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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), nomeou Marfan Martins Vieira para o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado no período 2015/2017. Ele assumirá seu quarto mandato.

Marfan Martins Vieira já esteve à frente da Promotoria nos períodos de 2005/2007, 2007/2009 e 2013/2015.

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A nomeação para o quarto mandato de Marfan ocorreu nesta segunda-feira, 5, quando Pezão recebeu a lista com os nomes dos dois concorrentes ao cargo, indicados em eleição interna do Ministério Público do Estado do Rio. Marfan Martins Vieira obteve 707 votos e seu oponente Alberto Flores Camargo, 150.

A posse do procurador-geral de Justiça, para mandato de dois anos, ocorrerá no próximo dia 23 de janeiro, no auditório do edifício-sede do Ministério Público do Estado do Rio.

Marfan Martins Vieira, de 63 anos, é natural de Caxambu, Minas Gerais. Ele foi também presidente da CONAMP (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público) e do CNPG (Conselho Nacional de Procuradores-Gerais), tendo ainda presidido a AMPERJ (Associação do Ministério Público do Estado do Rio do Rio de Janeiro), por seis mandatos, nos períodos de 1998 a 2004 e 2009 a 2012.

Com dificuldades financeiras até para pagar a ceia de Natal de policiais e bombeiros, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) afirmou que vai "cortar na própria carne" e anunciou que pretende reduzir de 20% a 25% o orçamento das secretarias com a revisão de contratos em vigor. Saúde, Educação e Segurança sofrerão "menos" cortes, disse ele após a posse.

Nas duas solenidades de posse, a oficial na Assembleia Legislativa e a "comemorativa" no Palácio Guanabara, sede do governo, Pezão não poupou elogios e agradecimentos ao padrinho político Sérgio Cabral (PMDB), de quem foi vice por dois mandatos e a quem chamou de "o melhor governador da história do Rio". Sumido desde que deixou o governo em abril com baixos índices de aprovação, Cabral participou das cerimônias.

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Na Assembleia, ao prometer ser o "segundo prefeito" de cada cidade fluminense, Pezão acabou por indiretamente lembrar uma das principais críticas a Cabral: o excesso de viagens. "Vocês vão ter um governador presente", prometeu.

Pezão anunciou também o corte em até 35% das "gratificações especiais" aos servidores. "Todo secretário terá de reavaliar contratos de aluguéis de carros, telefone. Quero trabalhar com o que vamos arrecadar. Não vou deixar dívida", disse. Em novembro, a dívida pública do Estado chegou a R$ 88,8 bilhões, maior valor da série histórica iniciada em 1999.

Segundo ele, a arrecadação com o ICMS em 2014, prevista para chegar aos R$ 34 bilhões, foi R$ 2 bilhões menor. A redução prevista para 2015 no repasse de royalties do petróleo, disse o governador, será de R$ 2,2 bilhões devido à queda no preço do barril. Ainda assim, afirmou que não aumentará impostos e que fará uma "tributação mais inteligente". "Agora me deem licença porque vou pegar o meu `São Pidão' e levar para a posse da presidente Dilma (Rousseff, do PT)", disse Pezão.

O governador também anunciou que, para obter mais recursos, quer negociar com os devedores do Estado. "Vou lutar muito pela minha receita. O Estado tem uma dívida ativa hoje que beira os R$ 64 bilhões. Isso não é normal. Estou chamando os maiores devedores e conversando para entender por que vão para o litígio e não recolhem impostos", disse. Perguntado sobre qual a parte da Petrobrás na dívida, só afirmou ser um "valor significativo", sem detalhar.

O peemedebista defendeu o reajuste no valor das passagens de trens, metrô e barcas: "Não dá para ficar fazendo graça e quebrar quem está operando o sistema. Tenho contratos para cumprir."

Pezão disse que vai a Brasília na semana que vem com os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e os respectivos secretários de Segurança, para discutir com os ministérios da Justiça e Defesa "grandes operações" nas divisas dos quatro Estados. "Segurança continua sendo nossa prioridade."

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta terça-feira, 30, que já no dia 1º de janeiro irá anunciar uma série de medidas para o governo se adaptar ao momento que a economia do Rio de Janeiro vive. "Houve uma queda forte das receitas com royalties de petróleo. A atividade da Petrobras com fornecedores impactou nossas receitas", desabafou o governador, após reunião no ministério da Justiça com o ministro José Eduardo Cardozo, para tratar da prorrogação do prazo de permanência do Exército no Complexo da Maré.

Segundo Pezão, as grandes obras para a Olimpíada de 2016 já estão contratadas e com recursos na conta. Mas é preciso haver uma adequação ao novo momento econômico, principalmente após a queda do preço do barril do petróleo no mercado internacional. "A gente trabalhava com o preço do barril de petróleo a US$ 115,00 e já está em US$ 65,00, US$ 68,00, com tendência de queda. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo são os Estados que mais sofrem. Mas é dever de todos nós nos adaptarmos", disse.

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Desaparecido de atividades públicas há meses, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB) é um dos convidados para o churrasco com a presidente Dilma Rousseff (PT) na casa do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) em Piraí, no Sul Fluminense. Cabral chegou ao encontro no início da tarde acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), cumprimentou algumas pessoas e entrou.

Devido à impopularidade que o atingiu desde as manifestações de junho de 2013, Cabral se escondeu durante a campanha eleitoral. Depois de renunciar em abril ao cargo, passando-o a Pezão, evitou aparecer e, na prática, não participou de eventos públicos da campanha eleitoral, permanecendo nos bastidores. Assim, não "contaminou" o sucessor, candidato à reeleição, com sua rejeição. Deu certo: Pezão foi reeleito. Durante a campanha, o ex-governador permitiu que parte do PMDB local apoiasse o presidenciável tucano Aécio Neves, no movimento que ficou conhecido como "Aezão".

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Dilma foi a Piraí, onde Pezão iniciou a carreira política (foi vereador e prefeito), oficialmente para conhecer o programa Piraí Digital, da Prefeitura. Ela esteve por cerca de 15 minutos em uma sala de aula com equipamentos de informática no CIEP Professora Margarida Thompson, em Casa Amarela, acompanhada de Pezão e do prefeito da cidade, Luiz Antônio (sem partido). Alunos conversaram com a presidente e mostraram a ela projeto de robótica que desenvolvem em conjunto com as aulas de matemática.

Depois, Dilma seguiu de carro para a casa da família do governador, a cerca de 10 minutos dali. No jardim na frente do imóvel foi montado um toldo para proteger os convidados do sol do forte.

Falta só o governador do Rio anunciar. Em 2015, o gaúcho José Mariano Beltrame vai continuar como secretário estadual de Segurança. Reeleito, Luiz Fernando Pezão (PMDB) já havia deixado claro o interesse em manter o delegado de Polícia Federal à frente da pasta, historicamente uma das mais delicadas e importantes. Mesmo após quase oito anos no cargo, Beltrame está disposto a ficar - e para isso tem se reunido com Pezão, que fará o anúncio oficial em novembro.

Neste mesmo mês, mas em 2006, tocou o telefone na casa de uma tia do delegado, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Na linha, o recém-eleito governador Sérgio Cabral (PMDB): "Beltrame, você topa ser o secretário estadual de Segurança?" "Claro que topo." O diálogo está relatado na biografia do secretário "Todo dia é segunda-feira".

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Pezão sempre afirmou querer a continuidade de Beltrame, de quem se tornou amigo pessoal, mas reconhecia o "cansaço" do delegado após tantos anos no cargo - um recorde. "É desconfortável estar impedido de caminhar como um cidadão comum", disse o secretário no livro. Beltrame não tirou férias - no máximo, uma semana ou um fim de semana prolongado.

Segundo fontes ligadas ao secretário e a Pezão, Beltrame vai continuar. Oficialmente, o gaúcho é mais cauteloso, embora deixe transparecer o futuro. "O governador tem um tempo para fazer isso (anunciar o secretariado) e estamos vendo como podemos colaborar", afirmou nesta quinta-feira, 30. ""Na hora certa, ele (Pezão) vai se manifestar."

Beltrame quer questões "alinhadas" com Pezão. Além da ampliação dos investimentos em segurança e a necessidade de chegar com o "social" nas comunidades pacificadas, ele tem feito reuniões com sua equipe para descobrir a "nova UPP": um projeto que tenha o mesmo impacto que tiveram as Unidades de Polícia Pacificadora.

Política

"Convidado" publicamente pelo candidato derrotado à Presidência Aécio Neves (PSDB) para assumir cargo no governo federal caso fosse eleito, o gaúcho negou ontem ter recebido qualquer convite de Dilma Rousseff. No ano passado, o PMDB queria lançá-lo como candidato a vice. Não quis; avesso ao "jogo político", ele não é filiado a nenhum partido e tem Santa Maria como domicílio eleitoral.

Além da Olimpíada e dos Jogos Paralímpicos de 2016 - Pezão quer que o secretário continue pelo menos até lá -, Beltrame terá pela frente, antes, porém, um dos momentos mais delicados das UPPs. Neste ano, os confrontos aumentaram nas principais comunidades "pacificadas" e seis PMs de UPPs foram assassinados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Reeleito com 55,78% dos votos, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse na manhã de hoje que o PMDB "não pode mais ficar a reboque de outros partidos" e defendeu candidatura própria para a Presidência da República em 2018. Aliado da presidente reeleita Dilma Rousseff, embora tenha recebido apoio também do PSDB do candidato derrotado Aécio Neves, Pezão afirmou que o PMDB deve ir além do papel de garantia da governabilidade. "Não dá mais para o PMDB ir a reboque de nenhum outro partido. É muito ruim um partido que não almeje ter candidato a presidente", disse Pezão em entrevista coletiva. A partir de 2015 o PMDB comandará sete Estados, dois a mais do que elegeu em 2010.

"Quem serve para a governabilidade serve para governar", afirmou Pezão, que evitou citar nomes de possíveis candidatos. "Vou trabalhar muito para que o PMDB tenha um projeto nacional. É o partido que mais tem capilaridade no Brasil, temos mais prefeitos, mais vereadores, sete governadores eleitos". Pezão comentou a divisão do partido entre Dilma e Aécio e disse que o projeto de uma candidatura presidencial unificará a legenda. "Não dá mais para o PMDB ter uma visão em cada Estado, em cada cidade. O partido tem que dar uma grande oxigenada. A gente tem que unificar o partido e sonhar com a presidência. Temos excelentes quadros pelo Brasil a fora", afirmou.

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O governador passou a manhã em entrevistas de rádios e emissoras da TV. À tarde, irá para o Palácio Guanabara, sede do governo. Pezão disse ter sido "muito difícil" usar a tática de desconstrução de seu adversário no segundo turno, o senador Marcelo Crivella (PRB). A campanha do PMDB explorou o fato de Crivella ser da Igreja Universal e sobrinho do líder Edir Macedo. O governador e seus aliados diziam que, se eleito, Crivella privilegiaria integrantes da igreja na distribuição de programas sociais. "Não é meu estilo. Mas passei o primeiro turno apanhando de quatro candidatos, não tinha como reagir a cada um. Quando ficou um contra um, tive que mostra o que estava por trás da candidatura do bispo Crivella", afirmou o governador à rádio CBN. O senador do PRB é bispo licenciado da Universal.

As manifestações de junho do ano passado, que foram mais intensas no Rio de Janeiro e tiveram como alvo o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), ainda têm repercussão no Estado, na avaliação do governador. "As reivindicações são muito intensas. Estão aí os ecos das manifestações. Estou atento às ruas, temos que ouvir sempre", declarou.

Na noite de hoje, Crivella anunciou que vai acompanhar as denúncias do Ministério Público Eleitoral de uso da máquina pública por parte da campanha do PMDB e poderá entrar na Justiça contra a reeleição de Pezão. "É um direito dele e é meu direito me defender na Justiça e mostrar que fizemos tudo rigorosamente dentro da lei", respondeu Pezão.

Reeleito com 55,78% dos votos, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse na manhã desta segunda-feira, 27, que o PMDB "não pode mais ficar a reboque de outros partidos" e defendeu candidatura própria à Presidência da República em 2018.

Aliado da presidente reeleita Dilma Rousseff, embora tenha recebido apoio também do PSDB do candidato derrotado Aécio Neves, Pezão afirmou que o PMDB deve ir além do papel de garantia da governabilidade. "Não dá mais para o PMDB ir a reboque de nenhum outro partido. É muito ruim um partido que não almeje ter candidato a presidente", disse Pezão em entrevista coletiva. A partir de 2015, o PMDB comandará sete Estados, dois a mais do que elegeu em 2010.

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"Quem serve para a governabilidade serve para governar", afirmou Pezão, que evitou citar nomes de possíveis candidatos. "Vou trabalhar muito para que o PMDB tenha um projeto nacional. É o partido que mais tem capilaridade no Brasil, temos mais prefeitos, mais vereadores, sete governadores eleitos".

Pezão comentou a divisão do partido entre Dilma e Aécio e disse que o projeto de uma candidatura presidencial unificará a legenda. "Não dá mais para o PMDB ter uma visão em cada Estado, em cada cidade. O partido tem que dar uma grande oxigenada. A gente tem que unificar o partido e sonhar com a Presidência. Temos excelentes quadros pelo Brasil a fora", afirmou.

O governador passou a manhã em entrevistas de rádios e emissoras da TV. À tarde, irá para o Palácio Guanabara, sede do governo. Pezão disse ter sido "muito difícil" usar a tática de desconstrução de seu adversário no segundo turno, o senador Marcelo Crivella (PRB).

A campanha do PMDB explorou o fato de Crivella ser da Igreja Universal e sobrinho do líder Edir Macedo. O governador e seus aliados diziam que, se eleito, Crivella privilegiaria integrantes da igreja na distribuição de programas sociais. "Não é meu estilo. Mas passei o primeiro turno apanhando de quatro candidatos, não tinha como reagir a cada um. Quando ficou um contra um, tive que mostra o que estava por trás da candidatura do bispo Crivella", afirmou o governador à rádio CBN. O senador do PRB é bispo licenciado da Universal.

As manifestações de junho do ano passado, que foram mais intensas no Rio de Janeiro e tiveram como alvo o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), ainda têm repercussão no Estado, na avaliação do governador. "As reivindicações são muito intensas. Estão aí os ecos das manifestações. Estou atento às ruas, temos que ouvir sempre", declarou.

Na noite deste domingo, Crivella anunciou que vai acompanhar as denúncias do Ministério Público Eleitoral de uso da máquina pública por parte da campanha do PMDB e poderá entrar na Justiça contra a reeleição de Pezão. "É um direito dele e é meu direito me defender na Justiça e mostrar que fizemos tudo rigorosamente dentro da lei", respondeu Pezão.

O deputado federal Romário, eleito senador pelo PSB com 4,7 milhões de voto, anunciou na manhã deste domingo (12) o apoio à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Pezão e Romário vinham negociando a aliança ao longo da semana, em conversas telefônicas. O PSB não fechou apoio a nenhum candidato no Estado e liberou seus filiados.

Por conta da sua votação expressiva, que deixou para trás políticos tradicionais do Rio, como o ex-prefeito César Maia (DEM) e o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT), o apoio de Romário vinha sendo disputado por Pezão e pelo senador Marcelo Crivella (PRB). O governador comemorou a conquista. "Tê-lo comigo é o passaporte para o sucesso. Tivemos algumas poucas divergências políticas, mas sempre tive muito diálogo com ele", afirmou.

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Romário condicionou o apoio a três compromissos: incentivo a programas de esporte em favelas, criação de centros de tratamento para pessoas com deficiência e doenças raras, e aprimoramento da política de combate ao crack. "O Pezão tem histórico político altamente positivo. É o mais preparado para administrar o Rio", afirmou. O primeiro evento conjunto está marcado para o próximo sábado: uma carreata em São Gonçalo, no Grande Rio, segundo maior colégio eleitoral do Estado.

Perguntado se houve acordo de apoio em eventual candidatura do ex-jogador à Prefeitura do Rio, Romário negou que tenha intenção de deixar o Senado. "Fui eleito para mandato de oito anos. Meu pensamento está voltado para isso". Neste segundo turno, Pezão já recebeu o apoio de parte do PT e do PT do B. Espera ainda formalizar aliança com PDT, PV e PROS. Os candidatos derrotados no primeiro turno Anthony Garotinho (PR) e Lindbergh Farias (PT) fecharam com Crivella.

O candidato à reeleição ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), chegou para votar na Escola Municipal de Lajes, na cidade de Piraí, no sul Fluminense, às 11h, acompanhado por familiares. Logo que chegou, cumprimentou eleitores - a maioria com adesivos em formato de pé e com o número 15 colados na camisa. Um pouco mais tarde, caminhou pelo centro da cidade e cumprimentou eleitores.

"É uma alegria imensa voltar onde nasci e fui criando para votar aqui. Não esperava, nem nos meus melhores sonhos, voltar aqui na escola onde estudei para votar (como candidato a) governador. Desde a madrugada passa um filme na minha cabeça".

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Na seção eleitoral, Pezão precisou de uma "cola" para lembrar dos números de todos os candidatos, mas revelou apenas que votou em Dilma Rousseff (PT) para a presidência, apesar de, no Rio, seu partido ter se aliado a Aécio Neves (PSDB). "O voto é secreto, mas todo mundo sabe que eu votei na Dilma. Tenho um carinho imenso por ela, uma pessoa que ajudou muito o Estado do Rio de Janeiro. Tenho certeza que vamos fazer grandes parcerias no próximo mandato".

Ele ressaltou que durante os debates, os adversários foram "comentaristas das obras prontas" e "não apresentaram nada para a população, só ficaram me atacando". "Eu acho que foi um erro e a população observou isso. A população não gosta (de ataques), quer saber quem vai melhorar a saúde, a educação, quem vai dar uma perspectiva (de melhoria de vida)."

O candidato agradeceu a todos que participaram da eleição, inclusive aos candidatos adversários, e disse que "este é um dos momentos mais felizes da minha vida, de estar terminando nosso oitavo ano de mandato como vice-governador e agora como governador".

Apesar do otimismo, Pezão não quis falar sobre o segundo turno, dizendo que "pesquisa é pesquisa, eleição é eleição". "Meu trabalho é esperar ir para o segundo turno e quando estiver confirmado, me pendurar no telefone e ligar para perturbar todos os outros partidos (para formar as alianças)", brincou.

Pezão seguiu para a casa onde morava em Piraí para almoçar com a família. À noite, ele volta para o Rio para acompanhar a apuração em um hotel no Catete, na zona sul.

Pais

Os pais de Pezão chegaram pouco antes das 10h à zona eleitoral. Eles votam na mesma escola que o filho. O casal foi cumprimentado por moradores do bairro que aguardavam do lado de fora da escola.

Muito emocionado, o pai de Pezão, Darcy de Souza, de 87 anos, ficou com a voz embargada ao lembrar da infância do filho. "Estou confiante e muito orgulhoso. Para quem era operário, ver o filho chegar onde ele está (é emocionante). Agora é esperar que ele faça um bom governo e ajude o Estado do Rio", disse convicto da vitória do filho nas eleições.

No dia seguinte da prisão do terceiro homem na hierarquia da Polícia Militar, coronel Alexandre Fontenele Ribeiro de Oliveira, sob acusação de liderar uma quadrilha envolvida em extorsões na zona oeste do Rio, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta terça-feira, 16, que será do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a decisão de demitir ou não o comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Luís Castro Menezes.

Entre os 22 presos nesta segunda-feira, 15, estavam integrantes da cúpula do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Bangu (zona oeste). "Nós damos total autonomia aos nossos secretários. O secretário Beltrame decide sobre demissão de comandantes da PM. Temos que dar o direito de ele (comandante-geral) ser ouvido e dizer se sabia (da existência da quadrilha dentro da polícia)", afirmou o governador em entrevista ao RJ-TV, da Rede Globo. "A investigação partiu do nosso governo, cortamos na própria carne, já tiramos mais de 1.800 policiais", afirmou o governador, candidato à reeleição.

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Pezão prometeu expandir as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), concentradas em favelas dominadas pelo tráfico de drogas, para comunidades ocupadas por milícias. Questionado sobre a ausência de menção do combate a milícias em seu programa de governo, o governador disse que pode ter havido uma "falha", e lembrou a prisão de líderes milicianos do Estado nos últimos seis anos.

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) arrecadou R$ 13,034 milhões para a campanha de reeleição, equivalentes a 65,6% de todos os recursos arrecadados até agora pelos candidatos ao governo do Rio de Janeiro, que somam R$ 19,871 milhões. Construtoras são as campeãs de doação ao peemedebista: a Carioca Christiani Nielsen contribuiu para a campanha com R$ 1,670 milhão; a OAS, com R$ 1,225 milhão e a Concremat Engenharia, com R$ 1 milhão.

Outro grande doador foi o Itaú Unibanco, com R$ 500 mil e a Construtora Queiroz Galvão, que doou R$ 255 mil. Os dados estão na base de dados da segunda parcial de arrecadação enviada pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pezão mais que dobrou a arrecadação em um mês.

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No início de setembro, as doações ao governador somavam R$ 5,795 milhões. O peemedebista gastou mais do que arrecadou: R$ 13,660 milhões. Pezão está em segundo lugar (23%) na mais recente pesquisa de intenção de voto do Estado, divulgada pelo Datafolha na quarta-feira (3).

O candidato do PT, Lindbergh Farias, quarto colocado na pesquisa, com 11%, obteve a segunda maior arrecadação: R$ 3,726 milhões. Os gastos da campanha petista ultrapassam em mais de R$ 1 milhão a arrecadação do candidato e somam R$ 4,870 milhões.

Segundo dados do TSE, o ex-governador Anthony Garotinho, candidato do PR e líder das pesquisas eleitorais (28% no Datafolha), arrecadou R$ 2,2987 milhões até agora. A Construtora OAS doou R$ 300 mil para a campanha de Garotinho.

O candidato do PRB, Marcelo Crivella, terceiro colocado na pesquisa Datafolha, com 18%, declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 787 milhões até agora. O próprio candidato declarou ter doado R$ 50 mil para a própria campanha. O TSE informou também a arrecadação de comitês financeiros e direções partidárias.

O PMDB é mais uma vez o campeão, com arrecadação de R$ 24,578 milhões do comitê. O principal financiador é o frigorífico JBS, com R$ 6,6 milhões.

A direção do PMDB-RJ declarou arrecadação de R$ 22,339 milhões. A direção estadual do PR tem em caixa R$ 11,585 milhões, sendo R$ 3 milhões oriundos da JBS. o PT-RJ declarou ao TSE receita de R$ 895 mil, sendo R$ 300 mil doados pela Carioca Christiani Nielsen Engenharia. O PRB fluminense tem R$ 550 mil.

O governador Luiz Fernando Pezão, candidato à reeleição pelo PMDB, negou ter havido "traição" na divisão do apoio de sua chapa entre a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, e o senador Aécio Neves, do PSDB. Pezão declarou que nunca disse que apoiaria Aécio e afirmou que apenas aceitou o apoio, além de outros candidatos a presidente, como Everaldo Dias (PSC) e Levy Fidelix (PRTB). Ele também reafirmou que apoiará Dilma.

"Não se trata de traição. Eu vou apoiar a presidente Dilma até onde o PT quiser e deixar. Tenho o maior carinho e gratidão por ela", afirmou nesta sexta-feira, durante sabatina promovida pela UOL, Folha de S. Paulo e SBT. "Meu partido é o Rio de Janeiro, e a presidenta Dilma nos ajudou muito. Tudo que for bom para o Rio de Janeiro eu vou apoiar e me relacionar."

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Para Pezão, se o PT apoiasse, como apoiou o governo Sérgio Cabral Filho (PMDB) desde 2007, o problema não existiria. "Desde o momento em que o PT se sentiu no direito de ter candidatura própria, o senador eleito por nossa chapa (em 2010, Lindbergh Farias, petista), tive oportunidade de levá-lo a 85 municípios. Respeito esse direito (de Lindbergh se lançar candidato)."

Pezão dedicou boa parte da sabatina a defender a política de segurança do governo do Estado. Negou que faltem policiais nas ruas por causa da prioridade dada às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). "Nenhum policial saiu do batalhão para ir para UPP", afirmou. "Colocamos policiais novos na UPP. Vamos colocar cada vez mais PMs nos batalhões e nas UPPs". O governador também defendeu os policiais das acusações de abuso de autoridade e crimes.

"Nós temos 49 mil PMs e 11 mil policiais civis. Se tem um governo que cortou na carne, foi o nosso. Eles (os policiais) entram em vielas e comunidades defendendo nossa população", declarou Pezão, que afirmou que o governo expulsou mais de mil policiais. Ele prometeu ainda levar UPPs à zona oeste da capital, Baixada Fluminense, São Gonçalo e Niterói. "Não vamos retroceder um milímetro. Vamos continuar investindo, foi o segredo de nosso sucesso."

O peemedebista defendeu ainda a redução da maioridade penal para crimes hediondos e a regionalização do Código Penal. " A gente não pode ter o mesmo Código Penal no Rio de Janeiro assim como temos em Rondônia, em Roraima e no Acre. Assim como não podemos ter o Código Florestal da Amazônia aqui no Rio de Janeiro", declarou.

Prefeitos aliados da presidente Dilma Rousseff e do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidatos à reeleição, preparam o lançamento do movimento "Dilmão", em reação ao "Aezão" (chapa que une Pezão e o candidato tucano a presidente, Aécio Neves), lançado ontem em almoço para 1.600 líderes políticos do Estado.

O prefeito de Duque de Caxias (sem partido), Alexandre Cardoso, está à frente da elaboração de um documento que será entregue à presidente. Os prefeitos dirão que a continuidade do governo Dilma será a garantia de ampliação dos programas Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, PAC das Cidades e da geração de emprego. "Temos um projeto de continuidade dos governos Lula e Dilma. Quem já fez pode fazer mais. Quem nunca fez será que pode fazer? O governo do PSDB não teve Minha Casa, Minha Vida", diz Cardoso.

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Também o prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB), participará do movimento "Dilmão", embora tenha trabalhado mais nos bastidores. Paes recebeu Dilma em almoço na residência oficial da prefeitura, domingo passado, depois da inauguração da Transcarioca, corredor exclusivo para ônibus que liga o aeroporto do Galeão à zona oeste, e da entrega de apartamentos populares em Manguinhos (zona norte). Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato ao Senado, reafirmaram apoio a Dilma, apesar do crescimento da dissidência do PMDB, liderada pelo presidente regional do partido, Jorge Picciani, organizador do almoço que lançou o "Aezão".

"Nosso movimento não é só festa. Vamos levar à presidente Dilma um conjunto de ações com esses quatro pilares", diz Cardoso. Os prefeitos pró-Dilma deverão encontrar a presidente no Rio de Janeiro em 1º de julho, na inauguração do primeiro trecho do Arco Rodoviário, obra iniciada em 2008 e que deveria ter sido concluída em 2010. A autoestrada, na região metropolitana, tem o objetivo de desviar o tráfego de veículos, principalmente caminhões e ônibus, que apenas passam pelo Rio e seguem viagem. O custo estimado do primeiro trecho é de R$ 1,1 bilhão, com recursos da União e do Estado.

O presidente do PSD-RJ, ex-deputado Indio da Costa, anunciou na noite desta terça-feira que o partido indicará o candidato a senador na chapa do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), depois do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) desistir da disputa.

O nome indicado pelo PSD será do ex-deputado e ex-tucano Ronaldo Cezar Coelho. Segundo Indio, Cabral anunciou a desistência de concorrer ao Senado ontem, em jantar com o dirigente do PSD. "Foi um gesto consistente do governador Cabral. Demonstra que ele prioriza a eleição do Pezão", afirmou Indio. Se disputasse o Senado, Cabral enfrentaria uma dura disputa com o futuro candidato do PSB, o deputado e ex-jogador Romário. Dirigentes do PMDB dizem, no entanto, que Cabral vinha melhorando nas intenções de voto, segundo pesquisas internas.

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Ao abrir mão da disputa ao Senado, o ex-governador conseguiu manter o PSD na aliança de Pezão. O partido ameaçava retirar o apoio ao governador desde que, há duas semanas, Cabral e Pezão comunicaram que entregariam ao PDT a vaga de candidato a vice-governador. Com Cabral candidato ao Senado, não haveria lugar para o PSD na chapa majoritária. Indio, então, abriu diálogo com o candidato do PT, Lindergh Farias, que ofereceu ao PSD a candidatura ao Senado em sua chapa. No entanto, a desistência de Cabral fez o PSD voltar à aliança com o PMDB.

Apesar de o PSD em nível nacional prometer apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro o partido está com o candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves. Indio foi candidato a vice de José Serra (PSDB) na disputa presidencial de 2010 é sempre deixou claro a qualquer possível aliado na disputa estadual deste ano que faria campanha para Aécio.

O PSD, aliado a uma ala do PMDB liderada pelo presidente da legenda no Rio, Jorge Picciani, lançou, em abril, a chapa "Aezão", que reúne Aécio e Pezão e reúne também o Solidariedade e o PP. No próximo dia 5, partidos aliados de Aecio, inclusive os que não apoiam Pezão, farão um ato público pela candidatura do tucano, no Rio. Pezão e Cabral têm dito que farão campanha pela reeleição de Dilma, mas trabalham pela adesão dos partidos aliados de Aécio à coligação de Pezão.

Os policiais civis em greve no Rio de Janeiro se reúnem com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) na manhã desta quinta-feira, 22. Ao chegar ao Palácio Guanabara para a reunião com o governador, o presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, disse que está atendendo "a uma convocação do governo do Estado".

"Quero que o governador diga que a negociação salarial, que já dura um ano, vai ter fim. Ele sabe que trabalhei muito para evitar esta situação", afirmou Chao. Depois, os policiais terão uma reunião ao meio-dia, na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na zona Norte, em que avaliarão o resultado da conversa com o governador.

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Hoje, segundo dia de paralisação, decidido em assembleia ontem - a greve era só de 24 horas - , a orientação do comando de greve da Polícia Civil é para que sejam atendidos somente casos graves. As investigações e os registros de pequenos delitos estão suspensos, segundo o dirigente sindical.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou que a população do Estado pode ficar tranquila, apesar das paralisações previstas para quarta-feira, 21. "Tenho recebido todas as lideranças sindicais da Polícia Militar, da Polícia Civil e não vejo esse clima de greve no Estado do Rio de Janeiro", disse, ao sair de uma visita ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.

Para Pezão, "é natural que existam as reivindicações". No entanto, segundo ele, o governo concedeu em fevereiro um reajusto de 12% para a área de segurança. "Nós demos mais de 120% de aumento em sete anos", afirmou. "Claro que ainda não é o ideal. Mas nós estamos num ano de lei de responsabilidade fiscal, de encerramento fiscal de um mandato", disse. "Se melhorar a arrecadação e eu tiver chance, eu tenho até 30 de junho, 2 de julho, para mandar a emenda para a Assembleia Legislativa", afirmou. De acordo com Pezão, se for necessária ajuda federal, ela será requisitada. "Esse tabu já foi quebrado no Rio. Se a gente precisar de ajuda, peço força de segurança, peço tudo. A gente viu o péssimo exemplo que foi a paralisação em Pernambuco", finalizou.

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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse na tarde desta segunda-feira (12) que os dois buracos que surgiram perto das obras de construção da linha 4 do metrô na Rua Barão da Torre, em Ipanema, na Zona Sul, não vão atrapalhar o seu andamento. A linha, que vai ligar Ipanema à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, deve entrar em operação no primeiro semestre de 2016, às vésperas dos Jogos Olímpicos no Rio.

"É uma coisa natural ter uma movimentação quando se passa de um terreno para outro. Ali a gente saiu de rocha e foi para areia. Sempre existiu isso. Tem estudos que comprovam que há essa acomodação. Estão todos os prédios monitorados com a melhor tecnologia que existe no mundo. Claro que vamos passar dois, três dias debruçados nos estudos. Temos ali o melhor da engenharia nacional e do mundo dando consultoria a essa obra. Tenho que saudar a eficiência do consórcio (construtor) de atacar rapidamente o problema. Temos que ver tudo que acarretou de problemas e minorá-los", afirmou o governador, após fazer um balanço da atual gestão em almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide-Rio), num hotel na zona sul da capital.

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Balanço - Em sua palestra, que durou 25 minutos, Pezão listou os investimentos feitos desde 2007 (início da gestão de Sérgio Cabral, de quem foi vice até a primeira semana de abril) em segurança, transporte, educação, saúde, habitação, saneamento e obras de infraestrutura. Em clima de campanha, Pezão (que é pré-candidato à reeleição) teceu elogios ao antecessor, e destacou a capacidade de Cabral de agregar alianças.

"Tem muito a ser feito, mas ninguém pode negar o que a gente fez. O Rio sempre foi o segundo maior contribuinte para o caixa da União, mas sempre ficava na 17ª, 18ª posição entre os Estados que mais recebiam investimentos do governo federal. E o Sérgio, que é um grande gestor, conseguiu mudar esse quadro".

Pezão ressaltou a renovação da frota da concessionária SuperVia, que opera a rede de trens suburbanos na Região Metropolitana. "Quando assumimos havia 10 trens com ar condicionado. Hoje são 100 e serão 150 até o fim do ano. Há 50 anos não se comprava trens no Rio". Ele também disse que vai deixar prontos os projetos para a extensão do metrô, nas linhas Gávea-Carioca, Tijuca-Méier e Barra da Tijuca-Recreio dos Bandeirantes.

Na área de educação, Pezão disse que em 2007 o Rio estava na penúltima posição do ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). "Só estávamos à frente do Piauí. Hoje estamos em 15º lugar e em 2014 ficaremos entre os cinco melhores. Há 20 anos que não se construía escolas de ensino médio. Até o fim deste ano vamos entregar 50". Na saúde, o governador destacou a construção de vários hospitais.

O governador disse ainda que o Rio é o campeão na construção de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, e destacou a recuperação da capacidade de investimentos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

"Pagamos R$ 6,5 bilhões de dívidas da Cedae, o que nos permitiu negociar um empréstimo de R$ 3,3 bilhões com a Caixa Econômica Federal para levar água à toda Baixada Fluminense".

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), pediu apoio ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a transferência do traficante Bruno Eduardo Da Silva Procópio, o Piná, para um presídio federal. Ele é integrante do Comando Vermelho e é acusado de articular recentes ataques às UPPs. Pezão conversou nesta terça-feira, 29, por telefone, com Cardozo e também com a presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano.

Ainda esta semana, a Secretaria de Segurança vai solicitar a transferência de Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, e de Ramires Roberto da Silva para presídios federais. Piná e 2D foram presos no ultimo dia 21 em Búzios, na Região dos Lagos. Já Ramires foi preso no último domingo, por agentes da unidade da UPP Parque Proletário, na Penha, Zona Norte do Rio.

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Pezão disse que o Estado não vai tolerar "baderna" e "atos de vandalismo". Ele reiterou que não haverá recuo na política de pacificação, que atinge 1,5 milhão de pessoas.

"Não há recuo no processo de pacificação, que vem retomando territórios, dominados, durante muitos anos, por bandidos. Não vamos tolerar baderna, atos de vandalismo, destruição de patrimônio. Aqueles que cometerem esses atos serão submetidos ao rigor da lei. Segurança é prioridade, enfrentamos problemas que há décadas não eram combatidos. Vamos avançar, aumentando nosso quadro de policiais e investindo em formação e nas condições de trabalho", afirmou o governador, segundo nota distribuída à imprensa. Pezão está em São Gonçalo, no Grande Rio, onde despacha no gabinete itinerante.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou que as investigações sobre a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, serão feitas com rigor e transparência pela Polícia Civil. No entanto, é preciso esperar os resultados dos laudos e os depoimentos dos dez policiais envolvidos no caso. As investigações são conduzidas pelo delegado Gilberto Ribeiro, da 13ª Delegacia de Polícia (Copacabana).

"Não vamos prejulgar, vamos dar a chance aos policiais de se defenderem, darem seus depoimentos. Não iremos acobertar nenhuma irregularidade", disse. Repetindo as palavras do secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, Pezão acrescentou que "se tivermos que cortar na própria carne, cortaremos. A família pode confiar no nosso empenho em chegar aos envolvidos".

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O governador lamentou a morte de DG e disse estar solidário com a família do dançarino. "É lamentável. Eu me solidarizo com a mãe do Douglas, com a família dele. Para nós que somos pais, é inimaginável perder um filho. É um sofrimento, uma angústia para todos. Reafirmo que a família pode confiar no nosso empenho".

As declarações foram dadas na sede da Fecomércio, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio, na manhã desta sexta-feira, 25. Mais cedo, a mãe de Douglas, Maria de Fátima Silva, de 56 anos, recusou o convite para se encontrar com Pezão no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras, zona sul.

"Eu não vou ao Palácio (Guanabara). O governador está querendo se projetar em cima da imagem do meu filho. Mas eu não vou deixar nenhum político fazer isso. Existem outros crimes iguais ao do meu filho que não foram solucionados".

Despedida - Douglas foi enterrado na tarde desta quinta-feira (24), no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul, sob aplausos, fogos e gritos de "fora UPP" e "polícia assassina". Moradores do morro Pavão-Pavãozinho, onde ele morou na infância, fizeram uma passeata do cemitério até o morro que terminou em conflito com policiais militares.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tentou minimizar as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista concedida em São Paulo, Lula disse que a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo fluminense é "irreversível", "está consolidada", que o petista vai crescer e pode ganhar. Pezão, que concorre à reeleição, declarou que considera "natural" a defesa de Lula, mas sugeriu que mudanças ainda poderiam acontecer até junho, julho, quando as convenções serão realizadas. Para o governador, no entanto, o povo só vai focar nas eleições depois que o Brasil vencer a Copa do Mundo.

Pezão esteve hoje em Brasília, em reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Ao final, em entrevista, assegurou que não conversou com ela sobre a eleição no Rio. Pezão disse estar "tranquilo", apesar da predileção de Lula, argumentando que tem muito a mostrar e que o atual momento é de trabalhar.

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Após reiterar que muitas conversas com partidos no Rio de Janeiro ainda serão realizadas até o meio do ano, o governador avisou que "dificilmente outro candidato vai ter outra coligação do nosso porte". E emendou: "eu estou muito tranquilo, nós temos governo. Estou preocupado primeiro em governar. Terminar um ano fiscal exige muito trabalho e dedicação. Esses próximos oito meses e 20 dias tenho de me dedicar ao trabalho. A maioria dos partidos vai estar na nossa coligação. É continuar a trabalhar, continuar a entregar porque o povo não está ligado em eleição. O povo vai se ligar em eleição depois da Copa do Mundo".

O governador do Rio salientou que a presidente Dilma Rousseff prometeu comparecer a várias inaugurações que os dois têm para fazer no Estado e até convidou Lindbergh Farias para participar das cerimônias. "Se o senador Lindbergh quiser participar das inaugurações que vamos fazer, estamos abertos. Ele tem feito um grande trabalho no Senado, tem defendido o Estado do Rio de Janeiro. Nós apoiamos ele e ajudamos a elegê-lo com muita tranquilidade, sabendo do bom trabalho que ele ia fazer aqui. Eu tenho o melhor relacionamento com o senador Lindbergh", afirmou.

Questionado se ficou "decepcionado" com a posição do ex-presidente Lula em defesa de Lindbergh, Pezão descartou constrangimento. "De maneira nenhuma. Eu tenho um carinho imenso pelo presidente Lula. É um grande amigo. Meu relacionamento com o presidente Lula e com a presidenta Dilma é acima das questões partidárias. Somos amigos. Eu tenho uma amiga na Presidência da República e tive um amigo na Presidência da República. As questões partidárias nós vamos discutir na hora certa. Mesmo o presidente Lula, se tiver outro candidato, nada atrapalha a nossa amizade", afirmou. Indagado se não temia que Lula fosse para um palanque e Dilma para outro, Pezão insistiu que estava "tranquilo" e reforçou que o momento é de trabalhar.

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