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Pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP indica que a diferença de valor entre os serviços bancários prioritários pode chegar a 447,50%, caso das tarifas de "pagamento de contas" na função crédito do cartão: o menor valor encontrado foi de R$ 4 pelo Banco do Brasil e o maior de R$ 21,90 pelo Santander.

A avaliação indica ainda que nos pacotes padronizados o menor valor cobrado é de R$ 11,90 no HSBC, enquanto no Itaú a tarifa é de R$ 16,40 - 37,82% mais cara.

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Na comparação efetuada entre as instituições financeiras pesquisadas em 2014 e 2015 referente aos Pacotes Padronizados I, II, III e IV, o Procon-SP verificou que o valor médio aumentou em todos os planos. A maior variação positiva ocorreu no Pacote Padronizado III: o valor médio em junho do ano passado foi de R$ 18,21 ante R$ 19,93 no mesmo período de 2015, elevação de 9,41%.

A pesquisa analisou e comparou os valores de serviços prioritários e de pacotes padronizados de sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander. Os valores foram coletados nos sites dos bancos no dia 16 de junho.

Acompanhando o movimento de alta da Selic, as taxas de juros média do cheque especial e do empréstimo pessoal subiram em maio ante abril, mostra pesquisa realizada pelo Procon-SP na terça-feira (5), em sete bancos. No empréstimo pessoal, a taxa pesquisada subiu, em média, de 6,02% ao mês para 6,10% no período. Já no cheque especial, a taxa aumentou de 10,9% em abril para 11% em maio. As maiores altas foram verificadas nos bancos públicos.

No cheque especial, duas das sete instituições financeiras elevaram a taxa de juros na passagem de abril para maio. O maior aumento foi verificado no Banco do Brasil, onde a taxa passou de 9,86% para 10,34% ao mês no período. A outra alta foi registrada no Santander, que elevou a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para 13,74% ao mês. Os demais bancos (Bradesco, Caixa Econômica, HSBC, Itaú e Safra) mantiveram as taxas de juros inalteradas.

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Já no empréstimo pessoal, três bancos elevaram os juros. A maior alta foi verificada também em um banco público: a Caixa Econômica. Na instituição, a taxa de juros aumentou 0,36 ponto porcentual entre abril e maio, para 4,4% ao mês. Em seguida, aparecem Banco do Brasil (de 5,15% para 5,25% ao mês) e Itaú (de 6,22 para 6,26% ao mês). Os outros quatro bancos não alteraram as taxas de juros.

O Procon-SP informou que aplicará multa de R$ 326 mil à Gol Linhas Aéreas por descumprimento de resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) durante a paralisação do dia 22 de aeroviários e aeronautas. Segundo o órgão de defesa do consumidor, a empresa não informou devidamente os passageiros sobre os motivos dos atrasos nem deu a previsão de novos horários de partidas.

Segundo o Procon-SP, o cálculo para definir o valor da multa foi feito com base na gravidade das infrações e levou em conta o faturamento da empresa. Uma fiscalização do órgão, feita durante o protesto convocado pelos aeroviários e aeronautas, apurou que os funcionários da Gol nos aeroportos de São Paulo - Guarulhos e Congonhas - não deram a devida assistência aos passageiros e, com isso, descumpriram a resolução nº 141/10 da Anac e do artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor.

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O auto foi entregue à Gol na sexta-feira. Procurada, a empresa afirmou que "não comenta processos administrativos".

De acordo com o Procon-SP, as demais empresas aéreas que participaram da paralisação deram assistência correta aos passageiros.

Pauta trabalhista

No dia 22, aeronautas e aeroviários realizaram uma paralisação "de alerta" em diversos terminais do País entre as 6 e 7 horas, o que chegou a atrasar cerca de 20% das partidas. A situação dos voos domésticos só se normalizou no início da tarde.

No dia seguinte, representantes dos trabalhadores e das empresas aéreas participaram de audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Na ocasião, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) - representante das empresas Avianca, Azul, Gol e TAM - aceitou dar um reajuste de 7% para salários até R$ 10 mil. O acordo prevê ainda um aumento de 8,5% no vale-alimentação e vale-refeição, cujo teto salarial para ter acesso ao benefício passou de R$ 3,4 mil para R$ 4 mil.

Amanhã, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte da CUT (Fentac/CUT) e Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) colocarão o acordo em votação durante assembleias dos trabalhadores.

O valor da cesta básica paulistana registrou crescimento de 4,11% em abril. Dos 31 produtos pesquisados, 29 apresentaram alta e dois diminuíram de preço, de acordo com Pesquisa da Fundação Procon-SP feita em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo o levantamento, o preço médio do conjunto de itens essenciais passou de R$ 393,37, no dia 31 de março, para R$ 409,53, no dia 30 de abril. No ano, a variação nos preços é de 7,18% e nos últimos 12 meses, a elevação do custo da cesta básica é de 7,50%.

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Em abril, entre os grupos analisados a maior alta nos preços foi verificada no segmento de Limpeza (5,65%), seguido de Alimentação (4,16%) e Higiene Pessoal (1,81%). Dos produtos que compõem a cesta básica, o maior vilão no mês foi a batata, que registrou alta de 25,51% na comparação com março. Em seguida, registraram as maiores altas: cebola (12,23%), salsicha (9,92%), extrato de tomate (8,90%) e alho (8,15%).

Já as maiores quedas nos preços registradas no período foram: papel higiênico (-2,33%) e frango resfriado inteiro (-0,20%).

O preço da cesta básica paulistana subiu 1,96% em outubro, divulgou nesta quinta-feira (14) a Fundação Procon-SP. A pesquisa, feita em parceira com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revela que o preço médio da cesta básica na capital paulista era de R$ 369,63 no dia 30 de setembro e passou para R$ 376,87 em 31 de outubro.

Nos três grupos avaliados pelo levantamento, o de Higiene Pessoal apresentou o maior avanço (2,77%), seguido por Limpeza (2,12%) e Alimentação (1,85%). Na variação mensal, dos 31 produtos pesquisados 24 apresentaram alta, 6 diminuíram de preço e 1 permaneceu estável.

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No período de 1º a 31 de outubro, os produtos que mais subiram foram o pacote de 500 gramas de farinha de mandioca torrada (11,20%), pacote de cinco quilos de açúcar refinado (9,63%), embalagem de 400-500 gramas de leite em pó integral (7,72%), tubo de 90 gramas de creme dental (6,15%) e o quilo de queijo muçarela fatiado (5,24%).

Já as quedas mais expressivas foram verificadas no quilo da cebola (-20,33%) e da batata (-14,23%), no pacote de um quilo de feijão carioquinha (-8,97%), pacote de 500 gramas de café em pó (-1,88%) e no quilo de frango resfriado inteiro (-1,14%).

Pesquisa de preços de eletrodomésticos realizada pela Fundação Procon-SP aponta que a variação no valor de um mesmo produto em diferentes lojas chega a até 65,47%. O Procon-SP realizou o levantamento entre os dias 16 e 18 de outubro, em 8 estabelecimentos da capital paulista, com análise de 73 itens.

A maior diferença, de 65,47%, foi registrada no preço do depurador de ar Massimo, de 60 cm, cor branca, que custava R$ 139 em um estabelecimento e R$ 230 em outro.

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O Procon orienta os consumidores a pesquisarem antes de comprar e observar características dos modelos, além de informações sobre o fabricante do produto.

O preço da cesta básica diminuiu 0,77% nesta semana na cidade de São Paulo. De acordo com pesquisa diária da Fundação Procon-SP, realizada em convênio com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor médio da cesta atingiu R$ 363,65 nesta quinta-feira, 22, data da divulgação do levantamento, ante o preço médio de R$ 366,47 da quinta-feira da semana passada.

Na análise semanal por grupo, o órgão constatou baixa de 0,70% nos preços da Alimentação, recuo de 0,69% em Limpeza e declínio de 1,46% em Higiene Pessoal. Dos 31 itens pesquisados, 17 apresentaram queda de preço, 11 diminuíram o valor médio e três permaneceram estáveis.

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A batata (quilo), com a diminuição de preços mais expressiva, de 11,02%, foi o item que mais pressionou o recuo de preços na semana, considerando-se as contribuições porcentuais na cesta. O feijão carioquinha (pacote de 1 quilo), com a segunda baixa mais significativa, de 4,85%; o papel higiênico fino branco (pacote com quatro unidades), com declínio de 4,22%; o café em pó em papel laminado (pacotes de 500 gramas), com variação negativa de 2,25%; e a carne de primeira (quilo), com recuo de 0,55%; foram outros produtos que também pressionaram o conjunto de itens para baixo.

Entre as altas de preços de maior destaque, a Fundação Procon-SP citou as verificadas no alho (quilo), com 5,38%; na farinha de trigo (pacto de 1 quilo), com 3,17%; na linguiça fresca (quilo), com 1,62%; no queijo mussarela fatiado (quilo), com 1,29%; e no leite em pó integral (embalagem de 400 e 500 gramas), com 1,25%.

A variação da cesta básica paulistana acumulada em agosto é negativa em 2,99%, tendo como base de comparação o dia 31 de julho deste ano. Em 12 meses (base de 22 de agosto de 2012), a cesta acumula alta de 3,33%.

O preço da cesta básica teve queda de 0,52% no período de 21 a 27 de junho, apontou pesquisa do Procon-SP divulgada nesta sexta-feira (28). O preço médio da cesta, que era de R$ 376,64 no dia 20, caiu para R$ 374,67 no dia 27.

Dos 31 produtos pesquisados pela fundação, 17 diminuíram de preço, 13 apresentaram alta e 1 permaneceu estável. Dos três grupos de produtos analisados, a baixa mais expressiva foi de higiene pessoal, de 1,59%, enquanto limpeza caiu 0,80% e alimentação recuou 0,38%.

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Os produtos que registraram queda mais expressiva foram pacote de um quilo de feijão carioquinha (-4,42%), pacote de dez unidades de absorvente aderente (-3,53%), dúzia de ovos brancos (-3,46%), unidade de 90-100 gramas de sabonete e pacote de 500 gramas de macarrão com ovos, ambos com baixa de 2,38%.

Já as maiores valorizações ficaram por conta do quilo da cebola (3,26%), pacote de 200 gramas de biscoito maisena (2,76%), quilo de batata (2,49%), embalagem de 500 ml de detergente líquido (1,89%) e quilo de queijo muçarela fatiado (1,82%).

Com isso, a variação da cesta básica paulistana no mês de junho ficou em -2,23%, tendo como data-base o dia 31 de maio deste ano. Já nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 7,31% com base no dia 27 de junho de 2012.

O preço da cesta básica teve alta de 0,23% no período de 3 a 9 de maio, aponta pesquisa do Procon-SP divulgada nesta quinta-feira, 9. O preço médio da cesta ficou em R$ 382,08 hoje, ante R$ 381,22 apurado no dia 2.

Dos 31 produtos pesquisados pela fundação, 15 apresentaram alta, 15 diminuíram de preço e um permaneceu estável. Dos três grupos de produtos analisados, a maior alta ficou por conta de higiene pessoal: 2,24%. Limpeza teve alta de 0,89% e alimentos registrou uma leve queda, -0,04%.

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Os produtos que registraram maior alta foram: papel higiênico (6,85%), macarrão c/ ovos (4,46%), farinha de trigo (4,31%), feijão carioquinha (3,79%) e extrato de tomate (3,61%). Já as maiores desvalorizações ficaram por conta de ovos brancos (6,68%), cebola (4,58%), batata (4,19%), margarina (3,52%) e linguiça fresca (3,24%).

Até o momento, a inflação da cesta básica paulistana no mês de maio ficou em 0,29%, tendo como data base o dia 30 de abril deste ano. Já nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 11,14% com base no dia 9 de maio de 2012.

O preço da cesta básica teve queda de 0,25% no período de 26 de abril a 2 de maio, aponta pesquisa do Procon-SP divulgada nesta quinta-feira, 2. O preço médio da cesta ficou em R$ 381,22 hoje, ante R$ 382,16 apurado no dia 26.

Dos 31 produtos pesquisados pela fundação, 13 apresentaram alta, 15 diminuíram de preço e três permaneceram estáveis. São três grupos de produtos analisados: Alimentação, Limpeza e Higiene Pessoal. Higiene Pessoal registrou a maior queda: 3,34%. Limpeza se manteve estável e o grupo Alimentação registrou leve aumento de 0,03%.

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Os produtos que registraram a maior queda foram: creme dental (7,86%), papel higiênico (6,01%), feijão carioquinha (2,52%), sabonete (2,41%) e sabão em barra (2,20%). Já as maiores valorizações ficaram por conta da batata (4,88%), desodorante spray (3,16%), ovos brancos (3,11%), farinha de trigo (2,96%) e cebola (2,91%).

Até o momento, a inflação da cesta básica paulistana no mês de maio ficou em 0,07%, tendo como data base o dia 30 de abril deste ano. Já nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 11,22%, com base no dia 2 de maio de 2012.

Os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos pessoais e no cheque especial se mantêm em fevereiro no mesmo nível registrado em janeiro. De acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP, este é o quarto mês consecutivo em que o empréstimo pessoal e o cheque especial mantêm suas taxas médias, de 5,35% ao mês e 7,92% ao mês, respectivamente.

O Procon-SP avalia que o orçamento dos consumidores ainda sofre reflexos dos gastos do final do ano e dos compromissos financeiros característicos do mês de janeiro. Por isso, apesar da estabilidade das taxas, a instituição recomenda que o consumidor seja cauteloso no momento de contratar um empréstimo.

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A menor taxa cobrada para empréstimo pessoal foi da Caixa Econômica Federal, de 3,88% ao mês, enquanto a maior foi do Itaú (6,56% ao mês). A Caixa também apresentou a menor taxa de juros para cheque especial, de 4,27% ao mês. A taxa para cheque especial mais alta entre os bancos consultados foi a do Santander, de 9,87% ao mês.

Os dados usados no levantamento se referem a taxas máximas pré-fixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independente do canal de contratação. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias e para o empréstimo pessoal o prazo de contrato é de 12 meses. A pesquisa foi realizada no dia 4 de fevereiro e envolveu o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Sob risco de multa, a Microsoft deverá fazer alterações nas embalagens do Windows 8 a partir do próximo dia 17, segundo obrigatoriedade imposta pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de São Paulo (Procon-SP).

De acordo com o órgão, a companhia deverá esclarecer, na parte frontal e lateral das embalagens, que o produto à venda é uma atualização do sistema operacional e não um pacote completo. 

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De acordo com a Microsoft, que se manifestou na última sexta-feira (18), as alterações serão feitas, no entanto a companhia acredita que seus consumidores entendem o que as informações da embalagem queriam dizer, mas afirma que é uma empresa que escuta as opiniões e sugestões e fará as devidas mudanças no material. 

Caso a companhia não cumpra as exigências do Procon-SP, ela deverá desembolsar R$ 1 milhão em multa. 

Outra reclamação do órgão é o mau atendimento do suporte através de call Center. A reinvidicação foi feita por um cliente que reportou o problema ao Programa. Esse fato pode gerar uma multa de R$ 2 mil para a Microsoft.

A SulAmérica, que ficou em 5º lugar no ranking do Procon-SP de reclamações contra planos de saúde, informou que 84,3% das solicitações feitas pelos seus segurados foram "atendidas satisfatoriamente". "Em relação aos números levantados pelo Procon, a SulAmérica foi informada de que estes referem-se às Cartas de Informações Preliminares (CIP), ou seja, todas as reclamações/solicitações/esclarecimentos direcionados por nossos segurados ao Procon. Isso significa dizer que no ano de 2012 a companhia recebeu 16 pedidos de informações preliminares por mês, considerando uma base de 2,4 milhões de clientes, sendo que, em 84,3% desses casos as reclamações/solicitações/esclarecimentos foram atendidas satisfatoriamente", esclareceu a empresa por meio de sua assessoria de imprensa.

A SulAmérica ressaltou que a ANS vem fazendo um monitoramento do cumprimento da RN 259 pelas operadoras de planos de saúde, segundo a qual a empresa está enquadrada na denominada faixa zero de avaliação, ou seja, abaixo da mediana de reclamações dos beneficiários no tema 'Garantia de Atendimento'. A Amil, que lidera o ranking do Procon-SP, não se pronunciou devido ao período de silêncio decorrente da divulgação dos resultados do segundo trimestre.

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Uma pesquisa realizada pela Fundação Procon de São Paulo em estabelecimentos comerciais da cidade, entre os dias 12 e 14 de março e divulgado na última sexta-feira, detectou uma diferença de até 87,95% em produtos vendidos durante a Páscoa, segundo o órgão. Um ovo de chocolate com doce de leite crocante, por exemplo, que custa R$ 6,89 em um estabelecimento, foi encontrado por R$ 12,95 em outro, diferença de R$ 6,06 em valor absoluto, segundo o Procon.

A pesquisa levantou o preço de 147 itens, entre ovos e bolos de Páscoa, além de caixas de bombom, verificados em dez estabelecimentos comerciais na capital paulista. Entre as lojas fiscalizadas, um estabelecimento no Centro da cidade foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço, 59 itens de 127 pesquisados (46%), segundo a pesquisa.

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A Fundação Procon-SP ordenou nesta quinta-feira (1º) a suspensão dos sites Fatordigital.net e Planetaofertas.com.br, da empresa Megakit Comércio de Produtos Eletrônicos Ltda, até que sejam solucionadas as reclamações sobre problemas dos consumidores em relação às compras feitas nos sites.

De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, desde 2010 a empresa lesa consumidores com a falta de entrega dos produtos, problemas na cobrança, impossibilidade de cancelamento das compras e dificuldades de contato. "Apesar de todos os esforços conciliatórios, a empresa não mudou a conduta. Desta forma, não restou outra alternativa ao Procon a não ser a determinação da suspensão da página na rede".

O Procon-SP informa que, em caso de desrespeito à decisão, os responsáveis pela empresa estão sujeitos a responder pelo crime de desobediência.

Leia aqui a decisão cautelar da Fundação Procon na íntegra, publicada no Diário Oficial do Estado.

 

O Procon de São Paulo autuou, na semana passada, 53 empresas de diversos setores por descumprirem as regras dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC). Entre as irregularidades detectadas está a falta de disponibilização de telefone gratuito para o SAC. A informação foi divulgada nesta segunda-feira.

Segundo o decreto federal, o SAC deve contar com telefone gratuito (0800) e funcionar 24 horas por dia, durante sete dias da semana. Além da aplicação de multa, que varia de R$ 400 a R$ 6 milhões, as empresas estão sujeitas à suspensão temporária da comercialização de serviços, sanção que será apreciada ao longo do processo.

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O monitoramento feito em 78 empresas foi iniciado no final de 2011. A fiscalização efetuou 42 ligações para cada SAC, além da navegação nos sites das empresas. Os fiscais checaram os serviços prestados pelas empresas dos setores aéreo, bancário, financeiro, energia elétrica, remessa de cargas, correspondências, transporte rodoviário, telefonia, TV por assinatura, planos de saúde e de seguros, que devem seguir normas estabelecidas pelo decreto 6.523/2008, editada pelo governo federal.

A Fundação Procon-SP publicou no blog da entidade, hoje, dicas para o consumidor se proteger de eventuais problemas nas tradicionais promoções do estoque de produtos não vendidos no Natal. As recomendações vão do planejamento do consumidor em suas compras, para que não acabe adquirindo produtos por impulso, à atenção com os seus direitos em caso de troca e com as opções de pagamento oferecidas pelo vendedor. "Antes de sair às compras de liquidação, reflita sobre o seu orçamento a fim de não sobrecarregá-lo. Evite comprar por impulso", afirma o texto do blog.

O Procon-SP aconselha o consumidor a pesquisar as ofertas em folhetos e propagandas das lojas antes de sair às compras. O lojista é obrigado a cumprir toda oferta de produtos que veicular. O consumidor deve verificar o estado do produto e se o conteúdo confere com os dados presentes na embalagem.

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Para itens vendidos com pequenos defeitos - como roupas descosturadas ou móveis riscados - o consumidor deve exigir que esses detalhes constem na nota fiscal. As mercadorias também devem ser conferidas no momento da entrega para que, caso haja irregularidades, possam ser devolvidas imediatamente.

Na hora de pagar, o conselho do Procon-SP é optar pela compra à vista, que dá a possibilidade ao consumidor de negociar descontos. Se a escolha for pelo cartão de crédito, o Procon-SP explica que o valor final não deve sofrer alteração. Nas compras parceladas, a dica é o consumidor calcular se os juros não inviabilizam toda a vantagem obtida no preço à vista.

Nas compras realizadas pela internet, reembolso postal, telefone ou catálogo, o consumidor tem a opção de desistir em até sete dias do recebimento da mercadoria. Ele tem de formalizar a desistência por escrito, tendo direito à devolução integral do valor pago. "A desistência da compra pode ser feita independentemente do motivo, ou seja, não é preciso que o produto tenha apresentado qualquer problema para que o consumidor faça essa opção", avisa o Procon-SP.

A taxa média do empréstimo pessoal cobrada pelos sete maiores bancos do País apresentou queda em outubro em relação a setembro de 0,01 ponto porcentual, para 5,85% ao mês, segundo pesquisa da Fundação Procon-SP. Essa é a segunda redução seguida, novamente com uma leve variação, já que a taxa havia recuado de 5,87% ao mês em agosto para 5,86% no levantamento seguinte.

Já a taxa média do cheque especial caiu pela primeira vez após nove meses de alta, de 9,57% ao mês em setembro para 9,55% em outubro. "Em pontos porcentuais as reduções não foram muito expressivas, o que demonstra ainda uma cautela do mercado financeiro", afirma o Procon-SP.

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Dois bancos reduziram a cobrança do empréstimo pessoal: Banco do Brasil (de 5,39% para 5,35% ao mês) e Bradesco (de 6,37% para 6,33%). A instituição estatal é ainda a que cobra a menor taxa entre os bancos pesquisados, enquanto o Itaú, a maior (6,45%). Quanto às taxas cobradas no cheque especial, três bancos apresentaram redução em outubro ante setembro. O Banco do Brasil recuou de 8,49% ao mês para 8,45%, o Bradesco, de 8,95% para 8,93%, e a Caixa Econômica Federal (CEF) passou de 8,27% para 8,20%.

De acordo com o Procon-SP, o cenário segue desfavorável para os empréstimos financeiros por conta das "altas taxas de juros" cobradas pelos bancos. "O Brasil continua com os maiores juros reais do mundo. Desta forma, o Procon-SP orienta que o consumidor deve manter a cautela, procurando analisar todas as opções de empréstimos e financiamentos."

A pesquisa foi realizada no dia 18 de outubro com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander, e antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto porcentual, para 11,50% ao ano.

A Fundação Procon-SP lançou hoje em seu site na internet e nos postos do Poupatempo da capital paulista um guia para orientar o consumidor sobre recall. A iniciativa foi motivada pela conclusão de um estudo da fundação, realizado em março, apontando que somente 17% dos consumidores de fato sabem o que é o recall e em quais situações ele é obrigatório.

O Procon-SP planeja, a partir de agora, intensificar campanhas para orientar o consumidor a respeito do assunto. A fundação também tem em sua página na internet um banco de dados de recalls realizados desde 2002 no País.

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O objetivo do recall é corrigir o defeito de um produto detectado após ele ter sido comercializado e prevenir eventuais acidentes. Em caso de detecção de problema, a empresa deve avisar as autoridades a respeito da falha e os consumidores mediante anúncios publicitários em jornal impresso, no rádio e na televisão. A empresa terá de solucionar o defeito por meio de conserto ou troca do produto ou até a devolução do valor pago pelo consumidor.

Mas nem sempre o consumidor atende ao chamado da empresa. Alguns, por falta de informações a respeito da necessidade do recall - segundo a pesquisa, 72% dos consumidores acham que a convocação não é bem divulgada. Outros ignoram o chamado por causa do baixo risco à saúde ou por conta do baixo custo do produto. "A própria população não se ocupa em trocar o produto quando vê que ele não tem um custo significativo", diz o assessor-técnico do Procon-SP Carlos Alberto Nahas.

Ele afirma, porém, que o defeito, muitas vezes, pode afetar pessoas além do dono do produto. "Um veículo com defeito pode provocar acidentes envolvendo terceiros", comenta. O assessor lembra que, no caso de veículos, uma medida que entrou em vigor em março determina que o não atendimento ao chamado das montadoras para recall passará a constar no Registro Nacional de Veículos (Renavam). "Essa determinação não impede a venda do veículo, mas deixa no documento uma notação que pode prejudicar o vendedor em termos econômicos", afirma Nahas.

Demora

O Procon-SP notificou a Harley-Davidson do Brasil a prestar esclarecimentos sobre o motivo pelo qual demorou para iniciar sete campanhas de recall de diversos modelos de moto comercializados no País. Alguns modelos já haviam sido alvo de recall nos Estados Unidos em 2004.

Ontem, a empresa fez duas convocações, sendo que na segunda-feira já havia feito outras duas e amanhã fará mais três. As motocicletas envolvidas são das marcas Harley-Davidson e Buell Distribution Company, cuja responsabilidade também é da Harley-Davidson do Brasil Ltda. Os modelos afetados podem ser verificados no site da empresa (www.harley-davidson.com.br).

Após o cumprimento da convocação, o Procon-SP avaliará as explicações prestadas pela Harley-Davidson, que poderá responder processo administrativo, podendo ao final deste ser multada, com base no artigo 57 do Código de Defesa do Consumidor.

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