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O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, promulgou a Lei nº 14.036/2020, originada da Medida Provisória (MP) nº 986/2020, que define as regras de repasse dos recursos ao setor cultural, conforme previsto pela Lei Aldir Blanc, sancionada em junho.

A medida, aprovada em julho pelo Congresso, foi publicada nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial da União.

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O texto prevê prazo de 120 dias para que estados, municípios e o Distrito Federal repassem os R$ 3 bilhões de recursos federais destinados a ações emergenciais no setor cultural. Os valores do auxílio que não forem utilizados deverão ser devolvidos à União. Uma nova regulamentação ainda deve informar a forma e o prazo para essa devolução.

De acordo com a lei, a aplicação dos recursos está limitada aos valores liberados pelo governo federal. Caso prefeitos e governadores queiram aumentar o valor dos benefícios repassados, deverão fazer a complementação com recursos próprios.

A Lei nº 14.017/2020, que instituiu o auxílio financeiro, foi chamada de Lei Aldir Blanc em homenagem ao escritor e compositor de 73 anos que morreu após contrair covid-19, em maio, no Rio de Janeiro. As atividades do setor -–cinemas, museus, shows musicais e teatrais, entre outros - foram umas das primeiras a interromper as atividades como medida de prevenção à disseminação do novo coronavírus no país.

O texto da lei prevê o pagamento de três parcelas de um auxílio emergencial de R$ 600 mensais para os trabalhadores da área cultural, além de subsídio para manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas e organizações comunitárias. Esse subsídio mensal terá valor entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, de acordo com critérios estabelecidos pelos gestores locais.

O Congresso Nacional promulga nesta quinta-feira (2), às 10h, a Emenda Constitucional 107, decorrente da PEC 18/2020, que adia as eleições municipais de outubro para novembro deste ano. A sessão de promulgação será no Plenário do Senado Federal.

A PEC foi aprovada na Câmara dos Deputados na noite dessa quarta-feira. Iniciada no Senado, a proposta determina que os dois turnos eleitorais, inicialmente previstos para os dias 4 e 25 de outubro, serão realizados nos dias 15 e 29 de novembro. Por meio de uma emenda de redação, os deputados definiram que caberá ao Congresso decidir sobre o adiamento das eleições por um período ainda maior nas cidades com muitos casos da doença.

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A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também estabelece novas datas para outras etapas do processo eleitoral de 2020, como registro de candidaturas e início da propaganda eleitoral gratuita. Não haverá, porém, prorrogação dos atuais mandatos. A data da posse dos eleitos permanece em 1º de janeiro de 2021.

Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prevaleceu o entendimento no Congresso, “dialogando com o TSE, a comunidade científica, prefeitos e vereadores”. Relator da matéria no Senado, o senador Weverton (PDT-MA) reforçou que o motivo principal do adiamento das eleições é salvar vidas, evitando mais contágio da Covid-19.

*Da Agência Senado

O Congresso Nacional promulgou em sessão solene nesta quinta-feira, 7, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra. O documento foi assinado pelos presidentes do Senado e Câmara, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O objetivo da PEC é separar do Orçamento-Geral da União os gastos emergenciais usados no enfrentamento da doença, sem as exigências aplicadas ao orçamento regular, como a "regra de ouro". Por esse mecanismo, previsto na Constituição, o governo não pode contrair dívidas para pagar despesas correntes, como salários. No entanto, no orçamento de guerra, essa regra não se aplicará.

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O orçamento paralelo vai vigorar durante o estado de calamidade pública, aprovado pelo Congresso e que tem validade até 31 de dezembro. O texto original da PEC é de autoria de Maia. Ele contou com a consultoria de economistas e de demais autoridades para a construção da proposta, as quais fez questão de agradecer durante a sessão desta quinta.

Promulgamos a emenda que foi chamada de emenda da guerra, certamente pela gravidade do momento que vivemos. "Uma PEC que teve o apoio unânime de todos os partidos da Câmara dos Deputados, uma constituição que começou com uma ideia do economista José Roberto Afonso que teve o apoio do ministro do STF Gilmar Mendes e do ministro do TCU, Bruno Dantas, que juntos nos ajudaram a pensar e elaborar essa PEC", disse Maia.

"Roberto Campos que teve um papel fundamental que é a inclusão da possibilidade de compra de títulos por parte do BC. Consultei e ouvi críticas fundamentais de Armínio Fraga, Ilan e Marcos Lisboa", afirmou o presidente da Câmara. "Acredito que essa PEC promulgada nos enche de esperança de que essa crise terá um tratamento especial, um tratamento focado nesse momento, mas de que forma nenhuma nós vamos deixar que essa pandemia tenha todos os recursos necessários, pelo menos naquilo que dependa da Câmara. Vamos deixar claro com essa promulgação que o Brasil consiga rapidamente sair dessa situação com um número menor de perda de vidas e também que a gente garanta empregos e renda dos mais vulneráveis", disse.

Ao final do discurso, Maia ainda reforçou que a Câmara e o Senado estão trabalhando juntos pelo País.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou sessão do Congresso para promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o Orçamento de Guerra para esta quarta-feira, 6. A decisão foi tomada em reunião de líderes nesta terça, 5. O texto, no entanto, ainda precisa ser aprovado em segundo turno pela Câmara dos Deputados.

A proposta separa do Orçamento geral da União os gastos emergenciais usados no enfrentamento da covid-19, sem as exigências aplicadas ao orçamento regular. O texto dispensa, por exemplo, o cumprimento da "regra de ouro", mecanismo que proíbe o governo de contrair dívidas para pagar despesas correntes, como salários.

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Outra sessão do Congresso está prevista para quinta-feira, 7. Na pauta, estão dois projetos de lei do Congresso Nacional (PLNs). O PLN 7 abre crédito suplementar de R$ 806,8 milhões para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Já o PLN 8 trata de pedido de crédito suplementar de R$ 343,6 bilhões para quitação de despesas correntes por meio de endividamento da União.

Pauta

Na sessão desta terça-feira, 5, os senadores votam medida provisória que permite a prorrogação de contratos do ministério da Agricultura e projeto de lei que transfere terras da União para o Amapá e Roraima.

Na quarta-feira, 6, está prevista a votação do texto que autoriza a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a distribuir medicamentos, equipamentos da área de saúde validados por agências internacionais. Também está prevista análise do PL que trata do uso de saldos remanescentes de fundos de assistência social para combate à pandemia do novo coronavírus.

Sem a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e de ministros do governo, o Congresso Nacional promulgou, nesta terça-feira (12), a reforma da Previdência. A promulgação foi assinada pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em sessão solene do Congresso no plenário do Senado.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e outros integrantes da pasta acompanharam a sessão. Nos bastidores, Marinho manifestou satisfação pela promulgação, deixando claro que há outros desafios na sequência.

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Na mesa da sessão, estavam apenas parlamentares, entre eles integrantes dos comandos da Câmara e do Senado e líderes do governo.

Bolsonaro chegou a dizer pela manhã que decidiria se iria à cerimônia. Pouco antes do evento, parlamentares foram informados que o presidente não estaria presente.

Alcolumbre minimizou a ausência de Bolsonaro. "É um sinal de que o governo federal, através do Poder Executivo, e o parlamento brasileiro estão trabalhando em harmonia, mas em independência, respeitando cada um o papel do outro", afirmou o presidente do Senado.

Ele citou que, em diversas sessões anteriores de promulgação de emendas constitucionais, não houve a presença do chefe do Executivo.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou em sua conta no Twitter que a "PEC da Previdência será promulgada em sessão solene" no Congresso Nacional às 10h desta terça-feira, 12.

Na sequência, às 14h, o Senado continuará "a análise dos destaques de bancada feitos à PEC Paralela da Previdência", escreveu o senador.

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A Emenda Constitucional da reforma da Previdência será promulgada em sessão solene, no Congresso Nacional, nesta terça-feira (12), às 10h. A PEC 6/2019 da Presidência da República foi apresentada ao Congresso em fevereiro e tramitou durante oito meses. O objetivo, segundo o governo, é reduzir o déficit nas contas da Previdência Social. A estimativa de economia com a PEC 6/2019 é de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos.

A principal medida da reforma da Previdência é a fixação de uma idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) para a aposentadoria. O texto também estabelece o valor da aposentadoria a partir da média de todos os salários (em vez de permitir a exclusão das 20% menores contribuições), eleva alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS (hoje em R$ 5.839,00) e determina regras de transição para os trabalhadores em atividade.

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Cumprida a regra de idade, a aposentadoria será de 60% do valor recebido com o mínimo de 15 anos de contribuição. Cada ano a mais de trabalho eleva o benefício em dois pontos percentuais, chegando a 100% para mulheres com 35 anos de contribuição e 40 anos para homens.

Tramitação

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em agosto, quando encaminhada ao Senado. A PEC foi analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Para não atrasar a aprovação da reforma, a o relator propôs a criação de uma segunda proposta, a PEC 133/2019, a PEC Paralela, que foi desmembrada do primeiro texto e ainda tramita na Casa. A PEC Paralela inclui estados e municípios na reforma; prevê novas receitas para a Previdência; e faz uma uma revisão das intervenções da PEC 6/2019 sobre benefícios assistenciais.

O texto-base da PEC 6/2019 foi publicado pela CCJ no início de setembro, quando começou a análise no Plenário. A reforma foi aprovada em primeiro turno no início de outubro, com 56 votos favoráveis e 19 contrários — são necessários pelo menos 49 votos para a aprovação de uma PEC. O segundo turno da votação aconteceu no final de outubro, mais uma vez a PEC foi aprovada com 60 votos a favor e os mesmos 19 votos contra.

Mudanças feitas pelo Senado

Durante as votações na CCJ e em Plenário os senadores fizeram alterações no texto que havia sido aprovado na Câmara. Foi retirada do texto qualquer menção ao Benefício da Prestação Continuada (BPC). Ou seja, as regras atuais ficam mantidas e esse benefício não passará a ser regulamentado pela Constituição. ​

Outra das mudanças, na forma de destaque apresentado pelo PT e aprovado por unanimidade, regulamenta quais atividades devem ser enquadradas como perigosas, o que deve diminuir a insegurança jurídica e a briga na Justiça por esse direito.

Durante a tramitação no Senado também foi eliminado um dispositivo que poderia prejudicar o acesso à aposentadoria integral de quem recebe vantagens que variam de acordo com o desempenho no serviço público. Outra alteração suprimiu do texto a possibilidade de que a pensão por morte fosse inferior a um salário mínimo.

*Da Agência Senado

Após a conclusão da reforma da Previdência na Câmara e no Senado, a data da promulgação da medida ainda é incerta. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que agendará uma sessão do Congresso Nacional para promulgar a reforma em 5, 12 ou 19 de novembro.

O "coração" da reforma da Previdência, como a idade mínima e regras de transição, entra em vigor assim que a proposta for promulgada. Outras alterações, que dependem de edição de uma lei complementar, como alíquotas previdenciárias, passam a valer quatro meses após a promulgação.

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"Alguns trechos da emenda constitucional começam a vigorar a partir da promulgação, outros trechos começam a vigorar a partir do ano seguinte. Então ninguém vai ganhar nem perder, todo mundo vai ganhar", disse, em tom de brincadeira, ao fazer referência a um discurso da ex-presidente Dilma Rousseff.

Até a promulgação, Alcolumbre quer aprovar a PEC paralela, que inclui Estados e municípios na reforma, e também um projeto de lei regulamentando a extensão da aposentadoria especial por periculosidade, que fez parte de um acordo na reta final da votação da reforma no Senado. "Não é uma condição", ponderou.

A PEC paralela deve ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no próximo dia 6. Alcolumbre manifestou intenção de votar o texto no mesmo dia no plenário do Senado e já deixá-lo pronto para ser analisado pela Câmara.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pretende agendar uma sessão do Congresso para promulgar a reforma da Previdência daqui a 10 dias. Antes da votação em segundo turno da proposta em plenário, programada para esta terça-feira, 22, Alcolumbre afirmou que quer agendar a promulgação com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

Alcolumbre manifestou expectativa em concluir a votação ainda nesta terça-feira, 22. "Vou tentar", afirmou ao chegar ao Senado. Nos bastidores do plenário, na área do cafezinho de senadores, Alcolumbre recebeu o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que manifestou gratidão ao presidente do Senado pela articulação para aprovação da proposta.

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"Eu vim antes, na confiança e na certeza que o Senado vai responder", disse Ramos. O ministro afirmou que conversou com o presidente Jair Bolsonaro, em viagem pela Ásia, nesta terça sobre a votação da reforma. Bolsonaro teria classificado o agradecimento a Alcolumbre como um "belo gesto".

Uma edição extra do Diário Oficial da União traz, nesta quarta-feira (21), o Decreto Legislativo 10/2018 que determina a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. O texto foi aprovado na noite dessa terça (21) no Plenário do Senado, com 55 votos favoráveis e 13 contra. Antes disso, a proposta, assinada pelo presidente Michel Temer no último dia 16, passou pela Câmara dos Deputados.

A medida vai vigorar até 31 de dezembro de 2018 e, durante este período, o Congresso Nacional fica impedido de discutir e votar qualquer proposta de emenda à Constituição (PEC). Ação que fez com que a reforma da Previdência, uma PEC considerada prioridade por Michel Temer, tivesse a tramitação suspensa.

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Essa é a primeira intervenção federal em um ente federado desde a promulgação da Constituição Federal em 1988. A iniciativa, apesar de aprovada e já promulgada, dividiu opiniões no meio político. 

Depois de o Congresso Nacional derrubar o veto do presidente Michel Temer à reforma política que liberava o autofinanciamento irrestrito de campanha, o governo promulgou nesta segunda-feira (18) o artigo da lei 13.488, de outubro, que havia sido vetado.

Com a derrubada do veto, ficam revogados artigos que previam que o candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o limite estabelecido em lei, o que, na prática, permitia o autofinanciamento de toda a campanha.

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Também foram revogados artigos que determinavam que os limites de gastos nas campanhas eleitorais de candidatos à presidência, governo de Estados e prefeituras municipais será definido com base nos gastos da eleição anterior.

A previsão era de limitação, no primeiro turno, a 70% do valor nos casos em que a disputa acabou no primeiro turno e a 50% nos casos em que houve dois turnos e de 30% dos gastos totais para o segundo turno.

Foi revogado ainda artigo que limitava os gastos nas campanhas eleitorais dos candidatos às eleições para senador, deputado federal, deputado estadual, deputado distrital e vereador a 70% do maior gasto registrado na eleição anterior para o cargo respectivo.

Insegurança

Com a derrubada do veto, não há consenso sobre qual entendimento será adotado sobre os limites para o autofinanciamento. Alguns deputados e senadores entendem que os candidatos serão enquadrados nas regras de pessoas físicas, que podem doar até 10% dos seus rendimentos brutos do ano anterior, dentro dos limites estabelecidos para cada cargo.

Técnicos do Congresso, no entanto, avaliam que a falta de um trecho específico para a autodoação gera uma insegurança jurídica. Neste caso, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir a regra para o autofinanciamento.

Outro ponto de divergência é sobre quando as novas regras passarão a valer, já que a matéria será promulgada a menos de um ano do período eleitoral. Alguns parlamentares, por outro lado, avaliam que a sanção do texto ocorreu em outubro e está dentro do prazo para ser validada em 2018.

A maioria dos parlamentares entendeu que, se o veto fosse mantido, a legislação beneficiaria os candidatos ricos. Como se viu nas eleições 2016, essa regra beneficiou os candidatos com mais recursos, a exemplo do prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB).

Ele doou a si mesmo R$ 4,4 milhões, o que representou 35% dos R$ 12,4 milhões arrecadados pela sua campanha. Por causa disso, muitos apelidaram o trecho de "emenda Dória".

A Câmara do Recife promulga, na manhã desta terça-feira (8), o projeto que concede gratuidade para os guardas municipais em determinados locais de lazer, mediante a apresentação de carteira de identidade funcional. O texto foi aprovado em maio, por unanimidade, e voltou para a Casa sem a sanção ou veto do prefeito Geraldo Julio (PSB) e, por isso, será sancionado pelo presidente da Casa, Eduardo Marques (PSB). 

De acordo com o texto, de autoria do vereador Ricardo Cruz (PPS), os guardas municipais poderão entrar gratuitamente em shows, eventos esportivos, salas de cinema e espetáculos circenses. O benefício fica limitado a 5% do total dos ingressos disponíveis para cada evento.

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“Quem trabalha nesta área tem um estresse alto e é válido que em seus momentos de folga todos possam participar de eventos culturais ou espetáculos”, argumentou Ricardo Cruz, que tem atividades no mandato voltado para a categoria.

O Congresso Nacional promulgou, nesta quinta-feira (15), a emenda constitucional 95, que limita o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. A chamada PEC do Teto dos Gastos foi aprovada pelo plenário do Senado na última terça-feira (13).

A promulgação representa uma vitória para o governo. A base aliada de Michel Temer argumenta que o ajuste contribuirá para a retomada do crescimento do país e recuperação da economia. Os próximos passos do governo serão o anúncio de medidas microeconômicas para estimular o crescimento, o que deve ocorrer ainda nesta quinta, e a continuidade da articulação para a aprovação da proposta de reforma da Previdência.

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A emenda 95 estabelece que as despesas primárias do governo terá um teto por 20 anos. Na primeira década, esse limite será a inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior. Após esse período, o presidente poderá solicitar uma mudança no indexador por mandato.

O regime valerá para os orçamentos fiscal e da seguridade social e para todos os órgãos e Poderes da República. Haverá  limites individualizados por órgão, que se desrespeitar o seu teto ficará impedido de, no ano seguinte, dar aumento salarial, contratar pessoal, criar novas despesas ou conceder incentivos fiscais, no caso do Executivo.

Durante a rápida cerimônia, realizada com plenário praticamente vazio, as senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Fátima Bezzera (PT-RN) seguraram cartazes com os dizeres "PEC da morte", em claro protesto contra a matéria.

O Congresso Nacional promulgará, no próximo dia 18, a emenda constitucional que permite aos políticos a troca de partidos sem a perda do mandato. De acordo com o texto (PEC 182/07), os detentores de mandatos eletivos poderão deixar os partidos pelos quais foram eleitos nos 30 dias seguintes à promulgação da emenda.

A desfiliação, no entanto, não será considerada para fins de distribuição do dinheiro do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

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A medida fez parte do texto da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante da proposta, que prevê medidas como o fim da reeleição para cargos do Poder Executivo, ainda vai ser examinado no Senado.

O Congresso Nacional irá promulgar, nesta terça-feira (15), duas propostas de emenda à Constituição. A sessão foi confirmada pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).

A PEC 74/2013 foi aprovada na última quarta-feira passada (9) pelo plenário do Senado e inclui o transporte na lista de direitos sociais do cidadão. O texto altera o Artigo 6º da Constituição e aumenta a relação que já consta com o acesso à de educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.

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Já a PEC 78/2013 foi aprovada em agosto e prorroga por mais 15 anos o prazo de aplicação de percentuais mínimos dos recursos dos fundos constitucionais para irrigação nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Dessa forma, a União continua sendo obrigada a investir 20% dos recursos destinados à irrigação no Centro-Oeste e outros 50%, no Nordeste, de preferência no semiárido.

A sessão solene está marcada para as 11h.

Em sua primeira manifestação após a aprovação da PEC da Bengala, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a medida que amplia de 70 para 75 anos a idade limite para aposentadoria de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e tribunais superiores não traz prejuízo ao País. A aprovação da proposta é vista como mais uma derrota política para o Planalto, já que a presidente Dilma Rousseff perde, com isso, a chance de indicar mais cinco ministros para compor o Supremo. A PEC será promulgada na manhã desta quinta-feira, 7, pelo presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

"O Supremo tem uma composição que é feita por excelentes ministros. Portanto não vejo qualquer prejuízo que exista ao País com a aprovação da PEC", afirmou Cardozo. Antes da aprovação do texto, Cardozo defendia que a proposta não fosse casuística, ou seja, aprovada apenas para barrar a indicação de mais ministros do STF pela presidente Dilma. Ontem, Renan Calheiros deu o recado, contudo, ao afirmar que a aprovação do texto na Câmara demonstrava perda de poder da presidente e também do vice-presidente da República, Michel Temer.

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Nesta quinta-feira, ao chegar para audiência na Câmara, Cardozo evitou entrar em polêmicas sobre a proposta. "Há quem seja a favor, há quem seja contra. Há quem ache que com isso se barra a renovação nos órgãos jurisdicionais, há quem entenda o contrário, que hoje uma pessoa com 70 anos adquire nível de experiência que deve fazer com que permaneça", disse o ministro da Justiça.

Com a aprovação da PEC da Bengala, a indicação de Luiz Fachin ao STF será a última vaga preenchida com a indicação da presidente Dilma Rousseff. O advogado paranaense será sabatinado pelo Senado na próxima semana, mas tem encontrado focos de resistência de parlamentares da oposição e também de peemedebistas. Cardozo, no entanto, disse estar "absolutamente confiante" na aprovação do nome do jurista.

"O professor Fachin tem um currículo invejável, uma postura ética e uma lisura de procedimentos que obviamente o habilitam a um cargo nobre como da Suprema Corte, portanto eu não tenho a menor dúvida de que os senadores farão a arguição, ouvirão as respostas, terão a convicção plena de que ele é um homem absolutamente adequado para um cargo naquele que é mais elevado tribunal do País", disse o ministro.

Cargos e ajuste fiscal

Questionado se o governo ofereceu cargos no segundo escalão a parlamentares para garantir a aprovação das MPs 664 e 665, que fazem parte do ajuste fiscal, Cardozo descartou a possibilidade. O ministro cobrou, contudo, que partidos aliados estejam ao lado dos interesses do governo. "Não acredito que tenha situação pontual desta natureza (oferecimento de cargos). O que temos é uma necessidade fundamental de que partidos aliados que constroem esse governo participem do governo", afirmou.

Neste momento, Cardozo está reunido com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na presidência da Casa. Os dois devem sair em breve para audiência pública na Comissão Geral da Câmara.

O governador Paulo Câmara (PSB) participa, nesta segunda-feira (27), da abertura dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs), no Chevrolet Hall, em Olinda. A cerimônia acontece às 15h. Este ano, de acordo com a organização, os JEPs contarão com a participação de 60 mil estudantes das redes pública e privada do Estado, disputando em seis modalidades coletivas e onze individuais. As disputas acontecem até o mês de outubro e funcionam como classificatória para os Jogos da Juventude. 

Depois da abertura dos Jogos Escolares, o governador segue para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde, às 16h30, participa da promulgação da Lei nº 47/2015, que amplia a proteção à pessoa autista. 

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Além de assegurar o tratamento individualizado e o acesso gratuito a medicamentos, a legislação exige que os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada incluam os portadores de autismo no ensino regular. A medida estabelece ainda o direito ao ensino profissionalizante e ao mercado de trabalho em Pernambuco. 

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 86 - promulgada pelo Congresso Nacional na última terça-feira (17) foi vista pelo líder do PSB na Câmara, deputado Fernando Filho, como uma vitória no Parlamento. A proposta, conhecida como PEC do Orçamento, torna impositiva a execução das emendas individuais dos parlamentares ao Orçamento da União. 

O texto proveniente da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/13 também torna obrigatória à execução de emendas individuais à lei orçamentária até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) realizada no ano anterior. Desse total, 50%, ou seja, 0,6% da RCL terão de ser aplicados na área de saúde. 

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Segundo Fernando Filho com a promulgação da PEC o parlamento possuirá mais independência. “O orçamento impositivo era uma luta, um anseio de muitas legislaturas. Foi proposta de campanha de diversos presidentes da Casa e o Parlamento marca um ponto importante com a concretização desta matéria hoje. Não só da sua altivez, mas também do trabalho em si, chegando aos municípios e aos estados”, afirmou o socialista. 

O texto aprovado pelos deputados manteve a redação dos senadores, que incluiu a destinação de parte dos recursos das emendas ao setor de saúde. O montante poderá ser usado inclusive no custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não poderá servir para o pagamento de pessoal ou de encargos sociais. O texto também contém regras sobre aplicação mínima de recursos da União em saúde.

Atualmente, somente estados e municípios têm percentuais obrigatórios para destinação de recursos à saúde (12% e 15%, respectivamente). Esses percentuais foram definidos pela lei que regulamentou a Emenda Constitucional 29. Agora, a PEC do Orçamento Impositivo estabelece percentuais obrigatórios também para a União.

O Congresso Nacional promulgará, nesta quinta-feira (26), a Emenda Constitucional (EC) 85, que estimula o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação. A sessão solene será realizada no plenário do Senado, às 11h.

O texto visa impulsionar a pesquisa nacional e a criação de soluções tecnológicas que melhorem a atuação do setor produtivo, com a melhoria da articulação entre o Estado e as instituições de pesquisa públicas e privadas. A emenda é proveniente da PEC 290/13, da deputada Margarida Salomão (PT-MG), aprovada no ano passado pela Câmara e pelo Senado.

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Com a emenda, por exemplo, além das universidades, instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber recursos do poder público para a realização de pesquisas. O Estado também passa a ser responsável pelo estímulo à articulação entre os entes do setor, tanto públicos quanto privados, na execução das atividades de pesquisa, capacitação científica e tecnológica e inovação.

Com o objetivo de tornar mais maleável a busca das metas científicas estabelecidas, a emenda concede ainda maior liberdade na administração dos recursos destinados a pesquisas, ao permitir seu remanejamento ou transferência de uma categoria de programação para outra sem a necessidade da autorização legislativa prévia.

 

O Congresso Nacional terá sessão solene na terça-feira (2), para promulgar a Emenda Constitucional 84, que vai garantir aumento de um ponto percentual dos repasses de impostos federais ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 

De acordo com a Emenda, em julho de 2015 passará a vigorar metade do novo repasse - equivalente hoje a R$ 1,4 bilhão. Em julho de 2016, a outra metade será acrescida. Com isso, as mais de 5,5 mil cidades brasileiras poderão ter uma receita adicional de R$ 2,8 bilhões a partir de 2015.

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A Constituição determina que a União repasse ao FPM um total de 23,5% do produto líquido da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a Emenda, o total passa a 24,5%. Na última previsão da Secretaria do Tesouro Nacional, serão distribuídos neste ano R$ 65,9 bilhões ao FPM. Até outubro, o Tesouro repassou R$ 49,7 bilhões.

A emenda tem origem na PEC 39/2013, da senadora Ana Amélia (PP-RS), aprovada em agosto pelo Senado, e referendada pela Câmara nessa quarta-feira (26), onde ganhou outra numeração: Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 426/2014.

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