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Imagens feitas pelo Corpo de Bombeiros mostram a gravidade do incêndio no apartamento em que estava apresentadora Maísa Silva, na Zona Norte do Recife, na manhã deste sábado (29). 

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A corporação foi acionada por volta das 10h para o apartamento que fica no 26º andar de um edifício no bairro do Monteiro. As fotos mostram o trabalho dos bombeiros e a situação do imóvel, que ficou com as paredes cobertas por fuligem e fios soltos no teto.

A causa das chamas ainda não foi confirmada, mas teriam sido provocadas por um curto-circuito no ar-condicionado de um dos quartos do apartamento de 480 m².

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Um homem, de 23 anos, uma mulher, de 21, e um cachorro foram resgatados dentro de um dos quartos. Os jovens estavam conscientes e foram encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para uma unidade de saúde.

Surat, na Índia, é um dos principais lugares do mundo ligados ao comércio de diamantes. É nessa cidade, localizada no Estado de Gujarat, que 90% dos diamantes que circulam por todos os continentes são lapidados. Agora, a cidade ganhou um novo número recorde ligado às pedras preciosas: está abrigando o maior (em área, não em altura) edifício comercial do mundo, destinado a profissionais deste ramo.

Com sua construção recentemente finalizada, o edifício Surat Diamond Bourse, na Índia, tem cerca de 6,2 mil metros quadrados e chega a ultrapassar, com essa medida, o Pentágono, nos Estados Unidos, que tem cerca de 6,1 mil metros quadrados. Em uma área espalhada por cerca de 14,3 hectares e 15 hectares , a construção tem espaço para mais de 4,5 mil escritórios para mais de 65 mil profissionais de diamantes nacionais e internacionais.

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De acordo com os responsáveis pelo projeto, a ideia é promover mais importações, exportações e comércio de diamantes, pedras preciosas e joias da Índia, além de criar um espaço com maior infraestrutura para esta indústria na região.

"Noventa por cento dos diamantes do mundo são fabricados em Surat, mas para negociar, temos que ir para Mumbai. Precisávamos de infraestrutura como um centro comercial. É o maior edifício de escritórios do mundo e planejamos manter o crescimento futuro em mente" disse Vallabh Lakhani, presidente do comitê central da construção, ao jornal The Times Índia, em outubro de 2022.

O projeto ainda contempla cofres, centro de convenções, cofres, centros de exposições, centros de treinamento, áreas de entretenimento, restaurantes e um clube. Dentro da construção, haverá 125 elevadores, cada um com uma velocidade de 3 metros por segundo.

O maior edifício comercial do mundo ainda terá uma pegada sustentável. De acordo com o escritório de arquitetura Morphogenesis, responsável pelo projeto, o edifício é inspirado em uma espinha de peixe, tendo uma coluna de circulação linear que ancora o edifício, conectando-o horizontal e verticalmente em todos os andares. Essa coluna afunila o movimento dos usuários em cada bloco de escritórios e se abre nas extremidades para capturar o vento que vem de fora, diminuindo a dependência de resfriamento artificial.

A construção está finalizada e expectativa é que os espaços comecem a ser ocupados em novembro deste ano, de acordo com a imprensa indiana. Os construtores projetam que o edifício traga um volume de negócios de mais de US$ 27 bilhões anualmente.

O desabamento do bloco D-7 do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, desencadeou um comportamento de alerta e apreensão generalizado nos moradores das demais unidades da habitação. Na última sexta-feira (7), a maior parte da vizinhança foi acordada, por volta das 6h, sob um estrondo e uma nuvem de poeira que dava para ser notada mesmo à distância. À ocasião, 14 pessoas morreram embaixo dos escombros, enquanto sobreviventes e vizinhos foram realocados imediatamente, em face ao perigo de um novo desabamento.

A pensionista Maria Gerônimo, de 58 anos, foi uma das moradoras do conjunto a precisar de realocação nesta quarta-feira (12). Há 27 anos moradora do bloco D-14, duas ruas atrás do D-7, que desabou, ela foi surpreendida pela Defesa Civil Municipal ainda pela manhã, sob notificação de interdição permanente do imóvel. De acordo com a dona do apartamento, o aluguel mais barato que ela encontrou na região, nas últimas 48 horas, foi de R$ 600, para uma casa pequena no bairro. 

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"Não tenho pra onde ir ainda. Aluguei uma casa de R$ 600; nem tenho condições de pagar, mas conto com uma cunhada minha, que vai me ajudar. Meus irmãos não têm como. Hoje eu não sei onde vou dormir por causa [do agendamento] da mudança. Eu tenho uma cachorra lá em cima e eu não consigo dormir sem ela, mas não tem lugar pra gente dormir [junto] hoje. Se eu dormir, vou ter que ir e deixar ela no apartamento. Meu medo é desabar com ela dentro. É como se fosse uma filha minha, eu fico muito triste. Me sinto mal de ir para outro lugar assim, fazer outras amizades e lá ser ruim", conta a moradora.

Apesar de ter feito uso do imóvel por quase três décadas, a escritura do local ainda está no nome de um familiar, e esse detalhe tem segurado a conclusão do cadastramento da mulher no sistema da assistência social de Paulista, que dá base para o suporte em segurança alimentar e também para o transporte das mudanças.

Por essa razão, a situação de Neide seguia indefinida até o momento da entrevista. Ela não possui parentes próximos além da cunhada e tem um filho de 25 anos, internado em uma clínica de reabilitação no Recife. O jovem terá alta na próxima terça-feira (18), mas a mãe não sabe dizer se ele tem conhecimento de toda a situação. Sentindo-se desamparada e apreensiva por perder contato com os vizinhos, Neide reafirmou o que muitos outros moradores disseram: que a comunidade funciona como uma família.

“Me sinto triste porque aqui só tem amigo. Aqui é meu caminho, me dou bem com todo mundo. Meu filho nasceu aqui e a gente vai se separar, vai ser muito ruim pra gente. [...] Já embalei minhas coisas, mas falta pegar o carro na prefeitura. Tenho que pegar os documentos para fazer o cadastro e a mudança, porque eu não tenho como. A casa pra onde eu vou é cara, mas vou pegar assim mesmo, foi o mais barato que encontrei. Fica aqui perto, do lado do mercado”, completa a pensionista.

As novas interdições

No momento em que a reportagem chegou ao local, a Defesa Civil havia interditado mais um bloco na sessão "D" do Conjunto Beira Mar. A habitação é organizada por blocos alfanuméricos, com lados A e B. Da segunda-feira (10) ao começo da tarde desta quarta-feira (12), 15 unidades tinham sido interditadas, de acordo com a prefeitura.

Entre as unidades D, foram interditadas as D-8, D-10, D-12 e D-14. Os blocos D-9 e D-10 estão interditados e vazios desde 2011 e 2012. Um deles abriu uma cratera entre os prédios, o que comprometeu a estrutura dos dois lados. O edifício D-7 também estava interditado, mas foi ocupado novamente e a situação teve o desfecho trágico da última sexta-feira (7).

Apesar das novas notificações, os moradores estão surpresos com a rapidez na qual tudo aconteceu. Dona Nilda, que morava no D-14 há três anos com o filho e o neto, já tem lugar para ir e lamenta a situação, mas diz ter convivido com medo nos último cinco dias.

“Tem dois dias que eu não como direito e nem durmo. Todo mundo é irmão, a gente é praticamente uma família nesse prédio aqui. Os vizinhos todos se ajudam”, relatou Nilda Ferreira Gomes, de 65 anos, que atualmente está desempregada. Ela sobrevive de “bicos”, trabalho informal, enquanto batalha na justiça pela oportunidade de se aposentar. Com ela, vivem também o filho do meio, Leonardo Gomes, de 38 anos, e um neto de 15 anos, filho de Leonardo. “Do dia que aconteceu pra cá, ela não consegue dormir, vem me acordar à noite”, disse Leonardo. 

O apartamento de Dona Nilda fica no térreo e é um dos mais comprometidos no edifício. Há anos ela diz sofrer com infiltrações, apesar de nunca ter notado rachaduras, mas a estrutura externa que contempla as paredes do apartamento está rachada. O LeiaJá teve acesso a apenas alguns dos blocos e apartamentos, incluindo os do bloco D-14. Confira as imagens abaixo. 

“Eu vendi uma casa que eu tinha no Ibura, e comprei aqui. Sempre gostei daqui, já tinha morado de aluguel antes, mas não sabia que a situação era essa. O proprietário não me avisou nada. Quando a pessoa quer vender, não diz, pra não perder a venda, né? No total, investi R$ 50 mil. R$ 42 mil no apartamento e uns R$ 8 mil para a reforma, revestir, colocar cerâmica. Hoje eu vou dormir na casa do meu filho, em Rio Doce, e depois vou deixar as coisas na casa do meu outro filho, aqui perto mesmo, enquanto não vejo uma casa para morar”, completou a proprietária. 

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Imagens dos blocos da sessão D do Conjunto Beira Mar, entre a manhã e a tarde desta quarta-feira (12).

"Como todos que ocupavam aqui, estou saindo em emergência. A gente teve que alugar o que encontrou. Encontrei várias casas, mas a que cabia no meu bolso, só ontem [terça-feira, 11], às 22h. Eu morava no térreo, com dois filhos, e no segundo andar morava a minha filha. Nós não fomos pegas de surpresa, até temos um processo em aberto referente à interdição dos outros prédios. Quando interditaram o D-7, foi que a Defesa Civil veio, com técnicos de três municípios, entraram, fizeram fotos e viram os defeitos, que são defeitos de construção. Lá já era nível de risco moderado a alto", conta Leonilda Rosália Velazco, de 69 anos, agora ex-moradora do Bloco D-10. 

"Fui a primeira a entrar e a última a sair", continuou a aposentada. Ela morava no local há mais de três décadas e, ao momento da entrevista, aguardava o carro da mudança, com seus pertences na calçada do bloco. Leonilda foi a última a sair do prédio. Quando a mulher menciona a situação judicial com os outros prédios, ela se refere aos blocos D-9 e D-11. A filha de Leonilda, Ana Paula Velazco, de 40 anos, morava no bloco D-11, que hoje está esvaziado e completamente deteriorado. A mulher também era proprietária do apartamento anterior e se vê, agora, prestes a iniciar a segunda batalha judicial. 

"Eu morava no D-11 e eles interditaram há 11 anos, pelo mesmo motivo. Os engenheiros da Caixa e da Sulamérica vieram aqui, isolaram tudo. Nunca recebi indenização e para receber o auxílio foi uma confusão. Meu processo ainda está correndo de lá pra cá. Na época, pela agonia e por querer ficar perto da minha mãe, acabei comprando esse aqui também", diz Paula. 

Nilda e Leonardo, mãe e filho, moravam no Conjunto Beira Mar há três anos. Foto: Vitória Silva/LeiaJá

Até às 17h desta quarta-feira (12), o centro de atendimento social funcionou na Igreja Presbiteriana do Janga, ao lado do Conjunto Beira Mar. A partir desta quinta-feira (13), todo morador, ex-morador ou proprietário que precisar de assistência social, deverá comparecer à Escola Municipal Professor Paulo Freire, na Rua Aguazinha, número 15, onde o núcleo da Prefeitura funcionará até o fim dos trabalhos da Defesa Civil. Lá é feito pré-cadastramento para análise dos dados socioeconômicos, que viabiliza a aprovação de benefícios. Os requisitos são: ter menos de um salário-mínimo e meio e/ou estar no Cadastro Único (CadUn). Quem não possui cadastro, pode fazê-lo com o auxílio da secretaria municipal.  

O horário de atendimento no centro de assistência social vai das 8h às 17h e o trabalho da Defesa Civil vai das 9h às 14h. Não há prazo para o fim das vistorias no conjunto, mas passado o período de vistorias, todo o atendimento social será redirecionado aos Centro de Referência da Assistência Social (Cras) designados. A Prefeitura de Paulista disponibiliza transporte gratuito para a realização das mudanças. 

"A necessidade apresentada em maioria, pelas famílias vítimas, foi a segurança alimentar, a entrega das cestas básicas e o auxílio-funeral. Algumas pessoas também deram entrada para o aluguel social e para o auxílio-moradia. Vamos analisar o perfil socioeconômico, mas se a pessoa está no Cadastro Único, a gente acredita que já está num perfil condizente com a política social. São pessoas diversas e de toda a complexidade. Pessoas idosas, com deficiência, família nuclear, mães solo. Em maioria, são os próprios proprietários, que têm dúvidas sobre o laudo da Defesa Civil e sobre como contatar a seguradora, pois é um direito deles receber seus benefícios", explica a secretária-executiva de Assistência Social de Paulista, Elisa Alcântara. 

A Defesa Civil de Paulista ofereceu, em nota ao LeiaJá, o parecer parcial (contínuo) das vistorias. De acordo com o órgão, todos os 29 blocos do conjunto serão vistoriados. Após a conclusão das vistorias nos blocos “E”, foi iniciado o trabalho nos “C” e “D”, e isso prosseguirá gradualmente. A quantidade de famílias afetadas será especificada em um laudo posterior, que deve ficar pronto até o próximo fim de semana. O órgão informou que o aluguel social e o auxílio-moradia terão valor de R$ 250. 

 

A estrutura de uma caixa d’água com capacidade para 100 mil litros tombou sobre o prédio de um condomínio, nesta terça-feira, em Birigui, interior de São Paulo. O reservatório passava por manutenção e houve vazamento de água que estava armazenada no sistema. Apesar do susto, as pessoas que estavam no apartamento mais atingido não sofreram ferimentos. Uma idosa passou mal precisou de ajuda do Corpo de Bombeiros para ser retirada do imóvel.

Conforme informações de moradores do condomínio, uma empresa contratada fazia a manutenção da caixa d’água, quando a estrutura metálica, por motivos que ainda serão apurados, se dobrou ao meio. O reservatório atingiu o prédio vizinho, causando danos no apartamento superior. O prédio tem três andares e todos os moradores foram retirados do imóvel por segurança.

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O local foi isolado e passou por perícia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o laudo será encaminhado à Polícia Civil para eventual apuração da causa dos danos. A Defesa Civil chegou a ser acionada para avaliar a estrutura. Sem suporte da caixa d’água, o condomínio estava sendo abastecido por caminhões-pipa.

A reportagem entrou em contato com o condomínio e ainda aguarda retorno. Também procurada, a prefeitura de Birigui ainda não respondeu.

O pavimento superior de um prédio comercial desabou na manhã desta segunda (10), na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, no bairro do Pina, na Zona Sul Recife. O teto e a parede frontal do primeiro andar caíram na calçada e obstruem uma das faixas da via.

O desabamento da loja ocorre três dias após parte de um prédio residencial no bairro do Janga, em Paulista, desmorar com moradores dentro. Ao todo, 14 pessoas morreram entre os escombros.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h50 e enviou três viaturas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também enviou equipes ao local e informou que não houve vítimas.

Aparentemente o local estava fechado e passava por reformas internas. De acordo com a imobiliária responsável pelo aluguel, o contrato do novo locatário foi selado em novembro do ano passado.

A área foi isolada e membros da Defesa Civil do Recife foram ao imóvel para identificar as causas do colapso da estrutura. O prefeito João Campos confirmou que a construção não tem processos junto à Secretaria Executiva de Controle Urbano, mas estava sendo reformado sem autorização. Os proprietários serão notificados.

Conteúdo em atualização

Na tarde deste sábado (8), após buscas que duraram 31 horas, foram resgatados os corpos das últimas três pessoas que estavam sendo procuradas nos escombros de um dos edifícios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), que desabou na última sexta-feira (7).

As vítimas são uma mulher, de 40 anos, e seus dois filhos, uma menina de seis anos e um menino de 9 anos. Conforme o Corpo de Bombeiros, os corpos foram encontrados abraçados em uma cama.

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Assim, chega a 14 o número de pessoas mortas no desabamento. Ao todo, a ocorrência deixou 21 vítimas, tendo sido quatro delas localizadas com vida fora da edificação. Outras três pessoas resgatadas sobreviveram, sendo elas uma mulher de 65 anos e duas adolescentes de 15 anos. 

Os bombeiros também resgataram com vida dois gatos e dois cachorros.

Lista das vítimas fatais:

- Sexo masculino – 45 anos 

- Sexo Masculino – 12 anos

- Sexo Feminino – 43 anos

- Sexo Masculino – 18 anos - Vítima retirada com vida pelos bombeiros e óbito constatado no Hospital Miguel Arraes

- Sexo Masculino – 21 anos

- Sexo Masculino – 16 anos

- Sexo Masculino - 8 anos

- Sexo Feminino - 5 anos

- Mulher Trans - 19 anos

- Sexo Masculino - 40 anos

- Sexo Feminino - 37 anos

- Sexo Feminino - 40 anos

- Sexo Feminino - 6 anos

- Sexo Masculino - 9 anos

Na manhã deste sábado (8), o Corpo de Bombeiros localizou os corpos de mais duas vítimas do desabamento de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista. Já são 11 mortes confirmadas e três pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros.

As vítimas encontradas nesta manhã são uma mulher de 37 anos e um homem de 40. Equipes de resgate permanecem no local para localizar duas crianças e um mulher.

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Além dos dois corpos encontrados no início das buscas deste sábado, o levantamento da ocorrência confirmou as mortes de uma mulher de 43 anos, uma mulher trans de 19, três homens de 45, 21 e 18; dois adolescentes de 12 e 16, além de duas crianças de 5 e 8 anos.

O rapaz de 18 anos chegou a ser retirado do local com vida e encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, onde teve o óbito confirmado em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.

Uma idosa de 65 anos e duas adolescentes de 15 foram resgatadas com vida. O Corpo de Bombeiros ainda informa que quatro pessoas, dois homens de 22 e 21 anos e dois adolescentes de 16 e 17, foram encontradas fora da edificação, sem ferimentos graves.

Subiu para três o número de vítimas fatais do desabamento, nesta sexta-feira (7), de parte do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Segundo o coronel Robson Roberto, da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), foram encontradas as seguintes vítimas fatais: um homem de aproximadamente 45 anos, uma adolescente de 12 e uma mulher de 43 anos

Além das vítimas resgatadas com vida e já encaminhadas para centros médicos da RMR (veja lista completa abaixo), uma pessoa de 18 anos foi encontrada em estado grave, passou por um procedimento de reanimação cardiopulmonar, e foi levada para o Hospital Miguel Arraes. 

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Equipes retiram uma vítima do local. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

O coronel Roberto afirma que foram contabilizadas dez vítimas nos escombros, que devem ser retiradas no decorrer da operação. Dessas, uma garota de 15 anos foi localizada, “está em contato com a gente responsiva em procedimento de oxigenoterapia respondendo a todos os estímulos da corporação”, confirmou o coronel. Confira as últimas informações sobre os resgates abaixo.  

Total de Vítimas: 20 

Desaparecidos:  10 

▪︎ Sexo Masculino: 02 

▪︎ Sexo Feminino: 02 

▪︎ Crianças /adolescentes: 06 

Resgatados com Vida: 03 

▪︎ Sexo feminino - 65 anos - Socorrida pelo CBMPE para o Hospital Miguel Arraes; 

▪︎ Sexo feminino - 15 anos - Socorrida pelo Samu para o HR; 

▪︎ Sexo masculino - 18 anos - Socorrido para o HMA 

ÓBITOS: 03 

 ▪︎ Sexo masculino - 45 anos  

▪︎ Sexo Masculino - 12 anos 

▪︎ Sexo Feminino -  43 anos 

 Localizados com vida fora da Edificação: 04 

▪︎ Sexo masculino - 22 anos 

▪︎ Sexo masculino - 17 anos 

▪︎ Sexo masculino - 16 anos 

▪︎ Sexo masculino - 21 anos 

A Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) e o Corpo de Bombeiros confirmaram, no inícido da tarde desta sexta-feira (7), a primeira morte no desabamento de um prédio do Conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). Um homem de 45 anos foi retirado dos escombros pelo Corpo de Bombeiros, mas já sem vida. Outras duas mulheres foram resgatadas com vida e encaminhadas a unidades de saúde do Grande Recife. De um total de 19 pessoas soterradas, 16 ainda aguardam resgate, sendo que uma delas já foi localizada pelas equipes. 

O imóvel fica localizado na Rua Doutor Luiz Inácio de Andrade Lima, próximo ao terminal de ônibus do conjunto, e estava interditado há mais de uma década, de acordo com a Defesa Civil. O desabamento ocorreu por volta das 6h desta sexta-feira (7) e os bombeiros foram acionados às 6h35. Alguns moradores foram retirados por vizinhos e populares antes da chegada das equipes.  

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Quatro pessoas deram entrada no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, com ferimentos leves. Esses foram à unidade por conta própria, com o auxílio de familiares e vizinhos. Uma quinta pessoa, socorrida pelo Corpo de Bombeiros, também deu entrada no Miguel Arraes, com fraturas múltiplas. Trata-se da idosa de 65 anos, a primeira resgatada nesta sexta-feira (7). 

A segunda pessoa resgatada pelas equipes foi uma adolescente de 15 anos, encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), no Recife, através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A vítima foi localizada com a ajuda de cães farejadores. 

"No momento, estamos com 16 vítimas aguardando resgate, uma delas localizada. Possivelmente há outra vítima ao lado dela e a própria vítima localizada indica que tem. A dificuldade é porque trata-se de uma ocorrência que demanda paciência. Diferente de um deslizamento, que é todo preenchido por terra, aqui a gente tem uma esperança maior de encontrar pessoas com vida porque o concreto não desaba de forma harmônica, ele cria bolsões, a exemplo dessa pessoa que foi encontrada [em um bolsão]", informou o coronel Robson Roberto, dos bombeiros. 

Segundo a secretária executiva de Defesa Civil, Cintia Silva, os imóveis foram interditados em 2010 e em 2018, mas voltaram a ser ocupados. O prédio era dividido em dois blocos, lados A e B. O primeiro desabou completamente e o segundo, parcialmente. As equipes têm duas frentes de trabalho, até o momento.

"O bloco tem 16 apartamentos, mas o desabamento foi de cerca de 40% da estrutura. 13 apartamentos estavam reocupados, porque o prédio já foi interditado em 2010 e 2018, numa atualização. A Defesa Civil está fazendo o cadastramento junto às assistentes sociais para fazer o encaminhamento das famílias. A visita feita aqui, ontem, foi feita pela seguradora. Nós estávamos em vistoria no município ontem, mas na programação em outros bairros, nos morros", informou a responsável pelo órgão. 

 

Reginaldo Silva, morador do Engenho Maranguape, em Paulista, é pai de seis filhos. Três deles estão desaparecidos, juntos à mãe, nos escombros de um prédio que desabou na manhã desta sexta-feira (7), no Conjunto Beira-Mar, no Janga. As vítimas têm 17, 18 e 21 anos e moram no local desde que eram crianças. Até o momento desta publicação, os filhos de Reginaldo ainda não haviam sido resgatados. 

"Não sei de nada ainda. Eles moravam no terceiro andar, no lado A [o que desmoronou por completo]. Saiu um pessoal de lá, mas não foi nenhum dos quatro. Fiquei sabendo quando liguei a televisão, escutei a reportagem e vim pra cá. Disseram que não acharam ainda, fui ali dar o nome dos meus filhos e estou esperando", disse o pai. 

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O Corpo de Bombeiros, acionado para a ocorrência às 6h35, afirmou que ao menos 10 pessoas estão sob os escombros. Duas delas já foram socorridas; uma senhora de 65 anos foi removida pela corporação, e uma outra mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Há registro de entrada de cinco pacientes, incluindo a idosa de 65 anos, no Hospital Miguel Arraes, em Paulista. Os demais pacientes teriam sido levados por populares.  

A unidade de saúde informou que quatro vítimas tiveram ferimentos leves, como escoriações e cortes, e devem ter alta ainda nesta sexta-feira (7). A quinta vítima, de 65 anos, chegou à unidade politraumatizada, foi submetida a exames, encontra-se estável e aguarda senha da Central de Regulação para transferência. 

“Ia dar 6h20, estava me organizando para trabalhar e escutei uma 'zuada'. Quando escutei a zuada, fui abrir a porta e vi um fumaceiro de poeira. Saí gritando pelo meu filho: 'filho acorda, acorda', ele estava dormindo, porque está de férias da escola. Saí gritando 'levanta que o prédio caiu'", relatou Adriana Maria da Silva, que sobreviveu ao desabamento e deixou o local por conta própria. "Soltei o meu cachorro e saí correndo e gritando por todo mundo. A gente ainda não tem noção de quantas pessoas são, mas tem muitas crianças. Só aqui, acho que tem umas oito. Também há muitos adultos e adolescentes." 

Ela é proprietária do imóvel e mora no local há 14 anos, junto ao filho, um adolescente de 17 anos. Segundo a moradora, a vistoria técnica da Defesa Civil Municipal, prevista para este ano, ainda não havia sido feita no local. A última vistoria aconteceu em 2018.

Outros moradores alegam terem sido informados sobre uma vistoria nessa quinta-feira (6) na região, mas não reconhecem visita aos prédios que desabaram. De acordo com a Prefeitura de Paulista, o prédio estava interditado há mais de uma década, por apresentar risco de desabamento. A gestão informou que três famílias estavam no local, no momento da queda.

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A Prefeitura de Paulista, através da Defesa Civil, confirmou que o prédio do Conjunto Beira Mar, que desabou na manhã desta sexta (7), estava interditado. O incidente deixou 19 pessoas soterradas. Duas delas foram retiradas com vida pelas equipes de resgate e um homem de 45 anos faleceu.

A Defesa Civil de Paulista também informou que três famílias estavam no imóvel no momento do desabamento. Proprietários desocuparam o residencial localizado no bairro do Janga, mas, após a saída, grupos de sem-teto invadiram e reocuparam as unidades.

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A situação de risco de desabamento de prédios tipo caixão em Paulista foi debatida na rencente vinda do presidente Lula (PT). Na ocasião, o prefeito Yves Ribeiro (MDB) teria solicitado ao governo federal que encaminhasse uma solução definitiva junto à Caixa Econômica Federal e às seguradoras responsáveis pelos prédios.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão no local e já conseguiram resgatar uma idosa de 65 anos, que foi levada ao Hospital Miguel Arraes em condição estável, e uma adolescente de 15, encaminhada ao Hospital da Restauração, no Centro do Recife. Outras quatro pessoas foram atendidas no Hospital Miguel Arraes com ferimentos superficiais.

O momento em que o prédio do Conjunto Beira Mar desabou foi registrado por câmeras de monitoramento de um comércio em frente ao residencial. As imagens mostram que a construção veio ao chão às 6h07 desta sexta-feira (7). Equipes de socorro isolaram o local e buscam vítimas entre os escombros.  

A queda do edifício na Rua Doutor Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga em Paulista, no Grande Recife, deixou pelo menos 14 desaparecidos. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por volta das 6h45. Uma idosa de 65 anos foi resgatada com vida e deu entrada no Hospital Miguel Arraes em situação estável. Uma adolescente, de 15, também foi encontrada e encaminhada ao Hospital da Restauração, no Recife. 

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Uma das primeiras notícias locais nesta sexta-feira (7), em Pernambuco, foi o desabamento de um prédio do Conjunto Beira Mar, no Janga, em Paulista, no Grande Recife. Ainda não é possível falar o número total de vítimas ou de desaparecidos. Nas redes sociais, políticos do estado se manifestaram sobre o ocorrido, prestaram solidariedade aos moradores e alertaram para o problema de habitação que predomina nos municípios da região metropolitana. Em abril, um outro prédio caiu em Olinda e deixou seis mortos

A vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) disse que acompanha a ocorrência e que o Governo de Pernambuco está à disposição da população. O Corpo de Bombeiros já atua no local desde às 6h35, mas ainda não é possível falar o número exato de desaparecidos. Uma idosa de 65 anos foi a primeira resgatada, com vida, e uma segunda mulher também foi resgatada. Os militares afirmam que há vítimas responsivas, ou seja, pessoas soterradas, com vida, respondendo aos estímulos de buscas e aguardando resgate.

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Confira, abaixo, a repercussão do caso entre os políticos locais

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Na manhã chuvosa desta sexta (7), um prédio do Conjunto Beira Mar desabou na Rua Doutor Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife. O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 6h35 e enviou oito viaturas ao local.

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Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também participa da ocorrência. As equipes de resgate isolaram a área do desmoronamento e realizam buscas nos escombros.

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O prognóstico indica que 14 pessoas estão desaparecidas. Até o momento, uma idosa de 65 anos foi resgatada com vida e encaminhada ao Hospital Miguel Arraes em estado estável. Uma adolescente, de 15, também foi encontrada e encaminhada ao Hospital da Restauração, no Recife. 

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*Em atualização

 

Um balão pegando fogo atingiu um prédio de um condomínio residencial no Arujá, na região metropolitana de São Paulo, no último sábado, 10. Conforme vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver o momento em que o balão em chamas atinge um dos edifícios.

De acordo com a prefeitura, apesar do susto, não há informações de danos ou feridos. A Secretaria Municipal de Segurança de Arujá disse que os moradores acionaram a Guarda Civil Metropolitana (GCM), a Polícia Militar (PM) e também o Corpo de Bombeiros.

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"A situação, quando as viaturas chegaram, já estava sob controle. À princípio, não houve danos ou feridos", afirmou a pasta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou, no final da manhã desta sexta-feira (2), ao auditório da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo (SP), onde inaugura hoje um novo prédio da instituição de ensino superior. A estrutura abriga o chamado Bloco Zeta de Laboratórios, que agrega um conjunto de 22 laboratórios de pesquisa científica e inovação tecnológica voltados à produção de conhecimento em áreas como genética, desenvolvimento energético e equipamentos médicos.

O valor total do investimento é de R$ 28,5 milhões. O governo federal repassou R$ 13,6 milhões por meio do orçamento da universidade e mais R$ 3,1 milhões pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Finep). O valor restante foi proveniente de emendas parlamentares.

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Segundo o governo federal, esta é a primeira inauguração de Lula em um campus universitário desde o início do mandato. A visita também marca a volta do presidente à instituição de ensino do ABC paulista, criada em seu primeiro mandato e da qual recebeu título Doutor Honoris Causa.

Lula está acompanhado dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; da Educação, Camilo Santana; das Mulheres, Cida Gonçalves. dos Portos e Aeroportos, Márcio França; dos Transportes, Renan Filho; Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; e do Trabalho, Luiz Marinho. Participam também do evento o senador Alexandre Giordano (MDB-SP) e o prefeito de São Bernardo Campo, Orlando Morando (PSDB), vaiado pelo público ao ser anunciado.

Policiais militares da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) realizaram, nessa terça-feira (30), o resgate de um animal silvestre encontrado em ambiente urbano. Dessa vez, o alvo foi uma iguana, encontrada no Edifício Mar do Caribe, em Casa Caiada, Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O efetivo foi recebido por uma moradora que fez o acionamento e recolheu o bicho para o Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras-Tangará), onde receberá os cuidados da equipe técnica até que esteja pronto para ser reintegrado ao seu ambiente natural.

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Da assessoria

Pouco mais de uma semana após seis pessoas morrerem no desabamento do Edifício Leme, em Olinda, a prefeitura informou que monitora 110 edificações desocupadas no município. Com maioria de “prédios-caixão”, todas as construções foram oficialmente condenadas por risco de desabamento. 

A gestão pontuou que, desde 2017, mantém um grupo de trabalho responsável por entrar com ações judiciais para pedir a demolição dos prédios irrecuperáveis, conforme vistoria da Defesa Civil. 

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A maior parte das construções com alto risco de queda são as do tipo caixão, assim como era o Edifício Leme. De acordo com a prefeitura, há casos de necessidade imediata de demolição. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também foi procurado para indicar como acompanha a situação da moradia em Olinda, mas não se pronunciou até a publicação.

Culpa das seguradoras

O município culpa as seguradoras por permitir que famílias voltem a morar em prédios condenados. O entendimento é de que a única solução para evitar novos desabamentos é as seguradoras, como Caixa e Sulamerica, facilitarem a demolição dos prédios inservíveis. Após a saída dos proprietários, as empresas também devem pagar as indenizações pelos imóveis adquiridos. 

A prefeitura  informou que paga o auxílio-moradia de R$ 260 para 1.027 famílias e reforçou presta assistência social e jurídica aos moradores em condições de ocupação irregular. O município conta com três locais de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Demolição

Nessa quinta-feira (4), foi dado início ao processo de demolição do Edifício Marquês de Felipe, localizado na Rua Professor Olímpio Magalhães, em Jardim Atlântico. 

A destruição do prédio ficou a cargo da Caixa Seguradora, responsável pelo imóvel, em cumprimento a uma ordem judicial para que assuma a responsabilidade sobre a construção.

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

O Movimento Nacional de Luta Por Moradia e a OLMP- Organização E Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco, em conjunto com diversas famílias que moram de forma em diversos prédios caixões e pilotis de Olinda - bairros de Rio Doce; Jardim Atlântico; Casa Caiada -  vão realizar ATO DE PROTESTO, na frente da sede da Prefeitura Municipal Olinda, na próxima quinta-feira, dia 04, a partir da 10h.

O coordenador do MNLM, Paulo André, salienta que acompanha há mais de três anos a luta das famílias em prédios sob risco de desabamentos e que não compactua com ocupações nessas áreas; na ausência do poder público o movimento apoia às famílias e cumpre o papel de intermediar solução. As famílias estão medo de serem despejadas, sem nenhum apoio da gestão do prefeito Professor Lupércio, fato esse ocorrido em relação às famílias dos 24 apartamentos do edifício Verbena, em Casa Caiada, por risco de desabamento; e um dos blocos do habitacional Juscelino Kubitscheck- Rio Doce. 

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Os moradores estão sem amparo dos poderes públicos municipais e estaduais, como também pelas empresas seguradoras vinculadas à Caixa Econômica Federal, responsáveis pela segurança interna e externa dos prédios, de coibir ocupações irregulares, efetuar pagamento da posse de seguro e demolição dos prédios “condenados”.

É importante destacar que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), ao qual recomendava à Prefeitura a elaboração do cadastro e concessão de Auxílio Moradia. Além disso, recomendou a retirada imediata das famílias; essa solicitação foi conduzida pela Promotora de Justiça, Belize Câmara. Os moradores denunciam o descaso dos poderes públicos municipais e estaduais, por conta do desabamento do prédio de três andares (Edifício Leme), no bairro Jardim Atlântico, que aconteceu na noite da quinta-feira (27/4); até o momento 6 pessoas morreram. 

A manifestação da quinta-feira (04), contará com a participação dos moradores de diversos prédios caixões de Jardim Atlântico; Jardim Fragoso; Rio Doce e Casa Caiada.

"Estamos vivendo, um verdadeiro caos, por conta de ausência de política habitacional, falta de decisão política da prefeitura de Olinda e do governo do Estado, além da omissão das empresas seguradoras dos prédios com risco de desabamentos” , ressalta Carla Eduarda, coordenadora da OLMP.

*Da assessoria 

Em entrevista ao LeiaJá, moradores de edifícios com estruturas parecidas com o que desabou na madrugada desta sexta-feira (28), em Jardim Atlântico, Olinda, informaram que estão com medo de continuar em suas residências. Eles, porém, não têm condições financeiras para deixarem os imóveis.

Uma mulher, que não quis ser identificada, moradora do edifício Rinaldo Maia Júnior, a 100 metros do local onde aconteceu a tragédia, disse que o sentimento é de medo. "Moro em um prédio que também é condenado, por isso, depois da tragédia, estou mais na rua do que dentro do prédio. Estamos todos com medo", afirmou.

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Ela também informou que a prefeitura de Olinda condenou sua residência no mesmo período em que o edifício Leme foi notificado. Ela ressaltou que "não tem para onde ir", por isso ainda não abandonou o local.

A enfermeira Mariana Azeredo, 48 anos, que também mora na rua Acapulco, disse que já entrou no edifício Leme e os moradores reclamavam da estrutura do local. "No prédio existia uma rachadura de quatro dedos, que entrava uma mão. Quando chovia, o edifício balançava bastante. Porém as pessoas humildes não tinham para onde ir, por isso se arriscavam", disse.

Até o momento, as equipes do Corpo de Bombeiros já confirmaram três mortes em decorrência do desabamento. As vítimas são uma mulher de 52 anos, identificada como Maria José Barbosa da Silva, um adolescente de 13 anos, Heverton Benedito dos Santos, e um homem de 31, chamado Rodolfo Henrique Pereira da Silva.

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