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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 chegou à marca de um milhão de inscritos apenas no primeiro dia de candidaturas, abertas nessa terça-feira (10). A informação foi divulgada pelo ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, através das redes sociais. Os feras têm mais 10 dias para fazer a inscrição, que deve permanecer disponível até 21 de maio, através da Página do Participante.  

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As provas do Enem 2022 serão aplicadas nos dias 13 e 20 de novembro. Os estudantes devem comparecer ao local de prova informado na Página do Participante, acompanhados de documentos de identificação, que agora também podem ser digitais, como e-Título, CNH digital e RG digital.  

Durante as inscrições, o candidato deverá escolher se prefere realizar o Enem impresso ou o digital. Nesta edição, serão disponibilizadas 101.100 vagas para a versão digital. A taxa de participação é de R$ 85, que pode ser paga até o dia 27 deste mês. 

Para os inscritos que optaram por pagar com cartão de crédito, a taxa recebe encargos por parte dos prestadores e aumenta para R$ 87,54.

O Pix bateu novo recorde de transações diárias na última sexta-feira (6), informou nesta segunda-feira (9) o Banco Central. Em um único dia, foram feitas 73,198 milhões de operações, bem acima do recorde anterior, de 7 de abril deste ano, de 63,504 milhões de transferências de recursos em tempo real.

Em março, último dado mensal disponível, o Pix alcançou 1,6 bilhão de transações, o maior nível da série iniciada em novembro de 2020, com a criação do serviço de pagamentos instantâneos pelo BC.

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No mês, R$ 784,7 bilhões foram movimentados, também um recorde da série.

Uma freira francesa, que recentemente comemorou seu aniversário de 118 anos com Vinho do Porto e chocolate, tornou-se a pessoa mais velha do mundo após a morte da japonesa Kane Tanaka, um ano mais velha, nesta segunda-feira (25).

Lucile Randon nasceu em 11 de fevereiro de 1904 em Alès (sul da França), uma década antes do início da Primeira Guerra Mundial. Agora vive em uma casa de repouso em Toulon, na turística Côte d'Azur francesa.

"Ela está feliz", disse seu assessor de imprensa, David Tavella, à AFP. "Mas é apenas uma etapa, já que seu objetivo é derrotar Jeanne Calment", acrescentou, referindo-se à francesa que morreu em 1997 aos 122 anos em Arles (sul).

Embora nenhum órgão oficial atribua o título de decana da humanidade, a irmã Andrés se tornou a pessoa mais velha e "de longe", já que é seguida por uma polonesa de 115 anos, disse Laurent Toussaint à AFP.

Para este especialista, que participa na base de dados internacional da longevidade (IDL), a freira também tem "um registo civil verificado".

No passado, já aconteceu que pessoas mais velhas acabaram abalando os dados dessa base científica, depois de se tornarem conhecidas pelo livro Guinness de recordes.

No dia 11 de fevereiro, Andrés comemorou seu aniversário com uma taça de Vinho do Porto e chocolate.

"Não suporto mais os convidados. Sou menos amigável", explicou a freira à AFP há algumas semanas, durante uma investigação sobre supercentenários, idosos com mais de 110 anos que intrigam a ciência.

"Sempre me admiraram por minha sabedoria e inteligência, e agora zombam de mim porque sou teimosa", acrescentou a mulher, atualmente cega e cadeirante.

Nascida em uma família protestante não praticante, a freira assumiu o hábito tarde, na congregação das Filhas da Caridade, e trabalhou até o final da década de 1970.

O Colégio Notarial do Brasil - entidade que representa 8.580 cartórios de notas do país - registrou recorde de divórcios em 2021. No ano passado, 80.573 casais desfizeram a união, maior número desde o início da série de contagem em 2007. O índice é 4% maior que o verificado em 2020, quando foram lavradas 77.509 escrituras de separação. Só nos quatro primeiros meses de 2022, o País já registrou 17.013 desenlaces matrimoniais.

Para a organização, os dados podem ser explicados por dois motivos: crise sanitária causada pela covid-19 - que impulsionou o isolamento social e os conflitos entre os casais - e o lançamento, em julho de 2020, da plataforma e-Notariado, digitalizando o pedido de separação.

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"Com a migração dos serviços notariais para o meio eletrônico, a facilidade de fazer o ato online, sem se deslocar, se tornou um diferencial ainda maior, pois muitos estavam em isolamento e conseguiram resolver pendências da vida pessoal de forma remota", explicou Giselle Oliveira de Barros, presidente do Colégio que reúne os cartórios de notas em todo o País. Para realizar o divórcio em Cartório de Notas, o casal deve estar em comum acordo com a decisão e não ter pendências judiciais com filhos menores ou incapazes.

Após o Distrito Federal (40%), os estados brasileiros, Amapá (33%), Acre (27%), Pernambuco (26%) e Roraima (19%) foram aqueles onde se registraram os maiores aumentos em relação ao ano anterior.

Em números absolutos, o DF também registrou maior crescimento de atos, com 733 divórcios a mais em 2021 em relação ao ano anterior. Na sequência vieram Rio Grande do Sul (477), Rio de Janeiro (469), Pernambuco (373) e Bahia (343). No Brasil, foram 2,8 mil divórcios a mais de 2021 em comparação com 2020.

São Paulo detém o maior número de separações. Ao todo são 199.754 desde 2007. No ano passado, enquanto 229.901 casamentos foram realizados no Estado - segundo o Portal da Transparência do Registro Civil - 17.867 divórcios foram lavrados. Só em quatro meses de 2022, a localidade já realizou 4.410 desenlaces matrimoniais, dado quase equivalente ao registrado em todo o ano de 2021 em Goiás (4.485).

Na última terça-feira (5), Justin Bieber e Coldplay fizeram história na tão aguardada venda de ingressos para o Rock in Rio 2022. Isso porque os músicos se tornaram os mais rápidos da história do festival a esgotar as entrada para apenas um dia do evento.

Segundo a organização, assim que a fila virtual se iniciou as 19h, mais de um milhão de fãs acessaram ao site na expectativa de garantir a sua presença no show do artista favorito. Bieber, que será a atração principal do Palco Mundo no dia 4 de setembro, foi o primeiro a fazer os tickets evaporarem - em apenas 12 minutos. Enquanto a banda Coldplay, headliner do dia 10 de setembro, esgotou em 27 minutos.

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Com isso, os artistas internacional deixaram o recorde de Rihanna no chinelo, já que os ingressos da musa, que se apresentou no Brasil em 2015, acabaram em 57 minutos, até então o marco mais rápido.

Vale lembrar que, até o momento, todos os ingressos para seis dos sete dias de espetáculo foram comprados. Iron Maiden é a única atração que ainda há entradas disponíveis.

Só nos quatro primeiros dias de abril, as cidades fluminenses de Angra dos Reis, Paraty, Saquarema e Marambaia registraram uma quantidade de chuvas superior aos maiores volumes já registrados para todo o mês, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Não por acaso, os temporais dos últimos dias deixaram pelo menos 20 mortos em todo o Estado do Rio, 11 deles em Angra e outros sete em Paraty, na Costa Verde.

Angra registrou entre o dia 1º e o dia 4 de abril o maior volume para o mês inteiro em mais de um século: desde 1913, quando começaram as medições na região. A soma de 324,4 mm em quatro dias superou o recorde anterior para o mesmo período do mês, que era 203,4 mm em 2019.

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Em Paraty, o acumulado nos quatro primeiros dias do mês foi de 429,2mm. Até então, o maior volume da série histórica para o mês era de 2011, quando choveu 329,6mm. Saquarema, na região dos Lagos, também superou o recorde para abril. Foram 349,9 mm em quatro dias, maior volume registrado para todo o mês desde abril de 2018 (312mm). Em Marambaia foram 334,8mm. O recorde anterior era de 2010, 294,2mm

A chuva forte para a região estava prevista pelo Inmet. Alertas laranja (com chuvas de até 100 mm em 24 horas) e vermelho (acima de 100 mm, com risco de grandes danos e acidentes) chegaram a ser emitidos para toda a região litorânea. Segundo os meteorologistas, a longa estiagem e as altas temperaturas em contato com uma massa de ar frio vinda do Sul formaram uma faixa de instabilidade desde o litoral norte de São Paulo até a região dos Lagos do Rio.

"De fevereiro até meados de março estávamos em situação de grande bloqueio. Foi um período de mais de 20 dias sem chuva, principalmente no Rio de Janeiro, com massa de ar quente que impedia a entrada de frentes frias", explicou a meteorologista Marlene Leal, do Inmet.

A China registrou nesta quarta-feira (6) mais de 20.000 novos casos de Covid-19, o maior balanço diário desde o início da pandemia, com maioria das infecções na capital econômica Xangai.

A Comissão Nacional da Saúde informou 20.472 contágios em 24 horas, o que supera os números do primeiro surto da pandemia detectado há dois anos na cidade de Wuhan, na região central do país.

Mas ao contrário do que aconteceu em 2020, a maioria dos casos registrados atualmente é de pacientes assintomáticos e as autoridades de saúde não informaram nenhuma morte provocada pela covid-19 nesta quarta-feira.

Desde que conseguiu conter o primeiro foco da doença em Wuhan, a China aplica uma estratégia de 'covid zero', o que inclui confinamentos direcionados, testes em larga escala e severas restrições às viagens internacionais, o que resultou em números de contágios reduzidos.

Mas desde março, os casos não param de aumentar e alcançaram milhares por dia nas últimas semanas devido à presença no país da variante contagiosa ômicron.

Os números de contágios são pequenos em comparação com a maioria dos países do mundo, especialmente levando em consideração o tamanho da população, mas provocam questionamentos sobre a estratégia 'covid zero' da China, um dos poucos países a manter esta abordagem.

Mais de 80% das novas infecções no país foram registradas em Xangai, a cidade mais populosa e de maior poder econômico da China, anunciaram as autoridades municipais nesta quarta-feira.

A metrópole de 25 milhões de habitantes entrou em um confinamento por fases na semana passada que provocou cenas de pânico nos supermercados e testes em larga escala em algumas zonas residenciais.

As instalações para isolar os infectados continuam a receber novos casos e as autoridades mantêm os rígidos protocolos de saúde, que incluem a separação de bebês que testam positivo para covid de seus pais, caso estes apresentem resultado negativo.

Um alto funcionário da prefeitura de Xangai admitiu que a cidade não estava suficientemente preparada para o surto de covid.

O mal-estar na população aumenta pela falta de alimentos e a restrição de deslocamentos com a prorrogação do confinamento.

O surto de covid afeta a economia e analistas já reduziram as previsões de crescimento do país devido ao fechamento de fábricas e ao confinamento de milhões de consumidores.

A Coreia do Sul registrou nesta quarta-feira (16) mais de 400.000 novos casos de covid-19, um recorde para o país, que começou a aliviar as restrições, apesar da onda de contágios provocada pela variante ômicron.

As autoridades de saúde anunciaram 400.741 casos nas últimas 24 horas, o maior número para o país desde o início da pandemia há dois anos.

"É o maior desafio que o país enfrenta", afirmou Sohn Young-rae, alto funcionário do ministério da Saúde.

O governo havia antecipado um aumento dos contágios, de acordo com Sohn, que acredita que o país se aproxima do ponto máximo da onda de ômicron.

"Se superarmos esta crise, estaremos mais perto de um retorno à normalidade", acrescentou.

A Coreia do Sul é o país que mais registrou casos de covid-19 no mundo na última semana, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), com 2.358.878 contágios em sete dias, seguida pelo Vietnã com 1.795.380.

A maior parte da população sul-coreana apta foi vacinada e já recebeu a dose de reforço. O número de mortes provocadas pelo coronavírus permanece baixo, apesar do nível de contágios no país de 52 milhões de pessoas.

A Coreia do Sul flexibilizou as regras de distanciamento social, pressionada pelo setor empresarial, com vários pequenos estabelecimentos comerciais à beira da falência devido às prolongadas restrições sanitárias.

A Coreia do Sul mantém um toque de recolher noturno para os negócios e um limite de seis pessoas para as reuniões particulares.

Em 21 de março o país vai acabar com a quarentena obrigatória para pessoas vacinadas que chegam do exterior.

Seul abandonou em fevereiro o elogiado programa conhecido como "rastrear, testar, tratar", quando uma onda de casos da variante ômicron ameaçou provocar o colapso de seu sistema de saúde.

O Pix bateu novo recorde de transações diárias na última sexta-feira, 4. Segundo o Banco Central, foram feitas 58,5 milhões de operações de transferência de recursos em tempo real. O recorde anterior de 54,6 milhões havia sido alcançado um mês antes, em 4 de fevereiro.

As estatísticas do Pix seguem mostrando crescimento. Há mais de 400 milhões de chaves cadastradas, que movimentaram, em janeiro, último número fechado, quase R$ 640 bilhões, em 1,3 bilhão de transações. Conforme o BC, as informações são atualizadas no 10º dia útil de cada mês.

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O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou gastos de até R$ 25 bilhões em emendas parlamentares antes das eleições de outubro. Decreto publicado na última sexta-feira estabelece que quase metade desses recursos sairão do orçamento secreto. O volume de despesas indicadas por deputados e senadores e que receberam o aval do presidente para gasto até setembro é o maior na gestão Bolsonaro, permitindo irrigar redutos dos políticos antes das disputas eleitorais.

Em 2020, foram pagos R$ 16,6 bilhões antes das eleições municipais, na soma de todas as emendas de parlamentares ao orçamento da União. No ano passado, foram R$ 15,3 bilhões até setembro. Neste ano em que políticos voltam a pedir votos para se reeleger ou ocupar um novo cargo político, o governo terá de lidar com uma pressão política e com uma conta que ainda "não fecha", na avaliação de técnicos. O Orçamento de 2022 prevê um total de R$ 33,8 bilhões em emendas parlamentares, recursos indicados por congressistas para turbinar obras de interesse eleitoral, mas há uma fatura de R$ 36 bilhões em recursos aprovados em anos anteriores que ainda não foram pagos e disputarão o mesmo espaço.

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O decreto que autorizou os gastos de R$ 25 bilhões até setembro impôs um limite para a execução das verbas oriundas das chamadas emendas de relator, instrumento que vinha sendo usado pelo Congresso para esconder os verdadeiros responsáveis pela indicação dos gastos, como revelou o Estadão ao noticiar o orçamento secreto. Segundo o texto, até março deste ano poderão ser gastos R$ 2,7 bilhões do orçamento secreto. Até setembro esse montante pode chegar a R$ 11,9 bilhões. Os R$ 13,1 bilhões restantes que poderão ser liberados até setembro virão de recursos das chamadas emendas impositivas, aquelas indicadas individualmente por deputados e senadores e pelas bancadas estaduais do Congresso, e das emendas aprovadas pelas comissões do Legislativo, que ficaram com menos recursos.

Com a autorização via decreto, o governo passa a ser objeto de pressão para que os recursos sejam efetivamente gastos. De um lado, os aliados cobram a liberação da maior parte dos recursos antes do pleito de outubro, para usarem como bandeira política nas eleições. De outro, o Ministério da Economia passou a indicar a necessidade de segurar os gastos diante da incerteza sobre a arrecadação de impostos, em um ano de baixo crescimento econômico, e da necessidade de garantir o pagamento das despesas obrigatórias, que incluem salários e aposentadorias.

Valores autorizados por Bolsonaro passam pela Casa Civil

No fim das contas, a escolha dos limites para abrir o cofre e pagar os valores que Bolsonaro autorizar gastar dependerá de aval da Casa Civil, comandada pelo ministro Ciro Nogueira, um dos caciques do Centrão. Mas a equipe econômica pode tentar segurar a liberação de verbas na boca do caixa na tentativa de não comprometer o orçamento. A ameaça de derrubada de vetos de Bolsonaro ao Orçamento de 2022, a movimentação por reajustes salariais e a demanda de setores por mais recursos, como é o caso do agronegócio, adicionaram uma pressão a mais no Executivo.

Apesar dos impasses que acendem um alerta nas contas do governo, aliados de Bolsonaro no Congresso pressionam pela garantia de que os recursos serão, de fato, liberados antes das eleições. Os limites passarão pelo crivo de Ciro Nogueira. No momento, o Executivo deve aguardar até março para reavaliar o cenário de acordo com a arrecadação de recursos. Se as receitas não se comportarem como o esperado, cortes poderão ser feitos. "O governo deve liberar a maior parte antes das eleições, ainda no primeiro semestre. A princípio todos são iguais, mas, do jeito que eles são, vão trabalhar para isso (priorizar aliados)", afirmou o deputado Hildo Rocha (MDB-MA).

Na prática, os recursos de maior interesse dos parlamentares devem ser liberados antes. Além da necessidade de cuidar das despesas para cumprir os gastos obrigatórios, há uma preocupação adicional do governo neste ano: a legislação eleitoral. O Executivo é proibido de liberar recursos nos três meses anteriores ao pleito, com exceção daqueles gastos destinados a obras em andamento.

"Não há outra opção para o Tesouro. É melhor segurar o gasto para ter margem de manobra no segundo semestre", afirma o economista Leonardo Ribeiro, analista do Senado e ex-servidor da Secretaria de Orçamento Federal (SOF). "De um lado, teremos pressão para aumento de gastos obrigatórios (subsídios e reajustes), do outro lado políticos famintos pelas emendas, que vão tentar abrir as torneiras do gasto o quanto antes."

A escolha dos beneficiários finais das emendas (governos estaduais ou municipais) e da ordem de prioridade de pagamento caberá aos parlamentares, que informaram essa relação ao governo. A limitação do orçamento secreto aumenta o poder do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de Ciro Nogueira para definir quais aliados ficarão na frente da fila. Os dois são apontados hoje como os "donos do cofre".

Procurado, o Ministério da Economia afirmou que o decreto "reflete a necessidade de uma maior prudência na execução das despesas primárias discricionárias no início do exercício financeiro", até uma nova avaliação do comportamento das despesas e da arrecadação no primeiro bimestre do ano. "Ela (a medida) visa conferir maior segurança frente aos limites impostos pelas regras fiscais vigentes", diz a pasta, pontuando que os limites serão revistos a cada dois meses.

"O governo coloca um freio no empenho das emendas de imediato porque avalia que pode precisar realizar bloqueios até março e, então, realocar recursos", diz consultor de Orçamento da Câmara Ricardo Volpe. O decreto assinado por Bolsonaro, de acordo com o especialista, indica que o Executivo deve contingenciar - ou seja, segurar a liberação até verificar aumento de arrecadação - cerca de R$ 16 bilhões em verbas a partir de março, ou até mais a depender de reestimativas, quando divulgará o Relatório Bimestral de Avaliação das Receitas e Despesas Primárias.

Em meio à entrega de recursos federais ao Centrão, o presidente Jair Bolsonaro vem mostrando otimismo com a liberação de emendas parlamentares. Na tentativa de reeleição em outubro e sem favoritismo nas pesquisas de intenção de voto, o Planalto tem apostado no aumento de gastos para irrigar redutos eleitorais de aliados. No mês passado, o presidente afirmou que o Congresso está "muito bem atendido" com as emendas e deu poder à Casa Civil, de Ciro Nogueira, para autorizar e barrar as decisões do Ministério da Economia na gestão dos recursos federais.

Ao priorizar o orçamento secreto e as verbas de aliados diretos, o governo deixou de lado as emendas aprovadas pelas comissões da Câmara e do Senado. Após vetar R$ 1,4 bilhão de recursos carimbados por esses colegiados no Orçamento, o governo agora prevê pagar apenas R$ 577,8 milhões das emendas dos R$ 2,3 bilhões que sobraram. Há um movimento no Congresso para recompor as verbas indicadas pelas comissões, mas a articulação ainda não conta com apoio da cúpula do Legislativo.

Conforme revelou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro blindou cinco comissões dos cortes e vetou mais de 95% das emendas aprovadas por outros 28 colegiados. O tratamento atraiu críticas ao chefe da Casa Civil. "Eu só consegui trazer muito recurso para o Piauí quando o Ciro não era ministro. Agora que ele está na Casa Civil, ele não deixa. E aí, está prejudicando o Estado e a prefeitura de Teresina. Isso é muito grave", afirmou o senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da Comissão de Educação do Senado, um dos grupos alvos do corte.

A Itália e França deram um novo passo nesta sexta-feira (11) para a normalidade, após as restrições pela pandemia de Covid-19, ao eliminarem o uso da máscara ao ar livre e autorizando a reabertura das casas de festas, enquanto Alemanha se aproxima do pico de casos.

"Me parece bom, contando com que seja bom para o turismo e que tenhamos cuidado", afirma em Roma o turista espanhol José Ignacio Santiago à AFPTV.

"É preciso cuidar da aproximação, do contato, ainda pode ser um pouco precipitado. Eu recomendo que, apesar de não usá-la, levá-la no bolso, caso estejamos perto de outras pessoas", disse.

A medida, assinada pelo ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, estabelece o fim da obrigatoriedade das máscaras ao ar livre.

O uso da máscara em lugares fechados na Itália continua obrigatório até 31 de março.

Já os cidadãos da França não serão mais obrigados a usar máscara a partir de 28 de fevereiro em bares e restaurantes, assim como em outros espaços fechados que exigem passaporte sanitário, anunciaram as autoridades nesta sexta-feira.

"O passaporte de vacinação nos permite, em um contexto no qual a pressão epidêmica se reduz com força (...), levantar a obrigação de usar máscara em estabelecimentos que recebem público", disse à AFP o ministro da Saúde, Olivier Véran.

A máscara, cujo uso em ambientes externos deixou de ser obrigatório em 2 de fevereiro, também não será em outros lugares fechados onde se exige o passaporte de vacinação, como cinemas, bares ou feiras. Mas continuará obrigatória nos transportes.

Desse modo, a França continua sua desescalada das restrições sanitárias. A partir de 16 de fevereiro, está prevista a reabertura das casas de festas, fechadas desde 10 de dezembro.

Segundo dados das autoridades sanitárias, a propagação da covid-19 na França desacelerou na primeira semana de fevereiro, com uma taxa de incidência 29% menor, e a situação nos hospitais também está melhorando.

A Alemanha, por sua vez, se aproxima do pico de casos de covid-19, que atualmente alcança níveis recorde, afirmou nesta sexta-feira o chanceler Olaf Scholz, que enfrenta uma crescente pressão para suavizar algumas restrições.

"As previsões científicas nos mostram que o pico da onda está à vista", afirmou o líder social-democrata durante um discurso no Bundesrat, câmara alta do Parlamento alemão que representa as diferentes regiões.

"Isso nos permite considerar uma primeira etapa de reabertura na reunião com os Länder [estado federado] na próxima semana e depois outras para a primavera", acrescentou.

Na próxima quarta-feira haverá novas discussões entre o chanceler e os representantes das regiões para decidir se manterão ou não as medidas restritivas de combate à pandemia.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quarta-feira (2), o maior número de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, com 7.806 registros da doença. Entre os confirmados, 100 (1,2%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 7.706 (98,7%) são leves.

Segundo a SES, o atraso no envio do informe foi motivado pela instabilidade no sistema de notificações do Ministério da Saúde, onde é feita a extração do quantitativo de casos leves. Agora, Pernambuco totaliza 712.083 casos confirmados da doença, sendo 56.252 graves e 655.831 leves.

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Também foram contabilizados 23 óbitos, ocorridos entre os dias 14/05/2021 e 1º/02/2022. Com isso, o Estado totaliza 20.682 mortes pela Covid-19.

A cidade de Pequim registrou neste domingo (30) 20 novos casos de Covid-19, o maior número em um ano e meio, a apenas cinco dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno na capital chinesa.

Os dados divulgados pela Comissão Nacional da Saúde representam um recorde desde junho de 2020 em Pequim, onde as autoridades determinaram o confinamento de vários complexos residenciais com moradores infectados e organizam testes de diagnósticos com dois milhões de pessoas no distrito de Fengtai, cenário da maioria dos contágios.

Desde o início da pandemia, a China aplica uma estratégia rígida de "covid zero", com restrições nas fronteiras e quarentenas prolongadas para as pessoas que chegam do exterior, além de confinamentos direcionados e testes em larga escala quando um caso é detectado.

A abordagem permitiu ao país manter um nível de infecções muito reduzido na comparação com outras grandes economias. Mas nas semanas que antecedem os Jogos Olímpicos, a China teve que enfrentar surtos locais em várias cidades e até na chamada "bolha olímpica".

Este sistema implica que os atletas, delegações e trabalhadores envolvidos no evento esportivo se deslocarão apenas em um circuito fechado, completamente afastado do restante da sociedade chinesa para minimizar o risco de infecção para outras áreas.

As quase 60.000 pessoas envolvidas com os Jogos Olímpicos devem ser submetidas a um teste de covid a cada dia.

O comitê organizador anunciou nos sábado 36 casos de covid-19 na bolha, o que eleva para mais de 100 o total de infectados desde 23 de janeiro.

Em todo o país, a Comissão Nacional da Saúde registrou 54 novos casos no domingo.

Este é um dos períodos mais complicados na China para controlar os contágios devido à celebração do Ano Novo Lunar na terça-feira, uma data que implica o deslocamento de milhões de pessoas para suas cidades de origem para celebrar a festa com suas famílias e amigos.

O nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o levantamento, o último ano apresentou recorde do total de endividados, registrando uma média de 70,9% das famílias brasileiras, enquanto dezembro alcançou o patamar máximo histórico com 76,3% do total de famílias. Segundo a CNC, as famílias recorreram mais ao crédito para sustentar o consumo.

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Na avaliação por faixa de renda, o endividamento médio das famílias com até 10 salários mínimos mensais aumentou 4,3 pontos percentuais (p.p), chegando 72,1% do total. Na faixa de renda superior, acima de 10 salários mínimos, o indicador aumentou ainda mais, 5,8 p.p., e fechou em 66%.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que, entre as famílias com rendimentos acima de 10 salários mínimos, a demanda represada, em especial pelo consumo de serviços, fez o endividamento aumentar ainda mais expressivamente, em especial no cartão de crédito.

“O processo de imunização da população possibilitou a flexibilização da pandemia, refletindo no aumento da circulação de pessoas nas áreas comerciais ao longo do ano, o que respondeu à retomada do consumo, principalmente de serviços”, disse Tadros, em nota.

Na comparação com 2020, das cinco regiões do país, apenas o Centro-Oeste apresentou queda do índice, 0,3 ponto percentual. O Norte registrou estabilidade, e o Sudeste se destacou com aumento de 5,9 ponto percentual (p.p.), seguido pelo Sul (+5,5 p.p.) e o Nordeste (+4,5 p.p.). Porém, considerando o total de endividados, o Sul contou com o maior percentual, aproximando-se de 82%.

Inadiplência

Na direção oposta dos indicadores de endividamento, no último ano, os números de inadimplência apresentaram queda. De acordo com a pesquisa, o percentual médio de famílias com contas e/ou dívidas em atraso diminuiu 0,3 p.p. na comparação com 2020, chegando a 25,2%.

Após iniciar 2021 em patamar superior ao observado no fim do ano anterior, o percentual mensal de inadimplência teve redução até maio, mas passou a apresentar tendência de alta desde então, alcançando 26,2% em dezembro e ficando acima da média anual.

“O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas e/ou dívidas em atraso e que, portanto, devem permanecer inadimplentes também contou com uma redução na comparação com 2020, 0,6 p.p., totalizando 10,5% dos lares no país. Os números indicam que essa parcela de consumidores apresentou movimentos diferentes ao longo do ano. Enquanto, no primeiro semestre, o indicador de inadimplência recorrente oscilou entre baixa e alta, a partir de julho passou a registrar tendência de queda, encerrando o ano em 10% do total de famílias, abaixo da média anual”, afirmou a CNC.

Para a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, os números indicam que, ainda que em condições financeiras mais acirradas, os consumidores conseguiram quitar os compromissos financeiros e evitaram incremento da inadimplência até o fim do terceiro trimestre. Nos últimos três meses do ano, no entanto, o indicador de contas em atraso aumentou, já indicando tendência de alta para o início de 2022.

“Os consumidores seguirão enfrentando os mesmos desafios financeiros da segunda metade de 2021, principalmente inflação, juros elevados e mercado de trabalho formal ainda frágil. Soma-se a isso o vencimento de despesas típicas do primeiro trimestre, que deverá apertar ainda mais os orçamentos domésticos neste período”, disse Izis.

O número de subitens que tiveram aumentos de preço em dezembro passado foi o maior para todos os meses desde o início da série histórica do IPCA, em agosto de 1999, segundo levantamento da LCA Consultores. No mês passado, 74,8% dos 377 subitens que compõem o indicador (que fechou com alta de 0,73%) registraram variações acima de zero.

"É um recorde histórico", afirma o economista Bruno Imaizumi, responsável pelo levantamento. Além dessa marca, mais da metade dos subitens (55,2%) tiveram os preços acelerados de novembro para dezembro. Foi o terceiro maior resultado da série histórica para esse quesito, perdendo apenas para setembro de 2020 (56,4%) e novembro de 2002 (56,2%). Esses números indicam que nunca a inflação esteve tão espalhada na economia. "A qualidade da inflação é ruim, o que é preocupante."

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Ele atribui esse espalhamento recorde de alta de preços a uma combinação de vários fatores. Um deles foi a interrupção das cadeias de produção provocada pela pandemia no Brasil e no mundo. Isso pressionou custos de produção e levou à escassez de matérias-primas e componentes, resultando no encarecimento de produtos. Um caso típico é a produção de veículos, cujos preços subiram acima da inflação no ano passado por falta de chips.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Argentina, onde desde dezembro a variante Ômicron da Covid-19 tem se propagado, registrou novo recorde de casos nesta terça-feira (11), com 134.439 contágios, mas flexibilizou as normas de isolamento para quem recebeu dose de reforço da vacina.

"Esta é uma etapa completamente diferente da onda anterior, não só na Argentina, mas no mundo. Temos 85% da população com uma dose e 74% com duas, e 60% das equipes de saúde e 40% dos maiores de 60 anos com doses de reforço", disse a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, ao fazer o anúncio.

Quem tiver tomado três doses da vacina e não apresentar sintomas será isento de fazer isolamento, caso tiver tido contato próximo com um caso positivo. Até agora, estas pessoas deviam se isolar por cinco dias.

Os não vacinados, os que receberam uma dose ou os que foram vacinados antes de agosto deverão se isolar por dez dias se tiverem tido contato próximo com infectados. Os vacinados com duas doses só terão que se isolar e fazer testes entre três e cinco dias.

A União Industrial Argentina pediu esta semana ao governo para tomar medidas para frear 7,5% de absenteísmo provocado pela condição de contato estreito de pelo menos 80 mil trabalhadores de todo o país.

O pessoal de saúde também registra maior absenteísmo, devido aos isolamentos por causa da covid-19.

"Ao invés da preocupação por leitos de terapia intensiva, nos preocupa o absenteísmo no trabalho", declarou Vizzotti em entrevista por rádio.

Com 45 milhões de habitantes, a Argentina acumula 6,5 milhões de casos de covid-19, e quase 117.600 mortes. Nesta terça, registrou 52 mortes.

O governo sustenta que apesar de o país atravessar uma disparada de casos, que passou de 5.000 contágios diários no fim de dezembro a mais de 134.000 nesta terça-feira, isso não se traduziu em maior número de mortes.

A ocupação nos leitos de terapia intensiva tem aumentado lentamente ao longo das últimas semanas e situa-se em 40%.

Em plena temporada de férias de verão, com milhões de argentinos deslocando-se pelos principais centros turísticos, os postos de testagem continuam abarrotados pela rápida propagação da variante ômicron.

A ONU pediu um recorde de US$ 5 bilhões para financiar a ajuda necessária este ano para garantir o futuro do Afeganistão, que está à beira de uma catástrofe humanitária.

Os Estados Unidos, cuja retirada acelerada da ajuda militar precipitou a volta do Talibã ao poder, anunciaram uma primeira doação de US$ 308 milhões.

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É uma solução de emergência, mas "o fato é que, sem (essa ajuda), não haverá futuro" para o Afeganistão, declarou o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, em Genebra, na segunda-feira (10).

O plano da ONU exige US$ 4,4 bilhões dos países cooperantes para financiar as necessidades humanitárias em 2022. Trata-se da maior quantia solicitada para um único país, informou a entidade em um comunicado.

Essa quantia permitirá a entrega de alimentos e o apoio à agricultura, financiará serviços de saúde, tratará a desnutrição, fornecerá acesso à água, saneamento e educação.

Cerca de 22 milhões de pessoas, mais da metade da população afegã, precisam de ajuda urgente.

A isso, serão adicionados US$ 623 milhões para ajudar os 5,7 milhões de refugiados afegãos em cinco países vizinhos, principalmente Irã e Paquistão.

O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, alertou que, "se o país entrar em colapso (...), veremos um êxodo de pessoas muito mais importante. E esse deslocamento de pessoas será difícil de enfrentar dentro e fora da região, porque não vai ficar dentro da região".

Os Estados Unidos anunciaram uma primeira doação de US$ 308 milhões destinada, sobretudo, a alimentos, saúde e proteção contra o inverno rigoroso, informou a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), em um comunicado.

- Nada para os talibãs -

Desde agosto, o Afeganistão está sob o comando dos talibãs, que retomaram o poder após derrubarem o governo apoiado pela comunidade internacional e pelos militares americanos por duas décadas.

As sanções impostas para tentar pressionar os radicais islâmicos a fazer concessões, especialmente em relação aos direitos das mulheres, mergulharam o país em uma grave crise econômica. Este quadro se agrava com uma seca de vários anos.

Griffiths insistiu em que os fundos, que representam 25% do Produto Interno Bruto (PIB) oficial do país, não passarão pelos talibãs e serão usados diretamente por cerca de 160 ONGs e agências da ONU no local.

A distribuição é facilitada pela situação de segurança, "a melhor dos últimos anos", segundo Griffiths.

A decisão de dezembro do Conselho de Segurança da ONU de fornecer ajuda humanitária por um ano, juntamente com os gestos de boa vontade de Washington, ajudaram a tranquilizar os atores financeiros, paralisados pelo medo de sanções. Este cenário privou o país da liquidez necessária para sua operação.

Funcionários públicos, educadores e profissionais de saúde não recebem salário há meses.

A comunidade internacional procura uma forma eficaz de pressionar o Talibã a mudar, em especial, a forma como trata as mulheres, agora privadas de direitos essenciais conquistados durante 20 anos de luta.

Por isso, Grandi explicou que a ajuda da ONU "também cria um espaço de diálogo com o Talibã que é muito valioso".

"Nossos colegas no terreno falam com eles todos os dias. Certamente falam de acesso, entregas, necessidades, mas também falam das mulheres no trabalho, das meninas nas escolas, dos direitos das minorias", insistiu.

"É um espaço que devemos preservar", reforçou Grandi, reconhecendo que levará tempo para "avançar em direção à estabilidade e, quem sabe, talvez a uma forma de normalização".

A Apple se tornou na segunda-feira (3) a primeira empresa de capital aberto a atingir o valor de US$ 3 trilhões, mantendo a dona do iPhone como a companhia mais valiosa do mundo. A empresa já havia quebrado o recorde do US$ 1 trilhão, em agosto de 2018, e dos US$ 2 trilhões, em agosto de 2020.

A marca foi alcançada por volta das 15h50, quando o valor da ação atingiu US$ 182,86 - na sequência, houve recuo. O novo recorde mostra a expansão da empresa no últimos anos. A título de comparação, o valor é mais de 4,5 vezes superior à capitalização de todas companhias brasileiras listadas na B3, de US$ 685 bilhões em novembro de 2021.

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Em um cenário hipotético, se a Apple fosse um país e essa avaliação de mercado fosse o seu Produto Interno Bruto, a "nação iPhone" seria a quinta maior potência do mundo em 2020, atrás apenas de Estados Unidos (US$ 20,9 trilhões), China (US$ 14,7 trilhões), Japão (US$ 4,9 trilhões) e Alemanha (US$ 3,8 trilhões) - o Brasil ficaria na 13.ª posição, com US$ 1,4 trilhão, segundo o Banco Mundial.

VARIEDADE

Para Dan Ives, analista da consultoria americana Wedbush, a marca prova o bom desempenho da empresa em divisões diferentes. "O elemento fundamental para a avaliação da Apple continua sendo o negócio de serviços, que acreditamos valer US$ 1,5 trilhão, juntamente com o ecossistema de hardware, que está em seu ciclo de produto mais forte em mais de uma década, com o impulso do iPhone 13", disse Ives, em nota para investidores no fim de 2021.

O alvoroço dos investidores também se explica pelo possível lançamento de um novo produto em 2022: um óculos de realidade virtual, o que colocará a empresa no ramo do metaverso, com chance de ampliar ainda mais suas receitas. "(Esse produto) cria uma nova linha de receita nada desprezível. É um mundo de oportunidades", diz William Castro, estrategista-chefe da corretora Avenue.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Austrália registrou quase 50.000 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, um número histórico impulsionado pela variante Ômicron que levou a população a multiplicar os testes.

A vice-diretora médica Sonya Bennett disse que a Austrália registrou 47.738 infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, contra 38.000 casos na segunda-feira, devido à disseminação da ômicron.

Ela disse que os hospitais do país atendem 2.362 pessoas com coronavírus, quase o dobro da semana anterior. Já o número de pessoas internadas na UTI é bem menor, 184, com 59 delas assistidas por um respirador, o mesmo que uma semana antes.

"O número de casos continua subindo. São números que não tínhamos visto na Austrália", declarou Bennett.

Embora a propagação da ômicron tenha deixado poucos pacientes gravemente doentes, levou a uma corrida em busca de testes caseiros de antígenos e longas filas de horas em centros de teste de PCR.

A Austrália havia conseguido suprimir quase completamente as infecções durante boa parte da pandemia, ao adotar o fechamento da fronteira e fazer uma campanha agressiva de testes e rastreamento. Sua política de "covid zero" terminou, porém, com uma onda anterior de casos provocada pela variante delta.

Agora, a Austrália depende da vacinação para proteger sua população, da qual 91,5% dos maiores de 16 anos estão totalmente inoculados.

"Acho que, neste momento, todos nós conhecemos alguém que está com covid, ou temos colegas que não estão trabalhando por estarem em quarentena, ou isolamento, ou temos eventos e outros impactos na nossa vida cotidiana", disse Bennett.

Segundo ela, as evidências iniciais revelam que a maioria dos pacientes de terapia intensiva foi infectada com a variante delta, e muitos deles não tinham a vacinação completa.

A Austrália começou o ano de 2022 com um número recorde de novos casos de Covid-19, à medida que aumentam os surtos nos estados do leste. Ao todo, foram registrados 33.161 casos neste sábado (1°). Devido ao número de pessoas hospitalizadas, estados falam em flexibilizar suas regras de isolamento para profissionais de saúde.

Nova Gales do Sul, o estado mais populoso, e Victoria registraram, respectivamente, 22.577 e 7.442 casos neste sábado segundo dados do departamento de saúde. Quatro pessoas morreram no primeiro estado e nove no segundo, elevando o número nacional de óbitos para 2.250.

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O país já havia superado seu recorde anterior de 32.946 infecções registrado na última sexta-feira, 31, antes mesmo que os números da Austrália do Sul, Austrália Ocidental e Território do Norte fossem divulgados.

Todos os estados australianos, exceto a Austrália Ocidental, começaram uma política de viver com o vírus após atingir níveis altos de vacinação. Com isso, houve maior flexibilização das restrições e, consequentemente, elevação dos casos.

O governo de Nova Gales do Sul mudou suas regras de auto-isolamento para trabalhadores de saúde assintomáticos que foram classificados como contato próximo de um caso confirmado, dando-lhes isenção caso sejam considerados essenciais para seu local de trabalho.

Ao longo da semana seguinte ao dia de Natal, os casos em Nova Gales do Sul mais do que triplicaram. As hospitalizações por covid-19 mais do que dobraram de 388 para 901, enquanto o número de pessoas em unidades de terapia intensiva aumentou cerca de 50% para 79.

Europa e EUA com recordes consecutivos

Em meio à circulação simultânea de duas variantes, a Delta e a Ômicron, diversos países da Europa e também os Estados Unidos registraram recordes de casos nos últimos dias. No Reino Unido, a falta de trabalhadores de saúde devido a contaminações e isolamento está levando a uma sobrecarga do sistema de saúde.

De acordo com os números divulgados na sexta-feira pelo serviço de saúde britânico, mais de 24.000 funcionários precisaram se isolar por estarem infectados com o coronavírus ou por serem casos de contato. É mais do que o dobro do registrado há um mês, quando menos de 12.000 funcionários se afastaram no final de novembro.

Esta falta de pessoal ocorre justamente quando o número de pacientes hospitalizados com covid-19 segue aumentando, com 1.900 admissões anunciadas na sexta-feira, 60% mais do que uma semana antes.

O número de infecções no Reino Unido atingiu níveis recorde, com mais 189.000 casos registrados na sexta-feira e 203 mortes, elevando o total para 148.624.

Ainda assim, novas restrições na Inglaterra serão introduzidas apenas como último recurso, disse o ministro da Saúde Sajid Javid. Ele destacou que, embora as hospitalizações estejam crescendo, o número de internados em UTIs permanece estável.

Os recordes consecutivos, que levou o mundo a registrar mais de 1 milhão de infecções na terça-feira, 28, impactou as celebrações de Ano Novo, com Paris cancelando seu show de fogos de artifício, Londres relegando para a televisão e Nova York restringindo sua famosa celebração de lançamento da bola na Times Square.

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