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Lobão esteve no Recife, na noite desta terça (3), para o lançamento do quarto livro de sua carreira, Guia politicamente incorreto dos anos 80 pelo Rock. Antes de receber os leitores para uma sessão de autógrafos, o artista falou ao LeiaJá sobre como foi escrever sobre a época que "detestou" viver mas que, para ele, foi a "última epopeia musical brasileira". Lobão também comentou sobre como enxerga a cultura brasileira como um "metiê" do "coronéis" da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Choco Buarque, entre outros, desde os anos 1980 até hoje, passando por um Chico Science "filiado" a esse circuito. Ele também confirmou que se orgulha de ser um 'fora da curva' da música brasileira e que somente a partir do próximo disco, Antologia Politicamente Incorreta Dos Anos 80 Pelo Rock, é que pode ser chamado de cantor. Confira.

O que o leitor vai encontrar no livro?

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Os anos 1980. Como eles nasceram, como cresceram e como morreu. A rapidez com que ele apareceu e a proficuidade com que foram geradas canções, que até eu mesmo me assustei com a quantidade de canções lindas, dentro de uma precariedade extrema, tecnológica, cultural, o coronelato da MPB todo contra, o fenômeno de contribuir com o cancioneiro da música popular brasileira com o rock, que é uma coisa americanizada, que sempre houve tanto preconceito contra. Então, é uma epopéia, praticamente. Eu acho que os anos 1980 foram a última epopeia musical brasileira.

Você traz muito esse momento da MPB sendo subvertida pelo rock. Você acha que o rock tem uma importância maior que os outros estilos?

Eu acho que o rock tinha, contra ele e a favor dele ao mesmo tempo, o fato dele ter sido negligenciado, ninguém pensava que o rock poderia ter uma música de sucesso no quarteirão da minha tia, quanto mais ser o gênero hegemônico daquela época. Isso foi de encontro ao que estava fora da esfera do poder. Eles até tentaram, lançaram bandas como Cor do Som, 14 Bis, coisas que eram da tutela desses caras, mas quem dominou mesmo culturalmente foi o grupo independente dessa tutela. E não porque o rock era mais forte, mas porque ele estava fora do escopo do controle desses coronéis.

Você acha que a música brasileira piorou desde aquela época?

A música brasileira piorou muito só que, o que acho interessante é você ver, pela maneira que eu relato, a hegemonia desse grupo de coronéis que até então produziu coisas muito boas e a volta dos anos 1990 com muito mais política do que artística desses caras já dominando tudo, porque eles dominavam o axé, o sertanejo, o pagode e até mesmo os grupos de rock. Você vê por exemplo, o Chico Science ele veio beijando a mão do Gilberto Gil, cantando Maracatu Atômico, já filiado. Então os anos 1990 já vêm com todo mundo filiado, mesmo o rock, então já não é mais nada de mais.

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Você acha que o pessoal da década de 1980 envelheceu bem?

Eu sempre fui um outsider dos anos 1980, meus amigos morreram muito antes de eu me enturmar com qualquer um deles. Eu fui dos sócio-fundadores, mas eu não concordo com praticamente nenhum deles, eu só reconheci, durante esse livro, o talento de muitos daqueles que eu nunca tinha reconhecido, que era puro preconceito meu. Mas eu não tenho contato com quase nenhum deles. Eu tinha um contato maior com o Cazuza, com o Evandro, que foi meu companheiro de banda, o Roger, nós fizemos uma parceria no começo desse ano. Mas, sinceramente, envelhecer, eu não sei. Eu acho que os anos 1980 pagaram um preço muito caro, mas ao mesmo tempo muito exato, pela covardia de muitos, pelo silêncio de quase todos e pela credulidade de todos em relação a determinadas figuras que eu sempre falei que não eram da menor confiança. Como eu falava para o Cazuza: 'você já é um homem feito, você não é mais uma tiete pra ficar bajulando Caetano, esses caras não são seus amigos'. Esses caras (da MPB) acham que pra ser músico brasileiro tem que ter componentes étnicos, um pandeiro, a prosódia, as influências subjetivas não contam pra essas pessoas contanto que se você tiver o beneplácito deles e uma forma de se submeter à autoridade deles você passa desapercebido. Você conviver com esses fatos gritando na sua cara é uma coisa muito assustadora de como a cultura brasileira se coloca diante desses caras. Eu nunca me coloquei. Acho que é por isso que eu tenho autoridade pra falar. Eu até gosto, conheço o trabalho deles a ponto de admirá-los. Ok. Mas nenhum deles é um gênio, muito menos um deus. São compositores, têm seu talento, mas ter esse poder todo é uma coisa que só um metiê muito subserviente pra poder se submeter a isso. E eu avisei que isso ia acontecer. A Marisa Monte é o símbolo do corvo da destruição. Ela toda vestida de luxo, a MPB tratada como artigo de luxo e nós carregando toda essa indústria com discos de baixíssimo orçamento. Levando toda a economia adiante só que não recebendo as benesses desse desenvolvimento. e também por bundamolice das pessoas, inocência nossa, ninguém sabia como lidar com um sucesso tão repentino.

Você se diz um "outsider", esse é de fato o seu lugar na música brasileira, 'fora da curva'?

É, com toda certeza. Nunca me enturmei, não tenho porque me enturmar, e estou muito confortável assim. Eu tenho a minha força, me nutro da minha própria força, meu habitat é o campo de batalha. Me sinto muito confortável com qualquer tipo de desafio, quanto mais tosqueira, mais eu cresço, quanto mais desafios mais eu me reinvento. Eu sou assim.

Depois do livro vem um disco duplo, Antologia Politicamente Incorreta Dos Anos 80 Pelo Rock. Deve ter sido difícil fazer esse repertório...

Já foi difícil escrever o livro, foi um sofrimento enorme. Foi uma época que eu detestei viver, foram meus piores discos. Eu nem era um artista, eu era um acidente. Mas, fazer o disco me emocionou muito porque eu tive que tratar como se fossem minhas músicas de arqui-inimigos de outrora. Imagina eu cantar Paralamas do Sucesso, ou a emoção quando eu gravei O tempo não para, ou as músicas dos punks, Inocentes, Plebe Rude. Foi uma aventura épica, ainda mais nas condições que a gente gravou. O desafio de em 28 dias produzir 25 músicas, isso é quase que inaceitável. Mas a gente conseguiu.

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Você não gosta de ser chamado de cantor. Por quê?

Porque eu sou baterista desde os três anos de idade. Eu lembro quando a gente fazia banda na rua, a gente escolhia assim os mais bem dotado seriam os instrumentistas, o cara que não fazia p*** nenhuma ia ser o cantor. Então quando me chamam de cantor eu até fico meio ofendido. Apesar de na cultura mainstream o cantor ser o cara. Mas, eu também não me acho cantor, eu estudei bateria, violão e nunca estudei canto. Então não me considero porque nunca fiz por onde ser um cantor. Mas esse meu próximo disco é uma experiência como intérprete, eu nunca interpretei nada que não fosse meu, então, a partir de agora, pode me chamar de cantor, realmente.  

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O grupo libanês de rock alternativo Mashrou' Leila denunciou a "tirania" das autoridades egípcias e uma "caça às bruxas" após a detenção de pessoas que levavam a bandeira arco-íris da comunidade LGBT no show ocorrido no Cairo há alguns dias.

Pelo menos 22 pessoas foram detidas por portarem esta bandeira durante o show em 22 de setembro na capital egípcia.

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O caso provocou enorme polêmica nos jornais e nas redes sociais do Egito, onde os homossexuais são presos com frequência por "incitação ao vício", ou por "desprezo da religião", embora a homossexualidade não seja proibida oficialmente.

"Me parte o coração, ao ver que o trabalho do grupo foi usado como um pretexto para uma nova onda de repressão por parte do governo egípcio", declarou o líder de Mashrou' Leila (Projeto Noturno), o cantor libanês Hamed Sinno, que assume publicamente sua homossexualidade.

O grupo fez um apelo por "um movimento de solidariedade internacional para pressionar o governo egípcio a fim de cessar imediatamente essa caça às bruxas e libertar os presos".

"O governo está prendendo garotos e violando seu corpo", afirmou o grupo, referindo-se a informações de pessoas detidas que foram sujeitas a "exames anais" para "provar sua homossexualidade".

Acusadas de "indecência pública" e de "incitar os jovens à imoralidade", essas pessoas compareceram à Justiça no domingo para uma audiência a portas fechadas.

Ídolo da música sertaneja, Luan Santana pode estar prestes a trocar radicalmente de estilo musical. Pelo menos é o que o próprio cantor garantiu. Em postagem no Instagram, nesta segunda-feira (25), o astro pop disse que irá se dedicar ao Heavy Metal. O post dividiu opiniões. Enquanto alguns fãs lamentaram a decisão, outros deram força. O post ainda veio acompanhado da hashtag #LuanDoMetal. Não se sabe se tudo não passa de uma brincadeira, mas até agora, a informação não foi desmentida.


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O Rock In Rio aceitou, na atual edição, a ID Jovem, documento que oferece o benefício da meia-entrada a pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos em situação de carência.

A lei 12.933 identifica que a ID Jovem é um documento destinado a jovens pertencentes às famílias com renda mensal de até dois salários mínimos, estudantes ou não.

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Para garantir o documento, é necessário baixar o aplicativo ID Jovem, disponível para iOS e Android, e preencher o cadastro. Também é possível solicitar o documento por meio do site da Caixa Econômica Federal:  http://www.caixa.gov.br/Paginas/home-caixa.aspx.

O programa disponibiliza o aplicativo para que a produção do evento valide o código contido no documento.

 

Após o lançamento do álbum 'A Gente Mora no Agora' em CD, Paulo Miklos lança o novo trabalho em vinil. Com o objetivo de agradar os colecionadores e entusiastas do formato, o LP já está disponível no mercado. 

A gente mora no agora foi lançado em agosto deste ano e agradou à crítica especializada. Com produção musical de Pupillo, da Nação Zumbi e coprodução de Apollo Nove, o disco tem direção artística assinada por Marcus Preto e mixagem feita em Los Angeles por Mario Caldato Jr., produtor dos Beastie Boys e Jack Johson. 

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As 13 faixas exploram profundamente o universo da música popular brasileira, calcadas no violão de náilon. As canções são fruto de parcerias com grandes nomes das mais variadas gerações como Erasmo Carlos, Guilherme Arantes, Emicida, Silva, Nando Reis e Mallu Magalhães.

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O Rock In Rio 2017 acontecerá nos dias 15, 16, 17, 21, 22 ,23 e 24 de setembro. O evento neste ano será montado no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio. 

Neste ano, as atrações principais de cada noite do Palco Mundo serão Lady Gaga (15), Maroon 5 (16), Justin Timberlake (17), Aerosmith (21), Bon Jovi (22), The Who e Guns N' Roses (co-headliners, 23) e Red Hot Chili Peppers (24).

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A organização do festival divulgou o horário das atrações, confira abaixo:

Sexta-feira, 15 de setembro

Rock District

15h00: Rock Street Band

17h00: George Israel

Rock Street

15h30: Fredy Massamba

17h30: Les Tambours de Brazza

20h00: Tyous Gnaoua

Palco Sunset

15h05: SG lewis

16h30: Céu convida Boogarins

18h00: Fernanda Abreu convida Focus Cia. de Dança & Dream Team do Passinho

20h00: Salve o Samba!

Palco Mundo

19h00: Ivete Sangalo

21h00: Pet Shop Boys

22h30: 5 Seconds of Summer

00h15: Lady Gaga

Eletronica

22h00: Fatnotronic

22h50: Groove Delight

23h40: Gop Tun DJs (Caio T & Nascii)

00h30: Selvagem

01h30: Midland

02h30: The Black Madonna

Sábado, 16 de setembro

Rock Distric

17h30: JAMZ

Palco Sunset

15h05: Homenagem João Donato com Lucy Alves, Emanuelle Araújo, Tiê e Mariana Aydar

16h30: Blitz convida Alice Caymmi e Davi Moraes

18h00: Charles Bradley & His Extraordinaires

20h00: Miguel convida Emicida

Palco Mundo

19h00: Skank

21h00: Shawn Mendes

22h30: Fergie

00h15: Maroon 5

Eletronica

22h00: João Brasil

23h00: The Gaslamp Killer

00h00: ZZ’s (Zeh Pretim & Zedoroque)

01h45: Grandmaster Flash

02h45: DJ Marky B2B DJ Mau Mau

Domingo, 17 de setembro

Rock District

17h30: The Silva’s

Palco Sunset

15h05: HMB & Virgul & Carlão

16h30: Johnny Hooker convida Liniker e Almério

18h00: Maria Rita convida Melody Gardot

20h00: Nile Rodgers & Chic

Palco Mundo

19h00: Frejat

21h00: Walk the Moon

22h30: Alicia Keys

00h15: Justin Timberlake

Eletronica

22h00: Flow & Zeo

23h00: Chemical Surf

00h00: Renato Ratier

01h00: Andhim

02h00: Luciano

Quinta-feira, 21 de setembro

Rock District

16h00: Tudo Pelos Ares

20h00: Rodrigo Santos

Rock Street

15h30: Ba Cissoko

17h30: Alfred et Bernard

20h00: Mamani Keita

Palco Sunset

15h05: Ana Cañas convida Hyldon

16h30: The Pretty Reckless

18h00: The Kills

20h00: Alice Cooper convida Arthur Brown

Palco Mundo

19h00: Scalene

21h00: Fall Out Boy

22h30: Def Leppard

00h15: Aerosmith

Eletronica

23h00: Leo Janeiro

23h55: Mumbaata

00h40: Ney Faustini

01h40: Nightmares on Wax

02h45: Rob Garza

Sexta-feira, 22 de setembro

Rock District

16h00: Memora

17h30: Evandro Mesquista & The Fabulous Tab

Palco Sunset

15h05: Sinara convida Mateus Aleluia

16h30: Baiana System convida Titica

18h00: O Grande Encontro convida Banda de Pífanos Zé do Estado e o Grupo Grial de Dança

20h00: Ney Matogrosso & Nação Zumbi

Palco Mundo:

19h00: Jota Quest

21h00: Alter Bridge

22h30: Tears For Fears

00h15: Bon Jovi

Eletronica

22h00: IAO

22h50: MANIMAL

23h40: Tessyto

00h40: L_cio

01h40: Paranoid London

02h30: Maya Jane Coles

Sábado, 23 de setembro

Rock District

17h30: Dinho Ouro Preto

20h00: Kisser Clan

Palco Sunset

15h05: Quabales convida Margareth Menezes

16h30: Cidade Negra convida Digitaldubs & Maestro Spok

18h00: Bomba Estéreo convida Karol Conka

20h00: CeeLo Green convida IZA

Palco Mundo

19h00: Titãs

21h00: Incubus

22h30: The Who

00h15: Guns N’ Roses

Eletronica

22h00 Ely Yabu + Rodrigo Sha

23h00: Nytron

00h00: Bruno Martini

01h00: Illusionize

02h00: Erick Morilo

Domingo, 24 de setembro

Rock District

17h30: Flausino & Sideral cantam Cazuza

Palco Sunset

15h05: Ego Kill Talent

16h30: Doctor Pheabes & Supla

18h00: Republica

20h00: Sepultura

Palco Mundo

19h00: Capital Inicial

21h00: The Offspring

22h30: Thirty Seconds to Mars

00h15: Red Hot Chili Peppers

Eletronica

22h00: Zerb

23h00: Bruno Furlan

00h00: Cat Dealers

01h00: Gabriel Boni

02h00: Robert Owens Live Pa

02h30: Vintage Culture

“Chocado e de coração partido, mas é verdade”, disse o vocalista e guitarrista Mike Shinoda, da banda Linkin Park, sobre a morte de Chester Bennington nesta quinta-feira (20). De acordo com Shinoda, a banda irá divulgar um comunicado oficial o mais cedo possível.

Chester morreu aos 41 anos após se suicidar por enforcamento. Seu corpo foi encontrado em sua residência em Palos Verdes Estates, em Los Angeles, por volta das 9h horário local.

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O vocalista se juntou ao Linkin Park na década de 90 quando a banda ainda era chamada Xero. Em 2000, o grupo lançou o primeiro álbum, Hybrid Theory, que foi o mais vendido de 2001 e foi selecionado para disputar como melhor álbum de rock no Grammy de 2002. Na mesma edição do Grammy, o single “Crawling” foi premiado. Em 2006, a música Numb/Encore, em parceria com JAY-Z, venceu na categoria melhor música rap.

Chester tinha seis filhos de dois casamentos. Atualmente, ele era casado com Talinda Bennington. Segundo Billboard, ele lutava contra o vício em droga e álcool. Ele morreu no mesmo dia do aniversário de Chris Cornell, amigo que se matou no último dia 18 de maio. 

Nesta quinta-feira (13) é comemorado o Dia Mundial do Rock, mas fazer sucesso nesse gênero nem sempre é fácil. Que o digam as bandas de Guarulhos, que lutam para se destacar na cena musical da cidade. O LeiaJá listou dez destes grupos mais conhecidos pelos roqueiros locais:

Ahres 21: A banda começou em 2003, porém somente em 2011 que lançou o primeiro EP (do inglês, Extended play), intitulado “Apenas verdades”. Em 2015, a banda assumiu a vertente cristã e lançou o segundo EP, “Sonhos, lágrimas e lembranças”. Formada pelos integrantes Ale Aquino (Vocal), Thizzy (Guitarra), Edu Krenak (Guitarra), Marcio Fernandes (Baixo) e Vinnie (Bateria), a banda realiza shows por casas de São Paulo e interior. 

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Bloody Sabbath: A banda começou em 2005 com a ideia de ser um tributo ao Black Sabbath. Resolveram dar uma pausa na carreira da banda e retornaram no ano de 2017 com o projeto em shows e festivais pela cidade. 

Cachorro Urubu: A Cachorro Urubu foi criada em Julho de 2015. A banda faz um Tributo a Raul Seixas, além de também investir em músicas autorais que seguem a mesma linha, composta pelos amigos Aurélio Pedro, Marcelo Cavalo e Magno de Paula, todos guarulhenses. 

Carbônica: A Carbônica começou no ano de 2007 e lançou o primeiro EP da banda chamado “Rock Puro e Sem Gelo”. A banda encabeça junto com outros artistas um coletivo cultural na própria cidade chamado Projeto CLAM fomentando e difundindo com muita atitude a cultura rock. Hoje, a banda realiza shows em diversos cidades do estado de São Paulo e as músicas do novo EP, “Inflamável”. Todos os integrantes da banda são guarulhenses, Will (guitarra e voz), Vini (baixo e sampler) e Alex (bateria). As influências da banda são: White Strypes; Strokes; Tom Zé; The Killers; Artic Monkeys; Black Keys; Erasmo Carlos; Stones, Kaiser Chiefs, entre outros. 

Darko: A banda começou no ano de 2016 e Darko exibe o seu recente trabalho chamado 'Cella Door', um EP contendo 3 faixas músicas. A banda se apresenta em diversos locais em São Paulo e Guarulhos, assim como, já se apresentou no Festival de Verão da Universidade Guarulhos, ganhando o segundo lugar. Atualmente é composta pelos guarulhenses Kevin (Vocalista), Lucas (Baixista), Vinicius (Guitarrista) e Natanniel (Baterista). As principais influências da banda são: Avenged Sevenfold, Pense Hc, Slipknot, entre outros. 

Gestos Grosseiros: A banda iniciou as atividades em 1998, quando começaram o trabalho profissional com shows e composições próprias. Com uma bagagem de demos e cds, a banda já realizou diversas apresentações em países como Estados Unidos, Chile e Alemanha, estados do Brasil como Brasília, Santa Catarina, Rio Grande Sul, Amapá, Manaus entre outros. 

Lucas Elfara: O projeto começou em 2014. Desde então, Lucas Elfara e o músico e compositor Matheus Calchi trabalham com músicas autorais. Em março de 2017 foi lançado o primeiro EP chamado “O Tempo” que se encontra nas plataformas digitais. Atualmente, a banda se apresenta em diversas casas de São Paulo. 

Mirant: A banda começou em 2014  com influências do rock independente e dos anos 1990. Atualmente, a banda se apresenta em diversos locais de Guarulhos, São Paulo e Rio de Janeiro com o EP “Ao Meu Redor”, que foi lançado no final de 2015. Assim como, os integrantes Sérgio Viríssimo (voz e guitarra), Cauê Oliveira (guitarra) e Renato de Freitas (baixo) realizaram um documentário sobre a trajetória da banda. 

Vitrola Mágica: A banda surgiu em outubro de 2009. Atualmente circulam com o show burlesco “Serpente, teu nome é mulher”, e está finalizando seu novo EP intitulado “Volume 1”. A Vitrola Mágica traz uma proposta vintage em seus shows contando com performances de teatro e cinema. A banda atualmente faz diversos shows pela cidade de Guarulhos e São Paulo. 

Vittale: A banda iniciou as atividades no ano de 2015, junto com o seu primeiro single chamado “A Ponta do Iceberg”. A banda é formada por quatro guarulhenses, sendo eles, Leandro (Vocal), Matheus (Baixo), Israel (Guitarra) e Daniel (Bateria), a Vittale será lançada oficialmente este ano, junto com um novo single.

Confira o som das bandas na playlist que preparamos:

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Na data em que se comemora o Dia Mundial do Rock, nada melhor que celebrar com lançamentos de livros, exposições e, claro, muita música. O LeiaJá listou alguns destes programas na Grande Sâo Paulo para curtir esse 13 de julho, em homenagem ao estilo musical que reúne pessoas de todas as gerações. Confira: 

LIVRO

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O cantor Lobão lança o livro “Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 pelo Rock”, livro que refaz a rota de uma década de rock´n´roll no Brasil dos anos 80.  No Unibes Cultural, localizado no bairro Sumaré.  Haverá um Talk Show a partir das 19h30. Para outras informações, acesse o site: http://unibescultural.org.br/exposicoes/viva-a-cidade/talk-show-lancamento-livro-lobao/658.

EXPOSIÇÕES

O Centro Cultural São Paulo e o Circuito Spcine apresentam, até o dia 15, a mostra “Geração Rock’n’roll”, que traz filmes sobre os gêneros mais marcantes do rock, desde o rockabilly dos anos 1950 até o indie rock dos anos 2000. Filmes como “A Festa Nunca Termina”, de Michael Winterbottom, que retrata o ambiente da década de 1970 no Reino Unido; “Johnny & June”, de James Mangold, sobre o lendário Jonnhy Cash; e “Juventude Transviada”, de Nicholas Ray, clássico do cinema que influenciou gerações roqueiras cultural e esteticamente ao longo dos anos.

O Audio Club, localizado na Barra Funda, receberá o evento “Dia Mundial Do Rock - Mamonas Assassinas”, que terá uma exibição de itens originais da banda, assim como, haverá show da Banda Cover dos Mamonas, Diet Music. O ingresso sai por R$ 20 mais 1 Kg de alimento que serão doados para instituições de caridade. Para mais informações, acesse a página do evento: https://www.facebook.com/events/1787501051579577/?active_tab=about.

SHOWS

Na Clash Club, localizada na Barra Funda, haverá um evento com uma banda do death metal chamada “Vital Remains”. A banda foi formado em 1988, nos Estados Unidos. Os ingressos custam de R$50 a R$80. Para mais informações, acesse o site: https://www.facebook.com/events/1678317059136934/?acontext=%7B%22source%22%3A5%2C%22page_id_source%22%3A121866737894557%2C%22action_history%22%3A[%7B%22surface%22%3A%22page%22%2C%22mechanism%22%3A%22main_list%22%2C%22extra_data%22%3A%22%7B%5C%22page_id%5C%22%3A121866737894557%2C%5C%22tour_id%5C%22%3Anull%7D%22%7D]%2C%22has_source%22%3Atrue%7D.

O Morrison Rock Bar, localizado no bairro Vila Madalena, em São Paulo,  reúne  8 bandas no palco e  contará com uma retrospectiva da história do rock. O evento ocorre a partir das 22h30. Para mais informações, acesse o site do local: www.morrison.com.br.

Em Guarulhos, no The Lord Black Pub, localizado no Centro da cidade acontece O “Dia do Rock - Grungeria + Pearl Jam Blaymorphed” será um evento em que unirá duas bandas, onde será homenageado Alice in chains, Pearl Jam, Soundgarden, Stone Temple Pilots, Nirvana entre outras. Para saber mais, acesse: https://www.facebook.com/events/1912811385643075/?acontext=%7B%22action_history%22%3A%22[%7B%5C%22surface%5C%22%3A%5C%22page%5C%22%2C%5C%22mechanism%5C%22%3A%5C%22page_upcoming_events_card%5C%22%2C%5C%22extra_data%5C%22%3A[]%7D]%22%2C%22has_source%22%3Atrue%7D.

No Centro Cultural São Paulo, na Avenida Vergueiro, acontecem até o dia 30 de julho apresentações de algumas bandas independentes como a Rakta, formada somente por garotas; Thiago Petit, cantando Patti Smith, e os santistas do grupo de hardcore Garage Fuzz e da banda Labirinto. Será  na Sala Adoniran Barbosa. 

A cantora e compositora paraibana Val Donato, que mora atualmente em São Paulo, volta hoje à Paraíba para realizar um show inédito nesta quinta-feira (13), em João Pessoa.

A apresentação é em homenagem ao Dia Mundial do Rock, e acontece no Empório Café, localizado na rua Coração de Jesus, 145, bairro de Tambaú. O show vai contar com a participação especial de Matheus Pimenta e Marcella Maul e tem início às 20h. 

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No repertório, a cantora paraibana vai relembrar os maiores clássicos do rock de todos os tempos, passeando pelos grandes nomes e bandas da música nacional e internacional, além das autorais do CD “Café Amargo”. A banda é composta por Rafael Chaves (guitarra), Daniel Pina (baixo) e Toni Ramalho (bateria).

A entrada tem o valor único de R$ 20 (Vendas no local e na hora do show).

O Brasil é um dos 10 maiores consumidores da música rock no mundo, segundo uma avaliação da plataforma musical Deezer. O ritmo é tão amado no país que ganhou até um dia para chamar de seu. O 13 de julho foi escolhido por Phil Collins para ser o Dia Mundial do Rock. Em 1985, o cantor batizou a data depois de ter tocado nas duas cidades do marcante festival Live Aid (Londres e Filadélfia).

Por aqui, a data se popularizou quando rádios de São Paulo dedicadas ao ritmo começaram a anunciar em sua programação o 13 de julho como sendo especial para os roqueiros. Com o tempo, os ouvintes abraçaram a ideia e o dia se tornou popular em todo o país.

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Mesmo não estando mais em seu auge, esse gênero musical ainda coleciona inúmeros fãs das mais diversas vertentes. Suas letras e sons atravessam gerações desde os anos 1950, época do seu surgimento, e até hoje mantêm um público fiel. Lucas Reis, guitarrista da banda pernambucana Diablo Moto, justifica essa imortalidade: “O rock é a melhor forma de sentir e transmitir todo tipo de energia sem preconceitos, sem barreiras, sem nenhum tipo de trava social que existe”, e conclui:  “É talvez a melhor forma de passar certos tipos de ideias que vão de encontro com o óbvio, o socialmente aceito e o politicamente correto”.

Jarbas Brandão, de 49 anos, é outro fã desse gênero musical marcante, e relata o que o atraiu: “Curtir rock, gostar de rock de maneira geral é ser uma pessoa que tem atitude, personalidade, que quer buscar a felicidade, diversão, conhecimento, amizade, não importa a idade... O rock simboliza tudo isso”, e completa “Ele tem letras mais agressivas que tratavam de coisas atuais, problemas da sociedade, etc.”

 

A NOVA GERAÇÃO DE FÃS

Cortesia/Eber Pimenta

Para os fãs mais jovens, os motivos que fizeram com que o rock os conquistassem não se diferem tanto da geração anterior de roqueiros. Renata Vasconcelos, estudante de jornalismo de 19 anos, é uma das representantes desses fãs mais jovens, e conta que desde muito nova já achava o ritmo fascinante, e que se atraiu por conta das longas letras muitas vezes reflexivas, além do destaque que o baixo e o violão recebem nas músicas.

Eber Pimenta, que além de ser um amante dessa música faz também parte dela, definiu: “O rock é uma religião, vamos colocar assim, da liberdade, da crítica, da rebeldia, do seu próprio jeito de ser. [...] Ele fala das coisas importantes da vida de uma forma crítica, mas sem perder aquela coisa do ‘sexo, drogas e rock e roll’”. O estudante de 22 anos é vocalista da banda Gelo Baiano, formada em 2011, e tem como inspiração para suas composições grandes nomes como Anthony Kieds, Alex Turner, Humberto Gessinger e Rodrigo Amarante.

“O que me fez entrar nisso foi aquela vontade de querer ser como meus ídolos, querer fazer parte daquela história, fazer meu produto, meu material”, conta ele, que ressalta ainda a importância das novas e antigas bandas nacionais continuarem propagando o ritmo para a geração atual, para que esse ritmo nunca morra.

O DECLÍNIO DO ROCK

Apesar de resistir à passagem de décadas, se mantendo atual e ainda cativando novos públicos, o ritmo já não tem a mesma força de antes. Se na década de 80 o Brasil respirava o rock, atualmente o gênero perdeu espaço para estilos como o sertanejo e o forró, que vem ganhando força de norte a sul no país. "A verdade é que o público hoje não quer saber muito de rock. Aí a gente entra naquela discussão... Será que o rock morreu?  Eu, particularmente, acho que ele nunca vai morrer, mas também nunca mais terá a força que já teve décadas atrás", ressalta Eber Pimenta.

Jarbas Brandão compartilha do mesmo sentimento, e chama atenção para o fato de não haver tantos lugares para quem ainda curte esse tipo de música. "Infelizmente [em Recife] nós não temos muitos locais dedicados ao rock n’ roll por conta de uma série de fatores. A gente não tem muita oportunidade de criação de espaço por aqui. Tem alguns festivais e algumas festas, mas a coisa fica muito no underground, não muito conhecida", lamenta. 

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Dezenas de "profetas" já decretaram a morte do rock em diferentes períodos da história da humanidade recente. Mas, contrariando essas expectativas, o estilo mantêm-se forte, reverenciando suas essências e evidentemente abraçando inovações que o pluralizam. O Festival “Rock Will Never Die”, por exemplo, busca contradizer a previsão que tantas vezes já falhou. Partindo daí, o evento leva ao Clube Internacional do Recife, localizado na área central da cidade, alguns dos maiores nomes do rock/metal brasileiro no dia 30 de julho.

Quem encabeça o line up do evento é Edu Falaschi, ex vocalista do Angra e frontman do Almah desde 2006. O cantor apresenta o show de sua tour “Rebirth of Shadows”, na qual interpreta os sucessos de “Rebirth” e “Temple of Shadows”, dois dos discos mais famosos de sua antiga banda. A banda que acompanha o vocalista é formada por Aquiles Priester, Fábio Laguna, Raphael Dafras e Diogo Mafra, músicos renomados dentro e fora do país.

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Outra grande atração do Festival é a banda paulistana de deathcore “Project 46”. O grupo prepara o lançamento de um novo álbum, o terceiro de estúdio, ainda este ano. No evento eles devem apresentar os sucessos de “Doa a quem Doer” e “Que Seja Feita a Nossa Vontade”. Ainda se apresentam no “Rock Will Never Die” as elogiadas bandas pernambucanas “Terra Prima”, “Evocati”, “Monticelli” e o guitarrista Diego Richard.

Os ingressos já estão disponíveis para compra online no site NE10 Ingressos. A venda física começa na sexta-feira (23). Os tickets do primeiro lote estarão disponíveis nas lojas Blackout Discos e Disco de Ouro nos valores de R$ 50 (meia entrada) e R$ 60 (o bilhete social). 

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O violão. Essa é a primeira coisa que se escuta no início do disco “Change Of Plans”, de Lucas Imbiriba. O que é natural, afinal ele é um virtuose em seu instrumento. Mas a voz, essa certamente pega de surpresa. Solto para cantar, para ir além da música erudita e do instrumental que o destacaram pelas salas de concerto europeias, ele encanta com sua voz em “All Love”, primeira faixa do disco cujo repertório ele volta a tocar em Belém, no seu novo CD.

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“Change Of Plans”, segundo Lucas, destaca-se justamente por ser um disco que reúne canções dos mais variados gêneros – do mais romântico ao mais dançante. Depois de dois CDs de música instrumental e um de rock com sua antiga banda, a Lucas Cesar Expedition, ele segue com repertório ainda mais diversificado. E chama atenção o fato de Lucas migrar do inglês para o português na maior parte do disco. Conheça um pouco mais do cantor na entrevista abaixo, concedida a Luisa Mitschein.

Como foi o seu começo de carreira, quando começou seu interesse pela música?

O meu interesse pela música começou ainda na infância, ao ver os ensaios da banda de rock do meu irmão mais velho, Miguel. Era um power trio e eles quebravam tudo com guitarras distorcidas e bateria frenética. Eu não tinha noção de estilo na época, mas acho que eles tocavam trash metal autoral. Batiam cabeça por horas e era legal de assistir. Mas esse mesmo irmão era fascinado por Vivaldi, Bethoven, e fazia a gente escutar música clássica e uma variedade de estilos musicais como flamenco e rock progressivo. Acho que isso foi bem positivo na minha aproximação à música.

Quais suas maiores inspirações para se tornar um músico?

As maiores inspirações que eu tive pra me tornar um músico foram inicialmente minha família, que é muito musical, todos tocam algum instrumento, e posteriormente uma série de músicos e influências musicais que foram aparecendo na minha vida. Incialmente, Paco de Lucia, Iron Maiden, Mettalica, Salomão Habib, uma mistura de influência. Grandes nomes da MPB como Djavan, Caetano, Gil, Chico, Seu Jorge e muitos outros nomes que não caberiam em uma página.

Você é formado? Se não tivesse escolhido a música, o que escolheria?

Eu sou formado em violão erudito pela Escola Superior de Música da Catalunya, em Barcelona, e tenho dois mestrados, um em Violão e outro em Artes, pelas umiversidades de Augsburg (Alemanha) e Salzburg (Áustria), respectivamente. Se não tivesse escolhido a carreira de músico teria feito ou História ou Sociologia.

Quem mais te incentivou a seguir em frente com essa profissão?

As pessoas que mais me incentivaram nessa carreira foram meu irmão Miguel e minha mãe, incialmente. Posteriormente, toda a minha família e professores me incentivaram. Mas confesso que ter o incentivo da família desde os 12 anos de idade foi muito importante na minha formação como músico.

Você já morou fora do Brasil? Onde? Fez sucesso onde morava?

Eu morei em Barcelona, na Espanha, em Augsburg e depois em Munique, Alemanha. Durante os meus anos de estudo, ganhei vários concursos de violão e acabei fazendo uma carreira musical pela Europa. Entrei em uma agência musical na Alemanha e fiz muitos concertos e shows de 2008 pra cá.

Quando foi o lançamento do seu primeiro CD e qual foi o sentimento?

Em 2005 lancei o primeiro CD. Foi uma sensação boa, mas eu não fiquei muito feliz com a mixagem. Era de música instrumental contemporânea, e depois vi que essa não era muito a minha praia. Agora, quando eu lancei meu primeiro CD de rock foi uma enorme felicidade!

Quantos CDs você lançou e o que cada um significou na sua vida?

Eu lancei quatro CDs, dois instrumentais e dois de rock autoral. O segundo CD instrumental foi bem legal, pois resumia uma fase da minha vida e eu fiquei feliz de registrar aquilo que eu tinha estudado por anos e fazia tão bem. Já os dois de rock, "Lucas Cesar Expedition" e "Change of Plans", foram motivos de grande felicidade. Só gostaria de ter tido mais grana e mais tempo de estudo pra ter feito um trabalho melhor, mas confesso que ficou bem legal com o pouco de recurso que tínhamos. Eu gostaria de regravar algumas músicas desses álbuns autorais e ainda esse ano estarei realizando uns remixes.

Você já viajou para apresentações fora do Brasil?

Já toquei em mais de 20 países, entre eles Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Áustria, Itália, Grécia, Rússia, Finlândia, Suécia, Suíça e por cruzeiros transatlânticos pela Ásia e América Latina.

Em quais projetos você está envolvido no momento?

Atualmente estou desenvolvendo dois projetos na Escola de Música da UFPA, um de criação de arranjos de canções populares para violão solo e outro de shows e concertos de música paraense e brasileira. Além desses projetos, estou com um grupo de rock e a gente toca pela noite de Belém. Com esse projeto, estou tentando beber o máximo possível das influências musicais dos anos 70 pra, quem sabe, compor um novo álbum autoral de rock.

O que você quis mostrar com o seu útilmo CD?

O  meu último CD resume uma fase musical que vai de 2011 a 2013. Ele é bem variado estilisticamente falando. Tem rock, reggae, balada pop e até sertanejo universitário. Mas ele fala sobre uma vontade que eu tinha de voltar pro Brasil, por isso ele traz várias influências e temas braseiros em suas canções. Foi uma experiência muito interessante.

Qual futuro você espera para daqui a dez anos?

Espero ser mais pleno do que hoje. Eu vivo uma fase de transição enorme por ter voltado ao Brasil.  É algo muito diferente da vida que eu tinha na Europa, mas muito boa em vários sentidos. Eu espero que nos próximos anos eu consiga cada vez mais criar uma ponte entre o Brasil e o exterior pra poder fazer minhas turnês musicais, solidificando uma carreira internacional. Em dez anos espero ter uma agenda fixa de shows pelo mundo, mas sobretudo espero ser muito feliz e constituir uma família.

As bandas de heavy metal brasileiras Krisiun e NervoChaos foram retidas no Aeroporto Internacional Hazrat Shahjala, em Bangladesh, na madrugada desta terça-feira (9). Em seu perfil no Instagram, o guitarrista da banda Krisiun anunciou o cancelamento dos shows por conta do imprevisto. Os grupos foram liberados a tempo de se apresentar, mas as autoridades locais resolveram cancelar os shows. 

Segundo o UOL, um dos integrantes da banda, Lauro Bonometti, disse no seu Facebook que ambas as bandas foram taxadas como satânicas pelas autoridades do país de maioria mulçumana, e por esse motivo haviam sido barrados e tido seus passaportes retidos na Policia Federal. Ainda segundo o vocalista, eles chegaram a passar 8h no aeroporto sem previsão para saírem. 

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De acordo com a assessoria, eles contaram com uma "imensa ajuda" do Consul brasileiro em Bangladesh, e já foram liberados do aeroporto. As bandas estão agora em um hotel, ainda no mesmo país.

Krisiun e NervoChaos estão em turnê internacional e já haviam feito shows na Indonésia e em Singapura antes de chegar à Bangladesh. Os próximos shows das bandas estão marcados para o dia 12 de maio, na Mongolia.

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As bandas Fresno e Scalene são as duas principais atrações da edição de estreia do Feel Rock Festival, no Recife. O evento acontece no dia 3 de junho, no Catamarã, bairro de São José. Os ingressos custam R$ 80, R$ 40 (meia) e R$ 50 (social + 1 kg de alimento não perecível) ou R$ 150 para o 'Meet&Greet' e já estão disponíveis na internet.

A Fresno vai apresentar o repertório do seu sétimo álbum, "A sinfonia de tudo que há". O CD tem por 11 faixas autorais e teve participação de Caetano Veloso na faixa "Hoje sou trovão".

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Já a banda Scalene, que foi vice-campeã do reality show da Rede Globo, SuperStar, vai apresentar o show do DVD "Scalene - Ao vivo em Brasília". Os integrantes tocarão suas músicas de maior sucesso como Surreal, Amanheceu, Histeria e ainda Inércia e Entrelaços, mais recentes.

Com passagens instrumentais melodiosas, compassos que desconcertavam os DJs e letras inspiradas em textos hindus, o Yes desafiou o rock, mesmo nos momentos de sucesso.

A banda que definiu o gênero do rock progressivo entrará para o Hall da Fama do Rock and Roll em 7 de abril e seu cofundador Jon Anderson diz que o Yes tem o mérito de ter permanecido fiel a seus princípios.

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"A música não deve ser apenas uma mercadoria. É sobre evoluir como um músico e como um grupo de músicos", disse Anderson à AFP por telefone.

"E foi isso que o Yes fez. Permaneceu leal a seus ideais", disse. "É genial quando uma banda se apega a um ideal", completou.

Liderado pela voz marcante de Anderson, o Yes se inspirou mais na estrutura das sinfonias clássicas do que na do R&B, ao contrário de boa parte do rock.

O grupo, que venceu mais de 50 milhões de álbuns, chegou apenas uma vez ao "número um" da parada de sucessos nos Estados Unidos, em 1983 com "Owner of a Lonely Heart", talvez a canção do Yes que mais se aproxime do pop tradicional.

A banda inglesa celebrará em 2018 o aniversário de 50 anos de carreira, após uma série de mudanças em sua formação, que deixaram o Yes irreconhecível em relação a sua formação original.

O baixista Chris Squire, que fundou o Yes com Anderson, faleceu em 2015, depois de ter sido diagnosticado com uma forma rara de leucemia.

Rick Wakeman, que foi tecladista do grupo durante muitos anos, não escondeu a irritação com o fato do Yes ter sido indicado ao Hall da Fama do Rock and Roll apenas após a morte de Squire. Mas ele aceitou comparecer à cerimônia em Nova York depois de chegar a um acordo para prestar uma homenagem à viúva do baixista.

"Acredito que Chris estará lá em espírito", disse Anderson, 72 anos, que está em turnê com Wakeman e o ex-guitarrista do Yes Trevor Rabin, em um grupo que batizaram de ARW.

- "Todos somos espirituais" -

Anderson incorporou a meditação em sua vida cotidiana e frequentemente fala sobre a natureza e a proteção ao meio ambiente em suas letras, como na canção "Don't Kill the Whale" de 1978.

Consultado sobre seus rituais, o cantor disse que a meditação não é uma atividade fixa.

"Depende de como você enxerga a meditação. Caminhando pelo jardim ou caminhando pela cidade você pode meditar ao ser parte da energia que te cerca".

Anderson revela que pensa muitas vezes por quê ele e não outros tiveram sucesso. Ele acredita que é por sua visão da "energia divina que nos cerca o tempo todo".

"Desde as primeiras canções que escrevi no primeiro álbum até agora eu continuo cantando sobre as mesmas coisas", disse.

"As pessoas falam: 'Você é muito espiritual'. E eu digo: 'Não, não, todos somos espirituais, eu apenas gosto de cantar sobre isso", comenta, com um sorriso.

A ambição do Yes ficou evidente em 1973 com o álbum "Tales from Topographic Oceans", que tem quatro canções com quase 20 minutos cada.

Anderson estabeleceu o conceito inspirado por quatro shastras hindus que leu no livro clássico de Paramahansa Yogananda, "Autobiografia de um iogue".

- Emocionado com o futuro -

Além do Yes, Anderson participou em vários projetos, que incluem música ambiente para meditação, uma pesquisa sobre a música da África Ocidental e um álbum sobre uma lenda nativa americana.

Ao mesmo tempo, Anderson confessa que é fã de "La La Land", que assistiu depois de uma recomendação de sua filha.

Seus próximos projetos incluem um musical sobre Rumi, o célebre poeta persa do século XIII.

Também pretende continuar explorando o impacto das novas tecnologias na música, da realidade virtual até o "sound surround".

"Estou trabalhando em tantas coisas que você ficaria maluco para entender", afirmou, sem conter a risada.

"Estou na casa dos 70 e ainda adoro o que eu faço", conclui".

Fãs do rock internacional da banda britânica Dire Straits já podem começar a se preparar. Na nova turnê em solo brasileiro a banda fará apresentação única no Classic Hall, em Olinda, área do Grande Recife, no dia 13 de maio. Com o nome 'Dire Straits Legacy', a nova turnê promete passar por sucessos que marcaram época em toda trajetória da banda.

Formada desde 1977, a banda exibiu sua última apresentação com formação original pela última vez, em 1991/1992, na turnê On Every Street, Mark Knopfler. A partir daí, os integrantes decidiram deixar as canções de lado e se dedicar exclusivamente a outros trabalhos.

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Depois do hiato, em 2013, por meio de reunião em Milão, na Itália, os integrantes resolveram retornar ao projeto juntos e retomaram turnês que reuniu uma multidão de fãs.

Com a nova turnê, a banda promete celebrar a música e trajetória da banda com profissionalismo, amor e paixão.  Os ingressos começarão a ser vendidos na próxima sexta-feira (24), na bilheteria do Classic Hall, com valores que variam de R$ 100 a R$ 2500, a depender do setor desejado. 

Serviço

Dire Straits Legacy Em Pernambuco

13 de maio | 21h

Classic Hall (Av. Agamenon Magalhães, s/n - Olinda)

As vendas terão início na próxima sexta-feira. As entradas custam R$ 200/100 (pista inteira/meia-entrada), R$ 150 + 1kg de alimento não perecível (social), R$ 200 (frontstage open bar de cerveja), R$ 1200 (mesa para 4 pessoas) e de R$ 2000 a R$ 2500 (camarote para 10 pessoas).

Informações: 3207.7500

O mundo da música lamenta a morte no sábado aos 90 anos de Chuck Berry, uma lenda do rock n' roll que inspirou e marcou muitas pessoas.

- Bruce Springsteen: "Chuck Berry era o maior praticante do rock, guitarrista, e o maior compositor de rock puro que já viveu. Esta é uma perda imensa de um gigante de todos os tempos".

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- Brian Wilson (Beach Boys): "Estou tão triste com a notícia da morte de Chuck Berry - uma grande inspiração! Todos os que amamos o Rock n' Roll sentiremos sua falta. Amor & Misericórdia".

- Ringo Starr (The Beatles): "RIP. E paz e amor Chuck Berry, o Sr. rock n' roll".

- Lenny Kravitz: "Ave, ave Chuck Berry!!! Nenhum de nós seria nada sem você. Siga com o rock, irmão!".

- Rod Stewart: "Tudo começou com Chuck Berry. Ele inspirou todos nós. O primeiro álbum que comprei foi 'Live at the Tivoli' e nunca fui o mesmo".

- The Rolling Stones: "Os Rolling Stones estão profundamente tristes com a morte de Chuck Berry. Foi um autêntico pioneiro do rock, uma enorme influência. Chuck Berry não apenas era um guitarrista, cantor e intérprete brilhante, mas fundamentalmente era um verdadeiro meste da composição. As músicas de Chuck Berry viverão para sempre".

- Mick Jagger: "Estou muito triste de saber sobre a morte de Chuck Berry. Quero agradecer a ele por sua música, que me inspirou muito. Iluminou nossos anos de adolescência, deu vida aos nossos sonhos de nos tornarmos músicos e subirmos em um palco. Suas letras brilharam acima de outras e lançaram uma estranha luz sobre o famoso sonho americano. Chuck, você foi incrível e sua música ficará marcada para sempre em nós".

- Ronnie Wood: "Muito triste, a morte de Chuck Berry vem com o fim de uma era. Foi um dos melhores e minha inspiração, um verdadeiro personagem, de verdade".

- Keith Richards: "Uma de minhas grandes luzes se apagou".

- Arnold Schwarzenegger: "Quando tinha 10 anos e sonhava todas as noites em me mudar aos Estados Unidos, Chuck Berry era a música de fundo. Abalou o mundo. RIP".

- Stephen King: "Morreu Chuck Berry. Isso parte meu coração, mas 90 anos não está mal para o rock and roll. Johnny B. Goode para sempre".

A banda paraense de pop rock Oscaravelho vai retornar aos palcos no sábado (11). O show mostrará novidades para o público, como, por exemplo, a nova formação, que conta com Jorge Kingmel (baixo/voz), Eudes Pinheiro (teclado), Augusto Mácola (vocal/violão), Alexandre Ribeiro (guitarra/voz) e Rui Paiva (bateria), totalizando cinco integrantes. O palco será o Dakota Pub, na travessa Benjamin Constant entre Conselheiro Furtado e Mundurucus. O grupo começa a tocar às 22 horas.

Formada em 2010, a banda possui dois trabalhos autorais. Em 2012 lançou o primeiro CD de forma independente chamado “Volume 1”. O álbum teve algumas canções tocadas nas rádios, inclusive no Rio de Janeiro e rendeu várias apresentações. O segundo álbum, já com a nova formação da banda, foi lançado em 2015. Intitulado “Seguindo o Caminho”, ele foi gravado em estúdio e trouxe 12 faixas autorais.

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As influências musicais dos integrantes variam. Vão do jazz, ao MPB e metal. “As nossas influências variam muito, alguns curtem rock nacional, eu já possuo influência musical do rock pesado, progressivo e isso é muito bom na hora de compor, porque guia a gente pra onde queremos ir”, explica o guitarrista Alexandre Ribeiro. “Nós tentamos manter o estilo da banda no pop rock e fazer um tipo de música que todo mundo escute”, completa.

Os projetos da banda não param. Eles já estão em processo de produção do terceiro álbum autoral com previsão de lançamento para 2018. Também planejam uma divulgação maior do material e expansão de shows para fora do Estado do Pará. Os dois discos da banda estão disponíveis no Soundcloud. Acompanhe a banda pelo facebookConfira abaixo a entrevista que a banda Oscaravelho concedeu para o LeiaJá.

Com apoio de Marcella Salgado.

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O Festival “João Rock” acontece no dia 10 de junho em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. O evento existe desde 2002 e há 15 anos celebra a cena do rock brasileiro.

Os shows serão separados em três palcos: Palcos “João Rock”, Palco “Brasil – Edição Nordeste” e Palco “Fortalecendo A Cena” com atrações de todo o Brasil, como Armandinho, Capital Inicial, Pitty, CPM22, Alceu Valença, Lenine, Zé Ramalho, entre outros.

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Os valores dos ingressos, pista, pista premium e camarote, variam de R$ 180,00 (R$ 90,00 meia) a R$ 480,00 (R$ 240,00). Confira os preços no site www.joaorock.com.br.

O Ingresso “Solidário” é um desconto no valor mediante a entrega de 1kg de alimento na portaria do festival, já a Meia Entrada é 50% de desconto no valor mediante a apresentação de comprovação que dá direito ao benefício.

O “João Rock” irá acontecer no Parque Permanente de Exposições e a abertura dos portões ocorre às 17hs. Por decisão judicial, é proibida a entrada de menores de 18 anos, mesmo que estejam acompanhados de seus pais ou responsáveis. (Por Sarah Abrão)

 

 

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