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O Diário Oficial da União desta terça-feira (12) divulgou edital de concurso público destinado ao Ministério Público do Trabalho (MPT). As oportunidades, segundo a publicação, são direcionadas às Procuradorias Regionais localizadas nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Goiânia.

Segundo o MPT, o certame reúne quatro vagas para o cargo de procurador do Trabalho. “Além disso, serão preenchidas as demais vagas que, eventualmente, surgirem no prazo de validade do certame, que é de dois anos, prorrogável por mais dois”, informou o MPT.

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O concurso terá prova objetiva prevista para 8 de março do próximo ano, bem como exames discursivo e prático, nos dias 10 e 17 de maio, respectivamente, além de uma prova oral de 21 a 25 de setembro de 2020.

As inscrições poderão ser feitas do dia 27 de novembro a 26 de dezembro pelo site do processo seletivo. A taxa de participação custa R$ 250.

O MPT ainda informou que o salário inicial para procurador do trabalho é de R$ 33.689,11. O último concurso realizado pelo órgão recebeu mais de 5 mil inscrições.

O pacote econômico entregue pelo presidente da República Jair Bolsonaro ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nesta terça-feira (5), prevê a suspensão de concursos públicos, reajustes salariais e progressão de carreira por dois anos. Caso o pacote seja aprovado, também está prevista a possibilidade de reduzir a jornada de trabalho de servidores públicos em até 25%, com queda proporcional do salário. 

De acordo com o texto da Proposta de Emenda à Constituição que prevê a criação de “medidas permanentes e emergenciais de controle do crescimento das despesas obrigatórias”, as suspensões começam a valer a partir de 2026, caso o Congresso Nacional aprove a medida. “Até 2026, o Congresso Nacional terá tempo mais do que suficiente para reavaliar, um a um, todos os benefícios ou incentivos de natureza tributária federais”, diz a PEC. 

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Ainda segundo a proposta de emenda, a redução de jornada de trabalho dos servidores “deverá ser feita conforme o interesse público, centrada em órgãos e funções que não comprometam a prestação de serviço público, mas que possam, temporariamente, contribuir para a redução do elevado gasto de pessoal”. Já sobre a suspensão da progressão de carreira de todos os servidores públicos, a proposta informa o seguinte: “Excetuando-se, em linhas gerais, aquelas promoções acompanhadas de alterações das atribuições”. 

Segundo o artigo 167-A da proposta de emenda, o Poder Executivo, os órgãos do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, Ministério Público da União, Conselho Nacional do Ministério Público a Defensoria Pública da União, ficam proibidos de conceder  vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de servidores. 

Também fica vedada a criação de cargo, emprego ou função que gere aumento de despesa, alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa, admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa, realização de concurso público, exceto para as reposições de vacâncias, entre outras medidas ligadas ao funcionalismo público. 

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A Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, divulgou, nesta terça-feira (5), a realização de processo seletivo com 81 vagas. Segundo o edital de abertura do certame, as oportunidades são direcionadas a candidatos de nível superior.

Médicos, enfermeiros, biólogo, dentista e médico veterinário são algumas das funções disponíveis na seleção. Dependendo do cargo pretendido, os salários para os aprovados podem chegar até R$ 7 mil e a jornada de trabalho varia de 20 a 40 horas semanais. Todos os participantes serão submetidos à avaliação curricular.

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Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever gratuitamente até 19 de novembro na Secretaria de Saúde de Olinda, das 8h às 13h30. O endereço é Rua do Sol, 311, no bairro do Carmo.

A validade do certame é de um ano, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período. Outros detalhes informativos devem ser obtidos no edital do processo seletivo.

A Câmara Municipal de Cabrobó, município localizado no Sertão de Pernambuco, divulgou o edital de um concurso público. São quatro vagas para o cargo de auxiliar administrativo, destinadas a profissionais com ensino médio completo.

Os salários, segundo o edital, são de R$ 1 mil por mês. Os interessados devem se inscrever até às 23h59 do dia 22 de novembro de 2019, através do site da banca organizadora. Para confirmar a participação no certame, também é necessário pagar uma taxa de R$ 80.

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Os candidatos serão selecionados através de uma prova objetiva, a ser realizada no dia 15 de dezembro de 2019. O concurso tem validade de dois anos contados a partir da data de homologação e pode ser renovado por igual período. 

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A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, divulgou, nesta terça-feira (22), a realização de seleção simplificada com 26 oportunidades. Dependendo da função, os salários para os aprovados podem variar de R$ R$ 6.552,42 a R$ 11.604,84.

De acordo com a gestão municipal, o certame é direcionado a médicos especialistas, cujas qualificações são informadas no edital do processo seletivo. Os aprovados deverão atuar na rede municipal de Paulista e os contratos serão válidos pelo período de um ano, “podendo ser prorrogados ou rescindidos até que um novo concurso para médicos seja concluído”, informou a Prefeitura.

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Os candidatos podem se inscrever até 25 de outubro, das 14h às 17h, na Superintendência da Gestão do Trabalho da Secretaria de Saúde. O endereço é Avenida Prefeito Geraldo Pinho Alves, 222, bairro de Maranguape I, em Paulista.

A seleção contará com avaliação curricular, cujo resultado está previsto para 22 de novembro. Outros detalhes informativos sobre a disputa podem ser obtidos no edital do processo seletivo.

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, divulgou editais de seleção simplificada oferecendo 116 vagas para profissionais com formação de níveis médio e superior. São dois documentos, com 58 vagas cada, para as áreas de saúde e educação. Os candidatos às vagas serão escolhidos através de uma só etapa de seleção, por meio da realização de análise da experiência profissional e títulos.

Para a área de saúde, há vagas para os cargos de médico de saúde da família, psiquiatra, médico psiquiatra infantil, ginecologista/colposcopista e condutor socorrista. Os salários são de R$ 1.390 até R$ 10.904 e as inscrições devem ser feitas de até o dia 10 de novembro através do site da banca organizadora.

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Já os profissionais de educação podem concorrer para o cargo de auxiliar de apoio pedagógico para estudantes com deficiência e transtorno do espectro do autismo, ganhando o salário mínimo vigente, que atualmente é de R$ 998. As inscrições devem ser feitas por meio do site da organização da seleção até o dia 10 de novembro. 

Candidatos que desejem esclarecer dúvidas ou fazer a inscrição presencialmente devem se dirigir ao ponto de atendimento instalado pela prefeitura no Palácio da Batalha, localizado na Avenida Barreto de Menezes, 1648, no bairro de Prazeres. 

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O Brasil ocupa, hoje, a penúltima posição no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), exame coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para avaliar a educação em 40 países. O desafio de melhorar os índices educacionais do país, no entanto, enfrentam diversos obstáculos, como a falta de interesse de estudantes jovens pela carreira de professor: uma pesquisa que também foi realizada pela OCDE constatou que entre 2006 e 2015, a taxa de adolescentes brasileiros com 15 anos de idade que desejam seguir a carreira de professor caiu de 7,5% para 2,4%. 

Nesta terça (15), dia em que é celebrado o Dia do Professor, o LeiaJá ouviu profissionais com mais de 20 anos de docência para entender como eles avaliam os rumos que a educação brasileira e a carreira de professor seguiu nas últimas décadas e o que a categoria deseja para o futuro. 

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“A escola pública segue a mesma”

André Luiz Vitorino de Souza tem 34 anos de carreira como professor de Biologia nos ensinos fundamental, médio e superior. Ao decidir qual profissão seguiria, décadas atrás, ele conta que o que o moveu em direção às salas de aula foi a percepção de que o Brasil necessita de mais pessoas ensinando para poder se desenvolver. “Eu percebi que o país precisava muito de profissionais de educação, foi por perceber uma necessidade social. Como eu gostava muito de biologia, segui por aí”, disse. 

Em sua percepção, houve alguns avanços nos rumos e na estrutura da educação e da carreira docente durante os seus anos de trabalho até agora, mas sem apresentar melhoras muito significativas, fazendo com que, para André, a situação do trabalho com ensino seja a mesma de 30 anos atrás: precarização. 

“Houve avanços, o ensino superior entrou pelo interior [dos Estados], a escola pública deu uma ligeira melhorada, algumas já têm ar-condicionado e quadro piloto, na época em que eu comecei tudo isso era mais raro. No entanto, a escola pública segue a mesma de sempre e a particular também”, afirmou o professor.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Na avaliação de André, apesar dos avanços que houve em algumas escolas no que diz respeito à estrutura, o exercício da profissão vem ficando mais difícil com o passar do tempo. “Hoje é mais difícil exercer o ofício, o respeito de aluno por professor está abalado e a sociedade, ao avesso. A violência escolar tem piorado, antes o aluno vinha mais educado de casa e hoje a gente tem que fazer junto educação de casa e do colégio. Nunca tive problemas (com violência) mas conheço muitos colegas que já (tiveram)”, contou ele. 

Perguntado sobre as razões que vê para a queda do interesse de estudantes jovens pela docência, o professor afirma que “a propaganda de que é uma profissão qualquer e a remuneração é muito baixa” contribuem para esse cenário de desinteresse pelo ensino. 

André também destaca o acúmulo de dificuldades que os alunos têm para aprender ao longo dos anos de escola como um dos problemas que derrubam os índices de educação do Brasil cada vez mais para baixo. “No ensino fundamental é onde está a dificuldade maior. No médio, o aluno já traz vícios e no ensino superior há uma cultura de fazer o curso de qualquer jeito. Pouquíssimos vão pra faculdade para estudar de fato. Se fossem, teríamos alunos melhores, instituições melhores e profissionais melhores”, afirmou o professor. 

Ensino e empreendedorismo lado a lado

Erotides Marinho é diretor de uma escola e se tornou professor de matemática há 35 anos, oficialmente. Mas desde cedo já percebia que gostava de ajudar as pessoas a aprender e dava aula aos colegas para ajudá-los, mesmo sem pensar em ser professor naquela época. Marinho começou de vez sua carreira na educação durante a década de 80, quando ainda cursava engenharia. 

“O que me motivou, e tem sido assim até hoje, é ver como transferir conhecimento para o outro é algo libertário, que ao mesmo tempo traz uma alegria diferenciada para quem aprende. Surgiu a oportunidade de ensinar em cursinho e aí eu vi que poderia tentar com as habilidades que eu já tinha desenvolvido dando aula particular em casa”, explicou Marinho, como é conhecido o professor. 

 

Foto: Lara Torres/LeiaJáImagens

Ele explica que sua experiência ajudando os colegas na escola o ajudou nessa nova fase. “Já deu, logo de início, muito certo, porque eu já vinha com uma bagagem de entender como as pessoas aprendiam. Eu via que aquilo dava certo e eu comecei a me desenvolver aí. Havia uma crise na engenharia e eu comecei a migrar para a educação. Com apenas cinco anos de sala de aula, eu já tinha sido convidado para ser diretor de ensino de uma rede educacional cheia de professores de primeira linha”, contou Marinho, que fez a maior parte de sua carreira no ensino médio, cursinhos, matérias isoladas e preparação para concursos públicos. 

O professor explica que se tornar diretor foi um grande desafio pois, na época, ainda era muito jovem e estava trabalhando com profissionais mais experientes que ele. Alguns anos depois, Marinho foi convidado para ser sócio da escola. “Quando me foi dada a condição de me tornar sócio, tive que assumir as responsabilidades na mão. Quando encabecei, vi que eram desafios muito grandes e também muito convidativos e atrativos. Empreender, multiplicar isso seria muito bom porque víamos resultado de transformação de vidas. Decidi mergulhar nessa área, empreender em desenvolvimento humano através de mecanismos facilitadores para uma educação diferenciada”, contou o diretor.

Nesse sentido, Marinho fala de sua experiência e aponta o empreendedorismo na educação como um caminho possível para profissionais de educação que também têm conhecimentos sobre gestão e desejam iniciar um projeto pedagógico.

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No que diz respeito à situação educacional dos últimos anos no ensino público e privado e focando na carreira fora de uma lógica de empreendedor, Marinho analisa que o quadro de qualidade educacional e as condições de trabalho docente têm sofrido mudanças radicais para pior.

“O agravamento de problemas na educação tem crescido tanto em intensidade como em diversidade. Muitas famílias estão passando por uma progressiva disfunção, e essa carga termina sendo transferida para o professor, que não foi preparado academicamente para lidar com tal sobrecarga”, afirmou o diretor. 

Na avaliação de Marinho, há também “uma crescente banalização da absorção do conhecimento escolar” que leva a “crises de respeitabilidade às figuras de autoridade”. A causa desse problema, para o diretor, são os “direitos desenfreados dos estudantes, respaldados por familiares, que neutralizam de forma impactante a capacidade de gerar modelagem evolutiva através da educação” e, segundo ele, têm levado muitos professores a mudar de área ou ir migrar para funções que não exigem contato direto com o estudante em sala. 

A reversão dessa situação, de acordo com Marinho, deve aliar “um investimento realista, maciço no professor com ferramentas como inteligência emocional, neurociência, otimização dos currículos” com investimentos na valorização da figura do professor, “estabelecer níveis de exigência adequados para que se possa alcançar a qualificação de professor” e  “atrelar, via legislação, a participação dos familiares passando por cursos de capacitação em gestão familiar”. 

“Nossas conquistas estão ameaçadas pelo governo Bolsonaro”

Carmem Dolores Alves faz parte do Fórum Municipal Popular de Educação, é da Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco - Uiala Mukaji, onde atua como pesquisadora e militante de uma educação antirracista. Ela se aposentou depois de uma carreira construída na Rede Municipal de Ensino do Recife e, atualmente, dá aulas no ensino superior. 

A carreira de Carmem no ensino teve início cedo, quando ela tinha 15 anos e foi convidada a dar aulas a crianças com deficiência e outras necessidades especiais em decorrência de paralisia cerebral. “Depois passei no concurso da rede municipal e trabalhei como professora, gestora, coordenadora e fui da equipe de formação”, contou ela. 

Na opinião de Carmem, apesar de haver problemas e precariedade também na rede privada de ensino, a situação das escolas e da carreira docente é mais grave - e vem piorando - no ensino público. “O professor recebe uma exigência muito grande, além de ensinar, acabamos assumindo a tarefa de educar, que não é nossa tarefa principal. A falta de materiais, salas de aula inadequadas e carga de trabalho sobre humana porque o salário é precarizado, então o professor tem que trabalhar três ou dois horários, isso faz com que não dê tempo de preparar material, planejar a aula, trazer algo diferente. As salas estão cada vez mais lotadas, e a violência, a falta de apoio e sensibilidade da prefeitura do Recife faz com que muitos professores adoeçam no seu trabalho”, conta a professora. 

Carmem explica que, na busca da categoria por valorização da carreira, as maiores demandas dos professores hoje estão diretamente ligadas à garantia de direitos já instituídos por lei. “O Plano Nacional da Educação determinou determinou que o professor da educação básica iria ganhar pela sua formação, se você tiver doutorado, por exemplo, deveria ganhar igual a um professor da universidade, mas isso não acontece. A educação básica e infantil, que é a base, não é valorizada. O professor faz um mestrado, um doutorado, e não recebe por esse curso”, explicou ela. 

Foto: Cortesia

A professora também cita o não cumprimento do piso salarial determinado por lei federal anualmente, a falta de garantia da aula-atividade, tempo reservado para que os professores possam preparar aulas e planejar o projeto pedagógico e a não-inclusão de gratificações salariais por dedicação exclusiva na aposentadoria dos professores da rede pública. A falta de uma boa rede de atendimento de saúde e o adoecimento mental e vocal frequentes devido às condições de trabalho e a falta de liberação dos professores para que possam estudar e melhorar sua formação também não passam despercebidas pela categoria. 

Para Carmem, a instituição desses direitos são conquistas muito importantes dos professores, mas que nunca foram integralmente garantidos e estão ameaçadas devido a questões políticas. “No entanto, todas essas nossas conquistas estão ameaçadas pelo governo Bolsonaro, que infelizmente escolheu os professores e a educação como inimigos. Tenta, inclusive, influenciar a sociedade a essa postura. A sociedade acha que o professor é vagabundo, não quer trabalhar e é inimigo devido a esse discurso pela escola sem partido, dizendo que o professor doutrina os estudantes são posturas que nos afetam, abalam e nos deixa desgostosos da nossa profissão. Você não pode ensinar sem contextualizar a realidade, como eu vou falar de Pernambuco sem falar da população indígena e sem detalhar as condições dessa população?” questiona a professora. 

Na análise de Carmem, a maior dificuldade que os jovens que desejam seguir carreira no ensino enfrentam “é lidar com esse processo de desvalorização e criminalização da profissão”. Ela explica que o professor “trabalha tanto em dois esforços porque o trabalho não é só na escola. Você tem que se formar, se atualizar e se informar, então tudo leva a um esforço sobre-humano para pouca recompensa financeira e reconhecimento social. O grande desafio é lidar com essa contradição do interesse pelo compromisso histórico de ensinar com a desvalorização galopante da nossa profissão”, contou Carmem.

Mas nem tudo é tristeza no dia-a-dia profissional dos professores. Questionada sobre qual é a maior gratificação que teve em todos esses anos trabalhando em sala de aula, Carmem apontou a consciência de que contribuiu para que muitas pessoas mudassem de vida e pudessem ter uma carreira através da dedicação aos estudos. “Sou uma professora com compromisso político e social, sou daquelas que se precisar faço visitas à casa do estudante e converso com a família. Através da minha persistência, compromisso e animação eu contribuí para que muita gente seguisse o caminho dos estudos, pudesse acreditar na superação e que é possível uma pessoa pobre, em um bairro pobre, conseguir estudar. Com certeza a professora, diretora e gestora Carmem Dolores contribuiu muito para mudar a vida de muitos jovens”, disse ela. 

A professora analisa que, para melhorar o quadro de rejeição dos jovens à carreira de professor, é necessário e urgente criar medidas e políticas públicas de valorização profissional na educação. “Essa carreira precisa ser mais prestigiada socialmente, reconhecida pelos poderes públicos. Nós não podemos ter um presidente da república que considera o professor seu inimigo e considera a profissão como sendo exercida por pessoas que vão repassar outras coisas que não seja conhecimento. Infelizmente, na atual conjuntura, é desanimador ser professor no Brasil. Resolvi antecipar minha aposentadoria em função da falta de valorização profissional”, afirmou ela.

“O governo dá com uma mão e tira com a outra” 

Fernando Melo é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe). Ele afirma que a valorização é sempre utilizada como bandeira política e eleitoral, mas que essas afirmações por parte dos candidatos em campanha normalmente fica apenas no discurso e promessas que não se cumprem. Fernando explica que mesmo questões básicas de garantia do pagamento do reajuste no piso salarial dos professores gera a necessidade anual dos professores irem brigar com o governo por meio de paralisações e greves. 

“Esse ano, os professores que ganhavam abaixo do valor determinado em 1º de janeiro só tiveram os salários atualizados em setembro, pago em outubro com valor retroativo a janeiro. Já os que ganhavam acima lutam pela atualização salarial em respeito ao plano de carreira. Nessa briga, o governo dá com uma mão e tira com a outra, alegando que não pode ajustar os salários por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou o professor e sindicalista, que também citou questões como a aula-atividade, a sobrecarga de trabalho, estrutura das escolas e a baixa remuneração como problemas que afetam negativamente a categoria. 

“Falta estrutura tecnológica na maioria das escolas. Existem aquelas escolas que são postas na vitrine de propaganda do Governo e muitas outras em situação precária, sem segurança, sem internet, nem espaço adequado. Tudo isso causa estresse e leva ao adoecimento mental de muitos professores”, explicou Fernando. 

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Vários concursos estão com inscrições abertas em todas as regiões do país. E, sabendo da rotina rígida de estudos dos concurseiros, o LeiaJá reuniu em uma lista mais de 10 mil vagas, com cargos em diversas áreas e níveis de escolaridade. Os salários podem chegar a R$ 8.333,60. Confira as oportunidades: 

Prefeitura Municipal de Porto Seguro (Bahia) - 2.794 vagas

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Cargo: diversos

Salário: de R$ 1.250,00 a R$ 8.333,60

Inscrições até o dia 27 de outubro

Escolaridade: níveis médio, técnico e superior

Confira o edital

IBGE (todos os estados) - 1.343 vagas

Cargo: coordenador censitário de subárea

Salário: R$ 3.100

Inscrições até o dia 15 de outubro

Escolaridade: nível médio

Confira o edital

IBGE (todas as capitais) - 1.315 vagas

Cargo: agente censitário operacional

Salário: R$ 1.700

Inscrições até o dia 15 de outubro

Escolaridade: nível médio

Confira o edital

Corpo de Bombeiros (São Paulo) - 600 vagas

Cargo: guarda-vidas

Salário: R$ 1.290,66

Inscrições até o dia 30 de outubro

Escolaridade: nível médio

Confira o edital

Prefeitura de Suzano (São Paulo) - 101 vagas

Cargo: diversos

Salário: até R$ 8.774,57

Inscrições até o dia 24 de outubro

Escolaridade: todas as escolaridades

Confira o edital

Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul (Acre) - 413 vagas

Cargo: diversos

Salário: R$10.500,00

Inscrições até o dia 22 de outubro

Escolaridade: todas as escolaridades

Confira o edital

Secretaria de Estados de Administração do Estado de Goiás - 2.524 vagas

Cargo: vigilante penitenciário

Salário: R$ 1.950, 46

Inscrições até o dia 21 de outubro

Escolaridade: nível médio

Confira o edital

Prefeitura de Governador Valadares (Minas Gerais) - 1.067 vagas

Cargo: diversos

Salário: até R$5.075,30

Inscrições do dia 18 de novembro a 18 de dezembro

Escolaridade: níveis fundamental, médio e superior

Confira o edital

A Empresa Municipal de Informática (Emprel), instituição vinculada à Prefeitura do Recife (PCR), divulgou a realização de um concurso público. Segundo o edital de abertura do certame, os salários para os aprovados, dependendo do cargo pretendido, variam de R$ 2.775,43 a R$ 4.652,53.

Assistente de operações e monitoramento, analista de infraestrutura e suporte, e analista de sistemas são as funções oferecidas. No total, sete oportunidades estão sendo oferecidas pela Prefeitura, cuja seleção contará com prova objetiva e exame discursivo no dia 1° de dezembro deste ano.

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Os interessados em participar da disputa devem se inscrever, até 7 de novembro, por meio do site da banca organizadora do processo seletivo. A taxa de inscrição pode variar de R$ 75 a R$ 100, conforme o cargo almejado pelo candidato.

De acordo com a Prefeitura do Recife, a validade do concurso será de dois anos, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período. Mais informações podem ser obtidas por meio do edital do certame.

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Depois de anunciar processo seletivo destinado a nutricionistas, a Prefeitura do Recife (PCR) divulgou, nesta segunda-feira (7), detalhes de um novo certame. São oferecidas sete oportunidades para o cargo de enfermeiro obstetra, com atuação prevista para a Maternidade Professor Barros, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte da cidade.

De acordo com a PCR, seis oportunidades são para regime de plantão e uma é para diarista. “Os plantonistas terão carga horária de 30 horas semanais e salário de R$ 3.012,13, mais adicional de plantão de R$ 1.020. Já o diarista terá carga horária de 40 horas semanais e remuneração é de R$ 5.345,33, mais gratificações”, informou a gestão municipal.

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O processo seletivo será realizado por meio de avaliação curricular. Os candidatos devem se inscrever, de maneira gratuita, até 14 de outubro, na Diretoria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, localizada na Rua Alfredo de Medeiros, 71, bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O atendimento é das 8h às 12h ou das 14h às 17h. “Os interessados devem preencher o formulário de inscrição e o caderno de apresentação de documentos disponíveis no site da Prefeitura e apresentá-los, junto com a cópia da documentação”, orientou a PCR.

O cronograma diz que o resultado preliminar do certame será anunciado em 14 de novembro, no Diário Oficial do Município. Outras informações sobre a seleção podem ser vistas no site da Prefeitura do Recife.

O procurador de Justiça Leonardo Azeredo dos Santos, do Ministério Público de Minas Gerais, chamou a atenção nas redes sociais ao classificar de "miserê" seu contracheque de R$ 24 mil - valor líquido; o bruto é de R$ 35.462,50.

"Como é que o cara vai viver com 24 mil reais?", questionou Azeredo ao procurador-geral de Justiça Antônio Sérgio Toné durante discussão do orçamento da instituição para 2020, realizada na sessão de 12 de agosto e agora tornada público.

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Dados do Portal da Transparência mostram que indenizações e remunerações retroativas ou temporárias elevam bastante o holerite do procurador.

Apenas nos primeiros sete meses do ano ele recebeu um total de R$ 562 mil - ou, líquido de R$ 477.927,39, em média, R$ 68 mil a cada mês.

Seu rendimento bruto é de R$ 35.462,50. Descontados o Imposto de Renda e a contribuição previdenciária, o valor chega a R$ 23.803,50, quantia próxima à contestada por Azeredo.

Porém, em janeiro ele recebeu R$ 42.256,59 de indenizações e mais R$ 21.755,21 de contribuições retroativas. Assim, recebeu em janeiro R$ 87.815,30.

Em fevereiro, as indenizações e remunerações acrescentaram R$ 42.489,50 ao seu rendimento líquido, que chegou a R$ 66.293.

Março foi o mês mais "miserê" para Azeredo. O contracheque ficou em R$ 52.060, menor valor recebido por ele em 2019.

"Eu, infelizmente, não sou de origem humilde. Eu não sou acostumado com tanta limitação", justifica, alegando que, mesmo assim, "já estou baixando meu padrão de vida bruscamente".

Leonardo Azeredo foi adiante. "Eu já estou fazendo a minha parte. Deixei de gastar 20 mil no cartão de crédito e passei a gastar 8 mil, para poder viver com meus 24 mil reais. Mas eu e muitos outros já estamos vivendo a base de comprimido. Eu estou falando aqui à base de dois ansiolíticos por dia."

Em abril, uma indenização de R$ 20.588,92 e remunerações retroativas de R$ 19.506,14 voltaram a elevar o recebido acima de 60 mil reais, ficando o total em R$ 63.898,56.

O mês de maio teve rendimento parecido. As indenizações foram de 20.804,92 e as remunerações temporárias, R$ 19.480,59. Soma de R$ 64.089,01.

Junho, em compensação, foi o mês da fartura. Graças a uma parcela do décimo terceiro de R$ 17.731,11, férias de R$ 11.820,74, indenização de R$ 8.984,18 e, ainda, remuneração temporária de R$ 19.528,84, o total recebido foi de R$ 78.617, 66.

"Quero saber se nós, ano que vem, vamos continuar nessa situação ou se Vossa Excelência já planeja algo, dentro de sua criatividade, para melhorar nossa situação. Ou se vamos continuar nesse miserê aí", insistiu Azeredo durante a discussão orçamentária.

Em julho, os recebimentos voltaram a ficar na casa dos R$ 60 mil. Indenização de R$ 9.008,30 e remunerações retroativas/temporárias de R$ 32,341,19, com total de R$ 65.152,99.

O suplício de Azeredo captou o coração do advogado Mariel Marley Marra, que dispôs uma caixa em frente à Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, para receber doações destinadas ao procurador.

"Como podemos viver num mundo como esse? Que absurdo! Um procurador, ganhando apenas R$ 24 mil? Isso precisa mudar, precisamos ajudar esse procurador de Justiça!", ironizou Marra.

Defesas

Por meio da assessoria de comunicação do Ministério Público de Minas Gerais, o procurador de Justiça Leonardo Azeredo dos Santos informou que não vai se manifestar.

Em nota, o Ministério Público de Minas Gerais afirmou: "Em relação à 5ª sessão extraordinária da Câmara de Procuradores, realizada no dia 12 de agosto, para discussão da proposta orçamentária para 2020, na qual houve manifestação de cunho pessoal de um dos integrantes do colegiado sobre a política remuneratória da instituição, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informa que não há nenhum projeto em andamento sobre a adoção de benefícios pecuniários para a carreira de membros (procuradores e promotores de Justiça) ou de servidores, em vista da grave crise financeira vivenciada pelo estado e da necessidade de observação da Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal.

Frente a essa realidade o MPMG informa ainda que vem tomando medidas de austeridade para aumentar a eficiência administrativa e reduzir os gastos, principalmente com pessoal. Esse conjunto de medidas tem se mostrado eficiente para manter o Ministério Público dentro do limite legal de 2% da Receita Corrente Líquida.

Diante da mencionada crise financeira e no intuito de garantir a capacidade da instituição de continuar atendendo às necessidades atuais e futuras da sociedade, a administração e os colegiados do MPMG (Câmara de procuradores de Justiça e Conselho Superior do Ministério Público) vêm debatendo continuamente a respeito de medidas que possam vir a ser tomadas sem, entretanto, haver ainda definido sobre tais iniciativas."

Após a repercussão dos lamentos do procurador de Minas Gerais Leonardo Azeredo dos Santos em relação ao seu salário, o LeiaJá foi às ruas do Centro do Recife e conversou com populares para saber: é realmente um 'miserê' viver com R$ 24 mil por mês?

Diante da crise nos cofres do governo mineiro, o procurador reclamou do salário de R$ 23.803,50 recebido em julho. No entanto, o Portal da Transparência aponta que no mesmo mês, a soma de indenizações e outras remunerações elevaram o valor em R$ 65.152,99.

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Acompanhe

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Compadecido com a queixa do procurador, o advogado mineiro Mariel Marley decidiu colocar uma caixa de doações em frente à Igreja da Pampulha, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte.

O áudio com as contestações ocorreu no último dia 12 de agosto, durante uma reunião do Ministério Público sobre o orçamento proposto para 2020. Em nota, a entidade afirmou que "não há nenhum projeto em andamento sobre a adoção de benefícios pecuniários para a carreira de membros (procuradores e promotores de Justiça) ou de servidores, em vista da grave crise financeira vivenciada pelo Estado", segundo a Folha de São Paulo.

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O advogado mineiro Mariel Marley Marra decidiu dar uma força para o procurador de Justiça Leonardo Azeredo dos Santos, do Ministério Público do Estado, que classificou de "miserê" seu contracheque de R$ 35 mil - ou, R$ 24 mil líquido. "Amanhecemos em Minas Gerais com uma notícia muito triste: descobrimos que um procurador de Justiça do Estado está vivendo num miserê. Foi pensando nisso que preparei essa caixinha, a caixinha do miserê", diz Marra em um vídeo postado no Facebook.

Ele dispôs uma caixa de papelão em frente à Igreja da Pampulha, ponto turístico de Belo Horizonte, e uma placa com a orientação: "Ajude o procurador do MPMG a sair do miserê. Deposite aqui sua doação".

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"Venha aqui, faça sua doação, deposite sua oferta", conclama o advogado. "Como podemos viver num mundo como esse? Que absurdo! Um procurador, ganhando apenas R$ 24 mil? Isso precisa mudar, precisamos ajudar esse procurador de Justiça!"

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Salário 'miserê'

"Como é que o cara vai viver com 24 mil reais?", questionou, com veemência, Azeredo ao procurador-geral de Justiça Antônio Sérgio Toné durante discussão do orçamento da instituição para 2020, realizada na sessão de 12 de agosto tornada pública pelo próprio site do Ministério Público de Minas Gerais.

Dados do Portal da Transparência mostram que indenizações e remunerações retroativas ou temporárias engordam o contracheque de Azeredo. Nos primeiros sete meses deste ano ele recebeu um total líquido de R$ 477.927,39, ou cerca de R$ 68 mil livres todo mês.

Seu rendimento bruto é de R$ 35.462,50. Descontados o Imposto de Renda e a contribuição previdenciária, o valor chega a R$ 23.803,50.

"Todos nós aqui, alguns beirando os 30 anos de carreira, que vão perder todo tipo de atrasado", reclama Azeredo. "E vamos passar, no ano que vem, a receber o verdadeiro salário nosso que todos constataram que é relativamente baixo", queixou-se na reunião de 12 de agosto.

"Quero saber se nós, ano que vem, vamos continuar nessa situação ou se Vossa Excelência já planeja algo, dentro de sua criatividade, para melhorar nossa situação. Ou se vamos continuar nesse miserê aí", insistiu.

Defesas

Por meio da assessoria de comunicação do Ministério Público de Minas Gerais, o procurador de Justiça Leonardo Azeredo dos Santos informou que não vai se manifestar sobre suas declarações.

O MP mineiro enviou nota à reportagem. "Em relação à 5ª sessão extraordinária da Câmara de Procuradores, realizada no dia 12 de agosto, para discussão da proposta orçamentária para 2020, na qual houve manifestação de cunho pessoal de um dos integrantes do colegiado sobre a política remuneratória da instituição, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informa que não há nenhum projeto em andamento sobre a adoção de benefícios pecuniários para a carreira de membros (procuradores e promotores de Justiça) ou de servidores, em vista da grave crise financeira vivenciada pelo estado e da necessidade de observação da Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal.

Frente a essa realidade o MPMG informa ainda que vem tomando medidas de austeridade para aumentar a eficiência administrativa e reduzir os gastos, principalmente com pessoal. Esse conjunto de medidas tem se mostrado eficiente para manter o Ministério Público dentro do limite legal de 2% da Receita Corrente Líquida.

Diante da mencionada crise financeira e no intuito de garantir a capacidade da instituição de continuar atendendo às necessidades atuais e futuras da sociedade, a administração e os colegiados do MPMG (Câmara de procuradores de Justiça e Conselho Superior do Ministério Público) vêm debatendo continuamente a respeito de medidas que possam vir a ser tomadas sem, entretanto, haver ainda definido sobre tais iniciativas."

Áudio de uma reunião no Ministério Público de Minas Gerais mostra o procurador de Justiça Leonardo Azeredo dos Santos reclamando enfaticamente do seu contracheque de R$ 24 mil - um "miserê", segundo ele. "Como é que o cara vai viver com R$ 24 mil?", questiona Santos, dirigindo-se ao procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Toné, durante discussão do orçamento da instituição para 2020, realizada em sessão em 12 de agosto e agora tornada pública.

Segundo o Portal da Transparência disponível no site do Ministério Público de Minas, Santos recebeu em julho, a título de salário, R$ 23.803,50 líquidos. No entanto, no mesmo mês somaram-se a esse valor indenizações e remunerações retroativas ou temporárias que acabaram elevando o vencimento total para R$ 65.152,99.

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"Dentro do orçamento, não há qualquer perspectiva, nenhum sonho da administração de incrementar qualquer vantagem que aumente nossa remuneração?", seguiu o procurador. "Quero saber se nós, ano que vem, vamos continuar nessa situação ou se Vossa Excelência já planeja algo, dentro de sua criatividade, para melhorar nossa situação. Ou se vamos continuar nesse miserê aí."

Na sequência, Santos disse que estava "fazendo a sua parte". "Deixei de gastar R$ 20 mil no cartão de crédito e passei a gastar R$ 8 mil. Nós vamos virar pedinte, quase? Será que estou pedindo muito, para o cargo que ocupo?"

Salários parcelados

O governo de Minas passa por crise financeira, com atraso em investimentos e parcelamento no pagamento de salários de funcionários públicos. Em nota, o MP do Estado disse que "não há nenhum projeto em andamento sobre a adoção de benefícios pecuniários para a carreira de membros (procuradores e promotores de Justiça) ou de servidores, em vista da grave crise financeira vivenciada pelo Estado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pedindo por melhoria salarial, os policiais civis de Pernambuco saíram em protesto pelo Centro do Recife nesta terça-feira (10), na tentativa de chamar a atenção do poder público para as demandas da categoria. Eles reclamam que o Governo do Estado não corrigiu a “distorção gravíssima que aumentou a carga horária dos policiais em 1/3 sem as devidas compensações”, reclamam.

De acordo com Áureo Cisneiros, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), os civis do estado são os que tem a menor valorização salarial, estando há 10 anos trabalhando mais e ganhando menos. A categoria reclama que duas horas de trabalho de cada policial civil são “surrupiados” pelo Estado que, segundo eles, se nega a atender os ajustes que já foram pedidos. 

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Foram quase três horas de passeata. Os policiais se concentraram na frente da sede do sindicato, localizado na Rua Frei Cassimiro, Santo Amaro, área central do Recife. De lá, a categoria seguiu pela Avenida Cruz Cabugá, entrou na Conde da Boa Vista e finalizou em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. 

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O secretário executivo da Casa Civil do Estado, Eduardo Figueiredo, além do também secretário executivo da Secretaria de Defesa Social, Cláudio Borba, receberam 5 representantes da categoria para que as questões fossem discutidas. 

No entanto, o sindicato afirma que esta não é a primeira vez que  o governo recebe a categoria para conversar, tendo o último encontro acontecido em abril deste ano. De lá pra cá, aparentemente, nada do que a categoria reclama foi atendido pelo governo. “Nós estamos aqui pacificamente para que nossas reivindicações sejam atendidas”, diz Áureo. 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nesta segunda-feira (26), a realização de seleção simplificada com oito oportunidades. De acordo com a instituição de ensino, o certame é direcionado ao cargo de professor substituto e a atuação dos aprovados será nas cidades de Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão.

Os salários para os aprovados, dependendo da formação, podem chegar até R$ 5.742,14. A distribuição das oportunidades foi feita da seguinte maneira: “Há seis vagas no Campus Recife, distribuídas da seguinte forma: Centro de Artes e Comunicação (CAC) – uma vaga; Centro de Ciências Médicas (CCM) – três vagas; Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) – duas vagas. No Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, há uma vaga para o Núcleo de Ciências da Vida. Já no Centro Acadêmico de Vitoria (CAV), é oferecida uma vaga para o Núcleo de Enfermagem”.  

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O processo seletivo terá prova escrita, avaliação didática e exame de títulos. Os interessados em participar da seleção deverão se inscrever pela internet do dia 28 deste mês a 6 de setembro, nas secretarias e núcleos que contam com as vagas, conforme orientações do edital da UFPE. A taxa de participação custa R$ 150.

Segundo a Universidade, o contrato de professor substituto pode chegar a 12 meses, havendo a possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. Outros detalhes informativos devem ser vistos no edital do certame.

Um dos grandes atrativos do bacharelado em direito é a vasta gama de concursos públicos oferecidos para quem tem a graduação. Seja na área policial, de tribunais ou até mesmo em prefeituras, as oportunidades destinadas à área jurídica ganham destaque pelos bons salários e significativa quantidade de vagas. Para ajudar quem está a procura das seleções públicas, o LeiaJá trouxe uma lista com os certames destinados a quem tem o diploma do ensino superior em direito.

Com remunerações que alcançam o patamar de até R$ 35.462,22, os concursos oferecem vagas para diversas áreas de atuação. São buscados advogados, procuradores, analistas judiciários e até mesmo juízes. Confira a listagem com os principais certames na área de direito abaixo:

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Prefeitura de Birigui (SP)

Vagas em cadastro reserva para advogado

Salários de R$ 3.455,71

Inscrições até 5 de setembro, pelo site da banca organizadora 

Prefeitura de Santana de Parnaíba (SP)

Vaga para o cargo de procurador

Salário de R$ 6.582,13

Inscrições até 5 de setembro, pelo site da banca organizadora 

Câmara de Cosmópolis (SP)

Vaga para procurador legislativo

Salário de até R$ 8.511,20

Inscrições até 12 de agosto, pelo site da banca organizadora

Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (RS)

Vagas em cadastro reserva para advogado

Salários de R$ 3.802,48

Inscrições até 3 de setembro, pelo site da banca organizadora

Tribunal de Justiça do Amazonas

Vagas para analista judiciário

Salários de R$ 8.936,96

Inscrições até 21 de agosto, pelo site da banca organizadora

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Vaga para procurador e auditor de controle externo

Salários de R$ 8.646,36 a R$ 35.462,22

Inscrições até 21 de agosto, pelo site da banca organizadora

Câmara de Santa Maria da Vitória (BA)

Vaga para advogado

Salário de R$ 3.970,00

Inscrições até 18 de agosto, pelo site da banca organizadora

Prefeitura de Teixeira de Freitas (BA)

Vaga para advogado

Salário de R$ 5.189,11

Inscrições até 22 de agosto, pelo site da banca organizadora

Prefeitura Municipal de Açailândia (MA)

Vaga para analista jurídico, auditor fiscal e procurador

Salário de R$ R$ 3.315,43

Inscrições até 13 de agosto, pelo site da banca organizadora

Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

Vagas para analista judiciário

Salários de R$ 8.230,35

Inscrições até 28 de agosto, pelo site da banca organizadora

Tribunal de Justiça do Pará

Vagas para juiz

Salário de R$ 30.404,42

Inscrições até 23 de setembro, pelo site da banca organizadora

Tribunal de Justiça de Alagoas

Vagas para juiz substituto

Salários de R$ 30.404,42

Inscrições até 14 de agosto, pelo site da banca organizadora

O Tribunal de Justiça do Pará está com vagas abertas para o cargo de juiz substituto. No total, são oferecidas 50 oportunidades. As inscrições para o processo seletivo podem ser realizadas até as 10h do dia 23 de agosto, por meio do site da banca organizadora do certame. A taxa de participação é de R$ 304 e os salários chegam a R$ 30.404,42.

Para concorrer às vagas, é preciso ser bacharel em direito e ter, pelo menos, três anos de atuação na área jurídica. Do total de oportunidades oferecidas, durante o processo seletivo, 37 são de ampla concorrência, três são destinadas a pessoas com deficiência e dez estão reservagas para negros, conforme a legislação decreta.

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Os candidatos passarão por cinco etapas de seleção. A primeira é composta de prova objetiva, com 100 questões em diversas áreas do direito. Já a segunda se caracteriza por duas provas escritas, sendo uma discursiva e outra uma prática de sentença. A terceira parte é dividida em outras três: inscrição definitiva e sindicância da vida pregressa e investigação social; exame de sanidade física e mental; e exame psicotécnico. As quarta e quinta etapas correspondem à prova oral e avaliação de títulos, respectivamente.

As avaliações serão aplicadas a partir 27 de outubro, com a prova objetiva. Mais informações sobre a seleção podem ser conferidos no edital de abertura do certame

A Prefeitura da cidade do Recife anunciou nesta terça-feira (30) que, por meio da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas, e da Secretaria de Finanças, pagará o salário de julho nesta próxima quarta-feira (31).

O pagamento será feito aos mais de 38 mil servidores da administração direta e indireta, e ainda aposentados e pensionistas do município. A prefeitura salienta que o pagamento será feito dentro do mês trabalhado e representa uma injeção de R$ 173 milhões na economia local.

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A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes anunciou nesta quinta-feira (25) o reajuste salarial de 4,17% para os servidores municipais. O aumento será incluído na folha de pagamento deste mês de julho.

Dentro da quantia, estará o acréscimo de 1% retroativo ao mês de maio e mais 3,17%, com efeitos financeiros partir de setembro. O prefeito Anderson Ferreira (PL) afirmou que a gestão se empenhou para garantir o ajuste, mesmo diante da situação econômica do país.

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“Esse é o terceiro ano consecutivo que os servidores do município passam a contar com reajustes salariais. Essa medida reflete diretamente o esforço que temos feito, no sentido de enxugar a máquina pública e aplicar recursos com inteligência, de forma equilibrada, priorizando as particularidades de cada área da cidade”, disse Ferreira.

O prefeito ainda complementou que “garantir que nossos servidores possam contar com reajustes anuais é, ainda, um exemplo da atenção que temos com quem tanto nos ajuda a transformar Jaboatão dos Guararapes numa cidade cada vez melhor”. 

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