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Com a transferência de Raul Jungmann (PPS-PE) do comando do Ministério da Defesa para o Extraordinário da Segurança Pública, o presidente Michel Temer (MDB) nomeia pela primeira vez um militar para o comando da Defesa, o general Joaquim Silva e Luna. Ele assume de maneira interina.

Silva e Luna é o atual secretário-geral da pasta, ele foi chefe do Estado Maior do Exército e é general do Exército da reserva. Desde 1999, quando foi criado, apenas civis estiveram à frente do ministério, por onde já passaram Aldo Rebelo (PSB), José Alencar (PMDB) e Jaques Wagner (PT). 

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Nos bastidores palacianos, comenta-se que a expectativa é de que o general deixe de ser interino e se mantenha no cargo, o que seria um afago de Temer as Forças Armadas. O que reforça isso é a proximidade do prazo para desincompatibilização dos ministros que desejam concorrer a um cargo público nas eleições deste ano. 

Um general vem sendo pedido por militares no comando da Defesa há um tempo. A pauta, inclusive, é bandeira defendida pelo deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Na última sexta-feira (23), ele chegou a dizer que a criação do Ministério da Segurança “somente teria lógica se o Governo nomeasse para a Defesa um Oficial-General de 4 estrelas (mais alto posto)”.

Perfil

Silva e Luna incorporou-se ao Exército em 10 de fevereiro de 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Possui pós-graduação em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército e em Projetos e Análise de Sistemas. Mestrado em Operações Militares e Doutorado em Ciências Militares. Já comandou a 16ª Brigada de Infantaria de Selva, foi chefe de gabinete do comandante do Exército e chefe do Estado-Maior do Exército. E, ainda, participou da Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai. 

O presidente Michel Temer (MDB) confirmou, no fim da manhã desta segunda-feira (26), que o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE) vai assumir o comando do Ministério Extraordinário da Segurança Pública. O comunicado foi feito pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola. Segundo ele, a Medida Provisória que criará a pasta já foi editada pelo presidente. 

A pasta da segurança pública coordenará e promoverá a integração dos serviços de segurança pública em todo território nacional em parceria com os entes federativos”, detalhou Parola. Ele também confirmou que o general Joaquim Silva e Luna será responsável por comandar interinamente o Ministério da Defesa. A previsão é de que a posse de Jungmann aconteça nesta terça-feira (27). 

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O ministério extraordinário será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Segurança Pública, abrigadas até hoje no Ministério da Justiça. Com a nova pasta, Michel Temer passa a ter 29 ministérios.

Perfil

Pernambucano, Raul Jungmann assumiu o Ministério da Defesa em maio de 2016, quando Michel Temer ocupava ainda interinamente o governo brasileiro. Durante a gestão, esteve à frente da organização do emprego de efetivo militar na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro e o processo de retirada das tropas brasileiras do Haiti. Além disso, também chefiou o reforço militar na segurança pública do Amazonas, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), deve assumir, nesta segunda-feira (26), o comando no novo ministério de Segurança Pública, que será criado por meio de uma Medida Provisória. O pernambucano foi escolhido pelo presidente Michel Temer e também será anunciado oficialmente hoje. A informação é do jornal Estadão.

Quem deve assumir o lugar de Jungmann na Defesa é o atual secretário-geral da pasta, general Joaquim Silva e Luna. O novo ministério integra a investida do Governo Federal diante da segurança pública.

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A pasta será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Segurança Pública, abrigadas até hoje no Ministério da Justiça.

Enquanto motoristas e passageiros abandonavam veículos na Linha Amarela para se proteger dos tiros trocados por policiais e criminosos na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, a cerca de 30 quilômetros dali, no centro da cidade, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira, 31, que o sistema de segurança do Brasil "está falido".

Citando a crise financeira, a "incapacidade do Judiciário de julgar processos", a superlotação de presídios e o poder de facções, o ministro afirmou que o crime "se transnacionalizou".

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"Este sistema vigente está falido, e o que estamos vivendo hoje é o feito, não apenas da falência, do desenho deste sistema, mas o feito de muitas outras razões. O crime se nacionalizou. Mais do que isso, se transnacionalizou. Então, não é no espaço da unidade da Federação que vamos resolver o problema da grande criminalidade", sustentou o ministro, durante o evento "O futuro começa hoje", organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Segundo ele, grandes grupos criminosos já têm a distribuição do consumo de droga no Brasil. Agora, buscam o controle da produção.

"Veja o exemplo do Nem (Antônio Francisco Bonfim Lopes, um dos chefes do tráfico na Favela da Rocinha, na zona sul, encarcerado em penitenciária federal). Ele está preso a 5 mil quilômetros do Rio, em um presídio de segurança máxima de Rondônia, e ainda assim é capaz de declarar uma guerra na Rocinha e levar o governo federal a convocar as Forças Armadas para tentar apaziguar o local", comentou o ministro.

Em setembro, Nem ordenou a invasão da Rocinha, em disputa pelo controle do tráfico com criminosos chefiados por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. O morro viveu uma semana de tensão e as Forças Armadas precisaram intervir. Depois que os militares se retiraram, os confrontos entre os bandos rivais voltaram a ocorrer.

A atuação de soldados das Forças Armadas em ações no Rio de Janeiro se tornou corriqueira. Jungmann admitiu que o procedimento não é o ideal. Para o titular da Defesa, elas deveriam ocorrer "apenas em situações extraordinárias, quando falecem as condições de controle por parte da ordem pública". A crise financeira foi apontada por Jungmann como uma das causas da falência do sistema.

"Há, sim, a influência da crise neste processo, da falta de recursos para serem canalizados para a segurança pública. E, também, porque não temos um fluxo estável de recursos orçamentários e financeiros para a área de segurança. O País passa por uma das maiores crises dos últimos 50 anos em termos econômicos e fiscais e a segurança pública mergulha com o País nesta crise", considerou.

Outro fator apontado foi o grande número de presos do País.

"Em razão da incapacidade do Judiciário de julgar os processos, o sistema penitenciário brasileiro tem 30% a 40% dos presos provisórios e temporários em suas celas. Ninguém sabe hoje, de fato, qual é o tamanho da população carcerária do País. E quem acha que sabe está enganado", ponderou Jungmann.

Antes de começar sua palestra, Jungmann pediu um minuto de silêncio em homenagem aos policiais mortos.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu, nesta quinta-feira (25), com os ministros Torquato Jardim (Justiça e Segurança Pública) e Raul Jungman (Defesa) para tratar de ações da área de segurança em Pernambuco. Com Torquato, o pessebista tratou sobre a federalização de Unidades de Regime Fechado (URF) do Centro Integrado de Ressocialização (CIR) de Itaquitinga. 

“O Ministério da Justiça tem interesse, e as equipes técnicas vão estudar o assunto”, afirmou o governador. Segundo Paulo Câmara, em dezembro os técnicos da secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos receberam o corpo técnico da pasta federal que vistoriaram o empreendimento, como parte dos estudos de viabilidade. 

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De acordo com a gestão, foi verificado “que as edificações estão em bom avanço físico para atender aos requisitos de uma possível federalização”. 

O governador entregou, no último dia 8, a Unidade I do CIR de Itaquitinga e autorizou o início das obras da Unidade II do Complexo. O equipamento já custou R$ 10 milhões aos cofres do Governo do Estado e, para a conclusão da Unidade II, serão necessários mais R$ 10 milhões.

Já com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o pessebista abordou assuntos da área de defesa e as possibilidades de investimentos em Pernambuco. 

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, declarou que o Rio de Janeiro vive uma "naturalização da anormalidade", "em que pesem os esforços" que têm sido feitos para melhorar a situação da segurança pública no estado. De acordo com o ministro, "isso precisa ser revertido", porque, senão "a sociedade passará a ter a sua sociabilidade, o seu livre trânsito, seu acesso, restrito pelo crime e isso não é possível".

Nesta quinta-feira, 4, uma nova reunião foi realizada, no Palácio do Planalto, entre o governador do estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e os ministros da Defesa, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, e da Justiça, Torquato Jardim, quando foi definido que um outro encontro será realizado dia 12 de janeiro, no Rio e que, em 30 dias, será anunciado um plano integrado de segurança no estado para 2018. Será também assinado um protocolo com os compromissos a serem assumidos pelos governos estadual e federal, que avaliará resultados e definirá metas, em um comitê de monitoramento, com reuniões mensais, entre a Defesa, GSI, MJ e governo do Rio.

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Jungmann disse ainda à reportagem que espera que não seja necessária a convocação de mais homens das Forças Armadas para atuar no estado do Rio, durante o Carnaval. Informou também que o decreto que permite a presença de tropas federais nas ruas do estado, para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), já foi prorrogado para o final de 2018.

Ao falar da sua preocupação com a questão de segurança no País, o ministro fez questão de ressaltar que os governadores precisam resolver os seus problemas de segurança pública. Ele lembrou que, nos 27 estados, em graus diversos, existem dificuldades diferentes nesse ponto. Jungmann reconhece que "tem governador que fez o dever de casa", mas ressalvou que "muitos não fizeram" e comentou que "em situação de crise, isso se agrava e a situação piora muito". Segundo o ministro, na questão prisional, por exemplo, "a responsabilidade primária é dos governos estaduais, que tem de fazer a sua parte".

Depois de lembrar que o governo federal já repassou mais de R$ 2 bilhões dentro do Plano Nacional de Segurança Pública , o ministro Jungmann afirmou que o problema "não é só dinheiro, é questão de gestão". Segundo ele, há estados em que "os recursos estão sendo mal geridos". "É preciso melhorar a administração", recomendou, após comentar que o Congresso também tem de fazer a sua parte. O ministro reconhece que "a situação prisional fugiu ao controle", "em função das gangs" e das disputas entre elas que existem nas cadeias e que essa é uma responsabilidade dos estados. Ele citou, por exemplo, as varreduras feitas nas prisões, onde ficou constatado que um em cada dois detentos tinha arma e criticou as regalias que acabam sendo aceitas e se instalam nos presídios por falhas na fiscalização e controle.

Em relação ao Rio Grande do Norte, onde a Polícia Militar do estado está em greve e as Forças Armadas foram chamadas para ajudar no patrulhamento das cidades, o ministro da Defesa disse que "há um impasse, que precisa ser resolvido o quanto antes". "Fizemos a nossa parte e fizemos muito bem. Prova disso é que os índices de criminalidade baixara, muito com a chegada das tropas federais, mas a questão de fundo, que é a falta de pagamento dos PMs, que está impedindo a volta deles ao trabalho, permanece. Isso precisa ser resolvido", comentou. DE acordo com Jungmann, "há uma grande debilidade" do governo do estado, que não consegue pagar os salários. Segundo ele, com a entrada das Forças Armadas, "restauramos e recuperamos a ordem", "mas a crise permanece pela impossibilidade de pagamento dos policiais". Ele defende que os estados recuperem as condições ordinárias de segurança", lembrando que as tropas federais não podem permanecer neste tipo de trabalho, que a legislação prevê que seja esporádico e por tempo limitado.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, voltou a dizer que o governo brasileiro não se opõe a uma eventual parceria comercial entre a Embraer e qualquer outra fabricante de aeronaves internacional, mas que a manutenção do controle acionário da empresa brasileira é uma questão de preservação da soberania nacional.

Além disso, a hipótese de a empresa ser dividida entre produção de aviões comerciais e militares, a fim de permitir a venda de uma parte dela que não inclua os projetos de defesa, também está fora de cogitação do governo, segundo afirmou.

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“Há um núcleo da empresa, o de defesa, que é inalienável, porque aí tem soberania nacional, projeto nacional autônomo. Esta é a nossa preocupação, a do presidente Temer, do Ministério da Defesa e da FAB [Força Aérea Brasileira]. Fora esse aspecto, não nos diz respeito. Se é fusão, participação, articulação, é um problema do conselho de administração da Embraer”, comentou Jungmann.

O ministro lembrou que a empresa desenvolve inúmeros projetos de interesse estratégico para o país, como o sistema de controle espacial brasileiro; a arquitetura do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e o reator multipropósito que será usado no projeto do submarino nuclear brasileiro.

“A Embraer é o coração de um cluster [uma zona que concentra empresas integradas entre si] de tecnologia, inovação e conhecimento. Nenhum país do mundo abre mão do controle de uma empresa como esta”, declarou o ministro.

Golden share

Desde que a Embraer foi privatizada, em 1994, o governo brasileiro detém uma ação, a chamada golden share, que lhe concede poder de vetar várias decisões, como uma eventual proposta de venda ou fusão da companhia; a interrupção de projetos militares; e a exportação de tecnologia sem a anuência do governo.

O ministro disse que, mantido o controle acionário nacional, não é contrário à fusão da fabricante nacional com outra internacional, já que isso estaria em consonância com o processo de concentração verificado no mercado mundial.

Jungmann revelou que o governo já solicitou ao seu representante no conselho de administração da Embraer que solicite informações sobre as eventuais conversas entre representantes da empresa e da norte-americana Boeing. A razão, segundo o ministro, é que o estatuto da companhia estabelece que qualquer negociação que atinja os direitos do governo brasileiro deve ser previamente comunicada ao Ministério da Defesa – o que, segundo o ministro, não ocorreu.

“Não estou afirmando que isso ocorreu [negociação], mas se aconteceu qualquer avanço de sinal, vamos querer esclarecimentos”, acrescentou Jungmann.

No último dia 22, o presidente Michel Temer já tinha se posicionado contrariamente à possibilidade de a Embraer ser vendida à Boeing. “Toda parceria é bem-vinda. O que não está em cogitação é a transferência do controle”, disse Temer na ocasião.

Na véspera, as duas empresas haviam informado, por meio de um comunicado conjunto publicado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, que estão negociando uma “potencial combinação” comercial cujas bases ainda não estavam definidas e cuja evolução não está garantida. “Não há garantias de que estas discussões resultarão em uma transação”, informava o texto.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou nesta quinta-feira, 28, que o Ministério da Defesa encerra na sexta-feira, 29, o cerco à Rocinha, iniciado na sexta-feira passada devido ao confronto entre grupos rivais pelo tráfico na comunidade, na zona sul do Rio. A medida vinha sendo discutida entre o Comando Militar do Leste (CML) e as forças de segurança. Pesou a convicção de que a comunidade, após os choques entre criminosos iniciados no dia 17, está estabilizada. Isso possibilitaria que os 950 oficiais e praças se retirassem, segundo Jungmann disse ao jornal "O Estado de S. Paulo". "Sairemos possivelmente amanhã (sexta-feira, 29)", afirmou, antes do anúncio oficial.

Mais cedo, o porta-voz do CML, coronel Roberto Itamar, afirmara que as Forças Armadas poderiam sair a "qualquer momento" da favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Segundo o coronel, todos os dias era avaliada essa possibilidade, "na medida em que a situação na Rocinha já está sendo normalizada". As conversas sobre a saída das forças ocorriam todos os dias e envolviam representantes de todas as forças que participam da operação integrada, informou o oficial.

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"O papel das Forças Armadas é ajudar na normalidade; a partir daí, as forças de segurança reassumem no dia-a-dia, como acontece, segue a vida. Se tiver algum problema, a gente volta", disse ao jornal.

Na Rocinha, teme-se que, com a saída das Forças Armadas, o conflito pelo domínio recomece. É possível que os bandos ligados a Rogério 157 e ao seu rival, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, preso no presídio federal de Rondônia, retomem os choques armados pelo domínio da região.

Normalidade

Aos poucos, os serviços na Rocinha vão voltando à normalidade. As escolas da rede municipal de ensino da região estão todas funcionando, segundo informou a secretaria de Educação. O atendimento nos postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) também voltou ao normal. Desde esta quinta, equipes que haviam sido transferidas para outras unidades desde a semana passada voltaram a atuar na favela.

Segundo a Secretaria de Saúde, ações extras serão realizadas a partir desta sexta-feira. A Vigilância Sanitária circulará com veículos pela Rocinha para aplicar vacinas contra a raiva em cães e gatos. Além disso, técnicos do órgão ficarão em pontos fixos para emitir a licença sanitária de bares, restaurantes, padarias, salões de beleza, clínicas médicas e dentárias, pet shops e estúdios de piercing e tatuagem.

Enquanto as ações das forças de segurança diminuem na favela da zona sul, a busca por traficantes ligados a Rogério 157 foi intensificada em outras comunidades do Rio. Nesta quinta-feira, os batalhões de Ações com Cães (BAC), de Operações Especiais (Bope) e de Choque da Polícia Militar vasculharam as favelas Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio.

No Parque União, o Batalhão de Choque prendeu dois suspeitos. Os policiais ainda apreenderam uma pistola calibre 9 mm, munições, 318 kg de maconha, duas granadas caseiras, um kit rajada, um casaco do Exército, uma farda, uma máquina de fabricação de ecstasy, quatro balanças de precisão e outros materiais. Uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas foi desativada.

Na Nova Holanda, os policiais do BAC apreenderam dois fuzis M16, três réplicas de fuzil, uma pistola calibre 45 mm, duas réplicas de pistolas e mais de uma tonelada em drogas, achada com ajuda de um cão farejador. A maior quantidade era de maconha, mas foram encontrados ainda 260 pinos de cocaína, 165 pedras de crack, 65 trouxinhas de haxixe e uma de skank.

O presidente da OAB, Claudio Lamachia, criticou, neste sábado (23), a sugestão do ministro da Defesa, Raul Jungmann, de gravar advogados de presidiários, em visitas a seus clientes. Para o chefe da entidade máxima da Advocacia, o Estado é o "principal responsável pela crise de Segurança Pública no Rio de Janeiro" e está "jogando para os outros a responsabilidade da criminalidade".

Jungmann se reuniu nesta sexta-feira, 22, com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e declarou que é necessário limitar a comunicação entre presos e visitantes, que, segundo ele, faz das cadeias o "home office do crime". As declarações foram dadas em meio à guerra entre facções criminosas pelo controle da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, que se instaurou no último domingo. O Exército ocupa a comunidade pelo segundo dia, neste sábado, 23.

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"A procuradora-geral deu uma sugestão que é colocar parlatórios dentro dos presídios e espero que seja seguido pelos Estados", disse. O ministro informou que o contato dos presos com advogados e familiares livremente faz com que eles consigam comandar de dentro da prisão o crime nas ruas.

"A relação de um advogado e uma pessoa que cometeu crime é uma coisa. Mas advogado de um bando pode ser ameaçado e chantageado. Não quero criminalizar os advogados, estou dizendo que temos casos diferentes", destacou. Segundo ele, a sugestão será levada ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Em reação, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, afirma que "o Estado Brasileiro" é o "responsável principal pelo descalabro" na Segurança Pública do Rio, e "ao invés de buscar soluções eficazes, faz o que sempre fez: joga para os outros a responsabilidade da criminalidade".

"Face a incapacidade em utilizar de métodos de inteligência investigativa, algo elementar na abordagem moderna de combate ao crime, mira a advocacia, como se dela fosse a culpa pela existência das quadrilhas que comandam as prisões", afirma.

Para Lamachia, a "ideia de gravar as conversas entre a advocacia e seus clientes confunde a sociedade, dando a entender que os profissionais são responsáveis pelo avanço da violência". "A gravação de qualquer comunicação entre advogadas ou advogados e clientes é crime, prática que jamais deveria ser defendida por quem quer que seja, especialmente por aqueles que fazem parte do sistema de Justiça".

"Não se combate o crime cometendo outros crimes e não será com soluções simplistas que o quadro atual será superado", ressalta.

Lamachia ainda diz que a "OAB agirá com rigor e punirá todo e qualquer profissional que incorrer em atos ilegais, mas jamais defenderá ou apoiará qualquer tipo de ato que esteja fora das normas constitucionais e da legislação vigente".

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta segunda-feira (4), durante entrevista, disse que sabe do problema da falta de segurança pública que atinge Pernambuco. “Hoje, [Pernambuco] tem realmente índices muito altos, mas é algo que há em outros estados como Maranhão. Vivemos uma espécie de epidemia e precisamos entender que é um quadro nacional”, minimizou.

Entre outros argumentos para o aumento da violência no estado, o ministro falou que há “uma cultura de violência em Pernambuco” e “uma grande crise fiscal”. “Aqui em Pernambuco eu acho que houve um problema de ordem fiscal e o Pacto pela Vida, que não teve uma progressão em termos do que era para acontecer”, disse. Apesar da leve crítica, Jungmman ressaltou que o governador Paulo Câmara (PSB) tem feito o possível para minimizar a situação. 

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Ele também comentou sobre o panorama que ocorre em outros estados. “No Rio Grande do Norte, há doze anos não se faz um concurso para a Polícia Militar”, comentou. Também explicou que a violência em Pernambuco é diferente da que acontece, por exemplo, no Rio de Janeiro. 

“No Rio de Janeiro, meu maior temor é que se espalhe o crime organizado que captura pedaços do poder público. É aí onde você tem o que chamo de coração das trevas”, disse explicando que quando um “representante ou aliado do crime” chega ao poder, ele pode determinar que quer controlar determinado batalhão ou delegacia. “É isso que chamo de estado paralelo”. 

O Ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), confirmou, nesta terça-feira (22), que está sendo cortejado por partidos e políticos do Rio de Janeiro para que ele transfira o domicílio eleitoral para a capital carioca e dispute um cargo majoritário no estado. Segundo Jungmann, dois partidos chegaram a apresentar a proposta, mas ele não tem “nenhuma intenção”.  

“Houveram convites e conversas sim, mas não está nos meus planos. Não tenho nenhuma intenção”, frisou, em conversa com o LeiaJá. Os convites surgem no momento em que Jungmann está à frente de uma intervenção da Força Nacional na segurança do Rio e vem ganhando visibilidade com as ações no ministério. "Não cabe politizar uma ação como essa, não seria nada positivo”, acrescentou o auxiliar de Michel Temer (PMDB). 

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Indagado se já havia definido se seria candidato ou não em 2018, Jungmann disse que ainda não. "Se for candidato, serei candidato a deputado federal por Pernambuco", frisou. Assim como outros políticos, entretanto, o deputado federal licenciado está aguardando a reforma política para firmar a eventual postulação. 

Uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira (8) trouxe a exoneração do ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS). A inesperada exoneração chamou a atenção, já que não houve nenhum comunicado oficial da saída do pernambucano da pasta e, inclusive, ele foi o único dos deputados federais que estão no primeiro escalão a não deixar o cargo para a votação da admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva, no último dia 2. 

De acordo com a assessoria de imprensa de Jungmann, foi justamente este o motivo, o retorno dos ministros para a Câmara dos Deputados na votação. Como Jungmann não é titular e sim suplente de deputado, para cumprir trâmites legislativos após os titulares retomarem as licenças para atuarem no comando dos ministérios, ele precisou ser exonerado e reativar a suplência na Câmara, para em um eventual retorno não perder a vaga. 

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A assessoria de Jungmann também explicou que ele deve ser renomeado oficialmente para o Ministério da Defesa ainda nesta quarta-feira (9), logo depois de finalizar as pendências no Legislativo e mesmo com a exoneração ele continua respondendo pela pasta. 

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou há pouco que já está em curso a preparação da segunda fase da Operação o Rio Quer Segurança e Paz, que mobiliza 8,5 mil militares em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado do Rio. Data e local de início serão mantidas em segredo. Jungmann reafirmou que não haverá ocupação de comunidades e disse que qualquer forma de crime organizado será combatida, inclusive as milícias.

Neste sábado, as Forças Armadas voltaram a patrulhar as ruas da região metropolitana do Rio. "A próxima etapa será voltada ao nosso principal objetivo: reduzir a capacidade operacional do crime", afirmou o ministro da Defesa. O plano é chegar a "centros de comando e controle, fluxos de arma e drogas", com foco no crime organizado, inclusive as milícias, grupos clandestinos formados por policiais e bombeiros, que também atuam em favelas do Rio.

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Em entrevista após uma reunião de avaliação do segundo dia de operação, Jungmann reafirmou que os militares não farão ocupação de comunidades pobres, como na operação de 2015 em que as Forças Armadas atuaram no policiamento do Complexo da Maré.

O ministro disse que não serão anunciados os locais das próximas fases da operação e que "só a inteligência permite golpear o crime organizado". "Não vamos antecipar aos adversários informação alguma. Posso dizer que essa primeira etapa (com mais patrulhamento) será curta e essa ostensividade (presença dos militares nas ruas) vai se retrair", afirmou Jungmann.

A desocupação das ruas, admitiu, pode trazer alguma frustração à população, mas o importante é atacar a capacidade do crime agir e criar uma sensação de segurança que não seja passageira. "Nossa lógica não é a da ostensividade, mas golpear o crime organizado", destacou.

Nos primeiros dias da Operação o Rio quer Segurança e Paz o foco foi o reconhecimento de áreas. O comandante da operação, general Mauro Sinott, explicou que as polícias civil e militar estão atuando de maneira conjunta com as forças armadas nesse trabalho, para criar um planejamento integrado. "Reconhecer significa obtenção de dados. Entender que acessos que tenho a um determinado local para uma operação futura, buscar informações de nível tático", explicou.

As Forças Armadas voltaram a patrulhar as ruas do Rio neste sábado (29), com a realização de uma reunião de avaliação, com a presença do ministro da Defesa, Raul Jungmann. O encontro foi para discutir o segundo dia da Operação "O Rio Quer Segurança e Paz", que mobiliza 8,5 mil militares em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado do Rio.

Mais cedo, Jungmann fez um sobrevoo de uma hora e dez minutos sobre os pontos em que os militares estão atuando. O ministro passou de helicóptero pelo Centro da cidade, onde atuam fuzileiros navais da Marinha, pelo Arco Metropolitano, rodovia que liga as principais vias de acesso ao Rio, onde atua a 9ª Brigada do Exército, por São Gonçalo e Niterói, cidades vizinhas à capital, onde atua a artilharia divisionária da 1ª Divisão do Exército e pela Linha vermelha e Avenida Brasil, onde estão militares da Brigada Paraquedista do Exército.

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Os militares ocupam também a orla da zona sul do Rio, mas também pontos estratégicos das zonas norte e oeste, como os bairros de Guadalupe e Deodoro. No Aterro do Flamengo, que liga a zona sul ao centro da cidade, militares andavam fortemente armados pela ciclovia. A patrulha tinha apoio de pelo menos um caminhão e dois tanques do Exército ao longo do parque.

O deslocamento das tropas foi autorizado por decreto do presidente Michel Temer, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (28). A previsão é de que os soldados fiquem no Rio até o fim do ano que vem.

Os militares se juntam ao grupo de agentes federais já destacados para ajudar na segurança no Estado: 620 agentes da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles atuarão em conjunto com outros agentes de segurança pública federal, estadual e municipal.

O decreto que autoriza a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) determina que operação seja realizada até 31 de dezembro deste ano, mas deve ser prorrogada no começo de 2018.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira, 27, que o trabalho das Forças Armadas para garantir a segurança no Rio de Janeiro será essencialmente "de inteligência". Ele descartou a possibilidade de soldados ocuparem morros ou fazerem segurança na ruas. Segundo Jungmann, a intenção é "golpear o crime". O ministro, porém, foi direto: "não esperem milagre ou resultados imediatos".

Jungmann participou nesta quinta da 1ª reunião do Estado-Maior Conjunto para operações integradas no Rio de Janeiro, na sede do Comando Militar do Leste, no Centro do Rio. O órgão de coordenação e planejamento foi criado para apoiar o Plano Nacional de Segurança definido pelo Governo Federal, que atuará no município até o fim do próximo ano.

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O ministro não deu detalhes do plano de segurança para "não atrapalhar o fator surpresa". Raul Jungmann não revelou quando a operação de fato irá começar, onde será realizada, o efetivo que será empregado ou mesmo os custos da operação.

"Nós não vamos aqui realizar aquilo que chamamos de GLO clássica, Garantia da Lei e da Ordem. Nossa operação aqui, que irá até o último dia do atual governo, do presidente Temer, ou seja, até o fim de 2018, é uma operação que tem uma série de características inovadoras", afirmou o ministro.

Segundo ele, o uso de soldados para segurança ostensiva é importante, mas serve basicamente "para dar férias aos bandidos". "Ela tem um efeito que se encerra quando encerramos a operação de Garantia da Lei e da Ordem. O que nós queremos é algo diferente", disse Jungmann. "Nós estivemos no Complexo da Maré por aproximadamente um ano e meio. Quando nós deixamos, o problema voltou, inclusive porque toda uma estrutura social que foi prometida não foi entregue."

O ministro disse que "a palavra-chave é inteligência". Ações envolvendo soldados nas ruas deverão acontecer apenas ocasionalmente. Segundo Jungmann, a intenção é acabar com a cadeia de comando das facções criminosas e impedir o acesso a armamento pesado.

Usando o termo "guerra", o ministro disse também que o governo espera "reação" do crime organizado. E pediu compreensão da população. "Tempos difíceis e extraordinários requerem medidas difíceis e extraordinárias", comentou.

Raul Jungmann também afirmou que presídios e penitenciárias federais estarão à disposição, mas pediu mudança nos controles de acesso a familiares ou mesmo de defensores de criminosos "que servem como pombo-correio". Ele disse que os presídios "viraram home office do crime".

Na última segunda-feira (26), a unidade da UNINASSAU de Boa viagem foi espaço para o lançamento do mais recente livro do Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, José Janguiê Bezerra Diniz. A décima sexta obra do empreendedor foi intitulada de “O Brasil da Política e da Politicagem: Perspectivas e Desafios” e reúne 250 artigos de sua autoria, estes já publicados em mais de dez jornais brasileiros.

Segundo Janguiê Diniz, os temas abordados no livro revelam diversos aspectos pertinentes para o país. “O livro traz temas que eu acho de extrema importância como empreendedorismo, educação, meio ambiente, esportes, mas especialmente sobre a política”. Ainda sobre o título da obra, o autor detalha, “O título da publicação diz respeito a um artigo que escrevi, em 2014, sobre a situação política do nosso país. De lá para cá essa situação só tem se deteriorado, em virtude das diversas crises que estamos passando como a moral, a ética e a econômica”.

A respeito do cenário político-econômico do Brasil, Janguiê esclarece que a população deve seguir a linha da mudança com a boa política e não com a politicagem. “Estou trabalhando muito e a minha empresa está crescendo porque eu quero mudar o Brasil”, lembrou. 

Durante o evento, alguns nomes de referência estiveram presentes. Entre eles, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que assinou o prefácio do livro. “Essa obra do Janguiê procura indicar o caminho da boa e decente política. O Brasil precisa ser passado a limpo, precisa da Lava Jato, precisa que tudo seja feito dentro e de acordo com a lei. E que uma nova geração de políticos venha com princípios e com valores representar o povo brasileiro e dar a confiança que ele precisa ter na política e nos políticos”, ressaltou. 

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Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a decisão de revogar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em menos de 24 horas da instituição dele “demonstra o despreparo e o desequilíbrio” do governo. A medida levou as Forças Armadas para às ruas de Brasília após um grupo de manifestantes quebrarem vidraças e incendiarem algumas sedes dos ministérios. A parcela de pessoas que participava da manifestação que pedia o adiantamento das eleições gerais e a renúncia do presidente Michel Temer.  

Humberto considerou a ação como “desastrosa” e disse que o governo não sabe lidar com um tema dessa gravidade. "Foi um erro colossal, que denunciamos desde a primeira hora, estabelecer um estado de exceção em Brasília por conta de uma manifestação contra o governo. Temer se mostrou um tresloucado e seu ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), um completo irresponsável", criticou.

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Ironizando a atuação do ministro Raul Jungmann (PPS) à frente da pasta da Defesa, Humberto Costa disse que o auxiliar de Temer precisou “mentir” para justificar a medida. Ele lembrou que o ministro disse estar atendendo a um pedido do Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que negou a informação.

"Temer, mal assessorado por Jungmann, foi protagonista de mais um episódio patético. Seu governo é uma espécie de elenco de Os Trapalhões. Jungmann nunca teve atributo nem para chefe de Guarda Municipal, imagine para ministro da Defesa, Agora, vê-se que age com total despreparo. Deveria, a exemplo de Roberto Freire, pedir demissão do cargo."

A informação da revogação do decreto chegou quando a bancada de oposição no Senado estava em uma audiência com a presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para dar entrada em uma mandado de segurança na Corte contra a decisão de Temer. Paralelamente, a oposição também havia apresentado um projeto de Decreto Legislativo para que o Congresso Nacional anulasse o decreto presidencial.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), justificou-se, na manhã desta quinta-feira (25), sobre a citação que fez ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante o anúncio da adoção de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que levou as Forças Armadas para às ruas de Brasília. No discurso dessa quarta (24), o ministro disse que a medida atendia a um pedido feito pelo democrata ao presidente Michel Temer (PMDB). 

Logo depois o anúncio, Maia negou e disse ter solicitado o reforço da Força Nacional de Segurança e não do Exército.  

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“É um mal entendido, já liguei para o senhor presidente [da Câmara] e dei as explicações. A decisão do emprego das Forças Armadas foi do presidente da República junto com o ministro da Defesa. Era absolutamente necessário que ocorresse e Rodrigo Maia não tem responsabilidade com isso, foi uma decisão operacional que nós tomamos em relação ao baixo efetivo da Força Nacional de Segurança. Isso já se encontra devidamente esclarecido”, justificou Raul Jungmann. 

Segundo o ministro, houve uma troca verbal inicialmente e apenas depois chegou o ofício do presidente da Câmara. ‘Depois o próprio presidente da República se encarregou de enviar um ofício para o presidente Câmara explicando”, pontuou.  

Mesmo com o imbróglio criado em torno do decreto, Raul Jungmann classificou como positiva a ação. “Tivemos, em função disso, a garantia da continuidade dos trabalhos no Congresso Nacional. A governabilidade não foi afetada e recuperamos a garantia da lei e da ordem”, declarou.  

Segundo ele, o recado do presidente Michel Temer é de que “a desordem não será tolerada”. “Não há democracia sem ordem, a ordem é basilar e essencial para a democracia. Dentro da Constituição tudo, fora da Constituição nada… O vandalismo e a barbárie, colocam em risco a vida das pessoas. A desordem não será tolerada e será combatida dentro da Lei e da ordem. Não serão toleradas essas manifestações que descambam para o vandalismo e a desordem”, ressaltou o ministro da Defesa.

Após suspender o decreto que levou as Forças Armadas para às ruas de Brasília, o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), anunciou, na manhã desta quinta-feira (25), que o presidente Michel Temer (PMDB) acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para que sejam feitas perícias nas sedes dos ministérios alvos de vandalismo nessa quarta (24). 

Alguns prédios tiveram vidraças quebradas e foram incendiados por um grupo de pessoas que participava da manifestação que pedia o adiantamento das eleições gerais e a renúncia do peemedebista.  

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“O senhor presidente da República decidiu acionar AGU para que sejam feitas perícias onde ocorreram atos de vandalismo e barbárie para que seja levado à Justiça e passe a responder penal e criminalmente todos aqueles que resolveram agir de tal forma”, declarou Jungmann. 

Justificando a necessidade do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o ministro também leu um artigo da Constituição Federal que, segundo ele, baseou a medida e listou que de 2010 a 2017 foram decretadas 29 ações de GLO no país, uma delas em Pernambuco quando aconteceu a operação padrão da Polícia Militar estadual. “Todas na defesa de populações indefesas”, cravou Jungmann. 

O decreto gerou polêmicas e foi alvo de críticas do Congresso Nacional e do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). “Algumas vozes ontem, equivocadamente, arguiram que os decretos da Garantia da Lei e da Ordem não poderiam ser feitos em caso de manifestações, mas no governo anterior a atitude foi tomada durante manifestações contra os leilões do pré-sal”, comparou, acrescentando que não houve críticas na ocasião porque assim como ontem “a atitude tomada naquele momento era condizente ao que se vivia”. 

O ministro disse ainda que a orientação dada pelo governo foi de que “as Forças se colocassem defensivamente e em momento algum se envolvessem com a repressão ou com ação acometida à Polícia Militar do Distrito Federal”. 

Em um pronunciamento de menos de três minutos, o ministro da Defesa Raul Jungmann (PPS), anunciou que o presidente Michel Temer (PMDB) decretou uma Ação de Garantia da Lei da Ordem, após o início de confrontos entre militantes e policiais durante uma manifestação que acontece em Brasília na tarde desta quarta-feira (24). A medida foi adotada a partir de uma solicitação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Ministérios foram incendiados e houve depredações nas sedes das pastas.

“Levando em conta que uma manifestação estava prevista como pacífica degringolou a violência, o vandalismo, o desrespeito e a agressão ao patrimônio público, na ameaça as pessoas, muito delas servidores, o presidente decretou por solicitação do presidente da Câmara, uma Ação de Garantia da Lei da Ordem”, divulgou. 

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Segundo Jungmann, a Força Nacional vai reforçar a segurança e já tem tropas em frente aos Palácios do Planalto e do Itamaraty. “Logo mais estarão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incolores. É inaceitável a baderna e o descontrole”, destacou o ministro, dizendo que não vai permitir que “atos como este venham a turbar um processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito”. 

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