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Um prédio desabou na madrugada desta quarta-feira (21), no bairro Planalto, em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e deixou ao menos uma pessoa morta e outras feridas.

Conforme o Corpo de Bombeiros, a ocorrência teve início pouco antes das 5 horas. Segundo as primeiras informações, havia pessoas no prédio que desabou em cima de uma casa vizinha.

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Equipes de resgate permanecem no local.

Nesta quarta-feira (1º), o Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) reinaugura o anexo do Edifício Governador Eduardo Campos. O prédio sofreu um incêndio nas instalações elétricas em 2014 e funciona parcialmente desde 2019. A previsão é que a capacidade de atendimento da unidade aumente em 30%  

O edifício de cinco pavimentos voltou a operar em 2019, como Centro de Quimioterapia no térreo. O espaço vai ganhar sala de oncologia clínica, sala de transfusão ambulatorial e central de esterilização. No primeiro andar, funcionará o Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO), com 10 leitos. No segundo andar, a enfermaria de onco-hematologia foi ampliada para 33 leitos, 13 a mais do que tinha. No terceiro andar, serão disponibilizados 20 leitos de UTI, sendo 14 leitos clínicos e seis cirúrgicos. O último andar vai funcionar como um novo centro cirúrgico com 11 salas, quatro a mais do que tinha anteriormente, e mais 12 leitos de recuperação e 05 de indução anestésica.   

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O superintendente do HCP, dr. Hélio Fônseca, disse que mais de R$ 8 milhões foram investidos na obra, parte da Administração Pública e parte doada pela sociedade civil. “A conclusão da obra era um sonho de todos que fazem o HCP, em especial dos nossos pacientes e, principalmente, daqueles que estão chegando e esperam receber um atendimento especializado para passar pelo tratamento. Com certeza, essa inauguração é uma conquista para toda a sociedade”, afirmou. 

O HCP é responsável pelo tratamento oncológico de mais de 50% dos pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco. Mensalmente são realizadas 18.714 consultas, 4.918 quimioterapias, 597 procedimentos cirúrgicos e 221 radioterapias, de acordo com os dados de janeiro a junho deste ano levantados pelo DataSus do Ministério da Saúde.  

Um homem, que estava passando na rua, salvou uma criança que caiu do sexto andar de um prédio em Jiazing, província de Zhejiang, na China, na última terça-feira (19). As imagens da câmera de segurança mostram o momento em que o homem pega a menina no colo, evitando que ela caia no chão. 

O 'herói', identificado como Shen Dog, caminhava na rua ao lado de uma mulher, identificada como Lu Xiaoting, ambos funcionários de um banco próximo, enquanto falava ao telefone, quando percebeu que a criança estava pendurada na janela do prédio, prestes a cair.

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À imprensa local, o rapaz contou que a menina tem o mesmo nome da filha, Xinxin, que significa “confiança”. A menina foi levada para um hospital após o resgate, onde passou por exames, que não constataram nenhum ferimento grave. 

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O secretário municipal de Infraestrutura e Obras, Marcos Monteiro, afirmou neste sábado (16) que o edifício atingido por um incêndio na região da rua 25 de Março não corre risco de "ruptura imediata ou sem aviso". O imóvel localizado no centro de São Paulo começou a passar pelos trabalhos de preparação para a demolição nesta manhã, como a colocação de tapumes e a preparação do canteiro de obras.

A Prefeitura anunciou que irá liberar a reabertura da maioria do comércio (com exceção de duas lojas vizinhas ao edifício) e o tráfego em quase toda a região assim que a instalação de tapumes for concluída. Na rua Comendador Abdo Schahin, a circulação será restrita a veículos de carga e descarga autorizados e pedestres. O trecho entre os números 70 e 102 da via seguirá interditado. Os vendedores ambulantes também poderão retornar, com exceção do perímetro entorno da edificação.

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"A vistoria foi bastante boa. Nós tínhamos uma dúvida até que andar conseguiríamos chegar, em função de temperatura e de gases. A estrutura está bastante resfriada já e não tem tanta concentração de gases", afirmou o secretário à imprensa. "Nós conseguimos chegar até o 10º andar e confirmar tudo aquilo que a gente detectou inicialmente na vistoria de quinta-feira, com os drones."

Segundo o secretário, os trabalhos agora dependem de liberação da perícia da Polícia Científica. Após, inicialmente, será feita uma limpeza, para retirar detritos (evitando o risco de quedas). "Para garantir a mínima segurança dos operários", justificou. Do lado de fora, será colocado um véu e bandejas para que pastilhas e outros materiais não caiam na via.

Ele admitiu que ainda existentes riscos de quedas pontuais de detritos. "Por isso, vamos reduzir a área de intervenção, mas as lojas do lado terão de permanecer fechadas."

Como o Estadão noticiou, a demolição não será mecanizada, o que geraria maiores "transtornos", segundo o secretário. O procedimento ocorrerá na parte interna, com o uso de equipamentos de menor porte, como marteletes. Ainda não há uma estimativa do custo do procedimento.

"Todos estão de acordo que existe segurança total do trabalho", ressaltou o secretário. "É tudo controlado, tudo monitorado. Temos os melhores construtores dando apoio. Estamos seguros. Tanto que já devemos proceder uma liberação maior da área, aos poucos."

Monteiro também afirmou que os lojistas serão autorizados nos próximos dias, após a liberação pela perícia e a constatação de uma "segurança um pouco maior", para entrar no edifício atingido. De acordo com ele, todos os conjuntos dos fundos foram comprometidos, exceto os localizados no primeiro andar (onde há uma cozinha) e parte dos estabelecimentos do térreo. O prédio tinha 79 salas comerciais, onde funcionavam lojas, escritórios e depósitos.

O plano de trabalho para a demolição do prédio está em fase de elaboração, segundo a Prefeitura. "Após a limpeza do local (retirada de todo o material que restou do incêndio) e escoramento de todos os andares, equipes técnicas poderão analisar "in loco" o estado dos elementos estruturais (vigas, pilares e lajes). A partir da análise dos dados coletados será definido o cronograma da demolição", informou em comunicado. A gestão tem destacado que uma das prioridades é "devolver a normalidade" à região com segurança.

Famílias da ocupação Maria Firmina dos Reis, no Recife, foram as organizadoras de um protesto, na manhã desta quarta-feira (29), no bairro da Boa Vista. Desde 8 de março deste ano, data que marca o Dia Internacional da Mulher, pessoas em situação de vulnerabilidade social e sem moradia fixa têm intensificado a movimentação de ocupação de imóveis inutilizados na capital pernambucana. O Maria Firmina, que já havia sido ocupado entre 2010 e 2011, fica localizado na rua do Hospício, ao lado do Ginásio Pernambucano, e comporta mais de 250 famílias. 

O prédio pertence ao governo federal e já foi sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no passado. De acordo com Denety Ferreira da Silva, coordenador filiado à União Nacional Por Moradia Popular, o edifício está desocupado há anos e era protegido por segurança privada. O medo da ocupação agora é de que, com a perda do vigor da Campanha Despejo Zero, que se encerra nesta quinta-feira (30), os moradores voltem às ruas. 

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“Ocupamos esse prédio em 2010 e saímos em 2011. De 2011 pra cá, esse prédio não recebeu nenhum benefício, uso ou melhoria. Nós saímos com esse mesmo tipo de ordem, não existia a lei do Despejo Zero, então fizeram a reintegração de posse”, disse o coordenador ao LeiaJá. “Ocupamos novamente pedindo moradia digna, que é um direito a todo cidadão brasileiro. Temos aqui pessoas de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e Natal. Várias famílias que tiramos da rua. Pessoas que vieram tentar a sorte em Recife, que era conhecida como a cidade da oportunidade, e nós não podemos mais dizer isso”, acrescentou. 

Ainda segundo o coordenador, a ocupação não foi procurada nem pela prefeitura do Recife e nem pelo Governo de Pernambuco para dialogar sobre possibilidades de ocupação ou realocação. Os moradores sobrevivem com o apoio de projetos sociais, sobretudo de distribuição de refeições, que se dividem no Centro do Recife para comportar toda a população.  

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Campanha Despejo Zero 

O Projeto de Lei 4253/21, criado com base em dados da campanha Despejo Zero, prorrogou até 30 de junho de 2022 os efeitos da Lei 14.216/21, que proibia até o final do ano passado o despejo ou a desocupação de imóveis urbanos em razão da pandemia de Covid-19. Além disso, o texto em análise na Câmara dos Deputados estende a vedação aos imóveis rurais. 

A autoria do projeto é de Natália Bonavides (PT-RN) e outros 41 parlamentares que acompanharam favoravelmente o texto. Os deputados argumentaram que aquela lei, oriunda de proposta surgida na Câmara, e uma liminar do Supremo Tribunal Federal favoreceram aproximadamente 11,3 mil famílias na pandemia. 

Apesar disso, os autores estimam que mais de 123 mil famílias estão sob o risco de remoção forçada e mais de 23,5 mil foram efetivamente despejadas entre março de 2021 e outubro de 2022. 

A atendente de loja Ilanne Olindina dos Santos Monteiro, de 36 anos, é uma entre as centenas de mães temendo o despejo nesta quinta-feira (30). Ela chegou ao prédio Maria Firmina dos Reis em 11 de março, três dias após o retorno da ocupação, ao passar pela triagem. 

“A gente precisa saber quem vai ocupar, é na triagem que a ocupação sabe quem é quem. Já que a gente vai conviver todos os dias, precisa ser tranquilo. A necessidade foi o ponto crucial para minha mudança [à ocupação], e também a oportunidade de ter uma moradia digna com a minha família. No momento estou desempregada, mas tenho uma função, sou atendente de loja”, compartilhou ao LeiaJá. 

Ela continuou: “Meu marido e eu não conseguimos pagar um aluguel, fazer feira, nem dar o melhor para a nossa filha. A gente às vezes vai vender água, vender pipoca, mas o que a gente quer mesmo é carteira assinada. Nossa fonte de renda atualmente é o Auxílio Brasil, mas no momento não faço parte de nenhum cadastro de habitação”. 

Confira imagens da ocupação: 

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- - > LeiaJá também:  

‘PM desocupa casa usada para acolher vítimas de violência’  

‘PCR não propôs realocar vítimas, diz líder de ocupação’ 

‘Temendo despejo, moradores de ocupação protestam no Recife’ 

 

Desde o sábado (11), a Prefeitura do Recife tem equipes trabalhando na demolição do imóvel número 88 da Rua da Guia, no Bairro do Recife. A propriedade foi condenada após um parecer técnico da Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec), como medida de segurança. Segundo relatos, foram ouvidos ruídos de estalos na edificação. Após a apuração, equipes da Defesa Civil constataram a inclinação do imóvel e perigo de desabamento. 

“Acompanhamos a situação desse prédio há mais de dez anos. Em nova vistoria, percebemos um agravamento significativo na estrutura. Diante disso, foi necessário tomar providências como o isolamento de todo o perímetro e agilizar o processo de demolição”, explica a gerente-geral de Engenharia da Defesa Civil do Recife, Elaine Hawson. O entorno do prédio foi isolado com prismas de concreto. 

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Além da Defesa Civil, participam do trabalho a Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon) e o Gabinete do Centro do Recife (Recentro).

“Por se tratar de uma área de proteção histórica, a demolição exige muitos cuidados e precisa ser feita de forma criteriosa. Vai ser um trabalho mecanizado, utilizando um guindaste com uma tesoura na ponta, que corta o concreto sem causar impacto na estrutura. Esse método vai ser usado nos três pavimentos mais altos, de forma que não haja risco para as edificações vizinhas”, complementa Elaine. A previsão é que o trabalho dure até três meses, mas novas orientações podem ser dadas com o avanço da demolição. 

Histórico 

O imóvel em questão tem um histórico de notificações por falta de manutenção, o que levou o município a ingressar na Justiça para que os proprietários realizassem, como prevê a lei, os devidos reparos na edificação. Considerando o elevado grau de comprometimento estrutural do imóvel, visualmente agravado ao longo dos anos pela ausência de manutenção mesmo após várias notificações por parte do poder público, a Defesa Civil avaliou como necessária a demolição da estrutura - pelo elevado risco estrutural, possibilidade de evolução acelerada das patologias prediais e elevado risco aos imóveis do entorno, veículos e transeuntes. 

 

Uma menina de seis anos morreu na madrugada deste sábado, 11, após cair de um prédio, localizado no município de Praia Grande, no litoral paulista. A Polícia Militar de São Paulo atendeu ocorrência e, no local, encontrou a criança morta no chão do edifício.

O óbito também foi confirmado por uma equipe do Samu. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande como abandono de incapaz.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o pai da vítima foi preso em flagrante e encaminhado à audiência de custódia.

A pasta não deu mais detalhes "para garantir a autonomia do trabalho policial no esclarecimento do crime".

O Artigo 133 do Código Penal diz que abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono pode resultar em pena de detenção, de seis meses a três anos.

O inciso 1º acrescenta que se por conta do abandono houver lesão corporal de natureza grave, a pena é de reclusão de um a cinco anos.

O inciso seguinte acrescente que, em caso de morte, a prisão pode chegar a 12 anos.

A pena pode ser ampliada ainda se a vítima for deixada em lugar ermo, se quem praticou o abandono é um agente ascendente ou descendente, como cônjuge, irmão ou tutor. Ou ainda se a vítima tiver idade superior a 60 anos.

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Pelo menos 16 famílias precisaram deixar as suas casas após o desmoronamento de um prédio abandonado no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife. O edifício, de acordo com os vizinhos, estava desabitado há cerca de 20 anos. Segundo informações apuradas pelo LeiaJá no local, quatro imóveis nas imediações foram interditados, por risco de dano à estrutura e destruição parcial ou total, no caso de um novo desmoronamento. No total, duas casas e dois prédios, com seis e oito apartamentos ocupados, cada. 

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O edifício, que foi construído pela Nunes Construtora e é administrado pela Caixa Econômica Federal, está localizado na rua Alcides Codeceira, atrás do Hospital Santa Teresinha. A parte interior dele, que dá para os fundos da rua seguinte, desmoronou na noite dessa quinta-feira (9) e assustou os moradores. Por perigo de novos desabamentos, a Defesa Civil deu ordem imediata de retirada das famílias vizinhas, que passaram o resto da noite e a manhã desta sexta-feira (10) retirando os pertences que conseguiram. 

“O barulho foi ficando mais forte e, por precaução, fechamos as portas e as cortinas, e minha mãe ligou para a polícia, falando que podiam estar invadindo o prédio. Quando fechei as cortinas, depois de muito tempo, vi uma luz branca e acho que foi justamente na hora que o prédio começou a desabar, acho que do momento da poeira. Um clarão”, informou a administradora Ângela Marques, de 40 anos, ao LeiaJá

Há cinco anos,  Ângela mora em um edifício da rua Quipapá, que agora está em área considerada de risco, por causa do desmoronamento. O que separa os dois terrenos é apenas um muro, que também corre risco de cair por conta própria. Segundo a ex-moradora, por volta das 22h30, a vizinhança passou a ouvir barulhos altos, similares aos de estilhaços de vidro caindo no chão. 

Pouco tempo depois, enquanto a administradora ainda era orientada pelos policiais, por telefone, a estrutura começou a cair e a ocorrência foi encaminhada ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil do Recife. A estrutura foi condenada de imediato. 

“A Caixa, que era responsável, de vez em quando mandava uma equipe, fazia a limpeza. Isso foi o que me disseram, mas nunca disseram que existia a possibilidade de demolir o edifício”, continuou Ângela. “Por enquanto, estou na casa da minha irmã, com a minha mãe que é idosa e tem problemas de saúde. Pelo visto, não há previsão de volta. A Defesa Civil informou que, assim que o prédio fosse demolido, poderíamos retornar”, disse. 

Em nota, a Defesa Civil do Recife informou que a demolição é dever da administradora. “A Secretaria de Política Urbana e Licenciamento da Prefeitura do Recife informa que, devido ao colapso estrutural, o imóvel em questão está sob a tutela da Caixa Econômica Federal desde 2002. Desde então, por decisão judicial, a edificação está desocupada, ficando a instituição proprietária responsável por tomar as devidas providências com relação ao imóvel”, informou o órgão. 

“Está tudo incerto. Vim hoje, pois na correria ontem, só deu para tirar o máximo que pudemos. Vim retirar o máximo de coisas, mas estou com medo de ir. A gente precisa pegar algumas roupas, documentos e móveis que estão lá no fundo, que é justamente considerada a área mais comprometida”, concluiu a moradora. 

Um outro morador afetado pela interdição foi o caminhoneiro Wallace Alves, de 50 anos, que mora na casa ao lado do prédio abandonado há mais de 20 anos. Ele acompanhou o processo de desocupação, à época, o que relembra ter sido já por problemas na estrutura, com rachaduras graves nas paredes do edifício. “As pessoas viviam normalmente com as famílias aí. Era a nossa alegria, porque depois que ficou abandonado [ficou perigoso], ainda bem que colocaram um segurança aí”, declarou o proprietário. “Antes disso, fizeram um serviço para reforçar as paredes, mas não adiantou”. 

Diferente de  Ângela, o morador relatou que as manutenções no prédio quase não aconteciam e que os vizinhos tiveram muitos problemas com o surgimento de infestações: de cupins, baratas, ratos, até mesmo aparições de cobras. “A gente precisou mandar isolar, fizemos um trabalho de dedetização e gastamos muito. Era pra ser feito só uma vez por ano, porque é um serviço muito caro. Eu não vejo solução para esse prédio [além da demolição]. Pessoas aqui do bairro falaram que já foram à prefeitura fazer reclamações”, desabafou. 

E concluiu: “Me disseram que a minha casa está em risco de desmoronar e ser atingida, caso aconteça um novo desmoronamento no prédio. Eles só nos deram tempo para tirarmos nossos móveis para poder isolar a área. Eu tenho, ao lado, a casa da minha sogra, e vou para lá porque é o único lugar que tenho pra ir, mas nós somos cinco pessoas. A gente vai dar um jeito de fazer todo mundo caber”. 

Além da Defesa Civil, o LeiaJá buscou a Caixa Econômica Federal para obter informações sobre a interdição do prédio e o prazo para a demolição e remoção dos escombros. Até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto.  

 

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco atendeu, às 23h dessa quinta-feira (9), uma ocorrência de desabamento no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. De acordo com a equipe, parte de um prédio na rua Alcides Codeceira, atrás do Hospital Santa Teresinha, desabou. Três viaturas do Comando Operacional e de Salvamento foram enviadas ao local. Não houve vítimas. 

A corporação informou também que o prédio estava desabitado. Lá, não havia sinalização de perigo ou isolamento. Moradores de um prédio vizinho foram orientados a evacuar o local, para que fosse realizada uma avaliação de infraestrutura e mapeamento de riscos. A Defesa Civil do Recife chegou em seguida para analisar as propriedades. Por volta da 0h20 desta sexta-feira (10), os bombeiros encerraram a ocorrência. 

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Por meio de nota, a Defesa Civil do Recife informou que o prédio vizinho foi isolado e foi disponibilizado um abrigo da prefeitura para os moradores desse edifício. "Uma vistoria mais detalhada será realizada no local durante o dia", declarou o órgão municipal. 

Um incêndio em um prédio residencial da avenida 9 de Julho, na Bela Vista, região central de São Paulo, mobilizou o Corpo de Bombeiros na madrugada desta quinta-feira (9). Segundo informações da corporação, onze viaturas foram acionadas para a emergência. O incêndio foi extinto no final da madrugada.

Enquanto os bombeiros tentavam controlar o fogo, quatro vítimas que inalaram fumaça foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu). As informações iniciais apontam que as chamas atingiram um apartamento localizado no sexto andar do prédio.

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A circulação dos ônibus na área sofreu alteração durante a madrugada. De acordo com a SPTrans, a linha noturna N701/11 (Terminal Sto. Amaro - Terminal Parque D. Pedro II) foi desviada entre 1h25 e 3h40.

Por meio das redes sociais, moradores das áreas circunvizinhas registraram o instante em que a fumaça ganhou grandes proporções. No vídeo, é possível escutar o som de buzinas e os gritos de pedestres que presenciavam a cena, em uma tentativa de alertar os demais residentes do prédio. A causa do incêndio ainda é desconhecida.

Episódios de incêndio na região central da capital, por sua vez, possuem um histórico de tragédia. Em maio de 2018, um edifício de 24 andares desabou no Largo do Paiçandu após pegar fogo. Na época, mais de 300 pessoas em situação de vulnerabilidade residiam no local. Destas, 25% eram famílias estrangeiras. A Igreja Evangélica Luterana, localizada ao lado do prédio, teve 90% de sua estrutura destruída.

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Um prédio localizado na Rua da Guia, no Bairro do Recife, na área central da capital pernambucana, corre risco de desabar. Por conta disso, o perímetro em que o imóvel de número 88 está posicionado foi interditado pela Secretaria Executiva de Controle Urbano da Prefeitura (Secon) nesse sábado (4).

De acordo Secon, a Defesa Civil detectou risco de grau 4 para a estrutura, tendo como parâmetro uma escala que vai de 1 a 4. Ainda segundo a Secretaria, a pasta ingressou na Justiça para que os donos do imóvel realizassem a recuperação estrutural do edifício, mas, por conta do novo laudo que carecateriza alto risco de desabamento, a Prefeitura modificou o pedido na ação judicial existente, de recuperação para demolição. 

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De acordo com a Secretaria de Executiva de Imprensa do Recife, não há relação do comprometimento do imóvel com as chuvas que assolaram a Região Metropolitana do Recife nas últimas semanas.

Filho de um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Júlio César Lorens Júnior, de 28 anos, foi morto por uma facada desferida por um idoso, de 67. O suspeito é seu vizinho e o teria golpeado durante uma briga em um prédio na área nobre de Belo Horizonte. 

A briga foi motivada pelo barulho de móveis e marteladas no apartamento do idoso, que realizava uma mudança. Incomodado com o morador de cima, na manhã dessa quinta-feira (19), Júlio foi ao imóvel para reclamar. 

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Ao ser atendido, ele jogou spray de pimenta no rosto do vizinho. Os dois entraram em luta corporal no corredor do andar e o vizinho conseguiu esfaqueá-lo no tórax.

O jovem, que dá aulas de História em um pré-vestibular na capital, foi socorrido para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII, onde deu entrada ainda com vida. Ele não resistiu ao ferimento e teve a morte confirmada à noite.

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) lamentou a morte. "Manifestamos nossa solidariedade ao colega magistrado e a seus familiares e nos colocamos à disposição", comunicou.

O TJMG também se solidarizou com os familiares. "Em nome do Poder Judiciário, o presidente Gilson Lemes expressa solidariedade e condolências pela irreparável perda a familiares e amigos", afirmou a nota.

O idoso foi capturado ainda em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. A investigação do homicídio ficou a cargo do Departamento Estadual de Proteção à Pessoa (DHPP).

O corpo de Júlio Cesar será velado a partir das 13h desta sexta-feira (20h), no Cemitério da Paz, na capital.

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Moradores da ocupação Leonardo Cisneiros, no Centro do Recife, protestaram na tarde desta terça-feira (17), após um ano cobrando respostas do poder público sobre regularização da moradia de cerca de 120 famílias que moram hoje no antigo prédio do INSS. O edifício abandonado, que fica na Rua Marquês do Recife, no bairro de Santo Antônio, foi ocupado em 17 de maio de 2021, exatamente um ano atrás.  

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“Essa grande mobilização hoje é em comemoração de um ano da ocupação Leonardo Cisneiros. Ela é para cobrar política pública eficiente, principalmente do Governo Federal, que ainda não tomou uma posição em relação à doação do edifício. E também cobrar da Prefeitura do Recife políticas públicas de habitação. A gente não sabe qual a política implantada hoje em Pernambuco. São 120 famílias que não estão no prédio porque querem, mas porque precisam de moradia de qualidade”, afirma Jean Carlos, coordenador estadual do Movimento de Luta e Resistência Pelo Teto (MLRT).

O ativista esclarece também que o diálogo entre os ocupantes e a gestão municipal é bom, mas que diante da urgência, não há condições de estender a situação de irregularidade por mais tempo. “Nós temos tido um diálogo muito bom com a Prefeitura do Recife em relação à saúde, educação e vigilância sanitária, mas a gente está precisando de uma política efetiva, é a PCR e o Governo dizerem que vão pedir aquele prédio ao Governo Federal”, conclui. 

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Os manifestantes atearam fogo em pneus e bloquearam a passagem pela avenida Martins de Barros. O protesto foi um apelo à Prefeitura do Recife e ao Governo de Pernambuco, de quem os moradores solicitam intervenção desde o ano passado. Moradores temem despejo, uma vez que a decisão federal que assegurava a existência de ocupações em todo o país perde validade no próximo dia 30 de junho. 

De acordo com a decisão do ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, a vigência da lei que barra despejos e desocupações em áreas urbanas e rurais em razão da covid-19 vai até o dia 30 do próximo mês. O prédio que hoje abriga a ocupação Leonardo Cisneiros é propriedade federal e precisaria de mediação das esferas municipal e estadual para viabilizar uma possível liminar de legitimação da moradia. 

“A gente queria ser visto. Queríamos que o poder público olhasse pra gente. Até porque, dia 30 acaba a lei e a gente tem medo de ser despejado. Se formos despejados, vamos pra onde? A luta é para que a gente consiga uma moradia digna. Aqui no Centro tem vários imóveis abandonados, que só servem como ponto de drogas, jogar lixo. A gente ocupou esse daí e a gente cuida dele”, compartilha Joseli Xavier, de 34 anos, pai de dois filhos e morador da ocupação. 

Atualmente, os filhos de Xavier ficam com a avó, em um outro bairro, para terem acesso à escola e poderem circular em maior segurança. O morador desabafa que a possibilidade de dividir a calçada com alguém o assusta: “É prometido que se vai resolver uma situação ou outra, mas é esquecido. Ainda bem que temos o movimento, mas é difícil. O medo é de dormir no dia 29 com um teto e no dia 30 amanhecer na rua. Até morar na rua não tem como, porque é tanta gente, que cada pedaço da rua tem um dono”. 

*Com informações de Jameson Ramos

O fisiculturista e ex-campeão do Mister Universo, Calum Von Morger, lesionou a coluna e está hospitalizado após cair de um prédio na última sexta-feira (6). Ele foi o interprete de Arnold Schwarzenegger no filme ‘Bigger’, de 2018.

O esportista, de 31 anos, caiu da altura de dois andares de um prédio na Austrália. Após o incidente, ele foi socorrido, passou por cirurgia e segue em recuperação na UTI, de acordo com o site Generation Iron.

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O youtuber Nick Trigilli comentou sobre o estado do amigo. "Calum está passando por um momento difícil... Espero que este seja o fundo do poço para ele e que ele possa recuperar sua vida", afirmou.

Uma mulher foi retirada com vida nesta terça-feira (3) dos escombros de um edifício que desabou na sexta-feira passada na cidade de Changsa, centro da China, informou a imprensa estatal, que considerou o resgate um "milagre".

O edifício comercial de Changsha, na província de Hunan, que abrigava apartamentos, um hotel e um cinema, desabou no dia 29 de abril e provocou uma grande operação de resgate.

O canal estatal CCTV exibiu imagens de uma pessoa enrolada em um cobertor em uma maca, a nona pessoa retirada dos escombros em quatro dias.

"Esperando mais milagres", escreveu a CCTV em suas redes sociais.

O Diário do Povo, jornal do Partido Comunista, informou que a mulher estava consciente e conseguiu conversar com os socorristas por um buraco antes de ser resgatada. "Os sinais vitais eram estáveis", afirmou a publicação.

As operações prossegue nesta terça-feira na área da tragédia. As autoridades anunciaram que pelo menos 14 pessoas estão presas nos escombros e não conseguiram estabelecer contato com outras 39.

Nove pessoas, incluindo o dono do edifício e inspetores de segurança, foram detidas no âmbito da investigação do acidente.

As autoridades afirmaram que os inspetores falsificaram um relatórios de segurança do prédio.

O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou uma investigação profunda do desabamento, segundo a imprensa estatal.

Dezenas de pessoas estão desaparecidas ou presas entre os escombros de um edifício que desabou na sexta-feira na cidade de Changsha, no centro da China, onde prosseguem as operações de resgate, informou a imprensa estatal.

Vinte e três pessoas estão presas e 39 não foram localizadas após o desabamento, que aconteceu na tarde de sexta-feira, do prédio de seis andares, informou o canal CCTV.

"Estamos avaliando a situação dos desaparecidos", disse o prefeito Zheng Jianxin.

O complexo imobiliário abrigava um cinema, um hotel e apartamentos. Até o momento não foi anunciada nenhuma vítima fatal e as autoridades afirmaram que cinco pessoas foram resgatadas dos escombros durante a noite.

Um alto funcionário do Partido Comunista foi enviado ao local para coordenar as operações de resgate, afirma um comunicado oficial divulgado neste sábado, o que pode ser um indício da gravidade do desastre.

Imagens publicadas pela imprensa chinesa mostram o teto desabado, móveis e aparelhos de ar condicionado entre os escombros e as equipes de resgate tentando se comunicar com as pessoas presas.

Tragédias deste tipo são frequentes na China, devido às violações das normas de segurança.

Em janeiro, uma explosão provocada por um suposto vazamento de gás provocou o desabamento de um edifício na cidade de Chongqing, a 1.700 km de Xangai, um acidente que deixou mais de 10 mortos.

Uma explosão em uma linha de gás em uma área residencial em junho de 2021 matou 25 pessoas na província central de Hubei.

Um prédio desabou na cidade de Vila Velha, na região metropolitana de Vitória, Espírito Santo. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, o acidente, na noite de quinta-feira (21), deixou três mortos. Uma pessoa ficou ferida.

Os bombeiros e a prefeitura da cidade iniciaram as buscas por vítimas no local logo após o desabamento. A procura seguiu ao longo da noite e terminou na madrugada desta sexta-feira (22) quando as vítimas foram localizadas.

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A primeira foi uma mulher, retirada com vida. Ela informou aos bombeiros que haveria outras três pessoas no prédio desabado. Uma das vítimas, uma adolescente, ainda estava viva enquanto as equipes de resgate tentavam retirá-la dos escombros. Mas também não resistiu e morreu.

Uma outra mulher e um homem de 70 anos também foram encontrados pelos grupos de resgate, ambos sem vida. Prefeitura e Corpo de Bombeiros ainda não divulgaram informações sobre possíveis causas do desabamento. Os nomes das vítimas também não foram informados.

Um prédio de três andares desabou na manhã desta quinta-feira (21), no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, no Espírito Santo (ES). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação está mantendo conversa com pessoas que estão embaixo dos escombros. Até o momento ninguém foi resgatado. 

"Tem duas pessoas verbalizando. Estão debaixo dos escombros, mas estão ajudando nesses trabalhos. A princípio os vizinhos informaram ter cinco pessoas no local, mas ainda não foi confirmado. Por enquanto, essas duas e uma criança que estamos conseguindo uma verbalização", contou a Major Samiramis ao G1.

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Testemunhas contaram que o desabamento aconteceu no início da manhã. Ainda não há informações concretas sobre quem estava no imóvel no momento. Imóveis vizinhos também foram atingidos. O corpo de Bombeiros trabalha com dificuldade para retirar os sobreviventes dos escombros. 

Um incêndio atingiu em um prédio da Avenida Paulista, região central de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, 24. A fumaça podia ser vista nos últimos andares do edifício e o Corpo de Bombeiros atuou no local para controlar as chamas. Segundo a corporação, não houve vítimas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado ocorreu às 13h20 e sete viaturas foram inicialmente deslocadas para o local. A corporação informou que as chamas começaram em um aparelho de ar-condicionado e foram controladas por volta das 14h.

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Parte do tráfego na Avenida Paulista foi interrompido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para atendimento à ocorrência. O prédio afetado é vizinho ao edifício da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

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A Prefeitura do Recife realizou, nesta quinta-feira (17), a interdição e desocupação do prédio, localizado no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, atingido por um incêndio na última segunda-feira (14). No local funcionava uma loja de instrumentos e abrigava também a associação de marceneiros, costureiras e outros negócios populares.

De acordo com Erivelton Paulino, representante da Associação dos Marceneiros, houve uma reunião com representantes da gestão municipal e, na ocasião, foi informado que o local deveria ser esvaziado.

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"O prédio será interditado pela Codecir. Mas, não deram um escape para a gente, não deram situação de relocar, de ir para algum lugar, não deram opção para a gente. Neste exato momento, a Guarda Municipal, o pessoal da Codecir, Defesa Civil estão aqui na frente e notificaram, interditaram o prédio e disseram que "agora é com vocês e o pessoal da prefeitura", afirma.

Erivelton relata que, durante a campanha eleitoral, o prefeito João Campos (PSB) esteve no local e prometeu melhorias no espaço. “O prefeito esteve aqui na campanha e disse que traria melhorias, inovação. Ele viu que o prédio precisava de melhorias. Agora, a gente está nessa situação”, conta à reportagem.

Auxílio

Além da incerteza de não ter para onde ir, nem todos os ocupantes do prédio receberão o auxílio, no valor de R$ 1.500, anunciado, por meio de nota, pela prefeitura na terça-feira (15).

"A Prefeitura do Recife informa ainda que os trabalhadores cooperados afetados receberão um benefício especial de R$ 1500. A gestão reforça que está trabalhando para dar suporte às pessoas afetadas e uma reunião será marcada para identificar as necessidades dos trabalhadores e oferecer condições para que eles continuem as produções o quanto antes", diz trecho do comunicado.

Sobre o benefício, o representante da Associação dos marceneiros expõe que na reunião foi dito que o auxílio seria pago em parcela única e será direcionado aos cooperados do galpão incendiado. “Todos os demais, que ocupam o espaço, não terão direito a nada”.

Protesto

Em resposta a decisão da Prefeitura do Recife, os trabalhadores do local realizaram um protesto na Avenida Norte. Interditando, nos dois sentidos, a via com pneus em chamas, eles tentam chamar atenção e conseguir uma nova instalação. “Fechamos a Avenida Norte nos dois sentidos para mostrar que estamos cobrando os nossos direitos”, explica Erivelton.

O que diz a Prefeitura

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife afirma que, após vistoria da Defesa Civil, foi constatado um rico alto muito alto no imóvel e, por isso, foi necessário a interdição completa do local. "Os trabalhadores e comerciantes que utilizam o espaço foram notificados da necessidade de interdição completa, na tarde desta quinta-feira (17)", aponta trecho da nota.

Ademais, afirma-se que a "Secretaria de Governo e Participação Social (Segov) e Secretaria de Trabalho e Qualificação Profissional estão em diálogo com os ocupantes do imóvel para ouvir as necessidade e demandas, além de prestar todo o apoio para a necessária desocupação". 

A gestão explica que o imóvel é objeto de estudo para melhorias estruturais e que uma licitação para contratação de projeto, que já estava em curso, foi finalizada nesta quinta. "O contrato com a empresa vencedora será assinado na próxima terça-feira (22) e o prazo de entrega do projeto é de 120 dias", finaliza. 

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