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A seleção brasileira de futebol está impulsionando as vendas de cerveja e carne, entre outros produtos, aponta levantamento feito pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). Segundo a entidade, as vendas da bebida registraram alta de 30% a 50%, e de carne, de até 20% nas datas em que o time verde e amarelo entrou em campo.

"Com a sinergia das Festas Juninas e o fato de que quase 92% das pessoas assistem aos jogos em casa, a Copa do Mundo tem sido um grande impulsionador para o aumento no consumo e, consequentemente, o crescimento das vendas nos supermercados", avalia em nota o economista da Apas, Thiago Berka.

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Segundo a Apas, o consumo em dias de jogos se concentra prioritariamente nos momentos antes da partida, cerca de duas a três horas antes se o jogo é à tarde, e aproximadamente com uma hora de antecedência se a partida é disputada pela manhã.

"O curioso é que as vendas pós jogo se mantêm abaixo da média de um dia comum, demonstrando que os consumidores tendem a estocar produtos para não precisarem mais sair de casa", explicou o economista.

A data do jogo também influencia nos produtos mais comprados pelo torcedor. Se o jogo é à tarde ou próximo de um final de semana, cerveja, refrigerante e carnes para churrasco são os mais vendidos.

As vendas de aperitivos também se destacam neste período, sendo linguiça, salame e bacon contando com até 20% a mais de comercialização, e amendoim e pipoca, com aumento até 25% superior de vendas.

Já para os jogos disputados pela manhã, pães, frios, sucos e laticínios também vendem mais, uma vez que os consumidores buscam produtos típicos do período matinal. Segundo o levantamento da Apas, esses produtos têm aumento nas vendas até 10% superiores do que em um dia habitual.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou nota em que alerta para a redução dos estoques devido aos protestos dos caminhoneiros. Segundo a entidade, os estoques de produtos não perecíveis, que tem duração média de 15 dias, já estão pela metade. As manifestações da categoria chegaram ao nono dia nesta terça-feira (29).

A Abras acrescenta que, mesmo após o encerramento do movimento de caminhoneiros, serão necessários de cinco a dez dias para que o abastecimento dos supermercados voltem a se normalizar.

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"Medidas urgentes precisam ser tomadas para garantir a qualidade no abastecimento da população. O setor tem sofrido mais com a falta de abastecimento de produtos perecíveis, prejudicando as seções de hortifruti, açougue e laticínios e derivados”, informa a nota.

Fiscais da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através do Procon-PE, realizaram neste sábado (26) fiscalizações nos supermercados do Recife. Segundo o órgão, nenhum dos cinco estabelecimentos visitados registrou irregularidades e há uma boa quantidade de alimentos em todos eles.

"Não há porque da população se preocupar. Os estabelecimentos estão com uma quantidade boa de produtos", afirmou o secretário Pedro Eurico, em comunicado. Foram visitados três grandes supermercados, nos bairros do Pina e Boa Viagem e dois menores, no bairro de Brasília Teimosa.

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Além de preços, os fiscais do Procon averiguaram se os produtos oferecidos estavam vencidos. "Ver a data de validade já faz parte da rotina das fiscalizações, mas estamos nos preocupando com isso, além dos preços, para que os fornecedores não aproveitem o momento para vender produtos já vencidos, sem que o consumidor perceba", explicou o gerente geral do Procon-PE, Erivaldo Coutinho

Segundo o Procon-PE, na última sexta-feira (25) foram fiscalizados outros sete estabelecimentos. Em dois, foi observado que apenas a batata inglesa estava faltando. O consumidor que encontrar irregularidades pode fazer reclamações por meio do telefone 0800.282.1512, no site www.procon.pe.gov.br, na fanpage do Facebook ou no Instagram do órgão.

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O Procon-PE vai fiscalizar, nesta sexta-feira (25), mercados e feiras com o objetivo de que não haja abuso nos preços dos alimentos, assim como verificado na venda do litro de gasolina em alguns postos de combustíveis. A informação foi divulgada, na tarde desta quinta (24), pelo secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. “A partir de amanhã, o Procon vai se deslocar para os supermercados, para os bairros, para as feiras livres porque a gente vai trabalhar em cima do abastecimento da população”, avisou. 

O secretário também falou sobre alguns supermercados estarem limitando o número de produtos que o consumidor pode comprar. Ele disse que, se a limitação não for de forma exagerada e abusiva, não há problema. “Eu soube que teve uma rede de supermercado grande que limitou em cinco itens de cada produto, não vejo previamente nenhum problema nisso”.

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“O que não podemos admitir é que alguns tentem desaparecer com produtos, ou seja, tirar produtos de prateleira para depois buscar aumentar preço. Vamos ter controle da distribuição e da comercialização e sobre o valor dos preços deste produto”, explicou.

Eurico ainda disse que não haverá problema no transporte das equipes que irão se deslocar a esses estabelecimentos e garantiu que o Procon-PE vai atuar em qualquer lugar, sem exceção, que houver ocorrendo algum abuso. 

Os supermercados registraram queda de 0,84% em termos reais nas vendas do mês de outubro em comparação com igual período do ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado dos dez primeiros meses do ano, as vendas reais apresentam elevação de 0,9% ante iguais meses de 2016.

Na comparação com setembro, o resultado de outubro foi menor em 0,65% em termos reais.

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O dado real considera as vendas já descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, as vendas de outubro aumentaram 1,86% ante o mesmo mês de 2016. Em dez meses, o crescimento nominal é de 4,52%.

Em nota, a Abras considerou que a iminência da Black Friday prejudicou as vendas de outubro. A entidade avaliou que os consumidores ficaram aguardando promoções e postergaram suas compras de bens de maior valor agregado para o mês seguinte.

Cesta

Os preços de uma cesta de itens de alto consumo no Brasil ficaram praticamente estáveis em outubro na comparação com o mês anterior. Houve alta de 0,04% nos preços da cesta de produtos Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras.

Na comparação com outubro do ano passado, os preços registraram queda de 7,82%, de acordo com o levantamento.

A maior queda no mês de outubro foi registrada no preço do arroz, que recuou 4,66% ante o mês anterior. Outras quedas fortes foram registradas nos preços do pernil, com recuo de 4,41%, do açúcar, que caiu 3,15%, e do sabão em pó, o qual teve redução de preço de 2,04%.

Já as maiores altas foram: batata, com elevação de 49,70%, tomate, aumento de 5,78%, extrato de tomate, que subiu 3,18%, e farinha de mandioca, queda de 2,26%.

Nesta semana foram recolhidos, em supermercados do Recife, cerca de mil panos utilizados para limpeza doméstica. Os produtos da marca Alklin não continham informações sobre a composição e data de validade. 

Os panos eram comercializados nos supermercados Assai, de Camaragibe, e Carrefour, da Imbiribeira. Os estabelecimentos foram, ainda, multados em R$ 100 mil. 

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De acordo com nota do Procon-PE, conforme consta no código do consumidor, a falta das informações sobre as características, como qualidade, quantidades, origem e validade, assim como os riscos para o cliente, torna o produto impróprio para consumo, uma vez que pode se tornar um perigo para a saúde de quem utiliza o item. 

Essa é a quarta apreensão feita em menos de um mês. Segundo informações do Procon-PE, os mesmos produtos foram recolhidos no Extra, da Benfica, e no Hiper Bompreço, de Caçote. A sede do fabricante, localizada em Blumenau, Santa Catarina, deve receber uma notificação pelas infrações cometidas.

A Polícia de Estado da Itália e a Guarda de Finanças deflagraram nesta segunda-feira (15) uma operação na Lombardia e na Sicília contra supostas atividades ilícitas da família mafiosa dos Laudani, que tem sua base em Catânia.

Pelo menos quatro dos 10 diretórios da rede alemã de supermercados Lidl na Itália foram colocados sob administração judicial, totalizando cerca de 200 lojas. A multinacional entrou na mira dos investigadores porque alguns contratos de prestação de serviços em logística teriam beneficiado o grupo criminoso dos Laudani.

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"Foi um inquérito muito complexo, conduzido em perfeita sintonia entre a Polícia e a Guarda de Finanças. Seguimos os passos do dinheiro, que era recolhido em Milão e entregue à família Laudani", declarou a procuradora-adjunta da República em Milão, Ilda Boccassini.

Segundo os investigadores, um funcionário da Lidl na Itália, Simone Suriano, colocado nesta segunda em prisão domiciliar, teria recebido dinheiro para conseguir contratos para o consórcio administrado pelos mafiosos.

O inquérito ainda apura supostas ligações entre os mafiosos e a empresa responsável pela segurança privada do Tribunal de Milão e firmas que fazem serviços de limpeza em escolas municipais da capital da Lombardia.

O medo sobre a segurança da carne produzida no Brasil tem aumentado desde que foi deflagrada a operação Carne Fraca, pela Polícia Federal. Na China, após a suspensão temporária da importação de carne brasileira, as maiores redes de supermercado retiraram os produtos das prateleiras. A medida foi tomada pela Sun Art Retail e redes chinesas das globais Walmart e Metro.

De acordo com o portal Reuters, ainda que oficiais brasileiros tenham afirmado que a investigação era voltada para situações isoladas de problemas sanitários, a reação da China representa o primeiro sinal concreto do quanto o escândalo pode afetar o Brasil.

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Além da China, a Coreia do Sul também barrou temporariamente a venda de carne de frango e exige a inspeção de todos os produtos exportados do Brasil que cheguem ao país. 

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O Faturamento Real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPS/FIPE) no conceito de mesmas lojas (que considera as lojas em operação no tempo mínimo de 12 meses) registrou queda de 2,73% no período de janeiro a dezembro de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior, informa a Associação Paulista de Supermercados (Apas) em nota.

Em dezembro, a queda foi de 1,39% em relação a dezembro de 2015, e na comparação com novembro de 2016, a alta foi de 22,79%. No conceito de todas as lojas - consideram todas as lojas criadas no período pesquisado - houve queda de -1,95% em 2016. Em dezembro, a alta foi de 2,71% em relação a dezembro de 2015, e de 24,34% em relação a novembro.

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Segundo a entidade, ao longo de 2016, as vendas caíram expressivamente quando comparadas a 2014 e 2015, diante de um cenário econômico que contemplou uma inflação mais elevada ao longo do primeiro semestre, atrelado ao aumento no desemprego e a consequente queda no rendimento das famílias.

"A junção destes fatores afetou o poder de compra da população, reduzindo o volume de compras das famílias nos supermercados. O emprego e a renda são determinantes para as vendas de alimentos no Brasil", explica Rodrigo Mariano, gerente de Economia e Pesquisa da APAS na nota.

O economista frisa que o setor supermercadista, mesmo diante de um cenário macroeconômico desfavorável, continua apresentando um desempenho mais favorável quando comparado a outras atividades econômicas. Desta forma, o desempenho dos supermercados é ainda superior ao registrado pelo PIB brasileiro, por exemplo.

"Enquanto a expectativa de queda do PIB em 2016 foi de 3,5%, os supermercados registraram queda de 2,73% nas vendas. Diante deste cenário, não há nada a se comemorar, porém, o setor supermercadista ao menos vem demonstrando que tem buscado alternativas para enfrentar este momento".

Já o Faturamento real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPCA/IBGE), no acumulado de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, apontou alta de 0,61% no conceito de mesmas lojas. Em dezembro, houve alta de 0,14% em relação a dezembro de 2015 e alta de 23,07% em relação a novembro. No conceito de todas as lojas, a alta foi de 1,42% de janeiro a dezembro em relação a 2015. Em dezembro, houve alta de 4,29% sobre dezembro de 2015 e de 24,63% em comparação com novembro.

O Faturamento nominal dos supermercados no Estado de São Paulo, no acumulado de janeiro a dezembro de 2016 em relação a 2015, teve alta de 9,35% no conceito de mesmas lojas. Em dezembro, a alta foi de 6,44% em relação a dezembro de 2015 e de 23,44% em relação a novembro. No conceito de todas lojas, a alta foi de 10,25% de janeiro a dezembro em relação ao ano anterior.

Em dezembro, a alta foi de 10,85% em relação ao mesmo mês de 2015 e de 25% em relação a novembro. Segundo a Apas, de modo geral, o desempenho do setor supermercadista em 2016 foi o menor desde 2007, quando o setor registrou queda de 1,60%.

2017

Para este ano, a expectativa da Apas é de recuperação lenta da economia brasileira, o que trará impactos positivos nas vendas dos supermercados. Isso porque, em um ambiente com melhora na atividade econômica, com reflexos na geração de emprego, a renda das famílias tende a subir, o que pode ser revertido em mais consumo das famílias, o que incluir os supermercados.

"O ano de 2017 desponta novamente como um ano de desafios, porém, a expectativa é que, diante de uma melhora na atividade econômica, principalmente a partir do segundo semestre, as variáveis de emprego e renda se recuperem e impactem positivamente as vendas nos supermercados", afirma Mariano.

Para o economista, um fator positivo que pode auxiliar na tendência de recuperação das vendas nos supermercados é a inflação mais moderada nos preços de alimentos para 2017, se comparado a 2016. Assim, a projeção de crescimento para as vendas nos supermercados paulistas está entre 1% e 2% em 2017, e o comportamento nos próximos meses ditará se a tendência será um crescimento mais próximo de 1% ou de 2%.

O Carnaval nem começou oficialmente no Recife e os supermercados já estão se "fantasiando" para outra data comemorativa. Mesmo faltando mais de um mês para a Páscoa é possível encontrar os desejados ovos de chocolate nas prateleiras de alguns estabelecimentos.

Desde o início de fevereiro os consumidores que percorrem os corredores dos supermercados Extra já encontram os tradicionais produtos da páscoa. Os chocolates também estão disponíveis nas lojas do Pão de Açúcar.

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Segundo a rede de supermercados, os primeiros ovos que chegaram às gôndolas são de uma marca exclusiva do Extra e Pão de Açúcar. Os produtos variam entre R$ 5,99 e R$ 6,99. Mas ao longo dos próximos dias outras variedades, de preços e marcas diferentes, estarão disponíveis nas lojas.

Ainda conforme a rede, a chegada adiantada das guloseimas aos estabelecimentos "atende a demanda dos clientes que começam a procurar por esses produtos antecipadamente".

Quem quiser esperar mais um pouco também vai encontrar os tão desejados ovos de páscoa nas lojas da rede Bompreço. Segundo a assessoria do supermercado, a previsão é que os chocolates estejam disponíveis na primeira semana de março.

Desde que familiares de policiais militares iniciaram a mobilização no Espírito Santo, os moradores da Grande Vitória viraram refém da insegurança. Ao longo dos últimos dias foram registrados vários homicídios, assaltos e saques a lojas em diversas localidades.

As ações foram duramente compartilhadas pelos capixabas nas redes sociais. E nesta quarta-feira (8) os usuários do Twitter divulgaram fotos e vídeos da situação dos supermercados espalhados pelo Estado.

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Com receio da violência, alguns estabelecimentos passaram dias fechados. E quando finalmente reabriram, os moradores fizeram fila para garantir a compra dos produtos. As fotos compartilhadas no Twitter mostram prateleiras vazias e supermercados lotados.

Na tentativa de reverter a situação atual, o governo do Espírito Santo publicou no Diário Oficial nesta quarta-feira o decreto que transfere o controle operacional dos órgãos de segurança pública para as Forças Armadas. A decisão vale até o dia 16, mas pode ser estendida.

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Os preços nos supermercados de São Paulo subiram 7,93% em 2016 na comparação com o ano anterior, de acordo com o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice pesquisa mensalmente 225 itens em seis categorias nos supermercados e demonstra a variação de preços ao longo do tempo.

Houve desaceleração na comparação com o ano anterior. Em 2015, a inflação nos supermercados em 12 meses até dezembro havia sido de 11,33%.

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A Apas destaca que a inflação nos supermercados vinha num ritmo mais forte até a primeira metade do ano passado, mas se desacelerou em meio à recessão econômica e a um comportamento mais favorável dos preços de frutas, legumes e verduras.

Os preços dos produtos industrializados fecharam 2016 com alta de 11,61%, impactados principalmente pela elevação do preço do leite. Já nos produtos in natura, houve queda de 5,61% nos preços no ano passado, com destaque para a redução em legumes de 24,49%.

Para este ano, a Apas espera uma continuidade da desaceleração da inflação. "A perspectiva para 2017 é de elevação mais moderada nos preços para diversas categorias quando comparadas com o comportamento de preços em 2016", disse em nota Rodrigo Mariano, gerente de Economia da Apas. A projeção da entidade é de que a inflação em 12 meses até dezembro de 2017 deve se manter num patamar em torno de 6% a 7%.

Para quem quer economizar na hora de ir ao supermercado, uma dica é unanime entre os mais experientes – pesquisar é a melhor saída. Quem tem um smartphone pode substituir a tradicional lista por uma ferramenta moderna para comprar mais pagando menos. Esta é a proposta do aplicativo Malu, criado por dois irmãos pernambucanos. O serviço lista o valor de diversos produtos em diferentes estabelecimentos, facilitando a comparação de valores sem exigir que o usuário sequer saia de casa.

A ideia surgiu há um ano e foi motivada pela crise. Um de seus fundadores, Bruno Guerra, queria economizar e para isso pesquisava o preço de diversos produtos nos supermercados. Uma atividade que requer tempo. A solução para ele foi empreender em família. "Queria uma maneira de facilitar a comparação de preços e essa solução foi justamente um aplicativo. Como meu irmão é desenvolvedor, compartilhei a ideia e lançamos a plataforma", conta.

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Disponível por enquanto para o sistema Android, o aplicativo Malu reúne dados de supermercados da região onde o usuário está, mostrando o valor de itens específicos em cada estabelecimento. A plataforma colaborativa também permite o cadastro de novos produtos, criando uma experiência útil, compartilhada e gratuita. "A ideia é que, à medida que os preços forem mudando, o usuário entre no aplicativo e faça a alteração", explica o criador.

Em breve, o aplicativo deverá receber funções para facilitar ainda mais o processo de listagem e uma versão para iPhones. A expectativa é que a plataforma comece a cadastrar novos itens através do código de barras. "Também queremos criar uma rota de supermercados de acordo com a lista de compras do usuário. Basta ele indicar que produtos quer comprar e vamos indicar os melhores locais para isso", diz Bruno Guerra.

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Em uma ação conjunta com o Procon de Pernambuco, o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem) realizou uma vistoria em estabelecimentos de dois bairros do Recife. Durante a fiscalização, dois estabelecimentos foram notificados, o Supermercado Melhor Preço, localizado bairro da Boa Vista, que estava com alguns produtos abaixo do peso informado e outros sem indicação quantitativa. E o Supermercado Belo Preço, do bairro de Santo Amaro, onde foram encontradas as mesmas irregularidades.

Com as notificaçãoes, diretora técnica do Ipem-PE, Ana Karla Andrade, informou que foram encontrados problemas em relação à pesagem dos alimentos pré-medidos, que só podem ser comercializados em embalagens com determinadas indicações quantitativas. “Existiam embalagens de carnes sem identificação do peso”, afirmou.

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De acordo com o Ipem,  os estabelecimentos em que foram encontradas irregularidades terão até dez dias para apresentar defesa ao Instituto e estarão sujeitos às penalidades previstas na lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Os consumidores podem apresentar denúncias por meio da Ouvidoria do Ipem-PE pelo telefone 0800 081 1526 ou pelo e-mail ouvidoria@ipem.pe.gov.br.

Os supermercados voltaram a registrar crescimento do indicador que mede a falta de produtos nas gôndolas, de acordo com dados da consultoria especializada Neogrid/Nielsen. A ruptura atingiu 11,16% em março ante 10,99% em fevereiro. O indicador, porém, ainda é menor do que os 11,9% de março de 2015.

De acordo com a Neogrid, a ausência dos produtos nas lojas tem aumentado diante do cenário de retração no consumo. Há maior cautela dos varejistas na composição dos estoques em meio a percepção de mudanças na demanda, com redução do poder aquisitivo dos consumidores. Com isso, as prateleiras acabam ficando mais tempo sem algum produto.

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Considerando apenas a venda de alimentos, a ruptura atinge 11,62% em março, segundo a Neogrid. Esse índice supera o de outros segmentos, como o de higiene e beleza, que tem ruptura de 10,92% e o de limpeza, com 8,94%.

Outro fator que tem afetado a disponibilidade dos produtos nas lojas, de acordo com a Neogrid, é o tempo maior que varejistas e fornecedores gastam em negociações de preço. Os últimos meses foram marcados por aumentos de preço pela indústria, que buscou repassar o impacto da alta de impostos e de custos de energia.

O prolongamento das negociações em torno desses repasses de preço acaba fazendo com que a reposição dos estoques nas lojas demore mais e faltem produtos nas lojas, conclui o levantamento.

As vendas dos supermercados encolheram 1,7% em março ante fevereiro, principal influência sobre o recuo de 0,9% nas vendas do varejo no período. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Tem um perfil generalizado de queda entre as atividades. É um resultado negativo geral, que não está concentrado numa atividade, mas que tem forte influência de supermercados. Isso reflete não só a perda real da renda, que tem impacto direto no consumo no setor supermercadista, mas também tem impacto da evolução de preços de alimentos, que no mês de março, subiu acima da taxa de inflação", justificou Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

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Entre as oito atividades do varejo restrito, seis tiveram retração nas vendas. Outros destaques foram as perdas de móveis e eletrodomésticos, com recuo de 1,1% em março após alta de 6,1% em fevereiro, e combustíveis e lubrificantes, com redução de 1,2% em março após avanço de 0,3% em fevereiro. Os demais recuos no volume vendido foram em tecidos, vestuário e calçados (-3,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%).

Na direção oposta, as atividades que mostraram aumento de vendas na passagem de fevereiro para março foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,7%).

No varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e material de construção, também houve impacto da acentuada queda dos supermercados. As vendas recuaram em oito das dez atividades pesquisadas, o que levou o varejo ampliado a uma retração de 1,1% em março ante fevereiro, resultado negativo mais intenso do que os registrados por veículos e motos, partes e peças (-0,5%) e material de construção (-0,3%).

O preço do açaí registrou alta pelo quinto mês consecutivo. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), a trajetória do valor comercializado em Belém teve uma variação de R$ 20 a R$ 40 nos últimos 12 meses. A entressafra é o principal motivo do custo elevado, que tende a continuar até maio, em todo o Estado.

Os preços também mudam de acordo com a localização e tipo de estabelecimento. Em fevereiro de 2015, o litro da polpa da fruta com espessura média – o mais vendido na região – custava R$ 17,61. Encerrou o ano sendo comercializado em média a R$ 17,33. Nos três primeiros meses de 2016, a alta acumulada chegou a 4,87%.

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Nos principais pontos de venda da capital, como a feira da 25 de Setembro, o litro do açaí médio custa R$ 20. Consumidor diário, Edilberto Filho diz que não vale a pena pagar esse preço pelo produto, pois ele pode ser facilmente substituído por outros alimentos, como salada de frutas. Para Luciano Viana, o preço é justo. Ele continua a comprar: “No inverno é mais difícil para apanhar o açaí. Os apanhadores faturam mais com preços mais altos. Para nós, consumidores, sai caro. Para se adquirir um açaí de qualidade tem que se pagar um preço alto, de fato”.

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Segundo o Dieese-PA, a farinha de mandioca também apresentou alta no preço nos dois primeiros meses deste ano. O valor do litro teve crescimento de quase 54%, contra a inflação de 2,47% no período. Até março, o litro era vendido, em média, a R$ 6,50. Neste primeiro trimestre, a farinha tem puxado o encarecimento da alimentação no Estado.

Relação - O aumento de preços, aponta o Dieese-PA, está relacionado à sazonalidade da produção da mandioca e a importação do produto de outros, como o Paraná, para garantir o atendimento à demanda local. Feirantes do Estado admitem que, para fugir dos valores elevados, começaram a vender farinha produzida no sul do país. O produto não atende totalmente o gosto dos paraenses, mas sai mais em conta. No final de março, o litro da farinha local era encontrado por até R$ 7 em alguns estabelecimentos.

O aumento dos preços do açaí e da farinha de mandioca, dois alimentos importantes na mesa do paraense, causa preocupação. Thaina Vianna, estudante de filosofia, desabafa: “Acho um absurdo, uma fruta da nossa região (açaí) ser vendida por um preço tão elevado, a farinha igualmente. Mas acho que isso é reflexo da exportação. Mandam para fora e aqui fica em falta, fazendo com que os preços aumentem”.

Por Arthur Siqueira e Julyanne Forte, com colaboração de Irlaine Nóbrega.

 

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Supermercados são uns dos ambientes que mais estimulam o consumismo. Por lei e sob severas punições, esses estabelecimentos não podem comercializar produtos vencidos. Em Pernambuco, como em outros estados, se o cliente encontrar um artigo fora da validade, pode receber o mesmo produto, em condições adequadas, de forma gratuita e na mesma quantidade que desejava comprar. 

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De acordo com Flávio Sotero, Gerente de Fiscalização do Procon-PE, “esta é uma medida adotada pela Associação dos Supermercados e é válido para os estabelecimentos que aderiram ao Programa de Validade”. Ainda de acordo com Sotero, não há nenhuma lei que obrigue o estabelecimento a tomar esta medida, apenas que sejam comercializados produtos dentro do prazo. 

A equipe do Portal LeiaJá visitou estabelecimentos do Recife e registrou que consumidores utilizam a medida com práticas julgadas de má fé por funcionários de supermercados. 

“Tem gente que vive disso, fazendo essa prática. A equipe já conhece esses clientes”, contou o gerente de uma das lojas - localizada na Zona Norte da capital - de uma grande rede de supermercados, Diego Pena. A encarregada de sessão, Edilene Magalhães, contou que essas pessoas vão à loja dias antes, analisam as datas e voltam no dia que os produtos vão vencer. “Eles chegam aqui antes mesmo da loja abrir, mas isso diminuiu porque foi adotado, pela rede, um sistema que realiza a brigada de validade, para fazer o controle de quando cada produto sai da validade”, explica.

Em outras lojas, a realidade é a mesma. “Tem até aqueles que escondem o produto pra no dia do vencimento voltar e apresentá-lo para levar outro de graça”, conta um gerente de um estabelecimento, no bairro de Casa Amarela, que não quis se identificar. 

De acordo com o gerente Wellington Albuquerque, de supermercado situado no bairro da Encruzilhada, também na Zona Norte, “têm pessoas que andam a loja toda e não levam nada, somente observando as validades. A gente não considera essas pessoas clientes porque agem de má fé. Cliente é aquele que, por acaso, durante a compra, encontra o produto e nos informa”. 

Os funcionários contam que não há data específica para essas pessoas aparecerem e é uma visita constante. Apesar de recriminarem a atitude dos 'caçadores de validade', todos os estabelecimentos visitados afirmaram que a medida é rigorosamente cumprida.

A realidade nos pequenos estabelecimentos

Nos mercados de bairro, a realidade difere um pouco. A medida não foi adotada oficialmente por eles, no entanto, cada proprietário adota uma regra. Em uma estabelecimento comercial no bairro de Água Fria, a funcionária Márcia Maria conta que o que costuma acontecer são clientes que levam produtos comprados em outros estabelecimentos e buscam realizar a troca. “Não é constante, mas acontece de trazerem outros produtos, às vezes até o que a gente não vende, para trocar. A gente troca por outro produto ou faz o ressarcimento”. Sem obrigação de tomar essa atitude, ela justifica que “para evitar maiores problemas, faço a troca ou ressarcimento”.  

Em ação conjunta de vários órgãos de fiscalização, o supermercado Deskontão, localizado na Avenida Norte, em Casa Amarela, no Recife, foi interditado na manhã desta quarta-feira (4). Representantes do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Procon, Vigilância Sanitária, Ministério Público e Delegacia do Consumidor estão com a operação em andamento no local.

De acordo com o Procon, inúmeras irregularidades foram detectadas, como produtos sem refrigeração, insetos na área de manuseio de carne e divergência de preços anunciados em relação aos anexados aos produtos. Diretora-técnica do Ipem, Ana Karla Guedes afirmou que também havia problema em relação à pesagem dos alimentos. 

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“Carnes, frangos, salsichas, todos esses produtos sem identificação do peso. O Ipem emitiu vários autos de infração e notificações ao local”, disse Ana Karla. A operação teve início por volta das 9h. Após a conclusão, os órgãos envolvidos farão um balanço.

Em nota, a direção do Deskontão esclareceu que vai adotar todos os procedimentos necessários para que a loja volte a funcionar o mais rapidamente possível. Segundo a assessoria da empresa, a loja está em processo de reforma, já tendo sido adquiridos equipamentos para a melhoria do seu funcionamento.

 

A equipe de Segurança Alimentar da unidade fará uma auditoria interna em tempo integral para adequação às exigências feitas na visita dos órgãos à unidade.

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Um dos últimos a sentir o efeito da crise, o setor de supermercados deve fechar 2015 com queda nas vendas, algo que não ocorria nos últimos dez anos. Inflação dos alimentos em alta e perda de renda dos brasileiros levaram o setor para uma situação inusitada. "Num país em que há aumento populacional, não é bom sinal ter queda na venda de alimentos", observa o presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda.

Na Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento de supermercados foi apontado como o vilão para o fraco desempenho do comércio varejista em agosto. A retração de 0,1% no volume de vendas dos supermercados em agosto em comparação com julho pode parecer pequena, mas não é porque o setor é um dos que mais pesa no varejo.

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Dados da Abras apontam que, neste ano, os supermercados acumulam até agosto queda de 0,69% no faturamento, descontada inflação do período. Honda diz que 2015 deve fechar com retração de 0,3% nas vendas.

Já nas contas da Associação Paulista de Supermercados (Apas), o tombo deste ano será maior: queda real de 1%. "Desde 2006 o setor não tinha desempenho negativo", afirma o gerente do Departamento de Economia e Pesquisa da entidade, Rodrigo Mariano. Ele observa que a retração de 1% do setor é ruim, mas representa um cenário menos dramático do que a queda esperada para o Produto Interno Bruto, que passa de 2%.

No entanto, o economista ressalta que o recuo nas vendas apontado pelo IBGE de julho para agosto é um sinal bem negativo. Isso porque o mês de agosto deste ano teve cinco finais de semana, enquanto em julho foram quatro. E, como o sábado e o domingo são os melhores dias de vendas, a expectativa era de algum crescimento ou de pelo menos um empate, diante de um cenário de crise, observa.

Nem o atacado escapa da freada no consumo de itens básicos, como alimentos e produtos de higiene e limpeza. Em agosto, o faturamento real do setor caiu 5,56% em comparação com julho e 12% ante o mesmo mês de 2014, segundo a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad).

Fundo do poço

Apesar de as projeções do desempenho do setor para o ano da Abras e da Apas serem diferentes, elas apontam para a mesma direção. Tanto Honda como Mariano esperam que a queda nas vendas deem uma trégua no último trimestre. "A queda no último trimestre do ano vai se estabilizar", prevê Honda. Ele lembra que a retração no consumo de alimentos foi muito forte nos meses de junho, julho e agosto porque alguns itens pesaram muito na cesta de compras do consumidor, além da perda da renda por causa do aumento da inflação.

Daqui para a frente, no entanto, com o recuo dos preços das commodities, ele acredita que esse cenário de queda possa se estabilizar.

Outro fator apontado pelo presidente do Conselho Consultivo da Abras para a estabilização é que, normalmente, mais dinheiro entra em circulação na economia no último trimestre do ano. E, como o brasileiro já cortou muitos gastos, como viagens, reforma da casa e compra de eletroeletrônicos, por exemplo, devem sobrar mais recursos para gastar com alimentos nas festas de fim de ano.

Além desses fatores, Mariano acrescenta mais um. No fim do ano passado, a inflação de alimentos e de bebidas foi muito elevada e, neste ano, ele acredita que há poucas chances de que esse quadro se repita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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