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Ao que parece, Nattanzinho está passando por uma fase tensa. Isso porque o cantor decidiu dar uma pausa na carreira por estar enfrentando problemas de saúde. Na última segunda-feira, dia 2, ele desabafou ao Portal Leo Dias e entregou detalhes da doença que o fez se afastar dos palcos.

Nattanzinho foi diagnosticado com crise de esofagite, que se agravou após contrair a bactéria H Pylori, precisando parar de tomar as medicações voltadas para refluxo, causando diversos problemas nas cordas vocais.

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- Estou vivendo um misto de muitas emoções nesse momento. Para quem me conhece sabe que participar do show da virada em Copacabana é um sonho de menino. Um menino nordestino que quer levar a força da nossa musica para o mundo. Fiz questão de ir justamente para isso. O forró merece ter um representante num palco tão importante! É como se o Xand, João Gomes, Mari Fernandez estivessem lá também. Mas, ao mesmo tempo estou vivendo um momento de desafios com minha voz. Essa pequena pausa será necessária. Já tenho recebido muito apoio do meu publico, um monte de mensagens lindas. Sei que vou ser acolhido e logo o Nattanzinho volta com força total, disse.

Já na nota oficial, a equipe do artista explicou:

Por recomendação médica e fonoaudiológica, Nattan irá se afastar dos palcos - por alguns dias - para focar 100% na sua saúde. O cantor tratou, nos últimos três meses, uma infecção (H. Pylori) com fortes antibióticos que causaram um grande refluxo. Os remédios para amenizar esse refluxo não puderam ser administrados durante o tratamento da H pylori. Com isso, as suas cordas vocais foram prejudicadas e apareceu um edema. A consequência desse quadro é uma forte rouquidão e afonia em casos de grande esforço por longo tempo. A pausa é necessária para plena recuperação. Nattan agradece o entendimento e o acolhimento que o momento requer e, em breve, voltará aos palcos com toda sua energia, inclusive e especialmente nas cidades em que os shows precisaram ser adiados.

Joelma irá guardar os looks extravagantes de volta no guarda-roupa, pelo menos por enquanto. É que como você vem acompanhando aqui no ESTRELANDO, a cantora está enfrentando problemas de saúde. Depois de cancelar alguns shows, ela anunciou oficialmente, na última segunda-feira (10), que irá se afastar, temporariamente, dos palcos.

Através das redes sociais, sua equipe anunciou o cancelamento de mais algumas apresentações e explicou: "Informamos a todos que Joelma permanecerá em repouso seguindo recomendações médicas para boa recuperação após ser diagnosticada com gripe".

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O comunicado ainda trazia um recado de Joelma para seus fãs: "Agradeço o carinho de todos os meus fãs, do público e de todos os contratantes. Estou aqui me cuidando e em breve estou de volta para a gente cantar e dançar muito".

Joelma faria shows nas cidades Teresina, Crato e Gravatá nos dias 11, 12 e 15, respectivamente.

Joelma começou a apresentar sintomas na última sexta-feira (7), antes de um show no Pará. Com isso, por recomendação médica, ela acabou cancelando as apresentações dos dias seguintes.

Na época, Joelma declarou: "Infelizmente peguei uma gripe muito forte e não vou ter condições de cantar, fazer esse show. Vou me recuperar e voltar para fazer esse show".

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) mostrou que 52% dos trabalhadores brasileiros sofrem de ansiedade enquanto estão no local de trabalho. Outros 47% disseram se sentir cansados com frequência, enquanto o desânimo e a frustração foram apontados como principal sentimento por 22% e 21% dos profissionais entrevistados. A observação da falta de empatia dentro das empresas foi observada como importante para 89% dos colaboradores.

Aplicada nas cinco regiões do Brasil em empresas nacionais e multinacionais de pequeno, médio e grande portes, de quase todos os setores da economia, a pesquisa inédita Comunicação Não Violenta nas Organizações retrata a forma como 327 profissionais percebem a prática dessa abordagem a partir de cada um dos tópicos elencados em quatro níveis diferentes: minha equipe, meus pares, liderança e empresa.

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Os dados mostram que dos dez estados emocionais mais citados pelos funcionários entrevistados, cinco correspondem a sentimentos ligados a necessidades não atendidas, sendo que os dois mais identificados são ansiedade e cansaço, seguidos de apreensão, desânimo e frustração, explicado pela falta de empatia. Quando as necessidades são atendidas, os sentimentos que surgem são despreocupação, segurança, calma, realização e satisfação, ou seja, os menos mencionados na pesquisa.

De acordo com o levantamento, os colaboradores se sentem mais conectados aos colegas de trabalho, que estão mais próximos, do que à liderança da empresa. "Os melhores índices apareceram quando o que estava sendo analisado era a própria equipe do funcionário, ou seja, o seu núcleo mais próximo. Isso ia de alguma forma piorando quando ele falava de pares, liderança e ainda mais quando falava de empresa. Ou seja, percebia que ele e pessoas perto dele se atendiam nas escutas, resolviam conflitos e necessidades, mas a empresa como um todo não o fazia com tanta efetividade", disse a especialista em Comunicação Não Violenta (CNV) e curadora da pesquisa, Pamela Seligmann.

De acordo com ela, para entender os resultados da pesquisa é preciso primeiro conhecer os conceitos da CNV, que se baseia na escuta e na empatia com os outros e consigo mesmo e na identificação de necessidades. "As necessidades estão por trás de tudo o que fazemos. Cada vez que temos um ato de violência estamos expressando uma necessidade que não está sendo atendida. De alguma forma, quando somos grosseiros, rudes, violentos, estamos pedindo ajuda".

Para Pamela os resultados da pesquisa indicam que as empresas precisam trabalhar a percepção dos colaboradores de que está sendo uma ouvinte das necessidades dos seus funcionários. "Isso altera o sentimento de confiança, de participação, orgulho de participar, conhecimento, lugar para dar opiniões e ideias, envolvimento, motivação, tudo o que tem a ver com o clima da organização", disse.

A pesquisa, conduzida pelo economista e doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) Leonardo Müller e pelo consultor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, ambos colaboradores da Aberje, Carlos Ramello, visa a iniciar uma reflexão mais aprofundada sobre algumas dimensões corporativas, aspectos trabalhados nos projetos de Comunicação Não Violenta (CNV), metodologia que promove a comunicação eficaz e empática e estabelece pontes de diálogo em um mundo cada vez mais centralizado.

"A partir dessas oito dimensões, foram elaboradas as perguntas. A ideia era que as pessoas pudessem nos contar como elas percebem a organização onde trabalham quanto à qualidade de escuta, ao atendimento de suas demandas, se há uma comunicação baseada em fatos e dados ou em julgamentos e como lidam com conflitos", explicou Pamela.

Ela destacou que e uma das coisas que talvez tenha sido negligenciada é a qualidade das relações que se quer estabelecer, e nem sempre o problema é de comunicação entre as pessoas dentro da empresa e sim de relação. "É o tipo de relacionamento que está sendo estipulado, no qual o que uma pessoa diz é interpretado, julgado, inferido e não escutado na íntegra. No qual não se percebe qual é a real necessidade. Ou onde não se pode expressar quais são as verdadeiras necessidades".

Para Pamela, ainda há um espaço que não foi aberto para que as pessoas possam exercer seu estado adulto de consciência, com protagonismo, responsabilização, ação, que significa na CNV que a pessoa se torne responsável pelo que quer, pelo que escolhe e pelo que faz.

"As empresas também têm negligenciado a qualidade de vida, da saúde mental. Neste ano que passou, no qual o home office se estabeleceu e que, por um lado, trouxe muitas coisas boas, também as empresas invadiram o espaço doméstico e muita gente não está conseguindo cuidar de sua saúde emocional, ficando desconectada de suas necessidades e em um estado de violência", afirmou.

A curadora da pesquisa concluiu que as empresas podem olhar para a questão e fazer uma linguagem de CNV que não é passiva, e sim de responsabilização e olhar sobre as necessidades de todos os participantes dessa comunicação.

Foi noticiado que Fausto Silva não irá renovar o contrato com a TV Globo ao final de 2021. O apresentador do Domingão do Faustão, que está na emissora há 31 anos, não quer outra atração no canal. Com isso logo surgiram especulações sobre as motivações de sua saída, já que o artista não pretende se aposentar, não está com problemas de saúde e já pode ter em vista uma nova emissora.

Pois é, segundo informações do colunista Leo Dias, Johnny Saad, proprietário da Band, é amigo próximo de Faustão e teria dado carta branca para que ele escolhesse o dia e o horário de sua próxima atração. Além disso, vale citar que foi lá onde Faustão teve o seu primeiro programa, o Perdidos na Noite, então o retorno seria algo natural.

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Outro rumor que surgiu seria um possível problema de saúde de Faustão, porém, está tudo certo com ele. Apesar de notícias recentes de que ele se internou em um hospital de São Paulo, uma fonte revelou que o apresentador faz com frequência um procedimento comum para quem passou por cirurgia bariátrica:

"Ele está fazendo infiltrações uma vez por semana para tirar líquido. Mas ele está muito bem", disse a fonte.

O jeito é aguardar e ver qual será o próximo passo de um dos maiores apresentadores da TV brasileira.

Pela primeira vez em 77 anos a Rainha Elizabeth II faltou a uma reunião anual com mulheres do condado de Norfolk, na Inglaterra. A informação é do site do canal de TV britânico BBC, que noticiou que a monarca cancelou sua presença faltando apenas meia hora para o início do evento sob a alegação de problemas de saúde.

De acordo com a imprensa inglesa, faltando 30 minutos para o início da reunião os assessores reais informaram que a rainha não compareceria por não estar se sentindo bem. Ainda assim, a celebração marcada para o mesmo evento ocorreu sendo conduzida pelo apresentador da BBC Huw Edwards. A rainha se encontra anualmente com as mulheres filiadas à organização Women’s Institute de Norfolk desde 1943, quando tinha apenas 17 anos e ainda era Princesa Elizabeth. Hoje ela está com 93 anos de idade.

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A ausência na reunião ocorreu cerca de um mês após o marido dela, o Príncipe Philip, de 98 anos de idade, ser hospitalizado em decorrência de um problema de saúde. Além disso, vale lembrar que os problemas de saúde da Rainha também ocorrem em meio à comoção pública em torno da abdicação recente do Príncipe Harry e da esposa, Meghan Markle. Eles anunciaram que estavam renunciado às suas funções a aos seus títulos reais e que passaria a dividir sua rotina entre o Reino Unido e o Canadá.

Madonna fez um anúncio triste aos seus fãs na última quarta-feira, dia 27. Por meio de seu Instagram, a cantora avisou que precisou cancelar alguns shows por problemas de saúde. A artista de 61 anos de idade não deu muitos detalhes do que estava sentindo, apenas disse que precisava seguir as ordens médicas e que sentia dores excruciantes.

Por favor, perdoem essa mudança inesperada de eventos. Fazer o meu show a cada noite me traz tanta alegria, e cancelar é uma espécie de castigo para mim. Mas a dor que eu estou sentindo agora é esmagadora e devo descansar e seguir as ordens médicas para que eu possa voltar mais forte e melhor, e continuar a viagem da Madame X com todos vocês., escreveu a cantora.

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Recentemente, Madonna confessou em uma conversa com Diplo que não estava ganhando muito dinheiro com a turnê Madame X.

- Você se lembra quando estávamos em [Las] Vegas, e você me avisou que, se eu fizesse um show teatral, eu não ganharia nenhum dinheiro? Então, você estava certo. É verdade, mas eu não mudaria por nada.

Tenso, hein?

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com profissionais que perderam seus empregos constatou que o desemprego afeta a saúde da maior parte desses trabalhadores. 

Saúde mental

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De acordo com os resultados do estudo 56% dos demitidos sofrem com baixa autoestima e desenvolvem outros sentimentos sentimentos negativos e 45% passaram sentir vergonha da família ou amigos. 

Do total de profissionais que relataram problemas, 70% relataram ansiedade, 67% têm insegurança de não conseguir outro emprego, 64% lidam com estresse, 60% sentem desânimo, 59% têm medo e 63% sentem angústia.

No que diz respeito ao padrão de vida dos profissionais, foi registrado um alto número de pessoas que se queixaram da privação do consumo de produtos a que estavam acostumados, como roupas, determinados alimentos e atividades de lazer: a reclamação foi percebida em 72% dos entrevistados. 

Saúde física

O corpo, de acordo com a pesquisa, também sente os efeitos da redução da autoestima dos profissionais que perderam o emprego. Mais da metade (54%) apresenta alterações no sono, seja sentindo sono em excesso ou com insônia. 

Além disso, também se constatou a ocorrência de perdas de apetite (47%), enxaqueca frequente (45%) e alteração na pressão arterial (35%). A maneira de aliviar a ansiedade causada pela demissão também é um problema para 16% dos demitidos, que desenvolveram compulsões alimentares e vícios, como álcool e cigarro.  

Vida pessoal

Os abalos nas relações interpessoais também foi relatado por muitos dos entrevistados para a pesquisa. Cerca de 57% dos demitidos passaram a sair menos de casa, 21% se sentem mais reclusos desde que perderam o emprego. Em casos mais graves, 11% passou a cometer agressões verbais contra amigos e parentes, enquanto 8% chegaram a agressão física.

Esperança

Apesar do surgimento de sentimentos ruins, há um dado positivo que foi revelado na mesma pesquisa: em um ano, cresceu de 54% para 68% o número de pessoas esperançosas de conseguir recolocação no mercado. Além disso, passou de 30 para 41% o percentual de pessoas otimistas com o mercado. 

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Há dois anos, a folha do calendário das casas de dois distritos de Mariana e um de Barra Longa, em Minas Gerais, foi virada pela última vez. O dia 5 de novembro de 2015 se eternizou nas paredes das casas que ficaram de pé em Bento Rodrigues, Paracatu e Gesteira. Desde então, a vida dos atingidos pela lama da mineradora Samarco está suspensa - 730 dias depois do rompimento da Barragem de Fundão, ainda se espera pelo reassentamento, pela indenização, pelo rio límpido, cujas ações de reparo, complexas, enfrentam atrasos e obstáculos que desafiam os órgãos envolvidos.

A espera e a mudança brusca de vida se transformam em depressão nas comunidades. Algumas pessoas não viveram para testemunhar as mudanças. Seus parentes apontam a tristeza como o agente catalisador dos problemas de saúde. São os novos mortos da tragédia de Mariana.

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“Meu pai morreu de tristeza”

Enquanto faz arroz na cozinha da casa alugada e mobiliada pela mineradora Samarco, na sede do município de Mariana, em Minas Gerais, Leonídia Gonçalves, de 46 anos, lembra que um dos maiores prazeres do pai, de 67 anos, Alexandre, era tocar moda de viola e jogar baralho todas as noites, no bar de Paracatu de Baixo. As filhas dela, gêmeas, brincavam na rua quando queriam. Todos moravam lado a lado, já que, ao casar, Leonídia construiu sua casa no terreno do pai. Agora, essa é uma lembrança que não se repetirá nem mesmo quando a família for reassentada na nova Paracatu, que deve ser construída como reparação. Alexandre morreu em março deste ano, de infarto.

A agricultora tem a convicção, no entanto, de que a causa verdadeira da morte é a depressão. Seu pai foi diagnosticado e chegou a tomar medicamento para tentar reverter a doença. “A gente era feliz. Tinha de tudo. Hoje, tá todo mundo distante. Lá era todo mundo família, era um na casa do outro, à noite a gente ficava na rua, não tinha perigo de nada. E chegando à cidade agora, a gente se assusta,”, relata, ao falar sobre a mudança de hábitos do meio rural para o urbano.

Quando os 39,2 milhões de metros cúbicos de rejeito avançaram pelo Rio Gualaxo do Norte (afluente do Rio Doce) e chegaram às ruas de Paracatu, um modo de vida foi soterrado. Para abrigar os moradores, a Samarco alugou residências na cidade de Mariana, de acordo com a disponibilidade do mercado, sem que as casas dos familiares ficassem próximas. Os atendidos devem aguardar até que o novo distrito seja construído.

Foi assim que Alexandre e Leonídia viraram moradores de bairros diferentes. O aposentado, transferido de casa mais de uma vez, mudou também de hábitos. Não saía de casa, emagreceu de forma repentina e, hipertenso, passou a adoecer com frequência. Os filhos o levavam ao médico, mas ele não se recuperava. Ficou depressivo. E é das últimas palavras que trocou com a filha que a agricutora tira a argumentação mais forte sobre o motivo de sua morte.

“O fim de semana em que ele morreu, estava aqui comigo. À tardezinha falou: minha filha, eu não quero que vocês briguem. São seis irmãos. E não chora, não. Eu perguntei porque ele tava falando isso. “Eu sei que estou dando amolação para vocês, vocês chegam do trabalho, têm que ir lá para casa”. Eu falei: “Vem morar comigo então, perto das duas meninas”, porque ele era apaixonado por elas. Aí meu irmão levou ele embora. Às 19h30, minha irmã ligou e disse que ele tinha ido para o hospital. Quando cheguei lá, já tava morrendo. A gente culpa é essa lama”. Era dia 5 de março de 2017. No domingo, 5 de novembro, aniversário de dois anos da tragédia de Mariana, ela passará o dia nos escombros de Paracatu para lembrar os oito meses de falecimento do pai.

"Caso não é isolado"

Embora a Comissão de Atingidos da Barragem de Fundão não tenha um levantamento de todas as vítimas, esse caso de depressão e morte pós-desastre, de Alexandre Gonçalves, não é o único. Quando a reportagem pediu para se lembrarem de histórias semelhantes, citaram pessoas - sobretudo idosos - que morreram nos últimos dois anos, normalmente depois de sintomas que os levam a acreditar que a causa foi a tristeza.

Na própria família de Leonídia, há casos de agravamento de doenças que ela atribui à lama. Sua sogra atualmente está internada em Ouro Preto por causa de um problema no coração. Sintomas como medo de sair de casa, tristeza profunda e constante e esquecimento de fatos recentes estão nos relatos da maioria das pessoas ouvidas pela reportagem. Como no caso de Marino D'ângelo Júnior, de 47 anos, morador de Paracatu de Cima e membro da Comissão de Atingidos.

“Fiquei um tempo sem aguentar trabalhar, porque tive depressão. Hoje eu tomo dois antidepressivos, o que aumentou minha glicose. Fiz exame e chegou a dar diabetes, estou esperando para ver se vou ficar mesmo. Mas, antes de tomar esses remédios, eu só chorava”, conta. “Depois do rompimento, a gente tem que aprender a viver de novo. E o pior é que, além de passar por tudo, você tem que lutar para conseguir as coisas”.

Preconceito

Existe ainda o sofrimento causado pelo preconceito. São muitos os relatos de hostilidades sofridas pelos atingidos que foram morar em Mariana. Luzia Nazaré Mota Queiroz, de 52 anos, moradora de Paracatu de Baixo,“vendia sonhos” em uma loja de noivas da cidade de Mariana antes da tragédia. Ela saiu do emprego porque não aguentava mais ouvir comentários de clientes.

“Eu tinha que estar sempre sorridente, alegre. Com o tempo, as pessoas entravam na loja e diziam: 'eu não aguento mais esse povo falando da barragem'. Tinha uns que diziam que a gente era folgado”. Segundo Luzia, a dona da loja a apoiou, mas ela optou por pedir demissão. “Ou eu vou sofrer alguma coisa, ou a senhora vai sofrer alguma coisa. Ela relutou, mas depois entendeu”, disse.

“Pessoas que moram em Mariana acham que os atingidos se aproveitam da situação. Porque a Samarco é quem move a economia da cidade, é quem gera emprego. Mas a gente não construiu barragem para romper em cima da gente”, argumenta Marino D'ângelo.

O desemprego em Mariana passou de 20%. Há placas na cidade pedindo a volta da Samarco. O prefeito Duarte Júnior (PPS) afirma que 89% da receita do município vêm da mineração e da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que caiu de R$ 11 milhões para R$ 8 milhões. Ele projeta nova queda, para R$ 6,5 milhões, no próximo ano, quando a Samarco, até hoje com atividade paralisada, zera o pagamento do imposto.

O prefeito respondeu ao questionamento da Agência Brasil sobre o motivo pelo qual essa dependência não foi reduzida antes da tragédia. “Quando assumimos, começamos a pensar em um distrito industrial. Mas, o que realmente acontece é que Mariana sempre foi uma cidade muito rica. Então, era muito mais interessante você receber esse dinheiro que vinha e gastar sem ter que se preocupar. Ninguém nunca se preocupou com a possibilidade de a mineração acabar, então ninguém tomava a primeira atitude. Tivemos que tomar esse tapa na cara”.

Atendimento psicológico

A Fundação Renova, criada para desenvolver as ações de reparação e compensação dos estragos provocados pelo rompimento de Fundão, não dispõe de um levantamento de pessoas atingidas que estão em depressão ou morreram durante esses dois anos, mas pretende fazer um estudo sobre o tema. É o que diz Albanita Roberta de Lima, líder do Programa Saúde de Bem-Estar Social da instituição, financiado pela Samarco e orientado por um Comitê Interfederativo (CIF), composto por órgãos públicos e a sociedade civil.

Albanita argumenta também que existe um serviço disponível aos atingidos para trabalhar com a questão da saúde mental. “Desde o dia do rompimento, já foi disponibilizado um conjunto de profissionais, que vão de médicos a psiquiatras, primeiro contratado pela Samarco e depois pela fundação”, diz. “A gente entende que é um sintoma normal, porque mexemos com a vida dessas pessoas. Elas foram tiradas da sua vida, do seu cotidiano, e isso precisa ser reparado. É preciso lembrar que determinadas pessoas têm mais dificuldade para superar esse, vamos dizer assim, inconveniente que ocorre em sua vida".

A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai desenvolver o projeto Prismma, para pesquisar a situação da saúde mental das famílias atingidas pela tragédia. A equipe estará em Mariana entre os dias 15 e 17 de novembro para aplicar um questionário a 1,2 mil vítimas.

Sofrimento será cobrado na indenização, diz promotor

O promotor do Ministério Público de Minas Gerais, Guilherme Meneghin, atua em ações e acordos extrajudiciais para garantir os direitos dos moradores de Mariana. Ele diz que existe uma complexidade na questão, por não existir a causa de morte por depressão, mas confirma que os casos de sofrimento mental são comuns. Não só pelo trauma que viveram há dois anos, mas pelas consequências de mudança de moradia do meio rural para o urbano, as confusões com o cadastro de atingidos e o atraso na construção dos reassentamentos.

“Tivemos uma audiência na semana pessada, em que metade das pessoas era idosa e não foi contemplada com os auxílios. Várias delas desmaiaram. Saíram chorando da audiência. Quem era contemplado, de emoção. Quem não era, de profundo ultraje”, relata.

A Samarco e suas acionistas Vale e BHP Billiton, além da companhia contratada VogBR e 22 pessoas, entre dirigentes e representantes, já respondem a um processo criminal pela morte das 19 vítimas de 5 de novembro de 2015. A acusação é de homicídio com dolo eventual. A ação é de responsabilidade do Ministério Público Federal.

De acordo com o promotor do MPMG, Guilherme Meneghin, é difícil enquadrar as mortes de atingidos com depressão no contexto criminal, mas é possível atuar na área cível. “Esse sofrimento será cobrado na indenização”.

Até agora, os custos com velório e o enterro do pai de Leonídia foram da família. Segundo ela, nunca receberam uma ligação para manifestar pesar pela morte de Alexandre. Mas Leonídia diz que não quer nada disso. Seu maior desejo é ir embora da cidade. “A única coisa que quero é que eles entreguem minha casa. A de todo mundo. Eles têm que agilizar a compra do terreno. Aqui tem muita família que não está feliz. Eu quero ir embora. A gente era muito feliz”, repete durante a entrevista.

Recentemente, foi divulgado que o cantor da Banda Torpedo Deivison Kellrs teria reduzido a quantidade de shows devido a problemas de saúde. De acordo com o empresário do grupo Fábio Tenório, o artista vem sentindo fortes dores abdominais, porém ainda não um quadro clínico definido.

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"Há algum tempo, Devison vem sentindo fortes dores e por isso precisou fazer uma bateria de exames para identificar. Porém, ele continua fazendo show sempre que está se sentindo bem", falou Fábio. Ainda em entrevista, ele reforçou que Deivison é a cara da Banda e não existe possibilidade dele sair do grupo.

"Dizem que ele vai sair, mas não vai! Quando Deivison não consegue cantar outro cantor o substitui. Ele é a cara da Banda Torpedo.", finalizou. 

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A lenda do futebol mundial Pelé anunciou nesta sexta-feira que, devido a problemas de saúde, foi obrigado a rejeitar o convite para acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos do Rio-2016.

"Queridos amigos, só Deus é mais importante que minha saúde! (...) Neste momento, não estou em condições físicas de participar na abertura da Olimpíada. E, como brasileiro, peço a Deus que abençoe a todos", declarou o 'Rei do futebol' em nota divulgada horas antes do início dos primeiros Jogos a América do Sul.

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A ausência dos deputados na sessão de votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), agendada para domingo (17), também será fiscalizada pelos parlamentares que encabeçam a aprovação do pedido. O deputado Mendonça Filho (DEM) apresentou uma questão de ordem para que seja disponibilizada uma perícia médica aos que justificarem a falta por motivo de doença.  

De acordo com o pernambucano, são fortes os rumores na Câmara de que deputados da base governista alegariam problemas de saúde para se ausentarem da votação. “Respeito o parlamentar que tem posição contrária ao processo de impeachment; ele que se justifique perante seus eleitores, mas não respeito o parlamentar que cria ou possa `criar´ uma doença para faltar ao seu dever num momento histórico para o país”, cravou.

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O democrata afirmou que o objetivo da questão de ordem é proteger os próprios parlamentares, visto que, quem estiver de fato doente terá o respaldo da perícia médica da Casa para faltar à sessão de domingo, sem que seja interpretado como uma manobra arquitetada pelo governo para impedir o avanço processo de impeachment.

 

Após voltar aos palcos oficialmente depois de vários tratamentos de saúde, o cantor baiano Netinho desabafou nas redes sociais, nesta terça-feira (1), e lamentou não conseguir retomar de forme concreta a sua carreira. O cantor, que enfrentou sérios problemas de saúde, proveniente de consequências médicas do uso dos anabolizantes, segundo o próprio artista, precisou pausar novamente suas apresentações devido às tonturas recorrentes, nos últimos dois meses.

Em seu post, ele revela que atualmente está internado no Hospital Sírio Libanês e que durante a internação, espera obter uma definição dessas tonturas. O cantor retomou seus shows na capital pernambucana no mês de agosto, com duas epresentações no Manhattan Café Theatro; e em seguida se apresentou na cidade de Macuco no Rio de Janeiro. Confira o depoimento do cantor Netinho.

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“Amigos, na recente segunda tentativa de volta aos shows, após os quatro primeiros (28, 29 e 30 AGOSTO em Recife/PE e 5 SETEMBRO em Macuco/RJ), a tontura que sinto aumentou novamente, tive sangramentos pelo nariz e precisei parar tudo novamente. Naquela época eu vim aqui no Hospital Sírio Libanês em São Paulo, fiz muitos exames que deram todos OK mas voltei pra casa com a mesma tontura. Apesar de tudo mais ter passado, a tontura não diminuiu, ao contrário, aumentou, e há dois meses não saio de casa nem trabalho pois não consigo permanecer por muito tempo em pé. Tenho que sentar ou deitar. Por causa disso, fiz um esforço e, do jeito que pude, vim novamente para São Paulo onde estou desde ontem à noite aqui no Hospital Sírio Libanês para uma investigação desta tontura. Sigo, como nos dois anos e meio últimos, sob os cuidados do Dr. Roberto Kalil Filho e sua equipe. Está tudo certo e esta internação é para uma definição desta tontura. Obrigado.”

André Marques está de vida nova. Com 50 kg a menos, o apresentador participou do programa Mais Você desta segunda-feira (31) e contou como está sua nova rotina. A decisão de emagrecer surgiu quando André percebeu que sua saúde estava ameaçada. Ele chegou a pesar 157 kg. “O médico pediu para eu medir a glicose e deu 380. Achei que era porque estava estressado, mas medi em jejum e também deu muito alta”, contou o apresentador a Ana Maria Braga.

O apresentador do SuperStar mostrou sua nova rotina no programa e destacou sua alimentação. “Antes, na minha despensa tinha leite condensado, biscoito, macarrão. Agora tem arroz integral com grãos, tem massa com quinoa, tem chá que dá uma ‘limpada’”, destacou André. “Estou comendo melhor, com mais qualidade. Eu era diabético e não sou mais graças à fase nova”, continuou.

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Sobre seu comportamento, André Marques revela que está mais sério nessa nova fase. “Acho que fazia mais graça que o normal para não chamar tanta atenção para o peso. Vira uma fuga. Para você não ser zoado, você se zoa”, revela o apresentador, que deixou uma mensagem para quem passa pela mesma dificuldade. “Acho que você não pode ter vergonha de pedir ajuda. Eu realmente tentei vários métodos antes. Ninguém é gordo por que quer!”, comenta. “Quem tem que se ajudar é você. Eu preciso de ajuda, eu sou doente. Cheguei a essa conclusão”, finalizou André Marques.

O Sesc São Paulo divulgou uma nota informando o cancelamento dos shows de Jorge Ben Jor e Los Sebosos Postizos que seriam realizados no Sesc Pompeia de quinta (23) a domingo (26). Segundo informações da produção do artista, o motivo do cancelamento é por conta de problemas de saúde do cantor. 

Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre o estado de saúde do cantor. Este seria um encontro inédito entre Jorge Ben Jor e a banda Los Sebosos Postizos, formada por membros da Nação Zumbi para homenagear o cantor.

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Quem deseja investir na prevenção de infartos e outras cardiopatias deveria começar adotando um estilo de vida mais saudável, uma alimentação balanceada, exercício físicos regulares e, paralelamente a isso, cuidar bem da saúde bucal. Muitas pessoas não sabem, mas ter uma boa higiene dental contribui para um corpo saudável.

Uma pesquisa feita por mais de 500 cientistas das universidades de Washington, nos Estados Unidos, e Queensland, na Austrália, aponta que 35% da população mundial sofrem de cáries em dentes permanentes – fato que pode influenciar negativamente a saúde como um todo, já que dificulta a alimentação e o sono adequados.

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“Cáries, inflamações ou infecções na gengiva são doenças bucais que não causam, mas podem agravar algumas doenças, inclusive cardiopatias”, explica o doutor Luis Fernando Bellasalma, professor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD).

Pesquisas também indicam que infecções orais (virais ou bacterianas) podem desencadear aterosclerose, acidentes vasculares e, inclusive, alguns tipos de câncer, reforçando ainda mais a necessidade de se aumentar os cuidados com a higiene bucal.

Há cientistas que associam a higienização precária dos dentes ao diabetes, já que esses pacientes têm uma resistência mais baixa a infecções de modo geral. Por outro lado, são indivíduos que normalmente controlam o consumo de açúcar e, de certa forma, deveriam estar mais protegidos ao escovar os dentes três vezes ao dia, fazendo uso de fio ou fita dental – hábito que deve ser amplamente adotado pela população mundial, a fim de reduzir a incidência de lesões por cárie e todos os desdobramentos que vêm sendo largamente estudados.

 

Com informações da assessoria

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