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A Frente Popular de Pernambuco oficializou, neste domingo (5), a candidatura do governador Paulo Câmara (PSB) a reeleição. Durante uma convenção que acontece no Recife, a coligação que é composta por 12 partidos homologou a chapa majoritária que, além de Paulo, tem a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), como postulante a vice e nas duas vagas para o Senado, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e o senador Humberto Costa (PT). 

Menor que em 2014, quando tinha 21 legendas na base eleitoral, a Frente este ano é composta por PSB, MDB, PSD, PR, PP, Solidariedade, PCdoB, PPL, PMN, PRP e Patriotas. Além do PT, que retoma a aliança com a legenda pessebista em Pernambuco, parceria rompida desde 2013, quando o então governador Eduardo Campos decidiu disputar à Presidência da República contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2014, Eduardo chegou a participar da corrida nacional, mas morreu após um acidente aéreo no dia 13 de agosto daquele ano.

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Durante o evento, o afilhado político de Eduardo associou sua imagem à do líder pessebista e a do ex-governador Miguel Arraes. Com o discurso de que não cumpriu todas as promessas da campanha anterior por conta da crise econômica e política enfrentada pelo país, ele disse que estava pronto para governar o Estado pelos próximos quatro anos e prometeu mais investimentos.  

"Fizemos um trabalho árduo e duro nos últimos três anos e meio. Na maior crise política e econômica que o país já enfrentou. E ela nos deu maior força para fazer Pernambuco andar para frente", declarou o pessebista.

Lembrando dos que o antecederam, Paulo Câmara foi firme ao salientar que pretende dar seguimentos aos "compromissos" de Arraes, Eduardo e Pelopidas da Silveira com o povo. E apresentou um balanço do que fez durante seu governo.

"Vivemos um presente que nos faz olhar para o futuro. Não podemos falar do futuro sem mostrar o que nós plantamos. É só olhar o que fizemos na educação. O que fizemos na saúde, temos a melhor rede de Upas do Nordeste. E vamos continuar a fazer muito. Uma saúde mais humanizada, mas nunca se fez tanta consulta, tanto exame", disse.

Ao tratar da segurança pública, um dos calos da sua administração, o governador frisou a queda do índice da violência nos últimos meses. "Vamos continuar fazendo segurança, apesar de não termos ajuda do governo federal. Soubemos investir, enfrentar com coragem. Pernambuco está no oitavo mês de redução. Vamos continuar investindo com polícia na rua. Isso vale também para tantas outras áreas", garantiu. 

Para finalizar o discurso direcionado para a militância, ele disse ainda que pedia com humildade o apoio e o voto do povo. "Chego aqui para dizer, com humildade, que quero o apoio de vocês porque a gente vai ganhar as eleições. Até 7 de outubro não tem descanso. Vamos fazer o que Eduardo sempre nos pediu, vamos pegar no serviço", concluiu.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) divulgou um balanço com as promessas feitas pelo governador Paulo Câmara (PSB) nas eleições de 2014 e que, segundo o colegiado, não foram cumpridas. Liderada pelo deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), a bancada pontuou que o pessebista chega aos últimos seis meses do mandato com 29 promessas não entregues à população. 

O dado, segundo o grupo, significa 70% do que o gestor estadual prometeu na campanha em que foi eleito. “Para ganhar a eleição, o governador fez um conjunto de promessas, como dobrar o salário dos professores, que sabia que não seria possível de cumprir, mas mesmo assim prometeu. Temos certeza que ele terá a resposta nas urnas", salientou Silvio Costa Filho. 

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O levantamento, de acordo com o líder da bancada, foi baseado em ações pedidas de informação ao governo, visitas às obras paralisadas e audiências públicas durante o projeto Pernambuco de Verdade. Entre as ações não concretizadas, ele apontou a construção de 20 Compaz e a navegabilidade do Rio Capibaribe. 

Veja o balanço da oposição:

Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador Geraldo Alckmin prometeu uma reforma para simplificar o sistema tributário e reduzir impostos. Em entrevista dada ao programa da jornalista Mariana Godoy, da RedeTV, Alckmin negou ser um candidato da política tradicional ('establishment') ou do mercado, ao garantir que vai enfrentar as corporações. O tucano reforçou seu compromisso com as reformas, que, segundo ele, devem ser feitas no primeiro semestre do mandato.

"Eu sou o candidato da mudança. [Para] quem não quer mudar nada, não sou o candidato", disse o ex-governador paulista na entrevista, transmitida no fim da noite de ontem. "Vou enfrentar as corporações. O Brasil foi cooptado pelo corporativismo", acrescentou Alckmin, explicando que esse enfrentamento envolve realizar privatizações, reduzir o tamanho do Estado e reformar o sistema previdenciário.

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Alckmin sustentou que vai cortar gastos e simplificar o modelo tributário brasileiro. Segundo ele, o futuro governo precisará aproveitar o capital político vindo das urnas para implementar logo nos primeiros seis meses do mandato uma grande agenda de reformas.

"Quem for eleito vai ter quase 60 milhões de votos. A força é muito grande. Tem que aproveitar os primeiros seis meses para fazer todas reformas", disse Alckmin, citando entre suas prioridades as reformas política, do Estado - ou seja, diminuir o tamanho do governo - e tributária.

A respeito da reforma tributária, disse que a ideia é, em um segundo momento, reduzir os impostos. "Vamos simplificar a questão tributária. Cinco impostos - IPI, ICMS, ISS, PIS e Cofins -, nós vamos substituir por um imposto que é o IVA. No mundo inteiro esses cinco impostos são um só, que é o imposto de valor agregado", disse o pré-candidato do PSDB.

Apesar da campanha eleitoral iniciar oficialmente apenas no dia 20 de agosto, as promessas já começaram a se sobressair nos discursos entre os pré-candidatos. Na pretensão de governar Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse que pretende duplicar a  BR-232, no trecho entre São Caetano a Arcoverde. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (6), enquanto cumpria a agenda em Arcoverde, no Sertão pernambucano. 

"Colocarei na nossa proposta a duplicação da BR-232, de modo a chegar até Arcoverde, como algo prioritário dentro do nosso plano de governo”, garantiu o petebista, destacando que a estrada é “fundamental, estratégica e integradora” para o Estado.

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“Não se pode fazer um desenvolvimento integrado em Pernambuco, distribuindo oportunidades, deslocando a produção do Estado em todos os segmentos, inclusive o industrial, sem ter como eixo fundamental a BR-232. Das obras estruturantes para Pernambuco, nenhuma é mais importante do que a duplicação da 232 para essa região”, reiterou o pré-candidato a governador.

Pré-candidato a senador, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) lembrou que a atual gestão estadual prometeu duplicar a rodovia até Arcoverde, mas a obra não saiu do papel. 

“Houve a promessa do atual governador que duplicaria até Arcoverde, como várias outras promessas que ficaram só nas promessas. O trecho do Recife até São Caetano está deteriorado, a estrada está cada vez pior, e um trecho novo não saiu. A gente precisa ter um novo governo, com credibilidade, que assuma o compromisso com a duplicação. Por isso, confio em nosso pré-candidato Armando Monteiro”, asseverou o democrata.

O município de Arcoverde foi o primeiro da região sertaneja visitado por Armando e Mendonça, neste fim de semana. Até o domingo (8), os pré-candidatos da frente “Pernambuco Vai Mudar” percorrerão as cidades de Tuparetama, São José do Egito, Tabira, Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Iguaracy, Carnaíba, Solidão, concluindo o giro em Sertânia. 

Na caravana, eles pretendem se reunir com diversos segmentos sociais e lideranças políticas para ouvir as demandas do Sertão e coletar sugestões de propostas para incorporar ao futuro programa de governo.

Além da pauta social e de privatizações, seis governadores do Nordeste e o de Minas Gerais cobraram a efetividade das ações prometidas pelo Governo Federal com a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, em março. De acordo com os gestores, até o momento, o crédito de R$ 33,6 bilhões do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que os Estados cuidassem da segurança ainda não foi liberado como prometido. 

“Fora a primeira reunião nada foi detalhado e discutido. Até hoje não tem definição nem prazo para dar condição aos estados ter acesso a esse tipo de crédito”, questionou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), durante um encontro que aconteceu nessa sexta-feira (18), no Recife, com os chefes dos Executivos de sete estados. 

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“O que me preocupa a segurança pública. Assistimos a criação do Ministério e como governador de um estado que está vivendo uma guerra, quero saber qual a política pública nova para o Brasil, descuidaram da segurança pública. É obrigação de todos. Tudo que acontece é culpa do governador. O Brasil não teve políticas públicas de segurança. Durante décadas a União nunca se preocupou com essa questão”, reclamou o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Farias (PSD).

Os dois e mais os governadores da Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí e Minas assinaram uma carta reivindicando o cumprimento do anúncio feito pelo presidente Michel Temer.  

Em resposta, a assessoria do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, informou que a estimativa do governo é disponibilizar os recursos para a segurança pública até o fim de maio. Disse ainda que firmará contratos de gestão com os estados, estabelecendo contrapartidas aos repasses feitos. Essas contrapartidas seriam índices de criminalidade reduzidos, capacitação de agentes de segurança, melhoria de condições de trabalho dos policiais, entre outros.

Pré-candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos admitiu, nesta quarta-feira (16), que “não tem soluções mágicas” para todos os problemas que o país enfrenta, mas apresentou ponderações, durante um debate no Recife, sobre investimentos que pretende fazer para combater à seca, dar equidade a distribuição da água da Transposição do Rio São Francisco e garantir um desenvolvimento, segundo ele, “mais justo” para o Brasil. 

Sob a ótica de Boulos, o programa de governo ideal precisa ser “calcado em investimento público”, deixando de lado a tese de que o interesse econômico precisa estar à frente do social.

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“Precisamos pensar em um novo modelo de desenvolvimento para o país, um modelo que tenha investimento público, em infraestrutura, que gere emprego, mas que não seja um modelo que devaste o meio ambiente e passe por cima das populações tradicionais e privatize os bens naturais, como a água”, salientou, ao participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre "convivência com a seca e combate à desertificação do semiárido". 

Nesse aspecto, Boulos disse que era possível “conviver com a seca tendo água” a partir da retomada da instalação de cisternas que sejam construídas com a participação dos agricultores e suspensão dos recipientes de armazenamento de água de plástico. 

Já sobre a transposição do São Francisco, que até hoje não foi concluída, o pré-candidato destacou que “o rio precisa servir, sobretudo, a população que vive em torno dele”. 

“Um rio que dá água apenas para as grandes empresas de agronegócio ou esteja focada nas hidroelétricas não é a transposição que interessa ao povo nordestino. O debate de levar água para quem precisa é essencial, estamos em pleno século 21 e é inadmissível que em 2018 a falta de água ainda atinge centenas de milhares de pessoas. É possível conviver com a seca tendo água”, salientou.

Origem dos investimentos e reforma tributária

Ao apresentar sua visão sobre dois temas que são latentes em Pernambuco, Guilherme Boulos também disse que tais implementações passam por um debate de financiamento de políticas públicas no país. 

“Essa história de que não tem dinheiro não convence. O Brasil é a sétima economia do mundo. Dinheiro tem, o problema é que ele está mal distribuído e faz da gente, além de ser a sétima economia, estar entre os países mais desiguais do mundo”, argumentou. “O problema não é falta de recurso, mas de prioridade de investimentos. Falta de uma política de distribuição de renda. Hoje no Brasil quem paga imposto de verdade é quem tem menos”, completou.

Para Boulos, a solução para encontrar um novo modelo econômico que possibilite crescimento, mas também distribuição de renda e combate a desigualdade é a reforma tributária. 

“De onde vem o dinheiro para fazer este investimento? De uma reforma tributária progressiva que é o que nós temos defendido no país afora. O sistema tributário do país precisa deixar de ser um Robin Hood ao contrário, que pelas altas taxas de juros se tira do pobre para repassar aos mais ricos. Queremos imposto sobre operação financeira, imposto sobre grandes fortunas”, explicou.

Com a pré-campanha na rua, o presidente da Câmara Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou que pretende criar um programa complementar ao Bolsa Família caso seja eleito presidente da República. Segundo o democrata, a proposta inclui uma espécie de poupança para “garantir o futuro” das crianças das famílias beneficiadas pelo auxílio. 

“Vou criar um programa complementar ao Bolsa Família para que essas famílias possam, de fato, colocar seus filhos para estudar. Vamos unificar os programas sociais que já existem em vários ministérios. Criar uma renda variável que irá complementar em parte o Bolsa Família e também criando uma poupança para essas crianças no futuro. Essa é uma forma de estimular as famílias para que a educação seja o objetivo do nosso programa”, declarou, em publicação nas redes sociais, neste sábado (17). 

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De passagem por João Pessoa (PB) nessa sexta-feira (16), ele usou a proposta para nortear o discurso durante o primeiro ato de pré-campanha. De acordo com o democrata, o Bolsa Família tira as famílias da extrema pobreza, mas não garante “mobilidade social”.

O presidenciável também disse que seu programa de governo terá seis eixos, mas a educação vai ser o principal deles. Além disso, ponderou que sua proposta de campanha será clara, transparente e objetiva. “O objetivo do programa será a mudança de vida das pessoas”, cravou.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), iniciou contagem regressiva até o dia 7 de abril para colocar o maior número possível de projetos em prática antes de deixar o cargo para a disputa do governo do Estado, caso seja ele o candidato do partido. Doria intensificou o cronograma de inaugurações de obras e lançamentos de programas prometidos em campanha.

O PSDB definiu como 25 de março a data máxima para escolha do candidato do partido à sucessão do governador Geraldo Alckmin.

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Nos próximos dias, o plano de Doria é anunciar a concessão do Parque do Ibirapuera e do Estádio do Pacaembu, além da retomada da Operação Delegada, em um aceno a Gilberto Kassab, criador da iniciativa e possível vice na chapa com o PSD.

Lançada por Kassab em 2009, a Operação Delegada permite que o município pague diárias a policiais militares em folga para fiscalização de ambulantes. O programa, apesar de ser focado na zeladoria urbana - com aperto ao comércio irregular -, ajuda na sensação de segurança e na queda dos índices de criminalidade, segundo a PM.

Doria quer deixar a imagem de que trata a segurança pública como prioridade e apoia projetos de colaboração na área, que é de competência do Estado.

Desde o fim do carnaval, o prefeito já lançou chamamento público para modernização da rede semafórica, editais para instalar banheiros públicos nas ruas e conceder o mercado municipal de Santo Amaro à iniciativa privada, projeto urbanístico para o complexo de Interlagos, na "versão privatizada", e inaugurou uma creche na zona leste.

Outras medidas polêmicas também vão compor o discurso do tucano daqui até o início de abril, como a concessão do Parque do Ibirapuera e do Estádio do Pacaembu. A primeira será anunciada na terça-feira, 27.

A agenda de anúncios faz parte da estratégia de "mostrar serviço" ao eleitor paulistano que, pela segunda vez, pode perder seu prefeito para uma eleição estadual - o atual senador José Serra, também tucano, renunciou ao cargo em 2006 para disputar, e vencer, o governo. O ritmo acelerado, no entanto, não permitirá a conclusão de nenhum projeto de desestatização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado estadual André Ferreira (PSC) tem intensificado as andanças por Pernambuco para angariar apoios e endossar a pré-candidatura ao Senado Federal em 2018. Ele, inclusive, já começou a fazer promessas. Ao visitar a cidade de Feira Nova, no Agreste, nesse domingo (17) ele assegurou que, se eleito para a Casa Alta, vai trabalhar para direcionar investimentos ao município. 

“É um compromisso que assumo. Vou trazer obras e verbas para o município”, afirmou Ferreira. Feira Nova foi a terceira cidade visitada pelo pré-candidato em menos de 20 dias, antes disso ele esteve em Macaparana, na Mata Norte, e em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. 

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O parlamentar vem trabalhando para conquistar a vaga na majoritária, entretanto ainda não se sabe se será na chapa da Frente Popular, que buscará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), de quem André é aliado hoje, ou na oposição já que o PSC vem sendo cortejado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e outros nomes do movimento 'Pernambuco quer mudar'. Caso emplaque a postulação, Ferreira atrai também consigo o voto evangélico para a chapa que representar. 

É crescente o número de jovens que acompanham a Trasladação, quinta procissão oficial da festividade de Nazaré. A Trasladação é realizada no segundo sábado do mês de outubro. Essa devoção começa cada vez mais cedo, como é o caso de Pablo Ryan de 10 anos, estudante do quinto ano. Pablo acompanha a Trasladação há três anos, junto com a família. Aos 4 anos de idade, foi acometido por epilepsia e obteve a cura aos 5. Agradece essa graça obtida por Nossa Senhora de Nazaré entregando água na Trasladação, e pretende ir todos os anos daqui para frente. "Nossa Senhora fez um milagre", disse Pablo.

Ayla Thaina, 22 anos, trabalha no setor administrativo de uma ótica e participa pelo sexto ano consecutivo da corda da Trasladação. Prometeu ir na corda, junto com a família, enquanto tiver vida e saúde caso sua mãe, Andrea Moura, se recuperasse de uma grave enfermidade. Andrea teve câncer nos ossos e gastava muito dinheiro com medicamentos caros. "Como a saúde de minha mãe estava debilitada, ela também pegou tuberculose e quase morreu. Fiz a promessa a Nossa Senhora que se ela sobrevivesse eu viria na corda. Me Há quatro anos ela se curou", disse Ayla emocionada.

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Desde os 13 anos de idade, Lorival Neto, 33, conselheiro estadual e gestor operacional 2017 da Cruz Vermelha no Círio, trabalha como voluntário da Cruz Vermelha, que tem um departamento de juventude. "Graças ao Círio de Nazaré, eu pude, hoje, ser um profissional de saúde", disse Lorival, atualmente enfermeiro. Ele afirma que a Trasladação se transformou em um segundo Círio. "Mesmo com chuva, o romeiro jovem se faz presente na procissão", finalizou o socorrista.

"Para mim está sendo um momento muito significativo, porque, neste ano de 2017, eu concluo meu sétimo ano de formação para a vida sacerdotal", disse Mateus Barbosa, 23 anos, que será ordenado diácono em 12 de dezembro deste ano. Mateus percorreu na corda em agradecimento a Nossa Senhora de Nazaré, que o auxiliou nos sete anos de formação para o sacerdócio. "Na minha opinião, a Trasladação é a procissão mais bonita de todas, a que mais tem jovens, a que os jovens vem pagar promessa porque passam no vestibular e isso me encantou. Eu sou também jovem. Não é porque eu serei padre que eu tenho uma alma velha", disse o religioso.

A universitária Izabel Marques, 19 anos, no Círio do ano passado pediu a Nossa Senhora que passasse no vestibular para biomedicina. Izabel não tinha fé que iria passar. "Eu não acreditava nem um pouco que eu iria passar, até o último segundo, quando eu ouvi meu nome no listão. Quando caiu a ficha, eu agradeci, e fiz a promessa que, ou eu iria na corda, ou eu iria de joelho. Como na corda eu não consegui, porque não conseguia respirar, eu vim de joelho. Eu vi o quanto minha fé pode mover montanhas", disse Izabel, não conseguindo conter as lágrimas. Veja, abaixo, gaeria de fotos dos fiéis.

Por Carol Boralli.

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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) prometeu que dará mais “segurança jurídica” aos profissionais de segurança pública caso seja eleitor presidente em 2018. Apesar de pontuar que não está em campanha pelo país, o pré-candidato também disse que não vai punir os policiais que matarem, destacou que pretende fomentar a atuação de órgãos que defendem os direitos humanos e chegou a chamar quem trabalha na área de “canalhada”. 

“Se eu chegar lá, soldado meu que vai a guerra não senta no banco dos réus. Se o Estado bota um arma na cintura de vocês ou um fuzil no peito é para usá-lo. Uma vez usando, você responde, mas não tem punição. Vamos ampliar a retaguarda jurídica para segurança pública, para que homens e mulheres possam trabalhar. E, se preciso for, que mate”, disparou ao discursar em Belo Horizonte para simpatizantes nessa quinta-feira (14). 

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“Deixo bem claro, essa canalhada dos direitos humanos não vão ter um centavo via ONG, para viver em cima da violência e de nós, cidadãos de bem”, acrescentou. Bolsonaro declarou também que ele “respeitará as minorias, mas quem mandará será a maioria”.

O parlamentar disse que tem “o sonho de fazer o melhor pelo Brasil” e pontuou que a “honestidade é obrigação de cada um”. “Temos tudo para ser uma grande nação, não temos ainda quadro político à altura do povo brasileiro, mas teremos isso a partir de 2019”, frisou. “Não aceitaremos a corrupção como algo obrigatório para o Estado e nem os conchavos”, complementou. 

O presidenciável esteve na capital mineira para lançar seu livro: “Bolsonaro, mito ou verdade”. Durante o discurso, ele adiantou ainda que fará uma viagem para os Estados Unidos (EUA) onde encontrará com as “principais lideranças políticas do país”. Segundo ele, caso seja eleito fará parcerias com países como EUA, Coreia do Sul, Israel e Japão. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o governo deve tomar novas medidas de segurança nacional na semana que vem, em resposta ao veto pela Corte de Apelações de um decreto que proíbe a entrada no país de cidadãos de 7 nações de maioria muçulmana, em mais um capítulo da batalha judicial em torno da questão, que agora deve chegar à Suprema Corte.

"Vamos fazer tudo o que for necessário para manter nosso país seguro, há tremendas ameaças contra os Estados Unidos e vamos seguir em frente", disse o presidente ao ser questionado sobre que ação tomará após a decisão contra o decreto da Justiça, em coletiva de imprensa com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, após visita do premiê à Casa Branca.

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Trump ainda disse que se sente "totalmente confiante" que os EUA terão "segurança total". "Não tenho nenhum dúvida de que decreto irá prevalecer na Justiça. Não vamos permitir que entrem nos EUA pessoas que querem fazer mal ao país", declarou.

O Santa Cruz confirmou nesta quarta-feira (8) o empréstimo de dois jogadores do seu elenco profissional ao Frei Paulistano, de Sergipe. Os jovens Thawan e Léo Cotia, recém promovidos da base coral, mas que vinham recebendo pouco espaço por parte do técnico Vinícius Eutrópio irão atuar pelo time sergipano até o final do estadual. Ambos já passam a integrar o elenco da nova equipe já nesta semana.

O coordenador técnico do Santa Cruz, Ataíde Macedo, avalia que o empréstimo de ambos será bom para ambas as partes, tanto para os jovens ganharem experiência, como para o tricolor que dará visibilidade aos atletas. “São meninos que hoje, dentro do nosso contexto de planejamento, não vinham sendo aproveitados. Nada melhor que esses meninos darem continuidade ao trabalho deles disputando uma competição onde vão ser utilizados e ter visibilidade. Vamos estar acompanhando, já que fizemos uma parceria com o Frei Paulistano, emprestando eles até o fim do estadual”, comentou o dirigente.

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Entre os dois, o mais ‘experiente’ era o atacante Léo Cotia, que já trabalhava entre os profissionais desde o final de 2016. O jogador de 20 anos, chegou para a base coral após boa passagem pelo Taboão da Serra, de São Paulo. Já Thawan, que é natural de Alagoas, está no Recife desde 2012, quando defendia a base do Náutico. Neste ano ele disputou a Copa São Paulo de Futebol Jr. Pelo Santa e foi um dos destaques da equipe.

Ambos irão encontrar outro atleta ex-coral no Frei Paulistano, o atacante Carlinhos Bala. O jogador foi anunciado no início do ano pela equipe sergipana como grande reforço do time para a temporada. 

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Prestes a definir um novo reajuste tarifário para o transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Governo de Pernambuco foi questionado pela bancada de Oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) quanto ao cumprimento de promessas feitas durante a campanha do governador Paulo Câmara (PSB). Entre os questionamentos feitos pelo líder do colegiado, deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), está a implantação de uma tarifa única para os ônibus na RMR que na época eleitoral, em 2014, custava R$ 2,15, valor prometido pelo então candidato. 

O aumento das passagens pode não ser definido nesta sexta-feira (6), por decisão judicial, mas se aprovada a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) o reajuste será de 33,9%, o que saltaria o Anel A de R$ 2,80 para R$ 3,75 e o Anel B de R$ 3,85 para R$ 5,15. 

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Segundo Costa Filho, além da tarifa única, a mudança também traz à tona uma discussão sobre promessas feitas por Câmara para a mobilidade urbana no estado. Ele lembrou a implantação do corredor VLT na Avenida Norte, a conclusão do projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe e a conclusão dos corredores Leste-Oeste e Norte-Sul.  

“Essas foram algumas das promessas feitas pelo Governo do Estado que, infelizmente, devem ficar apenas no papel”, lamenta. “O Governo do Estado só trata do tema mobilidade uma vez por ano, exatamente em janeiro, quando as empresas de ônibus apresentam sua proposta de reajuste da tarifa. Nem mesmo o que estava previsto no edital de licitação do sistema, em 2013, é discutido com a sociedade”, emendou, criticando.

Para o líder da oposição, o debate sobre transporte público não pode ficar restrito ao reajuste da passagem, como, segundo ele, vem acontecendo nos últimos dois anos. Para o parlamentar, é preciso rediscutir o sistema integrado, a complementação modal, além das rotas cicloviárias e passeios públicos, já que 30% da população do Grande Recife se desloca a pé ou de bicicleta.  “Estamos aproveitando a realização da reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano, que acontece nesta sexta, para cobrar que as discussões não fiquem restritas ao índice de reajuste da tarifa, mas que seja apresentado também um cronograma de entrega dessas obras”, defendeu Silvio.

Um ano depois da decretação de situação de emergência nacional por causa da microcefalia, o Ministério da Saúde exibe uma extensa lista de promessas anunciadas e não cumpridas para proteção da população contra o zika. Gestantes integrantes de famílias beneficiárias do Bolsa Família até hoje não recebem repelentes. Testes para identificar a contaminação por zika, prometidos para fevereiro do ano passado, ainda não são encontrados no sistema público de saúde. O controle das bolsas de sangue para a identificação do vírus, outro compromisso assumido pelo ministério, também não saiu do campo de projeto.

Técnicos do Ministério da Saúde ouvidos pelo Estado atribuem os atrasos à ansiedade nos primeiros meses do surto de microcefalia em mostrar que medidas para contenção do problema estavam a caminho. As promessas foram feitas quando as ideias ainda eram embrionárias. O fator político também pesou. Com afastamento da então presidente Dilma Rousseff, a saída do ministro Marcelo Castro e a posse de Ricardo Barros, projetos foram revistos. E parte voltou à estaca zero.

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A distribuição dos repelentes para gestantes do Bolsa Família é um exemplo da combinação desses dois fatores. A estratégia é considerada uma ferramenta poderosa de proteção, principalmente diante do fato de que o risco da má-formação é mais acentuado entre a população de baixa renda. Dados do Ministério da Saúde mostram que a taxa de prevalência de microcefalia é maior entre mulheres de baixa escolaridade.

A proposta, anunciada em dezembro, no primeiro momento previa alcançar todas as gestantes. No mês seguinte, foi reduzida para garantir o produto apenas para mulheres participantes do programa. A ideia era que o produto começasse a ser fornecido em fevereiro. Depois de várias mudanças na proposta, ficou acertado que a compra seria feita até junho. Uma mudança no formato do edital, no entanto, foi feita e as discussões tiveram de ser reiniciadas.

Questionado, o ministério afirmou, em nota, que o edital para compra dos repelentes deverá ser publicado dia 21 deste mês. A compra, agora, está programada para dezembro. Também está programada para dezembro a distribuição de testes rápidos para diagnóstico da zika. A exemplo dos repelentes, a chegada do teste será com mais de 10 meses de atraso. Em janeiro, Castro havia anunciado a compra e distribuição de um teste produzido pela Fiocruz. Na época, a promessa era a de que o teste chegaria à rede pública no mês seguinte: fevereiro. Com o passar do tempo - e a constatação do atraso - veio a mudança.

O teste anunciado não havia sido submetido ao aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não tinha registros e, por isso, não poderia ser comprado pelo governo. Somente no mês passado, com a compra de outro teste, produzido pela Bahiafarma, é que a promessa ganhou condições de ser cumprida.

Sangue

A análise prévia de bolsas de sangue para identificar a presença de zika foi anunciada em fevereiro. Naquele mês, o então ministro Castro informou que o País iria desenvolver uma técnica em parceria com pesquisadores americanos para inclusão do zika no exame NAT, que identifica a presença do vírus (e não anticorpos) no material analisado. A expectativa, em fevereiro, era de que o exame poderia ser testado ainda no primeiro semestre. O Ministério da Saúde, no entanto, vem afirmando que o desenvolvimento do teste ainda está em fase de avaliação.

Uma reunião que durou cerca de duas horas e terminou com fim da greve dos funcionários do Santa Cruz. Apos não ter comparecido ao Arruda nesta quinta-feira, o presidente Alírio Morais se encontrou nesta sexta-feira pela manhã (21) com representantes de todos os setores do clube para esclarecer os cinco meses de salários atrasados e se comprometeu a elaborar um plano de pagamento para que até dezembro todos os débitos sejam quitados.

“Fizemos um encontro de transparência e estabelecemos um pacto para que fosse criada uma comissão permanente para estar contato direto comigo. Não adianta só discutir os atrasados, mas evitar que situações como essa se repitam. A gente vai apresentar na próxima semana um plano de pagamento que está sendo elaborado para não ter falha", afirmou o cartola. Alírio ainda afirmou que entende e considera legítima a greve, mas que ela "poderia manchar a imagem do Santa Cruz diante de investidores”.

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Alírio reconheceu erros da gestão com os funcionários do clube e garante que o planejamento é de corrigi-los a partir de agora. “O fato é que funcionários foram sacrificados, tem havido falhas de comunicação e estamos revendo isso. Tenho me colocado num patamar de ouvir as pessoas e ontem estava correndo atrás de receita, o quadro se agravou e precisava que houvesse uma manifestação nossa para criar um cenário satisfatório para eles”, pontua.

Os bloqueios na justiça e dívidas trabalhistas foram colocadas pelo presidente como fatores que levaram o clube à situação atual. “A partir de julho, quando estávamos voltando para Série A, começamos a sofrer uma série de bloqueios judiciais por situações trabalhistas. Ficamos julho, agosto e setembro com a receita paralisada. Criei um aporte junto com investidores, mas a partir de determinado momento o clube ficou em uma dificuldade e isso se reproduziu nas folhas”, revela Alírio.

Com cotas a serem desbloqueadas, o presidente coral destaca que o Santa ainda tem um valor a receber, mas que deve ser insuficiente para sanar todas as dívidas, sendo assim terá que tentar alguns empréstimos. “Temos de três a quatro milhões para receber, devo passar próxima semana fora para consolidar esse desbloqueio, mas garanto desde já que esse valor ainda é insuficiente para pagar a conta que precisa ser paga”, afirmou. “Há uma preocupação permanente em transformar o Santa em um bom cumpridor das suas obrigações”, completou esperançoso de que consiga encerrar o ano com as folhas em dia.

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Reunido com a equipe de campanha na manhã desta sexta-feira (23), o prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) classificou como prioridade a "manutenção da cidade". Durante o encontro, ele debateu algumas das propostas para a área como ações voltadas para a iluminação pública, cuidados com as escadarias e calçadas da cidade, entre outras ações. 

Fazendo um balanço e rebatendo críticas dos adversários, o socialista disse que "realizou um grande trabalho de manutenção da cidade" com a "reforma de 117 praças, a troca de metade dos pontos de luz da cidade e a implantação de iluminação LED em sete grandes corredores de pedestres e veículos". “Agora vamos fazer um grande programa de obras de encosta, vamos colocar corrimão e iluminação em todas as escadarias da cidade, e um grande pacote de obras em calçadas, contemplando 114 vias e 12 largos que mais passam pedestres”, ressaltou. 

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Para um eventual segundo mandato, Geraldo Julio prometeu a requalificação de 560 escadarias, com corrimão e iluminação em todas da capital, além da colocação de geomanta em 450 pontos de risco e 90 obras de encostas.

 

O candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), apresentou, nesta sexta-feira (16), o programa de governo para uma eventual gestão dele. Sem grandes promessas, como já era esperado, dos 210 itens que, segundo ele, compõem o documento foram destacadas 39 para a divulgação hoje e destas João Paulo enumerou 13 como prioridades. 

Entre elas estão a defesa da implantação de um sistema de transporte com integração temporal em qualquer parada, sem precisar passar pelos terminais integrados; a recriação da política municipal de habitação e a reestruturação do programa Recife sem Palafitas; a rediscussão do Pacto Pela Vida municipal; a reedição do Programa Aluno nos Trinques; e a ampliação das equipes de saúde e dos horários de funcionamento das unidades de saúde da família. Todas divididas em três pontos principais Cidade Sustentável, Cidade Inclusiva e Cidade Participativa. 

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A apresentação dos eixos foi de forma genérica, assim como as demais proposições. “Não trabalhamos no conceito de fazer promessas. Queremos nos comprometer com aquilo que podemos fazer”, resumiu o petista durante a coletiva de imprensa no início da tarde. “Foi uma caminhada longa em relação a uma campanha tão curta, sempre defendendo princípio que é para nós fundamental: a escuta da sociedade. Nosso programa lateja a realidade viva da cidade”, acrescentou.

De acordo com o candidato a vice-prefeito Silvio Costa Filho (PRB), que coordenou as atividades de construção do plano, a intenção da chapa, com as propostas, é de retomar a “eficiência da gestão pública” buscando a manutenção da cidade e “valorizando as pessoas”. 

“Tivemos preocupação de não prometer à cidade aquilo que não pode cumprir. A gestão atual não cumpriu nem 60% do programa de governo que foi registrado em cartório e a intenção do nosso programa é termos um governo com um olhar mais social da cidade, na busca do desenvolvimento econômico e, sobretudo, valorizando as pessoas”, explicou.

Paridade nas secretarias municipais

A reestruturação da máquina pública também é uma das propostas de João Paulo. A intenção da chapa é deixar a Prefeitura do Recife com no máximo 18 secretarias. A novidade, entretanto, não está diretamente ligada à redução, mas à forma com que o petista quer montar o primeiro escalão a partir da paridade.

“Precisamos enxugar a gestão, vou fazer um esforço grande para que a gente possa manter a paridade e ter 50% de participação feminina. Vamos fazer este esforço para que as mulheres possam ter participação do nosso governo”, observou.

“Já no processo de transição, vamos criar um grupo de trabalho para diagnosticar a situação real da economia da prefeitura. No Portal de Transparência já podemos constatar um acúmulo de mais de R$ 200 milhões em restos a pagar. Baseado no diagnóstico e dialogando com o programa de governo é que vão ser apresentadas as secretarias”, acrescentou, destrinchando, o vice.  

Conclusão e retomada de obras

João Paulo garantiu ainda que as obras que estão em andamento no Recife iniciadas pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) serão concluídas, caso ele seja eleito. “Vou fazer a mesma coisa que fiz em 2000: dar continuidade a todas as obras e vou convidá-lo para as inaugurações”, frisou.

Sobre novos equipamentos, se eles vão manter o padrão socialista, com grandes infraestruturas, o petista ressaltou a importância de manter os que já existem. “Não adianta criar muitos equipamentos sem ter condições de manutenção”, disse. 

E acrescentou: “primeiro queremos reabrir tudo que está fechado, tem 40 obras paradas, vamos retomar. O Geraldão, por exemplo, provavelmente vamos ter que discutir. Pelo que sei está previsto um ar condicionado central, mas isso para ser um equipamento aberto ao povo é inviável. Como manter um ar central no Geraldão com a única máquina de lavar da creche de Nova Descoberta quebrada?”, ironizando. 

Convocação dos guardas concursados

Na questão da segurança, um dos pontos questionados a João Paulo foi sobre como, durante uma eventual gestão dele, a prefeitura vai coibir a violência entre torcidas organizadas nos dias de jogos e clássicos do futebol pernambucano. O petista condenou a política de repressão como única solução e prometeu ampliar a valorização da guarda municipal.  

“A responsabilidade [segurança pública] é de todos. Não podemos ver que a política de repressão vai reduzir isso [a violência entre torcidas]. O incentivo a cultura, arte e o próprio futebol participativo podem ser alternativos”, disse. 

Entre as atividades, ele também destacou a inserção da guarda municipal na segurança. João prometeu convocar todos os 900 concursados para assumir os postos. “Quero retomar o convênio da guarda municipal com a polícia federal. E dependendo da situação financeira da prefeitura, eu vou chamar os 900 concursados. Isto vai ser também dentro da responsabilidade”, pontuou, lembrando da situação financeira da máquina.

Candidato a prefeito do Recife, Carlos Augusto (PV) prometeu, nesta terça-feira (30), que vai criar, se eleito, o “Banco do Povo Empreendedor”. De acordo com o verde, que palestrou ao Clube de Diretores Lojistas, a instituição terá o objetivo de estimular os negócios e formalizar a atividade daqueles que vivem do comércio informal, além de subsidiar financiamentos para o micro empreendedor. 

Para Augusto, o grande gargalo para os micro comerciantes é o crédito. “Por esse motivo, vamos criar o Banco do Povo Empreendedor”, afirmou o candidato. “Os bancos oficiais acusam taxas altas de juros, e a gente precisa criar uma linha de financiamento com juros subsidiados para micro empreendedores”, acrescentou.

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Detalhando a iniciativa, o verde pontuou que será “preciso definir o valor máximo” que será concedido aos pequenos. “Com isso você incrementa a economia e consegue motivar a formalização do pessoal que trabalha nas ruas ou até daqueles que mantêm em casa seus pequenos negócios”, afirmou. Os recursos do Banco seriam provenientes do próprio município.

Ao encontrar com os lojistas, o candidato ouviu as reivindicações do setor para o Recife e pontuou que o Centro da cidade “necessita de revitalização” em três vias principais da área: a Avenida Dantas Barreto, a Conde da Boa Vista e a Guararapes. 

Com uma aparição de 37 segundos, a candidata à Prefeitura do Recife Priscila Krause (DEM) usará o primeiro guia eleitoral, nesta sexta-feira (26), para dizer como vai pautar a campanha, apresentar-se como postulante e garantir que não vai prometer aquilo que não pode cumprir. “Com ideias não perdem força, mesmo com a limitação do tempo de TV, não vou prometer o que não posso cumprir... Acredito em um Recife melhor”, afirma a democrata.

O esquete foi adiantado em publicação feita no Facebook nessa quinta (25). Além da participação televisiva, Priscila pretende investir nas redes sociais e no diálogo com os internautas. “Nossa campanha será feita a partir das redes sociais por isso decidi divulgar um dia antes o guia da televisão justamente para os protagonistas da nossa campanha, os internautas”, afirmou a candidata, que aparece num estúdio em frente a uma tela com vários vídeos de cidadãos, captados pelo celular.  

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Após a transmissão do guia eleitoral, por volta das 20h30, Priscila Krause fará uma transmissão ao vivo no Facebook para conversar sobre a necessidade da interação das pessoas na sua campanha e sobre as propostas de governo.

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