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As coisas não vão acabar muito bem para Soraya, personagem de Letícia Spiller, em I Love Paraisópolis, da Globo.

Depois de tanta encrenca que se meteu, a mãe de Benjamin, vivido por Maurício Destri, vai começar a apresentar sintomas comuns em pessoas que sofrem de Alzheimer, assim como sua mãe na novela, dona Izabelita, interpretada por Nicette Bruno.

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Segundo o jornal O Dia, a falta de memória, irritabilidade, depressão e apatia de Soraya vão preocupar Ben, Izabelita e Mari, personagem de Bruna Marquezine, após eles conversarem com a socialite.

- Ela é uma bomba-relógio, prestes a explodir. Não dá pra fingir que não está acontecendo nada. É muito mais do que excentricidade. Ela precisa de ajuda, afirma a personagem de Bruna Marquezine, que pode ter voltado à beijar Ben dentro e fora dos sets da novela.

Os Simpsons chegou em sua 27ª temporada, nos Estados Unidos, e apesar de já ter rolado muita história ao longo desses anos, o seriado de desenho animado mais querido das telinhas, continua a nos surpreender. Cuidado ao continuar ler esta nota, pois ela contém spoilers!

Dessa vez, finalmente, um personagem da história irá se revelar homossexual. Isso mesmo, se você pensou no secretário de Mr. Burns, acertou! Em entrevista ao TV Line, o produtor executivo da série Al Jean, revelou que Waylon Smithers é gay.

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- Agora, em Springfield, a maioria das pessoas sabe que ele é gay, mas, obviamente, Mr. Burns não sabe. A gente, na verdade, tem muito do Smithers esse ano, ele se cansa de não ter seu trabalho reconhecido por Burns e começa a considerar outras opções - explicou o produtor, informando que a história irá aparecer em algum dos episódios da nova temporada.

Aliás, para os fãs que estavam desesperados sobre os rumores da separação de Homer e Marge, podem ficar tranquilo. De acordo com Al Jean, tudo não passará de um sonho de Homer. Ufa hein?

Apesar disso, os dois ficaram afastados por um longo período, já que Marge irá ficar presa por um tempo, em um episódio que se chama Orange is The New Yellow.

Além de ser boa atriz, Taís Araújo exibe um corpo para lá de escultural, mesmo tendo dado à luz cerca de oito meses. Porém não tem sido fácil manter a forma, tanto que a bela passou a fazer uma dieta regrada até mesmo para dar à vida sua nova personagem em Mister Brau, nova série da Globo.

- Fiz dieta séria, com um nutricionista acompanhando. Estou fazendo balé fitness, ensaiando a coreografia para a série, tratamento estético... Até reza braba eu fiz, afirmou a intérprete de Michele, de Mister Brau, para o jornal Extra, ressaltando a importância de manter grande disciplina na dieta, e revelando que leva as suas comidinhas de dieta para o estúdio de gravação, encomendando alimentos até pelo Instagram.

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A parte mais difícil de mudar a forma que se alimenta? A gatíssima acredita que seja cortar as bebidas alcoólicas, por curtir tomar algumas bebidinhas. Já que a sua personagem não é apenas uma empresária, mas também dançarina, Taís também precisa se jogar na dança, praticando coreografias diversas.

Como Michele passa por cenas de biquínis e roupas curtas, a atriz fez uma condição ao diretor da atração:

- Falei para ele: Se a bunda estiver boa, deixa aparecer. Se não, corta.

Além disso, não foi só o corpo que precisou passar por uma modificada, o seu cabelo também. A bela revelou que precisou fazer alongamentos para dar mais volume à cabeleira, custando de seis mil à dez mil reais.

Alexandre Nero mal começou na nova novela A Regra do Jogo e já está fazendo sucesso. Antes na pele do comendador José Alfredo, de Império, ele também era muito bem visto. Por isso, Bianca Ramoneda, apresentadora do programa Ofício em Cena, chamou o ator para um bate papo. Eles vão falar tudo sobre seu novo personagem.

- Coloquei nesse papel muitas coisas íntimas minhas que eu sei que são engraçadas. Coisas que eu faço sozinho. Meu personagem é aquele cara que acorda dando bom dia para a parede, dança sozinho. São coisas que todo mundo faz e ninguém vê. Torço para que riam bastante com ele, mas sinceramente o acho patético, muito triste, solitário, frágil.

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O foco do programa é criar um debate entre parceiros de profissão para que todos compartilhem seus caminhos e desafios a cada trabalho. Na plateia há atores, diretores, roteiristas, preparadores de elenco, figurinistas, além de estudantes do meio. A conversa promete ser bem esclarecedora e vai ao ar na próxima terça, dia 08, às 23h30, na GloboNews.

Grazi Massafera atualmente pode ser vista em Verdades Secretas, novela da Globo, em que atua como uma modelo que tentou ser famosa, mas cai cada vez mais no mundo das drogas. Essa personagem foi um pedido da própria atriz, que após realizar um curso de atuação no final do ano passado, criou coragem para pedir à emissora um papel ainda mais desafiador. À coluna Outro Canal, Grazi explicou:

- Várias vezes pensei em desistir (de ser atriz). Mas é uma coisa que tá sempre me puxando de volta. Foi legal ser apresentadora (do Superbonita do GNT), eu estava indo pra outro caminho. Mas não significa que não quero ser apresentadora, acho que uma coisa não impede a outra. Fui estudar porque queria estar mais preparada para chegar pra empresa e falar: Quero fazer alguma coisa diferente. E o curso foi maravilhoso, o (Juan Carlos) Corazza tira todas as sua capas, te deixa na carne. Quero fazer de novo.

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A Larissa da trama é um dos papeis mais diferentes que Grazi aceitou, mas mesmo assim, não considera a personagem um divisor de águas em sua carreira, mesmo que esteja arrancando elogios:

- Não encaro assim. Desde que comecei a trabalhar como atriz, a cada momento vou dando um passinho. Isso está acontecendo porque é um trabalho com os melhores profissionais, em um horário que permite, com um texto bom. Tudo junto num momento em que eu estava preparada para receber.A sensação que tenho é de que tive poucas oportunidades. As novelas que fiz tinham restrição de horário. Essa personagem me deu a liberdade que nunca tive.

Para entrar ainda mais na pele da Larissa na fase do vício, Grazi até deixou de lavar os cabelos por uma semana:

- Preciso me ver daquele jeito, antes de gravar, pra eu acreditar, porque eu sou muito crítica. Desde o começo da novela, nunca apareci maquiada como as outras atrizes. Foi uma opção pra ir chegando naturalmente onde a Larissa está agora. Já fiquei uma semana sem lavar o cabelo para ver como ficava. Para chegar perto da realidade, deixei de fazer unha, depilação, não tiro sobrancelha.

A reprise de Caminho das Índias no Vale a Pena Ver de Novo deixou os fãs da novela muito animados e continua a fazer sucesso. Em entrevista para o programa TV Fama, da Rede TV, o intérprete do dalit Bahuam, Márcio Garcia, contou que, mesmo com quatro filhos, hoje tem mais tempo de ver a novela: 

- Eu me gosto mais agora. O Bahuam era um coitado. Não sabia se era mocinho ou se era vilão. Teve uma crise existencial, opinou Márcio sobre o personagem a quem deu vida na trama de sucesso. 

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Apesar de Roberto Justus ser o novo apresentador de A Fazenda, da Record, você sabia que Márcio Garcia estava sendo cotado para assumir o comando do programa? Mas o apresentador não topou, acabou assinando contrato com a Globo por mais cinco anos e contou como fez sua escolha:

- Eu estava com o meu contrato para terminar com a TV Globo e é normal, em um momento como este, algumas emissoras procurarem você para saber se tem mesmo intenção de renovar. Eu, a princípio, não tinha certeza de nada. Após todas essas conversas, eu resolvi renovar com a Globo.

O Predador, conhecido pela franquia de filmes Aliens vs. Predator, foi confirmado como personagem jogável em Mortal Kombat X. A criatura vai se juntar a Jason Voorhees no rol de lutadores do título eletrônico que chega ao mercado em abril deste ano.

Ele é um dos quatro personagens do Kombat Pack, conteúdo extra já disponível para compra por US$ 29,99 que também faz parte da edição especial do título.

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Dublado e legendado em português, Mortal Kombat X será lançado em 14 de abril para PC, PlayStation 4 e Xbox One. A versão do título para PlayStation 3 e Xbox 360, no entanto, só deve chegar ao mercado na metade de 2015.

O jogo terá uma história original, mostrando alguns dos personagens mais populares da franquia, como Scorpion e Sub-Zero. Além disso, Mortal Kombat X marca a estreia dos desafiantes D’Vorah, Kotal Kahn e Ferra & Torr e dos recorrentes Raiden, Kano, Reptile, Kitana, Kung Lao, Quan Chi e Goro.

No Brasil, o preço sugerido das versões para consoles é de R$ 220, enquanto que a versão para PC sai por R$ 100.

Bruna Linzmeyer teve um grande desafio em Meu Pedacinho de Chão, onde pintou o cabelo completamente de rosa para sua personagem. Agora, a atriz estará em um novo filme de Cacá Diegues, em que teve que enfrentar novas aventuras.

Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a atriz, que está de visual novo, contou que teve que fazer aulas de contorcionismo para viver sua personagem em O Grande Circo Místico, baseado em obra de Chico Buarque e Edu Lobo.

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Antes mesmo de acabar a novela, a atriz já se dedicava a sua nova personagem, uma dona de circo, onde teve uma dura rotina ao longo de seis meses, incluindo aulas de ioga, dança do ventre e contorcionismo.

Após tanta dedicação, a atriz contou que nem precisou de dublê para gravar as cenas do longa, que é rodado em Portugal. "Fiquei emocionadíssima quando percebi que não precisei dela. A equipe era formada por profissionais de vários lugares. Foi um deleite ouvir francês, inglês e sotaque português o tempo todo no set. No início estava bem frio e, na nossa locação, um descampado, era ainda pior do que em Lisboa".

"Eu marcho por convicção, e não por ordem", explica Soufiane, de 29 anos, um professor muçulmano, que disse não ter atendido "à mídia, aos políticos" para comparecer às ruas de Paris, no ato multitudinário em homenagem às 17 pessoas mortas na França, esta semana.

Cercado de vários amigos, o jovem leva um cartaz com a inscrição "minha religião é a do amor!".

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Soufiane disse preferir essa frase ao amplamente adotado "Je suis Charlie, je suis musulman" (Eu sou Charlie, eu sou muçulmano), porque compareceu à marcha "enquanto cidadão" para "lembrar os fundamentos do Islã, frente aos terroristas que desfiguram (sua) fé".

Para ele, a luta deve ser contra toda forma de terrorismo.

Embora reconheça seu "temor" e sua "consternação" com o atentado ao Charlie Hebdo, o jovem revela que ficou "indignado com as publicações" do jornal satírico sobre o profeta Maomé.

"Hoje, eu sou Charlie, mas amanhã talvez não seja", afirmou.

Mais à frente, com uma bolsa cheia de bandeiras turcas, o estudante de Relações Internacionais Hassan as distribuía aos manifestantes.

"É muito importante, para nós, muçulmanos, mostrarmo-nos. Assim, as pessoas podem encontrar verdadeiros muçulmanos, e não esses que elas veem na mídia", comentou.

O medo da analogia imediata entre Islã e terrorismo estava por todos os cantos.

"Tenho medo duplamente. Primeiro, como francês, depois, como muçulmano. É ainda mais difícil para nós", desabafa a franco-tunisiana Tayssir, de 33 anos.

Vários jovens seguravam a faixa "eu sou muçulmano, mas não terrorista", enquanto mulheres desfilaram com o tradicional "hijab".

"Não me olhe esquisito, mas eu sou uma muçulmana contra os terroristas", lança a franco-marroquina Fathia, de 38 anos.

"Algumas pessoas sorriem para ela", diz o marido, Khalid Moumni.

"Minha filha queria estar aqui, mas ela preferiu ficar em casa. Ela usa o véu há pouco tempo e ficou com medo das reações", contou sua mãe, Soulef Hadji, que levava o cartaz "Somos todos Charlie, inclusive o Alcorão".

Já a francesa de origem tunisiana Essia Rammah defendeu "a liberdade de expressão, sim, mas dentro do respeito ao sagrado". Para ela, Charlie "não merece ser morto, mas foi longe demais".

Em Berlim, Richard Linklater revelou que o momento mais dramático de Boyhood foi quando sua filha - Lorelei Linklater - insistiu para que a personagem Samantha morresse. Não foi exatamente porque ela quisesse sair do filme, mas, argumentou com o pai, "Nada está ocorrendo. É preciso sacudir a vida dessas pessoas. O filme está sem dramaturgia". Era um risco calculado, papai argumentou. Desde que teve a ideia de fazer o filme, Linklater sabia o que não queria. Para ele, era importante que a grande história ficasse fora de Boyhood. Nenhuma ocorrência traumática. Ele queria seguir a passagem de um garoto da infância à juventude no seu cotidiano. A morte, como queria Lorelei, estava fora de cogitação.

Não só a morte. Linklater queria fugir à dramaturgia tradicional dos ritos de passagem. Nada de primeiro beijo, perda da virgindade. "O partido era ser rigorosamente realista, mas em pequenas doses, concentrando nas pequenas sutilezas do dia a dia." Boyhood segue o protagonista, Mason, dos 6 aos 18 anos.

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Interpretado por Ellar Coltrane, ele faz seu rito de passagem diante da câmera.

"Começamos a filmar em julho de 2002 e terminamos em outubro de 2013. Ao longo de 12 anos, tivemos 39 dias de filmagem, algo em torno de três dias por ano, mas as coisas não foram tão regulares assim. Houve um hiato de 18 meses, outro de nove. Quando nos reencontrávamos, sabíamos que tínhamos um plano a seguir, mas os detalhes das cenas eram decididos no set, com os atores e os técnicos. Boyhood tem 143 cenas e não creio que exista uma só delas que não tenha seu componente de improviso. É meu filme mais ‘experimental’, no sentido de que experimentávamos tudo, a todo momento."

Como se orça um filme desses? "Nosso custo ficou em torno de US$ 200 mil por ano, mas isso porque os atores e técnicos entraram no espírito do projeto e trabalharam pelo mínimo. Tivemos um patrocinador, a IFC, que nos deu o dinheiro a fundo perdido, e isso foi um milagre. O orçamento total ficou em torno de US$ 2,4 milhões e o mais complicado era a engenharia para reunir as pessoas de novo." Um termo que Linklater usa muito para definir seu filme é ‘normality’.

"Desde o começo, estava perfeitamente claro para mim que essa não seria uma família extraordinária. O que me atraía era o aspecto normal, de gente como a gente. E se eu não queria os grandes eventos nem os grandes traumas é porque já estamos lidando com o tempo, e isso já é uma experiência extraordinária. Lembro-me que, no primeiro dia, pensei comigo: ‘No que estou me metendo?’ Mas era o desafio. Filmar com a mesma equipe, o mesmo elenco, por tanto tempo. Mostrar os efeitos do tempo sobre todos nós. A memória."

Patricia Arquette disse que Linklater foi persuasivo, ao convidá-la, mas que a ideia volta e meia lhe parecia louca. "Me perguntava se ia dar certo, mas todo mundo estava tão entusiasmado." Na coletiva do filme, em Berlim, Lorelei agradeceu ao pai por não haver matado Samantha. E confessou que chorou ao ver Boyhood pela primeira vez. "Eu era aquela menininha? Aquela garota? Tentava me lembrar de cada momento, mas as lembranças ficavam confusas." Para o espectador, o efeito de um filme como Boyhood, baseado nas pequenas coisas do cotidiano, deve ser cumulativo. "Grandes diretores enfrentaram e venceram esse desafio, o japonês (Yasujiro) Ozu, que era mestre em filmar o nada que virava tudo na tela", reflete Linklater.

E, claro, havia os pequenos problemas. "A trilha é muito importante num filme como esse, assim como a direção de arte. A casa, os quartos. O tempo tem de estar expresso nos detalhes. Volta e meia Ellar (Coltrane) me ligava para perguntar se estava OK se ele fizesse uma tatuagem, ou colocasse um brinco.

Minha preocupação era com a cena em que ele corta o cabelo. Na verdade, Ellar não aguentava mais aquele cabelo e ficou aliviado ao cortar, mas teve de agir como se estivesse revoltado, como o personagem estava. Fazer esse filme foi uma experiência muito rica. Todo mundo queria ver o material do ano anterior, mas só bem recentemente eu comecei a mostrar o que havíamos filmado. Não queria que os atores ficassem muito conscientes dos personagens. Queria a vida. Alguns momentos foram de tensão, de dúvida. Mas, como tinha tempo para elaborar, foi um filme muito pensado. O mais pensado de minha carreira." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando uma suposta gatinha - uma menina, segundo seus criadores -, com um rosto simpático e fofinho surgiu no Japão em 1974, ninguém poderia imaginar que, no próximo dia 1º de novembro, ela iria comemorar seus 40 anos arrecadando bilhões de dólares anualmente para a Sanrio, empresa que detém os direitos da marca.

O rosto adorável de Hello Kitty, com seu eterno laço na cabeça, um símbolo do "kawaii" japonês, que significa "belo" ou "graciosa", percorreu o mundo.

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Em 1974, ninguém poderia imaginar que a personagem, esboçada em poucos traços, sem contorno de rosto e sem boca, com seis traços para formar um bigode, estabeleceria-se como um sucesso surpreendente em todo o mundo.

Neste ano, Hello Kitty se tornou tema de uma grande exposição inaugurada em meados de outubro em Los Angeles.

Em julho, a gatinha e/ou menininha ganhou seu próprio espetáculo em Hong Kong, e também ganhou de presente um passeio espacial para celebrar seu aniversário no satélite Hodoyoshi-3, lançado em na Rússia.

Atualmente, esta criatura, que tem fã-clubes em muitos países, arrecada vários bilhões de dólares anualmente para seus proprietários e aqueles que a usam para promover seus produtos.

Prova de seu sucesso é que o Japão dedicou a ela dois parques temáticos.

Sua imagem está reproduzida em todo planeta em 50.000 artigos diferentes, de chiclete até a cabine de aeronaves, passando por eletrônicos, canetas e coleiras.

De acordo com Kazuo Tohmatsu, uma porta-voz da Sanrio, o nascimento de Hello Kitty, em 1974, é perfeitamente consistente com o período em que o Japão vivia. Três décadas depois da guerra que o arruinou, o país foi reconstruído. As crianças já tinham algum dinheiro nos bolsos e podiam gastar em distrações.

Mais adultos do que crianças

Nos últimos anos, Hello Kitty tornou-se um dos ícones do "Japão cool" e da cultura pop japonesa que invadiu o mundo com desenhos animados e mangás.

O universo rosa de Hello Kitty não se limita às meninas românticas, mas estende-se a todas as idades, no Japão e em todo o mundo. Segundo um porta-voz da empresa, o interesse atual seria até maior entre os adultos.

"De certa forma, Hello Kitty dá aos adultos o direito de brincar novamente, dá a possibilidade de externalizar uma parte de si que não pode ser expressada novamente", diz Christine Yano, uma antropóloga que estudou o fenômeno da "kawaii".

Além disso, a Sanrio pretende lançar em breve uma série de produtos da Hello Kitty para os homens.

Noriko Hoshino, uma secretária de 56 anos, pretende comprá-los a seu marido e filho. Ela mesma se entregou tarde à Kittymania, mas basta um olhar para entender: em cada uma das suas unhas está o rosto de Hello Kitty.

"Eu tenho muitos produtos Kitty, para a cozinha, banheiro, bolsas, lingerie... Não conseguiria listar todos", diz.

Em meados de 2014, a Sanrio surpreendeu a anunciar que Hello Kitty não é uma gata, mas "uma menininha alegre e feliz com um coração de ouro", apesar do bigode e das orelhas pontudas.

O porta-voz da empresa disse à AFP que seu verdadeiro nome Kitty White, e ela nasceu no sul da Inglaterra no dia 1 de novembro de 1974. Ela é do signo de Escorpião e seu sangue é tipo A.

O mundo de desigualdades, guerras e injustiças que a pequena e mordaz Mafalda não conseguia entender há 50 anos continua atual, o que surpreende e até deprime o criador do famoso quadrinho, o argentino Quino.

O cartunista e humorista gráfico nunca imaginou a transcendência de sua irreverente criatura. Quino imaginava que, nessa era de novas tecnologias, "a garotada perderia o interesse na personagem e ela morreria de maneira natural".

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"Me surpreende que, cada vez, esteja mais atual. Me surpreende e me deprime um pouquinho também, porque quer dizer que (o mundo) não mudou grande coisa", admitiu Joaquín Salvador Lavado, o Quino, em uma videoconferência realizada na Argentina.

Em plena celebração do 50º aniversário de Mafalda, Quino lamenta que, hoje em dia, haja mais gente pobre do que quando sua personagem nasceu, ou que aconteçam coisas "tão preocupantes" como as bárbaras decapitações do grupo jihadista Estado Islâmico.

Aos 82 anos, as preocupações de Quino continuam sendo as mesmas de quando criou essa ingênua e esperta menina, em 1964.

"As ideias que a Mafalda propaga são as minhas, e eu não sou um homem feliz a essa altura, vendo tudo que acontece no mundo (...). Estou bastante amargurado e transmiti à minha personagem as amarguras que eu sinto", explicou o cartunista, entre risos.

"Uma coisa que continua me surpreendendo é que as pessoas me agradecem por tudo que eu dei a elas, e eu não sei muito bem o que eu lhes dei. Sei que fiz algo que tem muita repercussão, mas não sou muito consciente do que eu fiz", afirmou.

Quino tem livros traduzidos para 26 idiomas e milhões de exemplares vendidos no mundo todo.

O Capitão Nascimento, personagem principal do filme Tropa de Elite, ganhou os amantes do cinema com suas ações de liderança no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Paulo Storani, ex-comandante do Bope que já viveu situações “estilo Tropa de Elite”, palestra no Recife nesta quarta-feira (26), às 18h, abordando os temas liderança e trabalho.

Storani, que também é mestre em antropologia e pós-graduado em administração pública e em gestão de recursos humanos, conduzirá o evento direcionado para empresários pernambucanos. O encontro, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), será no auditório da instituição.

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A palestra é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 3412-8400. A Fiepe fica na Avenida Cruz Cabugá, 747, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.    

O ator Wagner Moura, que recentemente esteve em Berlim para promover o longa Praia do Futuro, revelou que um de seus novos projetos é um filme sobre o famoso palhaço Bozo. Com direção do estreante Daniel Rezende (responsável pela montagem de Cidade de Deus), o filme terá roteiro de Luis Bolognesi e será sobre um dos atores que fizeram o Bozo no Brasil.

Bozo foi um personagem infantil criado nos Estados Unidos, que chegou ao Brasil na década de 1980 pelas mãos do apresentador Silvio Santos e se tornou rapidamente muito popular na televisão, com seu programa diário. Ao longo do tempo, muitos atores deram vida ao palhaço criado por Alan W. Livingston, que acabou se tornando um dos maiores clássicos infantis da televisão brasileira.

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Em entrevista ao jornal O Globo, Moura confirmou que interpretará Arlindo Barreto. "O roteiro é do Luiz Bolognesi e vai ser focado num dos caras que fizeram o Bozo e que tem uma história extraordinária. Hoje ele é pastor. E o Bolognesi colocou dois conflitos: um de um sujeito que fica famoso com a cara de um palhaço, nunca é ele mesmo; e a história da relação desse sujeito com o filho, porque o ator do Bozo ficou uma época superdoido, usava drogas, e ainda assim animava todas as crianças, menos o próprio filho", diz o ator.

Dilma Bolada, a personagem que caiu nas graças dos internautas e até da presidente Dilma Rousseff, pode mudar de cara em 2014. O criador do perfil no Twitter e no Facebook, Jeferson Monteiro, está repensando o futuro da sátira da presidente nas redes sociais. Em ano de eleição, Dilma Bolada pode se distanciar da política e tratar apenas de variedades. A última opção do estudante de publicidade é tirar a personagem do ar.

A preocupação de Jeferson não é com os entraves legais que pautam o período de campanha eleitoral. O que tem feito o estudante rever a continuidade dos posts, diz, é sua "responsabilidade como cidadão". "Muitos sabem do que se trata, no entanto os seguidores somam mais de um milhão de pessoas e é uma personagem ligada diretamente à Dilma. E nós entramos agora em ano eleitoral", relata. Segundo ele, a personagem foi amadurecendo cada vez mais com relação a variedades, tomando maior distância da questão política", disse.

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Declaradamente um simpatizante da presidente, Jeferson sabe da influência que tem ao manter um perfil de Dilma em ano de eleição e sente o peso da responsabilidade. "Eu gosto da Dilma, isso é um ponto. Agora, tenho que avaliar de uma forma mais ampla e clara para saber se e como vale a pena continuar", disse. "Tem uma série de questões pessoais", completou o estudante, que faz questão de informar que não é filiado ao PT, apenas nutre admiração pela presidente Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O perfil Dilma Bolada surgiu no Twitter em 2010. A partir de 2011, passou a ser atualizado com mais frequência contando com humor a rotina da presidente Dilma Rousseff. Em 2012 e em 2013, o perfil ganhou prêmios de internet, como o Shorty Awards. No ano passado, Jeferson foi recebido no Palácio do Planalto por Dilma Rousseff, no momento em que a presidente reativou sua conta no Twitter.

O desgaste pessoal também conta na avaliação do estudante, já que Jeferson alimenta os perfis diariamente sozinho. A decisão sobre o futuro da personagem, garante, será tomada só por ele, nos próximos dias. Os únicos a palpitar na decisão são "um amigo ou outro". Ainda que a opção seja manter as publicações com o mesmo perfil adotado até agora, Jeferson deve buscar alguma inovação e os internautas devem saber da escolha pelas redes sociais. Por enquanto, os prós e contras estão "na balança".

Se ele cansou de fazer a personagem? Não. "Estou até escrevendo aqui agora um texto bem legal", responde animado. "É sempre em cima de uma demanda nova, de alguma coisa bem atual. É prazeroso fazer e ver as pessoas gostarem", disse.

Jurídico

Na visão do advogado Alberto Rollo, presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB de São Paulo, a página de Dilma Bolada é um dos exemplos que pode gerar processos e até pedidos de retirada do ar. "A Dilma Bolada beneficia a presidente e ridiculariza os adversários. Não só pode como deve ser retirado do ar", opina.

Já o advogado e professor de direito eleitoral na PUC-SP, Carlos Gonçalves Jr, discorda e acredita que a Justiça ainda não tem quantidade suficiente de decisões para uma visão conclusiva no caso específico da Dilma Bolada. "O humor é uma forma de manifestação social. Qualquer intervenção da Justiça eleitoral no caso da Dilma Bolada seria inconstitucional por violar o princípio da liberdade de expressão", afirmou. "Não acho que ela (a Justiça) deva interceder."

O presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB de Pernambuco e advogado Walber de Moura Agra lembra que na eleição passada o TSE permitiu a sátira de programas humorísticos com candidatos. "Humor pode. Não pode permitir ridicularizações e ataques contra a honra e moral dos candidatos", explicou. Segundo ele, esses casos são passíveis de multa, direito de resposta e até condenação penal

Planos bolados

 

Jeferson dedicou 2013 a eventos, palestras e demandas de projetos que surgiram por conta do Dilma Bolada. A procura, no entanto, tem diminuído. "Este vai ser um ano de transição", diz o estudante que mora no Rio de Janeiro e pensa em eventualmente procurar emprego em uma agência de publicidade. "Além do networking bacana, a Dilma Bolada trouxe trabalhos legais. De repente, mudando a questão da temática, talvez até surjam mais oportunidades."

A ideia de transformar a Dilma Bolada em livro, com a personagem narrando os quatro anos de gestão da petista no governo federal, também existe. "É algo que penso há um tempo. Mas para isso preciso de tempo", conta.

Ele não descarta, contudo, trabalhar durante a campanha eleitoral para candidatos à presidência, independentemente do partido. Os convites, explica, seriam julgados pelo critério "exclusivamente profissional". "Não descarto hipótese de prestar serviço na rede social para ninguém." Jeferson acredita, contudo, que a divulgação por meio de personagens já está esgotada. "Isso não funciona mais, a Dilma Bolada é uma grande exceção."

Todo mundo sabe que a cor azul é considerada uma cor fria. Mas no longa do cineasta franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, Azul é a cor mais quente, a cor ganhou um novo significado, nada frio ou melancólico, nem tranquilo, mas a Palma de Ouro no Festival de Cannes. O azul no filme representa o amor, o casamento, o sexo, entre duas mulheres, tudo com uma intensidade e sensibilidade rara de se ver no cinema, além de mostrar uma janela rica sobre a vida dos jovens na França atual.

Baseado na graphic novel homônima Le Bleu Est une Couleur Chaude, da autora francesa Julie Maroh, o filme acompanha o amadurecimento de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma adolescente de 17 anos, ainda na escola, com descobertas da idade, que adora ler, sonha em ser professora e, por conta da pressão social, descobre o sexo com um garoto da escola, mas tem medo de assumir suas escolhas (homossexuais) e passa por uma rápida crise de identidade.

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Mas Emma (Léa Seydoux), uma estudante de belas artes mais velha, bem resolvida, com os cabelos e olhos azuis e que não esconde de ninguém sua homossexualidade, chama atenção de Adèle. As duas se esbarram por acaso na rua e o espectador acompanha durante as três horas do filme como aquele azul do cabelo de Emma começa a percorrer os sonhos de Adèle e como elas se encontram, até transformar um amor à primeira vista num relacionamento sólido. Com a diferença de idade, anseios profissionais diferentes e a solidão da jovem, a relação começa a declinar.

Durante o filme, a cor azul se faz presente o tempo inteiro, em vários elementos que aquece as cenas (o colchão de Adéle, a unha da colega da faculdade, casacos e até o cano da cena final). Em relação à linguagem cinematográfica, os planos fechados são capazes de traduzir a sensibilidade do filme, além de explorar os traços das personagens. As polêmicas cenas de sexo (explícito) entre Adèle e Emma funcionam como explosões da personalidade de Adèle que dão vazão ao que está reprimido. Uma das cenas tem mais sete minutos.

Apesar da temática homossexual, o filme conta uma história de amor que independe do gênero. A surpresa diante do despojamento das imagens é semelhante a da personagem Adèle, que tenta aprender com o universo adulto o que ela não esperava de uma relação amorosa. Um dos filmes mais comentados do ano, Azul é a cor mais quente é a quinta produção de Kechiche e estreia nesta sexta (6) no Brasil.

 

A intervenção urbana Mônica Parade chega ao fim no dia 8 de dezembro, após um mês nas ruas da capital paulista. Foram espalhadas 50 esculturas personalizadas da personagem, para colorir a cidade e homenagear os 50 anos da estrela dos quadrinhos.

Os fãs podem aproveitar a última semana do evento para ver de perto as famosas Mônicas, tirar fotos e apreciar a arte empregada pelos diversos artistas nas obras.

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O personagem Chico Bento cresceu, passou no vestibular e agora com a idade de 18 anos vai cursar Agronomia na Faculdade de Nova Esperança, distante da roça onde nasceu e passou sua infância e adolescência. No segundo número da revista mensal Chico Bento Moço, publicada pela PANINI, o personagem do campo vai enfrentar muitos desafios para se adaptar à sua nova vida. A publicação chega às bancas de todo o País no dia 2 de outubro

As páginas de Chico Bento Moço nº 2 retrata o jovem Chico longe de seus melhores de amigos, encarando uma nova realidade à qual ele precisa se encaixar, entre hábitos da cidade e pessoas totalmente diferentes com quem ele vai morar em uma república universitária. Jurandir, o Jura, Jacomo e Lee são os novos personagens desta nova fase na vida de Chico Bento, que não gosta de ser chamado de 'caipira'.

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O primeiro número da revista Chico Bento Moço, lançada em agosto, alcançou enorme sucesso não apenas em bancas e livrarias – esgotando a tiragem inicial de 150 mil exemplares em menos de um mês –, como também conquistou o público na Bienal do Rio de Janeiro e foi a revista mais vendida do estande da PANINI. A publicação tem periodicidade mensal, com distribuição nacional, com capas coloridas e 96 páginas em preto e branco, com preço de R$ 7,50.

 

A atriz Cate Blanchett vive a protagonista do novo filme de Woddy Allen, Blue Jasmine. Cate interpreta uma uma socialite em crise que vê suas posses reduzidas a um casaco Chanel, malas de grife e um punhado de antidepressivos, além da pose e do sotaque sofisticado. O filme estreou recentemente nos EUA e chega ao Brasil no dia 11 de outubro. 

Blue Jasmine é o primeiro filme da atriz australiana com Woddy Allen, conhecido por criar personagens femininas memoráveis, como 'Annie Hall' (Diane Keaton), em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. A personagem 'Jasmine', por mais memorável que venha a ser, está longe de ser uma heroína ou uma figura adorável.

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O filme traz a proposta de reflexão a respeito do que acontece com uma mulher que constrói sua vida em torno de um marido rico, sem consciência do castelo de cartas no qual vive. Produzido pela Sony Pictures Classic, Blue Jasmine marca o retorno de Allen ao seu país após ter filmado Meia-Noite em Paris e Para Roma com Amor

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