ir todos os meses ao aeroporto (para viajar)", conta um dos passageiros, que pediu para não ser identificado.

"Além de dormir, essa viagem nos dá a sensação de viajar", explica.

Cerca de 700 mil passageiros deverão passar pelos aeroportos administrados pela Infraero em razão do feriado prolongado de 12 de outubro, na próxima terça-feira. A estimativa de embarques e desembarques é referente ao período de 8 a 13 deste mês.

Segundo a empresa, esta sexta-feira (8) deve ser o dia com maior fluxo, chegando a registrar 149.844 usuários do sistema. No dia 13, os aeroportos devem receber 139.826 viajantes. Ao todo são esperadas 5.555 operações de pousos e decolagens.

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Ano passado, o feriado de Nossa Senhora Aparecida contabilizou 432.265 passageiros entre os dias 8 e 13 de outubro. Foram usadas 3.748 aeronaves.

Máscaras obrigatórias

A empresa informou que adotou as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos dentro dos terminais, “que estão sinalizados e têm veiculado mensagens audiovisuais”.

É recomendado aos passageiros que cheguem aos aeroportos com antecedência mínima de 1h30 para voos domésticos e 3h para voos internacionais.

Em nota, a Infraero informa que o atendimento e as orientações aos viajantes contam com o apoio dos chamados “amarelinhos”, que são funcionários de colete amarelo com a frase “Posso Ajudar? / May I Help You?”.

A Justiça Federal revogou, nesta sexta-feira (13), a exigência de teste negativo para Covid-19 ou comprovante de imunização completa para embarque em voos com destino ao aeroporto de Fortaleza. A medida havia sido determinada na última quarta-feira (11), para dificultar a entrada de passageiros contaminados com a doença no Ceará e conter o avanço da variante delta, mais transmissível. O protocolo, porém, não chegou a ser implementado.

A reversão da exigência atende a pedido da União e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Não é a primeira vez que a gestão Jair Bolsonaro tenta derrubar medidas de restrição impostas pelos gestores locais. Em maio, o presidente chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra medidas de quarentena e toque de recolher dos governos do Paraná, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. Nesta sexta, o presidente cumpre agenda de entrega de residenciais em Juazeiro do Norte, no interior cearense. O chefe do Executivo poderia ter se vacinado há pelo menos quatro meses, em abril, mas disse no último dia 4 que será o último a tomar o imunizante em solo nacional.

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Sobre as restrições a viajantes proposta pelo Ceará, segundo a Anac, "não existe embasamento técnico ou científico sobre a premissa do Estado do Ceará de que o transporte aéreo de passageiros doméstico contribui para a disseminação das novas variantes". Para embasar o processo, a agência também argumentou que o decreto seria prejudicial ao transporte de carga aérea.

O desembargador Edilson Pereira Nobre Junior, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), considerou que a medida era "ineficaz e inviável materialmente". Em sua decisão, ele afirmou que a determinação não impediria que pessoas contaminadas embarcassem. Avaliou ainda que as disposições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a prevenção do coronavírus, como distanciamento social e uso de máscaras, são o protocolo que deve ser adotado pelos passageiros nos voos e aeroportos.

A pedido do governo do Ceará, a 5.ª região da Justiça Federal havia deferido, esta semana, que a permissão para embarcar para o Estado se desse mediante apresentação de certificado de imunização completa contra a covid-19 ou exame RT-PCR (teste molecular, considerado mais preciso) com resultado negativo feito até 72 horas antes do embarque. Na ocasião, o juiz federal Luiz Praxedes Vieira da Silva pediu à Anac que tomasse as providências para limitar a entrada de quem viesse de outros Estados ou países e não comprovasse estar sem o vírus.

Também na quarta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou o primeiro caso de transmissão comunitária da cepa no Estado e emitiu alerta para que a população reforce os cuidados sanitários. Na semana anterior, quando o Estado entrou com o pedido na Justiça, o governador Camilo Santana (PT) criticou a falta de ação federal. "Como não há essa decisão, para que os voos que cheguem ao Ceará, as pessoas lá na origem devem comprovar que tenham testado negativo para covid ou que tenham tomado as duas doses", disse em transmissão nas redes sociais, no dia 6.

Segundo a Secretaria de Saúde do Ceará, 80% dos casos da variante delta registrados no Estado são provenientes do Rio. O Ceará registrou 925.06 casos de covid e 23.779 mortes desde o início da pandemia. Até o momento, foram identificados 16 casos da variante delta no Estado, sendo 15 de transmissão importada - por viajantes de outros estados brasileiros - e um de transmissão comunitária.

Passageiros de voos, tanto domésticos quanto internacionais, só poderão embarcar para o Ceará mediante apresentação de certificado de imunização completa contra a Covid-19 ou exame com resultado negativo feito até 72 horas antes do embarque. A decisão é da 5ª Região da Justiça Federal, que atendeu nessa quarta-feira (11) uma solicitação feita pelo governo do Ceará.

O juiz federal Luiz Praxedes Vieira da Silva deferiu a urgência da tutela e determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) "tome as providências no sentido de somente autorizar o embarque em voos com destino ao Ceará e desembarque de voos particulares (quando não for possível a aferição por ocasião do embarque), provenientes de outros Estados do País, de passageiros que, por ocasião do embarque na origem, apresentem, alternativamente: 1) comprovante de vacinação atestando a integralização do ciclo de imunização, com a aplicação das duas doses ou dose única, a depender das especificações do imunizante utilizado; 2) resultado negativo de exame de antígeno ou RT-PCR realizado em até 72 horas antes do horário do voo".

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O magistrado também alega na decisão que "não se trata de restrição de livre locomoção pelo País, nem restrição ao direito de liberdade, mas de proteção à vida, que é um direito de alta relevância". Na sexta-feira, quando o Estado ingressou com a ação na Justiça Federal, o governador Camilo Santana (PT) afirmou em live transmitida pelas redes sociais que "essa é uma medida que o País tinha de tomar, teria de ser uma decisão a nível nacional, mas como não há essa decisão, para que os voos que cheguem ao Ceará, as pessoas lá na origem devem comprovar que tenham testado negativo para covid ou que tenham tomado as duas doses".

Procurada, a assessoria de comunicação da Anac afirmou não ter sido notificada até o momento sobre como a fiscalização será feita. A Fraport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Fortaleza, também não foi notificada e afirma aguardar as orientações da Anac.

Situação no Ceará. Desde a última flexibilização no decreto que rege o funcionamento de atividades econômicas no Ceará, no dia 6 de agosto, o número de novos casos e óbitos se mantém estável, com tendência de queda. De acordo com a ferramenta IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará, o número de novas contaminações confirmadas permanece abaixo de 70 por dia, enquanto o de óbitos está abaixo de 10 desde 29 de julho. Até a tarde desta quarta-feira, o Estado tinha confirmado 924.654 contaminações, sendo 641.968 recuperados e 23.775 óbitos. A taxa de ocupação de leitos de UTI voltados para pacientes com covid-19 era de 41,77% e de 21,01% para leitos em enfermaria.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um avião de passageiros que transportava 29 pessoas desapareceu nesta terça-feira (6) dos radares na península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, informaram as autoridades locais.

O avião, um Antonov An-26 da época soviética, voava entre a capital da região, Petropavlovsk-Kamchatckiy, e a pequena cidade Palana quando parou de transmitir sinais, afirmou à AFP Valentina Glazova, porta-voz da Procuradoria regional de transportes.

O avião transportava 23 passageiros e seis membros da tripulação, segundo a porta-voz.

"Os esforços de busca e resgate foram iniciados", declarou Glazova. "Tudo o que sabemos no momento é que o contato foi perdido com o avião e que não pousou", completou.

O avião era operado por uma pequena empresa de Kamchatka, uma vasta península no extremo leste da Rússia com pequena população.

Várias hipóteses sobre o paradeiro do avião foram mencionadas. Uma fonte declarou à agência de notícias estatal TASS que a aeronave pode ter caído no mar, enquanto outra afirmou à agência Interfax que provavelmente caiu perto de uma mina de carvão na região de Palana.

A Rússia, conhecida pelos acidentes de aviação, melhorou a segurança no tráfego aéreo nos últimos anos, quando as companhias do país trocaram as antigas aeronaves soviéticas por outras mais modernas.

Mas o país ainda sofre com a falta de manutenção e normas flexíveis de segurança: vários acidentes aéreos fatais foram registrados recentemente.

O último aconteceu em maio de 2019, quando um Sukhoi Superjet da companhia Aeroflot sofreu um acidente durante o pouso e pegou fogo na pista de um aeroporto de Moscou, uma tragédia que deixou 41 mortos.

Em fevereiro de 2018, um Antonov An-148 da Saratov Airlines caiu pouco depois da decolagem perto de Moscou e as 71 pessoas a bordo morreram. Uma investigação determinou a o acidente foi provocado por falha humana.

Também são frequentes na Rússia os incidentes não fatais, que provocam o desvio de voos ou pousos de emergência, geralmente por problemas técnicos.

Em agosto de 2019, um avião da Ural Airlines com mais de 230 pessoas a bordo fez um pouso quase milagroso em um campo de milho perto de Moscou depois que um motor sugou alguns pássaros durante a decolagem.

Em fevereiro de 2020, um Boeing 737 da Utair com 100 pessoas a bordo caiu no norte da Rússia por um problema no sistema de pouso, mas o incidente não provocou mortes.

O transporte aéreo também enfrenta condições de voo difíceis nas regiões do Ártico e do extremo oriente, onde aviões e helicópteros são o meio de transporte mais usado para chegar a cidades e vilarejos remotos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro começaram nesta terça-feira (1º) a monitorar, nos aeroportos da capital, passageiros que tenham passado pela Índia. O objetivo é evitar a disseminação da variante indiana do novo coronavírus no estado, depois da confirmação de um homem que, tendo viajado para aquele país, ingressou no Rio contaminado com a nova cepa.

O monitoramento envolverá vigilância 24 horas e testes de antígeno para detectar a Covid-19 em passageiros que cheguem pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão e pelo Santos Dumont e que tenham passado pela Índia.

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Caso o teste seja positivo, esses passageiros serão isolados em um hotel do Rio, onde serão monitorados, e realizarão o teste RT-PCR. As amostras serão encaminhadas para sequenciamento genômico, para que se identifique a variante do coronavírus.

O homem que testou positivo para a variante indiana é um morador de Campos, no norte do estado, e está sendo monitorado no Rio. As pessoas que tiveram contato com ele e que chegaram da Índia também estão sendo acompanhadas pelas vigilâncias municipal e estadual. Segundo a Secretaria Estadual, até o momento não houve outra confirmação de contaminação pela nova cepa.

Enquanto o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) sugere que a frota em circulação foi expandida com 200 ônibus para reforçar os cuidados com a Covid-19 na Região Metropolitana do Recife (RMR), usuários do transporte público apresentam uma realidade oposta. Na manhã desta quinta-feira (4), o Terminal Integrado de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, foi visitado pelo LeiaJá.

Apontado como um dos pontos de maior transmissão do vírus pela falta de distanciamento entre os usuários, tanto os coletivos, quanto os TIs mantém a rotina de superlotação nos horários de pico conhecida antes da pandemia. "Sempre eu pego lotado. Tá a mesma coisa ou pior", expõe Ediclécio Nascimento, que todo dia enfrenta a frágil condição do sistema no Terminal de Cajueiro Seco.

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Embora não haja controle do uso de máscaras de proteção dentro dos veículos, o GRCTM diz que incentiva o distanciamento nas filas das plataformas e, inclusive, reforçou a marcação do piso. Atualmente, o sistema circula com 88% da capacidade em relação ao mesmo período antes da pandemia, informa a entidade, que indica que a demanda está em apenas 63%. "Isso é tudo fake news que melhorou a situação dos ônibus. Não tem melhora nenhuma", considera Verônica Marques, que diz esperar cerca de 1h para acessar o transporte.

Obrigatoriedade de assento para todos 

No dia 19 de março, o juiz Augusto Napoleão Angelim, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, determinou que os ônibus só saíssem dos terminais com todos os passageiros sentados e as filas não poderiam ultrapassar 30 pessoas. A multa diária de R$ 10 mil foi estabelecida em caso de descumprimento. "[O terminal] anda um pouco vazio porque a turma vai para a BR pegar os ônibus. Só tem um ônibus para fazer a linha e eles alegam que não tem gente para viajar", comentou Arliete Lira.

A usuária da linha Cajueiro Seco/Muribeca afirma os veículos saem com passageiros em pé e o assento só é garantido pela boa vontade dos que cedem a cadeira. "O pessoal me dá a cadeira. As vezes não tem vaga não", reforça.

O GRCTM lembra que o acordo com a Defensoria Pública foi firmado em apenas dez linhas e que o controle é feito por facilitadores de embarque, "porém nem sempre os usuários aceitam esse controle".

Confira a nota da entidade na íntegra:

"O Grande Recife Consórcio informa que, nos últimos dias, colocou em operação mais 200 ônibus. Com esse novo reforço, o percentual da frota foi elevado para 88% da anterior à pandemia, enquanto a demanda está em 63%. Sendo assim, 184 linhas estão circulando com 100% ou mais da frota determinada a fim de dar mais fluidez à demanda de passageiros, principalmente nas linhas mais movimentadas nos horários de pico.

Quanto ao acordo com a Defensoria Pública, dez linhas prioritárias saem dos terminais apenas com passageiros sentados, cujo controle é realizado por facilitadores de embarque. Porém, nem sempre os usuários aceitam esse controle. As linhas são: 050 – PE-15/ Boa Viagem, 645 – TI Macaxeira (Av. Norte), 2490 –TI Camaragibe/ TI Macaxeira, 2450 – TI Camaragibe (Conde da Boa Vista), 1967 – TI Igarassu (Dantas Barreto), 914 – PE-15/ Afogados, 820 – TI Xambá (Cruz Cabugá), 861 – TI Xambá/ TI Joana Bezerra, 825 – Jardim Brasil/ Joana Bezerra, 216 – TI Barro/ TI Cajueiro Seco.

No trajeto, as linhas podem ter até 20% da capacidade de passageiros em pé. As demais podem sair dos terminais com até essa capacidade.

Para incentivar os usuários do transporte público a praticarem o distanciamento social nas filas, o Consórcio reforçou a marcação no piso das plataformas."

Usuários do transporte público do Rio de Janeiro desrespeitaram todas as regras sanitárias anti-Covid para promover um baile funk dentro de um trem e reivindicar pela retomada de festas no estado. O evento "trem do funk da antiga" chegou a ser divulgado nas redes sociais. A organização determinou que a plataforma 8 da Central do Brasil fosse o ponto de concentração na noite dessa sexta-feira (19).

Em vídeos publicados pelos próprios frequentadores é visto que a maioria trocou a máscara de proteção por bebidas alcoólicas dentro do vagão lotado. O contato inevitável e a cantoria atrapalharam e puseram em risco os passageiros que não estavam envolvidos com a mobilização.

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Em nota, a gestora do sistema repudiou o comportamento registrado e disse que vai apurar a ocorrência. Ainda de acordo com a SuperVia, medidas judiciais serão adotadas, bem como a investigação e a punição dos responsáveis pelo evento.

Após avaliação do Comitê de enfrentamento à Covid-19 de Ipojuca, município na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi determinada a proibição da circulação de ônibus com passageiros em pé. A medida entra em vigor a partir desta sexta-feira (5) e era bastante requerida pela população, que se amontoa diariamente em coletivos enquanto as taxas da pandemia avançam.

De acordo com a Prefeitura, os motoristas devem ficar responsáveis pelo acesso de passageiros limitado à quantidade de assentos no ônibus. O decreto municipal nº 771 é válido até o dia 17 deste mês, sob fiscalização da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Ipojuca (AMTTRANS) e a Secretaria Municipal de Defesa Social.

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Caso o permissionário seja flagrado com ocupação acima do número de assentos, o veículo será retido na cooperativa que gerencia a linha e o serviço fica suspenso por um dia. A obrigatoriedade do uso de máscara segue para condutores, cobradores e passageiros. Em caso de reincidência, a punição dobra.

“Temos ônibus suficientes para atender a todos. Não há necessidade do motorista esperar superlotar o ônibus para sair da parada. Se, por causa do vírus, temos que evitar aglomerações em todos os espaços, dentro dos coletivos não poderia ser diferente”, afirmou o presidente da AMTTRANS, George do Rêgo Barros, que indicou que cada cooperativa ou gestora de linha deva aumentar sua respectiva frota nos horários de pico.

Em meio à crise econômica agravada pela Covid-19, nessa terça-feira (19), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) acionou o Governo do Estado para aumentar o preço das passagens na Região Metropolitana do Recife (RMR). Para propor o acréscimo de 16% - que sobe a tarifa do Anel A de R$ 3,45 para R$ 4,00 -, a classe se diz sensível à condição dos passageiros, mas alega a queda na receita durante a pandemia.

Em uma recente queda de braço com o Sindicato dos Rodoviários, as empresas já haviam demitido cobradores em massa com a justificativa de corte de gastos. Além da superlotação e da insegurança, sem o profissional, a difícil condição já imposta aos usuários do transporte público foi piorada com o atraso de viagens.

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Ainda assim, a Urbana-PE acredita que é o momento adequado para aumentar a tarifa e considera o reajuste 'vital' para continuar o serviço. "Ao longo de 2020, a demanda pelo serviço caiu até 75% e, atualmente, ainda está 40% abaixo do patamar anterior à pandemia. O cenário é ainda agravado pela ausência de reajustes na tarifa desde 2019, o que a caracteriza como a mais barata entre as capitais brasileiras hoje", explica a entidade.

O plano de aumentar a tarifa foi enviado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco (Seduh-PE), que deve agendar uma reunião com o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). Caso aprovado, o preço cobrado no Anel A será de R$ 4; R$ 5,45 no Anel B e R$ 2,60 no Anel G.

A Frente de Luta pelo Transporte Público já se opôs ao reajuste da Urbana-PE e considera que os empresários são contemplados com “volumosas isenções fiscais e subsídios” e, em contrapartida, “pouco tem entregue à população do Grande Recife e a pandemia acentuou os graves problemas", aponta.

A organização reforça a má condição imposta ao usuário e acredita que não há motivos para o acréscimo, por isso vai tentar barrar a proposta junto ao CSTM. “Todos os dias ônibus e terminais lotados são a ponta do iceberg. Na periferia, vários veículos quebram diariamente e os terminais de bairro têm sido desativados sem a implementação universal da integração temporal, sem universalização e gratuidade do VEM, sem ar condicionados (antes da pandemia), sem termos tarifa única, entre outras demandas, como o não início do SIMOP (sistema de monitoramento com aplicativo para os usuários) ”, descreveu.

Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano informou que o Governo de Pernambuco também discorda do reajuste e que a intenção é manter a tarifa ao longo de 2021. "O Consórcio Grande Recife está realizando os estudos necessários para assegurar uma proposta que mantenha a sustentabilidade do sistema e proporcione a ampliação da oferta de serviços aos usuários", pontuou.

A partir da próxima segunda-feira (18), os ônibus só poderão sair do Terminal de Joana Bezerra, na área central do Recife, com o limite de 20 passageiros em pé. A medida para conter a proliferação da Covid-19 foi anunciada nesta sexta (15), pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM).

Criticado por uma rotina de aglomerações, que contrariam as regras de proteção sanitária contra o vírus, o sistema de transporte rodoviário garantiu que a decisão será estendida aos demais Terminais Integrados, porém não repassou um calendário de adequações.

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Questionado sobre o prazo para que a restrição de pessoas seja adotada em outras estações, o Grande Recife destacou que o processo iniciará nos terminais mais movimentados e, posteriormente, segue para as demais estações do sistema.

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