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Vários aplicativos como Triller, Zynn, Dubsmash e Byte, apertaram as mãos diante da possibilidade de tomar uma parte do mercado do TikTok graças às restrições que o aplicativo chinês pode sofrer, devido às tensões entre Estados Unidos e China.

O TikTok, que pertence ao grupo chinês ByteDance, tem cerca de um bilhão de usuários, a maioria adolescentes que compartilham vídeos curtos, muitos deles musicais ou cômicos.

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Após a ameaça de Donald Trump de proibir o TikTok nos Estados Unidos, muitos de seus usuários apostam agora em outros aplicativos parecidos.

"Existe uma grande guerra entre os aplicativos nos Estados Unidos, já que se trata de uma verdadeira oportunidade para os concorrentes de tomar uma parte do mercado", explicou à AFP Luis Rodríguez, consultor em redes sociais para Mediatrium.

A incerteza com a situação do TikTok fez com que seus downloads nos EUA diminuíssem 16% nos três últimos meses, segundo a agência de pesquisa americana SensorToower.

Por outro lado, os downloads de quatro aplicativos parecidos com o TikTok (Triller, Zynn, Dubsmash e Byte) aumentaram 361% durante a semana de 27 de julho e totalizaram praticamente 1,5 milhão de downloads entre os usuários americanos.

"Este avanço ocorre depois que o Triller teve um crescimento significativo após a proibição do TikTok na Índia e depois que Estados Unidos expressou sua preocupação com o uso dos dados dos usuários do TikTok", disse o aplicativo Triller em nota.

Os influentes do TikTok "Griffin Johnson, Noah Beck e Anthony Reeves também se tornaram conselheiros do Triller, pois cada um deles pode levar milhões de adeptos do TikTok para o aplicativo", anunciou a plataforma em um comunicado no início de agosto.

Donald Trump, que há meses acusa os serviços de inteligência chineses de se aproveitarem do TikTok para fins de espionagem, está pressionando a ByteDance para que venda o aplicativo para a Microsoft ou outra empresa americana antes de meados de setembro, sob pena de proibir o aplicativo nos Estados Unidos.

A plataforma sempre negou firmemente o compartilhamento de seus dados com as autoridades chinesas e lembra que seus centros de dados estão localizados fora da China.

O aplicativo de vídeo chinês TikTok, no centro das tensões entre China e Estados Unidos, é objeto de investigação do órgão francês de proteção de dados pessoais (Cnil), informou a instituição à AFP, confirmando informações da Bloomberg.

"A Cnil (Comissão Nacional de Informática e Liberdades) iniciou investigações no site tiktok.com e no aplicativo TikTok em maio de 2020", segundo um porta-voz da comissão reguladora disse à AFP.

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Naquela época, foi apresentada uma denúncia relacionada a "um pedido de remoção de um vídeo" e "o denunciante foi convidado a exercer seus direitos" em contato direto com a empresa chinesa.

No entanto, o órgão regulador francês continuou as suas investigações e desde então "investiga em particular a relação com a implantação do TikTok na União Europeia".

Propriedade da start-up chinesa ByteDance, a TikTok anunciou no início deste ano a instalação de um hub regional na Europa, especificamente em Dublin, o que torna o órgão regulador de dados irlandês o status de "principal autoridade" para futuras investigações europeias.

Além disso, a Cnil informou que estuda as condições de cumprimento dos regulamentos europeus sobre proteção de dados (RGPD).

A investida americana para banir a operação do aplicativo TikTok é o novo capítulo da mudança do cenário nos Estados Unidos para as empresas chinesas, especialmente as de tecnologia. Durante o governo Trump, a relação de Washington com Pequim piorou quando o assunto é comércio, segurança nacional ou tecnologia, mas nos últimos meses o ambiente para empresas que tentam furar a linha de separação entre as duas potências se tornou especialmente hostil.

"As relações entre EUA e a China estão no pior momento dos últimos 40 anos", afirma David Dollar, que foi emissário do Tesouro americano na China entre 2009 e 2013, e é integrante do centro de estudos John L. Thornton China Center no think tank (centro de pensamento) Brookings Institute.

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O uso da plataforma chinesa de vídeos curtos explodiu entre os adolescentes americanos e foi definida pelo jornal New York Times como "a primeira história de sucesso verdadeiramente global da internet chinesa". A ByteDance, dona do TikTok, tentou contornar a separação entre os dois países ao armazenar dados fora da China e contratar nomes americanos para gerir o aplicativo. Não foi suficiente. Os americanos argumentam que a China está engajada em uma campanha de espionagem internacional para adquirir tecnologia que dê vantagem às empresas chinesas, e que aplicativos e redes de tecnologia ameaçam a segurança nacional.

Embate

"Os anúncios recentes sobre o (bloqueio) do TikTok e do WeChat são parte de uma tendência mais ampla que começou com a Huawei e a ZTE, mas demonstram uma ampliação do escopo para além apenas de preocupações com segurança nacional para outras mais amplas sobre censura, vigilância e segurança de dados pessoais", afirma Mary Gallagher, diretora do International Institute na Universidade de Michigan University e professora do Centro para Estudos Chineses da mesma instituição.

Washington adotou a campanha de força total contra a gigante de telecomunicações Huawei, principal nome na corrida pelo oferecimento de tecnologia 5G. A empresa está banida nos EUA, assim como a ZTE, e os americanos fazem pressão para que países aliados, como o Brasil, não admitam a entrada da chinesa na rede de operação 5G. A ByteDance está sendo pressionada a vender uma fatia do aplicativo para a americana Microsoft para poder funcionar. O WeChat, de troca de mensagens chinês, também entrou na mira dos EUA.

Em parte, concordam David Dollar e Mary Gallagher, a motivação das restrições dos EUA decorre da frustração americana com práticas comerciais chinesas, especialmente com a barreira para entrada de empresas de redes sociais e tecnologia. Em março de 2016, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, anunciou sua chegada à China com uma foto na qual praticava corrida matinal na Praça da Paz Celestial da capital chinesa. "É estupendo voltar a Pequim", escreveu o americano, em um esforço institucional para tentar a liberação pelo governo chinês da operação do Facebook. Desde 2009, a rede social de Zuckerberg está bloqueada na China, um país em que quase 1 bilhão de pessoas têm acesso a internet. Empresas como Facebook, Google e Twitter estão impedidas de operar no ambiente controlado da China.

O estremecimento das relações comerciais entre os dois países não está restrito aos problemas de reciprocidade. "Faz parte também da estratégia de campanha eleitoral do Trump culpar a China pela propagação do vírus e a recessão", afirma Dollar. Trump explora a rivalidade de Washington com Pequim como plataforma eleitoral. Em 2016, ele prometeu em campanha repactuar a relação comercial com os chineses para dar vantagens e empregos aos americanos.

Xi Jingping, por sua vez, também usa a briga com os americanos para inflar o nacionalismo chinês. "Essas medidas sobre as empresas chinesas mais bem-sucedidas devem minar ainda mais o soft power dos EUA na China. É provável que afaste os consumidores da China e certamente não diminua o apoio ao Partido Comunista Chinês e ao governo chinês", afirma Mary Gallagher.

"As ações recentes são ousadas e chamativas, mas têm efeitos mistos. O maior dano é provavelmente para a imagem das empresas de tecnologia chinesas, uma vez que os EUA as pintaram publicamente como não confiáveis", afirma James Andrew Lewis, vice-presidente e diretor do programa de políticas de tecnologia do Center for Strategic and International Studies, CSIS.

Equilibrar esforços é difícil devido à interdependência das cadeias de produção dos dois países. A China é uma importante fornecedora para os EUA não só com insumos e produtos baratos, como também de tecnologia de qualidade avançada após anos de investimento maciço feito pelo governo chinês. Do outro lado, a China é um mercado relevante para empresas americanas, como a Apple.

Nesta semana, o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou um plano chamado "Clean Network", que em português seria o equivalente a "Redes Limpas", com orientações para eliminar o que os EUA classificam como aplicativos não confiáveis. As medidas, que não são uma lei, têm etapas para evitar que empresas de tecnologia chinesas acessem informações confidenciais dos americanos. A chancelaria chinesa afirma que os EUA tentam manter o monopólio em tecnologia e que o "Clean Network" era um "manual de bullying".

O próximo passo do governo americano é a pressão sobre companhias chinesas listadas na bolsa de valores do país. Uma iniciativa coordenada pelo Tesouro americano e pela SEC, o equivalente à Comissão de Valores Mobiliários, deve forçar companhias chinesas a se retirar do mercado de ações americano se não apresentarem auditorias contábeis às autoridades do país. Os EUA não têm acesso a documentos de autoria interna das firmas chinesas.

Bolsa

Os americanos afirmam que empresas já listadas em Bolsa terão de se adaptar ou se retirar do mercado de ações nos EUA até o início de 2022. Uma das empresas listadas é a gigante de varejo chinesa Alibaba. Não há prazo, no entanto, para que a ameaça do Tesouro americano entre em vigor. "Isso não terá muita importância prática, mas é um movimento simbólico para romper ainda mais os laços entre a China e os EUA. Podemos esperar a continuidade das medidas de separação, especialmente nas áreas de alta tecnologia", afirma Dollar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A China denunciou nesta sexta-feira (7) o que considera "manipulação e repressão políticas" dos Estados Unidos pela proibição dos aplicativos chineses TikTok e WeChat decretada por Donald Trump.

O presidente americano anunciou na quinta-feira (6) que os dois aplicativos símbolos da tecnologia digital chinesa devem interromper as operações nos Estados Unidos em um prazo de 45 dias.

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O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wengbin, acusou Washington de "colocar interesses egoístas acima dos princípios de mercado e da norma internacional".

Estados Unidos "fazem uma manipulação e uma repressão política arbitrárias que só podem levar ao seu próprio declínio moral e prejudicar sua imagem", acrescentou.

Donald Trump alegou "urgência nacional" no caso do aplicativo de vídeos TikTok, muito popular entre os adolescentes, que Washington acusa, sem apresentar provas, de espionar os usuários americanos em benefício de Pequim.

O presidente também assinou um decreto contra a plataforma WeChat, do grupo chinês Tencent. Na Bolsa de Hong Kong, as ações da Tencent perderam mais de 6% após o anúncio.

A ameaça dos Estados Unidos de proibir o aplicativo chinês TikTok abre um precedente perigoso para a internet, disse Pavel Durov, fundador do aplicativo de mensagens Telegram, nesta quarta-feira (5).

Depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para banir o TikTok na semana passada, gigantes tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft e Apple, expressaram interesse em comprar o aplicativo de seu desenvolvedor, a ByteDance.

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"A ação dos EUA contra o TikTok está estabelecendo um precedente perigoso que pode acabar matando a Internet como uma rede verdadeiramente global (ou o que resta dela)", disse Durov em seu canal oficial do Telegram, explicando que "o problema EUA-TikTok é que ele legitima uma tática de extorsão anteriormente empregada apenas por regimes autoritários. "

Durov disse que o Telegram recebeu ofertas semelhantes para vender direitos de operação a grupos ligados a governos sob a ameaça de ter o serviço banido, mas nunca aceitou as propostas por acreditar que isso significaria "trair nossos usuários". O próprio Telegram é um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo, com mais de 400 milhões de usuários ativos.

Ao mesmo tempo, o fundador do Telegram disse que pode entender o raciocínio de Washington já que a China proíbe quase todos os aplicativos de mídia social não chineses em seu território, então tornar o acesso ao mercado uma via de mão dupla é justo.

Trump definiu o prazo de 15 de setembro para a compra do TikTok ser concluída por uma empresa norte-americana. Caso contrário, o aplicativo de compartilhamento de vídeos será banido. O presidente dos EUA também disse que uma parte substancial dos lucros da venda deve ir para o Departamento do Tesouro dos EUA.

Da Sputnik Brasil

Com a ameaça de proibir o TikTok nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump abre uma nova frente na rivalidade tecnológica com a China, na qual os aplicativos inovadores agora têm ambições globais.

A China controla a internet de perto e bloqueia os sites considerados politicamente sensíveis. Apelidado de "Grande muralha informática", esse sistema permitiu à China lançar sucessos digitais na ausência de concorrentes internacionais (Google, Facebook, Twitter), em grande parte bloqueados.

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- TikTok, 2 bilhões de downloads -

Músicas, desafios e cenas de humor: o aplicativo de vídeos curtos conquistou os adolescentes do mundo inteiro.

Em abril, o TikTok superou os 2 bilhões de downloads, em pleno confinamento pela pandemia, segundo a empresa Sensor Tower, que mede a popularidade dos aplicativos.

TikTok é a versão internacional do aplicativo Douyin (em mandarim), destinado ao mercado chinês.

Ambos pertencem à empresa ByteDance, fundada em Pequim em 2012 pelo engenheiro de computação Zhang Yiming. Aos trinta anos, esteve entre as 20 grandes fortunas de China em 2019 (avaliada em US$ 13,5 bilhões, segundo o ranking do Hurun).

- WeChat, o WhatsApp chinês -

É um aplicativo de mensagem instantânea lançado em 2011, que inicialmente tinha funções semelhantes às do americano WhatsApp (envio de mensagens, fotos e vídeos). WeChat foi o primeiro a propor a função de mensagens de áudio, o que o tornou muito popular na China.

Depois, outros serviços foram incorporados ao aplicativo: pagamento por telefone, serviço de notícias, reservas de hotéis ou viagens, videogames e finanças online.

WeChat tem pelo menos 1,2 bilhão de usuários ativos. São majoritariamente chineses, embora o aplicativo funcione em 20 idiomas. Seu dono é Tencent, um dos gigantes digitais chineses e o líder indiscutível em videogames para smartphones.

- SHAREit, compartilhar sem limites -

Filmes, fotos, música e até documentos de texto. SHAREit é um aplicativo de conteúdos compartilhados que aceita todo tipo e tamanho de arquivos.

Permite compartilhar rapidamente arquivos pesados em qualquer tipo de dispositivo (smartphones, computadores ou tablets) sem precisar conectar à internet e conservando a qualidade original.

A principal vantagem do aplicativo é a confidencialidade das trocas, que à princípio não podem ser interceptadas por um terceiro.

- Meitu refaz a foto -

Embelezar uma foto antes de compartilhar nas redes sociais.

Meitu ("Linda imagem" em chinês) propõe uma verdadeira "maquiagem virtual" para melhorar a imagem: apaga rugas e imperfeições.

Meitu, que originalmente criou um software de edição de fotos para PC, lançou em 2013 seu primeiro aplicativo de selfies, atualmente um dos mais populares na China, onde a edição de fotos é um verdadeiro esporte nacional.

O aplicativo diz ter mais de 720 milhões de usuários fora da China.

- VivaVideo -

Adicionar texto, sobrepor imagens ou efeitos especiais, fazer diversas montagens: o VivaVideo permite fazer vídeos de qualidade profissional no smartphone de maneira simples.

O aplicativo conta com mais de 800 milhões de downloads, segundo os proprietários do QuVideo.

- Zynn -

Lançado em maio, Zynn pretende ser a sombra do TikTok, pagando a seus usuários para assistir vídeos. Tornou-se rapidamente um dos aplicativos mais baixados nos Estados Unidos, o único país onde está disponível, junto ao Canadá.

Após um litígio por direitos autorais, o Zynn foi retirado temporariamente das lojas de aplicativos Google Play e AppStore.

O aplicativo voltou às plataformas, mas não recompensa mais seus usuários com pontos.

Sob ameaça de ser banido dos Estados Unidos pelo presidente Donald Trump por supostamente ser utilizado pelo governo da China para fins de espionagem, o TikTok é sucesso no Brasil e os clubes de futebol estão cada vez mais presentes na plataforma. Apenas o Atlético Goianiense, dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, ainda não possui perfil na rede social. Ao todo, a presença das equipes integrantes da elite do futebol nacional resulta em mais de 3 milhões de usuários no aplicativo de mídia usado para criar e compartilhar vídeos curtos.

Dentre eles, Flamengo e Corinthians, dois dos clubes que mais possuem torcedores espalhados pelo Brasil, são também os com mais seguidores no TikTok. A equipe carioca está na liderança e foi a primeira a bater 1 milhão de usuários dentre os clubes brasileiros e sul-americanos.

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Para Bernardo Monteiro, diretor de comunicação do Flamengo, a incessante produção de conteúdo é a chave para o sucesso do clube. "O Flamengo virou um fenômeno nas redes sociais, não só no TikTok, mas em todas elas. Ano passado, por exemplo, passamos o Corinthians no Twitter. Em um ano e meio, ganhamos 5 milhões de seguidores no Instagram. Triplicamos nossa produção de conteúdo e essa é a chave para o Flamengo ter virado um fenômeno. Obviamente, tivemos um sucesso estrondoso que acompanhou as conquistas da equipe profissional, mas, mesmo na pandemia, com a paralisação do futebol, nosso crescimento seguiu firme", disse.

O diretor de comunicação rubro-negro explica que cada rede social possui um programa específico de criação de conteúdo. "Não é uma coisa espelhada. O conteúdo em cada plataforma é diferenciado. Nossa busca aqui dentro é incessante e quase doentia por produção de conteúdo e essa, para mim, mais uma vez, é chave do negócio", concluiu.

Para Gustavo Hebertta, fundador e diretor de criação da Lmid, empresa de marketing esportivo, o Flamengo entendeu bem o propósito do TikTok e esse é o motivo de seu sucesso. "O Flamengo vem usando a ferramenta com muita propriedade. No ‘novo normal’, que demanda um processo emergencial de digitalização e de inteligência de dados pelos times brasileiros, essa é mais uma grande oportunidade de engajar e monetizar essa relação entre fãs e clubes", analisou o especialista.

O Corinthians tem pouco mais de 440 mil adeptos na plataforma. A proposta do clube é divertir seus torcedores e seguir uma linha mais bem humorada. Por isso, o time alvinegro tem trabalhado em duas frentes: produzindo material próprio e estimulando influenciadores internos (como atletas profissionais) a movimentarem suas redes. O Corinthians não usa o TikTok para assuntos pesados, crise ou comunicados institucionais. É uma plataforma para divertir os fãs com leveza.

Segundo apurou o Estadão, o Atlético Goianiense deve também entrar no TikTok. O clube de Goiânia aguarda o início do Brasileirão e o lançamento de seu novo uniforme para anunciar o perfil.

Confira o ranking dos clubes da Série A no TikTok (até 05/08/2020):

1.º - Flamengo: 1,4 milhão de seguidores

2.º - Corinthians: 442,9 mil

3.º - São Paulo: 287,1 mil

4.º - Palmeiras: 154,7 mil

5.º - Sport: 141,5 mil

6.º - Vasco: 103,7 mil

7.º - Internacional: 87,5 mil

8.º - Santos: 85,2 mil

9.º - Athletico-PR: 84,4 mil

10.º - Bahia: 80,8 mil

11.º - Ceará: 77,1 mil

12.º - Atlético-MG: 73,4 mil

13º - Grêmio: 52,8 mil

14º - Botafogo: 51,5 mil

15º - Fortaleza: 47,7 mil

16º - Goiás: 37,8 mil

17º - Fluminense: 30,7 mil

18º - Coritiba: 27,3 mil

19º - Red Bull Bragantino: 7,3 mil

20.º - Atlético Goianiense: não tem

Potencial candidato à compra do popular aplicativo chinês TikTok, o gigante da informática Microsoft é uma das poucas empresas americanas de Internet que teve sucesso no país asiático, apesar da censura.

Com cerca de 6.200 funcionários na China, a Microsoft se instalou em 1992 no enorme mercado asiático.

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O grupo fundado por Bill Gates possui, hoje, seu maior centro de pesquisa e desenvolvimento fora dos Estados Unidos.

Seu software Windows equipa a grande maioria dos computadores na China, apesar da disposição de Pequim nos últimos anos de desenvolver seu próprio sistema operacional.

No entanto, é um sucesso com suas desvantagens: as muitas versões piratas causaram uma grande perda de lucro para a empresa norte-americana.

O importante mercado chinês - muito restritivo para empresas estrangeiras - representa apenas uma gota no oceano de faturamento da Microsoft: apenas 1,8% do total, garantiu seu presidente, Brad Smith, no início deste ano.

Bill Gates

O fundador da Microsoft tem sido um grande exemplo de sucesso para muitos chineses, e seus livros são "best-sellers" no país.

Atualmente, à frente de sua fundação humanitária Bill & Melinda Gates, ele tem o prestígio de um chefe de Estado em Pequim.

Em janeiro, o presidente chinês, Xi Jinping, agradeceu-lhe pelo apoio dado durante a pandemia da Covid-19.

Bing e LinkedIn

Recorrendo ao argumento da estabilidade, a China censura todos os temas considerados politicamente sensíveis e pede aos gigantes da Internet que bloqueiem conteúdo indesejado.

Ao se recusar a atender aos pedidos de Pequim, as redes sociais dos EUA Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, a enciclopédia participativa Wikipedia e vários meios de comunicação estrangeiros são totalmente bloqueados na China por uma "grande muralha de computadores", erguida pelos censores do regime.

Apesar de tudo, a Microsoft pode oferecer sua rede profissional LinkedIn no país, cumprindo as medidas draconianas de censura por meio de uma empresa parceira local.

O Bing, desenvolvido pela Microsoft, também é um dos poucos mecanismos de busca estrangeiros que não foram bloqueados na China, embora esteja muito atrás de seus concorrentes locais, Baidu e Sogou.

O site Greatfire.org, que monitora a censura on-line na China, acusou o Bing, anos atrás, de excluir ou cortar informações consideradas sensíveis pelo poder comunista.

Videogame

Em 2014, a Microsoft foi a primeira empresa estrangeira a entrar novamente no mercado de videogames na China, com seu console Xbox One. Em 2000, Pequim suspendeu a venda de todos os consoles por causa de seus supostos efeitos negativos sobre a "saúde mental" de jovens usuários, apesar de ainda estarem disponíveis no mercado ilegal.

Na berlinda

Também em 2014, as autoridades de concorrência chinesas lançaram uma investigação antitruste contra a Microsoft e seu onipresente sistema operacional Windows.

Mais de 100 inspetores fizeram batidas nos escritórios do grupo em quatro cidades chinesas, confiscando arquivos e interrogando funcionários.

O fundador da ByteDance, empresa matriz da rede social TikTok, ameaçada de ser proibida de funcionar nos Estados Unidos, disse nesta segunda-feira (3) que suas equipes estão trabalhando duro para conseguir "o melhor resultado possível" nesta crise - de acordo com o jornal oficial chinês "Beijing Daily".

"A TikTok pode se ver obrigada a vender suas atividades americanas", e "os produtos TikTok poderão ser bloqueados", afirmou Zhang Yiming, em um e-mail enviado a seus funcionários, ao qual o "Beijing Daily" teve acesso.

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Suas declarações surgem em meio às discussões entre o grupo, com sede em Pequim, e a Microsoft, para que este gigante compre a filial americana da plataforma de vídeo.

A rede TikTok é muito usada por pessoas com idades entre 15 e 25 anos, e conta com cerca de 1 bilhão de usuários no mundo todo. Permite criar, compartilhar e visualizar clipes, em geral musicais, inusitados, ou humorísticos.

No contexto de tensões sino-americanas, Washington acusa a plataforma, há meses, de ser utilizada por Pequim para vigilância. Até hoje, porém, não apresentou provas dessa acusação.

A empresa sempre rejeitou, categoricamente, que compartilhe dados dos usuários com o governo chinês.

"Enfrentamos uma pressão externa crescente em certos mercados. Nestas últimas semanas, as equipes envolvidas na resposta (para esta crise) se revezam dia e noite e trabalham horas extras. Isso para conseguir o melhor resultado possível", continuou.

No domingo, a Microsoft confirmou que ainda há negociações em curso para comprar o braço americano da TikTok da ByteDance. O gigante de informática de Seattle espera que as negociações terminem em 15 de setembro.

Há dias, Donald Trump e seus assessores ameaçam o aplicativo. Na sexta-feira, o presidente americano afirmou que quer proibir o TikTok e até se manifestou contrário a sua compra pela Microsoft.

O presidente americano, Donald Trump, passará à ação "nos próximos dias" contra o aplicativo TikTok e outros ligados a empresas chinesas, informou neste domingo (2) o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

"O presidente Donald Trump disse 'chega' (...) e, então, tomará medidas nos próximos dias em resposta aos diversos perigos para a segurança nacional que representam os programas informáticos ligados ao Partido Comunista Chinês", afirmou o chefe da diplomacia americana à emissora Fox News.

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Mais cedo, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, havia alertado, em entrevista à emissora ABC, que o TikTok devia ser vendido ou bloqueado nos Estados Unidos, devido às inquietações que gera sobre a segurança nacional.

Após semanas de ameaças e pressões, o governo republicano eleva o tom contra a rede social internacional de propriedade do grupo chinês ByteDance.

Em um contexto de tensões políticas e comerciais com a China, Washington afirma que o TikTok pode ser usado pela Inteligência chinesa com fins de espionagem, acusações que a empresa sempre negou, assim como nega ter compartilhado dados com Pequim.

"Não vamos a parte alguma", reagiu Vanessa Pappas, encarregada do braço americano do TikTok, em um vídeo publicado na rede social no sábado, assegurando que o aplicativo permanecerá no país.

Pappas prometeu criar 10.000 empregos nos Estados Unidos em três anos e acrescentou que a empresa está trabalhando para construir um aplicativo "mais seguro".

Segundo Pompeu, redes como WeChat e TikTok "enviam diretamente dados (de seus usuários) ao Partido Comunista Chinês", inclusive "seu endereço, número de telefone, amigos e contatos".

"Durante muito tempo, os Estados Unidos disseram, 'bom, se nos divertimos ou se algumas empresas ganham dinheiro com isso, vamos tolerá-lo'", acrescentou.

Mnuchin lembrou que o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (CFIUS), a agência de seu ministério encarregada de verificar que os investimentos não representem riscos para a segurança nacional e que é presidido por ele, está avaliando o TikTok.

Também disse que o TikTok simplesmente "não pode existir como até agora" porque "corre o risco de enviar (a China) informação sobre 100 milhões de americanos".

O secretário afirmou ter falado com os líderes do Congresso, entre eles a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, e o máximo legislador democrata no Senado, Chuck Schumer, sobre o que fazer com a operação do TikTok nos Estados Unidos.

"Estamos de acordo em que é preciso mudar. Forçar uma venda ou bloquear o aplicativo", destacou.

O jornal The New York Times destacou no sábado que a ByteDance, empresa matriz chinesa do TikTok, havia oferecido vender seu braço americano, enquanto vários veículos asseguraram que a Microsoft está em negociações avançadas para comprá-lo.

Trump havia manifestado anteriormente sua oposição à compra do TikTok por uma empresa americana.

O Wall Street Journal reportou no sábado que as negociações entre Microsoft e TikTok estavam estagnadas pelos comentários do presidente.

"Estamos aqui pra ficar", assegurou neste sábado (1º) Vanessa Pappas, encarregada nos Estados Unidos do popular aplicativo TikTok, depois de o presidente americano, Donald Trump, anunciar que proibiria as atividades no país da empresa de origem chinesa.

"Temos escutado seu apoio crescente e queremos agradecer. Não temos planos de ir embora", diz um vídeo postado no aplicativo, destinado a acalmar os usuários preocupados.

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"Estamos aqui pra ficar. Continuem fazendo ouvir sua voz e continuem apoiando o TikTok!", expressou Pappas. A reação ocorre depois de o jornal The New York Times destacar no sábado que a ByteDance, empresa matriz chinesa do TikTok, ofereceu vender o braço americano da companhia como pretende o governo americano, em seu receio por proteger dados reservados.

Outros veículos reportaram que a Microsoft estaria negociando a aquisição do TikTok, um aplicativo de vídeos de entretenimento que tem quase um bilhão de usuários no mundo.

"Embora não comentemos as especulações, confiamos no sucesso a longo prazo do TikTok" nos Estados Unidos, respondeu o grupo. Depois de semanas de boatos e pressões, o presidente Trump anunciou na sexta-feira que proibiria a atividade da rede social nos Estados Unidos.

A Casa Branca tinha informado horas antes que Trump se preparava para assinar uma ordem oficial para obrigar a ByteDance a se separar do TikTok, em nome da proteção da segurança nacional.

Washington suspeita que a empresa americana pode ser usada pela Inteligência chinesa para fazer espionagem e roubar dados secretos, o que a companhia sempre negou veementemente. Funcionários públicos e legisladores também têm expressado preocupação de que o TikTok seja usado como estes fins. Sua popularidade tem aumentado ainda mais em meio aos meses de pandemia e distanciamento social.

"Devemos estar atentos ao risco de que se transfiram dados privados e confidenciais a governos abusivos, inclusive o nosso", alertou neste sábado Jennifer Granick, da poderosa organização de defesa dos direitos civis ACLU, ao se referir ao tema.

No entanto, ela destacou que "proibir uma plataforma, inclusive se fosse legalmente possível, prejudica a liberdade de expressão on-line e não faz nada para abordar o problema mais amplo da vigilância governamental injustificada".

A Microsoft está negociando a compra das operações do aplicativo TikTok nos Estados Unidos, segundo uma reportagem da agência de notícias Bloomberg, publicada ontem. Pessoas familiarizadas com o assunto afirmam que o presidente Donald Trump vai solicitar que a empresa chinesa ByteDance, dona do TikTok, venda sua participação para que o app continue sendo autorizado a operar nos Estados Unidos.

O TikTok vem sendo constantemente criticado pelo governo americano por preocupações com segurança nacional. No início de julho, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que o país está "certamente cogitando" banir aplicativos de redes sociais chineses, como o TikTok.

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A Microsoft é uma das companhias que avaliam a aquisição do aplicativo chinês. Atualmente, a principal aposta da empresa no ramo de redes sociais é o LinkedIn, com foco no mundo corporativo. A empresa, porém, não comentou o assunto. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (31) que irá proibir a rede social TikTok nos Estados Unidos, após as autoridades americanas mostrarem preocupação com a possibilidade da plataforma ser usada como ferramento da inteligência chinesa.

Em declarações aos jornalistas durante viagem no avião presidencial Air Force One, Trump declarou: "Em relação ao TikTok, vamos proibi-lo nos Estados Unidos".

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TikTok, um aplicativo de vídeos muito popular entre os jovens e que pertence à ByteDance, uma empresa com sede na China, tem cerca de um bilhão de usuários no mundo.

O The Wall Street Journal e a agência de notícia Bloomberg informaram mais cedo que Trump determinou a venda das operações americanas do TikTok, ao estimar que o serviço poderia ser usado pela inteligência chinesa.

Outros relatórios, incluindo um da Fox News, afirmaram que a Microsoft estava negociando para adquirir a rede social, cujo valor poderia alcançar dezenas de bilhões de dólares.

Funcionários e legisladores americanos expressaram nas últimas semanas preocupação com a possibilidade do TikTok ser usado pela China como ferramenta de espionagem. A empresa responsável pela rede social nega qualquer vínculo com o governo de Pequim.

A plataforma de vídeos TikTok respondeu, nesta quarta-feira (29), o que chamou de "ataques difamatórios" por parte da rede social líder Facebook e defendeu suas atividades, alegando que ajudam a promover a concorrência no mercado dos Estados Unidos.

Os comentários do TikTok foram divulgados horas antes de uma esperada audiência antimonopólio no Congresso dos EUA com os principais executivos do Facebook e de outras três grandes empresas tecnológicas, e em meio a uma ameaça de proibição devido a supostas conexões entre o aplicativo de vídeos e o governo da China.

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Em uma publicação em um site, seu CEO, Kevin Mayer, disse que o TiKTok recebe com agrado a "concorrência justa" e acrescentou que, "sem o TikTok, os anunciantes americanos ficariam mais uma vez com poucas opções".

"Vamos concentrar nossas energias em uma concorrência justa e aberta ao serviço de nossos consumidores, em vez de ataques difamatórios por nossa concorrência - em particular o Facebook - disfarçados de patriotismo e projetados para encerrar nossa mera presença nos Estados Unidos", continuou.

Esses comentários parecem se referir às declarações do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que disse, no ano passado, que o TikTok havia censurado informações sobre protestos na China, país de origem da ByteDance, proprietária da plataforma de vídeos.

Conhecido por seus vídeos casuais, artísticos e humorísticos, o TikTok teve uma explosão de popularidade durante o confinamento pela pandemia do coronavírus, especialmente entre os jovens. Estima-se que tenha 1 bilhão de usuários.

"Com o nosso sucesso chega a responsabilidade e a prestação de contas", disse Mayer, insistindo em que a empresa proprietária do aplicativo não mantém vínculos com o governo chinês.

A Índia proibiu o TikTok, e autoridades americanas afirmaram que estudam ações contra a plataforma.

"O TikTok se tornou o alvo mais recente, mas não somos o inimigo", acrescentou Mayer.

O assessor comercial da Casa Branca disse neste domingo (12) esperar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tome medidas firmes contra os aplicativos chineses TikTok e WeChat, em meio a tensões entre Washington e Pequim.

Peter Navarro disse à Fox News esperar uma "ação forte" do presidente contra os dois aplicativos que, segundo ele, enviam todos os dados "a servidores na China, diretamente aos militares chineses, ao Partido Comunista Chinês e às agências (oficiais), que querem roubar nossa propriedade intelectual".

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O TikTok, que pertence ao grupo chinês ByteDance, tem quase um bilhão de usuários em todo o mundo. Já o WeChat é o aplicativo de mensagens líder na China, com mais de um bilhão de usuários.

Trump disse na terça-feira (7) que estava estudando a possibilidade de proibir o TikTok nos Estados Unidos.

Na sexta-feira, a gigante americana de distribuição online Amazon enviou uma nota a seus funcionários, pedindo-lhes que apagassem o TikTok de seus telefones celulares.

Horas depois, o grupo explicou que esta mensagem havia sido transmitida por engano.

"Anuciaram e recuaram, o que demonstra o poder do Partido Comunista Chinês sobre as empresas americanas e este é o problema", afirmou Navarro.

O banco americano Wells Fargo também pediu a seus funcionários que instalaram o aplicativo em seus celulares de trabalho que o apaguem.

O Partido Democrata pediu o mesmo a seus funcionários que trabalham para a campanha presidencial.

O TikTok tem tido que se defender com frequência de supostos vínculos com a China, onde sua sede tem um aplicativo similar com outro nome.

O grupo sempre negou compartilhar dados com as autoridades chinesas.

A retirada da plataforma de vídeo viral TikTok de Hong Kong é uma iniciativa comercial que lhe permite se defender das acusações de conluio com a China, mas falha em dissipar completamente as dúvidas, estimam analistas.

A plataforma, de propriedade do grupo chinês Bytedance, anunciou na terça-feira (7) a suspensão do aplicativo na ex-colônia britânica, dias depois de Pequim promulgar uma nova lei de segurança nacional que dá mais poderes à polícia, especialmente em termos de vigilância.

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Algumas horas antes, Facebook, Google e Twitter anunciaram que não responderiam mais aos pedidos de informações sobre seus usuários enviados pelo governo e pelas autoridades de Hong Kong.

A decisão de se retirar de Hong Kong deve ajudar o TikTok a se livrar "do rótulo de uma empresa controlada pela China e que compartilha dados com o governo chinês", diz Zhu Zhiqun, professor de Ciências Políticas da Universidade Bucknell, nos Estados Unidos.

Permite melhorar sua reputação, sem perder muitos usuários, já que tem "relativamente poucos em Hong Kong", segundo Severine Arsene, da Universidade Chinesa de Hong Kong.

Também permitirá manter o foco no mercado americano, que lhe traz cada vez mais renda. "(O TikTok está) preocupado principalmente com a sobrevivência nos Estados Unidos", explica o especialista Elliott Zaagman, que colabora com o think tank Lowy Institute, na Austrália.

O aplicativo Douyin, também desenvolvido pela Bytedance e presente principalmente na China continental, deve recuperar, segundo acredita, uma parte dos usuários do TikTok.

Douyin - que compartilha dados do usuário com o governo chinês - não está oficialmente disponível em Hong Kong, mas a Bytedance apoia seu uso nesta cidade de sete milhões de habitantes.

"A empresa não pretende disponibilizar o Douyin na App Store de Hong Kong, mas Douyin tem usuários locais de Hong Kong que o baixaram na China continental", declarou à AFP um porta-voz da ByteDance.

O TikTok e o Douyin estão entre os aplicativos mais populares do mundo, com mais de 2,2 bilhões de downloads, de acordo com a agência de pesquisa americana SensorTower.

Oferecem grande quantidade de vídeos de 15 a 60 segundos, geralmente divertidos e bem-humorados, além de tutoriais de maquiagem e coreografia.

- Alvo dos Estados Unidos -

O governo americano monitora de perto o TikTok devido à sua crescente popularidade no país.

Em um contexto de grande tensão com a China pela maneira como o gigante asiático lidou com a pandemia de Covid-19, o presidente Donald Trump declarou esta semana que planeja proibi-lo.

O secretário de Estado Mike Pompeo também disse que Washington está considerando proibir vários aplicativos chineses, incluindo o TikTok, em meio a suspeitas de espionagem.

A Índia - onde o TikTok é muito popular - bloqueou recentemente a plataforma por motivos de segurança nacional após um conflito na fronteira entre seus soldados e militares chineses.

O TikTok nega categoricamente as acusações de espionagem. "Nunca fornecemos dados sobre nossos usuários ao governo chinês, e não forneceríamos se isso nos pedisse", disse um porta-voz na quarta-feira.

O TikTok também é suspeito de ter banido algumas imagens dos protestos em Hong Kong, na tentativa de apaziguar o governo chinês.

Pesquisas nesta semana no TikTok com as hashtags #democracy e #independence em Hong Kong não conectavam a nenhum vídeo, segundo a AFP. Outras, como #nationalsecuritylaw e #HongKongindependence, renderam resultados.

Um porta-voz do Tiktok negou a censura. "Não aplicamos nenhuma restrição ao conteúdo político, a menos que violem as normas da comunidade, como o discurso de ódio", disse ele à AFP.

Nesta quinta-feira (9), usuários do TikTok repercutiram em diversas redes sociais problemas ocasionados pelo aplicativo. Internautas relataram que a plataforma apresentou instabilidade. Para acalmá-los, a empresa se pronunciou no Twitter, dizendo que estava reparando os erros e que nada passou de um bug: "Logo mais o app volta ao normal!".

O TikTok Brasil informou aos seguidores que a correção está em andamento. "Vocês já podem ver o app voltando aos poucos, mas aqui do nosso lado continuamos tentando resolver e melhorar as coisas. Mais atualizações por vir", diz a mensagem. A preocupação dos usuários foi parar nos trending topics do Twitter.

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"É difícil carregar o mundo nas costas, a gente entende", brincou uma pessoa no microblog. "Certeza que foi o Instagram com inveja querendo te silenciar", ironizou outra, através da hashtag #savetiktok.

Posicionamento (atualização)

Nesta sexta-feira (10), a empresa enviou um comunicado à imprensa informando que "Ontem à tarde, alguns de nossos usuários tiveram problemas com o aplicativo em relação a notificações, exibição de curtidas e contagem de visualizações e problemas ao carregar vídeos em algumas páginas do aplicativo. Os problemas parecem ter sido causados por um tráfego mais alto do que o normal em nossos servidores na Virgínia [EUA], causando interrupções temporárias no serviço. Resolvemos o problema e estamos investigando a causa e compartilharemos as atualizações assim que estiverem disponíveis", disse o TikTok.

Confira algumas reações dos internautas:

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Criar conteúdos em vídeo tem sido, cada vez mais, a atividade principal de quem posta bastante nas redes sociais. Com a popularização de aplicativos como o Tik Tok e até mesmo a chegada do recurso Reels, no Instagram, muita gente tem se dedicado mais a criação de um conteúdo criativo e animado. Mas como ninguém nasce 'tiktoker', um bom aplicativo de edição pode fazer a diferença na hora de postar um vídeo de qualidade. 

Seja qual for a plataforma que você escolher para divulgar seu conteúdo, confira abaixo alguns ótimos aplicativos gratuitos, para Android e iOS, que podem dar grandes ideias para suas próximas publicações.

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Inshot

Um dos queridinhos de quem começou a editar vídeos recentemente, o Inshot chama atenção por não complicar a vida do usuário. Com uma interface bem intuitiva, ele permite adicionar diversos recursos, que vão desde efeitos até legendas, emojis, músicas, além de cortes e recortes de vídeo. O aplicativo também permite focar em conteúdos voltados para o Instagram e já coloca as produções no formato ideal da rede social. Gratuito e disponível para Android e iOS.

Kinemaster

Outro app querido por quem usa o smartphone para editar é o Kinemaster. O aplicativo possui ferramentas voltadas tanto para profissionais quanto para quem está dando os primeiros passos na edição de vídeo. Além de poder adicionar camadas, imagens, texto e legendas, a ferramenta permite vários áudios no mesmo conteúdo, transições 3D, filtros de cores e a possibilidade de desenhar ou escrever no vídeo. Gratuito e disponível para Android e iOS.

Enlight Videoleap Editar Vídeo

Exclusivo para iOS, o aplicativo permite o uso de recursos de edição avançados e simples, permitindo combinar diferentes vídeos e imagens para criar exposições duplas, camadas, efeitos e até mesmo colocar fundo como em um chroma key.  É um app bem completo para quem quer se aventurar de forma criativa e explorar diferentes recursos para suas criações. 

Funimate 

Para quem quer fazer algo apenas para se divertir, sem grandes e complicadas edições, o Funimate pode ser o ideal. Além das ferramentas de edição de vídeo encontradas nos aplicativos que já mencionamos, o app também permite sincronização labial (lipstick), vídeos em câmera lenta e muito mais. Disponível gratuitamente para Android e iOS.

iMovie 

Um dos queridinhos de quem tem usa os dispositivos da Apple o iMovie é exclusivo para aparelhos da maçã. Ele funciona em iPhones, iPads e pode transferir arquivos com facilidade até mesmo para o iPod Touch. Por ser um app da própria Apple, o iMovie vem com uma série de funcionalidades mais específicas, além da possibilidade de armazenamento em nuvem e compatibilidade com modelos antigos de smartphones da maçã. Gratuito e apenas para iOS.

O aplicativo chinês TikTok negou, nesta terça-feira (30), ter divulgado dados de usuários indianos para o governo de Pequim, depois que a Índia decidiu proibi-lo por razões de segurança. A decisão foi tomada após um letal confronto sem armas entre soldados indianos e chineses na fronteira himalaia.

Esta mídia social está na lista publicada ontem pela Índia de 59 aplicativos chineses que ficarão bloqueados no país para "garantir a segurança e a soberania do ciberespaço indiano".

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O anúncio do governo do primeiro-ministro Narendra Modi surge duas semanas depois de um enfrentamento entre o Exército indiano e chinês em uma zona fronteiriça do Himalaia, que deflagrou um apelo por boicote de produtos chineses na Índia.

A proibição é um golpe importante para o TikTok, um app muito popular entre os jovens indianos e que perderá, com isso, boa parte de seus usuários no mundo.

"O TikTok segue respeitando a segurança e o caráter privado dos dados, em virtude da legislação indiana, e não compartilhou qualquer informação sobre nossos usuários na Índia com governos estrangeiros, incluindo o governo chinês", afirma a empresa, em nota divulgada por sua filiar indiana, propriedade do grupo chinês ByteDance.

O aplicativo permite publicar vídeos de poucos segundos, nos quais os usuários se filmam cantando, dançando, ou fazendo brincadeiras.

"O Tiktok democratizou a Internet, ao ser acessível em 14 línguas na Índia, com centenas de milhões de usuários, artistas, narradores, educadores e intérpretes que dependem dele para ganhar a vida. Muitos são novos usuários de Internet", afirmou o app em sua nota.

- Corpo a corpo -

Nesta terça de manhã, os jornalistas da AFP na Índia ainda conseguiam acessar o app. O TikTok informou "estar fazendo o necessário para respeitar" a ordem de bloqueio.

O bloqueio de aplicativos chineses, que também afeta o WeChat, Weibo e o jogo Clash of Kings, acontece em um contexto de alta tensão entre Nova Délhi e Pequim.

Soldados dos dois países, os dois mais populosos do mundo, enfrentaram-se em 15 de junho, em um corpo a corpo sem armas extremamente violento, no disputado vale de Ladakh (norte da Índia). Foi o primeiro embate com mortos entre ambos os países em 45 anos.

No total, 20 pessoas morreram do lado indiano. O número de baixas do lado chinês é desconhecido.

A morte de soldados indianos deflagrou uma onda de indignação na Índia e provocou protestos contra a China.

Um grande grupo hoteleiro de Nova Délhi anunciou que recusará clientes chineses.

O fabricante chinês de celulares Xiaomi, líder do mercado na Índia, onde também tem várias fábricas, começou a colocar em suas lojas grandes bandeirolas com a mensagem "Made in India" para tentar evitar o boicote.

O premiê Narendra Modi tem um pronunciamento previsto para esta manhã, mas ainda não se sabe se abordará as tensões com a China. Sua intervenção pode estar relacionada com a pandemia do coronavírus, que continua se propagando rapidamente pelo território.

Até o momento, o país registra 16.893 mortos por 566.840 casos declarados.

Especialistas consideram que o país ainda não atingiu o pico da pandemia, apesar do confinamento especialmente severo entre o final de março e o início de julho. A medida contribuiu para afundar a economia e deixou milhões de pessoas sem renda.

A cantora Preta Gil, fez uma brincadeira com a sua irmã Bela Gil em um vídeo para o TikTok. No vídeo a cantora aparece festejando o São João em família, quando é dito que Bela iria fazer os quitutes, e Preta recusou.

Bela é apresentadora e ficou conhecida por pregar uma alimentação consciente e saudável. Após compartilhar o vídeo da brincadeira, Preta comentou: “Eu amo minha irmã, mas eu não substituo meu salsichão por nada não”.

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