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Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa no início da semana, Lionel Messi foi alvo de uma mensagem ameaçadora em Rosário, sua cidade natal na Argentina, na madrugada desta quinta-feira. Um cartaz direcionado ao astro argentino foi colocado à porta de um supermercado pertencente à família de Antonella Roccuzzo, sua mulher, após uma série de tiros disparados contra o estabelecimento por dois homens em um uma moto, conforme informado pela polícia local.

"Messi, estamos te esperando. Javkin também é do tráfico, ele não vai te proteger", diz a mensagem. Citado no cartaz, Pablo Javkin é o prefeito de Rosário, considerada a cidade mais violenta da Argentina e onde há forte atuação de narcotraficantes. O político esteve no local após o ataque, conversou com a imprensa argentina e levantou suspeitas a respeito das forças de segurança da província de Santa Fé, da qual Rosário faz parte.

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"Eu duvido de todos, inclusive daqueles que deveriam nos proteger. E vou deixar claro, tivemos muitas reuniões com forças federais, provinciais, juízes, fiscais, nos últimos dias. Parte do que se falou tem a ver com essa zona e hoje aparece isso", afirmou o prefeito.

Iván Gonzáles, subchefe da unidade regional de polícia, disse à rádio Cadena 3 Rosário que a suspeita é de que o ato tenha sido realizado com objetivo de chamar a atenção e não como uma intimidação concreta a Messi e à família Roccuzzo.

Javkin pertence ao partido Frente Progressista e faz oposição ao governo do presidente Alberto Fernández, a quem tem responsabilizado pela violência na região. Nesta semana, Javkin e Omar Perotti, governador da província de Santa Fé, tiveram uma reunião com o Ministério da Segurança do país para discutir medidas que possam reduzir a violência em Rosário.

Segundo Javkin, o bairro onde está localizado o supermercado de Antonella esteve em pauta durante as discussões sobre a segurança da cidade nos últimos dias . "Cada vez que exigimos questões concretas, aparece isso", disse o prefeito, que também considera a ação uma estratégia dos criminosos para chamar a atenção e não uma intimidação direta a Messi. Ele também afirmou que conversou com a família Roccuzzo.

Três policiais militares foram flagrados em uma abordagem violenta, em Rosário, no Maranhão, na madrugada desse domingo (29). Nas imagens registradas por câmeras de monitoramento, um dos agentes atira em um homem que filmava a ação truculenta em uma lanchonete.

A guarnição foi acionada para uma denúncia de aglomeração e perturbação do sossego. Um dos frequentadores foi agredido no rosto, antes de um dos policiais chutar a mesa que ele ocupava, confirma o registro.

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Nas redes sociais, a irmã do rapaz baleado na perna fez um vídeo para criticar a postura dos policiais. “Meu irmão foi alvejado com um tiro na perna pela guarnição da Polícia Militar daqui. Qual o direito que eles têm de chegar em um local e alvejar uma pessoa com uma bala a queima roupa e depois ainda justificar que não vai acontecer nada porque a bala é de borracha? Qual o direito que eles têm de fazer isso?’’, questiona Elma.

Ela conta que, ao registrar o boletim de ocorrência, foi recebida com ironia na delegacia. “O que me revolta é que essas pessoas são treinadas para tratar as pessoas com segurança, para dar segurança e como meu irmão foi tratado? Sendo alvejado com um buraco na perna”, relata.

Em nota, a PM disse que os agentes foram afastados e reforçou que não compactua com desvios de conduta. Um inquérito foi instaurado pela Corregedoria da corporação.

Confira

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A deputada federal Maria do Rosário (PT), uma grande crítica do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a tocar no nome do militar, nesta quinta-feira (22), ao comentar sobre a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos. A petista afirmou, por meio de vídeo, que Bolsonaro tem um “pensamento tosco”. 

Rosário disse que o governo cria o caos antes mesmo de assumir e ressaltou que é preciso uma solução imediata porque o que vale é a vida das pessoas. “E não a opinião de quem, por ventura, por sua linha ideológica, seu pensamento tosco e absurdo, prefere a guerra de posições do que a vida dos brasileiros e brasileiras”. 

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A parlamentar, que já protagonizou momentos de tensão com o capitão da reserva, em 2014, quando ele disse que a deputada não merecia ser estuprada porque era “muito feita” e porque ela não fazia “seu tipo”, também salientou

que o governo Bolsonaro está cometendo uma “irresponsabilidade”. “É uma irresponsabilidade o que comete este governo que está prestes a assumir falando que está obstinado em desfazer os princípios do SUS”, alfinetou também ressaltando que a medida é “ideologizada”. 

No seu discurso, ainda exaltou os ex-presidentes Dilma e Lula porque, de acordo com suas palavras, nos governos do PT foram criados programas e oferecidos vagas em todos os lugares do país oferecendo atendimento médico onde antes não existia. “No governo Dilma foram criadas inúmeras universidades, faculdades de Medicina, no interior do Brasil, em regiões de floresta, do campo e de fronteira justamente para criarmos uma geração de médicos e medicas acostumados e trabalhando com medicina preventiva e com medicina de atendimento a população brasileira na filosofia do SUS”. 

Concluindo, Maria do Rosário chegou a falar que era grata aos cubanos. “Eu sou grata, nós somos gratos, o povo brasileiro é grato a Cuba e aos médicos cubanos pelo trabalho realizado aqui e nós sabemos que a altivez dele que não os permitem ficar em um momento como este, mas nós queremos que nesses lugares existam médicos atendendo à população”.

Nesta segunda-feira (11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um presente mais do que especial. De acordo com o que foi divulgado pela assessoria de imprensa, o papa Francisco teria enviado um rosário para o líder petista por meio do assessor do papa para assuntos de Justiça e Paz, o advogado argentino Juan Grabois. 

O ex-presidente recebeu o terço na sede da Polícia Federal em Curitiba, local que está preso desde o último dia 7 de abril, mas não recebeu a visita de Grabois. A justificativa que teria sido dada é porque ele não é um sacerdote ou teólogo. Lula tem recebido encontros de cunho religioso às segundas.

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O assessor do pontífice disse, na sede da PF, que o momento em que vivemos “um claro caso de perseguição política”. 

A deputada federal Maria do Rosário (PT) comentou a decisão da Justiça de apreender o passaporte de Lula o proibindo de sair do país. O ex-presidente teve que cancelar uma viagem que faria para a e Etiópia, onde participaria de um evento da FAO, agência de combate a foma da ONU. Rosário disse que o líder petista é um “líder mundial” e que, por esse motivo, não poderia ser preso em uma cova. 

“Um líder mundial e suas ideias não será preso em uma cela, não será preso em uma cova, não será preso longe dos ideais que tem e longe do povo que o ama e o respeita. Por isso revogue-se imediatamente essa decisão de prisão e impedimento de Lula de viajar para fora do país e garanta a liberdade de Lula para exercer plenamente os seus direitos políticos”, declarou em tom imperativo por meio de vídeo publicado em seu Facebook. 

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A parlamentar petista falou que a decisão foi uma “provocação”. “Um juiz, mais um integrante do Poder Judiciário, além da decisão tomada no TRF-4, promove uma provocação sem limite. Impede Lula de sair do país. Por óbvio que essa decisão deve ser revogada imediatamente, pois Lula não pode ser um preso político nem em uma cela, nem na cadeia e tampouco nas fronteiras brasileiras", reiterou.  

Maria do Rosário ainda ressaltou que Lula é reconhecido no mundo por ter combatido a miséria e a fome e que por isso é convidado para participar de eventos que tratam sobre o assunto. 

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve a condenação do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a indenizar a deputada Maria do Rosário (PT-RS) em R$ 100 mil por dizer que não a "estupraria" porque ela "não merece", "é muito ruim", "é muito feia". O colegiado negou embargos do parlamentar, que deu as declarações durante entrevista.

Bolsonaro afirmou publicamente, na Câmara do Deputados, em vídeo postado em sua página pessoal no YouTube e em entrevista ao jornal Zero Hora, que não estupraria Maria do Rosário pois ela não mereceria, "porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece".

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Em primeiro grau, a sentença condenou Bolsonaro a indenizar a deputada em R$ 10 mil e a postar a decisão em sua página oficial no YouTube, sob pena de multa diária. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou a publicação da retratação de Bolsonaro em jornal de grande circulação, em sua página oficial no Facebook e em sua página no YouTube.

Em recurso ao STJ, Bolsonaro alegou que não poderia ser responsabilizado por seu discurso, por estar coberto pela imunidade parlamentar, visto que a fala foi proferida no plenário da Câmara do Deputados e que a entrevista foi concedida dentro de seu gabinete parlamentar.

A ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso, afirmou que a imunidade parlamentar é uma "garantia constitucional, e não privilégio pessoal". A ministra explicou que a imunidade não é absoluta, pois, conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a inviolabilidade dos deputados federais e senadores por opiniões, palavras e votos, prevista no artigo 53 da Constituição Federal, é inaplicável a crimes contra a honra cometidos em situação que não guarda relação com o exercício do mandato.

De acordo com a ministra, a ofensa feita por Bolsonaro, segundo a qual Maria do Rosário "não 'mereceria' ser vítima de estupro, em razão de seus dotes físicos e intelectuais, não guarda nenhuma relação com o mandato legislativo do recorrente".

Bolsonaro impetrou embargos contra a decisão da ministra relatora alegando "omissões".

"Assevera, ainda, contradição na conclusão do acórdão embargado de que as ofensas foram veiculadas por meio da imprensa e da internet, ao argumento de que o STF possui entendimentos jurisprudenciais acerca do manto absoluto da imunidade parlamentar material que acoberta as manifestações proferidas no interior do parlamento, mesmo que em entrevistas", afirma.

Ao negar os embargos, a ministra criticou o uso do recurso judicial para tentar rever o mérito, questão já apreciada pela Corte.

"A rigor, as questões apontadas pelo embargante não constituem pontos omissos ou contraditórios do julgado, mas mero inconformismo com os fundamentos adotados no acórdão embargado. Na verdade, revela-se nítida a pretensão do embargante de valer-se dos embargos de declaração para rediscutir matéria já decidida, fazendo com que prevaleça o seu entendimento sobre o tema, intuito esse incompatível com a natureza deste recurso", anotou Nancy.

O Movimento Brasil Livre (MBL) produziu um vídeo, que está sendo compartilhado nas redes sociais, para sair em defesa do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que foi condenado no caso em que teria dito que a também deputada Maria do Rosário não "merecia ser estuprada" por ser "muito feia". Bolsonaro também a chamou de vagabunda. 

No vídeo, o MBL utiliza o caso de Liana Friedenbach, considerado um dos mais bárbaros da história do país, que aconteceu em 2003. A jovem teria visto seu namorado morto e, depois, violentada e morta por um menor de idade. Maria do Rosário, diz o vídeo, teria defendido os criminosos por serem menores de idade. Por sua vez, Bolsonaro teria defendido a redução da maioridade penal. "Os dois discutiram e Maria do Rosário chamou Bolsonaro de estuprador e Bolsonaro respondeu que ela não merece ser estuprada", diz o MBL sobre a versão do acontecimento. 

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O Movimento também criticou a decisão do Supremo Tribunal Judiciário (STJ) em condenar Jair a pagar R$10 mil reais pela sua declaração. "Sendo que foi Maria do Rosário que defendeu os menores estupradores, além de acusar um homem honesto de estuprador. O STJ é a vergonha do Brasil hoje", diz outra parte do vídeo. 

Na terça passada, quando saiu a sentença do supremo, Rosário chegou a fazer uma transmissão ao vivo por meio do seu Facebook, ao lado de outras parlamentares, afirmando que era uma "vitória" de todas as mulheres. "Como disse a advogada, a cada 11 minutos no Brasil uma mulher é estuprada. E nós tomamos uma decisão com essas ações judiciais de chegar aos tribunais superiores e dizer basta", declarou. No Supremo Tribunal Federal (STF) também corre um processo contra Bolsonaro. Ele é acusado de incitação ao crime de estupro. 

 

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Um dos episódios mais polêmicos que envolve o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) remete ao ano de 2014 quando o parlamentar disse que a deputada Maria do Rosário (PT) “não merecia ser estuprada” porque a considerava “muito feia”. Bolsonaro vai ter que pagar caro pela declaração após, nesta terça (15), a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manter por unanimidade a condenação pelas ofensas, após recurso apresentado pelo parlamentar. 

Em 2015, ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) a pagar indenização de R$ 10 mil à petista. Além disso, deveria se retratar publicamente em jornais, no Facebook e no Youtube. Ele, na época, recorreu. Bolsonaro também é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa da mesma frase. 

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Maria do Rosário comemorou a decisão do STJ por meio de uma transmissão na página do seu Facebook. “Nós tivemos uma vitória muito grande, mas é uma jornada que foi feita entre todas nós mulheres brasileiras. Nós mulheres brasileiras tivemos coragem de enfrentar um parlamentar, uma autoridade pública, que usa o espaço público para fomentar a violência”, disse sem tocar no nome de Bolsonaro. 

“Essa não é uma vitória de uma ou de outra. É de todas nós. Estou sentindo que vamos ficar mais fortes para que nenhuma mulher sofra violência no Brasil. Não andamos sozinhas, andamos juntas. Queria dizer que nós temos uma nova etapa. E essa nova etapa, [começa] depois da vitória que tivemos aqui”, declarou.

A petista também falou sobre a ação no STF. “Lá será um julgamento por incitação ao crime. Será que alguém possa fazer um discurso que diga que a responsabilidade do estupro é do merecimento de alguma vítima? Como disse a advogada, a cada 11 minutos no Brasil uma mulher é estuprada. E nós tomamos uma decisão com essas ações judiciais de chegar aos tribunais superiores e dizer basta”. 

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O Papa Francisco enviou um rosário abençoado em sinal de apoio à líder social Milagro Sala, presa na Argentina em um processo judicial controverso, revelou nesta segunda-feira (15) Enrique Palmeyro, diretor de uma rede educacional da Igreja.

"Transmiti ao Papa o pedido de oração pela situação de Milagro Sala e os cumprimentos do movimento. E ele me deu um rosário abençoado para ela", revelou Palmeyro, diretor da rede do Vaticano Scholas Occurrentes, à rádio La Red.

Sala, de 51 anos, foi acusada em um primeiro momento de "arruaça" por organizar um protesto em uma praça em Jujuy (norte), mas depois foi indiciada por narcotráfico e fraude fiscal. O Prêmio Nobel da Paz de 1980 Adolfo Pérez Esquivel e a oposição kirchnerista denunciam uma tentativa de silenciar os protestos sociais, enquanto juristas denunciaram o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

"O Papa aprecia o trabalho de líderes sociais que lutam para mudar a situação dos muitos que não têm lugar para viver ou alimentação adequada", disse Palmeyro. O movimento Tupac Amaru liderado por Sala constrói casas e escolas para as pessoas excluídas ou de baixa renda em áreas empobrecidas.

Equipes de resgate encontraram na noite desta quinta-feira (9) mais três corpos entre os escombros do prédio destruído por uma explosão na cidade argentina de Rosário, elevando para 13 o número de mortos na tragédia.

Oito pessoas permanecem desaparecidas e cerca de 300 socorristas prosseguem com os trabalhos de busca. Além destes, 62 pessoas ficaram feridas, sendo que 26 se encontram internadas, três delas em estado grave.

A explosão aconteceu aparentemente por causa de um vazamento de gás no edifício, declarou à imprensa o diretor de Defesa Civil de Rosario, Raúl Reinone. O conjunto residencial tinha três blocos, um com vista para a rua de dez andares, outro no meio de 9 andares que desabou totalmente e um terceiro atrás também de dez andares.

Pelo menos oito pessoas morreram, 61 ficaram feridas e 19 estão desaparecidas após uma forte explosão causada por vazamento de gás nesta terça-feira, que deixou em ruínas um prédio no centro de Rosario e sacudiu a terceira maior cidade argentina.

"São 8 mortos. A busca entre os escombros seguirá por toda a noite. Temos uma lista de 19 pessoas procuradas por suas famílias", disse em uma entrevista coletiva à imprensa Mónica Fein, prefeita da cidade, 310 km ao norte de Buenos Aires.

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Os feridos na explosão chegam a "61, três deles em grave estado", disse durante a coletiva Leonardo Caruana, secretário de Saúde de Rosario, um rico polo agroexportador de 1,1 milhão de habitantes. Centenas de bombeiros e socorristas procuravam pessoas presas entre os escombros do edifício de 60 apartamentos, inclusive "com cães farejadores", disse Fein."Os vizinhos tinham denunciado um vazamento de gás", indicou a prefeita.

O conjunto residencial tinha três blocos, um com vista para a rua de dez andares, outro no meio "de 9 andares que desabou totalmente" e um terceiro atrás também de dez andares, indicou Fein. "Isso é impressionante, nunca vi algo assim em Rosario, me lembra as imagens da AMIA", disse à AFP Germán Martínez, de 40 anos, funcionário de um escritório vizinho, referindo-se ao atentado que destruiu a associação judaica argentina em Buenos Aires em 1994.

Martínez disse que a explosão do edifício de dez andares foi ouvida e sentida a centenas de metros. "Me dá arrepios, parece uma guerra, não estamos acostumados com isso aqui", disse comovido, ao contar que as janelas dos prédios ficaram estilhaçadas com o efeito da onda expansiva.

A explosão aconteceu às 09h30 (horário local e de Brasília), aparentemente, por causa de um vazamento de gás no edifício, declarou à imprensa o diretor de Defesa Civil de Rosario, Raúl Reinone. Horas depois da explosão ainda há gente presa no prédio e gritos eram ouvidos, enquanto as pessoas eram procuradas sob os escombros, informaram os bombeiros.

Algumas pessoas foram resgatadas pelo teto de um supermercado vizinho. "Dezessete ambulâncias estão no local para atender os feridos pelo incêndio", informou a prefeita de Rosario, Mónica Fein.

A Secretaria de Saúde decretou emergência e alterou as operações de todos os profissionais e equipes do setor. A 2.000 metros ao redor do local a população foi evacuada, incluindo onze escolas, devido à impossibilidade de cortar o fornecimento de gás no edifício, constatou a AFP.

"A magnitude dos fatos é muito grande. Há várias estruturas afetadas, várias unidades de bombeiros de Rosário e cidades vizinhas estão trabalhando", acrescentou Reinone. Ele disse que "pela proporção do acontecimento, o prédio pode desabar".

A fachada do prédio caiu com a explosão e da rua é possível ver o interior dos apartamentos e as varandas destruídas, muitos cacos de vidro e escombros espalhados. "Em uma imagem muito rara, vi sobrar apenas a estrutura do prédio, a onda expansiva arrasou as paredes. Quando saí de casa, encontrei muitos escombros nas ruas. Ao meu redor todos os edifícios estavam com os vidros quebrados", disse à AFP Orlando Verna, de 48 anos, que mora a cerca de 500 metros.

Após a explosão, o pânico tomou conta do local com pessoas correndo e chorando, enquanto outras olhavam a cena com incredulidade, contou Martínez.

Uma explosão em um edifício residencial matou pelo menos cinco pessoas e feriu mais de 50, na cidade argentina de Rosario, distante 297 quilômetros de Buenos Aires. As autoridades ainda buscam vítimas nos escombros e o número de mortos e feridos pode aumentar, segundo nota do governo da cidade. Muitos moradores do edifício, especialmente dos andares superiores, aguardavam resgate dos bombeiros.

As autoridades ainda não determinaram se a explosão foi provocada por um vazamento de gás ou por uma falha no sistema da caldeira. A parte da frente do edifício ficou praticamente destruída. "Há perigo de desmoronamento", disse o diretor da Guarda Urbana Rosario, Gustavo Franco. As autoridades estão evacuando toda a área adjacente a cinco quadras por risco de desmoronamento.

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A companhia Litoral Gas interrompeu o fornecimento do combustível para toda a área afetada, mas ainda não havia conseguido cortar o gás no edifício em chamas há mais de três horas, segundo explicou o porta-voz da empresa, José María González. Os vizinhos afirmaram que antes da explosão havia forte cheiro de gás.

Imagens veiculadas pelas emissoras de TV da Argentina mostram uma vasta área de escombros e restos de vidros quebrados em várias quadras. A onda de choque da explosão afetou 20 quadras, segundo testemunhas entrevistadas. Há ferros retorcidos, paredes derrubadas, fumaça e muitos destroços.

Autoridades argentinas informaram que uma explosão de gás danificou seriamente um prédio de apartamentos na cidade de Rosario, matando pelo menos uma pessoa e deixando várias de feridas.

Há pessoas presas nos andares mais altos do edifício, de onde sai uma espessa nuvem de fumaça. Autoridades temem que o prédio desabe. A explosão destruiu a fachada do edifício e também danificou prédios próximos. A polícia interrompeu o fornecimento de gás natural para a área, retirou vizinhos e fechou escolas num raio de cinco quarteirões do acidente.

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O secretário municipal de Saúde, Leonardo Caruana, disse à rádio local nesta terça-feira que uma mulher de 21 anos foi morta e que 15 pessoas ficaram feridas. Fonte: Associated Press.

Um museu do esporte, com o melhor jogador do mundo, Lionel Messi, como figura principal, será construído em Rosário, cidade natal do atacante, informou nesta quarta-feira à AFP a prefeita Mónica Fein. "A família de Messi concordou em doar objetos inéditos do jogador. Será um museu do esporte onde Messi será a figura central", disse a prefeita.

Outros atletas "rosarinos" famosos farão parte do museu, como o volante do Real Madrid Angel Di María e a capitã da seleção argentina de hóquei na grama Luciana 'Lucha' Aymar. "Acredito que o Museu Messi estará pronto em dois anos", informou à AFP Hermes Binner, ex-candidato socialista à presidência e ex-governador de Santa Fé.

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A província de Santa Fé, onde se encontra a cidade de Rosário, comprou um prédio de 32 hectares que pertencia ao Exército. O projeto será financiado com verba pública e privada. "O museu ficará na zona sul da cidade, perto de onde nasceu Messi", completou Binner.

A tensão política e os saques a supermercados se alastraram de Bariloche para outras cidades da Argentina nesta sexta-feira, com centenas de saqueadores invadindo e atacando supermercados em Rosario, Campana, Zárate e até em San Fernando, na grande Buenos Aires. Pelo menos duas pessoas foram mortas durante os tumultos nesta sexta-feira em Rosario e pelo menos 137 foram detidas. A administração da presidente Cristina Kirchner despachou 400 agentes federais para a província de Rio Negro, na noite de ontem, após os saques em Bariloche. Segundo o jornal Clarín, pelo menos mais duas pessoas ficaram gravemente feridas em Rosario e em Campana foram detidos 100 suspeitos de saques.

A onda de saques aos supermercados, às vésperas do Natal, é mais um problema em uma crescente lista de desafios econômicos e políticos para o governo de Cristina. Após ter crescido 8,9% em 2011, a economia luta para fechar 2012 com um crescimento de 2%, enquanto muitas projeções feitas pelo setor privado colocam a inflação anual acima de 20%, informa o Wall Street Journal.

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O estilo confrontador de Cristina na política também tirou grande parte da popularidade da presidente. Ela enfrenta sérios desafios à sua autoridade que partem do próprio Partido Justicialista (peronista), com rumores de que tentará fazer emendas na Constituição que lhe permitam disputar um terceiro mandato em 2015.

Hugo Moyano, um poderoso chefe sindicalista e ex-aliado da presidente, conduziu uma greve geral no mês passado por melhores salários e impostos mais baixos para os trabalhadores. Foi a primeira greve geral contra o governo desde 2008, quando os agricultores fizeram um locaute contra a política agrícola de Cristina, que começou a taxar a exportação de grãos.

O chefe de gabinete da presidente, Juan Manuel Medina, acusou os sindicatos de caminhoneiros de Moyano de terem organizado a violência de ontem e desta sexta-feira. "Esses foram eventos isolados e claramente organizados. Em nenhum deles as pessoas buscavam comida. Elas levaram televisores e bebidas dos supermercados", disse Medina. Um porta-voz de Moyano não pôde ser encontrado hoje para comentar as declarações de Medina.

A mídia argentina reportou que os saqueadores pareciam organizados e em vários casos usaram automóveis para levar embora as mercadorias saqueadas. Hugo Filippini, gerente de um supermercado saqueado em Campana (província de Buenos Aires), disse que os criminosos usaram a rede social Facebook para planejar o ataque.

Lojas em Bariloche e em Zarate, na grande Buenos Aires, permaneciam fechadas nesta sexta-feira. "Não sabemos se vamos abrir hoje...foi um ano muito ruim, com a criminalidade, e esperávamos vender mais neste mês. Agora veja, a loja está fechada", disse um lojista em Zarate, atrás das grades protetoras que mantinham sua loja fechada hoje.

As informações são da Dow Jones.

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