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A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) ainda não oficializou, mas já definiu que irá utilizar, para a Olimpíada do Rio, os mesmos índices exigidos pela Federação Internacional de Natação (Fina). Isso significa que será mais fácil se classificar para os Jogos de 2016 do que foi para os de 2012.

A decisão, confirmada à Agência Estado pelo diretor-executivo da CBDA, Ricardo Moura, já era esperada pelos atletas. A entidade nacional também já havia adotado os chamados "índices Fina" para definir os classificados para os Mundiais de Barcelona (2013) e Kazan (2015). Nos dois casos, a CBDA explicou que a mudança de postura se devia à "evolução técnica da natação no último ciclo olímpico".

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Em 2011, a confederação brasileira avaliava que os índices exigidos pela Fina para o Mundial de Xangai (China), naquele ano, eram fracos. Por isso, o Brasil estipulou seus próprios índices. Depois, para os Jogos de Londres, valeu o índice mais rápido entre aquele usado pela CBDA em Xangai e os da Fina para a Olimpíada.

Por conta disso, para os Jogos de Londres, o índice Fina para os 100m livre masculino, por exemplo, era 48s82. Mas a CBDA só convocaria um atleta que nadasse de 48s74 para baixo.

Ao voltar a adotar os índices da Fina, a CBDA amplia a possibilidade de uma delegação recorde da natação nos Jogos do Rio. Nos 100m livre já citados, o índice é 48s99, por exemplo.

O que muda com relação aos critérios internacionais é que a CBDA, conforme já se sabia, só aceitará os índices feitos em dois eventos: o Torneio Open/Campeonato Brasileiro Sênior, que acontece a partir de 16 de dezembro, em Palhoça (SC), e o Troféu Maria Lenk, em abril, no Parque Olímpico da Barra, no Rio, que servirá como evento-teste da natação.

Para a Fina, os atletas que nadaram abaixo do seu índice em campeonatos como os Mundiais adulto e júnior e os Jogos Pan-Americanos já estão classificados para a Olimpíada. A CBDA, entretanto, só convocará quem atingir o índice nos dois eventos nacionais. Para Londres, eram nove torneios classificatórios aceitos pela CBDA.

Como de praxe nas Olimpíadas, cada país pode levar dois atletas por prova. Assim, se três ou mais nadadores fizerem índice, estarão no Rio os dois que tiverem os melhores tempos no Open ou no Maria Lenk.

O que também muda é que, por uma alteração no regulamento dos Jogos, os atletas que forem convocados para nadar o revezamento têm obrigatoriamente que cair na piscina na semifinal ou na final. Então se Cesar Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chirighini e Matheus Santana, por exemplo, forem os quatro classificados para os 50m e 100m livre, a tendência é a de que nenhum atleta seja convocado só para o 4x100m livre. Não adiantará ter o terceiro melhor tempo do País.

O Complexo Esportivo de Deodoro foi invadido neste domingo por dezenas de pessoas. Segundo a Polícia Militar, o grupo era formado principalmente por crianças, que queriam tomar banho de piscina. As imagens das pessoas correndo pelo gramado foram exibidas pelo jornal Bom-Dia Rio, da TV Globo, nesta quarta-feira.

O local será usado para provas de canoagem slalom e será palco de evento-teste marcado para novembro. A região de Deodoro tem poucas opções de lazer. Após os Jogos Olímpicos, o circuito de canoagem slalom e a pista de BMX farão parte do Parque Radical, que terá cerca de 500 mil metros quadrados.

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Os invasores se dispersaram depois da chegada de agentes da Polícia Militar que foram até local, que é um dos quatro complexos que abrigam sedes de competição da Olimpíada de 2016. Os outros são os da Barra, de Copacabana e do Maracanã.

O evento-teste de tiro com arco termina nesta terça-feira, no sambódromo do Rio de Janeiro, com uma boa avaliação geral, mas com um ponto importante a se resolver para os Jogos Olímpicos de 2016: o barulho no entorno. Apesar de o Comitê Rio-2016 considerar que esse aspecto não atrapalhou os atletas e que as medidas tomadas foram suficientes, a Federação Internacional de Tiro com Arco já avisou que irá pedir mudanças para a Olimpíada.

A reclamação da entidade internacional diz respeito sobretudo ao som de buzinas dos carros que circulam nas ruas próximas - o sambódromo fica numa região bastante movimentada. O barulho do local diminuiu consideravelmente com a instalação de paredes acústicas, mas não foi o suficiente.

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Uma das soluções que serão propostas para 2016 é o fechamento de ruas, mas o comitê, em princípio, descarta essa hipótese. "Será mantido como está. Como será um período de férias, haverá menor quantidade de carros nas ruas", considera Luiz Eduardo Almeida, gerente de Competição de Tiro com Arco do Rio-2016. "Vamos estudar com a prefeitura, mas, em termos de barulho, não atrapalhou em nada a competição."

Outra mudança, mas esta já prevista pela organização, será a instalação de arquibancadas temporárias. Elas ficarão próximas à área de disputa, logo abaixo das já existentes.

O evento-teste de tiro com arco foi fechado ao público - apenas convidados tiveram acesso. Apesar disso, e de a estrutura externa ser consideravelmente menor do que aquela que será usada na Olimpíada, os organizadores consideram que a competição atingiu seus objetivos.

"A gente queria testar nossas operações e fazer nossos voluntários conhecerem o tiro com arco, e isso a gente conseguiu", frisou Almeida. No total, 130 voluntários trabalharam na competição, sendo 87 diretamente na área de disputa.

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta sexta-feira que duas das 16 novas instalações que estão sendo construídas para os Jogos Olímpicos de 2016 já estão concluídas. Além disso, outras seis já ultrapassaram 90% de execução e cinco arenas estão com 80% dos trabalhos realizados.

De acordo com a prefeitura, já estão prontas as pistas de mountain bike e BMX, que ficam no Complexo Esportivo de Deodoro. Já o circuito de canoagem slalom - cujo nível de execução atingiu 85% -, começou a receber na quinta-feira os 25 milhões de litros de água previstos.

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Das demais obras, o campo de golfe é o mais próximo de ficar pronto. Segundo o governo do Rio, as obras já atingiram 98% de execução.

 

Confira abaixo o andamento das obras olímpicas:

PARQUE OLÍMPICO

Arena Carioca 1: 92%

Arena Carioca 2: 94%

Arena Carioca 3: 95%

IBC: 96%

MPC: 88%

Hotel: 83%

Velódromo: 65%

Centro de Tênis: 74%

Arena do Futuro: 87%

Estádio Aquático: 89%

DEODORO

Pista de mountain bike:100%

Pista de BMX: 100%

Circuito de canoagem slalom: 85%

Arena da Juventude: 65%

Vila dos Atletas: 91%

Campo de Golfe: 98%

Vice em Pequim e Londres, a Espanha terá no Rio de Janeiro, em 2016, a chance de conquistar seu primeiro ouro olímpico no basquete masculino. Isso porque derrotou a França por 80 a 75 na prorrogação, nesta quinta-feira, avançou à decisão do Campeonato Europeu e, desta forma, garantiu uma das duas vagas diretas do continente para os Jogos do ano que vem.

Diante de uma arena lotada montada no estádio de futebol do Lille, os espanhóis calaram a torcida francesa em uma partida emocionante. Muito em função da incrível atuação do veterano Pau Gasol. O jogador do Chicago Bulls anotou 40 pontos, sendo oito deles consecutivos na prorrogação, pegou 11 rebotes e liderou o triunfo de sua equipe.

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A Espanha ainda contou com dia inspirado de Sergio Fernández, autor de 15 pontos, mas a vitória foi mesmo fruto da atuação de Gasol. O jogo coletivo da França até fez frente ao adversário, graças, principalmente, às atuações de Nicolas Batum (14 pontos e sete rebotes) e Nando De Colo (14 pontos), mas ninguém conseguiu parar o astro espanhol.

Depois da classificação, o país nem vai ter muito tempo para comemorar a vaga olímpica. Isso porque decide no domingo o Campeonato Europeu, em busca de seu terceiro título nas últimas quatro edições. Já a França, atual campeã do torneio, brigará pela terceira colocação e vai ao Pré-Olímpico Mundial tentar a vaga no Rio-2016.

O outro classificado do continente para os Jogos Olímpicos, aliás, será conhecido nesta sexta, quando Sérvia e Lituânia disputam a semifinal do Europeu. O vencedor carimba passaporte para o Brasil e se junta aos já classificados Brasil, Estados Unidos, Nigéria, Austrália, Venezuela, Argentina e Espanha, enquanto o perdedor também terá que jogar o Pré-Olímpico Mundial.

O JOGO - Como era de se esperar, o jogo entre aqueles que talvez sejam os maiores rivais do basquete internacional na atualidade foi bastante parelho. Depois de dois quartos praticamente iguais, a França, apoiada pela sua fanática torcida, foi para o intervalo vencendo por um ponto.

No terceiro período, no entanto, o jogo coletivo francês dominou os espanhóis, que tinham em Pau Gasol seu único jogador inspirado. Nicolas Batum e Joffrey Lauvergne, no ataque, e Rudy Gobert, defensivamente, garantiram a desgarrada dos donos da casa, que foram para o período final vencendo por oito.

Se Gasol era a única esperança espanhola, o jeito era apostar nele. O ala/pivô não decepcionou, comandou a reação, auxiliado por Sergio Hernández, e colocou sua equipe à frente a segundos para o fim. Mas, três pontos atrás, Batum acertou o arremesso de longe que precisava para levar o jogo para a prorrogação.

O início do tempo extra foi promissor para os franceses, que pularam à frente: 75 a 72. Mas aí Tony Parker, Boris Diaw e Batum erraram um total de seis lances livres em sequência e viram Gasol reaparecer. Até então bem marcado por Gobert, o ala/pivô conseguiu se desgarrar, marcou oito pontos na sequência e selou o resultado final.

Uma das apostas de medalha do Comitê Olímpico do Brasil (COB) nos Jogos do Rio-2016, o tiro com arco brasileiro começará a testar nesta terça-feira boa parte do desafio que terá pela frente na Olimpíada do próximo ano. Assim como nos Jogos, o evento-teste da modalidade será disputado no sambódromo do Rio. É lá que se apresentarão alguns dos principais atletas do mundo até a próxima semana - e, assim como os sambistas no Carnaval, todos em busca do 10.

Essa é a pontuação que o atleta alcança toda vez que acerta o centro do alvo, posicionado a 70 metros de distância. E o principal arqueiro brasileiro na atualidade, Marcus Vinícius D’Almeida, fez isso nada menos do que 34 vezes na quarta-feira passada, durante a fase de classificação da etapa de Medelín da Copa do Mundo. Os acertos na Colômbia ajudaram Marcus Vinícius, de apenas 17 anos, a alcançar 670 pontos após 72 tiros. É o novo recorde brasileiro.

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Marcus Vinícius será um dos 128 competidores esperados a partir desta terça-feira. São 64 homens (61 atletas olímpicos e três paralímpicos) e 64 mulheres (61 atletas olímpicas e três paralímpicas). Apesar de a competição não ser classificatória para os Jogos Olímpicos, alguns dos principais arqueiros do mundo estarão presentes porque estiveram na Colômbia na última semana, o que facilitou a logística.

O evento servirá para o Comitê Rio-2016 testar tudo o que se refere à parte esportiva, incluindo a ação dos voluntários, divulgação de resultados, exame antidoping e o trabalho de animação de torcida. Detalhe: a competição é fechada ao público.

O comitê optou por não oferecer acesso à torcida por contenção de despesas. Como a preocupação da entidade é apenas testar a área de competição, o Rio-2016 preferiu não realizar gastos externos - como a colocação de banheiros, área de alimentação ou segurança. Apenas convidados terão acesso.

A ausência de público é motivo de lamento para Marcus Vinícius D’Almeida. "Há uma diferença de competir sem público. Seria uma grande oportunidade, é o primeiro grande evento no Brasil de tiro com arco e seria nossa chance de testar a torcida a nosso favor, já que até hoje só tivemos torcida contra".

Sobre a organização do evento, o brasileiro considera que tudo precisa ser bem analisado pelo Rio-2016, mas mesmo assim ele destacou dois pontos. Um deles é o que trata da acomodação dos atletas nas pausas entre uma disputa e outra do dia. Já a outra terá que esperar. "Uma das coisas mais fundamentais é o transporte na hora de ir e voltar do sambódromo. Isso é muito importante porque as pessoas se planejam com esses horários", disse.

A seleção brasileira olímpica, formada por jogadores com até 23 anos, estará completa para o amistoso contra a equipe Sub-21 da França, nesta terça-feira, em Le Mans, às 16 horas (de Brasília). O zagueiro Marlon e o atacante Kenedy voltaram a treinar e estão à disposição do técnico Rogério Micale, que dirige o time quando Dunga estiver ao mesmo tempo com a seleção principal.

Em todos os treinamentos, a equipe buscou uma forte pressão na saída de bola do adversário e o cuidado com a posse da bola para propor as ações ofensivas. O quarteto ofensivo formado por Felipe Anderson, Kenedy, Luan e Alisson terá muita mobilidade, com a troca constante de posições. Essas são as principais características da equipe que vai buscar o inédito ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

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A lista, no entanto, não está fechada. Cinco jogadores que levaram o Brasil ao vice-campeonato no Mundial Sub-20 no mês de junho, na Nova Zelândia, estão no grupo. As presenças de Jean, Marlon, Jorge, Danilo e Andreas Pereira indicam também que podem ser chamados atletas mais novos, não só aqueles com larga rodagem na Europa e próximos do limite de idade.

"Em conversa com o Dunga, a gente viu a oportunidade de promover o retorno desses meninos para dar continuidade ao processo que se iniciou na sub-20. Se eles demonstrarem condição, podem até ser chamados", explicou o treinador.

O Brasil deve começar o jogo com Ederson; Maicon, Wallace, Dória e Wendell; Rodrigo Caio, Lucas Silva e Felipe Anderson; Kenedy, Luan e Alisson.

A seleção japonesa de basquete feminino passou por cima da China neste sábado, na final do Pré-Olímpico feminino de basquete da Ásia, garantindo assim uma vaga olímpica. O Japão ganhou a partida por 85 a 50, confirmando o passaporte para a Rio-2016. O destaque do duelo ficou por conta da ala Sanae Motokawa, que marcou 24 pontos na vitória japonesa. Mas a jogadora que foi eleita a MVP da competição foi outra ala da equipe, Ramu Tokashiki, que fez 18 pontos na decisão.

Com a vitória, o Japão se juntou a Brasil, anfitrião da competição, Estados Unidos, campeão mundial, Sérvia, Canadá e Austrália, vencedores dos torneios qualificatórios da Europa, das Américas e da Oceania.

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Para fechar o total de 12 participantes, as outras seis vagas sairão do Pré-Olímpico da África, em que o campeão garante a vaga, e do Pré-Olímpico Mundial, em que os cinco primeiros colocados se classificam. Tanto China como Coreia do Sul, segunda e terceira colocadas do torneio da Ásia, respectivamente, disputarão a competição africana.

Não é possível dizer que o Brasil só venceu no primeiro dia das chaves principais do Open do Rio, evento-teste do vôlei de praia, porque, com 19 duplas entre homens e mulheres, muitos times de baixo nível técnico entraram na disputa. Mas os favoritos venceram seus jogos pela primeira rodada, sem exceção.

No feminino, Larissa e Talita, já classificadas para a Olimpíada, venceram Ângela/Rachel Nunes por 2 sets a 0 (21/8 e 21/8), em menos de meia hora. Ágatha/Bárbara Seixas atropelaram a estreante Pauline/Paula Hoffmann também por 2 a 0 (21/11 e 21/9). Juliana/Maria Elisa teve um pouco mais de trabalho contra Ana Patrícia/Renata: 21/16 e 21/12.

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Vice-campeãs mundiais, Fernanda Berti e Taiana precisaram de 38 minutos para vencer Josi/Val por 2 sets a 0 (21/18 e 21/17). Elize Maia/Duda, dupla que está sendo trabalhada para o próximo ciclo olímpico, venceu as fortes espanholas Liliana Fernández e Elsa Baquerizo, de virada, por 2 sets a 1 (19/21, 21/19 e 15/12). Já as irmãs cariocas Maria Clara/Carol fez 2 a 0 (21/15 e 21/10) em Schützenhöfer/Plesiutschnig, da Alemanha.

No masculino, Alison e Bruno Schmidt enfrentaram dois velhos conhecidos: o veterano Márcio Araújo e o também capixaba Luciano, que treina com a dupla campeã mundial e formou time com Bruno enquanto Alison estava machucado. Mas os favoritos venceram fácil: 2 a 0, com parciais de 21/13 e 21/14.

De volta ao vôlei de praia depois de ficar dois anos e meio "aposentado", Pedro Cunha, jogando com Allison, mostrou ainda não estar pronto para o forte nível do Circuito Mundial. Os favoritos Pedro Solberg/Evandro ganharam por 2 a 0: 21/11 e 21/19.

Ricardo/Emanuel fez 2 a 0 (21/14 e 21/13) em Lipe/Ramon Gomes, enquanto Guto/Saymon, dupla recém-formada (Saymon jogava com Márcio Araújo e Guto com Allison), passou por Kadziola/Szalankiewicz, da Polônia, por 2 a 1 (21/11, 18/21 e 15/11). A única dupla brasileira que podia mais era Bruno/Hevaldo, que perdeu de Flüggen/Böckermann (Alemanha), por 2 a 0 (21/18 e 25/23).

A competição segue na sexta-feira com as duas últimas rodadas da fase de grupos, tanto no masculino quanto no feminino. Os dois primeiros de cada chave têm vaga garantida nas oitavas de final.

Com a decisão da CBF de não parar o Campeonato Brasileiro durante os Jogos Olímpicos de 2016, o estádio Itaquerão deverá ficar fechado durante oito rodadas do Nacional do próximo ano. Pelo acordo com a Prefeitura de São Paulo, o Corinthians mandará seus jogos no Pacaembu sem pagar aluguel, mas pode ter uma arrecadação R$ 6 milhões inferior em relação aos jogos na sua arena.

O faturamento com bilheteria no Pacaembu é bem menor do que na nova arena do Corinthians. Nos últimos cinco jogos que fez no Itaquerão, a média foi de R$ 2,2 milhões por partida. Já nos últimos cinco que a equipe fez no Pacaembu, no ano passado, a arrecadação média foi de R$ 710 mil.

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Independentemente do local da partida, toda a arrecadação vai para o fundo responsável por pagar o estádio. Hoje, a principal fonte desse fundo é a venda de ingressos. Por isso, a diretoria já calcula que, por causa da queda de arrecadação provocada pela Olimpíada, poderá ter dificuldade para quitar as parcelas do financiamento em 2016.

"Sabemos que vamos ter queda de arrecadação no momento em que a gente for jogar fora da arena. Temos consciência que os valores serão menores e poderão provocar impacto", admitiu o diretor financeiro do Corinthians, Emerson Piovezan.

O torneio de futebol dos Jogos Olímpicos será disputado entre os dias 3 e 21 de agosto. Pelo calendário divulgado esta semana pela CBF, durante esse período estão previstas cinco rodadas da Série A do Brasileiro. O Corinthians, no entanto, deve entregar o Itaquerão ao COI (Comitê Olímpico Internacional) cerca de 15 dias antes do início dos Jogos para obras de adaptação na arena. Assim, o estádio ficaria fechado por oito rodadas do Brasileirão.

No período, a previsão é o Corinthians disputar quatro partidas como mandante no Pacaembu, com arrecadação R$ 1,5 milhões inferior ao Itaquerão em cada jogo, totalizando R$ 6 milhões a menos para o fundo.

Desde o mês passado, o Corinthians paga R$ 5 milhões por mês referentes ao empréstimo de R$ 400 milhões feito com o BNDES na época da construção do estádio. A partir de dezembro de 2016, o clube começa a quitar o financiamento com a Caixa Econômica Federal e terá que desembolsar mais R$ 5 milhões mensais.

Vencedores dos últimos quatro torneios do Circuito Mundial, Alison e Bruno Schmidt seguem soberanos no vôlei de praia. Nesta sexta-feira (28), os brasileiros venceram o terceiro jogo da fase de grupos do Grand Slam de Olsztyn, na Polônia, e se garantiram nas oitavas de final do torneio.

Perto de carimbar matematicamente o passaporte para o Rio-2016 pela corrida olímpica, Alison e Bruno jogaram só uma vez nesta sexta, para vencer os canadenses Binstock/Schachter por 2 a 0, com parciais de 21/17 e 21/19. Nas oitavas, eles pegam quem vencer o confronto entre os holandeses Brouwer/Meeuwsen e os espanhóis Herrera/Gavira.

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Os demais brasileiros estão na repescagem. Evandro/Pedro Solberg ganhou de Nicolai/Pupo, da Itália, por 2 a 0 (21/17 e 22/20), e pega Nummerdor/Varenhorst, da Holanda. Já Ricardo/Emanuel teve uma vitória importante contra Gibb/Patterson, dos EUA, por 2 a 0 (29/27 e 21/14) e terá pela frente Virgen/Ontiveros, do México.

O cronograma do torneio prevê que, no sábado, sejam jogadas três rodadas da chave masculina na Polônia: repescagem, oitavas e quartas de final. Tanto a semifinal quanto as decisões de ouro, prata e bronze serão no domingo.

A novela envolvendo a poluição da Baía de Guabanara e os Jogos Olímpicos do Rio-2016 ganhou mais um capítulo, agora envolvendo um velejador alemão. Erik Heil, medalhista de bronze na classe 49er no evento-teste realizado na semana passada, alega ter contraído "germes multirresistentes", que lhe causaram infecções nas pernas e na anca.

Em texto publicado em um blog de atletas no site da Confederação Alemã de Vela, Heil relata que nunca havia tido infecções na perna. "Eu suponho que eu tenha sido infectada no evento-teste. A causa é, provavelmente, a poluição da Marina da Glória, que tem um fluxo constante de águas residuais da cidade e hospitais", escreveu o velejador.

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Na publicação, Heil e a Confederação Alemã não dão maiores detalhes sobre as causas da doença. Conta-se apenas que o velejador vai todos os dias a um hospital da capital Berlim e que as infecções devem ser tratadas e raspada. "Uma vez que nenhuma anestesia local é possível, provavelmente você (o leitor) pode imaginar a dor de tal procedimento".

A polêmica é a terceira causada pela poluição da Baía de Guanabara apenas no evento-teste da vela. Primeiro o sul-coreano Wonwoo Cho alegou ter sofrido infecção por poluentes. Ele teve de ser internado no hospital Samaritano, na zona sul do Rio, após sofrer um quadro de desidratação, e sentir indisposição abdominal e dor de cabeça. Segundo seu técnico, Danny Ok, o problema ocorreu em consequência do contato do atleta com a água poluída da Baía.

Mas o Comitê Rio-2016, alegou que não há razões que apontem o contato com água como causa do problema. Após o primeiro atendimento ainda no local de prova, o sul-coreano recebeu um litro de soro, medicação para dor de cabeça e teria deixado o hospital duas horas depois livre dos sintomas. No dia seguinte, aliás, voltou à competição.

Depois de encerrado o evento-teste, o ex-velejador Lars Grael contou que os brasileiros Samuel Albrecht e Isabel Swan, competidores da classe Nacra17, foram prejudicados pela sujeira, uma vez que um plástico grande ficou preso no leme deles em uma das regatas Ainda de acordo com o ex-velejador, o leme deles desarmou e o barco então saiu do rumo. Com isso, eles tiveram uma capotagem e atribuíram isso ao plástico.

A condição da água da Baía de Guanabara é um dos pontos de maior fragilidade da Olimpíada do Rio. Recentemente, o governador Luiz Fernando Pezão admitiu que não será cumprida a meta de tratar 80% do esgoto despejado no local. Perto da Marina da Glória, onde os atletas partem para o mar, inclusive, há despejo de esgoto sem tratamento, mas os organizadores garantem que nas áreas de competição a qualidade da água é própria para banho.

A medalha de prata no salto com vara no Mundial de Atletismo é um estímulo a mais para Fabiana Murer tentar voar alto no Rio e colocar o pódio olímpico em sua galeria de conquistas. A atleta de 34 anos vai disputar mais duas competições, em Zurique e Zagreb, antes das férias, para em outubro voltar com força total aos treinamentos. O foco é manter o alto nível para brigar pela medalha em casa.

Agência Estado - A prata no Mundial aumenta a motivação para a Olimpíada?

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Fabiana Murer - A gente não vai mudar nada do que temos feito, vamos manter a forma de treinamento e fazer a temporada em pista coberta, porque isso tudo vem dando certo. Também tenho de me manter saudável, que é o mais importante para cumprir os treinamentos e chegar em boa forma na Olimpíada. Será uma prova muito dura, todas essas atletas vão estar lá e tem gente nova crescendo. Umas seis ou sete atletas estarão disputando a medalha no Rio, e quem estiver melhor no dia vai levar. Se eu fizer uma boa preparação posso chegar confiante, como cheguei aqui no Mundial.

AE - Você perdeu para a Yarisley Silva na final. O que dá para dizer dessa atleta cubana?

Fabiana Murer - Ela competiu comigo no Pan em 2007, no Rio. Estava começando, ainda não saltava muito bem, mas a partir de 2011 ela cresceu e passou a ter resultados. Hoje ela está entre as melhores do mundo. É uma excelente atleta, muito veloz, muito forte, e tem o ritmo para fazer saltos altos.

AE - Sua melhor marca é 4,85 metros. Você acha ainda possível superar esse recorde?

Fabiana Murer - Ainda acho que é possível, competindo em Mundial é sempre difícil porque você precisa ir de cinco em cinco centímetros, aí precisa fazer mais saltos, o que torna a competição mais nervosa. Mas vejo que tenho totais condições de fazer 4,90m, tanto que o salto em que eu passei os 4,85m foi com folga, eu vi o vídeo depois da prova e foi muito alto. Acho que posso melhorar essa minha marca.

AE - Como você lida com a pressão para conquistar um pódio no Rio?

Fabiana Murer - A medalha olímpica é o que falta na minha carreira, é lógico que eu quero ganhar. Sei que será difícil, mas vou fazer minha preparação para dar tudo certo e chegar confiante na Olimpíada. Estou bem tranquila em relação a isso, porque sei que só depende de mim. Eu me vejo mais consciente do que nos outros anos, talvez por estar no final da minha carreira, e isso me deixa mais relaxada. Consigo aproveitar melhor os treinos e a experiência de todos esses anos me ajuda a lidar melhor com isso tudo.

AE - Como você imagina que serão os Jogos do Rio?

Fabiana Murer - Para os brasileiros terá um gostinho especial por competir em casa. Lembro que foi muito legal no Pan de 2007 ter a torcida a favor, e acredito que na Olimpíada isso não será diferente. Aqui na China o público local torcia muito. Será ótimo competir em casa e estou bem motivada.

Neste sábado, último dia do evento-teste da vela promovido no Rio de Janeiro como preparação para a Olimpíada de 2016, as atenções ficaram concentradas em um episódio ocorrido na última quinta-feira, mas que só foi divulgado agora: um saco plástico teria atrapalhado uma dupla competidora, fato que renovou a polêmica sobre a sujeira na Baía de Guanabara um ano antes da realização dos Jogos Olímpicos.

O ex-velejador Lars Grael, de 51 anos, presidente da Comissão Nacional de Atletas, contou que os brasileiros Samuel Albrecht e Isabel Swan, competidores da classe Nacra, foram prejudicados pela sujeira.

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Segundo Grael, Samuel e Isabel Swan tiveram uma regata em que um plástico grande ficou preso no leme deles, e isso foi fora da baía. Ainda de acordo com o ex-velejador, o leme deles desarmou e o barco então saiu do rumo. Com isso, eles tiveram uma capotagem e atribuíram isso ao plástico.

Para Grael, o fato pode ocorrer de forma acidental, mas não pode acontecer durante a Olimpíada. A dupla brasileira terminou a competição em 15º lugar na categoria Nacra.

O Comitê Rio 2016 classificou o episódio como um fato isolado, inclusive por ter ocorrido em mar aberto. O evento-teste usou seis raias, três delas fora da Baía de Guanabara.

"Sempre há o que melhorar, e vamos continuar trabalhando, mas a avaliação final é muito positiva", disse Walter Boddener, gerente de Vela do Comitê Rio 2016. Ele ressaltou que, mesmo em reforma, a Marina da Glória foi aprovada para sediar a disputa.

Realizado do último sábado até este sábado, o evento-teste da vela rendeu apenas uma medalha para o Brasil nas dez categorias disputadas. Martine Grael e Kahena Kunze ganharam o ouro na classe 49er FX feminina.

Atletas da maratona aquática conheceram na manhã deste sábado o percurso da modalidade para a Olimpíada do Rio, em 2016, no último dos seis eventos-teste do mês de agosto. O mar agitado atrasou em meia hora o início da prova, que terminou às 11h35. Vinte e cinco atletas participaram da prova masculina, que teve como vencedor o brasileiro Allan do Carmo - que conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos no Mundial de Kazan, na Rússia. O segundo lugar ficou com o japonês Yasunari Hirai, seguido do canadense Richard Weinberger.

A largada para o circuito de dez quilômetros foi dada de uma plataforma posicionada no mar, perto do Forte de Copacabana, a cerca de 100 metros das areias do Posto 6. Os atletas deram quatro voltas em um percurso demarcado por cinco boias. As condições do mar dificultaram a prova masculina, que foi finalizada por apenas nove atletas. A Federação Internacional de Natação (Fina) ainda não bateu o martelo sobre eventuais alterações ou aprovação do circuito para os Jogos.

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Amanhã será a vez das mulheres realizarem o teste a partir das 9h, com destaque para a participação das brasileiras Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, também classificadas para as Olimpíadas. Entre as estrangeiras com vaga nos Jogos Rio 2016 participarão a francesa Aurélie Muller (atual campeã mundial), a italiana Rachele Bruni (líder do ranking mundial em 2015), e a alemã Isabelle Harle.

Este é o último dos seis eventos-teste para os Jogos Rio 2016 realizados no mês de agosto: triatlo, paratriatlo, remo, hipismo, vela e ciclismo de estrada. Depois das maratonas aquáticas, o próximo evento-teste no calendário é o do vôlei de praia, entre os dias 1º e 6 de setembro, também em Copacabana.

O custo oficial dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 teve um incremento de R$ 70 milhões e alcançou a marca de R$ 38,67 bilhões de reais. O valor alcançado consta na terceira atualização da Matriz de Responsabilidade, divulgada nesta sexta-feira pela Autoridade Pública Olímpica (APO).

Os R$ 70 milhões adicionados ao orçamento se referem exclusivamente à execução de instalações olímpicas. Assim, os gastos somente com essas obras alcançaram a cifra de R$ 6,67 bilhões. O valor final ainda não está fechado porque ele se refere a 44 projetos de um total de 46.

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Segundo a APO, 11 desses projetos já estão concluídos, e todos os demais estão com o cronograma em dia. Em relação à segunda atualização da matriz, o número de ações previstas caiu de 56 para 46.

"Não houve uma diminuição. Na verdade nós fizemos um aperfeiçoamento", explicou o presidente em exercício da APO, Marcelo Pedroso. "A matriz é um instrumento dinâmico. Nós entendemos que há um conjunto de projetos que têm a mesmo natureza - que são projetos de energia elétrica - que nós aglutinamos, e fizemos o mesmo em relação a instalações complementares."

Além da matriz, o orçamento dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 prevê outros R$ 7,4 bilhões de gastos com o Comitê Rio-2016 - que faz a operação da Olimpíada - e R$ 24,6 bilhões em obras consideradas de legado. Assim, o montante alcança a marca oficial de R$ 38,67 bilhões.

A próxima atualização da Matriz de Responsabilidade será divulgada em janeiro do ano que vem.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou nesta sexta-feira (14) seu pedido por testes virais nas águas do Rio de Janeiro que receberão eventos da Olimpíada de 2016. De acordo com a OMS, em entrevista a Associated Press, testes de vírus em locais como a Baía de Guanabara e a Lagoa Rodrigo de Freitas são "aconselháveis".

O pedido da OMS vai na contramão do que o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu nesta semana. O diretor executivo das Olimpíadas, Christophe Dubi, descartou analisar amostras em busca de vírus, seguindo uma suposta orientação da própria OMS, de que os testes bacterianos já seriam o suficiente.

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Nesta sexta, a OMS negou que "tenha aconselhado contra testes virais" e reiterou seu apoio a medida, como já havia feito no início do mês. "A OMS sugeriu ao COI que amplie sua base de indicadores científicos para incluir viroses", informara um comunicado da OMS, no dia 1º.

Testes para avaliar a presença de vírus nas águas cariocas também são cobrados por entidades esportivas. No dia 4, a Federação Internacional de Remo exigiu análises deste nível nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, que receberá os eventos de remo e canoagem velocidade nos Jogos do Rio, em 2016.

As entidades estão em alerta desde que a Associated Press publicou estudo no fim de julho apontando a presença de vírus nas águas da Baía de Guanabara, Lagoa Rodrigo de Freitas e na Praia de Copacabana, que também receberá eventos olímpicos no próximo ano.

De acordo com a análise encomendada pela AP, 150 amostras de água foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais. Elas apontaram níveis altos de adenovírus nos três locais. Também mostrou sinais de rotavírus, principal causa mundial de gastroenterite. Os testes foram realizados pela Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS).

Campeã mundial em 2005 e medalhista olímpica em Pequim, em 2008, Natália Falavigna agora faz parte da comissão técnica da seleção brasileira de tae kwon do. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12), pela CBTKD, em movimento de aproximação com os atletas depois da estória de que Anderson Silva poderia disputar a Olimpíada pelo Brasil.

Afinal, Natália fazia parte de um grupo de atletas veteranos que demonstravam ressalvas contra o presidente da CBTKD, Carlos Fernandes. O dirigente fez questão de assumir como pessoal a decisão de contratar não apenas a campeã mundial, mas também o técnico Carlos Negrão, apontado por muitos como o melhor da história do país e que estava fora da seleção desde 2008.

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"Ao voltar do Pan, Carlos Fernandes, prometeu fazer mudanças para a conquista de medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016. O dirigente começou a cumprir a promessa com as duas contratações. Elas estão entre outras medidas e mais contratações que serão anunciadas pelo dirigente nas próximas semanas", diz o texto publicado no site da CBTKD.

Quando o presidente da CBTKD abriu a possibilidade de contar com Anderson Silva na Olimpíada para ganhar divulgação para a modalidade, o dirigente foi bastante criticado. Agora, o discurso mudou radicalmente.

"Pretendo que os resultados destes Jogos Olímpicos ajudem a divulgar e dar mais visibilidade ao nosso esporte. Espero que um bom resultado aumente o número de praticantes, facilite a captação de recursos e traga desenvolvimento em todos os níveis, da iniciação ao alto rendimento", diz Negrão ao site da CBTKD.

Já Natália Falavigna, de 31 anos, chega à comissão técnica sem uma função clara, pelo que explicou a CBTKD. Ela estava fora da seleção desde os Jogos Olímpicos de Londres e, alegando lesões, nunca mais conseguiu se colocar entre as melhores do País. A veterana, de 31 anos, diz que desistiu de ir à Olimpíada do Rio, mas que ainda não parou.

"Momentaneamente eu não irei para os Jogos Olímpicos como atleta. Como havia me lesionado bastante acabei por não avançar no ranking e não ter tanto ritmo. Neste momento minha prioridade será ajudar a estruturar minha modalidade, mas não significa que me aposentei. Ainda estou ativa até porque não quero fazer nada de maneira brusca."

O Brasil tem quatro vagas na Olimpíada por convite no tae kwon do e só poderá alcançar novas credenciais com atletas que fecharem o ranking olímpico entre os seis primeiros de suas respectivas categorias. Só Iris Tang tem condições de cumprir essa meta num momento de crise da modalidade, que só ganhou duas medalhas, ambas de bronze, no Pan.

"Em 2012 não fomos bem e tivemos um retrocesso, então acredito que o nosso primeiro objetivo é retomar a linha evolutiva que foi interrompida entre 2012, e podemos fazer isto. Como já temos 4 vagas asseguradas, pelo regulamento, temos a obrigação de no mínimo conseguir duas medalhas de bronze e se tudo correr bem, fazer melhor que isto", aposta Negrão.

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) resolveu fazer uma alteração radical no formato do Pré-Olímpico Mundial Masculino, último evento classificatório para os Jogos do Rio, no ano que vem. A competição, ainda sem sede definida, terá três grupos de quatro equipes. O vencedor de cada chave vai à Olimpíada.

Assim, cada time terá apenas uma chance de avançar aos Jogos pela competição: vencer o grupo, que será formado a partir de sorteio. Até o ano passado, o torneio tinha quatro chaves de três equipes. As duas primeiras avançavam às quartas de final. Foram aos Jogos de Londres os vencedores das semifinais (Rússia e Lituânia) e o terceiro colocado (a Nigéria).

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Por conta do novo formato, não haveria problema de cada um dos três grupos do Pré-Olímpico ser organizado em um país diferente - afinal, os times de chaves diferentes não vão se enfrentar em nenhum momento da competição.

Os torneios regionais que serão realizados entre agosto e setembro vão definir os classificados de cada continente. Europa e Américas têm duas vagas cada, contra uma de Ásia, África e Oceania. Os EUA estão garantidos como campeões mundiais e nem disputam a Copa América, enquanto o Brasil teve seu convite confirmado.

A Rússia estava proibida de participar de competições oficiais, mas voltou a receber permissão da Fiba para poder jogar o Euro Basket, o campeonato europeu.

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) teve bom senso e anunciou, neste domingo, que o Brasil terá convite para disputar as competições masculina e feminina de basquete nos Jogos Olímpicos do Rio, como país-sede. A entidade aceitou a proposta da Confederação Brasileira (CBB) para o pagamento da dívida referente à participação no Mundial Masculino do ano passado.

A confirmação das vagas foi protelada ao limite pela Fiba, como forma de pressionar o Brasil a pagar a "doação" oferecida à entidade, no ano passado, e que valeu à seleção masculina um convite para jogar o Mundial, uma vez que o time não se classificou na quadra.

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Neste domingo começa o Pré-Olímpico das Américas no feminino, no Canadá, e o Brasil, até poucas horas antes da estreia (23h45 de Brasília, contra a Venezuela) não sabia se precisaria vencer a competição, também válida como Copa América, para estar nos Jogos Olímpicos do Rio.

De acordo com comunicado emitido pela Fiba, a decisão da concessão do convite foi tomada neste domingo, pelo Comitê Executivo da entidade, reunido em Tóquio (Japão). "A decisão foi tomada baseada no fato de o Brasil ter rica história esportiva no basquete da garantia, da CBB, de usar seus melhores atletas no Rio", disse a Fiba.

A confederação brasileira não explicou como fará para pagar a dívida, que é de cerca de R$ 2 milhões. A entidade recentemente firmou um convênio de mais de R$ 7 milhões com o Ministério do Esporte, apenas para a preparação da seleção masculina visando a Olimpíada. O dinheiro é lastreado (não pode ser usado para outros fins), mas liberaria a CBB para utilizar os recursos antes previstos para a preparação para pagar a dívida.

Em nota, a Fiba informou apenas que a "CBB, apoiada por seus patrocinadores e pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), firmou o compromisso de pagar do débito". A entidade é patrocinada pela Nike e pelo Bradesco.

No masculino, a participação nos Jogos do Rio será a 15.ª da seleção brasileira, que tem três medalhas de bronze: 1948 (Londres), 1960 (Roma) e 1964 (Tóquio). O time ficou sem ir à Olimpíada entre 1996 e 2012.

Já no feminino será a sétima participação consecutiva. A primeira vez que o Brasil foi aos Jogos aconteceu em Barcelona (1992) e desde então o País sempre esteve na Olimpíada. Ganhou prata em 1996 (Atlanta) e bronze em 2000 (Sydney).

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