Tópicos | Torcidas

O jogo entre Central e Confiança, em Caruaru, no Agreste pernambucano, foi marcado por brigas entre as torcidas na tarde deste domingo (28). A confusão ocorreu minutos antes de o duelo começar, pela Série D do Campeonato Brasileiro, segundo informações da polícia.

Cerca de trinta pessoas foram encaminhadas ao Juizado do Torcedor do município para prestar depoimento. Apesar da briga, ninguém ficou ferido. Os torcedores chegaram a atirar pedras, mas foram contidos pela Polícia Militar logo no início da rivalidade. A partida entre Central e Confiança foi realizada no Estádio Lacerdão. 

##RECOMENDA##

 

 

 

 

O clássico entre Corinthians e São Paulo deste domingo é o primeiro jogo no Itaquerão que não haverá cadeiras nos lugares reservados aos torcedores organizados (atrás dos gols). Não há mais assentos no setor Norte do estádio, espaço destinado a todas as uniformizadas do Corinthians. Cerca de 7 mil cadeiras foram retiradas entre sexta-feira e este domingo.

Do lado oposto, no setor Sul, foram retiradas cerca de 2 mil cadeiras do setor visitante. A partir do clássico deste domingo este será o padrão do estádio. Ali, os visitantes também verão o jogo em pé.

##RECOMENDA##

A retirada dos assentos foi um desejo das organizadas do Corinthians. Esses torcedores queriam um local onde fosse possível assistir ao jogo em pé. Já os assentos do setor visitante foram retirados para evitar vandalismo, como ocorreu no clássico contra o Palmeiras, quando 258 cadeiras foram quebradas.

EMBOSCADA E PROVOCAÇÃO - Na chegada ao estádio, um grupo de torcedores do Corinthians tentou fazer uma emboscada na estação de trem Dom Bosco. Os corintianos jogaram pedras nos trilhos do trem. Segundo a Polícia Militar, ninguém se feriu.

No trajeto ao estádio, os torcedores do São Paulo fizeram uma provocação homofóbica para os corintianos. Um grupo de são-paulinos vestiu camisas que formaram a frase 'Gaviotas da Fiel', em alusão ao nome da principal organizada do Corinthians.

Justamente neste o jogo, o Corinthians pediu aos seus torcedores o fim do grito de "bicha" quando o goleiro rival se preparar para bater o tiro de meta. A diretoria do clube temia que o time fosse punido no STJD com perda de pontos ou de mando de campo.

É um ritual normal do torcedor: chegar ao estádio, comprar o ingresso e assistir ao jogo do seu time favorito. Às vezes pode adquirir antecipadamente se conseguir tempo livre. Ou, a depender do clube, tem a entrada garantida através do programa. Mas de fato, é necessário pagar para acompanhar a uma partida de futebol. Porém, esse não é o caso de muitas torcidas organizadas que são bancadas pelos clubes com ingressos, viagens e salas nas sedes. Além de poderem usar o símbolo da instituição livremente, inclusive para comercialização de produtos. Privilégio que nenhum outro torcedor tem.

Não se trata de justiça, e sim de prejuízo - financeiro e de imagem. Por isso, os presidentes de Cruzeiro, Palmeiras e Náutico estancaram essa relação. Deram um duro e rompante fim à troca de apoio, em que o clube paga para receber incentivo político e no campo. No entanto, Gilvan Tavares, Paulo Nobre e Glauber Vasconcelos ainda remam contra a maré e são ínfimos comparados aos que mantém as regalias das organizadas.

##RECOMENDA##




Presidente do Palmeiras, Paulo Nobre foi o responsável por puxar essa arriscada fila. A atitude foi tomada depois que uma das uniformizadas alviverdes agrediu alguns jogadores no aeroporto de Buenos Aires, em março de 2013, após a derrota para o Tigre, na Libertadores. Chegou a ser ameaçado algumas vezes. Porém, não recuou e mantém a firme posição.

“Não tenho nada contra organizadas. Acho que fazem festas bonitas no campo. Mas como em todos os grupos, existe uma minoria de maus elementos e as atitudes dos mesmos afetam a torcida como um todo. A partir do momento que tiveram atitude hostil contra a delegação do Palmeiras, houve um rompimento da relação”, disse o presidente alviverde.



Ainda em dezembro de 2013, Gilvan Tavares resolveu dar um basta. Ao ver a festa do título brasileiro do Cruzeiro ser cancelada por brigas das organizadas, o mandatário cruzeirense cortou todas as relações com as torcidas. A partir de então, as uniformizadas estavam proibidas de usar o símbolo do clube em camisas e bandeiras. Não foi uma decisão fácil, era preciso ter pulso firme.

“Sofri ameaças no início. Ligavam para a minha casa, ameaçaram minha esposa e tive que trocar de telefones. Mas, não são torcedores. Apenas se aproveitaram do Cruzeiro para ganhar dinheiro e agora sofrem no bolso. Estavam usando nosso símbolo para atrapalhar a  vida do clube, trazendo prejuízos terríveis”, contou.



Normalmente um jogador quando faz um gol procura logo a torcida organizada para fazer a festa. Muitas vezes, as câmeras flagram fazendo o símbolo da "facção". O atacante Fred, do Fluminense, já fez algumas vezes. Depois de quase ser agredido no treinamento, nas Laranjeiras, decidiu não mais apoiar as uniformizadas. E desabafou em uma rede social.

“Ser membro de torcida organizada no Brasil já virou profissão, meio de vida. Há casos de presidentes de facções que se elegem ou conseguem cargos políticos. Lutarei com a arma que tenho. Por isso, a partir de hoje, as comemorações dos meus gols não serão mais para as torcidas organizadas. Meus gols serão dedicados exclusivamente aos verdadeiros torcedores do Fluzão, a não ser que a lei seja mais rigorosa ou os responsáveis por essas facções revejam o papel que deveriam exercer, que é apoiar o time de coração. Principalmente nos momentos de dificuldade, pois é quando mais precisamos de incentivo”, disse em um trecho do desabafo.



Com menos de cinco meses de gestão no Náutico, o presidente Glauber Vasconcelos teve problemas com a Fanáutico, maior uniformizada do Timbu. Após recusa em ceder ingressos à torcida organizada em um jogo em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, o mandatário foi ameaçado com pichações no muro da sede do clube. Glauber chegou a ter reuniões com os membros da Fanáutico e explicou os motivos que o levariam a manter aquela decisão. No entanto, não trata-se apenas de um rompimento entre as partes.

“Nós estamos apenas cumprindo uma recomendação do Ministério Público que é de não dar ingressos e passagens às organizadas. Mas não pode ficar apenas nisso. O poder público precisa agir de forma correta. Não é um problema do Náutico ou do futebol. É da sociedade como um todo”, ressaltou Glauber Vasconcelos.

Alberto de Souza, integrante da TimbuChoop e ex-candidato à presidência do Timbu, denunciou que um diretor do Náutico apontou uma arma para integrantes de torcidas uniformizadas do clube, nos Aflitos,  na noite da última terça-feira (8). 

“Por volta das 18h30 de terça fui comprar o ingresso para o jogo contra o Sergipe, mas fomos proibidos de entrar no clube. Um pouco mais tarde encontrei alguns integrantes de outras torcidas, e alguns diretores foram conversar com eles. Os diretores entraram no carro e lá dentro vimos uma pistola apontada para nós”, contou Alberto. "No começo do ano, aconteceu uma reunião entre as torcidas e a nova diretoria, e eles perguntaram o que as torcidas ganhavam da diretoria anterior", completou.

##RECOMENDA##

Desde o início do ano o Náutico adotou uma postura de não distribuir ingressos para as uniformizadas, deixando um clima pesado nos bastidores do time da Rosa e Silva. Apesar do incidente, o presidente do clube, Glauber Vasconcelos, afirmou que vai continuar com a não liberação dos bilhetes. “Tem uma decisão judicial que impede a distribuição e eu não vou descumprir essa decisão”, declarou.

“Todas as promessas que eu fiz durante a campanha vão ser cumpridas, mas não prometi absolutamente nada sobre isso”, frisou o mandatário alvirrubro. “Alberto não pode afirmar nada, pois ele não é nem do Movimento de Transparência Alvirrubra (MTA), nem integrante da Fanáutico”, finalizou.

Em semana de Clássico das Multidões, entre Sport e Santa Cruz, nesta quarta-feira (26), um esquema especial de circulação de ônibus foi montado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte. A partir das 20h da quarta, para a ida ao estádio do Arruda, os usuários terão 20 veículos, distribuídos entre os terminais integrados.

A distribuição será feita da seguinte forma: um ônibus no Tancredo Neves, quatro em Afogados, dois no Barro, dois no Camaragibe, quatro na Macaxeira, três no PE-15, um no Pelópidas Silveira e três no Terminal de Rio Doce.

##RECOMENDA##

Na volta para casa, a partir das 22h30, serão 33 veículos disponíveis para os torcedores, sendo quatro em frente ao posto 11, do antigo INSS, cinco logo após a praça do Torreão, quinze no antigo prédio do DNOCS (na Rua Cônego Barata) e nove aguardando os torcedores no Terminal de Passageiros do Cais de Santa Rita.

Em caso de dúvidas, o Grande Recife disponibiliza a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158.

As torcidas organizadas Fanáutico, Inferno Coral e Torcida Jovem, do Náutico, Santa Cruz e Sport, respectivamente, foram proibidas de entrar nos estádios. A decisão foi do juiz Edvaldo José Palmera, da 5ª Vara da Fazenda Pública do Recife, nesta terça-feira (18), através de uma liminar concedida às ações de 2012 e deste ano pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A decisão começa a valer a partir do momento em que as uniformizadas forem intimadas. Possivelmente já valerá para o Clássico das Multidões, desta quarta-feira (19), no Arruda.

Além disso, o juiz ainda determinou que as uniformizadas apresentassem, em até 30 dias, os cadastros de seus membros às entidades organizadoras dos campeonatos de futebol e aos times. Caso alguma torcida descumpra a decisão será cobrada uma multa de R$ 5 mil.

##RECOMENDA##

O Ministério Público terá 10 dias para incluir os clubes Sport, Náutico e Santa Cruz na ação pública. Depois disso, os times serão obrigados a impedir a entrada das organizadas, sob pena de multa de R$ 10 mil, no caso de descumprimento. Os clubes também ficarão proibidos de fazer doações de ingressos aos integrantes dessas torcidas.

Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, o deputado Betinho Gomes (PSDB) protocolou, nesta terça-feira (11), no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), um requerimento solicitando a proibição do acesso das torcidas organizadas em clássicos no Recife a partir desta quarta (12) até o próximo dia 30 de março, período no qual serão realizados cinco clássicos provenientes de dois campeonatos: Pernambucano e Copa do Nordeste. A medida afeta diretamente as três principais organizadas: Torcida Jovem, Fanáutico e Inferno Coral.

De acordo com o tucano, o objetivo é evitar cenas de violência como as vistas na última semana, quando as equipes do Sport e Santa Cruz se enfrentaram. “É uma ação emergencial, de caráter preventivo, para esse momento crítico de realização de cinco clássicos num período curto”, destaca o parlamentar, acrescentando que, com essa ação, a sociedade ganha um pouco mais de tranquilidade e as autoridades ganham um tempo para buscar soluções a fim de evitar essa violência geral promovida por essas torcidas.

##RECOMENDA##

O documento foi recebido pelo promotor do Juizado Torcedor, José Bispo, que se ressaltou a importância da ação do deputado. “Essa iniciativa só reforça a ação do Ministério Público, em agir de forma mais incisiva no combate a essas torcidas organizadas. Dá-nos elementos para embasar uma ação civil pública, pedindo a suspensão das torcidas organizadas – Jovem, Inferno Coral e Fanáutico - por um período de um ano”, declarou o promotor.

Após a entrega, o requerimento segue para análise do juiz Aílton Alfredo, do Juizado do Torcedor. “Nossa expectativa é de que haja um posicionamento ainda hoje, uma decisão com efeito imediato”, complementou José Bispo.

Se o Clássico dos Clássicos fosse medido pela movimento fora da Ilha do Retiro, diríamos que ele seria pacífico e tranquilo. Apesar das bilheterias do Sport terem um bom movimento, tudo transcorre na mais completa paz. Torcedores das duas equipes estão confiantes em resultados bons, e provocam os adversários.

“Estou tranquilo quanto ao resultado. O Náutico é e sempre será o meu freguês”, relatou o torcedor rubro-negro Ian Pires. O supervisor de vendas ainda fez uma análise da equipe rubro-negra nesse início de 2014. “Recompomos bem a zaga, o grande calo do ano passado. Porém, perdemos peças importantes no meio, como Marcos Aurélio e Lucas Lima. Confio em uma boa temporada”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Já os alvirrubros se apegam na fé. “Todo jogo que perdemos eu digo que não venho mais à Ilha. Na outra partida, volto (risos). Vou torcer para jogarmos como na Copa do Nordeste de 2002, que batemos eles aqui”, disse Jorge Alberto. Porém, o técnico em refrigeração não acredita na equipe alvirrubra, e fez até uma comparação inusitada. “Lisca parece Mazola, fala demais. O time está fraco e não vai para frente”, desabafou.

Apenas 3% dos recifenses afirmaram não torcer pelos times Náutico, Santa Cruz ou Sport. Entretanto, o fanatismo não significa necessariamente em verba ou incentivo financeiro para as equipes da capital pernambucana. Isso porque 85,1% afirmou não ser associado aos clubes.  Os números são do senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

A torcida do Náutico mostrou ter o maior número de associados. Dos entrevistados, 15% afirmou ser sócio alvirrubro. Já os recifenses sócio-torcedores de Sport e Santa Cruz empataram: 14%.

##RECOMENDA##

A pesquisa ainda apontou que o atual público de associados em Recife é de: homens, de 25 a 59 anos, com ensino médio completo e renda entre dois e cinco salários mínimos.

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

A grande massa de Recife veste vermelho e preto. Os torcedores do Sport são os mais numerosos da capital pernambucana. Porém, é a quem menos frequenta os estádios nos jogos. Já o Náutico, apesar de ter a menor torcida, dentre os três principais clubes recifenses, é time que mais recebe a presença dos fãs. É o que aponta o senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

Os alvirrubros são poucos, porém fiéis. Dos entrevistados, apenas 13,3% afirmou torcer pelo Náutico. Ainda assim, essa minoria foi a que declarou frequentar mais os estádios de futebol.

Antagônica, a torcida do Sport é a maior da capital: 28,4% dos entrevistados afirmaram ser rubro-negros. Porém são os torcedores que menos vão aos estádios nos jogos. Dos leoninos entrevistados, 65% disse que não acompanha o time das arquibancadas: com 41%. 



A torcida coral alcançou o meio-termo dentre os recifenses. Não são os maiores, nem menores. Tão poucos os ausentes ou presentes nos estádios. Dos entrevistados, 21,2% afirmou torcer pelo Santa Cruz e 41% disse seguir o time para assistir aos jogos.

Até os meses de agosto de 2012 e 2013, o Santa Cruz teve média de público de 24.347. O número classificou o clube como o segundo melhor do Brasil – atrás apenas do Corinthians – e 95º do mundo. São números da Pluri Consultoria

Dos recifenses entrevistados, apenas 3% disse por clubes que não Náutico, Santa Cruz ou Sport - deste número, 18% afirmou ver os jogos do time de coração nos estádios. A pesquisa aponta que 8,2% dos recifenses não souberam ou não quiserem responder para quem torcem.

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

Reunidos em São Paulo, representantes de torcidas organizadas de todo o país assinaram, neste sábado (7), um manifesto pela paz no futebol elaborado pelo Ministério do Esporte. No documento, eles se comprometem a atuar no combate à violência nos estádios, respeitar o Estatuto de Defesa dos Direitos do Torcedor, divulgar as ações do manifesto às torcidas e cadastrar seus membros no site do ministério.

Ao ministério caberá zelar pelo cumprimento da legislação esportiva e do Estatuto de Defesa dos Direitos do Torcedor, além de disponibilizar a ouvidoria para o recebimento e encaminhamento de denúncias. O acordo foi assinado à tarde, durante o 1º Seminário Sul-Sudeste de Torcidas Organizadas. A entidade que descumprir os compromissos assumidos no manifesto poderá ser excluída pelo ministério. Segundo o órgão, 34 organizações participaram dos dois dias do seminário.

##RECOMENDA##

Na cerimônia de encerramento do seminário, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu a existência desses grupos. “Por que proibir a torcida? Se há uma briga, o melhor seria encontrar quem brigou, o responsável pela agressão. Responsabilidade coletiva é uma coisa que só vi no nazismo”, disse o ministro, ao criticar o fato de se querer atualmente punir as organizadas por causa de atos de violência cometidos de forma individual.

Aldo Rebelo reconheceu a importância dassas organizações nos estádios. “Nossa ideia é fazer dessa ação e dessa iniciativa [do seminário] uma valorização do torcedor e da torcida e criar um programa que ajude a combater a violência, que é inaceitável”, completou o ministro.

Os representantes das organizadas também se reuniram durante o seminário e elaboraram documentos, entregues hoje ao ministro, com uma série de reivindicações e propostas. “Foram dois documentos. O ministério resgatou um documento, de quatro anos atrás, que era um manifesto com algumas conduções e indicativos para a luta pela paz nos estádios”, disse  Alexandre Cruz, diretor da torcida Sangue, do Santos. Entre os pedidos dos torcedores estão a volta dos bambus e das bandeiras aos estádios, que foram tirados por leis estaduais.

“Aproveitamos também para revogar um artigo que trata da criminalização coletiva de atos individuais”, completou. Segundo ele, as organizadas querem que atos violentos cometidos por algum torcedor sejam punidos mas de forma individual, ou seja, de acordo com a conduta do torcedor e que a organizada não seja criminalizada por isso.

Para ele, a violência nos estádios pode ser evitada com maior organização e união das torcidas e incentivo do governo. “Não temos uma organização que nos represente. Mas além de nos organizarmos, precisamos que o governo crie incentivos e ações para podermos levar para dentro das nossas organizações, tal como acontece com os sindicatos, com as escolas e com outras instituições.”

Por meio de uma nota enviada no início da noite desta segunda-feira (2), a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco se pronunciou sobre o vídeo postado na internet, que mostra um possível abuso de poder por parte de policiais contra torcedores do Santa Cruz. O secretário Wilson Damázio, ao ver as imagens, encaminhou o conteúdo à Corregedoria Geral do órgão, determinando imediata apuração do caso.

Segundo a nota, “a Corregedoria da SDS irá investigar a veracidade das imagens postadas nas redes sociais onde mostra torcedores do Santa Cruz Futebol Clube com as mãos na cabeça e cantando o hino do time do Sport Clube do Recife”. A Secretaria deixa claro que se for comprovada a veracidade das imagens, a Corregedoria vai abrir uma sindicância para punir, conforme a Legislação, os responsáveis pelo ato.

##RECOMENDA##

“A SDS reitera, mais uma vez, o compromisso de tudo fazer em prol da segurança dos pernambucanos e abomina qualquer ato que configure transgressão ao ordenamento jurídico vigente, especialmente aos Direitos Humanos”, finaliza a nota.

Disposto a entrar no G-4, o Goiás venceu neste domingo (20) o Atlético-PR por 3 a 0, no Serra Dourada, em Goiânia, pela 30ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, o time goiano subiu para o quinto lugar, com 46 pontos, a quatro de entrar na zona de classificação para a Copa Libertadores. Já a equipe do Paraná, que vinha de uma sequência de quatro jogos sem derrotas, está em terceiro, com 51.

No próximo domingo (27), o Goiás enfrenta o Náutico, às 16h30 na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), região metropolitana de Recife. O Atlético-PR pega o Bahia, às 16h, na Fonte Nova, em Salvador.

##RECOMENDA##

O JOGO - No primeiro tempo, comandado pelo meia Hugo e o atacante Walter, o Goiás ocupou espaços, manteve o domínio, prevaleceu na marcação e marcou dois gols em oito minutos.

Aos 18 minutos Hugo lançou, Walter dominou e rolou para Roni, que mandou para o fundo das redes. Aos 26 minutos, o mesmo Hugo lançou para Dudu Cearense que ampliou para 2 a 0.

Se no primeiro tempo o Atlético perdeu velocidade pelo calor excessivo e pelas ausências de Paulo Baier e do artilheiro Ederson (no banco), na etapa final o time paranaense não demonstrou poder de recuperação.

Pior, deixou espaço para o meio-campo alviverde e por sorte escapou de um placar humilhante. Aos 22 minutos, Walter driblou o goleiro Santos, deixou de chutar com o pé direito para bater de letra e mandou pra fora.

No final do jogo, o atacante fez seu décimo segundo gol na competição, fechou o placar em 3 a 0 aos 48 minutos, mas não comemorou. Talvez porque, apesar da vitória convincente, o time goiano deve ser punido com mando de campo após as brigas, bombas e lazer verde na guerra de torcida nas arquibancadas.

FICHA TÉCNICA:

GOIÁS 3 X 0 ATLÉTICO-PR

GOIÁS - Renan; Vitor, Ernando, Rodrigo (Valmir Lucas) e William Matheus; Thiago Mendes, Dudu Cearense, Eduardo Sasha, Hugo (Ramon) e Roni; Walter. Técnico - Enderson Moreira.

ATLÉTICO-PR - Weverton (Santos); Léo, Manoel, Luiz Alberto e Maranhão; Bruno Silva, João Paulo, Everton e Marco Antonio (Felipe); Marcelo (Douglas Coutinho) e Roger. Técnico - Vagner Mancini.

GOLS - Roni, aos 18, e Dudu Cearense, aos 26 minutos do primeiro tempo; Walter, aos 48 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ).

CARTÕES AMARELOS - Dudu Cearense (Goiás); Marcelo, Everton, Roger e Léo(Atlético-PR).

RENDA - R$ 203.510,00

PÚBLICO - 13.713 pagantes.

LOCAL - Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal anunciou nesta quarta-feira que as torcidas organizadas Independente, do São Paulo, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, estão proibidas de entrar nos estádios do DF pelos próximos dois anos. A medida é uma punição pelos recentes incidentes protagonizados por integrantes dessas uniformizadas em jogos disputados em Brasília.

No dia 18 de agosto, pouco antes do jogo entre São Paulo e Flamengo pelo Brasileirão, membros da Independente foram acusados de espancar um torcedor flamenguista na entrada do Estádio Mané Garrincha. E no último domingo, durante a partida do Corinthians com o Vasco, também pelo campeonato nacional, corintianos da Gaviões da Fiel partiram para briga contra vascaínos nas arquibancadas da arena.

##RECOMENDA##

"O torcedor do São Paulo e do Corinthians, independentemente de fazer parte da organizada, pode até entrar no estádio. Mas a torcida organizada, com suas faixas e uniformes característicos, não será admitida", avisou o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, prometendo maior rigor. "Também fazemos a identificação de torcedores específicos, que serão impedidos de entrar nos estádios."

Segundo o secretário, a Independente e a Gaviões da Fiel foram as únicas punidas porque, segundo ele, "foram essas torcidas que praticaram agressões, conforme apurado nos procedimentos adequados". Sandro Avelar também ressaltou que a medida tem como base o Estatuto do Torcedor, "que prevê a proibição da entrada de torcidas que criarem tumulto ou cometerem atos de violência nos estádios".

Além disso, o secretário prometeu medidas para reforçar a segurança nos próximos jogos no Mané Garrincha, um dos 12 estádios da Copa de 2014. Ele revelou que passará a existir divisão de torcidas nas arquibancadas. "A distribuição dos ingressos passará a respeitar os lugares reservados para as organizadas, de modo a não colocar cidadãos comuns nos mesmos assentos", afirmou Sandro Avelar.

Passou-se o tempo em que as brigas entre torcidas organizadas eram apenas em jogos locais. Nesta quarta-feira (29), mais uma confusão entre membros das uniformizadas aconteceu antes da partida entre Náutico x Vitória, nos Aflitos.

A torcida organizada do Vitória, aliada da Jovem do Sport, brigou com a Fanáutico. Apenas os integrantes da uniformizada baiana estavam com camisas alusivas à torcida, e claro, com o apoio dos rubro-negros pernambucanos. Porém, isso não impediu que eles se reconhecessem e iniciasse uma confusão na Avenida Rosa e Silva.

##RECOMENDA##

Quando a polícia chegou, os marginais se dispersaram.  

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, polícias Civil e Militar e o Ministério Público Estadual (MPE) anunciaram medidas nesta segunda-feira (27) para afastar as torcidas organizadas dos estádios, além de coibir manifestações violentas esparsas. A torcida organizada Força Jovem do Vasco foi proibida de entrar em estádios durante seis meses, a Torcida Jovem do Flamengo pode ser suspensa e 23 torcedores foram presos e levados a um presídio de segurança máxima em Bangu por lesão corporal, formação de quadrilha, entre outros crimes.

As medidas são resultado de uma semana conturbada, que começou com a morte do torcedor vascaíno Diego Martins Leal, no domingo (18), na Zona Norte da cidade, em decorrência das agressões de torcedores de uma torcida organizada do Flamengo. A morte de Leal originou um inquérito de apuração e se cogita a suspensão da Torcida Jovem do Flamengo (TJF), da qual são membros os dois homens detidos pela polícia, acusados do homicídio.

##RECOMENDA##

No sábado (25), uma nova briga, ocorrida na região do Méier, na Zona Norte, deixou dois outros torcedores vascaínos feridos. Policiais militares do Grupamento Especial de Policiamento em Estádio (Gepe) realizaram a prisão de 23 integrantes da torcida Young Flu, do Fluminense.

Vinte e um desses torcedores foram presos e levados para um presídio de segurança máxima, em Bangu, Zona Oeste da cidade, sob as acusações de lesão corporação, formação de quadrilha, incitação ao tumulto e corrupção de menores, pois os outros dois integrantes apreendidos tinham menos de 18 anos de idade. “A polícia está agindo muito bem. Está fazendo ações pontuais e ações exemplares. Independente se é briga de torcida ou não, se cometeu o ilícito e a pessoa tem de ser punida. A pessoa tem que arcar com a consequência do ato praticado, tem de ser punida de forma exemplar”, disse o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, em evento na manhã de hoje.

Na ocasião, o comandante do Gepe, tenente-coronel João Fiorentini, acusou os quatro grandes clubes do futebol carioca de praticarem uma política assistencialista às torcidas, que colabora com o fortalecimento dessas entidades, responsáveis pela perpetuação da violência nos estádios. A Força Jovem do Vasco recebeu punição do MPE e não poderá ingressar nos estádios durante seis meses. Segundo o órgão do judiciário, a torcida teve responsabilidade na morte do torcedor do Flamengo Bruno Saturnino, em maio deste ano.





O desembarque da delegação do Boca Juniors no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), no início da tarde desta terça-feira, acabou não ocorrendo normalmente como previsto por causa de tumultos provocados por torcedores do próprio time e de corintianos que estavam no local. Eles trocaram provocações e xingamentos antes do segundo jogo da final da Copa Libertadores, entre o clube argentino e o Corinthians, nesta quarta-feira, no Pacaembu.

Membros da torcida La 12 São Paulo, versão paulistana da tradicional organizada do Boca, estiveram presentes no aeroporto. A facção conta com 51 sócios e foi apoiar o time argentino de perto antes da decisão da competição continental.

##RECOMENDA##

Irritados com a presença dos torcedores da organizada do Boca, neste caso formada principalmente por brasileiros que são simpatizantes da equipe argentina, os corintianos deixaram o clima quente no saguão de desembarque do aeroporto. Alguns até chegaram a chamar outros para a briga, mas o conflito não provocou problemas de maiores proporções.

O tumulto criado fez a delegação do Boca desistir de passar pelo saguão e deixar o aeroporto diretamente pela pista de pouso do aeroporto, evitando assim o contato com os exaltados torcedores. Antes disso, alguns ônibus e batedores esperavam pelos jogadores do time argentino ao lado dos portões que dão acesso ao saguão, mas eles acabaram deixando o local e seguiram para a pista para apanhar os atletas e depois transportá-los com escolta até o hotel onde o time ficará hospedado em São Paulo.

Chega! Basta! Não dá mais pra aceitar o vandalismo e o alto grau de marginalidade das Torcidas “organizadas”. Em primeiro lugar, de organizadas elas não tem nada. Não se sabe quais são os integrantes, não existe um cadastro e o controle é ZERO.
Incorremos todos nós num erro básico. – “Existe gente de bem nessas torcidas...” Dizemos nós. Será mesmo?! Nossos pais cansaram de falar : “Dize-me com quem andas que te direi quem és”. Eu sei que um determinado ambiente tá cheio de marginais e continuo nele? Por quê? Gente de bem não convive com marginal.
Paliativos mil foram criados pelas nossas autoridades. De nada adiantou. A solução é una, única: EXTINÇÃO!!! Já que fomos incompetentes para punir exemplarmente esses vândalos, nada mais resta a ser feito. Os presidentes de clubes e os políticos protelam, vestem as camisas dessas facções e freiam as decisões para não bater de frente com os “eleitores”.
Chega! Basta! Se uma morte seria um motivo concreto para uma mobilização social, já são três. Três mortes, que nós temos conhecimento. O que mais precisa acontecer ? Morrer alguém “importante”?
Alguns estados como Minas, Santa Catarina e Bahia já jogaram a toalha. Passaram o atestado de incompetência ao determinar que os clássicos fossem realizados com apenas uma torcida, no estádio do clube mandante. Cúmulo da contradição. Fazemos  eventos para aglutinar pessoas e não para restringi-las.
Quer saber? Perdoem-me o trocadilho: “ MARGINAIS, PEGUEM O SEU FANAUTISMO, DEIXEM OS JOVENS DE BEM DE LADO E VÃO PRO INFERNO!!!”.  DEU!!!

Ao saber que estavam proibidas de frequentar os jogos da segunda fase do Campeonato Pernambucano 2012, as torcidas Inferno Coral (Santa Cruz) e Jovem (Sport) logo se manifestaram. As organizadas, por sinal, enviaram nota protestando o banimento, avisando que iriam recorrer da decisão na justiça.

Para o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, ainda há a possibilidade dessa situação ser revertida. Em entrevista ao LeiaJá, o dirigente falou que a decisão final é do Tribunal. “A justiça existe para isso. Se eles acham que nossa decisão não está correta, estão no total direito em recorrer. Se a justiça acredita da mesma forma, tem o poder de reverter”, disse Carvalho.

##RECOMENDA##

Em relação à decisão de vetar apenas as torcidas do Sport e Santa Cruz e deixar liberadas as do Náutico e Salgueiro, Evandro contou que tomou as providências dentro dos limites da federação. “Nós até publicamos uma nota ontem (quarta-feira) apenas para esclarecer o motivo da nossa decisão. Proibir apenas as duas torcidas foi o máximo que pudemos fazer”, explicou.

Vale lembrar que tanto a Inferno Coral quanto a Torcida Jovem estão banidas apenas no acesso aos jogos. Portanto, os membros podem circular tranquilamente pelos arredores dos estádios. Por isso, muitos torcedores acreditam que a decisão da FPF não será suficiente para acabar com os tumultos.

Quando questionado se o policiamento nas áreas próximas aos estádios será reforçado, Carvalho foi sincero. “Não. Vamos continuar trabalhando da mesma forma que estávamos nos outros clássicos. O que muda é a proibição das torcidas organizadas do Sport e Santa Cruz”, encerrou.

Seis torcedores foram presos na manhã desta quarta-feira segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), acusados de participação no confronto entre corintianos e palmeirenses, em 25 de março, na zona norte de São Paulo.

As pessoas ainda não tiveram as identidades reveladas, mas são três integrantes da torcida organizada Mancha Alviverde e três da Gaviões da Fiel. A SSP informou que foram cumpridos mandatos de prisão e de busca e apreensão. Os agentes que efetuaram as prisões são policiais da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

##RECOMENDA##

As prisões são resultado de um confronto que aconteceu entre cerca de 500 torcedores, no dia 25 de março, quando Corinthians e Palmeiras se enfrentaram pelo Campeonato Paulista. A briga de torcidas teria sido marcada pela internet e aconteceu na Avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó. Na ocasião, o torcedor palmeirense André Alves, o "Lezo", de 21 anos, morreu após ser baleado na cabeça.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando