Tópicos | Primeiro Emprego

O estudante Matheus de Quadros, 18 anos, foi resgatado por policiais em São Paulo após ser enganado e ter um encontro malsucedido no domingo (7). O jovem, que mora em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre (RS), viajou de ônibus por 21 horas para a capital paulista, a fim de conhecer a "namorada virtual", que o incentivou a mudar para Osasco (SP).

O rapaz disse que comprou uma passagem apenas de ida e viajou sem dinheiro para voltar. Quadros também contou que sempre manteve contato com a namorada por texto e que nunca se falaram por telefone ou chamada de vídeo, embora estivessem juntos há dois anos. Assim que chegou ao Terminal Rodoviário do Tietê, não encontrou a "namorada" e, além dela não responder às mensagens, bloqueou o jovem nas redes sociais.

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O jovem dormiu três noites na rodoviária, ficou sem se alimentar, por não ter mais dinheiro, e não conseguiu contato com a madrinha, que estava em Rio Grande do Sul. De acordo com o G1, Quadros ligou para o instrutor do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), o soldado Diogo Rafael Ávila de Moura, que acionou a Polícia Militar de São Paulo, e os membros das polícias de ambos os estados providenciaram comida e fizeram uma vaquinha para o rapaz voltar em segurança para casa.

O jovem chegou à rodoviária de Porto Alegre na noite de quarta-feira (10). Após a repercussão do caso, o gerente de um supermercado em Gravataí, sensibilizado com a história do rapaz, ofereceu a ele a oportunidade do primeiro emprego. Ele será operador de loja, com a função de organizar e repor produtos nas prateleiras e tirar dúvidas de clientes.

Por Thaiza Mikaella

Uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), buscou entender o que motiva os jovens paraibanos no primeiro emprego. O levantamento foi publicado em um artigo no periódico acadêmico uruguaio 'Psicología, Conocimiento y Sociedad', no mês passado.

O intuito do trabalho foi determinar uma comparação entre a motivação inicial de jovens aprendizes ao começarem suas primeiras experiências de trabalho e a motivação para continuar nas atividades, segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, Amanda Dourado, de acordo com a assessoria da UFPB. A pesquisa foi realizada por meio de dois questionários, em 2017, entrevistando 30 jovens na faixa etária entre 18 e 23 anos que estavam, há no máximo seis meses, trabalhando como assistente administrativo enquanto jovem aprendiz em instituições da cidade de João Pessoa (PB).

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O resultado observado foi que a motivação do jovem para ir em busca do primeiro emprego tinha alta influência salarial e familiar. “Tratando-se de jovens em vulnerabilidade social, eles precisam trabalhar para suprir necessidades e ajudar com as despesas da casa, então o salário foi fonte de motivação”, afirmou Dourado, segundo a assessoria da UFPB. Enquanto entre os assistentes administrativos, a motivação dos jovens para continuar no trabalho tinha mais a ver com a necessidade de reconhecimento. “Eles falaram muito sobre sentir orgulho, de serem vistos como bons naquilo que fazem. Depois de uma necessidade básica ser alcançada – ter salário e ajudar em casa –, surge outra necessidade, a de buscar essa realização pessoal, que é característico do ser humano”, assegura Amanda.

Disposição, agilidade e juventude sempre foram características dos office-boys, profissão que é comemorada neste sábado (13). O cargo, geralmente atrelado ao primeiro emprego, faz com que muitos jovens tenham a oportunidade de encarar as dificuldades da vida adulta, aprender e adquirir mais responsabilidades, já que transportam documentos, procurações e até mesmo valores em dinheiro, e ainda começar a planejar o futuro seja dentro ou fora da empresa.

Mas, ao longo dos anos, a profissão que lida diretamente com papéis, burocracias, filas de espera e otimiza a dinâmica de uma empresa encontrou uma barreira: a era digital. A possibilidade dos meninos do escritório serem banidos das firmas cresceu de maneira considerável, já que os serviços bancários passaram a ser feitos pela internet, e muitos documentos hoje são digitalizados e enviados por e-mail. As procurações e assinaturas também ficaram acessíveis no mundo virtual.

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Mesmo diante de um mundo ao alcance de um toque, os office-boys encontraram uma maneira de se reinventar. Office-boy durante 10 anos em empresas de engenharia e corretoras de valores na década de 1980, Mauro Proença, 53 anos, recorda com bom humor do tempo no qual era normal sofrer com as brincadeiras dos quase 40 office-boys com quem dividia os serviços. "Lembro que, no dia que eu cheguei, a primeira coisa que me falaram foi para ir ao Departamento Pessoal pedir minhas férias. Na inocência, fui e fiz o pedido enquanto os outros riam da minha cara", recorda.

Hoje atuando como músico e fotógrafo, Proença ressalta que a dificuldade de comunicação era um grande empecilho na época, pois a tecnologia pouco se fazia presente naquele período. "O que existia era só ficha de telefone público, tínhamos que andar com fichas no bolso para falar com a empresa caso algum problema acontecesse durante o serviço", comenta.

Office-boy nos anos 1980, Mauro Proença hoje é músico e fotógrafo | Foto: Arquivo Pessoal

Os anos 2000 podem ser considerados como a fase de transição nas tarefas de um office-boy. Foi durante este período que o barman Denis Carvalho, 35 anos, teve a oportunidade de atuar como o "boy da firma" e encarar com seriedade as atribuições do cargo. "Portar documentos e procurações em meu nome para cumprir trâmites pela empresa em outros municípios eram procedimentos de suma importância e que exigiam responsabilidade", contra ele, que acredita que com a desburocratização, algumas atividades deixaram de ser prioridades no trabalho dos boys. "Hoje a entrega de documentos aqui e ali já não é mais necessária, tudo vai por e-mail. O office-boy acabou perdendo o valor perante às empresas".

Hoje reponsável por elaborar e preparar coquetéis para clientes cada vez mais exigentes, Carvalho acredita que aprendeu muito durante os sete anos que circulou com malotes de ofícios pelas ruas de São Paulo. "A facilidade de utilizar cálculos matemáticos, o aprendizado tecnológico, além de conhecer diversos lugares, pessoas e fazer viagens importantes que serviram tanto para a empresa quanto para o meu lado pessoal me ensinaram muito. Carrego comigo até hoje o que aprendi como office-boy", conta.

Office-boy nos anos 2000, Denis Carvalho hoje é barman | Foto: Arquivo Pessoal

Quem está vivendo na pele às adaptações dos office-boys na era digital é Danilo Gove, 21 anos, que trabalha desde 2015 em uma copiadora. O rapaz acredita que a tecnologia ajudou a reduzir a demanda de trabalho. "A função continua sendo a mesma, ainda vou aos bancos, faço entrega e retirada de materiais para os serviços que a empresa produz", conta.

Gove, que também é estudante de Radiologia, diz que o cargo ainda tem importância nas empresas, pois, mesmo quando o volume de serviço é reduzido, o jovem consegue adquirir conhecimentos, além de mostrar proatividade. "Ajudo no acabamento dos materiais, nas plotagens, minha chefe e outros funcionários com alguns favores particulares que, mesmo não sendo minha responsabilidade, são aprendizados importantes. Hoje faço de tudo um pouco dentro da empresa", fala. "Particularmente trabalho em uma região privilegiada e não preciso ir a lugares muito distantes, mas tenho amigos que seguem a rotina e as mesmas funções exercidas por office-boys de antigamente, como cartório, agências dos Correios, além das entregas e retiradas de documentos", complementa.

Office-boy nos anos 2010, Danilo Gove aproveita os aprendizados da profissão e já pensa no futuro cursando ensino superior | Foto: Arquivo Pessoal

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), está com inscrições abertas para o Programa Aprendiz, a data limite é até o próximo dia 8 às 14h. Alunos do ensino médio, devidamente matriculados no 1º ou 2º ano podem participar, a idade mínima é de 14 anos e a máxima 22 anos e seis meses.

A prova objetiva está prevista para aplicação no dia cinco de maio, com 60 questões, sendo elas de língua portuguesa, matemática, história e geografia. Estão disponíveis 516 vagas para contratação, com bolsa auxilio de R$ 499, além de mais benefícios, como, vale refeição, vale transporte, assistência medica, seguro contra acidentes pessoais e férias após um ano de contrato.

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Os convocados terão um contrato de 18 meses, carga horário de quatro horas diárias. Eles ainda realizarão um curso no SENAI-SP, nesta carga horaria já está incluso o período de aula e na empresa.

Para mais informações os candidatos podem acessar o site da Fundação Carlos Chagas.

 

Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que aponta que os pequenos negócios foram os maiores geradores de primeiros empregos no ano de 2017.

O estudo avaliou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e revelou que dos 1,4 milhão de pessoas que entraram no mercado de trabalho pela primeira vez no ano passado, 755,5 mil foram empregados em médias e pequenas empresas, o que representa 55% do total de primeiros empregos gerados no período.

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O perfil desses profissionais é de jovens de até 24 anos e, em sua maioria, do sexo masculino (54% são homens). No que diz respeito à escolaridade, 56% têm o ensino médio completo. 

Apesar da prevalência masculina, o cruzamento de dados também mostrou que as mulheres com mais tempo de estudo, ou seja, que tinham ensino superior (completo ou não), tiveram a preferência dos pequenos negócios e superaram a média masculina na mesma faixa de escolaridade.

A quantidade de mulheres que possuem nível superior completo foi 71,5% maior que a de homens com igual faixa etária e nível de escolaridade (13,2 mil contra 7,7 mil).

*Com informações da Agência Sebrae

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A Prefeitura de São Paulo promove oficina para primeiro emprego, nesta quarta-feira (18), nas seis unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATE), das 9h às 10h.

Os participantes receberão orientação sobre como se vestir em uma entrevista, como se comportar, dicas de como produzir um curriculum vitae, entre outros. Os interessados também poderão buscar vagas de emprego nas unidades.

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Para participar é necessário ter acima de 16 anos, comparecer a uma unidade do CATE, portando RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Caso não tenha o PIS, é possível emitir na hora levando RG, CPF e uma foto 3x4 recente.

Confira o endereço das unidades do CATE:

Centro:
Av. Rio Branco – 252 – Centro

Zona Leste:
Av. Marechal Tito, 3012 – Itaim Pauista
R. Augusto Carlos Bauman, 851 – Itaquera

Zona Sul:
Av. Interlagos, 6122 – Interlagos
Av. Sadume Inoue, 5252 – Parelheiros

Zona Oeste:
Av. Dr. Felipe Pinel, 12 – Pirituba

Por meio de informações compartilhadas entre a imprensa brasileira, a rede de restaurantes McDonald’s apresentou números referentes à sua atuação em 2017. Em texto divulgado nesta terça-feira (9), a empresa compartilhou que 14 mil vagas de primeiro emprego foram geradas no ano passado; entre os empregados com idades de 16 a 25 anos, a média foi de 20 contratações por dia. A companhia ainda detalhou projeções econômicas para 2018.

A companhia tem, ao todo, 90 mil empregados. Em 90% dos 900 restaurantes distribuídos pelo Brasil, 22 mil funcionários são da faixa etária de 16 a 25 anos, em funções de atendente, por exemplo. “Estamos vivendo o melhor momento da companhia dos últimos tempos, o que nos incentiva a fazer um 2018 ainda melhor para os nossos clientes, funcionários e investidores”, comentou o presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, instituição responsável pela gestão da McDonald’s, Paulo Camargo, conforme informações da assessoria de imprensa.

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De acordo com a rede, estão previstas 15 mil novas vagas de emprego em 2018. Até 2020, o quantitativo previsto é de 65 mil oportunidades.

No site oficial da empresa o público pode acompanhar as oportunidades disponíveis na aba “Trabalhe conosco”. Na mesma página eletrônica há detalhes do plano de carreira da corporação. 

Trabalho de conclusão (o famoso TCC) aprovado, festa de formatura, colação de grau e diploma na mão, logo vem uma alegria pelo objetivo alcançado e um alívio por ter finalizado a graduação, uma fase importante, intensa e por vezes cansativa de quem pretende começar sua carreira através de um curso superior. No entanto, muitas vezes o alívio de soltar o grito de “me formei” logo é acompanhado de incertezas.

A procura pela inserção no mercado de trabalho pode gerar medo, nervosismo e ansiedade, desmotivando o jovem profissional que pode se sentir frustrado caso a vaga desejada demore a chegar. O LeiaJá buscou histórias de jovens profissionais recém-formados, além de especialistas em psicologia e gestão de carreiras para entender como se dá esse momento de transição e como os recém-formados podem manter a calma para planejar e organizar sua busca por emprego.

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“Sensação constante de que eu vou ficar desempregada”

Giovana Domingos se formou em Educação Física este ano, por uma instituição de ensino privada em Campinas, interior do Estado de São Paulo. Ela pegou o diploma recentemente e está à procura de emprego desde então, mas conta que já estava preocupada com o momento da formatura e se preparando para ele há um ano, se antecipando, por exemplo, ao tempo de espera para convocação em concursos.

“Eu comecei a fazer concurso público um ano antes, já fiz vários em várias cidades da região mas é demorado, chamam devagar ou demoram a iniciar as convocações”, afirma. Apesar de saber que conseguiu boas colocações em alguns certames e já ter participado de seleções para dar aulas em escolas particulares, ela relata muito medo e uma sensação constante de que não conseguirá atingir seus objetivos, ficando desempregada.

Entre as razões para seu medo, ela aponta um preconceito das escolas em relação à universidade pela qual se formou e também dificuldades financeiras que prejudicam o padrão de vida. “Minha mãe decidiu assumir dois empregos pra me ajudar no segundo ano da graduação, no primeiro ano eu passei fome e não tinha dinheiro para nada pois área da licenciatura não tem estágio remunerado”, conta Giovana.

Ela também relatou problemas com ansiedade, mas também explica que o fato de ter se formado lhe deu mais segurança para que no futuro ela tenha melhores condições de vida ao atingir seus objetivos profissionais, que é dar aulas em universidades. Pouco antes da publicação desta reportagem, Giovana recebeu a notícia de que foi aprovada em segundo lugar em um concurso público que prestou na área de Educação Física, na qual é formada, como era seu desejo.

“Medo e insegurança não agregam nada”

Daniel Marques de Souza se formou em Engenharia Civil neste mês de dezembro em uma universidade de São Paulo. Buscando seu primeiro trabalho fixo, ele se diz preocupado com o mercado de trabalho retraído em função da crise econômica, aumentando a concorrência e deixando os engenheiros menos experientes em desvantagem diante de profissionais que já têm carreiras mais longas e uma rede de contatos que lhes permitem ter mais indicações. 

Para superar essa dificuldade, Daniel explica que pretende apostar em mais qualificação, especialização e estudo de idiomas para tentar se destacar. Apesar de acreditar que novos desafios são sempre interessantes, o jovem engenheiro afirma que em certos momentos o desânimo se sobressai. 

“Por um momento você se sente mal por estudar 5 longos anos e não ter um emprego, mas ao mesmo tempo isso te motiva para buscar novas especializações”, conta Daniel, que também explica que busca tentar se manter tranquilo e o mais otimista possível pois para ele “o medo e a insegurança não agregam em nada, então busco analisar a situação atual do Brasil, em meio a tantos escândalos na área das construtoras e ver que existem milhões de pessoas na mesma situação, sendo grande parte, pessoas formadas”. 

“É importante confiar no que foi construído”

A psicóloga Danielle Cavalcanti explica que quando o estudante vivencia a transição da vida acadêmica para o mercado de trabalho ele se vê diante de novos desafios, de uma realidade distinta, e é natural que nesse contexto sinta ansiedade e apareçam expectativas diante de um novo momento. “Muitas frustrações acontecem por pressa de alcançar um sucesso profissional imediato ou corresponder às expectativas da contemporaneidade em relação ao desenvolvimento de uma boa carreira”, lembra ela.

No entanto, Danielle explica que mesmo sendo comum se perguntar, por exemplo, se a preparação para o mercado foi suficiente ou se será possível conseguir reconhecimento com o seu trabalho, é preciso observar se a frequência e intensidade desses questionamentos geram pensamentos negativos recorrentes ou sensações desconfortáveis. Segundo ela, essa ansiedade se torna preocupante quando essas sensações se potencializam de forma que a pessoa sofra. Nesse ponto, ela aconselha que o jovem busque ajuda através de terapia.

Danielle também  destaca que ser profissional é um dos muitos papeis que nós desempenhamos na vida e que “é importante ir cuidando dessa construção da identidade, pois trata-se de um processo individual” no qual não se deve fazer comparações com outras pessoas. Em lugar disso, a psicóloga orienta o jovem profissional a “buscar se conhecer e lapidar suas potencialidades para que possam lhe favorecer no percurso profissional”.

Como gerir o início da carreira?

A psicóloga Edla Lobo, que é sócia da empresa IdentificaRH, diz que o momento da transição da vida de estudante para a de profissional envolve, naturalmente, um nervosismo que já é esperado pelos empregadoreso. Assim, ela destaca que é importante que esse profissional recém-formado não se preocupe demasiadamente pois os empregadores estão acostumados com essa situação. 

Outro ponto importante que Edla destaca é manter o foco no objetivo que o jovem deseja alcançar para não parecer perdido ou indeciso, passando segurança para os recrutadores nas entrevistas. Segundo ela, “o candidato que está certo do que quer leva vantagem porque faz um currículo melhor e tem uma entrevista bem direcionada, mas infelizmente isso é pouco trabalhado na universidade”.

Cuidar bem da própria imagem profissional, se inscrever no maior número possível de plataformas on-line de emprego (como por exemplo o LinkedIn, InformeVagasPE e Sine), ir a várias seleções e aumentar a rede de contatos profissionais também são fatores de grande importância apontados pela psicóloga. De acordo com ela “cuidados com a imagem pessoal e com a linguagem são imprescindíveis pois ainda hoje a redação é o que mais elimina jovens de processos seletivos e a maneira como você se apresenta será seu cartão de visitas para o recrutador”.

Edla também lembra que mesmo que esse início de vida profissional seja também uma fase de aprendizado em que o candidato às vagas de emprego não deve ser muito exigente pensando apenas em conseguir, logo na primeira tentativa o emprego dos sonhos, sendo mais importante priorizar o ingresso no mercado. Para ela, o profissional sem experiências deve buscar a oportunidade que vier dentro do que é razoável, aceitável, sem exploração, porém sem se preocupar demais com a remuneração no primeiro emprego pois “nenhuma empresa vai querer perder um profissional com um bom potencial, é um investimento da empresa dar oportunidade e de o jovem mostrar serviço e depois colher os louros disso”, conta Edla. 

Edla lembra que profissionais que ficam muito tempo sem trabalhar ou estudar podem ser mal vistos por recrutadores, sendo importante não ficar parado, buscando trabalhar mesmo que informalmente, de forma voluntária ou fazer pós-graduações que estejam bem conectadas ao objetivo do jovem profissional também são atitudes recomendadas pela psicóloga.

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Até o final do mês de março, a expectativa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) é que sejam abertas 32 mil vagas de estágio em todo o Brasil, devido à crise econômica que leva empregadores a preferirem contratar estagiários para reduzir custos. Mesmo com essa possibilidade de crescimento de 3,2%, as vagas ainda têm uma disputa acirrada devido à expectativa de ter experiência e da possibilidade de efetivação. Confira dicas do empresário Marcos Scaldelai, que já foi presidente da Bombril e tem dois livros publicados, para conseguir um estágio e aumentar suas chances de ser efetivado na empresa:

Impressione logo 

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Busque vender bem a sua imagem e fale sobre as coisas que te diferenciam da maioria. Trate o momento da primeira impressão como uma grande oportunidade. 

Não olhe apenas para si 

Alcançar os resultados que a empresa espera não significa que você não deve pensar no desempenho do restante da equipe. Quando for possível e conveniente ofereça ajuda, pois a empresa só funciona bem se todas as engrenagens desempenharem bem o seu papel. 

Não suponha, busque saber mais 

Buscar conhecimento é a melhor alternativa para alcançar objetivos. Se tiver dúvidas não suponha, esclareça a questão. 

Não se prenda ao passado 

Não pense que toda empresa é igual à anterior. Muitas coisas que funcionavam até agora não terão os mesmos resultados e terão que ser executadas com adaptações. 

Não crie barreiras desnecessárias 

Não seja uma pessoa que só vê barreiras, escute e mantenha a calma para começar a buscar alternativas para mudar determinada situação. 

Acione a sirene e seja proativo 

Não fique parado observando demais ou vai deixar alguém tomar a sua frente. É importante ser proativo e ter vontade de ajudar, de ver a empresa crescer. 

Acredite no impossível 

Pense positivo e de forma desafiadora pensando “Sempre dá para fazer diferente”. Acredite em você pois brilhar é superar o impossível. 

Seja inconformado 

Quem não se conforma não se limita mesmo quando tudo vai bem. O "não" todos já têm e cresce quem vai em busca do sim saindo da zona de conforto. 

Pense mesmo "fora da caixa" 

Por boas ideias em prática é o segredo do sucesso, mas isso não quer dizer não planejar. Que tal mirar na pedra preciosa e analisá-la de ângulos menos óbvios? Essa atitude ajuda automaticamente a conter a tentação de pegar, sem pensar antes, o caminho mais fácil e falsamente seguro. 

Diferencie-se por detalhes 

O mercado não tem espaço para "mais do mesmo". A preocupação com detalhes vai fazer você se diferenciar em vez de ser mais um. É importante ter visão e ver a necessidade de diferenciação para não ficar sempre reproduzindo apenas o que deu certo no passado ou imitando o que outros fizeram.

Estudantes de ensino superior que estão procurando uma primeira oportunidade de emprego, por meio de estágio, podem ter a oportunidade de ingressar na Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). São disponibilizadas 16 vagas para estudantes que estão cursando as áreas de administração, comunicação social, direito, economia e engenharias. Uma vaga – para aluno de engenharia elétrica – é destinada à cidade de Petrolina, no Sertão pernambucano. O restante é para Recife. 

Para participar da seleção, os candidatos devem estar a quatro semestres do término do curso, ter nível intermediário de inglês e do pacote Office. O processo seletivo é composto por avaliação curricular do candidato, provas online de inglês e raciocínio lógico, dinâmica de grupo e entrevistas. Os interessados devem se inscrever até o dia 21 de agosto pelo site da seleção.  A previsão é que os estudantes comecem a trabalhar em novembro. Além da bolsa-auxílio, os estagiários receberão auxílio transporte e vale-alimentação e/ou refeição. 

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Jovens de 14 a 18 anos incompletos que desejam ter uma primeira experiência profissional têm a oportunidade de ingressar no Programa Jovem Aprendiz pelas empresas Eletrobras Termonuclear S.A. (Eletronuclear) e Furnas, no Rio de Janeiro. Para participar da seleção, os jovens precisam estar cursando ou ter concluído o ensino médio.

Os candidatos precisarão fazer prova escrita que contará com as disciplinas de matemática e português. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelo edital

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A GI Group do Rio de Janeiro, empresa de desenvolvimento de mercado, está oferecendo 30 vagas de emprego na área de operador de telemarketing. Os interessados que não tem experiências anteriores podem se candidatar. As oportunidades são para os três turnos, a escala de trabalho é de seis dias semanais, com seis horas diárias. O processo de seleção tem três etapas, a análise de currículo, entrevistas e provas.

Os candidatos devem ter ensino médio completo, fácil comunicação e ter habilidade em lidar com o público. Os salários variam de R$ 724 a R$ 1.000. Os benefícios são a assistência médica e odontológica, vale-refeição, vale-transporte e seguro de vida. Os currículos devem ser enviados pelo site Contratando, na vaga 21844. Mais informações no portal da empresa

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A empresa holandesa de Recursos Humanos, Randstad, pesquisou a opinião de 400 pessoas, com idade de 18 a 65 anos, em 33 países, usando como tema a pergunta "O primeiro trabalho de alguém determina o resto de sua carreira?". Os entrevistados chineses são os mais preocupados com o peso da primeira experiência na trajetória profissional, com 82% das respostas positivas. Já brasileiros apresentaram um percentual de 34%, ocupando a 21° posição entre as 33 nacionalidades participantes.

A média global indica que 44% do público entrevistado acredita que os anos iniciais da carreira são decisivos para o futuro profissional. 34% dos brasileiros responderam sim para a pergunta feita pelo estudo da Randstad, deixando o país atrás dos norte-americanos (35%) e dos ingleses (34%). 

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Esse coeficiente é tido como baixo, tendo em vista que países populosos, como China e Índia têm os maiores percentuais, com 82% e 76% respectivamente. Por outro lado, Dinamarca (23%), Suécia (21%), Nova Zelândia (21%) e Argentina (20%) estão na parte de baixo da lista. Mais informações sobre a pesquisa no site da empresa.

A Agência Brasileira de Emprego e Estágio (Abre) divulgou oportunidades de estágio para atuação no Recife. Ao todo, 60 vagas para diversos cursos são oferecidas. Entre as opções, há cargos para estudantes de administração, design, letras, direito, jornalismo e pedagogia.

O valor das bolsas varia de R$ 200 a R$ 1.000. Em todos os cargos oferecidos há benefícios de auxílio transporte e recesso remunerado. Em algumas oportunidades, há auxílio alimentação e refeição no local.

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Os interessados devem acessar o portal da Abre ou se dirigir a agência, que fica na Rua Oswaldo Cruz, 280, na esquina com a Avenida Conde de Boa Vista, no bairro da Boa Vista, no Recife. Para mais informações, ligue para (81) 3073.7373. Confira as oportunidades no link abaixo.

O Instituto Euvaldo Lodi em Pernambuco (IEL/PE) promove, na tarde desta quinta-feira (27), às 14h30, o primeiro encontro Diálogos para o Futuro de 2014. A ação tem como objetivo esclarecer assuntos da legislação do estágio para empresários e gestores. O evento é aberto ao público e acontece no 1º andar da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).

A . Os interessados em participar do Diálogos para o Futuro devem se inscrever gratuitamente através da Unidade de Relações com o Mercado, pelos telefones (81) 3334-7020 ou 3334-7026. Na entrada, deve-se entregar um quilo de alimento não perecível. O Auditório do 1º andar da Fiepe fica na Avenida Cruz Cabugá, 767, no bairro de Santo Amaro, no Recife.

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Quem está em busca do primeiro emprego e, por isso, deseja se qualificar e aumentar as chances de conseguir uma vaga, poderá se inscrever para o curso “Jovens para o mercado de trabalho”. A capacitação será ministrada pela professora Simone Dias, do Departamento de Ciências Administrativas da Universidade Federal de Pernambuco, e a professora convidada Graça Silva, especialista em administração, e tem como público-alvo pessoas que estão concluindo o Ensino Médio.

Os interessados podem se candidatar a uma das vagas oferecidas, dirigindo-se ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) ou pelo email mone_light@terra.com.br. O investimento é de seis parcelas de R$ 100. As aulas abordarão, além da parte técnica, o lado comportamental, com módulos de etiqueta de acordo com as exigências organizacionais atuais. O curso terá duração de 100 horas/aula e será dividido nos seguintes módulos: Comportamento (consciência profissional); Recepção e atendimento ao cliente; Vendas internas e externas; Operação de telemarketing; Auxiliar administrativo; Conhecimentos gerais e etiqueta.

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O início das aulas está previsto para o dia 19 de outubro e o término para o dia 12 de julho de 2014. O curso será realizado sempre aos sábados, das 8h às 12h, no CCSA. 

Com informações da assessoria

A Prefeitura de Petrolina, localizada no sertão de Pernambuco, realizará, no próximo dia 10 de dezembro, as inscrições para o Programa Primeiro Emprego (PPE). Ao todo, 150 vagas serão disponibilizadas para jovens estudantes de 16 a 24 anos.

O projeto visa dar qualificação profissional aos jovens através da inserção no mercado de trabalho. Para os estudantes interessados, a inscrição é gratuita e acontecerá na Escola Municipal Professora Eliete Araújo de Souza, no Centro da Cidade, das 8h às 17h.

Para participar do PPE, os candidatos precisam estar estudando na rede pública municipal ou estadual e não podem ter tido nenhuma relação formal de emprego antes da inscrição. As vagas são distribuídas na sede e no interior de Petrolina. O processo de seleção do PPE será divido em duas fases: avaliação social e psicológica e teste de aptidão e habilidade.

O estudante selecionado assinará contrato com a Administração Pública por um período de seis meses, podendo ser prorrogado por igual período. A remuneração para os jovens integrantes do PPE é de R$ 255, para uma jornada de 20 horas semanais.

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