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A cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, receberá uma nova unidade da rede de atacado de autosserviço Assaí. Diante da necessidade de preencher o quadro de funcionários da empresa, estão sendo oferecidas 235 vagas para diversos cargos e níveis de escolaridade.

Frutas, Legumes e Verduras (FLV), Perecíveis, Mercearia, Frente de Caixa, Recebimento, Depósito, Recursos Humanos, Manutenção e Prevenção de Perdas são as áreas onde os selecionados atuarão. Existem também oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência.

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De acordo com a rede, o processo seletivo será realizado até o próximo dia 9. Os interessados devem se dirigir a uma agência do Sistema Nacional de Emprego (Sine), portando carteira profissional, RG e CPF. Veja a seguir os cargos oferecidos: 

Chefes de Seção – Ensino Médio Completo – Imprescindível experiência mínimo seis meses como Chefe ou líder nos setores: FLV, Perecíveis, Mercearia, Frente de Caixa, RH, Recebimento, Depósito, Manutenção e Prevenção com vivência no atacado ou varejo.

Televendas – Ensino Médio Completo, experiência com vendas pelo telefone (não é telemarketing).

Assistente de TI - Ensino Médio Completo. Indispensável conhecimento em estruturação e cabeamento de redes.

Operador de Loja/ Repositor e Empacotador – Ensino Fundamental Completo. Não é necessária experiência.

Operador de Loja PL – Fiscal de Caixa/ Auxiliar de Cadastro/ Recebimento/ Conferente / Pereciveis / Mercearia  –  Ensino Médio Completo. Indispensável conhecimento na função.

Técnico de manutenção - Ensino Médio Completo. Indispensável conhecimento em Elétrica / Hidraulica/ Refrigeração.  Obrigatório ter a NR 10 em dia.

Operador de Caixa – Ensino Médio Completo ou Cursando. Imprescindível interesse em atuar com atendimento a clientes e frente de caixa. 

Operador de Empilhadeira – Ensino Médio Completo. CNH. Indispensável conhecimento na função e curso obrigatório SENAI.

Cartazista -  Ensino Médio Completo. É Indispensável conhecimento na função.

Fiscal de Prevenção –  Ensino Médio Completo. Indispensável conhecimento na função. Preferencial curso de Vigilante ou porteiro.

Estoquista - Ensino Médio Completo – Imprescindível experiência mínimo 6 meses como estoquista

Nutricionista– Ensino Superior em Nutrição - Imprescindível experiência mínimo 6 meses com atuação em cozinha industrial

Cozinheiro e Auxiliar de Cozinha - Ensino Fundamental Completo. É imprescindível experiência mínimo 6 meses com atuação em cozinha industrial

 

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Diante da crise econômica que o país se encontra, alguns efeitos podem ser encontrados no dia a dia da população. Consumidores vêm sentindo falta de alguns produtos específicos nos supermercados e, até mesmo, encontrado prateleiras vazias em grandes redes espalhadas pela região metropolitana do Recife. 

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As maiores ausências incluem artigos como bebidas quentes e produtos de limpeza. De acordo com relatos de clientes, algumas marcas até mesmo nacionais de Whisky não são facilmente encontradas em várias idas ao mesmo supermercado. 

Apesar de se caracterizarem como supérfluos, os energéticos também são artigos que estão fazendo falta na hora da compra. O publicitário Tito Cavalcanti explicou que em relação aos energéticos, houve uma época que existia uma gama de novas marcas, além das já famosas, o que abria um leque de possibilidades de conhecer a qualidade dos produtos e assim fazer a comparação entre eles. “Não sei a forma que eles trabalham os preços, mas, por exemplo, semana passada eu fui comprar um energético de 2L que custava cerca de R$ 10 e ontem fui comprar esse mesmo energético, no mesmo supermercado e o valor havia dobrado. Como solução pra isso, o jeito é garimpar mesmo”, conta. 

Já entre os produtos de higiene, desinfetantes, sabonetes e água sanitária estão entre os artigos que os clientes mais sentiram falta no setor. Em diferentes lojas e redes, o problema é o mesmo. 

Outras mercadorias específicas estão fazendo falta na vida dos consumidores. A administradora Maria Catarina informou que precisou ir duas vezes ao supermercado para encontrar farinha de trigo e apenas na segunda vez conseguiu adquirir o produto. “Fui ao supermercado e só encontrei um pacote, ou seja, creio que a reposição do produto foi menor do que a procura para ter acabado tão depressa”, diz a consumidora. 

A sensação é a mesma para a produtora de eventos Kau Beltrão. “Estou sentindo falta de alguns produtos como trigo e algumas frutas. No primeiro caso, como não encontro o produto, eu estou substituindo por genéricos, como a farinha de aveia, se o preço deixar. Já com as frutas que não encontro, fico sem elas mesmo. Além disso, eu fazia molho de tomate caseiro, mas agora estou usando molho pronto porque o preço está absurdo”, detalha. 

Outro público também tem sofrido com a falta de certas mercadorias. A aposentada Nilda Lima não tem conseguido encontrar alimentos para quem possui restrições alimentares e está preocupada com a falta desses produtos. “Minha filha tem intolerância a glúten e lactose. Fui ao supermercado ontem e não encontrei macarrão feito de arroz e também leite sem lactose de qualquer marca”, detalha. “Se já é naturalmente complicado para essas pessoas se alimentarem, piora ainda mais com a falta desses produtos diferenciados. O pior é que, nesse caso, não tem como substituir por outras marcas ou outros alimentos”, lamenta. 

Pesquisa revela possíveis motivos para a falta dos produtos em supermercados

De acordo com a pesquisa realizada pela Neogrid, a ruptura, índice que mede a porcentagem de produtos em falta no varejo em relação ao total de itens da loja, aumentou cerca de 29% em julho comparado ao mês anterior. O indicador, que registrou 9,76% em junho, chegou a 12,59%.

A pesquisa ainda indica que a principal causa para a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados tem se dado por questão de logística, sendo 58,51% dos casos relacionados à falha nessa área. No caso, os produtos podem não estar disponíveis porque as lojas não colocaram realizaram pedidos aos fornecedores ou houve falha na entrega. 

O diretor de relacionamento do varejo e indústria da NeoGrid, Robson Munhoz, conta que o momento de instabilidade do país está refletindo nas gôndolas dos supermercados. Ele explica que, com receio de uma possível retração nas vendas, o varejo passou a se preocupar ainda mais com os excessos de estoque e a diminuir os pedidos para a indústria. Um dos reflexos desse comportamento é a falta de produtos nas prateleiras.

O estudo detalha que nos outros 40,81% dos casos, a ausência dos produtos se dava por dois motivos. O primeiro era a falha de reabastecimento das prateleiras, o que significa que os produtos estavam no estoque, mas não eram colocados à disposição dos clientes. O segundo caso se dava por conta do estoque virtual: o número de produtos que consta no sistema de informações da loja é diferente da quantidade que, fisicamente, está disponível para venda ao consumidor.

Para a realização da pesquisa foram reunidas informações de mais de 10 mil lojas de varejos do Brasil e foram medidos diariamente a disponibilidade de produtos na gôndola; a venda estimada por produto, por loja e por dia; as causas das faltas desses itens e como corrigi-las.

Para esta matéria tanto a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) quanto o Walmart não realizaram contato com a equipe do Portal LeiaJá. Já a rede Pão de Açúcar informou que não haveria porta-voz para se pronunciar sobre a questão.

O mês de junho de 2015 contou com um dia útil a mais do que em igual mês do ano passado, quando foi realizada a Copa do Mundo, o que favoreceu a maioria dos setores do varejo e levou a uma retração menos intensa nas vendas. O setor de supermercados e hipermercados, porém, não conseguiu se beneficiar desse elemento e intensificou o ritmo de queda entre maio e junho.

"Todas as atividades mostram melhora interanual na comparação maio, exceto hipermercados e supermercados. Mesmo com todo esse efeito estatístico jogando a favor de 2015, ele fechou com taxa negativa", destacou Isabela Nunes Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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As vendas do setor tiveram recuo de 2,7% em junho ante igual mês de 2014. "É um setor ligado à renda, e a massa salarial vem caindo, há perda de emprego. Tudo isso tem impacto nesse grupo. Ele costuma resistir a variações, mas vem sucumbindo às quedas consecutivas na renda", afirmou Isabela.

No geral, o comércio varejista restrito teve queda de 2,7% em junho ante igual mês do ano passado. Em maio, o recuo havia sido de 4,5% na comparação interanual.

Os preços de itens básicos nos supermercados brasileiros cresceram 2,46% em maio na comparação com abril, de acordo com os dados da Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK e analisada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O preço da cesta de produtos saiu de R$ 396,44 em abril para R$ 406,20 em maio. Na comparação com o mês de maio de 2014, houve alta de 7,48%

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Os produtos com maiores altas em maio, na comparação com abril, foram: cebola, cujo preço subiu 39,33%, tomate, com alta de 14,73%, e carne dianteiro, crescimento de 10,23%. As maiores quedas foram farinha de mandioca, (-11,37%), ovo (-4,58%) e margarina cremosa (-1,88%).

Diante do orçamento mais comprometido e do menor avanço da renda, os consumidores estão pensando duas vezes antes de fazer a lista de supermercado. Bens que não são essenciais estão sendo limados do roteiro de compras, o que tem provocado baixa nas vendas do setor.

"As famílias estão cortando os bens que não são essenciais da lista de supermercado. É a primeira coisa que se faz quando se está com restrição orçamentária", comentou Juliana Paiva Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em março, as vendas de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios cederam 2,2% em relação a fevereiro. Na comparação com igual mês de 2014, o recuo foi de 2,4%, segundo o IBGE.

Além do menor avanço da renda, outros fatores têm afetado a decisão de compras das famílias brasileiras. "Há um arrefecimento do consumo de forma geral, mas algumas atividades têm sido mais impactadas do que outras. O crédito está crescendo menos, assim como a renda, e a inflação está elevada", disse Juliana.

Segundo a gerente, um dos setores mais afetados pelo crédito é o de veículos, cujas vendas cederam 4,6% em março ante fevereiro. "O segmento vinha recebendo muitos incentivos do governo para as vendas, e agora há redução do ritmo bem clara. Com a retirada do desconto no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), a conjuntura econômica desfavorável, a restrição ao crédito e a menor renda, é normal que as famílias coloquem o pé no freio no consumo desse bem", afirmou.

Juliana apontou que o avanço do crédito com recursos livres desacelerou de 6,5% nos 12 meses até março do ano passado para 5,2% nos 12 meses até março deste ano, de acordo com dados do Banco Central. "Isso provoca redução de consumo de veículos e móveis e eletrodomésticos", disse. Em março, as vendas de móveis e eletrodomésticos cederam 3,0% em relação a fevereiro.

A evolução mais tímida da renda dos trabalhadores tem afetado diretamente as vendas no segmento de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, comentou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, as vendas do setor recuaram 2,4% em relação a igual período do ano passado, a segunda queda consecutiva nesta comparação.

"O segmento é muito sensível à renda dos trabalhadores, e a renda está diminuindo seu crescimento", notou Juliana. Diante disso, nem o maior número de dias úteis em março deste ano conseguiu salvar o setor de uma perda. De acordo com ela, a massa de rendimento real habitual desacelerou o crescimento em 12 meses de 2,6% em março de 2014 para 1,8% em março de 2015.

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Já o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram alta de 17,4% nas vendas em março ante igual mês do ano passado. "Nesse segmento, são pesquisadas as lojas de departamento, e as vendas de ovos de Páscoa acabaram influenciando. Apesar de a Páscoa ter caído no mês de abril, foi bem no início, então as vendas ocorreram em março", explicou Juliana.

Outro setor que registrou desempenho significativo na comparação interanual foi o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+21,8%). "Os preços desse segmento estão em queda, o que favorece as vendas desses equipamentos", disse a gerente.

Materiais de construção

A pequena retomada de reformas de casa beneficiou o setor de materiais de construção em março deste ano. O segmento registrou aumento de 2,8% nas vendas em relação a igual mês do ano passado, informou IBGE. "Houve uma pequena retomada de reformas em casas, o que ajudou essa agenda de material de construção", explicou Juliana. O segmento também foi influenciado pelo maior número de dias úteis em março deste ano, já que, em 2014, o carnaval foi celebrado no terceiro mês do ano.

Apesar disso, o segmento de materiais de construção registrou recuo de 0,3% em março ante fevereiro, segundo o órgão.

De acordo com a gerente do IBGE, a alta de 0,4% nas vendas do varejo restrito (sem veículos e material de construção) em março ante março de 2014 "sobreviveu" por causa do efeito calendário. Em 2014, o carnaval foi celebrado em março, o que gerou uma base mais fraca. Neste ano, por sua vez, o terceiro mês de ano contou com três dias úteis a mais.

"A alta no varejo restrito sobreviveu por causa do calendário", afirmou Juliana. "No caso do índice mensal, tem mais a ver com a conjuntura desfavorável", acrescentou a técnica. Entre fevereiro e março, o varejo restrito registrou queda de 0,9%.

O efeito calendário beneficiou, por exemplo, o setor de veículos automotores, que registrou queda bem menos intensa em março ante março de 2014. As vendas recuaram "apenas" 3,7% nesta base - em fevereiro, o recuo foi de 23,8%, e em janeiro, a baixa ficou em 16,3%, segundo o mesmo tipo de comparação.

O varejo supermercadista brasileiro registrou alta real de 1,8% no faturamento em 2014, alcançando receita de R$ 294,9 bilhões no ano, de acordo com informações da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade divulgou nesta terça-feira, 31, o Ranking 2015 das maiores redes supermercadistas.

O grupo das cinco maiores redes se mantém inalterado, liderado pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA) na contagem que inclui as operações de varejo de eletroeletrônicos. Se for considerado apenas o faturamento informado para o braço de varejo alimentar do GPA, a companhia volta a ocupar o segundo lugar, atrás do Carrefour. Walmart, Cencosud e Zaffari completam o grupo. Juntos, eles tiveram faturamento de R$ 153,9 bilhões no ano.

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A pesquisa mostra que o grupo das vinte maiores empresas cresceu de forma mais acelerada que a média. Juntas, as vinte maiores tiveram alta de 10% no faturamento, chegando a R$ 189,4 bilhões.

2015

A Abras acredita que 2015 será um ano de menor ritmo de expansão das redes varejistas. O presidente do conselho consultivo da entidade, Sussumu Honda, considera que 2014 foi um ano forte em investimentos em lojas novas e que em 2015 as companhias devem se concentrar em buscar ganhos de produtividade.

Em 2014, as vinte maiores cadeias supermercadistas do Brasil saíram de 3,6 mil lojas em funcionamento para 5,53 mil. Embora os líderes Carrefour e Grupo Pão de Açúcar ainda falem em manter investimentos em expansão este ano, a Abras acredita que o setor como um todo tende a desacelerar.

Honda considera ainda que a nova realidade também pode ter impacto no cenário de empregos do setor.

"O ciclo de criação de empregos na área formal não se esgotou, mas o que estamos vendo na indústria vai acabar se refletindo também no setor de serviços", diz. "Se não tem um processo de expansão tão forte, o investimento vai começar a partir para esse aspecto em vez de estar voltado para admissão de novos funcionários", comenta Honda.

Inflação e vendas

Até o momento, a Abras ainda mantém a projeção de crescimento de 2% real nas vendas do setor em 2015. "Tivemos mitos dados recentes revelando deterioração da economia, mas ainda vamos aguardar antes de revisar esse número", diz Honda.

O executivo considera que a desvalorização do Real ante o dólar e aumentos de impostos em diferentes setores têm elevado os preços dos produtos nas gôndolas. A perspectiva de continuidade de alta nos preços nos próximos meses tende a impactar as vendas, diz.

"O ciclo de crescimento que tivemos desde 2005 agora se enfraquece e temos muitos desafios este ano, mas ainda vemos que o brasileiro tende a reduzir gastos em outros segmentos e manter o consumo no varejo alimentar", comentou.

Três grandes supermercados na Zona Sul do Recife receberam inspeções da vigilância sanitária nesta terça-feira (17). Os supermercados Extrabom, localizado no Pina, e Extra, de Boa Viagem, foram notificados e autuados. No RM Express, que fica em Setúbal, não foi encontrada nenhuma irregularidade.

Entre os produtos apreendidos nos dois estabelecimentos estavam frangos resfriados com temperatura inadequada, queijos de diversos tipos, presuntos e mortadelas fatiados, sem informações sobre a procedência. As equipes também apreenderam pescados e embutidos aparentemente estragados. No total, 90 kg de produtos impróprios para o consumo e mais 12 unidades de potes de doce cremoso sem validade foram inutilizados.

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Além disso, problemas de higiene também foram detectados, como falta de limpeza nas paredes, piso e teto, diversas infiltrações, mofo, ferrugem e desorganização no armazenamento dos produtos. “A gente vem acompanhando as lojas para acelerar o processo de melhoria delas”, informou a chefe do Setor de Controle de Alimentos, Geise Belo.

As fiscalizações foram feitas pelas equipes da Vigilância Sanitária do Recife (Visa), Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Delegacia do Consumidor.

De acordo com a Vigilância Sanitária do Recife, os proprietários devem cumprir as exigências notificadas para que os supermercados não sejam interditados. Os responsáveis pelos ​estabelecimentos deverão responder a um processo administrativo​-sanitário que pode ​resultar em multa que varia de 40 a 400 mil reais.

Transporte inadequado e sem licença - O Supermercado Extra, localizado na Avenida Conselheiro Aguiar, foi flagrado transportando alimentos em caminhões usados para fazer mudanças. O gerente do supermercado foi encaminhado para a Delegacia do Consumidor para prestar maiores esclarecimentos.

Com informações da assessoria.

Com a proximidade da Semana Santa, o comércio de pescados aumenta o número de vendas, mas nem sempre os cuidados vêm junto. Por isso, a Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria de Saúde do Recife se reuniu nessa segunda-feira (16) com donos de supermercados e mercadinhos para dar orientações sobre como redobrar os cuidados com os produtos.

A nutricionista e chefe do Setor de Controle de Alimentos da Visa, Geise Belo, explica que muitas das práticas comuns nos locais de venda não são adequadas. “A superfície (tábuas, bancadas e mesas) onde são manipulados os peixes, por exemplo, não podem ser de madeira, devem ter revestimento com material adequado, para facilitar a limpeza. Também não é permitido embrulhar o pescado diretamente em jornal. O produto deve ficar no meio do gelo em escama, para evitar a proliferação de microrganismos”.

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Além do órgão, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) também irá verificar o transporte, armazenamento e exposição desses produtos.

A Operação Pescado começa na próxima semana e vai vistoriar peixarias, mercados públicos e supermercados e mercadinhos de toda a cidade. Nesta terça-feira (17), permissionários de boxes do Mercado de Afogados vão receber as orientações. Na próxima sexta (20), a ação educativa chegará aos comerciantes do Mercado de São José.

Com informações da assessoria

A maioria dos supermercados brasileiros acredita que as vendas não devem crescer nesta Páscoa em comparação com o mesmo período do ano passado. Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que 55,8% dos entrevistados creem que as vendas devem ficar estáveis. Outros 17,3% veem possibilidade de queda nas vendas e apenas 26,9% apostam em crescimento.

Os números apontam para um cenário mais pessimista do que o de 2014. Naquele período, a expectativa de crescimento predominava e 64% dos supermercadistas acreditavam em alta. A Abras não divulga o desempenho específico das vendas de Páscoa em 2014, mas as vendas reais do setor supermercadista cresceram 2,82% em abril daquele ano.

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Para o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, este ano o varejista está mais cauteloso. Em nota, ele pondera que, apesar de as vendas dos supermercados como um todo ainda estarem positivas, "a percepção de um ano difícil com crescimento nulo e inflação alta, aliada aos juros mais altos e corte de despesas do governo, acaba afetando as expectativas do setor".

A pesquisa também destaca que todos os produtos relacionados à Páscoa analisados pela Abras tiveram aumento de preço, de acordo com os varejistas consultados. Os ovos de Páscoa apresentam a maior alta, chegando a ficar 10,9% mais caros na comparação com 2014. A categoria Chocolates em geral, que inclui os tabletes, teve aumento de 8,8% nos preços.

As vendas do setor supermercadista tiveram crescimento real de 3,42% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com dezembro de 2014, as vendas tiveram queda de 20,48% de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. Os dados foram deflacionados pelo IPCA/IBGE.

Para o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, o crescimento de 3,42% segue o ritmo que vinha se delineando em novembro e dezembro. "O resultado do primeiro mês do ano é bom, mas o nosso setor segue com muita expectativa e certa preocupação os acontecimentos econômicos em curso", disse em nota.

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Em valores nominais, as vendas do setor tiveram alta de 10,81% em relação a janeiro do ano anterior e, quando comparadas a dezembro, houve queda de 19,50%.

Ainda em nota, Honda ponderou que as perspectivas para o setor este ano dependem do comportamento do emprego. "Ainda não foram divulgados os dados de emprego em janeiro e este é sempre um bom indicador para nossas vendas, mas pelo que pudemos observar na resposta dos supermercadistas, se houve uma queda ou diminuição no ritmo de emprego por conta do momento econômico do País, ele ainda não foi tão significativo", considerou. A Abras espera um crescimento real de cerca de 2% nas vendas do setor em 2015.

Autoridades civis e militares venezuelanas ocuparam na terça-feira as 35 lojas da rede de pequenos supermercados Día Día, como parte do endurecimento das sanções do governo para fazer frente ao crescente desabastecimento de alimentos e outros bens no país onde multiplicam-se as enormes filas em frente a todo tipo de comércio.

"Foi ordenada a ocupação temporária de toda a rede de supermercados Día Día, incluindo depósitos, distribuição e venda", anunciou na terça-feira o deputado governista Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional, à televisão estatal.

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A explicar as razões da medida, Cabello afirmou que os proprietários cometeram "venda irregular de produtos" e que mantêm "mais de 2.500 toneladas de alimentos e produtos" armazenados.

O presidente Nicolás Maduro havia anunciado na véspera que duas cadeias de lojas seriam ocupadas e seus diretores e proprietários detidos por participar de "uma guerra" para desestabilizar seu governo.

Na noite de terça-feira, Maduro afirmou que os proprietários das empresas ocupadas são pressionados por seus adversários políticos a manter a "guerra econômica". "Sei como é. Integrantes da direita chamam e pressionam os proprietários dessas redes de lojas, que neste momento estão sob supervisão e obrigadas a funcionar e a servir ao povo. Eles os chamam e dizem 'resistam, resistam! Continuem que isso (o governo) vai cair'", declarou o governante em seu programa semanal de rádio e televisão, "Em contato com Maduro".

"Vou mostrar as provas disso nos próximos dias...tenho as provas, os nomes dos operadores", afirmou. Maduro afirmou também que as cadeias de varejo ocupadas são apenas as primeiras. "Vamos fundo, porque este problema tem de ser resolvido pela raiz."

A Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Caracas rechaçou as declarações do governo de que o setor privado é responsável pela crise econômica e pelo desabastecimento. A organização afirmou, em comunicado divulgado na terça-feira por meios de comunicação locais, que a inflação e a escassez na Venezuela são resultados da "instrumentação de um modelo econômico, o socialismo do século 21, que com sua trama de controles e obstáculos devastou a capacidade produtiva privada do país".

A ocupação da cadeia de supermercados aconteceu depois de as autoridades terem iniciado, no final de semana, um procedimento administrativo contra a Farmatodo, a maior rede de farmácias da Venezuela. Foram convocados para depor na sede da polícia política o presidente e seis gestores do grupo.

No mês passado, as autoridades começaram a inspecionar empresas comerciais por causa da intensificação dos problemas de abastecimento de alguns alimentos e bens básicos, além das longas filas de consumidores nas portas de supermercados e lojas em todo o país.

A Venezuela enfrenta uma crise econômica caracterizada por uma inflação galopante, que no ano passado superou os 64%, graves problemas de escassez e recessão. Segundo analistas, a recessão deve se agravar neste ano devido a queda dos preços do petróleo, principal fonte de receitas do país. Fonte: Associated Press.

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Dois grandes supermercados do bairro da Madalena foram autuados na manhã desta sexta-feira (30) por comercializar carnes estragadas ou conservá-las em temperatura fora dos padrões, tornando os produtos impróprios para o consumo. Também foram recolhidos frios e polpas de frutas. O Extra e o Bompreço responderão ao um processo que pode resultar em multa, que varia de R$ 40 a R$ 400 mil.

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No Extra, foram inutilizados 168,5kg de carnes impróprias para o consumo – desse total, 77,5kg com características organolépticas (cor, cheiro e odor) alteradas e 91kg mantidas em temperatura inadequada. Além disso, os inspetores recolheram cerca de 3,2kg de polpa de frutas e 3,5kg de frango descongelados. Os inspetores encontraram, no Bompreço, 23kg de peixe e algumas unidades de polpa de frutas em descongelamento. Alguns tipos de queijo tiveram de ser transferidos de balcão expositor, porque estavam em temperatura inadequada.

Mesmo com as irregularidades encontradas, os estabelecimentos estão funcionando normalmente. “Desde a intensificação nas ações, que começou ano passado, temos visto que houve uma melhora em relação à limpeza e organização dos estabelecimentos, mas eles ainda precisam melhorar o acondicionamento dos produtos”, disse a gerente de Vigilância Sanitária do Recife, Adeílza Ferraz.

Por meio da assessoria de imprensa, o Bompreço afirmou que não houve irregularidades ou apreensão de produtos durante a fiscalização desta sexta (30). “A irregularidade pode não ter sido encontrada pelo Procon, mas a Vigilância Sanitária apreendeu mais de 20 kg de tilápia que estavam fora da temperatura ideal. O estabelecimento irá receber um auto de infração e um termo de inutilização”, explica Márcia Campos, assistente de Vigilância Sanitária do Distrito IV. Além do peixe, a Visa também solicitou o recolhimento de queijos do reino que estavam expostos em temperatura inadequada. 

As vendas dos supermercados registraram crescimento real de 2,24% em 2014 na comparação com o ano anterior, divulgou nesta terça-feira, 27, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os resultados ficaram acima do projetado pela entidade no meio do ano, quando as expectativas foram reduzidas de 3% para 1,9%. Em 2013, o setor havia crescido 5,36% e, em 2012, 5,30%.

No mês de dezembro, as vendas do segmento apresentaram alta real de 20,62% ante o mês anterior e de 2,94% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todos os valores foram deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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"Embora tenha crescido menos do que em 2013, o resultado das vendas em 2014 foi positivo, principalmente pelo desempenho geral da economia brasileira", afirmou o presidente da Abras, Fernando Yamada. "A manutenção do emprego permitiu que as vendas do setor crescessem bem acima do PIB."

Em valores nominais, as vendas dos supermercados registraram alta de 21,56% em dezembro na comparação com novembro. Já em relação ao mesmo período de 2013, os números apresentaram crescimento de 9,54%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 8,73%.

Após avançar para as cidades do interior, grandes grupos de supermercados disputam o mercado de vizinhança de alimentos e de produtos de higiene e limpeza para fisgar tanto os consumidores mais ricos como os mais pobres. No ano passado, as pequenas lojas de vizinhança de grandes redes varejistas foram as que mais ampliaram as vendas, superando de longe o desempenho dos hipermercados, supermercados e do pequeno varejo independente.

Estudo feito pela consultoria Euromonitor, obtido com exclusividade pelo Estado, mostra que as pequenas lojas das grandes redes varejistas aumentaram em 15% as vendas em dólar no ano passado em relação a 2013, enquanto o faturamento dos hipermercados, dos supermercados e do pequeno varejo independente cresceu 0,5%, 2,3% e 0,5%, respectivamente.

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O brasileiro está mudando o hábito de consumo: no "passado fazia compra do mês e agora, do dia ou da semana", afirma Marcela Viana, analista de pesquisa de mercado da Euromonitor Internacional, que acompanha esse mercado em 80 países. Ela observa que o varejo de vizinhança tem posição de destaque em países desenvolvidos, como no Japão, onde movimentou US$ 113,5 bilhões no ano passado. No mundo, o Brasil ocupou a 12.ª posição na lista de países que mais aumentaram as vendas em 2014. Juntas, as pequenas lojas das grandes redes, com até 400 m², faturaram US$ 250,1 milhões no País. Até 2019, essa cifra pode somar US$ 412,9 milhões, com alta de 64,7%.

Alguns fatores explicam esse potencial de crescimento: o consumidor quer praticidade na hora de fazer as compras, sem ter de percorrer grandes distâncias para chegar ao mercado. Além disso, o poder aquisitivo da população melhorou, especialmente com um maior número de mulheres no mercado de trabalho. Trata-se de um cenário muito diferente do de 20 anos atrás, quando os hipermercados eram os "queridinhos" do consumidor que, na prática, era um "caçador" de ofertas para se defender da inflação de 40% ao mês.

Para Caio Gouvêa, sócio da GS&MD, não foi só o perfil do consumidor que fez aumentar o interesse das grandes redes pelo mercado de vizinhança. A especulação imobiliária, que encareceu os imóveis, acabou dificultando a expansão dos hipermercados, obrigando as varejistas a buscar alternativas.

Demanda

 

"As lojas de vizinhança de grandes redes surgiram e estão crescendo por causa da demanda do cliente por praticidade", diz o diretor de formato de proximidade do Grupo Pão de Açúcar, Renato Giarola. O GPA atua nesse segmento com duas bandeiras. O Minimercado Extra, lançado em 2011, é voltado para a venda de produtos básicos para todas as classes. A outra bandeira é o Minuto Pão de Açúcar, que começou em junho de 2014, e está focado no público de maior renda que compra produtos diferenciados, como bebidas importadas. Segundo o executivo, as duas bandeiras crescem dois dígitos.

Hoje, o GPA tem 256 lojas das duas bandeiras, sendo 241 do Minimercado e 15 do Minuto. A meta é abrir mais 300 lojas até o fim de 2016, que devem consumir investimentos de R$ 290 milhões. Um terço das lojas terá a bandeira Minuto e o restante será Minimercado. O formato de proximidade é o que tem maior abertura de lojas programadas no grupo para os próximos anos. "Já temos previsão de abrir lojas de vizinhança no Nordeste até o fim deste semestre", conta Giarola. Hoje, esse formato só existe no Estado de São Paulo e o grupo ergueu um centro de distribuição só para abastecer essas lojas.

Cinco anos atrás, o Carrefour abriu sua loja de vizinhança, mas desistiu porque, na época, não era o que o consumidor buscava, explica Marcela, da Euromonitor. A nova investida no setor ocorreu em agosto do ano passado, com a bandeira Carrefour Express. São lojas de 200 m², com cerca de 2,7 mil itens básicos e de consumo rápido.

O Carrefour não revela os planos para esse formato, mas já tem um centro de distribuição exclusivo capaz de atender 100 lojas desse tipo. O grupo fechou 2014 com quatro Carrefour Express. O formato de vizinhança foi o que mais inaugurou lojas em 2014, atrás do atacarejo, mistura de atacado com varejo.

A rede espanhola Dia% é outra que aposta no mercado de vizinhança com a nova bandeira Dia Market. Procurada, a empresa não forneceu informações. Mas, segundo fontes do mercado, há 15 lojas em operação em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Casa decorada, roupas novas e presentes. Dentro dos gastos usuais do período natalino, a ceia ocupa um dos principais papeis no orçamento das famílias. No Recife, o investimento para uma mesa farta pode atingir preços surpreendentes. Clientes do mercado Barchef do Pina, por exemplo, depositam quase R$ 3 mil para adquirir cestas de Natal personalizadas.

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“Ontem uma pessoa comprou por uma cesta por R$ 2.050, mas neste período de Natal já fizeram uma de R$ 2800. É um local para clientes com pressa. Fazemos a cesta personalizada; ele que escolhe o que vai querer”, afirmou Cleide Bezerra, funcionário do local. Panetone, queijo, geleia e champanhes são os produtos mais vendidos. Um cliente chegou a levar 200 garrafas da bebida que, segundo Bezerra, devem ser distribuídos como presentes. 

No RM Express, no bairro de Santo Amaro, a ceia pode sair menos salgada. O gerente de laboratório farmacêutico Fábio Lopes acredita que gastará cerca de R$ 500 apenas com o Natal, sem contar o réveillon. “Não pode faltar peru, queijo do reino, nozes, castanhas”. Na concepção da psicóloga Jacinta Caldas, os gastos são necessários. “Se eu gastasse o valor todo mês, sairia caro, mas são investimentos”, pois passamos muito tempo sem ver os parentes. 

Numa realidade de comércio popular, os valores são ainda menores. Mesmo assim, o comerciante Déo Barbosa diz haver “exploração” de alguns vendedores. “Com certeza você compra os itens de uma ceia por menos de R$ 200 por aqui. Ainda assim, o povo explora muito, vendem muito mais caro, entre os próprios supermercados populares. O cliente precisa pesquisar”, afirmou Barbosa o vendedor do Anexo Padre Lemos do Mercado de Casa Amarela. 

Ali perto, um estabelecimento especializado em vendas de aves comercializa perus vivos por R$ 30 o quilo. “Estes estão com uns 7 kg, o que dá R$ 210 por animal. Mas a venda está fraca, sai também galinha, pato, bode. Compram de tudo no Natal”, disse Samuel da Silva, comerciante do espaço em frente à Praça Joca Leal. Caso o consumidor prefira, o abatimento dos bichos sai a R$ 1,50 por quilo. 

Há um consenso entre os clientes: a cada ano os produtos ficam mais caros. “Antes eu comprava um quilo de batata por R$ 4. Agora, está entre R$ 6 e R$ 8, um absurdo. Queria encontrar onde vendem as cestas já prontas, é muito mais econômico”, comentou Renato Miranda, que estava com a mulher comprando os últimos ingredientes para a ceia, no Mercado de Casa Amarela. A venda de amêndoas e castanhas não paravam. “Já estamos no quinto saco (de 25 kg) de castanha, só hoje. É direto sem parar”, confessou o vendedor Gustavo Eiffel, enquanto separava um quilo de castanha para outro cliente.

Com colaboração de Jorge Cosme

De acordo com o Procon Jaboatão dos Guararapes, os preços dos produtos natalinos variam em até 224% de um estabelecimento para o outro do município. A pesquisa foi realizada em várias lojas da cidade, de 10 a 12 de dezembro, e avaliou o preço de 21 produtos. 

O item com maior variação foi o espumante (224,62%), seguido das frutas cristalizadas (185,10 %) e ameixa (156,28%). Com menor variação ficaram alimentos como azeitona, peru temperado e o panetone tradicional. Durante a pesquisa, foram analisados supermercados nos bairros de Prazeres, Piedade, Barra de Jangada, Massangana e Candeias. 

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Para evitar cair na “esperteza” de alguns comerciantes que se aproveitam do período para aumentar o preço dos produtos, o Procon orienta aos consumidores pesquisarem em vários supermercados para atestar qual tem o melhor preço. 

Os supermercados do Estado terão um prazo para adequar as vagas especiais nos estacionamentos dos estabelecimentos. Um cronograma de ajustes foi estabelecido nessa terça-feira (16) numa reunião realizada pela Associação Pernambucana de Supermercados (Apes).

Na ocasião, o Ministério Público determinou que as empresas supermercadistas criem, individualmente, os cronogramas de cumprimento das normas de sinalização das vagas especiais de seus estacionamentos. Elas terão até a próxima sexta-feira (19) para enviar por email o cronograma de adequação.

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Após essa etapa, todos os pontos planejados no documento devem ser executados até o fim do primeiro semestre de 2015. A determinação é válida para 28 empresas do ramo de supermercados e quem não obedecer aos prazos definidos poderá responder a ação judicial.

Mudanças – Desde 2008 ficou estabelecido em legislação federal um percentual de 2% para deficientes e 5% para idosos. Mas apenas os shoppings centers do Recife conseguiram, em 2011, se adequar às normas.

As vagas especiais devem ficar perto da entrada do estabelecimento e obedecer às regras de acessibilidade. Dimensões, cor da sinalização, placas, estão entre os pontos discutidos.

Com informações da assessoria

As vendas de supermercados registraram leve recuo, de 0,1%, em agosto ante julho, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, a atividade já vinha de queda de 1,1% no mês anterior. Segundo Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a inflação dos alimentos e o crescimento menor da renda explicam os menores resultados dos supermercados.

"Os (aumentos dos) preços dos alimentos em domicílio estão acima da inflação", apontou Juliana, lembrando que, no IPCA de agosto, a alimentação em domicílio acumulava alta de 7,5%, contra aumento de 6,5% da inflação geral. Já a massa de rendimentos reduziu o ritmo de crescimento de 2,7% em agosto de 2013 para 1,8% em agosto de 2014. "A renda cresceu menos", completou a gerente do IBGE. A atividade de supermercados foi a única a registrar resultado negativo em agosto ante julho no varejo restrito.

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A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apresentou queda de 1% em agosto em relação a julho deste ano, passando de R$ 371,60 para R$ 367,88. Porém, na comparação com agosto de 2013, o indicador cresceu 4,43%.

Os produtos com maiores altas em agosto, na comparação com julho, foram: carne traseiro (2,63%), leite longa vida (2,50%) e extrato de tomate (2,37%). As maiores quedas foram batata (-21,88%), feijão (-8,59%) e tomate (-8,47%).

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