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A Universidade Federal de Goiás (UFG) tem um novo reitor. Nesta segunda-feira (6), tomou posse, em Brasília, Orlando Afonso Valle do Amaral, que substitui Edward Madureira Brasil. O novo gestor é doutor em física atômica e molecular pela University of Sheffield (Inglaterra) e é graduado e mestre em física pela Universidade de Brasília.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), Orlando atuou como professor colaborador em sua universidade de formação e depois ingressou na UFG, onde desempenhou diversas funções direcionadas para a educação superior. Atualmente, o novo reitor é professor titular do Instituto de Física, lecionando as disciplinas de Mecânica Quântica, Teoria Eletromagnética, Eletricidade e Magnetismo, Mecânica Clássica, Mecânica, Física e Biofísica, entre outras.

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A Universidade de São Paulo (USP) ganhou um novo reitor. O governador Geraldo Alckmin nomeou, nessa quinta-feira (26), o professor Marco Antonio Zago para o cargo, e o professor Vahan Agopyan assumiu a função de vice-reitor. Os mandatos iniciarão no dia 25 de janeiro, com duração total de quatro anos.

Segundo informações da instituição de ensino, Zago é professor titular da USP desde o ano de 1990. Graduado em medicina, ele obteve títulos de mestre e de doutor em clínica médica, bem como realizou pós-doutorado no Nuffield Department of Clinical Medicine na Universidade de Oxford.

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O novo reitor – que substitui João Grandino Rodas -, já presidiu o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e era pró-reitor de pesquisa da própria USP. O novo vice-reitor é graduado em engenharia civil, possui mestrado em engenharia urbana e de construções civis, além de doutorado na área de graduação.

O reitor da Universidade de São Paulo (USP), João Grandino Rodas, terá de responder por supostos contratos ilegais e uso de verba de gabinete para promoção pessoal em uma ação de improbidade proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE). Ontem, 9, a defesa preliminar do reitor foi rejeitada. Com isso, ele se tornou réu no processo e poderá ter de pagar R$ 3.354.996 ao Estado. Além disso, fica passível de multa, penas de cassação de direitos políticas e perda de função pública.

A acusação do MPE foi revelada pela reportagem em setembro. Cabe ainda recurso contra a decisão, dada pelo juiz Domingos de Siqueira Frascino, da 11.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.

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O contrato foi firmado quando Rodas era diretor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 2009. Trata-se de um acordo de doação de R$ 1 milhão a um auditório, feito pela família do banqueiro Pedro Conde, ex-aluno do curso.

A contrapartida da faculdade era que o local tivesse o nome de "Sala Pedro Conde", o que depois acabou não sendo cumprido, por causa das críticas da comunidade universitária. A família conseguiu na Justiça, em 2012, reaver o dinheiro dado à USP. Segundo o MPE, Rodas também aceitou doações para reforma de uma outra sala, que teria o nome do escritório Pinheiro Neto.

Outra irregularidade que também faz parte da cobrança da Promotoria seriam os gastos com panfletos contra o diretor Antonio Magalhães Gomes Filho, seu sucessor na Faculdade de Direito. Conforme o promotor Antonio Silvio Marques, autor da ação, o gabinete do reitor fez 6 mil exemplares, a R$ 5.319,61.

Na época em que a ação foi proposta, o reitor declarou que os contratos não foram ilegais. "Muito pelo contrário, só houve benefícios para a USP", afirmou. A impressão dos boletins foi justificada por ele como uma publicação voltada a diferentes câmpus da universidade e, naquela edição, o alvo era a Faculdade de Direito.

‘Expediente burocrático’

A reportagem procurou o advogado de Rodas, mas não houve resposta até a noite de ontem. A Reitoria diz que a decisão de rejeitar a defesa é "mero expediente burocrático".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, assina às 15h desta quarta-feira (16), a ordem de serviço para a construção do edifício do curso de medicina do Campus Recife da instituição de ensino. O espaço será construído ao lado do Centro de Ciências da Saúde (CCS), onde terá três pavimentos, somando três mil metros quadrados.

De acordo com a UFPE, o prédio está orçado em R$ 8,6 milhões. O investimento é fruto de recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). A previsão de inauguração do prédio é para o mês de março de 2015.



 

 



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Pelo menos 26 das 59 universidades federais do País, ou seja, 44% delas, usam a consulta paritária a alunos, docentes e funcionários como principal critério para a escolha do reitor - uma das reivindicações centrais dos estudantes que ocupam o prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) desde o dia 1º.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) diz que os conselhos devem ter 70% ou mais de professores entre seus membros. Isso não impede que, nessas federais, o Conselho Universitário (CO), formado majoritariamente por professores, referende na prática o resultado da consulta pública, indicando três nomes ao cargo. A lista é enviada à Presidência da República, que dá a palavra final.

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"É um arranjo interno para a escolha paritária", explica Erasto Fortes, professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, uma das que adota o sistema, assim como as federais do Rio de Janeiro e de São Carlos.

Como as três categorias têm tamanhos diferentes, o peso de cada voto é ajustado proporcionalmente para que não haja distorções. Assim como os COs, o governo federal tem respeitado as escolhas internas e indicado o primeiro da relação. "Dá mais legitimidade", diz Fortes. Na USP, em 2009, o então governador José Serra (PSDB) indicou o segundo colocado, o atual reitor João Grandino Rodas.

A próxima escolha do CO da USP será em 19 de dezembro. Cinco dias antes, a USP divulgará o resultado da consulta informativa à comunidade, sem caráter decisório. Para o presidente da Associação dos Docentes da USP, Ciro Correia, é interessante que a universidade ratifique a decisão popular, assim como em várias federais. "Um voto não deve valer mais do que outro", defende. Na assembleia eleitoral da USP, há cerca de 2 mil votantes, com mais de 85% de professores, a maioria titulares. Na última reunião, o CO vetou eleições diretas.

Na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é feita consulta sem paridade. O peso é de 70% para docentes e 15% para alunos e servidores na Unesp, e de 60% e 20%, respectivamente, na Unicamp. Em geral, os COs de ambas confirmam as consultas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em solenidade fechada, Jânyo Diniz deu posse a Janguiê Diniz, fundador e acionista majoritário do Grupo Ser Educacional, como o novo reitor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. A cerimônia aconteceu na tarde desta quinta-feira (19), no auditório da instituição.

A solenidade contou com a presença dos pró-reitores do Centro Universitário, dos diretores do Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU e de alguns alunos. Jânyo deixa a reitoria da instituição após um ano e dois meses para se dedicar, como CEO, à gestão de todo o Grupo Ser, que hoje conta com 23 unidades em 11 estados da Federação. “Estamos realizando algumas mudanças, investimentos e empreendendo esforços para melhorar a UNINASSAU e o Grupo”, formalizou Jânyo durante o ato.

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Janguiê, que é mestre e doutor em Direito, assume a reitoria após pedido de exoneração do Ministério Público do Trabalho e fez questão de ressaltar que a mudança trará ainda mais benefícios aos discentes da UNINASSAU. “Continuaremos reforçando o nosso principal objetivo, que é a melhoria de qualidade da nossa IES, disponibilizando estratégias e possibilidades para um melhor desempenho dos nossos alunos”, contou o novo reitor.

Após assinatura da ata de posse, Janguiê apresentou um plano de ações que inclui o aprimoramento da prova colegiada, uma prática da instituição que garante aos alunos e professores que o conteúdo das disciplinas seja totalmente abordado; a ampliação de vagas através do FIES e do ProUni; a inauguração de três novos campi em Recife; inauguração da clinica/escola de odontologia, aumento de atendimento à comunidade através do Núcleo de Práticas Jurídicas –que disponibiliza atendimento gratuito à população de baixa renda com o objetivo de prestar orientação à comunidade com esclarecimentos e conciliações em diversos segmentos jurídicos -,  e das clínicas/escola de psicologia e fisioterapia. A primeira oferece atendimento psicológico adulto e infantil, inclusive para pacientes encaminhados pelo Centro de Atenção Psicossocial – Caps e pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas, realizados pelos alunos do último ano de graduação, sempre sob a coordenação dos professores orientadores. Já a segunda, proporciona a chance para os estudantes, a partir do quinto período de Fisioterapia, conhecerem e lidarem com diversas áreas da profissão, realizando atendimentos a população sob a supervisão de professores especialistas nas áreas de atuação da Clínica.

Aliado a todas essas atividades, o reitor ressaltou a ampliação dos investimentos e incentivo às ações do Instituto Ser Educacional. “Já realizamos diversas ações junto à comunidade através do Instituto. Queremos ampliar a nossa atuação. Vamos reforçar as campanhas de doação de sangue, órgãos, leite e alimentos; buscar novas parcerias para implantação de projetos sociais como o “Praia sem Barreiras”, “Verdômetro”, “Trote Legal” e o “Faculdade na Comunidade” – que leva alunos de diversos cursos para prestar atendimentos sociais, como aferição de pressão arterial, peso, altura e glicemia periférica; avaliação nutricional e orientação jurídica”, completou Janguiê.

UNINASSAU – Antes Faculdade Maurício de Nassau, a UNINASSAU foi transformada em Centro Universitário em julho de 2012, quando também recebeu certificação ISO 9001 para todos os cursos oferecidos. Em 2012, foi eleita, pelo quarto ano, a marca de Instituição de Ensino Superior particular mais lembrada pelos pernambucanos no prêmio Recall de Marcas Jornal do Commercio. Em 2013, foi a instituição de ensino superior do Brasil que mais ofereceu vagas nos cursos técnicos do programa do Governo Federal – PRONATEC.  Agora, a instituição se prepara para lançar a modalidade de Ensino à Distância (EAD) a partir de 2014.

Grupo Ser Educacional - O Grupo Ser Educacional é uma holding controladora da UNINASSAU -  Centro Universitário Maurício de Nassau, das Faculdades Maurício de Nassau, Faculdades Joaquim Nabuco, Escolas Técnicas Joaquim Nabuco e Maurício de Nassau,  Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau e Instituto Ser Educacional, através das quais oferece mais de 250 opções de cursos entre graduações, pós-graduações e técnicos.

Fundado em 2003, o Grupo Ser Educacional tem mostrado um crescimento expressivo nos últimos anos. Em 2008, o Grupo realizou aquisições em diversas cidades do Norte e Nordeste e aperfeiçoou sua estrutura gerencial para dar suporte a seu crescimento futuro. Em 2012, a Faculdade Maurício de Nassau de Recife/PE, foi transformada em centro universitário e passou a ser chamada de UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. A unidade oferece 71 cursos de graduação e 55 cursos de pós-graduação, além do curso de Medicina, com 120 vagas anuais. A instituição é, também, certificada pela ISO 9001 para todos os cursos de graduação, pós-graduação e extensão.

Na tarde desta segunda-feira (29), em Brasília, o ministro da educação Aloizio Mercadante empossou Josué dos Passos Subrinho no cargo de reitor pro tempore da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Professor associado do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Subrinho se formou em economia na própria instituição sergipana.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o novo reitor é mestre e doutor em economia, bem como pesquisador de história econômica. Ele também já exerceu o cargo de presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) e na UFS foi chefe de departamento, entre outras funções.

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Com sede em Foz do Iguaçu, no Paraná, o objetivo da Unila é formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana.  “A Unila é o grande coração que pode fazer pulsar o sentimento e a cultura da produção de conhecimento regional“, destacou Mercadante, conforme informações do MEC.

Ampliar o número de vagas na graduação, atualmente em 3,2 mil, reforçar os programas de inclusão social e equiparação de salários. Foram essas as prioridades defendidas nesta segunda-feira, 22, pelo professor José Tadeu Jorge, de 60 anos, reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das mais importantes instituições de ensino da América Latina, responsável por 15% de toda pesquisa nacional, em sua primeira conversa com jornalistas à frente do cargo.

"É importante que a Unicamp ofereça mais oportunidades no vestibular", afirmou Tadeu, eleito reitor pela segunda vez para os próximos quatro anos - ele já foi reitor da Unicamp de 2005 a 2009. Segundo ele, esse crescimento deve ocorrer no câmpus de Limeira, interior de São Paulo, onde já há quatro cursos de licenciatura aprovados pelo Conselho Universitário: ciências da natureza (biologia, física e química) e mais matemática; produção cultural; patrimônio e restauro e fisioterapia.

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"Com a estrutura que temos nesse câmpus (de Campinas), o aumento de vagas na graduação necessariamente tem que partir das faculdades e dos institutos. As estruturas estão todas já definidas e construídas neles. Seria muito difícil para a reitora sugerir um projeto novo nesse câmpus aqui que já tem uma certa saturação."

Tadeu defendeu também que vai trabalhar para uma maior inclusão social na Unicamp. Segundo ele, os ingressos por programas já existentes comprovaram ter melhor desempenho que aqueles que não foram contemplados nos programas da universidade como o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais) e o Programa de Formação Interdisciplinar Superior (Profis).

O primeiro oferece bônus de 30 no vestibular para o estudante que cursar ensino médio em escola pública e bônus de 10 pontos para quem se autodeclarar negro ou índio. O segundo, seleciona os melhores alunos das escolas públicas para um curso de dois anos, que é uma alternativa ao vestibular. "A Unicamp foi a primeira universidade paulista e mesmo incluindo as federais a se preocupar com a questão da inclusão", diz o reitor.

Entre as propostas, Tadeu afirmou que estuda aumentar os bônus oferecidos pelo Paais, bem como oferecê-lo também no primeira fase do vestibular (hoje ele vale na segunda fase). "Esse programa significou na Unicamp uma inclusão bastante significativa. O Paais é o programa de inclusão mais eficiente que nós conhecemos. A universidade tinha 27% de alunos vindo de escola pública e com o programa passou a 32% no último vestibular. É um programa que reúne condições importantes de manter a competição pelo ingresso, minimamente considera o preparo dos estudantes, mas nivela aqueles que socialmente foram menos favorecidos para competição do vestibular", explica Tadeu.

Sobre o Profis, ele afirmou que pretende aumentar o número de vagas, que começou em 120, e também as vagas reservadas nos cursos de graduação para os egressos do curso. "A Unicamp já demonstrou que os alunos que ingressam auxiliados por esses programas têm um desempenho melhor até que os que ingressam sem ajuda dos programas."

Salários

Outra questão prioritária é a equiparação dos salários dos servidores da Unicamp com os salários dos servidores da Universidade de São Paulo (USP), uma das mais antigas reivindicações da categoria. "São problemas ambos importantes. Há um descontentamento e uma certa injustiça, porque são duas universidades irmãs, sob o mesmo sistema. O segundo problema mais grave, institucionalmente, é que estamos perdendo funcionários para a USP", afirmou Tadeu. Segundo ele, os salários mais altos estão levando os funcionários mais qualificados para a USP, criando um problema interno. "Isso faz com que isso vire prioritário, igualar esses salários com a USP."

O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta quinta-feira, 18, que o engenheiro de alimentos José Tadeu Jorge, de 60 anos, é o novo reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das mais importantes da América Latina, responsável por 15% da pesquisa acadêmica no Brasil.

Tadeu Jorge, que foi reitor de 2005 a 2009, sucederá Fernando Costa no cargo nos próximos quatro anos. Ele herda um orçamento de R$ 1,9 bilhão e tem como principais responsabilidades a tarefa de reduzir as distâncias que existem entre a pesquisa e o mercado, aumentar o número de docentes e promover maior inclusão social na graduação da universidade.

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A indicação de Tadeu Jorge como reitor confirma o resultado da consulta acadêmica de março, que o elegeu entre os 36 mil votantes com 53% dos votos, no segundo turno. O resultado foi corroborado pela lista tríplice encaminhada no início do mês pelo Conselho Universitário (Consu) ao governador, que o colocava como primeiro nome dos três a serem analisados.

Durante a semana, a demora na nomeação do novo reitor fez com que professores da Unicamp divulgassem manifestos alertando o Palácio dos Bandeirantes de que a indicação de um nome que não respeitasse o resultado da consulta acadêmica seria considerada uma "intervenção" na autonomia da universidade. Além de Tadeu, faziam parte da lista os nomes do médico José Abdalla Saad, mais próximo do atual reitor, e do engenheiro eletricista José Claudio Geromel - segundo e terceiro colocados na votação indireta.

O nome do novo reitor é citado no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, na lista de funcionários da Unicamp que receberam salários acima do limite permitido por lei, segundo auditoria de 2011 (o teto é o salário do governador). Quando a lista foi divulgada, ele afirmou que acredita que a Unicamp age dentro dos princípios legais. O processo segue em tramitação e não tem data prevista para o julgamento.

Tadeu também foi secretário municipal de Educação no governo do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), cassado no ano passado no maior escândalo de corrupção da prefeitura de Campinas, conhecido como Caso Sanasa, que tem a ex-primeira-dama, Rosely Santos, processada como chefe de uma quadrilha que fraudava contratos e teria desviado R$ 200 milhões dos cofres públicos. Na ocasião, quando o escândalo foi descoberto, Tadeu pediu demissão do cargo. Seu nome nunca foi citado no caso.

A demora do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para nomear o novo reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fez com que a Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp) e um grupo de professores alertassem o Palácio dos Bandeirantes de que a indicação de um nome que não respeite o resultado da consulta acadêmica, feita em março, e corroborada pela lista tríplice encaminhada pelo Conselho Universitário (Consu) ao governador, no começo de abril, será encarada como uma intervenção e um golpe contra a autonomia de escolha da universidade.

"Passadas duas semanas desde a elaboração de lista tríplice para a indicação, por vossa excelência, do próximo reitor da Unicamp, começam a circular na universidade ruídos no sentido de que vossa excelência estaria propenso a não indicar o primeiro nome da lista elaborada pelo Conselho Universitário, instância deliberativa máxima da instituição", diz o documento da Adunicamp.

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O processo de escolha do novo reitor da Unicamp para os próximos quatro anos começou no dia 8 de março, quando 36 mil votantes da comunidade acadêmica (professores, alunos e funcionários) escolheram entre os quatro candidatos os nomes do ex-reitor e professor da Faculdade de Engenharia Agrícola José Tadeu Jorge e do diretor e professor da Faculdade de Ciências Médicas Mário José Abdala Saad para disputar o segundo turno nos dias 20 e 21 de março. Tadeu Jorge acabou eleito com 53% dos votos.

Pelo pleito, o resultado é submetido ao Consu, que elabora uma lista tríplice de nomes encabeçada pelo primeiro colocado e tendo como segundo nome Saad, nome mais próximo do atual reitor da Unicamp, Fernando Costa. É o governador quem escolhe da lista o nome do reitor - por tradição, indica o primeiro. O prazo vence na sexta-feira, 19.

Para a Adunicamp, "um reitor que não fosse o nome escolhido pela comunidade seria recebido internamente como interventor, dificultando enormemente a complexa tarefa de gerir uma instituição responsável pela produção de cerca de 15% do conhecimento novo produzido no país, com prejuízo para todas suas atividades: de ensino, pesquisa e interface com a sociedade". A associação representa 2,1 mil professores e pesquisadores.

No documento, a associação dos docentes lembra também que todos os candidatos assinaram durante a disputa um documento em que só aceitariam assumir como reitor indicado pelo governador, caso seus nomes fossem os mais votados na consulta acadêmica.

Um grupo de 134 professores também se organizou em rede e lançou um manifesto intitulado "Manifestação pela institucionalidade da Unicamp". No documento, eles afirmam: "manifestamos nosso mais completo repúdio a toda e qualquer atitude que busque desestabilizar a institucionalidade da Unicamp, sob pretextos políticos menores. Este tipo de atitude, de algumas poucas pessoas da própria da universidade, é uma tentativa de golpe contra o processo democrático de indicação de dirigentes na Unicamp e mancha o espírito acadêmico".

A lista tríplice, liderada por Tadeu Jorge, foi enviada ao governador em 3 de abril. Caso a indicação não seja feita até a sexta, a universidade fica sem reitor, e quem assume é o atual coordenador-geral, Edgar Salvadori de Decca, que foi um dos quatro candidatos do pleito e assina o manifesto. "Eu defendo a legitimidade do processo de consulta e de composição da lista tríplice e tenho a confiança de que o governador do Estado vai ser sensível para confirmar o primeiro nome da lista", afirma Decca. A assessoria do governador Geraldo Alckmin foi procurada pela reportagem, mas não retornou os pedidos até a tarde desta quarta-feira, 17.

Pela primeira vez na história da educação brasileira, uma mulher negra assume o cargo de reitora de uma universidade federal. Nilma Lino Gomes agora é a mandatária da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), localizada no Ceará. A posse foi na última segunda-feira (1º), em Brasília, e, Nilma assume função deixada pelo secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Speller.

De acordo com informações do MEC, a nova reitora é graduada em pedagogia e mestre em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A educadora também fez doutorado em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em sociologia pela Universidade de Coimbra, em Portugal, entre outras atividades.

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No ano de 2011 a Unilab deu início às atividades com cinco cursos, e, já em 2012, ofertou mais de mil matrículas. A universidade tem como intuito formar recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com destaque para as nações africanas. Outro objetivo, além do ensino superior, pesquisa e extensão, é incentivar o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.

     

Com 53,32% dos votos válidos, o engenheiro de alimentos José Tadeu Jorge foi o vencedor no segundo turno da consulta indicativa para a escolha do próximo reitor da Unicamp - uma das mais importantes universidades da América Latina, responsável por 15% da pesquisa acadêmica no Brasil. Tadeu Jorge já foi reitor da instituição, no período de 2005 a 2009, e ocupou o cargo de secretário de Educação no governo Hélio de Oliveira Santos (PDT), cassado ano passado por escândalos na administração com denúncias de fraudes em contratos públicos.

Na ocasião, em junho, Tadeu Jorge pediu para sair do cargo. Além disso, seu nome aparece na lista de "super salários" divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo. A apuração dos votos terminou por volta das 2h15 desta sexta-feira. A vitória é considerada "do povo", uma vez que a maioria dos funcionários e estudantes escolheu o novo reitor. Foram 11.788 votos. Dos 1.655 docentes que compareceram às urnas, 771 votaram em Tadeu e 839 em Saad.

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Já entre os 5.943 funcionários que participaram do pleito, 4.038 votaram em Tadeu, contra 1.592 em Saad. E dos 4.190 estudantes que participaram do segundo turno, 2.084 votaram em Tadeu enquanto 2.009 preferiram Saad. As abstenções atingiram 16,03% entre docentes; 21,52% entre funcionários; e 83,91% entre estudantes. O resultado da consulta será agora encaminhado ao Conselho Universitário (Consu) da Unicamp, que se reúne no início de abril para aprovar a listra tríplice.

A prerrogativa de escolher o próximo reitor é do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), com base na lista tríplice elaborada pelo Consu. Caso seja escolhido, ele toma posse em abril e ficará à frente da Unicamp pelos próximos quatro anos. O segundo colocado, o médico Mario José Abdalla Saad teve 46,68% dos votos. Tadeu tem o geólogo Álvaro Crosta como seu companheiro de chapa para o cargo de coordenador-geral da Unicamp.

Processo

O nome do professor é citado no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, na lista de funcionários da Unicamp que receberam salários acima do limite permitido por lei, segundo auditoria de 2011. Quando a lista foi divulgada, Tadeu Jorge afirmou que acredita que a Unicamp age dentro dos princípios legais. O processo segue em tramitação e não tem data prevista para o julgamento.

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Na reunião que aconteceu na tarde desta quinta-feira (14) entre o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, foram abordados temas relacionados a convênios das instituições em projetos de mobilidade, desenvolvimento tecnológico e urbanismo.  

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“A universidade tem papel importante na história da cidade, por isso esperamos ter uma atuação bastante próxima. Temos que nos afinar com a academia porque precisamos formar os profissionais para esta nova economia que estamos vivendo”, declarou Geraldo Julio.

Já o reitor da UFPE comentou que a instituição está à disposição da prefeitura para contribuir com os novos projetos. “Esperamos discutir assuntos de interesse comum, como desenvolvimento urbano, educação, avanço do mar, parques tecnológicos e capacitação de pessoal”, afirmou.

Também participaram da reunião o vice-reitor da UFPE, Sílvio Romero Marques, o diretor de relações institucionais da universidade, Ivaldo Pontes, e a chefe de gabinete da reitoria, Solange Coutinho.

 

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Foi realizada nesta terça-feira (26), em Brasília, a cerimônia de posse do Professor Virgílio Augusto Sales Araripe, que assume agora a reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). A solenidade foi conduzida pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e foi realizada na Sala de Atos do edifício-sede do Ministério da Educação (MEC).

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Estiveram presentes na cerimônia, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira, reitores da rede federal, senadores e deputados federais do Estado do Ceará.

A nomeação de Virgílio Araripe como reitor do IFCE já havia sido publicada no Diário Oficial da União (DOU), do último dia 18, e a presidente Dilma já havia assinando o ato efetivado no dia 15.

O mandato de Virgílio Araripe na instituição será de 2013 a 2016. Ele participará de algumas reuniões em Brasília, mas estará em Fortaleza na próxima quarta-feira (27), para começar à montagem de sua equipe de trabalho, nomeando novos pró-reitores, diretores sistêmicos e demais assessores. A data da transmissão de cargo do novo reitor, em Fortaleza, ainda não foi divulgada.

Por Ana Cecília

O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se reunirá, na próxima quarta-feira (12), com o objetivo de redefinir o calendário acadêmico da instituição de ensino. A ação será no horário das 9h, no Auditório João Alfredo, na Reitoria, no bairro da Cidade Universitária, no Recife. Os professores decidiram pelo fim da greve na última quarta-feira (5) e retornarão as atividades no dia 17 deste mês.

De acordo com a UFPE, o reitor da universidade, Anísio Brasileiro pediu que estudantes e familiares fiquem tranquilos quanto a organização do calendário. “A UFPE tem muita experiência, estudantes e seus familiares devem permanecer tranquilos e confiantes de que nós usaremos o bom senso na reprogramação das atividades, com vistas a garantirmos a qualidade da formação acadêmica da UFPE, que é de excelência”, disse Brasileiro, segundo informações da UFPE.

Ainda conforme informações da universidade, o conselho definirá também o calendário de matrícula dos alunos veteranos, bem como a data de início do segundo semestre letivo deste ano. Veja abaixo um vídeo com uma entrevista do reitor sobre a organização do calendário: O conteúdo foi publicado no site oficial da UFPE e no canal YouTube.

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O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, recebeu, nessa terça-feira (31), os docentes UFPE para uma nova reunião, na intenção de discutir o adiamento de prazo e proposta do Governo Federal, para melhorar a carreira profissional dos docentes. Segundo informações da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), no último encontro, o reitor se comprometeu em alargar os prazos dos editais internos da UFPE, mas, alguns ainda não passaram por mudança. O encontro ocorreu na instituição de ensino, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

O adiantamento do prazo final para a entrega do relatório do PIBIC (Programa de Iniciação Científica da UFPE), previsto para o dia 15 de agosto, e de outros editais, foi uma das cobranças do presidente da associação, o professor José Luis Simões. Anísio Brasileiro acatou a solicitação da categoria e irá comunicar a Pró-Reitoria para assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) para que seja realizada a mudança do prazo, de acordo com informações da assessoria de comunicação da Adufepe.

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Para oficializar a nova fase da UNINASSAU, que passou de Faculdade para Centro Universitário, através de portaria do ministro da Educação Aloizio Mercadante, em maio deste ano, será realizada nesta quinta-feira (19) a solenidade de posse do reitor e pró-reitores da instituição. O evento, que também celebra a conquista da abertura do curso de Medicina, a certificação ISO 9001 (norma internacional que fornece requisitos para o Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) das organizações), e os nove anos do Grupo Ser Educacional, acontece a partir das 19h, no Arcádia do Paço Alfândega, no bairro do Recife.

Na cerimônia, será apresentado oficialmente o nome do professor Jânyo Diniz como reitor da UNINASSAU. Diniz é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com especialização em Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica. “O anúncio do Ministério da Educação confirma a nossa qualidade de ensino e assegura aos nossos discentes a segurança de uma formação de alto nível com grandes possibilidades do mercado de trabalho”, enfatiza o engenheiro, que também é CEO do Grupo Ser Educacional e presidente do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

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A solenidade também conta com a nomeação dos pró-reitores de graduação, acadêmico, de Planejamento e Operações, Administração e Finanças, pós-graduação, Pesquisa e Extensão, além do chanceler da UNINASSAU, Janguiê Diniz. Segundo ele, a decisão do MEC partiu do reconhecimento da qualidade da instituição. “Esta nova fase vem coroar os esforços de todo o corpo docente e demais funcionários envolvidos ao longo de nove anos na trajetória de construção e formação de profissionais qualificados”, afirma o também fundador e controlador do Grupo Ser Educacional.

A festa de lançamento da UNINASSAU vai reunir autoridades, personalidades pernambucanas e colaboradores do Grupo Ser Educacional, que além da cerimônia irão prestigiar o show do cantor José Augusto.

Grupo Ser Educacional - A instituição teve início em 1993, com a criação do Bureau Jurídico Cursos para Concursos e, posteriormente, do Colégio BJ. Em 15 de agosto de 2003 assumiu a posição de Grupo Educacional, com a criação da Faculdade Maurício de Nassau e, posteriormente, da Faculdade Joaquim Nabuco. Após nove anos de existência, a holding aparece como o maior grupo educacional privado do Nordeste e o 11º do Brasil. Hoje, possui mais de 55 mil alunos e mais de quatro mil colaboradores diretos divididos em 15 unidades. O Grupo está presente em 14 cidades e em 10 estados do Norte/Nordeste brasileiro.

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, recebeu na manhã desta sexta-feira (13) os docentes e servidores técnico-administrativos da instituição para discutirem sobre a pauta de reivindicações locais. No encontro foi entregue ao reitor uma nota aprovada pelo Comando Local de Greve da Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), em que constavam as reivindicações da categoria docente, entre elas, a suspensão do calendário, editais internos da UFPE e a declaração do Reitor de que não haverá corte de ponto dos servidores públicos em greve.

Entre as discussões também entrou em pauta a reunião do Ministério do Planejamento (MPOG), com entidades representativas do movimento docente que aconteceu na tarde desta sexta (13). O Reitor explicou que após o recebimento desta proposta a Andifes irá convocar os reitores a discutir o conteúdo deste documento. Desta forma, ele terá que ir a Brasília na terça ou quarta-feira. 

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As reivindicações da categoria foram acatadas pelo reitor, mas na próxima sexta-feira (20) o Conselho Universitário (Consuni) será convocado para discutir e aprovar legalmente as reivindicações. 

Ao final da reunião, Anísio se comprometeu com os seguintes pontos: alargar prazos dos editais internos da instituição; conversar com os diretores de centros para que não haja colação de grau durante a paralisação, somente para casos extremos; entrar em contato, através da Andifes, para ver as questões dos editais do CNPQ e Capes; informar, através da ASSCOM da UFPE, sobre o não corte de ponto dos servidores públicos e também enviar aos departamentos as nota oficiais.

Ficou marcado para a próxima terça-feira (17) um novo encontro com Anísio Brasileiro, com a proposta de definir a metodologia usada na reunião com o Consuni. 

Reunião com o MPOG - Na tarde desta sexta-feira os representantes sindicais dos servidores em greve das universidades federais do país participaram de uma reunião com o secretário Sérgio Mendonça para receber a proposta do governo aos professores das instituições federais de ensino superior. Já disponível no site do MPOG, as entidades ainda não se manifestaram sobre o teor da proposta. 

Registrada como a maior greve da rede pública de ensino, o movimento se expandiu para 60 universidades, dois centros tecnológicos, 36 institutos federais é já tem 57 dias de paralisação.

Docentes e técnicos-administrativos da Universidade Federal de Pernmabuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), realizarão nesta quinta-feira (5) um ato em frente à reitoria da UFPE, às 15h. A manifestação precede uma reunião, às 16h, com o reitor da instituição, Anísio Brasileiro, que discutirá assuntos propostos em ofício entregue pelo sindicato dos docentes da UFPE (ADUFEPE). 

O documento foi enviado ao Conselho Universitário solicitando a suspensão do calendário acadêmico, de editais internos da UFPE e que fossem enviados ofícios às agências CAPES, FACEPE e CNPQ para adiar os prazos de defesas de projetos e de editais.

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Um verdadeiro negócio na China. É o que está fazendo o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Carlos Calado. De acordo com o site oficial da UPE, o reitor está em terra chinesa desde o dia 28 de junho, em visitação a Universidade Central de Finanças e Economia, a Universidade de Pequim e a sede do Instituto Confúcio.

Segundo o endereço virtual da universidade, a viagem reafirma a política de ampliação das relações internacionais da UPE, que tem como objetivo proporcionar a cooperação acadêmica, científica e cultural entre as instituições acordadas.  

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A viagem não para na China. O Calado ainda seguirá para a África do Sul, na intenção de visitar a Universidade de Johannesburg, instituição com a qual a UPE já possui convênio de cooperação desde junho de 2011, segundo informações da universidade pernambucana.

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