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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC) abre, no próximo dia 21, as inscrições para o programa Novos Talentos. Instituições públicas de educação superior interessadas têm até o dia 25 de janeiro para fazer a inscrição através do site da Capes. Cada instituição pode apresentar uma única proposta, com até quatro subprojetos. A iniciativa visa aproximar estudantes de graduação e de pós-graduação com experiência de atuação em escolas públicas.

O objetivo do programa é apoiar propostas dessas instituições para a realização de atividades extracurriculares com professores e alunos da educação básica. As atividades inscritas devem valorizar espaços inovadores, como dependências de universidades, laboratórios e centros avançados de estudos e pesquisas, museus e outras instituições, como empresas públicas e particulares.

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A meta é o aprimoramento e a atualização do público-alvo e a melhoria do ensino de ciências nas escolas públicas do país. Um dos princípios do programa é identificar e investir em novos talentos da rede pública, além de garantir a inclusão social e o desenvolvimento da cultura científica.

Os projetos devem prever o início das atividades para julho de 2013, com prazo de execução de 24 meses. O valor por projeto institucional a ser financiado será de até R$ 200 mil por ano.

Mais informações no Edital nº 55/2012, pelo endereço eletrônico novostalentos@capes.gov.br ou pelos telefones (61) 2022-6687 e 2022-6568. A divulgação final dos resultados está prevista para 5 de abril de 2013.

O recém-criado PSD já é a terceira bancada no Congresso Nacional e chegou ao final dessas eleições municipais como o quarto partido que mais elegeu prefeitos em todo o País. Apesar da boa performance, os dirigentes da sigla perseguem agora uma outra meta, dar à legenda um conteúdo programático que possa servir de base para a discussão dos desafios que o País enfrenta, como o crescimento econômico sustentável com redução das desigualdades sociais.

Segundo o presidente da Fundação Espaço Democrático do PSD e vice-governador do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, a ideia é de um 'think tank', uma usina de ideias dedicada a produzir, discutir e difundir conhecimentos estratégicos sobre assuntos essenciais e pensar a realidade de forma inovadora. Com base nesta meta, a sigla criou 21 conselhos temáticos, formados por parlamentares, acadêmicos, empresários e especialistas em questões de interesse público, filiados ou não ao partido. "Temos um grupo de experts para definir os eixos temáticos que irão nortear nossas discussões e formar nosso programa partidário para servir de discussão aos quadros de nosso partido, sobretudo em 2013, que para nós é um ano essencialmente de pensamento político", destaca Afif.

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Este time de notáveis, na definição do vice-governador, é coordenado pelo cientista político Rubens Figueiredo. E inclui nomes como o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o embaixador José Botafogo Gonçalves, o advogado Arnaldo Malheiros Filho, o engenheiro e um dos fundadores da Embraer Ozires Silva e o deputado e ex-ministro da Previdência Social Reinhold Stephanes, entre outros. Além dos 21 membros dos conselhos temáticos, a equipe conta também com a colaboração do economista Roberto Macedo, encarregado de formular o Projeto de Nação da legenda. "O Brasil tem o desafio de crescer de forma sustentada", avalia o professor Macedo.

Rubens Figueiredo destaca a importância de se pensar o Brasil de forma estratégica e de se elaborar projetos, em vários setores, que possam inspirar a classe política a desenvolver políticas efetivas para o desenvolvimento do País, o que não ocorre com os chamados partidos tradicionais. Na avaliação dos integrantes deste conselho de notáveis, o PSD inova com relação às outras legendas, que carecem de um programa partidário robusto e que possa responder aos desafios que o Brasil enfrenta, sobretudo num momento de crise econômica global.

"E para as eleições de 2014, todos os nossos candidatos terão que fazer uma espécie de avaliação para ver se realmente estão afinados com nossos propósitos", destaca Afif. Na sua avaliação, a comunicação é uma das ferramentas mais importantes deste projeto. "O político que vai propagar nossas ideias ao povo tem que saber o que vai disseminar", complementa o vice-governador e um dos fundadores do PSD. Afif destaca ainda que em 2014 a sigla deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Mas, em 2018, o PSD deverá estar preparado para lançar um nome próprio à Presidência da República.

Inserção competitiva

Além do trabalho que será feitos nesses conselhos temáticos, o PSD fará também um ciclo de seminários, com transmissão pela internet, para debater as propostas que poderão integrar o seu programa partidário. O primeiro seminário, com transmissão via internet, ocorre na segunda-feira (10) e vai discutir a cultura brasileira, o potencial da economia do País e os caminhos a serem percorridos para uma inserção competitiva no cenário internacional, sob o tema "Brasil: uma visão estratégica".

Segundo a direção do PSD, esses encontros fazem parte de um processo ousado e inovador, em que foi estimulada a participação de filiados e simpatizantes de todo o País no debate sobre as propostas a serem defendidas pelo partido, num processo aberto e participativo.Os subsídios recolhidos nesses eventos integrarão a pauta do ciclo de seminários que se inicia agora.

Em 2013, as propostas definidas serão levadas a debate no congresso nacional do partido, previsto para ocorrer em junho, em Brasília, onde então serão definidas as grandes linhas do programa partidário. Guilherme Afif reitera que o objetivo do PSD é chegar a um documento que vá além de um programa partidário: "Estamos construindo um projeto para a Nação."

O prazo para novas adesões ao programa Mais Educação segue até o dia 31 de março de 2013. Pelas previsões do Ministério da Educação (MEC), mais 15 mil escolas passarão a fazer parte do programa. O objetivo para 2013 é que todas as cidades brasileiras tenham instituiç com o programa Mais Educação.

Para 2013, 35.503 escolas da rede pública brasileira podem fazer a adesão. As 32.268 unidades participantes têm permanência garantida.

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Foram escolhidas para fazer a adesão instituições de ensino que tenham a maioria dos alunos atendida pelo programa Bolsa-Família, do Governo Federal, bem como unidades com índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) maior que 3.5 pontos e menor que 4.6 nos anos iniciais; 3.9 e 4.6 pontos nos anos finais do ensino fundamental. Também foram contempladas todas as escolas com menos de 3.5 pontos no Ideb. 

As prefeituras das cidades que sediam as 35.503 escolas foram informadas por meio de carta, enviada pelo MEC, sobre a possibilidade de adesão ao programa. O repasse de recursos depende da aprovação dos projetos das escolas pelos municípios. 

A adesão deve ser feita diretamente pelo gestor da unidade, no site do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Há a possibilidade de o prazo de 31 de março ser encerrado antecipadamente, pois o Simec fecha as inscrições automaticamente ao atingir o número previsto de 15 mil escolas.

Entre as atividades ofertadas pelas escolas de educação integral estão acompanhamento pedagógico; esporte e lazer; comunicação, uso de mídias e cultura digital e tecnológica; cultura, artes e educação patrimonial; educação ambiental e desenvolvimento sustentável e economia solidária e criativa. O programa prevê obrigatoriedade de pelo menos uma atividade de acompanhamento pedagógico.

O governo federal lança nesta quinta-feira o programa "Start-Up Brasil", que vai fomentar com R$ 40 milhões, até o fim de 2014, um universo de até 150 empresas iniciantes (startups) que tenham projetos de inovação com base tecnológica. O novo programa prevê que até 25% das companhias que serão estimuladas sejam estrangeiras com projetos no País.

O projeto vai financiar projetos de empresas embrionárias e aproximar as companhias de universidades e institutos federais. Além disso, o governo federal vai se comprometer com apoio de marketing às campanhas individuais das empresas que obtiverem os recursos por meio do edital que será lançado nesta quinta.

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Ponto central do plano TI Maior, lançado pelo governo em agosto, o "Start-Up Brasil" será anunciado, em São Paulo, pelo ministro Marco Antônio Raupp, de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Maurício Borges.

Segundo dados do Instituto Inovação, que auxiliou o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação no novo plano, pouco mais de 2 mil novas empresas foram criadas no Brasil no ano passado. O número é três vezes maior do que o registrado em 2009. Segundo um técnico que participou da formulação do novo programa, esse ritmo de crescimento só será sustentado, a partir de agora, com estímulos públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O Ministério das Comunicações assinou nesta quarta-feira (27) acordos de cooperação técnica com secretarias de Ciência e Tecnologia e fundações de Apoio à Pesquisa de 11 estados para iniciar a implementação do Programa Redes Digitais da Cidadania. O governo federal vai investir cerca de R$ 23,7 milhões no programa, que ainda terá contrapartida de R$ 5 milhões das fundações de apoio.

O programa vai apoiar projetos de inclusão digital com a participação dos departamentos de extensão das universidades federais e estaduais. Na primeira etapa foram selecionados os estados do Acre, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais, da Paraíba, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, do Rio Grande do Norte e de Sergipe. As entidades têm até 24 meses para executar os projetos.

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que o programa servirá de base para o Plano Nacional de Banda Larga  (PNBL 2.0), que tem o objetivo de universalizar a internet no país. “Temos um desafio extraordinário para os próximos anos, que é a necessidade de universalizar o acesso à internet no Brasil e, com isso, garantir o acesso às tecnologias de informação e comunicação para possibilitar que as pessoas de todas as regiões e classes sociais tenham acesso a essas informações”, disse o ministro.

Para a secretária de Inclusão Digital, Lygia Pupatto, a inclusão digital é o maior desafio da pasta. “Temos a certeza que estamos na sociedade do conhecimento, na sociedade da informação e não temos mais retorno. A parcela da sociedade que não tiver acesso às políticas de comunicação e informação está fora do mundo”, disse.

O Programa Redes Digitais da Cidadania vai apoiar projetos de inclusão digital dentro dos seguintes temas: capacitação de técnicos e gestores municipais no uso das tecnologias das informação e comunicação (TICs); capacitação de micro e pequenas empresas no uso das TICs para melhoria da competitividade; apoio à qualificação do uso dos equipamentos públicos de acesso à internet; profissionalização nas cadeias produtivas da agricultura familiar; TICs direcionadas ao trabalho, emprego e renda e apoio ao desenvolvimento de produtos e serviços em microempreendimentos de tecnologia da informação (TI) e provedores locais.

(Por Heloisa Cristaldo)

Daqui a pouco, às 15h, o Portal LeiaJá transmite, ao vivo, o programa com professores comentando as questões das provas desta segunda-feira (26), do Vestibular Tradicional 2013 da Universidade de Pernambuco (UPE). Professores do BJ Colégio e Curso, do Recife, têm a missão de debater questões de geografia, biologia, matemática e filosofia.

Nesta terça-feira (27), último dia do Vestibular 2013 da UPE, os candidatos farão 58 questões distribuídas entre as disciplinas de história, química, física e sociologia. Fique atento, pois o Portal LeiaJá continuará cobrindo todos os detalhes do processo seletivo. 

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Nesta terça-feira (20), a Secretaria de Educação de Pernambuco (SE), por meio da Secretaria Executiva de Gestão da Rede (Sege), divulgou o resultado final da prova de certificação dos professores efetivos da rede estadual de ensino que estão participando do Programa de Formação de Gestão Escolar (Progepe). Veja AQUI o resultado.

De acordo com a SE, as inscrições para o Processo Consultivo do Progepe podem ser realizadas até a próxima sexta-feira (23) e a relação das escolas onde ocorrerá o processo pode ser encontrada na internet. Ainda segundo a secretaria, o cadastro deve ser feito na própria unidade de ensino, através de requerimento disponível no edital, e esse documento deve ser entregue à Comissão Escolar juntamente com o Plano de Gestão Escolar Biênio 2013/2015, até 23 de novembro.

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Mais informações sobre o programa podem ser encontradas em sua página virtual. No endereço eletrônico também é possível encontrar o cronograma.    


O Programa Amcham de Capacitação Empresarial (PACE), que é direcionado para empresas do setor de serviços, está com inscrições disponíveis. O evento é promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham-Recife) e tem como tema “Design de Serviços”.

A ação será realizada no dia 27 deste mês, às 8h, na ABA Boa Viagem, que fica na Rua Tenente João Cícero, 301, no Bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana.

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Os interessados em participar do evento devem se inscrever através da internet ou pelo telefone (81) 3205-1871. Os valores das taxas de inscrições custam R$ 300 para sócios da Amcham e R$ 500 para quem não é associado. A duração da qualificação é de oito horas.


O Ministério da Educação (MEC) anunciou, no final da semana passada, através do seu site, que vai ampliar o atendimento do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo). De acordo com o MEC, 35.440 escolas do campo, localizadas em 4.112 municípios, serão beneficiadas.

A ação é uma das iniciativas que integra as metas do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), lançado neste ano. Segundo o ministério, outras medidas são que 50 mil estudantes receberão computadores portáteis, pelo Programa Um Computador por Aluno, em 4.890 escolas de pequeno porte – de 5 a 20 matrículas. Ainda de acordo com o órgão, haverá a distribuição de computadores interativos para 30.255 escolas e cinco mil laboratórios de informática. Sendo assim, a previsão é que 982.827 estudantes sejam atendidos.

O Pronacampo procurar trabalhar suas ações em quatro eixos - gestão e práticas pedagógicas, formação de professores, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica. Até o dia 30 deste mês, gestores municipais podem solicitar o recebimento dos equipamentos, além de informar a infraestrutura já instalada no local. O procedimento deve ser realizado através do Sistema de Gestão Tecnológica (Sigetec), do MEC. No próximo ano, os equipamentos solicitados serão entregues.  



 



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Mais de R$ 1,6 bilhão. Esse é o valor disponibilizado para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies), que oferecerá crédito a estudantes que almejam ingressar em universidades particulares. De acordo com informações da Agência Brasil, o montante foi direcionado ao programa através de medida provisória publicada nesta terça-feira (13), no Diário Oficial da União pela Presidência da República.

A ideia do Fies é financiar o ingresso de estudantes em faculdades particulares com nota igual ou superior a três, no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os beneficiados podem receber financiamentos que chegam a 50%, 75% ou 100%, conforme a renda familiar do estudante e o comprometimento desse valor com os encargos educacionais. Não podem participar do programa os estudantes renda familiar maior que 20 salários mínimos ou comprometimento menor que 20% dessa renda com educação.

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*Com informações da Agência Brasil.



A presidente Dilma Rousseff lança nesta quinta-feira o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que visa alfabetizar crianças de até 8 anos. Com isso, espera-se cumprir a quinta meta do Plano Nacional de Educação (PNE), segundo a qual meninos e meninas nessa faixa etária devem ser capazes de ler e escrever com autonomia até 2020. Hoje, 15,2% da população com esse perfil ainda precisa ser alfabetizada.

Espera-se a participação de 5,3 mil municípios, que receberão recursos e apoio técnico do Ministério da Educação (MEC) a partir da adesão. O pacto prevê alfabetização e matemática, a realização de avaliações anuais - o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) aplicará a prova ao final do 3.º ano do ensino fundamental - e o apoio gerencial aos entes federados que aderirem ao programa.

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O MEC prevê um conjunto integrado de programas, materiais e referências curriculares e pedagógicas. O eixo principal é investir na formação dos alfabetizadores, por meio de bolsas a serem concedidas aos orientadores de estudo e docentes, além de utilizar programas como o Nacional do Livro Didático (PNLD) e o Nacional Biblioteca na Escola (PNBE).

O MEC não adiantou como está a implementação do programa. Na segunda-feira (05), o ministro Aloizio Mercadante disse que a alfabetização na idade certa será "a prioridade das prioridades". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A nova edição do Programa Observatório da Educação (Obeduc) foi lançada nessa segunda-feira (5). O objetivo é apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa em ensino e educação que utilizem as bases de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A responsabilidade do financiamento do evento ficará com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com o valor anual de R$ 232 mil. De acordo com a Capes, a duração dos projetos será de no mínimo 24 meses e no máximo 48.

Ainda segundo a coordenação, poderão submeter projetos os professores que pertençam ao quadro de docentes de programas de pós-graduação que tenham obtido nota igual ou superior a três na última Avaliação Trienal da Capes.

Alfabetização, educação escolar indígena e temáticas relacionadas à diversidade e aos desafios contemporâneos da educação brasileira são algumas das áreas de investigação sugeridas para os projetos do programa. As inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de dezembro através da internet, e mais informações sobre o programa podem ser encontradas em seu edital.

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O programa nacional de combate ao crack, lançado há um ano pela presidente Dilma Rousseff e com recursos previstos em R$ 4 bilhões, é um tiro no escuro. Foi feito com base em números escassos, que nem de longe retratam a realidade dos usuários no País ou o universo de cracolândias. O Estado teve acesso aos documentos preparatórios do plano "Crack, é possível vencer".

"A estratégia foi pensada a partir de uma pesquisa nacional realizada pela Fiocruz, que mapeou os locais de maior concentração de uso de crack nos Estados", diz o documento assinado pelo Departamento de Políticas, Programas e Projetos, do Ministério da Justiça. No entanto, o governo tem nas mãos dados de apenas quatro Estados, pois comandantes de 23 PMs não forneceram estatísticas sobre o crack - incluindo São Paulo, Minas, Rio, Paraná e Mato Grosso. Os dados coletados são referentes só à quantidade de pontos de venda e de usuários.

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O levantamento com Secretarias de Segurança dos Estados não é diferente e reuniu dados precários. O Distrito Federal, por exemplo, informou que tem apenas 220 usuários da droga. Goiás alega ter 56. Mato Grosso do Sul, 120. Oito Estados nem sequer forneceram informações. São Paulo respondeu parcialmente, sugerindo foco na capital do Estado.

"Conclui-se que os Estados não têm dados mapeados sobre a quantidade real de usuários de crack (até porque a polícia não faz distinção entre usuário e traficante, obtendo dados de pessoas detidas), mas dados de quantidade de apreensão de droga e de prisões efetuadas pelas Polícias Civil e Militar e dados estimados de usuários das cenas de uso", diz o relatório do Ministério da Justiça.

"Constata-se que não sabemos qual é a real dimensão do crack no País", diz o professor de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier. O médico, que há 15 anos dirige o Programa de Orientação e Atendimento (Proad), questiona o caráter de "epidemia" que foi conferido ao problema e a pressa com que o programa foi lançado.

Xavier afirma que o retrato do crack no Brasil só deverá ser traçado por uma pesquisa encomendada pelo governo à Fundação Oswaldo Cruz, ainda em andamento. "O estudo é sério, muito bem feito, mas foi atropelado." A atividade teve de ser interrompida em alguns pontos do País, depois de ações policiais que dissolveram as comunidades, como em São Paulo.

No papel

Os documentos indicam ainda que a atuação das forças de segurança pública neste ano, nas chamadas "cenas de uso", ficou a reboque de ações estaduais. E parte do planejamento para a atuação dos agentes de segurança nesses locais ainda não saiu do papel. O relatório da Secretaria Nacional de Segurança Pública previa, por exemplo, a intervenção em 51 cracolândias de maior concentração de usuários para identificação e prisão de traficantes, além da instalação de 44 bases móveis com videomonitoramento e 1.072 pontos de câmeras fixas.

O pregão para a compra do sistema de captação e transmissão de imagens foi suspenso. As demais licitações para aquisição de veículos, motocicletas e armas de baixa letalidade ainda não foram concluídas. Mas o governo afirma que até o fim do ano entregará todo o material para os Estados. O documento anunciava também ações de inteligência contra o tráfico.

Procurada, a secretária nacional de Segurança, Regina Miki, responsável pelo programa, afirmou que 2012 foi um ano de "amarrar as pontas nas pontas". "Posso qualificá-lo como um ano de oficina de alinhamento", destacou, ressaltando que o período eleitoral também teria atrasado o cronograma. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O programa nacional de combate ao crack, lançado há um ano pela presidente Dilma Rousseff e com recursos previstos em R$ 4 bilhões, é um tiro no escuro. Foi feito com base em números escassos, que nem de longe retratam a realidade dos usuários no País ou o universo de cracolândias. O Estado teve acesso aos documentos preparatórios do plano "Crack, é possível vencer".

"A estratégia foi pensada a partir de uma pesquisa nacional realizada pela Fiocruz, que mapeou os locais de maior concentração de uso de crack nos Estados", diz o documento assinado pelo Departamento de Políticas, Programas e Projetos, do Ministério da Justiça. No entanto, o governo tem nas mãos dados de apenas quatro Estados, pois comandantes de 23 PMs não forneceram estatísticas sobre o crack - incluindo São Paulo, Minas, Rio, Paraná e Mato Grosso. Os dados coletados são referentes só à quantidade de pontos de venda e de usuários.

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"Conclui-se que os Estados não têm dados mapeados sobre a quantidade real de usuários de crack (até porque a polícia não faz distinção entre usuário e traficante, obtendo dados de pessoas detidas), mas dados de quantidade de apreensão de droga e de prisões efetuadas pelas Polícias Civil e Militar e dados estimados de usuários das cenas de uso", diz o relatório do Ministério da Justiça.

"Constata-se que não sabemos qual é a real dimensão do crack no País", diz o professor de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier. O médico, que há 15 anos dirige o Programa de Orientação e Atendimento (Proad), questiona o caráter de "epidemia" que foi conferido ao problema e a pressa com que o programa foi lançado.

Xavier afirma que o retrato do crack no Brasil só deverá ser traçado por uma pesquisa encomendada pelo governo à Fundação Oswaldo Cruz, ainda em andamento. "O estudo é sério, muito bem feito, mas foi atropelado." A atividade teve de ser interrompida em alguns pontos do País, depois de ações policiais que dissolveram as comunidades, como em São Paulo.

No papel

Os documentos indicam ainda que a atuação das forças de segurança pública neste ano, nas chamadas "cenas de uso", ficou a reboque de ações estaduais. E parte do planejamento para a atuação dos agentes de segurança nesses locais ainda não saiu do papel. O relatório da Secretaria Nacional de Segurança Pública previa, por exemplo, a intervenção em 51 cracolândias de maior concentração de usuários para identificação e prisão de traficantes, além da instalação de 44 bases móveis com videomonitoramento e 1.072 pontos de câmeras fixas.

O pregão para a compra do sistema de captação e transmissão de imagens foi suspenso. As demais licitações para aquisição de veículos, motocicletas e armas de baixa letalidade ainda não foram concluídas. Mas o governo afirma que até o fim do ano entregará todo o material para os Estados. O documento anunciava também ações de inteligência contra o tráfico.

Procurada, a secretária nacional de Segurança, Regina Miki, responsável pelo programa, afirmou que 2012 foi um ano de "amarrar as pontas nas pontas". "Posso qualificá-lo como um ano de oficina de alinhamento", destacou, ressaltando que o período eleitoral também teria atrasado o cronograma.

Limitação

O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães, admite não haver dados precisos sobre o crack no País. "O levantamento de dados epidemiológicos é muito mais complexo do que com outras doenças, como tuberculose", argumenta. "Mas isso não impede que montemos um plano."

A área de saúde do programa prevê a ampliação de assistência para pacientes dependentes de crack. A meta é abrir 1.750 vagas em Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps-AD), 3.508 em hospitais gerais e 8.610 em unidades de acolhimento - centros que prestam atendimento para pacientes que não têm ou não podem voltar para casa. O ritmo de instalação, no entanto, destoa da pressa com que o programa foi lançado. Do planejado, foram criadas até agora 230 vagas nos Caps AD (13% da meta), 250 vagas em unidades de atendimento (2,9%) e 94 vagas em hospitais gerais (2,67% do planejado). Outras 1.959 vagas foram pactuadas: o acordo para criação já foi firmado e aguarda, agora, execução.

Até agora, só 12 Estados aderiram ao programa. O maior temor do médico Dartiu Xavier, porém, é que pressões políticas possam afastar as ações da lógica de atendimento criada ao longo dos últimos anos. "Começou com a participação de comunidades terapêuticas, uma concessão feita para agradar grupos religiosos", avalia. "Há comunidades de alta qualidade, mas esse não é o padrão."

A mais recente campanha, afirma, é pela internação à força de pacientes. "Há um lobby de antigos donos de clínicas, de hospitais que perderam dinheiro e espaço depois da política antimanicomial. A internação involuntária está prevista em lei, mas não é nem de longe a lógica do tratamento." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

“Nós esperávamos que houvesse uma abordagem sobre a terrível seca. Mas, nem do ponto de vista climático e econômico, tivemos contemplação”. Esta é a opinião do professor de geografia André Tiago, do Colégio BJ, do Recife. Ele participa do programa sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado neste sábado (3), transmitido ao vivo pelo Portal LeiaJá neste momento.

Para a professora Roseane Carapeba, houve uma boa abordagem da prova. “A prova de forma geral foi muito bem contemplada. Teve questão sobre a globalização, que dava para o aluno responder, pois é um assunto do cotidiano”, conta a professora. De acordo com ela, Luiz Gonzaga, no contexto das migrações.

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O também professor Hugo Vilela frisa a ligação entre as disciplinas, mas, opina que notou a ausência de imagens. “A prova foi voltada a interdisciplinaridade, e tentou trazer para o aluno a contextualização”, diz. 



Neste momento, professores do Colégio BJ, do Recife, no programa transmitido ao vivo pelo Portal LeiaJá, comentam as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado neste sábado (3). Ciências Humanas e suas Tecnologias é a área que os professores Salviano Feitoza, Fábio Medeiros, Hugo Vilela, Roseane Carapeba, Silvia Meira, André Tiago e Albino Dantas comentam.

O comentário enviado ao Portal pelos professores diz que “a prova caracterizou-se por uma abordagem ampla da matriz curricular. Entre os temas explorados, estão conteúdos diversos como o Absolutismo monárquico, a Revolução Constitucionalista de 1932, a II Guerra Mundial, o modelo produtivo africano, a Globalização, Climatologia, Demografia, a Paisagem, os movimentos sociais, formação cultural afro-brasileira e filosofia moderna”.

“A prova deveria vir com um pouco mais de imagens e gráficos”, opina a professora Silvia Meira. O depoimento dos professores também que alguns assuntos enfatizados. “A prova trouxe a formação do SPHAN (Secretaria de Patrimônio Historico Artistico Nacional) durante o Estado Novo varguista, o movimento de independência da Índia de Mahatma Ghandi, os questionamentos sociais de Martin Luther King e a Revolução cultural estudantil de 1968. A demografia, agricultura e Industrialização foram traços marcantes nesta prova”, consta o texto dos professores.

De acordo com Albino Dantas, a prova não deve ter questões anuladas. “É esperado que não haja anulação, porque isso é sempre um problema”, prevê Dantas. Ainda de acordo com o texto dos professores, “alguns conteúdos mereceram uma atenção especial por parte da banca, como o caso de Era Vargas, com três questões. Outros assuntos, no entanto, foram preteridos como o processo de Redemocratização e a Nova República. A filosofia moderna também foi amplamente tratada e os movimentos sociais trouxeram três questões das treze que poderiam ser resolvidas com conhecimentos de sociologia. Também percebemos uma clara preferência pelos temas ligados à Geografia econômica em detrimento de assuntos como fontes de energia e climatologia. Como esperado, a lembrança de Luiz Gonzaga, ao descrever a paisagem nordestina e traçar um paralelo entre a música e a migração foi utilizada em uma das questões”. 

O aspecto da interdisciplinaridade também foi exaltado pelos professores. “Questões interdisciplinares que reafirmam a afinidade das ciências humanas como uma ferramenta interpretativa das sociedades humanas. Entretanto, acreditamos que a prova poderia seguir uma ordem cronológica mais clara, contribuindo assim para uma melhor compreensão dos processos sócio-geográfico-históricos, por parte do candidato. Vale ressaltar que o aspecto iconográfico da prova poderia ter sido melhor explorado, observa-se  a ausência de imagens como gráficos, mapas, entre outros”. 







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No último dia do horário eleitoral, os dois candidatos à Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), levaram ao programa de rádio, veiculado entre 12h e 12h20, depoimentos de seus principais cabos eleitorais nesta disputa. Haddad contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da atual presidente Dilma Rousseff, para pedir votos. Já a campanha do tucano José Serra levou ao ar depoimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador Geraldo Alckmin. Serra também manteve a linha de críticas às proposta do bilhete único mensal de Haddad e ao suposto término das parcerias entre Prefeitura e Organizações Sociais (OS) na administração de hospitais e unidades de saúde, caso Haddad seja eleito.

Em sua participação no programa de Haddad, o ex-presidente Lula, padrinho político do petista, disse que os paulistanos "descobriram" que Haddad é "o melhor candidato". "Estou muito feliz porque a maioria dos paulistanos descobriu algo que eu já sabia: Haddad é o melhor candidato", disse Lula. Outro ex-presidente que também apareceu no rádio foi FHC, que pediu votos para Serra no programa tucano. "Votar em Serra é votar no bom senso. Com projetos bem planejados, bem ágeis, e em uma gestão eficiente. Eu sou testemunha do seu espírito jovem, da sua criatividade e sobretudo da sua preocupação em trabalhar para todos", disse FHC.

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Em sua participação no programa de Haddad, a presidente Dilma afirmou que o petista será um "sopro de renovação na política brasileira". "Conheço bem Haddad e garanto que ele está preparado para essa tarefa. Haddad na Prefeitura vai dar um sopro de renovação na política brasileira." Haddad afirmou ainda que não irá romper as parcerias com as OS, mas sim "aprofundá-las".

No programa tucano, o governando Geraldo Alckmin afirmou que Serra não é uma "aposta, é segurança". "(Serra) não é promessa, é certeza de realizações", disse, e exaltou a parceria entre Prefeitura e Estado que será realizada caso Serra seja eleito. "Eu e o Serra somos parceiros há muito tempo e essa união é muito produtiva porque estamos sempre preocupados em tirar problemas da frente para melhorar a vida das pessoas", ressaltou o governador.

Serra apresentou novamente sua proposta de ampliar o tempo de duração do atual bilhete único de 3 para 6 horas. "O bilhete único de seis horas é igualzinho ao que tem hoje, mas valendo o dobro do tempo. Mesmo preço, vale também para estudante e é válido no trem e no metrô", afirmou Serra.

Recife vai receber no mês de dezembro o evento TEDxRecifeAntigo, que vai trazer 12 pensadores de diversas áreas do conhecimento, como artes, tecnologia, ciência e sustentabilidade para compartilhar entre seis e 18 minutos de ideias, experiências e impulsionar discussões entre os participantes. São disponíveis 100 vagas gratuitas e as inscrições já podem ser feitas no site.

O Ted é uma organização sem fins lucrativos, que se dedica a repassar ideias que podem mudar o mundo. Dentro do Ted foi criado o programa TEDx, que objetiva realizar eventos locais, organizados de forma independente, que reúne pessoas para dividir experiências.

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Entre as personalidades que já palestraram no evento estão Bill Clinton, Paul Simon, Bill Gates, Bono Vox, Al Gore, Michelle Obama e Philippe Starck. No Recife, o evento acontece no dia 8 de dezembro e vai reunir personalidades (que ainda serão divulgadas) para abordar o tema “Ideias que fazem a diferença”.

O Prêmio Nobel da Paz, Mohammad Yunus, anunciou neste sábado (13) que seu grupo de desenvolvimento vai financiar uma série de empreendimentos no Haiti, o país mais pobre das Américas. O grupo de investimento financiará de US$ 80 mil a US$ 500 mil, mas o dinheiro será liberado se os projetos estiverem de acordo com a filosofia de "negócio social" disseminada por Yunus.

Os empreendimentos em questão precisam gerar receita suficiente para cobrir os custos e gerar lucros, mas com ênfase em sua missão social. O anúncio foi feito por Yunus neste sábado em Porto Príncipe, onde é realizada uma conferência que estuda meios de erradicar a pobreza no Haiti por intermédio da filosofia de desenvolvimento aplicada originalmente em Bangladesh e que lhe rendeu o Nobel da Paz.

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As informações são da Associated Press.

A presidenta Dilma Rousseff comentou nesta segunda-feira (8) os resultados apresentados pelo Programa Brasil Carinhoso e disse que o governo ainda tem um longo caminho pela frente. Sancionado na última quarta-feira (3), o programa e está em funcionamento desde maio e já beneficiou 2,8 milhões de crianças até 6 anos que saíram da extrema pobreza.

“É muito importante dizer que, junto com essas crianças, também saíram da miséria seus pais, irmãos, o que significa que o Brasil Carinhoso beneficiou 8,7 milhões de pessoas. Nós ainda temos um longo caminho pela frente, mas esses primeiros resultados nos estimulam a continuar firmes no nosso compromisso de erradicar a pobreza extrema no Brasil”, disse.

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No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que famílias com renda menor que R$ 70 por pessoa se qualificam na faixa de extrema pobreza e são candidatas a receber o benefício do Brasil Carinhoso. Para garantir que o auxílio chegue às famílias ainda não cadastradas, ela pediu mais atenção de gestores estaduais e municipais.

“O gestor do Bolsa Família é o pai do Bolsa Família, é quem cuida para tudo dar certo no Bolsa Família. Por isso, eu quero pedir aos gestores do Bolsa Família de todo o Brasil que continuem se empenhando na busca ativa, em procurar quem precisa receber o Bolsa Família e, também, que garantam que o cadastro dessas famílias seja benfeito, com informações completas e corretas”, destacou.

Dilma também cobrou das famílias já beneficiadas que mantenham o cadastro atualizado, além do cartão de vacina das crianças e a frequência escolar em dia – pré-requisitos para participar do Brasil Carinhoso.

Ao falar sobre educação infantil, a presidenta disse que o governo está antecipando o repasse de recursos destinados a escolas e pré-escolas e lembrou que, quando a vaga na creche ou na pré-escola é destinada a crianças do Bolsa Família, o envio de verba é 50% maior.

“O governo aumentou em 66% o dinheiro repassado aos municípios para melhorar ainda mais a merenda nas escolas públicas, porque a gente sabe que uma alimentação rica em nutrientes e vitaminas é muito importante para a formação das crianças”, concluiu.

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