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A startup sem fins lucrativos Laboratória está com inscrições abertas para a segunda turma do curso de programação para mulheres. As interessadas não precisam ter experiência em tecnologia e devem atender a requisitos básicos como - ser maior de 18 anos e ter estudado o ensino médio ou superior em instituições públicas ou privadas com bolsa por critério de renda. As aulas ocorrem em São Paulo.

São 60 vagas e as inscrições para o processo seletivo são realizadas online (selecao.laboratoria.la) até 30 de novembro. As fases de entrevistas e pré-admissão acontecerão entre os dias 5 de novembro e 05 de dezembro, e as aulas começarão em janeiro de 2019, em São Paulo.

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O programa de formação dura 6 meses e prepara as 60 alunas para se tornarem programadoras front-end, com aulas sobre JavaScript, HTML, CSS e UX, entre outras especializações. A iniciativa é encerrada com um evento onde empresas parceiras dispostas a recrutar talentos propõem desafios reais para que as alunas resolvam.

Fundada no Peru, a organização já formou mais de 850 programadoras, das quais 80% conseguiram trabalho na área de tecnologia, um segmento majoritariamente masculino. As alunas não pagam nada durante o curso e, depois de conseguirem um emprego, elas pagam uma contribuição para que outras mulheres possam ter a mesma oportunidade.

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O fundo de investimento '500 Startups está recebendo inscrições, até o dia 17 de agosto, para o programa de aceleração Batch 24. O programa será realizado em outubro na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, durante quatro meses. 

As startups que forem selecionadas receberão investimento de U$ 150 mil em troca de 6% do negócio, com uma taxa de participação de U$37,5 mil. Também haverá a oportunidade de contatos de networking com fundadores, mentores e investidores, além profissionais de marketing, cultura, contabilidade de inicialização, design de produtos, dispositivos móveis, teste de usuários e vendas.

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De acordo com a assessoria de imprensa do fundo, empreendimentos de qualquer área podem participar da seleção. Os critérios seletivos, no entanto, não foram revelados.

 

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Em janeiro, empreendedores e investidores brasileiros comemoraram a venda do aplicativo de transporte 99 para a gigante chinesa Didi Chuxing por US$ 600 milhões. A aquisição fez da startup, fundada por Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, o primeiro unicórnio brasileiro - startup com valor de mercado de US$ 1 bilhão. Mais que abastecer o caixa da empresa, que precisava de dinheiro para continuar na disputa com o Uber no Brasil, a aquisição virou símbolo do amadurecimento da ecossistema brasileiro de startups.

Contudo, seis meses depois, uma parte da animação sobre o negócio se esvaiu - dentro e fora da 99. Assim que a aquisição foi finalizada, a startup passou a incorporar tecnologia chinesa ao app brasileiro, o que levou a diversas falhas. Nos últimos meses, motoristas e passageiros têm usado as redes sociais para reclamar sobre o app. "Paguei pelas corridas em dinheiro o mês todo, mas elas foram debitadas também no cartão de crédito", relatou na terça-feira (26), no Twitter, o usuário Paulo Sousa. "Me ofereceram um cupom de R$ 10." Outra pessoa reclamou da lentidão. "Fica naquela tela cinza e não vai para a frente", afirmou na rede social, Vinícius Madureira.

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Quem poderia resolver tais falhas, se viu de mãos atadas. Programadores que deixaram a 99 nos últimos meses, ouvidos pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, contaram que a equipe de engenharia brasileira já mapeou mais de mil erros no aplicativo, mas foi orientada a esperar que desenvolvedores da Didi na China as corrigissem.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o atual presidente da 99, Matheus Moraes, nega que o aplicativo continue a apresentar erros e diz que, no início da integração, elas de fato ocorreram. "Foi uma oportunidade para colocar as equipes de Brasil, China e outros países para trabalharem juntas", explica.

O volume de reclamações nas redes sociais, no entanto, mostra que muitos dos problemas ainda não foram resolvidos. Nesse ínterim, a 99 tem apostado numa política agressiva de descontos para reter seus 14 milhões de passageiros. A estratégia, porém, tem data de validade, segundo o professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Luiz Alberto Albertin. "A boa vontade dos usuários não será suficiente se a empresa não resolver urgentemente seus problemas estruturais", diz.

De saída

Insatisfeitos com a nova gestão da empresa, muitos funcionários decidiram sair nos últimos meses. Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base em dados da rede social profissional LinkedIn, ao menos 50 pessoas deixaram a 99 entre janeiro e junho deste ano, sendo a maior parte desenvolvedores - hoje, a companhia têm 900 funcionários no Brasil e afirma ter 100 vagas abertas.

Mais de dez profissionais foram trabalhar na Yellow, startup de compartilhamento de bicicletas fundada por Lambrecht e Freitas, cofundadores da 99, após deixarem a empresa. Em nota, Freitas afirmou que não vê relação entre a saída das pessoas da 99 e contratação pela Yellow. "Muitas pessoas têm procurado a gente pelo nosso propósito de trazer algo positivo para as cidades", diz ele. Outras startups que também contrataram ex-colaboradores da 99 incluem o app de delivery Rappi, Nubank e Loggi.

Moraes, da 99, afirma que a empresa tem investido em melhorar a integração entre os brasileiros e chineses. Entre as ações, a empresa está oferecendo aulas de mandarim para brasileiros e de português para os chineses, para a comunicação funcionar melhor. Outra estratégia, diz Moraes, é envolver os profissionais em projetos globais.

"A saída dos funcionários está mais relacionada aos ciclos profissionais de cada um do que à insatisfação", diz o presidente da 99. "Nos orgulhamos de formar especialistas para outras empresas e os que ficam conosco têm oportunidades."

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ex-engenheiros da 99, que não quiseram se identificar, dizem que a rotina dentro da startup começou a mudar já no primeiro investimento da Didi na startup, de US$ 100 milhões, feito em janeiro de 2017. A gigante chinesa, que tem valor de mercado estimado em US$ 56 bilhões, tem apostado em investir em empresas locais no mesmo segmento como estratégia para ampliar sua influência global.

Para Paulo Furquim de Azevedo, coordenador do Centro de Estudos em Negócios do Insper, os problemas de integração da 99 já eram esperados, devido às diferenças culturais entre Brasil e China. Porém, ao limitar a atuação de engenheiros locais, ele acredita que a 99 pode perder um diferencial importante frente aos rivais.

"O coração e a alma da 99 sempre estiveram na equipe de engenheiros, até porque a startup foi criada por dois programadores", diz Azevedo. "Quando isso deixa de existir, a startup perde a essência completamente."

Por enquanto, Moraes minimiza os problemas e tenta olhar para as oportunidades de negócio da 99: expandir seu alcance para a periferia, a exemplo do que fez o Uber, é prioridade. "Vamos atender moradores de bairros de baixa renda, onde a 99 ainda não está presente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O concurso de startups "Pitch4Gru" será a principal atração da programação do evento “Experimenta Segurança Pública”, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação (SDCETI) acontece no próximo dia 29 de junho e 1 de julho no Adamastor Centro.

No primeiro dia (sexta-feira,29), às 19h o "Pitch4Gru" vai reunir empresas de base tecnológicas que estão em fase pré-operacional e empresas que já estão operando. A banca avaliadora será formada por investidores e especialistas em tecnologia e inovação. Eles vão escolher as melhores ideias para investir financeiramente, auxiliando na expansão do negócio da startup escolhida.

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A empresa vencedora se classifica para o “Concurso Acelera Startup”, promovido pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que irá reunir as 300 empresas emergentes de maior destaque no país.

“É uma excelente oportunidade para quem busca apoio e investimento. Essas atividades aproximam as startups dos demais agentes do mercado e da indústria. Uns têm disposição para investir em projetos com potencial lucrativo, outros procuram soluções tecnológicas para seus processos”, comenta Rodrigo Barros, secretário da SDCETI.

As inscrições podem ser feitas pelo site experimenta.guarulhos.sp.gov.br e vão até o dia 28 de junho.

 

Serviço:

Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 - Macedo, Guarulhos - SP, 07111-080

Telefone: (11) 2472-5420

 

O ex-cartorário Ivan Zalafon desenvolveu uma startup chamada  “Qualquer Doc”, que possibilita que o usuário do WhatsApp solicite a segunda via de alguma certidão através de mensagens via aplicativo. De acordo com Zalafon, o objetivo é facilitar a vida dos cidadãos e evitar filas em cartórios e órgãos públicos. A sede da empresa está localizada em Campinas (SP), mas já atende em todo o país. O serviço custa a partir de R$ 39.

Os documentos mais pedidos são segundas vias de certidões de nascimento, matriculas de imóveis e certidões de protesto. "Não somos um órgão que emite documentos ou certidões, somos uma prestadora de serviços que auxilia seus clientes a conseguir esses documentos com praticidade, rapidez e bom preço" explica o sócio-diretor, Cesar Carvalho Filho.

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Serviço

Qualquer Doc - solicitação de certidões

Valor: a partir de R$ 39 reais por documento.

WhatsApp: (19) 9 8396-0035.

Telefone: (19) 2121-2840..

E-mail: atendimento@qualquerdoc.com.br

Site: qualquerdoc.com.br

A Tamboro, startup especializada em desenvolver soluções online para inovação em educação, lançou um desafio para selecionar estagiários no nível superior a partir do quinto semestre do curso de graduação. O programa de estágio terá duração de um ano e oferece vagas em São Paulo e no Rio de Janeiro com bolsas de R$ 2 mil por mês, vale-refeição e vale-transporte para uma jornada de seis horas por dia. 

As inscrições devem ser feitas através do site da Tamboro até a próxima sexta-feira (19). O desafio será realizado entre 22 de janeiro e 5 de março. Serão aceitas candidaturas de estudantes a partir do quinto período dos cursos de administração de empresas, Comunicação Social, Publicidade & Propaganda, marketing, ciências contábeis, economia, engenharia de produção, Tecnologia da Informação, Sistemas da Informação, entre outros. 

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A seleção será realizada em quatro etapas online. Na primeira, os candidatos terão que realizar uma autoavaliação, além de passar por testes sobre conhecimentos gerais, língua portuguesa e lógica. Já na segunda, as avaliações serão sobre criatividade, resolução de problemas e comunicação, enquanto a terceira fase aborda diversidade, tendências, pensamento crítico, tomada de decisão e produção textual. Na última etapa, os concorrentes terão que realizar uma auto apresentação.

Os candidatos aprovados na etapa online deverão enviar seus currículos e então serão chamados para entrevistas. De acordo com Samara Werner, CEO da Tamboro, a empresa busca talentos e não currículos, pois, segundo ela, a companhia prefere “conhecer os candidatos e entender como está o desenvolvimento de suas habilidades". 

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Quem adora óculos escuros sabe que não é barato adquirir um novo. Pensando nisso, um empreendedor pernambucano criou a startup iGlassClub, que oferece um serviço de assinatura destes acessórios em todo o Brasil. Por valores a partir de R$ 49, o usuário pode usufruir de vários itens de marcas como Ray Ban, Oakley, Prada e Michael Kors.

A ideia é que os usuários aluguem os óculos, em vez de comprá-los. O serviço permite escolher entre 200 tipos por meio do site www.iglassclub.com.br, que são entregues em casa. O cliente não tem prazo para devolver o acessório e, caso enjoe do modelo, pode trocá-lo a qualquer momento. Os planos variam entre R$ 49 e R$ 199 mensais.

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De acordo com o empreendedor Jaime Espósito, que é dono de uma rede de óticas, a plataforma recém-lançada conta com 16 assinantes e atende pessoas principalmente de Caruaru, Recife e Arcoverde. "A ideia que o nosso assinante tenha sempre um modelo novo em mãos, seja para combinar com um tipo de roupa ou para levar em uma viagem específica", disse, em entrevista ao LeiaJá.

Para impulsionar o negócio, ele conta com o apoio do Armazém de Criatividade, braço do Porto Digital em Caruaru. "A estrutura do Porto Digital permite que a gente faça alguns trabalhos como ensaios fotográficos para exibir nosso portfólio, prototipação de novos modelos, além de trabalhos gráficos para criar embalagens", explica.

O objetivo agora é criar um modelo exclusivo de óculos e aumentar o acervo disponível para os assinantes. "Recentemente atendemos um cliente em Goiás. Qualquer pessoa pode entrar na plataforma e fazer a assinatura para receber os óculos em casa, sem nenhum problema. Além disso, também queremos aumentar o número de modelos disponíveis para mais de mil", ressalta o empreendedor.

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O gigante da tecnologia Facebook inicia nesta segunda-feira (2) o processo de seleção de startups de impacto social que abrigará gratuitamente na Estação Hack, seu primeiro centro para inovação no mundo, em São Paulo. Em parceria com a organização sem fins lucrativos Artemisia, serão selecionadas até 10 empreendimentos de todo o país. As inscrições vão até o dia 29 de outubro e podem ser feitas pelo site www.artemisia.org.br/aceleradoraestacaohack.

Segundo o Facebook, o programa focará em negócios que já tenham protótipo em fase de testes de mercado, até startups com produtos já lançados que buscam rápido crescimento, e que apresentem soluções nos seguintes temas - empregabilidade, educação, segurança de dados, engajamento cívico, serviços financeiros e microempreendedorismo.

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As startups selecionadas terão residência de seis meses na Estação Hack, em São Paulo, com acesso à infraestrutura e ferramentas do Facebook. Também receberão mentoria de especialistas, apoio na formação do modelo de negócios e refinamento do impacto social com a metodologia Artemisia.

"Sabemos que a tecnologia pode transformar a vida das pessoas, mas nem sempre elas têm as ferramentas que precisam para desenvolver suas soluções. É isso o que vamos oferecer aos brasileiros no programa de aceleração da Estação Hack”, afirma o coordenador da Estação Hack, Eduardo Lopes.

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Uma startup desenvolveu a DízimoFiel, máquina para recolhimento do dízimo via cartão de débito ou crédito nas igrejas católicas. Um dos grandes benefícios da tecnologia é que a paróquia poderá acompanhar toda a movimentação dos fieis, sabendo quem doou e quanto foi o valor doado.

Cada dizimista poderá ter um cartão ou chaveiro personalizado pela igreja. O recurso permite que o fiel faça o pagamento ou devolução - como a máquina está programada a dizer, bastando apenas aproximar o chaveiro da maquineta. Já o gestor terá um aplicativo para smartphone com acesso a relatórios apresentando dados como: dízimo por período, por dizimista, por meio de pagamento, entre outros.

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O site oficial da startup não detalha os custos das paróquias com o serviço. Uma matéria da Folha de São Paulo afirmou que as paróquias compram o aparelho por R$ 1,5 mil mais taxa mensal de R$ 180. Os chaveiros eletrônicos a serem entregues aos fieis não são obrigatórios e são cobrados por fora. Para permitir transações em cartão de crédito e débito, de bandeiras Visa e Mastercard, a igreja ainda cobra uma taxa. 

Na seção de depoimentos do site, diversos segmentos das igrejas se mostram satisfeitos com o produto. "Além de deixar o processo mais simples e fácil, os relatórios nos permitem acompanhar de forma muito completa os numerários diários da paróquia, sem falar na praticidade no atendimento, a rapidez na acolhida do fiel e a transparência econômica", escreve o pároco Deoclézio Wigineski. "Os fiéis também têm se mostrado muito satisfeitos pois agora podem usar seus cartões de débito", diz Ana Paula de Oliveira, secretária de paróquia. 

Além do modo dízimo, o sistema também possui o modo ticket, voltado para o acompanhamento das transações em em outros tipos de eventos, como festas e quermesses. Rômulo Duarte, sócio da DízimoFiel, destaca em vídeos publicados na página oficial do facebook que a máquina permite mais transparência e "o avivamento da consciência do dízimo e das ofertas para os fieis". Segundo Duarte, já havia sido fechado negócios com igrejas de Pernambuco, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte e Brasília. 

Para solucionar os problemas de moradia de seus funcionários, o Google encomendou 300 apartamentos da Factory OS, empresa startup que elabora empreendimentos que se adaptam ao tipo de necessidade do morador. Segundo o Wall Street Journal, o problema são os elevados preços praticados no Vale do Silício, que acabam por afugentar os empregados da companhia. O valor do acordo gira em torno de US$ 25 milhões a US$ 30 milhões, algo entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões.

A empreitada supera a negociação comandada pelo Facebook em 2016, que adquiriu terrenos nas vizinhanças do polo tecnológico no valor de US$ 20 milhões (R$ 65 milhões) com a intenção de construir dois bairros residenciais para oferecer aos seus empregados. Mas, de acordo com a revista Forbes, os interesses dessas empresas vão além do conforto de seus funcionários. A exploração imobiliária na área cresceu muito desde que empresas de tecnologia se instalaram ali e, segundo a publicação, não há imóvel com valor abaixo de US$ 600 mil (quase R$ 2 milhões) nas redondezas.

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No caso do Google, os imóveis modulares serão construções de baixo custo e devem render US$ 700 mensais à companhia. Eles ficarão em locais de fácil acesso e o público-alvo são os executivos e os funcionários que precisam ficar períodos de tempo curtos na sede da empresa.

Pessoas que desejam realizar empreendimentos com impacto social poderão contar com mais uma forma de levar a ideia adiante. O Triggers powered by Visionários é um programa para empreendedores sociais que dará R$ 50 mil e quatro meses de aceleração nas áreas de gestão, tecnologia, social e marketing à startup vencedora.

As inscrições estão abertas e devem ser feitas através do site do programa até o dia 15 de março. Ao todo, serão seis etapas eliminatórias que definirão a startup campeã: inscrição, seleção inicial, desafio de inovação, funil social, desenvolvimento de startup e premiação go-to-market. Além da premiação principal, haverá R$ 20 mil para a organização envolvida com a ideia ganhadora.

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O mundo das startups vive de ciclos: depois dos sites de comércio eletrônico, da digitalização de serviços como táxi e entrega de comida e das fintechs, agora é a vez do campo. Com ajuda de tecnologias como sensores inteligentes, Big Data e imagens de satélite, startups apostam que o agronegócio é a próxima bola da vez do empreendedorismo tecnológico no Brasil.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), hoje há 72 empresas no País no setor - conhecido como agtech ou agritech. A área teve crescimento de 70% em relação ao ano passado e a previsão da associação é que esse número triplique até o final de 2017. "O Brasil é uma potência do agronegócio. Hoje, o agricultor é um cara high tech, mas ainda carente da inovação das startups", diz Maikon Schiessl, que coordena o comitê de Agtech da ABStartups.

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Uma das empresas é a Agrosmart, que quer usar a tecnologia para melhorar a eficiência de irrigações - a promessa é economizar até 60% da água utilizada hoje. Para isso, a empresa usa sensores inteligentes no meio das plantações, metereologia e imagens de satélite, explica Mariana de Vasconcelos, sócia-fundadora da companhia.

Filha de produtores de milho em Itajubá (MG), Mariana percebeu o potencial de sua ideia em setembro de 2014, durante a crise hídrica que abateu a região Sudeste. "Sofremos muito, o ambiente atrapalha o resultado da lavoura", diz. De lá para cá, a empresa passou por dois processos de aceleração - do Startup Brasil e do Google - e recebeu US$ 1 milhão em investimentos do Fundo de Inovação Paulista, do governo estadual.

Hoje, a Agrosmart tem 15 pessoas - a maior parte fica em Campinas, escolhida pela proximidade com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), polo de pesquisas no setor. O custo de monitoramento varia de R$ 30 a R$ 300 por hectare e a empresa deve começar 2017 com 400 mil hectares monitorados.

Polos - A proximidade com a academia é um fator importante para agritechs: segundo a AB Startups, 53% das empresas do setor têm, entre seus membros, pelo menos um mestre ou doutor. "Precisamos tirar a inovação das gavetas de artigos científicos e transformá-la em negócios", diz Mateus Mondin, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo.

Localizada em Piracicaba, a 164 km de São Paulo, a instituição quer formar um polo de inovação ao seu redor, reunindo empreendedores, investidores e produtores rurais. "Queremos que a Esalq seja a Stanford para as startups do agronegócio", diz Mondin, A referência não é à toa: a instituição americana foi berço para grupos como Google, Instagram e Snapchat.

Além de gerar inovação, é importante fazê-la chegar ao campo: pensando nisso, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) criou em outubro o Agrihub, ponto de contato entre empresas, investidores e produtores rurais. "Quero que o produtor consiga descobrir a tecnologia que pode ajudá-lo, encontrar um investidor para manter a startup viva em seu processo de pesquisa e fazer contato com instituições e governos", explica Heygler de Paula, diretor operacional do Agrihub. Entre as empresas que se associaram, estão a Agrosmart e a Agronow - esta última, liderada por Antonio Morelli, ex-pesquisador da USP.

Com ajuda de imagens de satélite, o sistema criado pela Agronow pode levantar dados agrícolas de uma propriedade específica em qualquer época. "Com um botão, sei quanto o agricultor produz, colhe e o potencial de produção que ele tem", diz Morelli, que criou a empresa em novembro de 2015.

Hoje, a empresa tem 280 clientes e 12 funcionários divididos em escritórios em São José dos Campos e na Argentina. Para ter acesso aos dados, o agricultor paga assinatura mensal - de R$ 19,90 por mês, com adicional de R$ 1 por hectare analisado.

A movimentação do setor não passa despercebida por grandes empresas (leia mais abaixo) e fundos de investimento. Conhecido por aportes em startups como Loggi e 99, o Monashees aplicou US$ 3 milhões na Strider em junho de 2016.

Fundada há três anos, a empresa tem hoje 50 funcionários, e monitora mais de 1,2 milhão de hectares nas Américas e na Austrália. Seu sistema combina imagens de satélite, colheita de dados no campo e análise de Big Data para mostrar para o agricultor, por exemplo, como melhorar seu controle de pragas.

Todos os dados podem ser visualizados por um aplicativo para celular ou em uma plataforma online. A empresa também sugere atividades que o agricultor pode fazer no dia seguinte para melhor controle da plantação.

Dificuldades - Nem tudo são flores, porém, no mundo das agritechs. Uma das principais dificuldades é o timing dos negócios: para ser bem sucedida, toda startup precisa conseguir validar sua hipótese para resolver um problema. No mundo agrícola, é preciso esperar um ou dois ciclos de safra - que podem durar de quatro meses até um ano - para saber se a tecnologia de fato funciona. "O investidor que está acostumado com outros modelos de startup pode se assustar com o ritmo mais tranquilo das agritechs", diz Mondin, da Esalq. "Isso pode afastá-lo e manter as empresas por mais tempo em estágio inicial ". Para o docente, isso reduz a velocidade dos negócios e também pode aumentar a taxa de mortalidade das startups.

Além disso, também é preciso convencer os agricultores de que a inovação tem valor real. "O produtor rural já tem contato com tecnologia, mas é desconfiado: nesse meio, existe muito milagre e muita decepção", diz Paulo Vianna, da Strider. "Apresentar uma tecnologia para o agricultor tem um custo muito maior do que mostrar um aplicativo para um jovem da cidade", avalia Mondin, da Esalq. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, afirmou que as startups representam um setor que tem crescido mesmo com a recessão e que vão ter o respaldo do governo para criar mais empregos. Pereira ainda comentou que o País precisa avançar em inovação e que MDIC está trabalhando para isso.

O ministro citou como exemplo de esforço do governo o programa Nacional Conexão Startup-Indústria, apresentado em setembro, que prevê investimentos de R$ 50 milhões em três anos para que essas empresas inovadoras apresentem ideias e projetos para modernizar o setor industrial. O programa foi elaborado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e prevê renovação, após o período inicial de três anos, com mais R$ 50 milhões por mais três anos. Pereira também citou o programa Inovativa Brasil, que trabalha com aceleradoras e mentoras de startups.

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Outro ponto que, segundo o ministro, mostra o compromisso do governo com essas empresas nascentes é o projeto de lei, sancionado recentemente pelo presidente Michel Temer, que dá mais segurança jurídica para os investimentos iniciais nessas empresas, que são conhecidos como investidores anjo. Com a lei, o patrimônio pessoal do investidor é protegido caso a startup não seja bem sucedida.

Pereira ressaltou que a participação do governo para fomentar startups é de fundamental importância. Ele ainda disse que antes do governo Temer não havia essa aproximação tão grande com essa indústria e que, a partir de agora, as ideias inovadoras tem tudo para sair do papel e vir à prática.

A declaração foi dada na Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo (Case 2016), promovida pela Associação Brasileira de Startups (ABstartups), com patrocínio do MDIC e da ABDI.

O primeiro robô do Brasil capaz de vender carros pela Internet será lançado nos próximos dias 8 e 9 de novembro, durante o 5º Congresso Fenauto, evento de grande porte do mercado automotivo do país. 

A novidade foi criada pela startup brasileira AutoAvaliar, que é uma plataforma de comercialização de veículos seminovos e usados no Brasil. O robô conta com sistema de inteligência artificial criado pela Smarters, empresa especializada em desenvolvimento de programas automatizados. 

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As vendas serão feitas pelo avatar da Diana Deeler, que realiza transações entre concessionárias e lojistas multimarcas, e agora ganha a atualização com sistema de inteligência artificial acoplado. O lançamento do produto acontece no Espaço Immensità, na capital paulista.

O robô Diana Deeler vai ofertar aos lojistas, via redes sociais ou aplicativos no celular, os veículos seminovos e usados disponíveis nas concessionárias para comercialização. De acordo com a empresa AutoAvaliar, o sistema é capaz de medir o perfil de interesse dos varejistas na Internet e nas redes sociais e fazer ofertas direcionadas e exclusivas dos veículos com alto potencial de negócios.

Serviço

5º Congresso Fenauto – Congresso Nacional de Seminovos e Usados

8 a 9 de novembro de 2016 | 9h às 18h

Espaço Immensità (Av. Luiz Dumont Villares, 392)

O cofundador do Google, Larry Page, investiu secretamente mais de US$ 100 milhões na construção de carros voadores, publicou a agência de notícias financeiras Bloomberg na quinta-feira (9).

Page apoiou a empresa Zee.Aero ao mesmo tempo em que se empenhou para manter em segredo o seu envolvimento, de acordo com a reportagem, que citou fontes próximas à startup de carros voadores lançada em 2010.

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"Baseada no coração de Silicon Valley, a Zee está desenvolvendo uma nova forma revolucionária de transporte", diz a empresa no seu site, que convida pessoas com habilidades de engenharia a se candidatarem a vagas de emprego. A Zee diz que está trabalhando na interseção da aerodinâmica, da fabricação avançada e da propulsão elétrica.

Como parte do esquema sigiloso, os funcionários da Zee.Aero se referem a Page como "GUS", uma abreviação de "Guy UpStairs", já que o cofundador do Google manteve por algum tempo uma sala privada no segundo andar das instalações da empresa, que tem cerca de 150 empregados, de acordo com a Bloomberg.

A agência também afirmou que Page estava apoiando uma segunda startup de carros voadores, Kitty Hawk, que começou a operar no ano passado com uma abordagem de design diferente. Nem a Zee.Aero nem a Alphabet responderam os pedidos da AFP para comentar o assunto.

Na próxima sexta-feira (18), chega ao Recife a segunda edição do Startup Weekend, evento que reúne profissionais da área de marketing, negócios e tecnologia para soluções inovadoras. A programação tem inicio com a formação de equipes, seguida de 54 horas dedicadas a construção de produtos e soluções inovadoras. O encontro será realizado na JUMP Brasil, localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

Os homens também podem participar, mas em vagas limitadas. Os ingressos estão sendo vendidos pelo preço valor de R$ 140. Na ocasião, serão oferecidos dois cafés da manhã, dois almoços, coffee breaks, brindes para os participantes e premiação para as equipes vencedoras. Mais informações através do site do evento.

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A startup francesa BlaBlaCar, responsável pelo aplicativo de mesmo nome que representa a maior rede mundial para o uso coletivo de carros em longas distâncias, com 20 milhões de usuários, anunciou nesta segunda-feira (30) o início de suas atividades no Brasil.

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Sistema de compartilhamento de carros começa a funcionar

Um comunicado destaca que o Brasil é o primeiro país sul-americano a contar com o serviço, depois do lançamento no México em abril. A sede da BlaBlaCar no Brasil ficará em São Paulo, que será o 13º escritório internacional da startup francesa. O aplicativo da BlaBlaCar já foi baixado mais 15 milhões de vezes.

Segundo a startup, o Brasil representa um imenso potencial para a atividade de compartilhar um automóvel em longas distâncias. "O custo dos deslocamentos de automóvel é excessivamente elevado para os brasileiros", afirma a BlaBlaCar em um comunicado.

"Os pedágios do país são os mais caros do mundo e os brasileiros enfrentaram recentemente um aumento do preço da gasolina, o que faz com que o veículo compartilhado para viagens de longa distância represente uma nova solução de mobilidade acessível", afirma o comunicado.

"Estamos felizes de lançar o BlaBlaCar no Brasil e muito entusiasmados ante a perspectiva de transformar o carro compartilhado em um novo reflexo para os 205 milhões de brasileiros, que precisam de uma solução barata para seus deslocamentos", afirmou Nicolas Bryusson, cofundador e diretor geral da BlaBlaCar.

Para Nicolas Leite, diretor no Brasil da BlaBlaCar, esta é uma oportunidade para os brasileiros de compartilhar seus trajetos de maneira mais econômica e sociável. A BlaBlaCar opera, além do Brasil, na Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Croácia, Espanha, França, Hungria, Índia, Itália, México, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Rússia, Sérvia, Turquia e Ucrânia.

Além da Campus Future e do Startup & Makers Camp, está confirmada para a Campus Party Recife 2015 a 1ª edição das Maratonas de Negócios. A iniciativa funcionará dentro do Startup 360, um programa com várias atividades voltadas ao empreendedorismo. A proposta é incentivar ideias, esboços e protótipos que tenham potencial para chegar ao mercado. Os interessados podem se inscever até o dia 13 de julho neste link.

Serão selecionados 100 novos projetos de startups digitais partindo de uma ideia. Durante três dias, os participantes contarão com a mentoria de grandes aceleradoras do País e de empreendedores que já conseguiram levar seus protótipos ao mercado. Os participantes também contarão com palestras, bate-papos, workshops, formação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além da ajuda do time da Campus Party para amadurecer e acelerar o caminhar do protótipo desenvolvido. 

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As melhores ideias serão premiadas durante a cerimônia de encerramento do evento, que acontece no dia 25 de julho, às 19h, no Palco Terra. A 4ª edição da Campus Party Recife acontece entre os dias 23 a 26 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Os ingressos custam R$ 215 e podem ser adquiridos através deste link.

A guerra entre o aplicativo de caronas Uber e os taxistas está longe de acabar. Nesta quinta-feira (18), em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, foi discutida a legalidade do serviço norte-americano que conecta motoristas e passageiros, usado em grandes capitais do Brasil. Taxistas lotaram a audiência, protestando contra o funcionamento da ferramenta no País.

Para o presidente da Associação Brasileira de Cooperativas de Motoristas de Taxi, Edmilson Americano, o serviço prestado pela Uber é ilegal. Segundo ele, a lei brasileira é clara ao definir que o transporte remunerado de passageiros em veículos privados é atividade exclusiva de taxistas.

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“A Uber promove o transporte clandestino, e a concorrência com o serviço de taxi é desleal. Se a Uber quiser trabalhar, ele trabalhe com o serviço legalizado. Eu não posso pegar e comprar um ônibus e sair vendendo um serviço de ônibus, mesmo que seja por aplicativo. É proibido”, complementou Edmilson Americano.

O diretor e representante do aplicativo no Brasil, Daniel Mangabeira, argumentou que a Uber é uma tecnologia de conexão entre duas partes - o usuário e o motorista parceiro. "A Uber não é transporte público individual. A Uber não conflita com os modais existentes. A Uber não pode ser considerada taxi porque não é aberta ao público. Ou seja, a gente tem duas categorias completamente diferentes de prestação de serviço".

O deputado Alfredo Kaefer, do PSDB do Paraná, que pediu a audiência, concorda com os taxistas. Ele defendeu a regulamentação do aplicativo. Conforme o parlamentar, taxistas possuem alvará para funcionamento, enquanto os motoristas do aplicativo não são cadastrados e nem autorizados pelo Estado para exercerem a função.

O superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Alexandre Muñoz, explicou que os municípios devem fazer a regulação da atividade prestada pela Uber. Segundo ele, a competência da ANTT abrange apenas o transporte interestadual.

Porém, no caso do transporte interestadual prestado pela Uber, atualmente a ANTT considera o serviço ilegal. De acordo com o superintendente, existe uma série de exigências para os veículos e motoristas fazerem o transporte remunerado de pessoas. E, se essas regras forem desrespeitadas, as penas incluem multa e apreensão de veículo. 

Com informações da Agência Câmara.

O Porto Digital está com inscrições abertas para a chamada que selecionará negócios inovadores. Serão atendidos empreendimentos e startups criados em estágio de ideia estruturada. As candidaturas podem ser feitas até 5 de julho.

De acordo com o Porto Digital, até 28 novos negócios serão contemplados. Os trabalhos selecionados serão encaminhados para as incubadoras. "O Porto Digital tem como vocação incentivar a cadeia produtiva de negócios inovadores e com a qualificação vamos interagir com os empreendedores em mais um nível, fortalecendo ainda mais o ecossistema do parque tecnológico”, comenta o gerente de empreendedorismo do Porto Digital, Marcos Oliveira, conforme informações da assessoria de imprensa.

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A duração do programa de incubação é de 18 meses. Entre as etapas do processo seletivo estão a apresentação dos projetos, produção de vídeo e preenchimento de formulário eletrônico. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no site do Porto Digital.    

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