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A dois dias do prazo estabelecido pelo colegiado do MDB, PSDB e Cidadania para o anúncio do nome que pode representar os três partidos em conjunto nas urnas, a pré-candidata emedebista à Presidência, senadora Simone Tebet (MS), disse nesta segunda-feira, 16, que respeitará o resultado e que seguirá em campanha, mesmo na hipótese de seu adversário no grupo, o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), judicializar o resultado caso saia derrotado.

"Nós aceitamos as regras do jogo e amanhã temos o resultado dela. Se porventura o meu nome for indicado na (pesquisa) quali, eu serei pré-candidata pelo meu partido, independente de outros partidos se somarem conosco ou não", afirmou a senadora, durante palestra em ciclo de debates promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A fala é a primeira reação pública da emedebista após o acirramento da crise no PSDB neste fim de semana.

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Doria sinalizou aos tucanos que pode recorrer à Justiça Eleitoral para questionar uma eventual decisão da Executiva Nacional do PSDB a favor de Tebet como representante do grupo à Presidência. As siglas buscam se viabilizar como a chamada terceira via contra a polarização colocada entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Aliados do ex-governador acusam a sigla de "golpe", após a contratação de pesquisas qualitativas e quantitativas pelas cúpulas do seu partido, do Cidadania e do MDB para a definição de uma chapa única na disputa pela Presidência. Doria argumenta que o PSDB não pode recuar da decisão tomada pelas prévias da sigla, chancelando o nome do ex-governador como pré-candidato do partido.

Já parte da Executiva e o presidente do PSDB, Bruno Araújo, avaliam que a candidatura própria e o nome de Doria só serão definitivos mediante decisão da convenção nacional do partido; todas as siglas devem validar seus candidatos a qualquer cargo em disputa entre os dias 20 de julho e 5 de agosto.

"Se ele não aceitar os resultados da pesquisa, e eu for a escolhida, eu sigo firme e forte", disse Tebet. Em pesquisa PoderData publicada nesta segunda-feira, 16, Doria aparece à frente das intenções de voto para presidente com 4% ante a 2% da senadora. Entretanto, dados de rejeição do eleitorado favorecem a emedebista.

Simone Tebet ainda destacou que a reconstrução do Brasil passa por "partidos sólidos e a boa política" e que não há nada "fora" da política: "Antes, a gente tinha essa anomia social, a sociedade entendeu que a política resolveria seus problemas e apostou em outsiders".

Com ataques à política ambiental e ao desgaste da democracia por parte do presidente e aos escândalos de corrupção do PT, Tebet diz que faz parte de um movimento que oferece alternativas a Bolsonaro e Lula. Entre as prioridades de seu programa de governo, a emedebista destacou a importância da reforma tributária.

A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou nesta segunda-feira, 25, que os presidentes do MDB, PSDB e União Brasil serão responsáveis por estabelecer critérios para definir o nome que encabeçará a disputa ao Planalto. A fala foi dada durante entrevista à RedeTV, ao ser questionada sobre a razão para o adiamento do jantar que aconteceria hoje em São Paulo para definir as regras e o calendário do colegiado. As três legendas negociam o lançamento de candidatura única à Presidência.

Uma nota divulgada pela assessoria do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) informou que o encontro foi adiado a pedido de Tebet e Bivar, ambos pré-candidatos. A senadora respondeu, durante a entrevista, que não sabe o porquê de o encontro ter sido cancelado, mas disse que já tinha compromissos marcados em Brasília e que Bivar está em viagem ao exterior.

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"Foi uma das razões do cancelamento. Mas é importante dizer que nós não precisamos estar nesse jantar. Quem tem que decidir qual é o critério a ser adotado, se vai ser uma pesquisa qualitativa, quem é o mais rejeitado, conta ou não conta, quem está despontando nas pesquisas. Quem vai escolher qual é o critério da escolha do pré-candidato são os presidentes de partido porque assim que reza a nossa regulamentação eleitoral e partidária", disse Tebet.

A senadora declarou que deu uma procuração em branco para o presidente do MDB, Baleia Rossi, "que é quem tem a legitimidade de, junto com os demais partidos, escolher um critério". "Não serão os pré-candidatos a definirem esses critérios", completou.

Como mostrou o Estadão, o grupo de Doria defende a contratação de uma pesquisa de intenção de voto quantitativa que, segundo o paulista, seria "incontestável". No entanto, o MDB e o União Brasil resistem, por avaliarem que a rejeição do tucano é muito grande.

Frente ampla

Questionada sobre a possibilidade de incluir o pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, nesse grupo de discussão da chamada terceira via, Tebet respondeu que "não é só possível, como necessário". "Acho Ciro Gomes um grande quadro, que tem a coragem de falar aquilo que pensa. A gente pode não concordar com tudo que ele apresenta, principalmente na pauta de economia, mas ele tem a grandeza de dizer o que está em risco no Brasil", afirmou a senadora durante a entrevista.

Na semana passada, o pedetista voltou a dizer que persistirá no diálogo com o União Brasil e o PSD. Segundo ele, o obstáculo, que era ter o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) na corrida eleitoral, está superado, o que abre caminho para as conversas com outros partidos.

A pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet, compartilhou sua opinião sobre a realização do aborto no Brasil, em nova sabatina realizada pela Folha de S. Paulo e o UOL, nesta segunda-feira (18). Cristã, a parlamentar é contra o aborto em situações além das previstas em lei — em casos de violência sexual e risco de vida —, mas que enxerga o potencial no debate, considerando o interesse público. 

"A Constituição foi muito feliz quando permitiu o aborto em casos de estupro, em que a mulher está com a vida ameaçada e em casos de anencefalia. Mas o aborto é um assunto complexo e não pode ser tabu: deve ser debatido com seriedade, e não a cada quatro anos, em uma campanha eleitoral", afirmou Tebet.  

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Ressaltando o fato de ser cristã, a senadora e pré-candidata afirmou que o tema deve ser debatido não só ouvindo o que diz a ciência, mas também a sociedade como um todo. "Temos que ouvir todos os segmentos", disse. A fala se assemelha à feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar de ser mais neutra. Em declaração anterior, Lula defendeu a ampliação do direito ao aborto como uma questão de saúde pública.

Disputa pelo Planalto 

Tebet também afirmou, durante a sabatina, que, caso seja preterida como o principal nome da coalizão a qual seu partido integra para lançar uma candidatura única ao cargo, ela se recusa a ser candidata a vice-presidente. Seu partido, o MDB, ainda não decidiu o nome que será líder da chapa, formada também pelo PSDB, União Brasil e Cidadania.  

“Eu não sou candidata a vice-presidente da República. (Se) Eu abrir mão da pré-candidatura à Presidência e aceitar o papel de vice, estaria aí diminuindo o espaço da mulher na política. Vou estar no palanque do centro democrático, vou segurar a bandeira, vou entregar santinho, mas se eu não pontuar a ponto de ser a cabeça de chapa, não vou ajudar sendo vice. Eu abro mão, para que outros possam ser, e vou estar nesse palanque como cabo eleitoral”, continuou a legisladora. 

A senadora defende seu nome como cabeça de chapa, entre outros aspectos, pela menor rejeição em pesquisas, segundo ela, em relação aos concorrentes da coalizão. Na última pesquisa Datafolha, do fim de março, Tebet marcava 1% na pesquisa, ao lado de Felipe D'Ávila (Novo) e Vera Lúcia (PSTU). Estava atrás de João Doria (PSDB), com 2%, André Janones (Avante), com 2%, e Ciro Gomes (PDT), com 6%. O ex-juiz Sergio Moro (então no Podemos) tinha 8%, mas se filiou ao União Brasil e teve a pré-candidatura à Presidência negada pelos novos correligionários. 

Ainda na sabatina, a parlamentar defendeu o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o seu governo e afirmou ainda ele tem atuado como conselheiro. "O ex-presidente Temer é um bom conselheiro, tem dado orientações. Na campanha, pode atuar como alguém que articula, que tem experiência para resolver problemas. Não vamos esquecer da sua boa gestão", completou. 

O nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) ganha força entre partidos do centro político que se comprometeram a lançar uma candidatura única ao Palácio do Planalto neste ano. Além de arregimentar apoios formais de diretórios regionais emedebistas, ela passou a ser vista neste momento como a pré-candidatura mais "estável" da chamada terceira via por integrantes da cúpula e da bancada do PSDB, apesar da persistência do ex-governador João Doria, que venceu as prévias tucanas de 2021.

Junto neste bloco, a União Brasil vai apresentar oficialmente, hoje, o deputado Luciano Bivar (PE) como pré-candidato à Presidência. Nos bastidores, ele é apontado como um candidato a vice na eventual chapa do consórcio dos três partidos.

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MDB, PSDB e União Brasil definiram um calendário para buscar o consenso. Depois do lançamento de Bivar, os dirigentes vão se reunir na próxima semana para discutir os critérios de escolha. O martelo será batido no dia 18 de maio.

Presente a um evento em homenagem ao prefeito Bruno Covas, morto em maio de 2021, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, repetiu nesta terça, 12, para jornalistas o que já tinha dito reservadamente antes em um jantar fechado com empresários. Segundo ele, a decisão tomada pelo consórcio MDB, PSDB e União Brasil será definitiva e soberana, e estará, portanto, acima do resultado das prévias tucanas do ano passado.

"Estou deixando claro que o PSDB está contido no acordo de uma aliança nacional. João Doria é o candidato do PSDB e está contido neste acordo, mas não seremos candidatos de nós mesmos. O PSDB não vai às ruas neste ano com um candidato de si próprio", afirmou Araújo.

No mesmo dia, à noite, o ex-presidente Michel Temer (MDB) foi acionado na articulação em torno de Simone diante da ameaça de uma dissidência pró-Lula no partido. Ele mediou um encontro entre tucanos e a senadora.

Doria, Tebet e Temer jantaram na casa do empresário Caco Alzugaray, dono da Editora Três. Segundo o relato de participantes, o encontro reforçou o calendário, mas ampliou o seleto grupo que vai dar a palavra final. Em uma vitória para Doria, os próprios pré-candidatos participarão dos debates com os dirigentes de agora em adiante, o que em tese reduz o poder de Bruno Araújo.

Em apenas dois dias, a senadora reuniu o apoio formal de 14 dos 27 diretórios do partido, o que numericamente já daria a ela uma vantagem folgada na convenção. Segundo informações do MDB, 20 das 27 executivas regionais estão fechadas com a senadora, mas os anúncios serão feitos a conta-gotas.

"O MDB banca a Simone. Temos 37 deputados federais, sendo apenas 5 contrários e que apoiam Lula. A nossa grande maioria é de apoio a Simone Tebet. E a maioria vai vencer. É o que rege a democracia", disse anteontem o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Consenso

Nas conversas entre a cúpula dos três partidos há consenso de que o nome de Doria hoje está fragilizado e isolado no próprio PSDB, que não está disposto a abrir o cofre para bancar a campanha presidencial do ex-governador.

Apesar dos sinas, o grupo de Doria resiste e aposta nas inserções de TV do partido, que começam em 26 de abril, para projetar o ex-governador. Além de ter um amplo comitê na capital e mais estrutura que os demais pré-candidatos, o time de Doria também contratou o marqueteiro Lula Guimarães, que comandou a campanha de Geraldo Alckmin em 2018.

"Não existe isso (do acordo partidário valer mais que as prévias). O que vale é o resultado das prévias, a não ser que o João Doria abra mão da candidatura. E ele não vai abrir", disse o presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo.

Em entrevista à CNN Brasil, Simone disse que tem o apoio da maioria dos 27 diretórios do MDB. "Não há unanimidade, mas temos unidade. Quatro ou cinco senadores não representam a maioria absoluta. A maioria dos diretórios está conosco", afirmou.

Segundo interlocutores do PSDB e do MDB, a opção de lançar a senadora foi reforçada pela obrigatoriedade da cota de 30% do Fundo Eleitoral para candidaturas de mulheres.

Representantes de ao menos dez diretórios estaduais do MDB se articularam nesta terça-feira, 12, e defenderam o nome de Simone Tebet como candidata do partido ao Planalto. Por meio de diversas publicações nas redes sociais, dirigentes disseram acompanhar as discussões em torno da eleição presidencial e reafirmaram o apoio à senadora.

O movimento acontece em meio às negociações entre União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania para a formação de um palanque conjunto na eleição presidencial, cujo nome será decidido até o dia 18 de maio. Enquanto os tucanos seguem rachados quanto à pré-candidatura do ex-governador João Doria para a disputa, quadros do MDB pressionam para que a legenda libere a articulação nos Estados para permitir apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Nas publicações, integrantes da sigla reagiram às investidas petistas e tentaram consolidar o nome da senadora como cabeça de chapa em uma eventual coligação. "A pré-candidatura da senadora Simone Tebet representa a opção pelo equilíbrio, o preparo intelectual e a competência na eleição presidencial. Por isso conta com o apoio do MDB Goiás", escreveu Daniel Vilela, presidente do diretório no Estado.

Léo Oliveira, vice-presidente do MDB em São Paulo, disse se somar "à maioria dos diretórios estaduais" que quer Tebet na Presidência. "Nós paulistas entendemos que o Brasil precisa avançar em busca de emprego e renda, e menos briga política sem sentido", publicou no Instagram, seguido pelos diretórios de Pernambuco, Tocantins, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Acre e Rio de Janeiro.

Nesta terça-feira, Tebet se reuniu com o ex-presidente Michel Temer (MDB) e João Doria com o objetivo de costurar um acordo entre as siglas. O União Brasil também articula lançar Luciano Bivar como pré-candidato. Como o Estadão mostrou, a avaliação na cúpula do PSDB é que Simone desponta como favorita enquanto reúne o apoio formal de integrantes do partido.

Na segunda-feira, 11, em Brasília, Lula jantou com integrantes da ala do MDB que apoia a sua candidatura. O Estadão apurou que do lado do MDB houve pedido para que o ex-presidente abandone o discurso para agradar a extrema esquerda e concentre a campanha em três pontos: "bolso, bucho e democracia", as principais fragilidades do presidente Jair Bolsonaro, seu principal adversário, que envolvem economia, inflação e ataques ao regime democrático.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), em entrevista à CNN Brasil nesta quarta-feira (13) afirmou ser natural existirem divergências dentro do partido, mas enfatizou contar com o apoio da maioria dos 27 diretórios emedebistas. "Não há unanimidade, mas temos unidade. Quatro ou cinco senadores não representam a maioria absoluta. A maioria dos diretórios está conosco", disse.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou a interlocução com a parte do MDB que apoia sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. O petista participou de um jantar com senadores do partido e de outras siglas, na noite de segunda-feira (11), na residência do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE), em Brasília. No encontro, indicou que está disposto a fazer alianças e compor um eventual governo que vá além da esquerda.

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A senadora Simone Tebet (MDB-MS) se reuniu nesta segunda-feira (11) em São Paulo com o ex-presidente Michel Temer e o presidente do partido, Baleia Rossi. O encontro serviu de contraponto ao jantar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com líderes do MDB em Brasília.

"Os líderes emedebistas discutem os fatos que mostram o fortalecimento da pré-candidatura de Tebet à Presidência da República pelo partido", informou a assessoria do MDB. Os três estiveram reunidos no escritório de Temer na capital paulista.

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No domingo, em sabatina da Brazil Conference, em Boston (EUA), Simone Tebet disse que se sente preparada para liderar a candidatura presidencial organizada pelo que chamou de "centro democrático". Na semana passada, MDB, PSDB, Cidadania e União Brasil fecharam um acordo para lançar, em 18 de maio, uma pré-candidatura única ao Palácio do Planalto.

No entanto, acordos regionais do MDB são obstáculo para os planos do diretório nacional de ter candidatura própria à Presidência. A proximidade de emedebistas com Lula no Nordeste, como evidenciado mais uma vez pelo jantar desta segunda-feira na casa de Eunício Oliveira, é o principal entrave. Ao menos 13 diretórios regionais já indicaram que podem apoiar o petista no primeiro turno da eleição de outubro.

O senador Renan Calheiros (AL), que vai estaria presente no jantar com Lula, disse ao Broadcast Político que o partido não pode repetir o que ocorreu com Henrique Meirelles na eleição presidencial passada. O ex-ministro da Fazenda concorreu em 2018 pelo MDB e recebeu apenas 1,2% dos votos no primeiro turno. "Será uma conversa com senadores de vários partidos sobre conjuntura e eleições", disse Renan. De acordo com ele, foram convidados parlamentares do PT, MDB, Rede, PDT e PSD.

Renan e outros políticos do MDB defendem o apoio a Lula já no primeiro turno. "Acho que não havendo mudança na fotografia das pesquisas, não podemos repetir o que aconteceu com Meirelles, Marina e Alckmin, que tiveram votações inferiores a 3% e inviabilizaram as bancadas congressuais de seus partidos", afirmou o ex-presidente do Senado.

O pré-candidato tucano à Presidência, João Doria, reforçou no domingo sua determinação de disputar a eleição deste ano. Durante sabatina na Brazil Conference, Doria disse ser um "especialista" em romper com as resistências dentro do PSDB.

A disposição de Doria coloca em xeque a articulação envolvendo alas da sigla tucana, MDB e União Brasil por uma chapa que reúna o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e a senadora Simone Tebet, pré-candidata emedebista. Depois de migrar do Podemos para o União Brasil, o ex-juiz Sérgio Moro já não é mais visto como potencial candidato pelos nomes do centro político.

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Em um recado aos demais postulantes de uma candidatura única em torno da "terceira via", Doria pregou consenso entre as siglas, mas indicou que não deve abrir mão de ser o candidato escolhido pelo grupo.

"Em 2016 eu disputei prévias para a prefeitura de São Paulo. A maioria expressiva do PSDB não me queria como candidato", disse o ex-governador. "Não era uma parte, era a maioria expressiva. O partido teve que fazer prévias. A minha probabilidade de vencer as prévias era praticamente nenhuma. Vencemos as prévias e depois vencemos as eleições. Em 2018 mais uma vez prévias do PSDB, fui colocado por deputados estaduais que não representavam a maioria", destacou. "O então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, por quem tenho respeito, se posicionou contra mim, apoiando a candidatura de Márcio França, do PSB (...) Disputei as prévias com pouca probabilidade de vencer. Vencemos as prévias e as eleições. Estou me tornando um especialista em romper com essas tradições."

Evento

Doria venceu as prévias em novembro do ano passado, superando o ex-governador gaúcho. A disputa dentro do PSDB é considerada central para uma articulação que reúna os três partidos em uma mesma chapa. Leite e Simone participaram também do evento realizado em Boston e apoiado pelas universidades Harvard e MIT - que tem o jornal O Estado de S. Paulo como parceiro na cobertura dos debates.

"Estou na pista para negócios", disse Leite no último painel da conferência após ser provocado pela colunista do jornal O Estado de S. Paulo Eliane Cantanhêde.

Já Simone Tebet afirmou que se sente preparada para liderar a candidatura presidencial organizada pelo que chamou de "centro democrático" e disse que considera Moro atualmente fora do páreo. "Me desculpe o ministro Sérgio Moro, mas hoje ele não é, por enquanto, o pré-candidato do União Brasil, que vai ter um pré-candidato que é o Luciano Bivar."

Em sabatina realizada no sábado, o ex-juiz falou como presidenciável e disse seguir com disposição para a candidatura presidencial. "Óbvio que todos nós nos sentimos preparados. Eu me sinto preparada para liderar essa legião que existe por trás de nós que não quer nem o atual governo nem voltar ao passado", afirmou.

Partidos

Os dirigentes do PSDB, MDB, Cidadania e União Brasil decidiram lançar uma candidatura conjunta à presidência, cujo nome será anunciado no dia 18 de maio.

Entre as propostas discutidas para um possível governo liderado por ela, Tebet defendeu que questões referentes à segurança pública precisam ser coordenadas pelo governo federal. Neste contexto, sugeriu a criação de um ministério da Segurança Pública separado do Ministério da Justiça.

Em meio a diversas críticas ao governo, a senadora aproveitou, ainda, para levantar a bandeira de uma reforma tributária que, segundo ela, poderia diminuir a desigualdade de renda no Brasil. Ela propôs, por exemplo, a readequação de tributos para a faixa mais rica da população.

Já o debate em que Leite participou passou por diferentes temas da área econômica. Ao ser questionado sobre a atual política de preços de combustíveis, ele disse que a Petrobras "precisa ser conduzida a um processo de privatização responsável".

Lemann afirma que País terá 'novo presidente' em 2023

O bilionário e megainvestidor Jorge Paulo Lemann afirmou que o Brasil terá "um novo presidente" em 2023. A declaração foi dada no sábado, 9, em um painel da Brazil Conference que discutia inovação nos modelos de trabalho pós-covid.

Durante o debate, ele foi questionado sobre seus planos e metas para 2023.

Na resposta, Lemann disse desejar que o País melhore seu sistema de educação e sinalizou que espera mudanças no Executivo federal: "Temos uma eleição em curso no Brasil e teremos um novo presidente."

Lemann acrescentou ainda que, em sua visão, o avanço da educação no País deve ser prioridade nas próximas décadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidata do MDB à Presidência, a senadora Simone Tebet afirmou que somente uma chapa única de centro é capaz de impedir a polarização da disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O grupo formado por MDB, União Brasil e PSDB deve anunciar hoje que terá apenas um candidato ao Planalto. O nome será definido até maio, de acordo com as pesquisas. "Só a união da terceira via tira Bolsonaro do segundo turno", disse Tebet, em entrevista ao Estadão/Broadcast Político. "Temos uma bala de prata".

Qual é o estágio atual da sua pré-candidatura e da aliança na terceira via?

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O centro democrático está deixando de ser a terceira via para a ser a única via. Amanhã (hoje), os presidentes dos partidos vão anunciar que a candidatura é única. De sete candidatos, nos transformamos em dois: o PSDB e eu. No PSDB, o candidato de forma legítima é o Doria (ex-governador João Doria) porque ele ganhou as prévias. No MDB, tenho aval da Executiva.

Mas qual será o critério para definir o candidato?

Eu sou pré-candidata a presidente. Não tenho plano B, nem de ser vice. Temos apenas uma bala de prata, que será dada por pesquisa qualitativa.

Como a senhora recebeu a declaração do ex-governador Eduardo Leite de que pode ser seu vice?

Ele me surpreendeu positivamente e liguei para agradecer. Para acabar com a polarização, as pessoas querem algo novo. Eu sou o novo porque sou a única pré-candidata mulher e hoje quem mais rejeita os dois pré-candidatos (o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro) é o eleitorado feminino.

Qual será o foco desse grupo na eleição?

O foco é apresentar a solução para o problema da fome, da miséria, do desemprego e da desigualdade social. É dizer que não há solução na polarização Lula e Bolsonaro. Isso levaria o segundo turno para 31 de dezembro de 2026. O Brasil precisa de paz, tem que acabar com esse discurso de bem contra o mal.

E esses diretórios do MDB que querem apoiar o ex-presidente Lula no primeiro turno, principalmente no Nordeste?

É um equívoco achar que o MDB mais forte é o do Norte e do Nordeste. Hoje, o forte está no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Dá para fazer uma campanha mesmo com uma ala do partido dando palanque para Lula ou Bolsonaro?

Isso vai acontecer com vários. Alguém acredita que o Centrão vai deixar de ganhar voto para pedir voto para o Bolsonaro? Ninguém amarra santinho em uma região que o candidato cabeça de chapa não desponta.

Bolsonaro está fora do jogo, na sua avaliação?

Ainda não porque tem uma franja (parcela) que só está com Bolsonaro por medo do PT. Quando essa franja sentir que tem um candidato do centro, isso migra. Conversei com Doria, com o Eduardo Leite, com o Bivar (Luciano Bivar, presidente do União Brasil), tinha conversado com Sérgio Moro e nós selamos um pacto em favor do Brasil. Só essa união da terceira via tira Bolsonaro do segundo turno.

O ex-ministro Ciro Gomes diz que a terceira via é composta por viúvas de Bolsonaro. Dá para incluir Ciro em uma composição?

Eu não sou viúva de Bolsonaro porque eu nunca fui da base do Bolsonaro. Só estou esperando ser a candidata do centro para pedir cafezinho com o Ciro.

O presidente ainda pode tentar ganhar lançando medidas neste último ano de mandato?

A lei eleitoral é muito rigorosa. Ele não pode aumentar o dinheiro do Auxílio Brasil, infelizmente. Reajuste salarial fora da inflação, não tem jeito. Vamos lembrar que a inflação está corroendo os R$ 400 do auxílio. Não temos governo, é um desgoverno.

A terceira via vai polarizar com o PT no programa econômico?

Não dá para saber porque eu não conheço a proposta do PT. Lula vai querer fazer tudo que não fez até agora para se eternizar, como a família Perón.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse, nesta quarta-feira (6), que a intenção de seu partido é levar a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) ao Palácio do Planalto "até o fim". Após discurso na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Temer também afirmou que espera um crescimento da correligionária nas pesquisas de intenção de voto.

"Pessoalmente acho que ela vai crescer na pesquisa. Nós temos abril, maio, junho, julho, muito tempo pela frente. Acho que o desempenho que ela está tendo, o empenho, o desembaraço vai fazer com que ela cresça na pesquisa", afirmou o ex-presidente a jornalistas. "Eu tenho falado muito com o presidente Baleia Rossi e outros companheiros do MDB. A ideia é exatamente esta: levar (a candidatura) até o fim", emendou.

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Nos últimos dias, com a saída do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (União Brasil) da corrida pela Presidência e a briga interna no PSDB entre o ex-governador de São Paulo João Doria e o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, cresceu a percepção no mundo político de que Tebet pode liderar a chamada terceira via. Esse grupo tenta furar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que lideram as pesquisas de intenção de voto para o Planalto.

Tebet tenta se cacifar nesse vácuo, mas pelo menos 13 diretórios regionais do MDB já indicaram que devem apoiar Lula já no primeiro turno, enquanto outros podem caminhar com Bolsonaro. Hoje, MDB, União Brasil e PSDB deve anunciar que terão apenas um candidato ao Planalto.

Questionado sobre a possibilidade de as alianças de seu partido inviabilizarem a candidatura da senadora, Temer desconversou. "Isso é tradicional do MDB. Os partidos, na verdade, são muito mais regionais do que nacionais, porque isso não acontece apenas com o MDB", disse o ex-presidente.

"Muitos lá, em função dos interesses locais, apoiam A, B ou C. É claro, a gente fala muito sobre reforma política, e o ideal seria caminhar para um sistema em que os partidos realmente representassem uma parcela da opinião pública e, portanto, estivessem unidos em todas as suas teses, seja no plano federal, seja no plano estadual ou municipal. Mas, lamentavelmente, não é isso que tem acontecido", acrescentou Temer.

Dois dias após o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) sinalizar que está disposto a ser vice na chapa presidencial de Simone Tebet (MDB), a senadora afirmou que deve receber o gaúcho para uma conversa em seu gabinete nesta quarta-feira (6). Paralelamente, segundo ela, os presidentes dos quatro partidos que lideram as articulações por uma candidatura única da "terceira via" - PSDB, União Brasil, Cidadania e MDB - devem se reunir hoje para selar a união do centro. As declarações foram feitas à Rádio Eldorado.

A senadora afirmou que vai dar continuidade às conversas com Leite porque o vê como um "grande ativo do PSDB", independentemente de ter perdido as prévias. Disse que recebeu com "muito carinho" a possibilidade de tê-lo como vice, reforçando que acredita ter "todas as condições" para liderar a candidatura da terceira via. Mas ponderou que essa decisão caberá aos presidentes dos partidos.

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"Para quem não acreditava que o MDB seguiria com a candidatura até o final, hoje está claro que o partido não só se posiciona com uma pré-candidata, mas como nós temos todas as condições de liderar como cabeça de chapa", afirmou.

Simone Tebet prometeu que, se for escolhida como o rosto do centro nas eleições, vai convidar outros partidos para se somarem ao projeto. Ela disse manter diálogo com Felipe d’Avila, presidenciável do Novo, e com Renata Abreu, presidente nacional do Podemos - partido que ficou sem pré-candidato após a saída de Sérgio Moro.

Embora tenha dado sinais de que pretende assumir a candidatura única dos partidos, a senadora lembrou que Luciano Bivar, do União Brasil, pode impor seu nome na disputa. Ela voltou a dizer que não se trata de um projeto "personalista" e afirmou que o centro dispõe de apenas uma "bala de prata".

"Quem vai definir o critério para escolher o pré-candidato ou pré-candidata desse grupo (serão os dirigentes das legendas). Não é um projeto do Doria, Simone, Leite ou de qualquer outro. A partir de hoje, quem fala por esse centro são os presidentes de partido", reforçou.

Quanto ao pré-candidato Ciro Gomes (PDT), Simone afirmou que ele não participa das conversas por ter divergências com o centro, mas disse acreditar que as diferenças podem ser superadas. "Definido o nome (da terceira via), será marcado um cafezinho com o Ciro para discutir o que é mais importante para o Brasil."

A pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) afirmou que o campo da chamada "terceira via" está próximo de apresentar uma candidatura única para a disputa ao Planalto. Segundo a senadora, presidenciáveis do centro já se comprometeram a se unir em uma chapa que se apresente como alternativa a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Simone disse ter se encontrado com o tucano João Doria e o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e firmado um pacto com os presidentes Baleia Rossi, do MDB, e Bruno Araújo, do PSDB, para selar um acordo em torno de uma candidatura única. "Nunca estivemos tão próximos de um consenso", afirmou. As declarações foram feitas ao programa Canal Livre, da Bandeirantes, exibido na madrugada desta segunda-feira (4).

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"O próximo passo será (os presidentes dos partidos) estarem juntos para vir a público, inclusive através da imprensa, para dizer: estamos unidos e teremos candidatura única", completou.

A senadora afirmou também que as negociações ainda não incluem o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, porque, segundo ela, o ex-governador não se apresenta como integrante do centro democrático. "Ele é bem-vindo para conversar conosco, não há dúvidas disso", acrescentou.

Simone Tebet disse que não desistirá de sua pré-candidatura por entender que tem responsabilidade por ser, atualmente, a única representante feminina na disputa. Ela também reeditou críticas à polarização entre Lula e Bolsonaro. Ambos, segundo a senadora, se eleitos, "levariam o segundo turno até 31 de dezembro de 2026".

O número de nomes do "centro democrático" descrito por Simone tem diminuído nos últimos meses, o que facilita as negociações por união. Os senadores Alessandro Vieira (PSDB) e Rodrigo Pacheco (PSD), que eram considerados opções da "terceira via" até o fim do ano passado, desistiram das eleições. O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro também deu sinais de que desistiria, mas, após trocar o Podemos pelo União Brasil, recuou e disse que continua à disposição para o Executivo. As principais conversas, neste momento, giram em torno de Simone e João Doria, mas a terceira via também tem Felipe d'Avila (Novo) e, possivelmente, a chegada de Eduardo Leite (PSDB).

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) usou as redes sociais para chamar  o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “autocratas”. A publicação mostra o encontro de Moro com a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à Presidência da República nas eleições de 2022. 

No post, Moro afirmou que se encontrou com a política em São Paulo para falar “sobre a união do centro”. O ex-juiz lançou em 2021 a sua pré-candidatura à Presidência após se filiar ao Podemos. Na última quinta (31), ele acabou trocando de partido e filiou-se ao União Brasil. Na ocasião, ele chegou a dizer que abria mão da pré-candidatura “neste momento”.

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Já no dia seguinte, na última sexta (1º), Moro voltou atrás dizendo que  “não desistiu de nada” e que segue “firme na construção de um projeto para o país”. Uma ala do União Brasil, porém, se opõe à pré-candidatura, e ameaçou impugnar a filiação caso o ex-juiz insista na candidatura.

 

O levantamento do Ipespe, divulgado nesta sexta-feira (25), aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de votos no primeiro turno. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 26% da preferência. O levantamento aferiu a opinião de 1.000 eleitores por telefone entre segunda (21) e quarta-feira (23).

Em terceiro lugar, segundo dados do levantamento, vem o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 9%, seguido do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7%, e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2%.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante), a senadora Simone Tebet (PMDB) e Felipe d’Avila (Novo) ficaram empatados ao contabilizar 1% cada.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-04222/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%.

Segundo turno

Para o segundo turno, o Ipespe verificou nove cenários diferentes. O ex-presidente Lula venceu em todos que foi citado. Veja:

Cenário 1

Lula – 54%

Bolsonaro – 31%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 15%

Cenário 2

Lula – 52%

Moro – 30%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos –18%

Cenário 3

Lula – 51%

Ciro Gomes – 24%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 25%

Cenário 4

Lula – 54%

Doria – 19%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 27%

Cenário 5

Lula – 56%

Eduardo Leite – 19%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 25%

Cenário 6

Moro  – 35%

Bolsonaro – 33%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 32%

Cenário 7

Ciro Gomes – 48%

Bolsonaro – 36%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 16%

Cenário 8

Dória – 40%

Bolsonaro – 37%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 24%

Cenário 9

Bolsonaro – 39%

Eduardo Leite – 38%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 23%

As pré-candidaturas ao Palácio do Planalto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e da senadora Simone Tebet (MDB-MS) têm enfrentado pressões de alas dos dois partidos para que se unam em uma candidatura única ou deixem a disputa. Com desempenho considerado fraco nas pesquisas de intenção de voto até agora - Tebet tem 1% e Doria tem 2%, de acordo com levantamento do Ipec -, os dois chegaram a conversar no mês passado, mas ainda não há uma definição sobre eventual aliança.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) é um dos que tentam atrair Doria para a campanha da correligionária. Em dezembro, ele esteve com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que perdeu para o paulista a indicação nas prévias presidenciais.

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Na semana passada foi a vez de o ex-presidente receber o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que, segundo relatos de integrantes do PSDB e do MDB, disse que Tebet pode ser "uma surpresa positiva" na corrida eleitoral. O parlamentar foi um dos apoiadores de Simone quando ela tentou ser presidente do Senado, no início de 2021. Procurada, a assessoria do senador evitou dar detalhes sobre o que foi discutido com Temer.

Defensores do apoio à candidatura de Simone argumentam que ela tem menos rejeição que Doria e, portanto, teria mais chances de se consolidar como um nome da terceira via - ela tem 5%, enquanto o tucano registra 23% no levantamento do Ipec. A senadora, porém, enfrenta resistência de setores do próprio partido - especialmente do Nordeste e do Norte - que preferem uma aliança do MDB em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Simone Tebet disse ao Estadão que tem proximidade com Tasso, mas afirmou desconhecer articulações do PSDB para apoiá-la. "Com Tasso falo sempre. Somos colegas, mas não sei de movimento algum", afirmou. Os dois atuaram juntos na CPI da Covid, que ajudou a projetar a emedebista.

Do outro lado, a campanha de Doria trata Simone como opção de vice. A avaliação interna é de que a campanha do governador de São Paulo deve ganhar tração nos próximos meses, quando a população começar a associar as conquistas na área de vacinação e na economia do Estado à candidatura presidencial. O tucano tem dito que deseja ter uma mulher na sua chapa. Procurado, o governador afirmou, por meio de sua equipe de pré-campanha, que ele e a senadora estarão juntos na eleição.

Em São Paulo, as duas legendas fazem parte do mesmo grupo político. O PSDB é da base do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e o MDB integra o governo Doria. Nunes diz estar esperançoso que Tebet ganhe musculatura e atraia o apoio de outras legendas. "Estou confiante que a população verá as qualidades da Simone, ela irá crescer. As consequências são naturais", afirmou ao Estadão.

No plano nacional as duas siglas também já foram aliadas. O MDB fez parte da base de apoio do governo do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e indicou a ex-deputada Rita Camata como vice de José Serra (PSDB) na eleição presidencial de 2002. No governo de Michel Temer (MDB), tucanos exerceram cargos importantes, como os ministérios das Relações Exteriores, das Cidades e da Secretaria de Governo.

Pós-prévias do PSDB

Doria venceu a eleição interna do PSDB em novembro após uma disputa agressiva, que mostrou publicamente as divisões internas do partido.

No último dia 13 de janeiro, em entrevista à rádio O Povo CBN, de Fortaleza, Eduardo Leite declarou que Doria deve desistir da eleição caso não decole nas pesquisas. Ao Estadão, Leite reforçou a avaliação de que o paulista não deve buscar ser obrigatoriamente candidato ao Planalto. "Não pode a aspiração pessoal de qualquer pessoa, por mais legítima que seja, prejudicar a viabilização de uma alternativa à polarização que aí está", disse ele.

Considerado o principal opositor do governador de São Paulo dentro da legenda, o deputado Aécio Neves (MG) deu o tom que agora é repetido por Leite. "Se nós chegarmos extremamente isolados, obviamente que o PSDB vai discutir a conveniência ou não de ter essa candidatura", disse o mineiro em entrevista ao Estadão menos de uma semana após o resultado das prévias.

A senadora e pré-candidata à Presidência, Simone Tebet (MDB), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é o “pior presidente da história do Brasil”. A declaração de Tebet foi feita durante entrevista ao jornal português Diário de Notícias publicada no último sábado (25).

“Ninguém imaginava que ele poderia namorar com o autoritarismo ou ameaçar as instituições democráticas e tentar mudar todo o pensamento de uma geração com o discurso de ódio contra as minorias”, declarou.

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Tebet também disparou contra a postura de Bolsonaro diante da economia e ponderou que investidores precisam acreditar que o mandatário nacional “tem respeito às instituições democráticas, não ameaça a democracia”.

Eleições

Simone também falou sobre a sua pré-candidatura ao comando do país e pontuou que em um eventual governo seu a fome, a desigualdade social e a geração de emprego como prioridades.

A senadora ainda disse que está trabalhando na pré-candidatura e falou sobre a possibilidade de integrar a chapa da chamada terceira via.

“Estamos num momento da pré-campanha em que ainda temos uma avenida larga para a terceira via”, disse. “Lá por março ou abril conversaremos para definir um amplo acordo democrático que viabilize a terceira via na segunda volta”, emendou.

A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, criticou nesta quarta-feira a política econômica do governo Jair Bolsonaro, representada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e defendeu a recriação do Ministério do Planejamento, que foi extinto com a junção de várias áreas no Ministério da Economia. "Antes de anunciar equipe, de dar uma tranquilidade ao mercado, nós precisamos dar uma tranquilidade é para as pessoas. Aí, mais importante do que o ministro da Economia, é o ministro do Planejamento", disse Tebet em coletiva de imprensa após a reunião do MDB que oficializou a pré-campanha.

Simone Tebet preparou um discurso para vincular a responsabilidade fiscal à inclusão social. A senadora tem conversas com a economista Zeina Latif, mas destacou que esse não será o primeiro nome anunciado na equipe. "Acima da economia, nós temos que perguntar para todos e para nós mesmos que país nós queremos e para quem. Não será um economista que vai dizer isso, vai ser um sociólogo, vão ser professores, vai ser a sociedade civil organizada, vão ser nosso centro acadêmico nas universidades."

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A pré-candidata se definiu como uma "liberal moderada" e defendeu as reformas administrativa e tributária, mas com críticas à proposta do governo para essas áreas. "Essa não serve, como serviram muitos projetos que só atendiam e beneficiavam alguns poucos."

Ela criticou Bolsonaro, falou contra "aventureiros", em um recado a Sérgio Moro, e poupou o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de ataques. À imprensa, ela afirmou: "não vou poupar nem defender quem quer que seja", ao focalizar nas propostas do MDB.

Simone Tebet também afastou qualquer discussão sobre aliança eleitoral agora. "Nesse momento, é hora de todos colocarem o bloco na rua."

Ao ser lançada como pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MS) mirou suas críticas ao presidente Jair Bolsonaro e ao que chamou de "aventureiros" nas eleições, movimento visto como contraponto ao ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Com o lançamento de Simone Tebet, o partido entra na disputa pelo espaço da terceira via em 2022, mas ainda condicionado à viabilidade eleitoral da senadora ao longo da pré-campanha.

"O governo que aí está cria crises artificiais, mas é mais grave do que isso, promove a discurso do ódio, a polarização. Numa única palavra, quer aniquilar as minorias", disse a senadora.

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Simone Tebet defendeu uma discussão sobre um projeto nacional e regional de desenvolvimento do País, com uma renda básica permanente, porta de saída para geração de empregos, educação de qualidade e inclusão digital para todos os brasileiros.

A pré-candidatura de Simone Tebet foi apresentada no ato como "uma nova esperança pelo Brasil". Emedebistas fizeram críticas à antipolítica e à criminalização dos políticos, em um recado a Sérgio Moro, que vem disputando o espaço da terceira via e conquistado ex-apoiadores de Jair Bolsonaro.

"O Brasil não pode estar mais à mercê de aventureiros, de outsiders, é preciso experiência administrativa e de gestão", afirmou a senadora. "Não só estou pronta, mas temos condições de sermos juntos o próximo ou a próxima presidente da República."

Crítica da política econômica do governo Bolsonaro, Simone Tebet defendeu um compromisso com as âncoras fiscais do País. "Sem responsabilidade fiscal, nós já sabemos esse caminho nefasto, nós não garantimos o que é necessário para esse caminho ser feito", afirmou Tebet ao defender uma renda básica com porta de saída e "igualdade de oportunidades".

Um dos alvos preferenciais dos partidos de centro, de direita e de esquerda para compor uma chapa presidencial em 2022, o MDB lança nesta quarta (8) a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS) ao Palácio do Planalto. Única mulher até agora a ter o nome colocado na disputa e fortalecida por uma participação importante da CPI da Covid, Simone terá o desafio de fazer seu nome decolar mais rapidamente do que a ação dos partidos que desejam ter o apoio do MDB para seus próprios candidatos.

Reposicionamento

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Citada como uma espécie de "vice ideal" por aliados de pré-candidatos como João Doria (PSDB), Sérgio Moro (Podemos) e Rodrigo Pacheco (PSD), Simone trabalha para fortalecer sua candidatura. Tem o apoio do presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), que enxerga o movimento como uma possibilidade de reposicionar o partido no jogo político. Além disso, o perfil da candidatura de Simone é visto com grande potencial para atrair o eleitor insatisfeito com a polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro. Com a exceção de Sérgio Moro, cuja candidatura começou a ganhar tração nas pesquisas, outros nomes da chamada terceira via são vistos no mesmo estágio (ou abaixo) de popularidade que o de Simone.

Em conversas recentes, questionada sobre a possibilidade de uma composição como vice, Simone tem sido aguda na resposta. E rebate dizendo que vai conversar c sobre a vaga de número dois na chapa que pretende encabeçar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O MDB lança a sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto apostando em um diferencial. Será o primeiro grande partido - e possivelmente o único - com uma mulher na disputa de 2022. A senadora Simone Tebet (MDB-MS), de 51 anos, é tratada internamente como uma peça fundamental nos planos da sigla, que busca resistir ao governismo e recuperar protagonismo para a corrida sucessória. Ela é cortejada por Sérgio Moro (Podemos) para compor sua chapa nas eleições presidenciais, mas o partido descarta aproximação com o ex-juiz. O perfil arejado da parlamentar, a história familiar nas fileiras emedebistas e a atuação destacada na CPI da Covid fizeram a senadora ser vista como oportunidade de o partido renovar a própria imagem e de se diferenciar no congestionamento da terceira via.

A cúpula emedebista quer chegar ao evento de lançamento, ainda sem data prevista, com a definição dos nomes que vão liderar a estratégia de marketing e o plano econômico. Uma mulher deverá ficar a cargo das questões fazendárias - a economista Zeina Latif foi convidada. O detalhe importante para uma senadora feminista que não gosta de se autodefinir com o termo, mas milita nas pautas de gênero. Ela foi a primeira a liderar a bancada do MDB e a presidir a Comissão de Constituição e Justiça. Este é, sobretudo, um grande marco simbólico para o partido como um todo, que destronou a primeira mulher presidente da República e formou um governo composto exclusivamente por homens brancos, na maioria sêniores.

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Entre correligionários, a avaliação é a de que Simone ajudará o MDB, e vice-versa. A senadora está disposta a abrir mão da campanha à reeleição ao Senado, onde as pesquisas internas apontam boas chances de reeleição, em contrapartida poderá ser o novo nome do partido para futuros arranjos e influenciar os rumos da agremiação. Por outro lado, ainda precisa superar desconfianças gerais cultivadas até entre colegas de plenário. O MDB perdeu a vocação de concorrer ao Planalto e é conhecido pelo adesismo. Depois de Tancredo Neves, em 1985, só teve a cabeça de chapa duas vezes, com candidaturas frágeis. A de Orestes Quércia, em 1994, e a de Henrique Meirelles, em 2018.

Agora, Simone Tebet é apontada como a melhor opção para uma unidade partidária e para uma candidatura sólida. Contudo, o lançamento à Presidência da filha do "rábula do Pantanal", como o ex-senador Antonio Carlos Magalhães chamava seu pai, o também ex-senador Ramez Tebet, ainda expõe uma disputa antiga dentro de um partido marcado pelo caciquismo e governismo. Uma parte, puxada pelo ex-senador Eunício Oliveira (CE), quer se reaproximar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outra defende o governo de Jair Bolsonaro no Senado e no conjunto do Congresso, com os líderes Fernando Bezerra (PE) e Eduardo Gomes (TO).

"Não conheço essa questão eleitoral (da pré-candidatura), fiquei sabendo agora por você. O MDB precisa fazer reuniões para todos conhecermos as intenções do partido. Mas é bom ter o nome de uma mulher para encarar uma disputa nacional", diz a senadora Rose de Freitas (MDB-ES), primeira mulher a ocupar vaga na Mesa Diretora do Senado. "Nesse momento político que estamos, com uma pessoa na Presidência e outra que já foi presidente querendo disputar, é tarefa árdua viabilizar a terceira via. Só se todos tiverem desprendimento político de discutir o País."

O maior incentivador da candidatura de Simone é o presidente nacional do partido, o deputado Baleia Rossi (SP). Ele assumiu o comando em 2019, com um discurso de renovação e de reconexão com as bases. Simone movimenta a militância do partido e representa para os segmentos temáticos o que Meirelles passou longe de significar na eleição anterior. O ex-ministro da Fazenda de Michel Temer pagou R$ 57 milhões pela própria campanha e só obteve 1,2% dos votos. "Simone é a candidata das massas do partido, da militância, do segmento jovem, do trabalhista, de diversidade. Meirelles foi um arranjo de última hora para justificar os avanços do governo Temer", frisou Nestor Neto, presidente nacional do MDB Afro.

Há tempos Baleia aposta em Simone. Ambos enfrentaram os candidatos preferidos do governo na eleição interna para as presidências da Câmara e do Senado, em fevereiro, e foram superados numa disputa marcada pelo despejo de verbas milionárias do orçamento secreto, esquema montado pelo presidente Jair Bolsonaro para obter apoio político. Na "super live" que fez em comemoração aos 55 anos do MDB, em março, Baleia recebeu apenas três lideranças: ela e os ex-presidentes Michel Temer e José Sarney. "Você não é hoje presidente nacional do MDB, mas tenho muita esperança de que outra presidência chegará muito rapidamente", disse o deputado.

A expectativa é a de que ela incorpore, na pré-campanha, as diretrizes do "Todos por um só Brasil", documento lançado em agosto com as bases do que o partido quer defender em 2022. Com toda sua trajetória política no partido, Simone se apresenta como alguém equilibrada. Católica, diz-se progressista nos costumes, mas é contra a descriminalização do aborto, por motivos religiosos. Tem críticas à Lava Jato, mas não é "garantista". Na economia, fincou os dois pés contra a PEC dos Precatórios, batizada de "PEC do calote" e contra o esquema do orçamento secreto.

Com a visibilidade, virou uma novidade que tem interessado o mercado. Convidada para um evento do Itaú na última sexta-feira, 12, adotou discurso de pré-candidata. "Temos que acabar com o discurso velho de que a esquerda se assenhora das políticas sociais, de que só eles têm compromisso com a responsabilidade social. Da mesma forma, acabar com esse discurso de estado máximo e estado mínimo", afirmou.

Para a audiência recorde da CPI da Covid, ela destacou falsidades em documentos do governo sobre vacinas, brigou para que as senadoras tivessem voz na comissão, não aceitou arroubos do senador Flávio Bolsonaro e extraiu confissões de testemunhas. A atuação rendeu dos colegas de plenário elogios à "sensibilidade" com do drama que enlutou mais de 610 mil famílias. No Twitter, ganhou mais de 100 mil seguidores.

A articulação junto aos segmentos econômicos vem de antes da CPI. Na campanha para a presidência do Senado, ela recebeu integrantes do Mulheres do Brasil, grupo coordenado pela empresária Luiza Helena Trajano, para colher propostas de gestão. Cortejada para ingressar na política partidária, a dona do Magazine Luiza ressaltou a "coragem e a coerência" da senadora.

Sul-mato-grossense de Três Lagoas, Simone até aqui trilhou caminho muito parecido com o do genitor, por meio de quem deu os primeiros passos na vida pública. Imiscuída nas reuniões políticas do pai desde pequena, foi quem, dos quatro irmãos, herdou o legado. Como Ramez, Simone sempre foi filiada ao MDB. Ambos foram prefeitos, deputados estaduais, vice-governadores e chegaram ao Senado. Ele ocupou a presidência da Casa, de 2001 a 2003, em uma construção finalizada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O político alagoano era o presidente quando Simone chegou a Brasília, em 2015, e providenciou que ela herdasse o gabinete que fora ocupado pelo pai. Anos depois, ela protagonizaria com Renan disputas que marcariam reviravoltas no poder em Brasília e sedimentariam o perfil austero, combativo e pragmático da senadora. Em 2019, ela disputou na bancada a indicação do partido à presidência do Senado e foi derrotada pelo correligionário em um atrito que a fez ameaçar deixar a sigla. Em reação, declarou apoio a Davi Alcolumbre (DEM-AP), que impôs a maior derrota já sofrida por Renan e desalojou o MDB do comando do Congresso.

Dois anos depois, a senadora renovou o ímpeto de presidir a Casa. Desta vez, optou pelo pragmatismo e contou com o apoio de Renan, que mobilizou parte do gabinete para ajudar a correligionária a enfrentar Rodrigo Pacheco (DEM-MG) - a sintonia se repetiria na CPI. Novamente, foi vencida na bancada. Concorreu de forma avulsa e perdeu por 57 votos a 21. Os aliados consideraram o resultado bastante satisfatório.

Em ascensão na política nacional, Simone agora transporta sua influência para o Mato Grosso do Sul. Em um movimento que surpreendeu os emedebistas locais, o marido dela, o deputado estadual Eduardo Rocha (MDB), virou secretário do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). A escolha acendeu o alerta no diretório estadual porque os emedebistas querem lançar o veterano ex-governador André Puccinelli. Azambuja, por sua vez, quer encaminhar um de seus secretários para a sucessão. "Claro que Puccinelli não queria a saída do Eduardo porque se utiliza isso para dizer que é enfraquecimento do MDB. É estratégia do governo para tentar isolá-lo", comentou o presidente regional do partido, Júnior Mochi.

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