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O governo da Bolívia não descartou nesta sexta-feira (31) que a variante ômicron esteja circulando no país, depois que foi registrado um novo recorde de contágios, o maior desde março de 2020.

"Não podemos descartar a presença da variante ômicron", afirmou em coletiva de imprensa o ministro da Saúde, Jeyson Auza, que acrescentou que foram detectadas outras cepas na maioria dos testes realizados.

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"Identificamos estas variantes: principalmente a delta, a mu e, em menor proporção, a gama e a lambda", explicou.

A ômicron, contudo, já está presente em países vizinhos, como Argentina, Brasil e Chile.

A Bolívia registrou na quinta-feira 7.980 infectados, um novo recorde desde que os primeiros casos começaram a ser detectados em 2020.

A região de Santa Cruz, a mais populosa e pujante da nação sul-americana, se tornou o epicentro da quarta onda, ao reportar 5.926 doentes na quinta-feira, 74,26% do total nacional.

O país de 11,5 milhões de habitantes soma mais de 599.750 casos acumulados e mais de 19.680 óbitos desde o início da pandemia. O Ministério da Saúde assegura que, nesta quarta onda, iniciada em novembro, a taxa de letalidade está em 0,8%.

Diante do aumento exponencial de casos nesta semana, o ministro Auza pediu que a população retomasse as medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos, o uso de máscaras e a ventilação de ambientes fechados.

"Se continuarmos nesta lógica de aumento dos casos, se não contarmos com o apoio da população, lamentavelmente vamos ver nossa capacidade de mitigação reduzida", alertou.

A Bolívia decretou que, a partir de 1º de janeiro, todas as pessoas que comparecerem a lugares públicos e viajarem por via aérea ou terrestre deverão apresentar um certificado com o esquema completo de vacinação.

Já os não vacinados deverão apresentar um teste PCR ou antigênico feito até 48 horas antes de comparecer a um lugar público.

Em meio à quinta onda da Covid-19, relacionada com a variante ômicron, os Estados Unidos registraram, nas últimas 24 horas, uma média recorde de 265.427 novos casos diários - informou a Universidade Johns Hopkins nesta quarta-feira (29).

Nos últimos sete dias, a média diária de novos casos superou o recorde de 251.989 infecções alcançado durante a terceira onda, em janeiro de 2021.

A ômicron já é a variante dominante nos Estados Unidos, de acordo com os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC). Foi responsável por em torno de 59% dos novos casos na semana que terminou em 25 de dezembro.

Essa agência federal de saúde pública revisou drasticamente para baixo suas estimativas da semana anterior (encerrada em 18 de dezembro): de 73% de ômicron para 22,5% (dado correto).

"Recebemos mais dados sobre este período, e houve uma redução na proporção de ômicron", disse uma porta-voz do CDC à AFP.

Ela ressaltou, porém, que "é importante notar que continuamos vendo um aumento contínuo na proporção de ômicron".

A curva de novas infecções caiu entre o início de setembro e o final de outubro depois de uma quarta onda causada pela variante delta. Voltou a subir, há dois meses, e agora disparou, com a ômicron, uma variante altamente contagiosa.

"Será uma onda rápida, mas muito difícil", tuitou o epidemiologista da Universidade de Harvard Michael Mina na terça-feira.

Mina afirmou ainda que o registro de infecções é apenas a "ponta do iceberg", devido à quantidade de casos não detectados, ou não declarados.

No momento, a curva de internações também está aumentando, com cerca de 9.000 entradas diárias de novos pacientes com Covid-19 nos Estados Unidos. De qualquer modo, indicam os dados do CDC, ainda se está longe das 16.500 hospitalizações registradas no início de janeiro de 2021.

Hoje, cerca de 1.200 pessoas morrem de Covid-19, em média, todos os dias no país. Há um ano, o teto era de cerca de 3.400 óbitos.

O mundo bateu novos recordes de infecções nos últimos sete dias, com uma média de mais de 935.000 casos diários de Covid-19, detectados de 22 a 28 de dezembro, conforme balanço da AFP feito com base em dados oficiais.

O mundo registrou um recorde de casos de Covid-19 nos últimos sete dias, com uma média de mais de 935.000 casos diários detectados de 22 a 28 de dezembro - revela contagem da AFP feita com base em informações oficiais.

Os mais altos desde o início da pandemia em dezembro de 2019, estes dados se baseiam nos números divulgados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país.

Uma parte significativa dos casos menos graves, ou assintomáticos, continua fora destes registros, apesar do aumento de testes em muitos países. Além disso, é necessário levar em consideração que as políticas de testagem diferem de um país para o outro.

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, bateu novo recorde de transações diárias na segunda-feira, 20, em meio ao pagamento da segunda parcela do 13º salário. Foram 51,9 milhões de transferências e pagamentos.

O recorde anterior tinha sido no dia 10 de dezembro, com 50,3 milhões de transações.

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Segundo o BC, a adoção da ferramenta brasileira em seu primeiro ano de existência, completado no dia 16 de novembro, foi a mais rápida do mundo.

Até o fim de novembro, as chaves cadastradas já superavam a marca de 360 milhões e mais de 100 milhões de pessoas já tinham feito ou recebido ao menos um Pix.

No mês passado, foram 1,2 bilhão de transações, com volume financeiro total de mais R$ 620 bilhões.

O avanço da covid no Reino Unido serve de alerta para outros países. Nesta quarta-feira, 15, Chris Whitty, principal assessor médico do governo britânico, disse que a situação é dramática. "Delta e Ômicron são duas epidemias, uma em cima da outra", afirmou. "A Ômicron vem crescendo rapidamente. A Delta está estável." É a disseminação da nova variante, segundo Whitty, a responsável pelos 78 mil casos registrados em 24 horas, número mais alto desde o início da pandemia.

As autoridades sanitárias britânicas têm afirmado que as hospitalizações em razão da disseminação da variante Ômicron devem aumentar nas próximas semanas. "Um tsunami da Ômicron está vindo", disse Johnson, em um discurso televisionado durante a semana. "Temo que agora esteja claro que as duas doses da vacina simplesmente não sejam suficientes para dar o nível de proteção de que precisamos."

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Na terça-feira, 14, o ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, afirmou que os casos da Ômicron estão dobrando a cada dois dias, em um ritmo muito mais rápido que as outras variantes detectadas no país, que precisavam de quatro a cinco dias para fazer o mesmo. Pelos cálculos do governo, a nova cepa poderá infectar 1 milhão de britânicos até o fim do ano, apesar das restrições impostas pelo premiê.

As novas medidas, apelidadas de "Plano B", foram aprovadas na terça-feira pelo Parlamento, mas graças ao apoio da oposição trabalhista - foram 369 votos a favor e 126 contra. No pacote de restrições está a obrigatoriedade do uso de máscara, a exigência do passaporte vacinal em determinados eventos e a imunização de profissionais da saúde.

A vitória em plenário, no entanto, desencadeou uma crise no governo, já que expôs a divisão dentro do Partido Conservador, de Johnson. Quase metade da bancada governista votou contra, principalmente em razão da exigência de certificados de vacinação.

Muitos temem que Johnson tenha perdido o controle do partido, especialmente em razão da revelação de uma festa realizada na sede do governo, no Natal de 2020, quando as comemorações de fim de ano estavam proibidas por conta da covid.

Críticas

Ontem, durante a sessão do Parlamento, o deputado trabalhista Colum Eastwood sugeriu que Johnson deveria renunciar em razão do escândalo, que provocou a demissão de Allegra Stratton, uma assessora. Keir Starmer, líder da oposição, disse que o premiê era "fraco demais" para comandar o país contra a Ômicron. "O primeiro-ministro está tão fraco que, sem a ajuda do Partido Trabalhista, medidas vitais de saúde pública não teriam sido aprovadas", afirmou.

Duas pesquisas revelaram esta semana que a maioria dos britânico quer a renúncia de Johnson. Seu índice de aprovação caiu para 29%, o ponto mais baixo de seu governo, segundo o instituto YouGov. De acordo com a imprensa britânica, membros de seu partido ameaçam pautar um voto de não confiança no Parlamento. Se o premiê não mudar o jogo rapidamente, pode não passar o Natal em Downing Street. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um total de 488 jornalistas estão detidos no mundo, uma alta de 20% na comparação com 2020, enquanto México e Afeganistão continuam sendo os países mais perigosos para o exercício da profissão, afirma o relatório anual da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

"Nunca desde a criação do balanço anual da RSF em 1995 havia sido tão elevado o número de jornalistas presos", afirma um comunicado da organização com sede em Paris, que destaca que do total 60 são mulheres, outro recorde.

O número de jornalistas assassinados caiu este ano, em parte graças ao fim parcial de conflitos armados na Síria, Iraque, Afeganistão e Iêmen.

Até 1º de dezembro de 2021, 46 jornalistas foram assassinados. "Temos que retornar a 2003 para encontrar um número de mortos inferior a 50", explica a RSF.

Trinta jornalistas foram assassinados deliberadamente, sete deles no México, país mais perigoso pelo terceiro ano consecutivo.

O México registrou 47 assassinatos de repórteres nos últimos cinco anos.

"Alimentada pela impunidade quase total, e diante da falta de reformas ousadas do governos sucessivos (...) a espiral de violência parece interminável", denuncia o relatório.

No Afeganistão, seis jornalistas foram assassinados no decorrer do ano, vítimas de ataques e atentados com bombas. O país, afetado por décadas de violência, tem o mesmo balanço de profissionais da imprensa mortos que o México nos últimos cinco anos: 47.

Além dos 488 jornalistas oficialmente presos, outros 65 estão sequestrados.

O aumento de 20% de jornalistas detidos foi provocado em particular pela repressão contra a liberdade de informação em três países: Mianmar, onde uma junta militar tomou o poder em fevereiro, Belarus, que teve uma polêmica reeleição presidencial em agosto de 2020, e China, cujo regime comunista assumiu o controle praticamente total de Hong Kong.

Um tribunal da ex-colônia britânica ordenou na quarta-feira a liquidação da empresa matriz do jornal Apple Daily, uma publicação pró-democracia.

O Apple Daily encerrou as atividades este ano, depois que seus bens foram congelados com base em uma lei de segurança nacional que a China impôs em Hong Kong para sufocar a dissidência.

Na comparação com 2020, o número de mulheres jornalistas detidas aumentou em um terço. Um dos casos de maior destaque é o de Zhang Zhan, uma jornalista chinesa que está em condição crítica.

Em Belarus, mais mulheres (17) que homens (15) foram detidas este ano, incluindo Daria Chultsova e Katsiarina Andreyeva, condenadas a dois anos de prisão pela transmissão ao vivo em um canal de televisão de um protesto não autorizado.

Quanto aos sequestros, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) mantém 28 jornalistas em cativeiro, o correspondente a 43% do total mundial, apesar de o grupo ter sido oficialmente derrotado em 2017. As famílias dos repórteres não sabem se estão vivos ou mortos.

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Atletas mirins de escolas pernambucanas levaram para casa 53 medalhas nas Paralimpíadas Escolares 2021. Foram 31 medalhas douradas, 14 de prata e oito de bronze, acumulando 20 pódios a mais do que os conquistados na última edição da competição, em 2019. Na última oportunidade, a delegação levou 33 pódios, dos quais 14 foram ouros, 12 pratas e sete bronzes. A 14ª Paralimpíadas foi realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial de Esporte, na cidade de São Paulo. 

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Das modalidades, liderou o atletismo, com o total de 37 pódios, sendo 25 ouros, sete pratas e cinco bronzes. Em seguida veio a natação, com nove medalhas (três de ouro e seis de prata); o parabadminton arrematou um ouro, uma prata e dois bronzes; o tênis de mesa ficou com um ouro e um bronze, e a bocha conquistou um ouro.  

O paratleta Júlio Gomes, que competiu pela segunda vez nas paralimpíadas, foi destaque pelo desempenho na natação. Competindo em cinco provas, o pernambucano arrematou medalha em todas, sendo uma de ouro e quatro de prata. Em 2019, ele já havia conquistado ouro nos 50m livre e nos 50m costas.  

“Estou muito feliz. Não só pelas medalhas, mas também porque consegui baixar meus tempos em todas as provas que disputei. Comemorei muito ao lado do meu treinador, que é quem está sempre comigo. Tudo isso me deixou muito feliz”, celebrou o nadador, que é aluno da Escola Estadual Argentina Castello Branco, em Olinda. Júlio foi ouro nos 50m livre e prata nos 400m livre, 100m costas, 100m livre e 100m borboleta.  

Além das medalhas, os pernambucanos ainda foram responsáveis por quebrar vários recordes. No atletismo, Évelyn Caroline foi ouro recordista nas três provas que disputou (100m rasos, 400m rasos e lançamento de disco), na classe F37. Luiz Henrique, também do atletismo, quebrou recorde nos 400m rasos e nos 100m rasos (classe T38). Na natação, Wagner Leonardo, medalha de ouro nos 100m borboleta, quebrou o recorde da prova na classe S10. 

“Avançamos 20 medalhas de uma edição para outra. E em relação a 2014, são 40 medalhas a mais. Isso mostra que quando ampliamos os incentivos e apoios a esse segmento, os resultados são muito fortes. Compartilhamos essa conquista com cada paratleta, técnico e os familiares. Cada um possui um papel essencial para esse resultado”, comemorou o secretário executivo de Esportes de Pernambuco, Diego Pérez.

A britânica Adele fez uma rara dobradinha na sexta-feira (26) ao liderar as paradas de singles e álbuns mais vendidos do Reino Unido com seu aguardado "30", lançado por uma semana, e single "Easy on Me".

The Official Charts Company anunciou que "30" - o primeiro álbum da diva pop em seis anos - vendeu 261.000 cópias esta semana, tornando-se o álbum mais vendido em sua semana de lançamento em 2021.

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"30" é o quarto álbum da premiada cantora no topo das paradas do Reino Unido. Seus álbuns anteriores "25", "21" e "19" fizeram um retorno forte nas paradas esta semana, alcançando os números 15, 18 e 31, respectivamente.

A artista de 33 anos também liderou a parada de singles pela sexta semana consecutiva com sua faixa "Easy On Me", batendo seu recorde pessoal com a música "Someone Like You", que permaneceu no topo das listas por cinco semanas.

Das doze canções que compõem "30", mais duas entraram na parada de singles esta semana, com "Oh My God" em segundo lugar e "I Drink Wine" em quarto lugar.

O título do álbum, "30", é uma referência à idade de Adele quando ela começou a gravá-lo três anos atrás, quando a vida da cantora de "Hello" estava um caos, entre seu divórcio e a repentina desaceleração em sua carreira.

A londrina que vive em Los Angeles recentemente falou em entrevista com a revista Vogue sobre como esse novo álbum pessoal foi diferente dos outros para ela.

"A Batalha do Lago Changjin", um filme chinês sobre a guerra da Coreia (1950-1953), bateu todos os recordes de bilheteria no país e provocou a detenção de um jornalista crítico.

O longa-metragem, que estreou no feriado nacional de 1º de outubro, destronou como maior bilheteria "Wolf Warrior 2", outra produção patriótica, de 2017.

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De acordo com a plataforma de venda de ingressos Maoyan, o filme arrecadou 5,6 bilhões de yuanes (875 milhões de dólares) até o momento.

A produção aborda um episódio da guerra da Coreia no qual as tropas comunistas chinesas repeliram os adversários americanos em um campo de batalha com temperatura negativa na Coreia do Norte.

Em um novo período de tensão entre China e Estados Unidos, o regime do presidente Xi Jinping promove obras de conteúdo patriótico.

Além disso, uma lei de 2018 pune com prisão as ofensas aos heróis revolucionários.

E foi com base nesta legislação que um jornalista foi detido após a estreia do filme por perguntar nas redes sociais sobre os fundamentos da intervenção chinesa em ajuda à Coreia do Norte, que causou 200.000 mortes, segundo o balanço oficial de Pequim.

"Mais de meio século depois, os chineses ainda não começaram a refletir sobre a justificativa da guerra", escreveu Luo Changping, ex-diretor de redação da revista Caijing, famosa por denunciar casos de corrupção.

O jornalista foi detido por "ofensas à reputação e à honra de heróis e mártires", afirmou a polícia da província de Hainan.

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, classificou como "duplo escândalo" a divulgação de dados sobre o desmatamento na Amazônia após a realização da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP-26. Os números, revelados na quinta-feira, 18, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registraram o maior índice de desmatamento do País dos últimos 15 anos na região.

"Na divulgação dos dados acumulados do desmatamento, pelo INPE, temos um duplo escândalo: 13.235 km2 de floresta destruída e também o fato de que tal dado foi escondido pelo ministro Joaquim Leite, enquanto acontecia a COP 26. Este é o maior desmatamento em 15 anos", criticou Marina em publicação nesta sexta-feira (19) no Twitter.

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O governo Bolsonaro tem sido acusado de segurar a divulgação dos dados para que ela não coincidisse com a data da COP-26, encerrada no último sábado (13). Chamou a atenção o fato de o documento do Inpe com os dados oficiais ter a data de 27 de outubro, mas ser divulgado só em 18 de novembro, ou seja, a informação só foi conhecida 22 dias após o documento ser elaborado e depois da conferência.

Segundo nota do sindicato dos servidores da área de Ciência e Tecnologia, o governo e a direção do Inpe teriam conhecimento dos dados desde meados de outubro, mas só agora houve aval para divulgação. Questionado sobre a diferença das datas, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, afirmou que só teve contato com os dados ontem.

Um dia após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informar o maior índice de desmatamento dos últimos 15 anos na Amazônia Legal, o presidente Jair Bolsonaro apresentou a seguinte solução para o impasse: sugeriu que países estrangeiros deixem de comprar madeira brasileira.

"Tem desmatamento ilegal? Tem. Mas é só outros países não comprarem madeira nossa, é simples", afirmou o chefe do Executivo em transmissão ao vivo nas redes sociais. "Tem queimada ilegal? Tem, mas não nessa proporção toda que dizem por aí", acrescentou.

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Bolsonaro ainda voltou a dizer, mesmo já desmentido por especialistas, que a floresta amazônica não pega fogo por ser úmida.

Vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o INPE divulgou na quinta-feira, 18, que, entre agosto de 2020 e julho de 2021, foram desmatados 13.235 quilômetros quadrados da Amazônia Legal, o maior volume em uma década e meia e 21,97% maior que o registro no mesmo intervalo de 12 meses anterior.

O recorde mundial de tempo fazendo embaixadinhas é de um brasileiro e no último sábado (13) e domingo (14), foi batido por ele mesmo. Ricardo Silva Neves, mais conhecido como Ricardinho, ultrapassou o próprio feito que era de 34 horas, 2 minutos e 16 segundos, atualizando para 34 horas e cinco minutos. O processo foi tão desgastante, que o levou a desmaiar, assim que terminou.

O feito foi realizado em Santos, no Litoral de São Paulo, e foi gravado durante todo o tempo, com um juiz do Guinnees Book ao lado para legitimar o recorde. Bombeiros foram chamados para ajudar com sua saúde e Ricardinho chegou a receber soro durante o feito.

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"Comecei 11h no sábado e fui... Quando foi por volta de 15h, eu estava bem castigado e o sol estava de frente comigo. Por mais que hidratasse, não é aquela coisa. Na madrugada começa a dar aquele sono, parece que a bola pesa 50 quilos, começa a bocejar muito e os reflexos não são os mesmos”, afirmou em trecho de entrevista ao UOL.

Na próxima segunda-feira (22), uma equipe do The Guinness Book irá lhe entregar uma ata homologando o recorde, que já deve ser publicado na edição de 2022 do livro.

Outros recordes em vista

O maior tempo fazendo embaixada não é o único recorde que Ricardinho planeja ter. Ele promete subir os degraus do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, que fica em Dubai, sem deixar a bola cair ao chão e sem tocar com as mãos. São 828 metros de altura e 163 andares.

Ele também pretende fazer o trajeto do Oiapoque ao Chuí fazendo embaixadas em 138 dias, parando apenas para dormir e recolocando a bola na marca exata em que parou.

Em mais um recorde, o Brasil registra o maior índice de desmatamento do País dos últimos 15 anos na chamada Amazônia Legal, que engloba o território de nove Estados. Nesta quinta-feira (18), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que, entre agosto de 2020 e julho de 2021, foram desmatados 13.235 quilômetros quadrados de floresta na região. Esse volume é 21,97% maior que o registro no mesmo intervalo de 12 meses anterior, quando a área devastada chegou a 10.851 km².

Os dados consolidados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélites (Prodes) são conhecidos como a informação técnica mais precisa sobre a medição de desmatamento no País. Para chegar ao levantamento, foi detalhada a situação de 106 cenas prioritárias em todos os Estados que compõem a região.

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O Pará é o Estado com a maior taxa de desmatamento, respondendo sozinho por 5.257 km² de devastação, o equivalente a 39,72% da área total. Amazonas é o segundo Estado mais afetado, com 2.347 km² (17,73%), seguido pelo Mato Grosso, com 2.263 (17,10%).

O dado é contrário ao discurso de proteção ambiental que o governo Bolsonaro apresentou na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP-26, com o argumento de que tem protegido a Amazônia. Desde 2019, quando Bolsonaro assumiu o Palácio do Planalto, praticamente, dobrou o volume de desmatamento na região. O índice medido de julho de 2017 a agosto de 2018 foi de 7.536 km² de desmatamento na região. Já no primeiro ano da gestão Bolsonaro, porém, em 2019, o volume saltou para 10.129 km². No ano passado, em nova alta, chegou a 10.851 km². Agora, atinge 13.235 km², só atrás do que se viu em 2006, quando a área desmatada chegou a 14.286 km².

Chama a atenção o fato de que o documento do Inpe com os dados oficiais ter a data de 27 de outubro, mas ser divulgado apenas em 18 de novembro, ou seja, a informação só foi conhecida 22 dias após o documento ser elaborado e depois de ser encerrada a COP 26, em Glasgow.

Ação integradas com inteligência policial

Nesta quinta-feira, os ministérios da Justiça e do Meio Ambiente anunciaram que estão preparando ações integradas, com participação de inteligência policial, para coibir o desmatamento no País. Em entrevista coletiva, o ministro da Justiça, Anderson Torres, prometeu uso de "toda a força" para coibir crimes ambientais e permitir que o país cumpra metas assumidas na COP-26 de zerar o desmatamento ilegal.

Já o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o governo precisará ser "mais contundente" para combater o desmatamento, após reconhecer que os números ainda são um "desafio".

O Livro dos Recordes, Guinness World Records, premiou na última quarta-feira (10) a atriz María Antonieta de Las Nieves, que interpreta Chiquinha, no seriado mexicano Chaves, como a de “mais longa carreira interpretando o mesmo papel infantil”.

A edição atualizada do livro, versão 2022, foi lançada no Brasil, Chile, Colômbia e México nessa terça-feira (9) traz o reconhecimento da mexicana. Em publicação nas redes sociais, o Guinness fez o anuncio. “Graças a minha Chiquinha, tenho esse reconhecimento maravilhoso que me enche de alegria e satisfação”, afirmou Antonieta quando premiada.

A atriz de 70 anos, interpretou Chiquinha de 20 de junho de 1971 a 6 de março de 2020, sendo ao todo 48 anos e nove meses no papel, divertindo crianças de diferentes gerações.

Chaves se iniciou em 1971 e teve temporada final em 1980, com os atores se juntando apenas para peças, eventos e aparições especiais em televisão, após o fim. O seriado segue um sucesso sendo transmitido até os dias atuais em alguns países.

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Classificado para a Copa do Mundo do Catar, ano que vem, o Brasil vai em busca da melhor campanha da história das Eliminatórias Sul-Americanas, feito que pertence à Argentina, que somou 43 pontos quando foi para o Mundial de 2002 no Japão e na Coreia do Sul.

A seleção brasileira soma 34 pontos, após 11 vitórias e um empate. O time ainda tem mais cinco partidas a disputar, além do duelo suspenso com a Argentina. Desta forma, o selecionado nacional precisa de mais dez pontos.

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Desde que o sistema atual das Eliminatórias foi adotado, o Brasil terminou em primeiro lugar três vezes (2006, 2010 e 2018). Argentina foi a melhor em 2002 e 2014, edição que o Brasil ficou de fora por ser a sede da competição.

O técnico Tite também pode aumentar suas marcas no comando da equipe. Ele acumula 24 partidas invictas em Eliminatórias. Jamais perdeu neste tipo de competição. Ao todo, o técnico tem 50 vitórias, 12 empates e cinco derrotas à frente da seleção.

A Alemanha registrou nesta quinta-feira (11) o maior número de infecções diárias de Covid-19 desde o início da pandemia, com 50.196 novos casos em 24 horas, segundo o instituto de vigilância sanitária Robert Koch.

Esta é a primeira vez que o país supera a marca de 50.000 casos diários. A Alemanha enfrenta atualmente uma onda de contágios que provocou vários recordes de infecções nos últimos dias.

O balanço de mortes por Covid-19 nesta quinta-feira foi de 235.

A chanceler Angela Merkel afirmou na quarta-feira que o aumento de casos desde outubro no país é "dramático".

"A pandemia se propaga novamente de forma acelerada", lamentou o porta-voz da chefe de Governo, antes de pedir às autoridades regionais, que têm competência na gestão da saúde, que adotem novas medidas para conter a propagação.

A pressão também é cada vez maior nos hospitais.

A onda de casos é atribuída particularmente à taxa de vacinação abaixo do esperado entre a população da Alemanha, um pouco inferior a 67%.

Vários estados particularmente afetados, como Saxônia, Baviera ou recentemente Berlim, adotaram novas restrições para as pessoas não vacinadas.

Na capital, as pessoas que não foram vacinadas não terão acesso a restaurantes sem áreas abertas, bares, academias ou salões de beleza, mesmo com teste negativo para Covid.

Quase 4,9 milhões de pessoas foram infectadas pela Covid-19 na Alemanha desde o início da pandemia. O país tem mais de 83 milhões de habitantes.

O Colégio de Aplicação (CAp), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), contabilizou o maior quantitativo de inscritos para a seleção, realizada por meio de sorteio, para ingresso de novos estudantes em 2022. De acordo com a instituição de ensino, foram recebidas 3.272 inscrições, sendo 2.942 para livre concorrência e 330 para reserva de vagas.

Para o próximo ano letivo foram disponibilizadas 56 vagas para o sexto ano do ensino fundamental. As candidaturas serão homologadas no dia 22 de novembro e o sorteio será realizado em 1º de dezembro, às 15h. 

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“O grande quantitativo de inscrições revela o apreço da sociedade por essa instituição e o quanto acreditam no trabalho desenvolvido pelos profissionais desse colégio. O CAp, em seus 63 anos de prestação de serviços educacionais de qualidade, associa tradição e inovação na educação básica e na formação de professores”, afirma, por meio da assessoria, o diretor do colégio, professor Erinaldo Ferreira do Carmo.

A Alemanha registrou nesta quinta-feira (4) um recorde de infecções diárias desde o surgimento da pandemia de coronavírus no país, com um total de 33.949 casos em 24 horas, informou o instituto de vigilância sanitária Robert Koch.

O recorde anterior foi alcançado em dezembro de 2020, quando se chegou a 33.777 novos casos.

Ao todo, a Alemanha acumula mais de 4,6 milhões de casos desde o início da pandemia no território. Segundo o governo, neste momento, o país enfrenta uma quarta onda muito severa que afeta os não vacinados.

O instituto contabilizou 165 mortes nas últimas 24 horas, elevando para para 96.192 o número total de óbitos pela pandemia no país.

Nesta quinta-feira, a taxa de incidência na Alemanha era de 154,5 a cada 100 mil habitantes. Em regiões como Saxônia e Turíngia com níveis acima de 300 por cada 100 mil habitantes.

"A situação é grave", disse Helge Braun, um colaborador próximo da chanceler Angela Merkel, em entrevista ao canal público da ZDF.

"Já estamos constatando uma carga enorme (nos hospitais) na Turíngia e na Saxônia", ambas no leste do país, relatou.

"O importante é que os cidadãos entendam que o inverno (verão no Brasil) será, de novo, problemático, infelizmente", acrescentou este médico de formação, pedindo "prudência" à população.

O ministro da Saúde e seus colegas das diferentes regiões da Alemanha se reúnem hoje e sexta-feira em Lindau (sul) para decidir sobre novas medidas de restrição.

O novo surto da pandemia ocorre em um delicado contexto político no país, com um governo interino com funções limitadas. Ainda se espera a formação de um novo Executivo, após as eleições legislativas de setembro passado.

No momento, há negociações em curso para uma coalizão entre social-democratas, verdes e liberais.

A chanceler Angela Merkel, em final de mandato, disse estar "muito preocupada" com esta evolução e "muito triste" com o elevado número de pessoas com mais de 60 anos não vacinadas. Ela também advertiu contra o retorno "de uma certa despreocupação", por parte dos alemães, em relação à covid-19.

O ministro da Saúde, Jens Spahn, pediu às autoridades de todas as regiões do país, competentes em matéria de saúde, que endureçam as regras para os não vacinados, proibindo o acesso a determinados locais, ou encarecendo o valor do teste de PCR.

Alguns, como a Saxônia e Baden-Wurttemberg, já adotaram novas medidas restritivas, ou estão perto de anunciá-las.

Também nesta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou sua preocupação com o ritmo "muito preocupante" de transmissão da covid-19 na Europa, neste momento. A expectativa é que, se este quadro se mantiver, mais cerca de meio milhão de mortes poderão ser registradas até fevereiro de 2022.

"Estamos, de novo, no epicentro", advertiu o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, em entrevista coletiva virtual.

"O ritmo atual de transmissão nos 53 países que formam a região europeia é muito preocupante (...) Se mantivermos esta trajetória, poderemos ter outro meio milhão de mortos por covid-19 na região até fevereiro", acrescentou.

A Rússia registrou nesta quinta-feira (28) novos recordes de mortes e contágios vinculados à Covid-19 em um dia, no momento em que o país enfrenta uma violenta onda da pandemia, o que obrigou a capital Moscou a fechar os serviços não essenciais.

De acordo com os números divulgados pelo governo, 1.159 pessoas morreram e 40.096 foram infectadas com o coronavírus nas últimas 24 horas.

Nesta quinta-feira entraram em vigor em Moscou uma série de restrições sanitárias para conter o surto de Covid-19, que acelerou na Rússia devido a uma reduzida taxa de vacinação.

Restaurantes, salões de beleza, lojas de roupa ou móveis, academias, escolas de dança e outros serviços considerados "não essenciais" permanecerão fechados até 7 de novembro.

De acordo com o prefeito de Moscou - cidade mais afetada pela pandemia na Rússia -, Serguei Sobianin, estão autorizados apenas o funcionamento de locais de venda de medicamentos, alimentos e artigos de primeira necessidade.

Há várias semanas, a Rússia não para de bater recordes de mortes e infecções por Covid-19 em 24 horas, uma crise relacionada com reduzida taxa de vacinação.

O número total de mortes supera 235.000, de acordo com os dados do governo, o que faz da Rússia o país mais afetado pela doença na Europa.

A agência nacional de estatísticas, que tem uma definição mais ampla das mortes por Covid-19, anunciou no fim de agosto um balanço de mais 400.000 mortes por coronavírus.

A campanha de vacinação continua em ritmo lento devido à desconfiança dos russos. Apenas um terço deles estão totalmente imunizados, de acordo com o site especializado Gogov, apesar de o país ter desenvolvido quatro vacinas.

A Rússia registrou nesta quarta-feira (20) um novo recorde de mortes vinculados à Covid-19 em 24 horas, em um momento crítico da epidemia, o que obriga o Kremlin a contemplar medidas de alcance nacional para frear o aumento de casos.

Nas últimas 24 horas foram registradas 1.028 mortes provocadas pelo coronavírus e 34.073 novos contágios, de acordo com os números do governo.

Nos últimos dias, o país bateu diversas vezes os recordes de contágios e mortes diárias por Covid-19, em um contexto de aceleração epidêmica favorecida por uma campanha de vacinação lenta e poucas restrições sanitárias.

O presidente Vladimir Putin deve liderar uma reunião do governo nesta quarta-feira sobre a epidemia e novas medidas devem ser anunciadas, incluindo uma semana de recesso.

Na terça-feira, a vice-primeira-ministra russa da Saúde, Tatiana Golikova, recomendou a declaração de feriado na semana de 30 de outubro a 7 de novembro em todo o país.

Este tipo de medida já foi adotada diversas vezes para tentar conter a epidemia, e não um confinamento com o objetivo de não prejudicar a frágil recuperação econômica.

A Rússia é o país da Europa mais afetado pela pandemia, com quase 230.000 mortes, segundo o balanço do governo. Mas os números estariam subestimados, segundo a agência nacional de estatísticas Rosstat, que no fim de agosto anunciou que mais de 400.000 pessoas morreram por causa da covid-19 no país.

Menos de um terço dos quase 144 milhões de russos estão completamente vacinados, segundo site especializado Gogov, que estabelece um balanço diário. A maioria da população expressa ceticismo com as vacinas produzidas na Rússia.

Algumas regiões retomaram a obrigação de apresentação do passaporte sanitário para acesso a locais públicos.

Em Moscou, as autoridades ordenaram a vacinação obrigatória de 80% dos funcionários dos serviços públicos, contra 60% atualmente, até 1 de janeiro de 2022, o confinamento das pessoas com mais de 60 anos que não foram vacinadas de 25 de outubro a 25 de fevereiro e que pelo menos 30% dos funcionários das empresas trabalhem de casa.

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