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Uma equipe médica da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, anunciou ter descoberto um novo tratamento para o câncer de ovário, que pode atrasar a progressão da doença. Os resultados de uma pesquisa feita por investigadores do Centro Médico St. Joseph indicam que o novo tratamento pode melhorar as taxas de respostas, com aumento da taxa de redução do tumor. Os estudos mostram a tendência de melhoria na sobrevivência, mas os dados ainda não são garantidos.

O responsável pela Divisão de Oncologia Ginecológica na Universidade do Arizona, Bradley J. Monk, alertou que o câncer de ovário é quase sempre fatal. Segundo ele, é necessário buscar novos tratamentos para a doença. Bradley J. Monk garantiu que a nova terapia não aumenta riscos de hipertensão arterial e a perfuração do intestino, como acontece com outros medicamentos já existentes para tratar o câncer de ovário.

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O Recife recebe, no dia 1º de julho, uma palestra gratuita sobre aromaterapia, ramo da fitoterapia que realiza tratamentos através do aroma das plantas. O encontro será ministrado pela terapeuta corporal Ma Prem Zaki e abordará conceitos básicos sobre o tema. O minicurso faz parte da capacitação Tratamentos Ayurvédicos e Aromaterapia, promovida pelo espaço e com duração de 18 meses.

O evento Introdução à Aromaterapia será realizado às 19h30 no espaço Pura Luz Yoga, localizado na Rua Hermógenes de Morais, 149, no bairro da Madalena. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail isisrcavalcanti@gmail.com. Para outras informações, ligue para (81) 3226.7590 ou (81) 8632.4496.

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Aricca Wallace sofreu durante três anos com dores e sangramento irregular, mas seu médico lhe assegurou que estes eram efeitos colaterais do DIU que tinha implantado. Segundo ele, os resultados de sua citologia eram normais, o que o levou a descartar a hipótese de que Aricca estivesse com câncer. Na verdade, porém, ela havia desenvolvido a doença.

Quando esta mulher de 34 anos, mãe de dois filhos, decidiu tirar o dispositivo intrauterino, depois do diagnóstico de câncer, a doença já tinha se propagado para o peito e para o abdômen.

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"Um especialista me disse que a quimioterapia não poderia eliminá-lo", contou Aricca Wallace à AFP. "E que não teria mais que um ano" de vida, prosseguiu. Era fevereiro de 2012. Meses depois, seu médico lhe disse que estavam fazendo testes com imunoterapia em pacientes encaminhados pelos Institutos Nacionais de Saúde a uma clínica nos arredores de Washington.

Aricca Wallace decidiu participar. Os médicos iniciaram o tratamento eliminando um de seus tumores e coletando células imunológicas específicas, os linfócitos T, que o rodeavam e que desempenham um papel chave, ao atacar o vírus do papiloma humano (HPV).

O HPV é uma doença sexualmente transmissível que a maioria dos adultos adquire em algum momento da vida. Embora o HPV possa ser inofensivo, algumas cepas agressivas podem provocar verrugas genitais ou, inclusive, causar o câncer de colo de útero, de ânus, cabeça, pescoço, ou de garganta.

Setenta por cento dos casos de câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical, são causados pelas cepas 16 e 18 do vírus do papiloma humano. Aricca Wallace se submeteu a uma primeira semana de quimioterapia em doses fortes para desativar seu sistema imunológico. Em seguida, os cientistas fizeram nela uma infusão de 100 bilhões de suas próprias células T, cultivadas em laboratório com base naquelas retiradas do tumor.

Depois, ela teve de tomar duas doses de aldesleucina, um agente que ajuda a desenvolver as células imunológicas, mas pode causar importantes efeitos colaterais como hemorragias, vômitos, pressão baixa, febre e infecções. "Tive a pior febre da minha vida", lembrou Wallace.

"Um verdadeiro milagre" 

O resultado foi impressionante. Seus tumores diminuíram consideravelmente e, depois de quatro meses, desapareceram por completo. Em 29 de maio, Aricca Wallace voltou à mesma clínica para fazer novos exames, que não mostraram rastro da doença, 22 meses depois de iniciado o tratamento. "É um verdadeiro milagre", disse a mulher, hoje com 37 anos. Ela foi a primeira pessoa diagnosticada com câncer de colo de útero para quem o novo tratamento funcionou.

Outra americana também viu desaparecer completamente seu câncer uterino metastático depois desse tratamento e, um ano depois, não tinha sinais da doença. Elas são duas das novas pacientes que participaram do teste clínico. Uma terceira respondeu da mesma forma durante um curto período, mas o câncer reapareceu em seguida.

"Com apenas nove pacientes, não podemos dizer com certeza até que ponto este tratamento funciona", explica Christian Hinrichs, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI, em inglês). "Tudo o que sabemos é que pode funcionar", continua o pesquisador, que apresentou o estudo nesta segunda-feira na conferência anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, em inglês), que acontece em Chicago.

A imunoterapia é um novo enfoque considerado promissor, que já deu mostras de ser eficiente especialmente contra o melanoma, o câncer de pele mais agressivo. Segundo um estudo publicado no final de 2013, 40% das pessoas diagnosticadas com melanoma metastático que seguiram um tratamento de imunoterapia não apresentam sinais da doença sete anos depois.

No entanto, essa técnica ainda está longe de ser generalizada, e os pesquisadores ainda devem determinar porque funciona em alguns casos, e não em outros. O câncer de colo de útero afeta anualmente 530.000 mulheres em todo o mundo e causa a morte de mais de 270.000, a maioria em países em desenvolvimento, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Vários novos tratamentos contra cânceres avançados de pulmão, sangue, tireoide e ovário resistentes a outras terapias deram resultados positivos, segundo testes clínicos divulgados neste sábado e que confirmam os avanços feitos na luta contra a doença.

A Imbruvica (Ibrutinib), dos laboratórios americanos Pharmacyclics e Johnson & Johnson, conseguiu prolongar a vida de pessoas afetadas por leucemia linfoide crônica, que não respondiam à quimioterapia combinada com um anticorpo, o tratamento padrão para este câncer do sangue, o mais comum em adultos.

Este agente estimula a autodestruição de células cancerosas e bloqueia sua proliferação. A agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos (FDA) o aprovou no fim de 2013 para tratar linfomas resistentes e, em fevereiro de 2014, para a leucemia.

É a primeira vez que um anticancerígeno ingerido por via oral permite um aumento claro da sobrevivência destes pacientes, reforçaram os pesquisadores, que apresentaram este estudo clínico na conferência anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO), o maior colóquio sobre o câncer, reunido este fim de semana em Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos).

"Com o Ibrutinib, cerca de 80% dos pacientes ainda estavam em remissão um ano depois, duas vezes mais do que se pode esperar de uma terapia padrão", comentou John Byrd, professor de medicina na Universidade de Ohio, que fez este estudo com 391 pacientes com idade média de 67 anos.

"Estes dados favorecem o uso deste medicamento como primeiro tratamento para estes doentes", avaliou.

Outros tratamentos permitiram atrasar em um ano e meio o avanço de tipos agressivos de câncer na tireoide.

O Lenvatinib, um agente desenvolvido pelos laboratórios SFJ Pharmaceuticals, dos Estados Unidos, e Eisai, do Japão, também levou à redução do tumor em cerca de dois terços dos doentes.

"Confiamos que, com estes resultados, o Lenvatinib se tornará a primeira opção para tratar este tipo de câncer de tireoide", resistente ao iodo radioativo, eficaz na grande maioria dos casos, disse Martin Schumberger, oncologista da universidade francesa Paris-Sud, que chefiou o teste clínico de fase 3 em 392 pacientes.

Um terceiro teste clínico, também apresentado na conferência da ASCO, esteve relacionado com o Ramucirumab (Cyramza), um antiangiogênico do laboratório americano Eli Lilly que bloqueia a formação de vasos sanguíneos nos tumores.

Aprovado em fevereiro de 2014 pela FDA para o tratamento do câncer agressivo de esôfago, este medicamento permitiu prolongar a vida de pacientes com câncer muito avançado de pulmão, segundo teste clínico divulgado neste sábado.

Este resultado modesto foi considerado, de qualquer forma, significativo pelos oncologistas, por ser "o primeiro tratamento que, em dez anos, permite melhorar a evolução deste câncer com um tratamento alternativo à quimioterapia", explicou Maurice Pérol, diretor do serviço de oncologia do tórax no centro contra o câncer da cidade francesa de Lyon e principal autor deste estudo.

Finalmente, um teste clínico com dois agentes experimentais tomados de forma combinada, o Olaparib e o Cediranib, do laboratório britânico AstraZeneca, permitiu duplicar, a 17,7 meses, a sobrevivência de mulheres vítimas de um câncer agressivo de ovário em relação às pacientes não tratadas com Olaparib. Trata-se do primeiro inibidor da enzima PARP que permite o reparo do DNA das células cancerosas.

O Cediranib, por sua vez, bloqueia a formação de vasos sanguíneos no tumor e o crescimento de células cancerosas.

Nenhuma destas duas moléculas ainda foi aprovada pela FDA.

Dispõe-se atualmente de muitas famílias de moléculas que agem sobre distintos objetivos e que permitem bloquear a proliferação de células cancerosas.

A quimioterapia tradicional, ao contrário, bloqueia unicamente a multiplicação destas células mas tem maiores efeitos colaterais.

"Com o desenvolvimento alcançado pela medicina genômica estes últimos anos se tornou possível enfrentar cânceres resistentes aos tratamentos padrão", explicou o oncologista Gregory Masters, do Helen Graham Cancer Center de Newark (Delaware, leste dos Estados Unidos).

O dia 26 de maio é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença ocular é causada pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico, podendo levar à cegueira se não for tratado.

Em estágio avançado, o glaucoma pode causar dor ocular, visão borrada, halos coloridos com a luz, náuseas, dor de cabeça e, posteriormente, o campo visual vai estreitando até gerar uma visão tubular ou em túnel. Pacientes da doença se encontram normalmente na faixa etária acima dos 55 anos.

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Há quatro tipos de glaucoma: o ângulo aberto (crônico), o tipo mais comum, tende a ser hereditário, além de agir de maneira lenta e indolor; o ângulo fechado (agudo), que ocorre quando a saída do fluido do olho é bloqueado, causando dor e pressão intraocular; o congênito, que pode ser hereditário e é causado pelo desenvolvimento anormal dos canais de circulação do fluido; e o secundário, que aparece pelo uso de drogas (corticoides), traumas ou doenças oculares.

O tratamento clínico é realizado com colírios e com remédio via oral. Para evitar os altos custos e efeitos colaterais do uso do colírio, há também a Trabeculoplastiva Seletiva a Laser (TSL), responsável por fazer o tratamento a base de laser.  

“A diferença é que com a tecnologia a laser não existem os efeitos colaterais comuns no uso de colírios como: irritação, inflamação, escurecimento e alergia dos olhos. Além disso, muitos pacientes se esquecem de usar os colírios todos os dias como é recomendado, o que prejudica o tratamento”, comenta o doutor Garone Lopes Filho, oftalmologista da Cerpo Oftalmologia. 

O lateral Danilo deverá passar entre 10 e 15 dias de tratamento. O jogador do Sport sofreu uma lesão no tornozelo, no jogo contra o Coritiba, no último domingo (11) e, provavelmente estará de volta apenas depois da Copa do Mundo.

De acordo com o técnico Antônio Bezerra, Danilo passou por uma radiografia e não constatou lesão óssea. “O atleta apresenta um edema (inchaço) no local comprometido. O lateral segue em tratamento, no departamento médico e com os fisioterapeutas do clube", disse o médico.

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Entretanto, Bezerra acredita que o jogador poderá retornar aos treinamentos antes do prazo previsto. "Pelo que vi, nosso lateral pode ficar de molho por até duas semanas. Mas ele é jovem e tem condições de encaixar uma recuperação mais acelerada", analisou.

Cinco anos após a aprovação da lei que obriga os planos de saúde a cobrir todos os tratamentos de concepção e contracepção, mulheres que têm o sonho de ser mãe ainda não conseguem que operadoras paguem por técnicas de reprodução assistida. Isso porque um item da Lei 9.656, de 1998, que regula os planos, exclui dos procedimentos obrigatórios a inseminação artificial, uma das técnicas existentes. A Justiça, porém, vem dando ganho de causa para mulheres que entram com ação solicitando que o plano de saúde cubra o tratamento.

Agora, sociedades médicas se uniram em um movimento para pressionar a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para tornar a regra mais clara. A categoria não descarta entrar com ação na Justiça contra a agência para que ela edite uma norma obrigando os planos a cobrirem o tratamento.

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A polêmica começou em maio de 2009, quando foi promulgada a Lei 11.935, que incluiu todos os procedimentos de planejamento familiar nas obrigações das operadoras, entre eles as técnicas contra a infertilidade. Como a Lei 9.656, de 1998, excluía a inseminação artificial dos procedimentos que os planos deveriam cobrir, a ANS editou uma norma em 2010 para definir o que, de fato, os planos tinham de pagar e excluiu, além da inseminação artificial, todas as técnicas de reprodução assistida.

"Na hora de regulamentar a lei, a ANS simplesmente excluiu o tratamento de uma doença, que é a infertilidade. Foi uma decisão arbitrária, que beneficia somente os planos e prejudica quem não tem condições de pagar por esse tratamento", afirma Newton Busso, presidente da comissão nacional especializada em reprodução humana da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), uma das entidades participantes do movimento Tratamento de Infertilidade para Todos. Também fazem parte do projeto o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva, entre outras entidades.

Gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Téofilo Rodrigues afirma que a resolução da agência apenas incluiu as técnicas que foram surgindo após a lei de 1998. "Se a exclusão da inseminação artificial está na lei, a ANS não pode fazer nada, porque não tem o poder de mudar a legislação. O que fizemos na resolução de 2010 foi deixar mais claro o que era entendido como inseminação artificial, já que, depois de 1998, surgiram novas técnicas e todas são consideradas inseminações não naturais", afirma ele.

Tecnicamente, porém, inseminação artificial é apenas a técnica em que os espermatozoides são injetados dentro do útero da mulher. "A fertilização in vitro, por exemplo, é diferente. Se fôssemos seguir a lei ao pé da letra, os planos deveriam ser obrigados a cobrir fertilização", diz Busso.

Causa ganha - Embora não haja consenso, mulheres que entram na Justiça pedindo que o plano cubra o tratamento vêm tendo pareceres favoráveis. "Se, por um lado, a Lei 9.656 não obriga o plano a pagar o tratamento de infertilidade, por outro, ela diz que as operadoras devem cobrir todas as doenças listadas no Código Internacional de Doenças, e é por isso que a Justiça dá ganho de causa para a paciente que precisa do tratamento de infertilidade", diz Renata Vilhena Silva, advogada especializada em direito da saúde.

Com esse argumento, ela conseguiu na Justiça que uma cliente tivesse o tratamento da endometriose e da fertilização in vitro pago pelo plano. A ANS afirma que, embora o plano não tenha a obrigação de cobrir as técnicas de reprodução assistida, ele tem de arcar com tratamentos para doenças que levam à infertilidade, como infecções nos órgãos do sistema reprodutivo e doenças do endométrio. "Nós estamos abertos para ouvir as sociedades médicas, mas não temos o poder de mudar uma lei. Essa pressão deve ser feita no Legislativo", afirma o gerente-geral de Regulação da ANS.

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Nessa segunda-feira (5), o programa Opinião Brasil fala sobre uma doença inflamatória que pode comprometer todas as atividades do corpo. Para falar sobre o assunto, o apresentador Álvaro Duarte recebe o médico infectologista Luciano Arraes, gerente do setor de infectologia do Hospital Correia Picanço, referência no tratamento da meningite em Pernambuco.

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Apenas em 2014, já foram confirmados em Pernambuco 12 casos e três mortes motivadas pela doença. Nos últimos dois anos já foram registrados pouco mais de mil casos. Segundo o médico, a doença, que é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro (meninges), muitas vezes é menosprezada, já que os sintomas são muito parecidos aos da gripe: febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez na nuca, além de náuseas e vômitos. “Não aceitem o diagnóstico de que esses sintomas são apenas virose. É necessário que se investigue”, recomendou. 

O programa também mostra uma matéria especial feita no Parque Dona Lindu, no Dia Mundial de Combate à Meningite, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Na ocasião, a produção do Opinião Brasil conversou com o fundador do Instituto Pedro Arthur, Rodrigo Diniz, cujo filho é símbolo nacional do combate à meningite.

Confira o programa completo no vídeo acima.

Com mais de dois meses de tratamento, após romper os ligamentos cruzados do joelho esquerdo, o lateral-esquerdo Tiago Costa ainda está se recuperando no Santa Cruz. O jogador sofreu a lesão contra o Guarany de Sobral, em partida válida pela Copa do Nordeste, no dia 16 de fevereiro.

A previsão inicial era que o jogador retornaria aos campos apenas no mês de agosto. Entretanto, o atleta pretende voltar  se recuperar o mais rápido possível.  “Estou evoluindo muito bem ao tratamento. Espero continuar assim e de repente eu posso voltar até no mês de julho”, afirmou.

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“O tratamento já estou seguindo a risca. Agora, é seguir trabalhando cada vez mais para voltar mais forte e defender a camisa do Santa Cruz”, completou. 

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Na terceira edição da série sobre saúde, o Opinião Brasil debate os riscos e consequências do fumo em excesso. Para falar sobre o assunto, o jornalista Alvaro Duarte recebe a psicóloga Erica Corrêa, da Secretaria de Saúde do Recife, e também o médico especialista em dependência química.

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Assim como o álcool, o cigarro está cada vez mais sendo usado pelos mais jovens. Uma pesquisa feita com 6 mil alunos entre 12 e 17 anos de escolas particulares em todo país constatou que 18% dos entrevistados afirmaram fazer uso do cigarro diariamente, índice preocupante segundo a psicóloga. “Muitos adolescentes e até crianças fazem uso do cigarro para fazer parte de determinado grupo, é uma auto-aceitação falsa e perigosa”, explica.

Os fumantes  têm mais riscos de desenvolver uma doença em comparação aos não fumantes. Segundo dados do Ministério da Saúde, pacientes que fumam mais de um maço de cigarro por dia, há pelo menos dez anos, tem um risco 60% maior de desenvolver doenças em comparação com aquelas que são não fumantes. “Em geral, o câncer para aqueles que fumam é diagnosticado em uma idade avançada, quando é mais difícil o tratamento. O câncer de pulmão é considerado o mais letal no mundo”, finaliza o médico.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

Cerca de 35% da população acima dos 40 anos é portadora da hipertensão arterial sistêmica (HAS), conforme dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Apesar de ser mais comum nesse público, atualmente 4% das crianças e adolescentes também apresentem o problema.

A hipertensão é caracterizada quando a pressão arterial apresenta níveis elevados, associados a alterações no metabolismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular. Por isso, o diagnóstico não pode ser feito em apenas um momento. 

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“São necessárias algumas visitas ao médico e inúmeras aferições cuidadosas para que o diagnóstico seja preciso”, afirma o cardiologista Tomás Mesquita, do Hospital Jayme da Fonte, salientando que a hipertensão é uma das doenças cardiovasculares mais comuns e um fator de risco para outras doenças do coração.

A hipertensão pode ser dividida em duas formas: primária e secundária. A primeira é associada a causas hereditárias. “Pessoas que têm histórico da doença na família, devem ficar mais atentas”, alerta.

Já na secundária é possível determinar a causa da doença, que neste caso pode até ser curada, quando é eliminado o fator causador da elevação da pressão. Alguns fatores mais comuns são: problemas renais; hormonais; problemas relacionados ao uso de medicamentos como, corticosteróides, anticoncepcionais ou anti-inflamatórios; problemas relacionados à gestação e etilismo.

O tratamento da hipertensão pode ser feito com o uso de medicamentos ou sem eles. Também é importante para o controle da doença manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e vegetais, sem uso exagerado de sal. É recomenda a prática de atividades físicas, controle do peso, evitar bebidas alcoólicas e cigarro. 

Com informações da assessoria

O dia 24 de abril é conhecido mundialmente como o Dia de Combate à Meningite. Para lembrar o dia e conscientizar as pessoas, o Instituto Pedro Arthur trouxe para Recife uma série de atividades divididas entre palestras, debates, shows e vacinação. O evento também contou com a presença de Pedro Arthur, símbolo nacional de combate à meningite, que mostrou a superação e força ao andar de bicicleta para o público presente no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana.

Na ocasião também estavam presentes médicos infectologistas de um dos hospitais de referência do assunto no país. Eles promoveram um debate sobre a meningite, doença caracterizada como uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e que é causada por bactérias ou vírus. Confira no vídeo todos os detalhes do evento.

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O programa Opinião Brasil desta segunda-feira (21) continua a série sobre saúde e, desta vez, debate os males do alcoolismo. Para falar sobre o assunto, o jornalista Alvaro Duarte entrevista o médico especialista em dependência química, Leonardo Duarte, e a também psicóloga Magda Figueroa, da Secretaria de Saúde do Recife. 

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Uma pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) com a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o álcool está em quinto lugar em número de mortes no Brasil. “O álcool, por ser uma droga lícita, é consumida em grande escala, principalmente no Nordeste. As pessoas bebem para se auto-afirmar, fazer parte de um grupo. No entanto, esquecem que a bebida ingerida diariamente pode vir a destruir lares e tornar aquele que bebe em alcoólatra. É uma doença que pode levar a morte”, explica a psicóloga.

Já dados da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) também apontam um representativo percentual de mulheres que bebem. De acordo com o levantamento, 34% das entrevistadas admitem beber frequentemente. Já entre os jovens, 62% afirmam ter bebido pelo menos uma vez. Entre os maiores de 17 anos, o índice chega a 84%. Segundo a pesquisa, a maioria começou a beber entre 12 e 15 anos. “No centro de tratamento para dependente em que trabalho é comum chegar pessoas de todos os sexos e idades. Muitas delas chegam debilitadas de uma tal maneira, que precisam ir primeiro a um hospital, para depois se internar. É preciso apoio da família e força de vontade para parar de beber”, afirma Leonardo. 

O Opinião Brasil é exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam aumento no número de partos entre mulheres com idade entre 35 a 39 anos. Há algumas décadas, o sonho de ser mãe se realizava, geralmente, durante a faixa estaria dos 20 anos, período considerado fisicamente ideal para a gravidez. Mas, existe uma idade apropriada para engravidar? Quando o corpo está pronto para a chegada de um bebê?

As mulheres que engravidam na faixa etária dos 20 anos possuem uma saúde mais forte, pois nesta faixa etária, riscos de doenças como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia são menores. “Atualmente existe um prolongamento da adolescência, e a falta de maturidade pode atrapalhar em algumas situações”, destaca a ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis, Alessandra Munhoz.

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Por volta dos trinta anos é o período mais prático para engravidar, pois, mesmo com os óvulos mais velhos, a estabilidade financeira e emocional faz com que a mulher aproveite e curta muito mais a maternidade, influenciando o bem-estar, tanto dela, quanto do bebê. “Nesta fase, a futura mamãe pode se dar ao luxo de cuidar-se muito mais, com massagens, tratamentos, exercícios físicos apropriados, entre outros”, explica a médica.

Quando a gestação acontece com mais de 35 anos de idade, os especialistas já consideram a gestação de risco, pois nesta fase já existe uma queda na fertilidade feminina. “A partir desta idade, tanto a quantidade quanto a qualidade dos óvulos diminui, levando a menores chances para engravidar”, alerta Alessandra. Mesmo assim, a medicina reprodutiva tem oferecido alguns recursos para ajudar mulheres com esta faixa etária, como o congelamento dos óvulos e a fertilização in vitro. “O congelamento dos gametas femininos possibilita à mulher estocar e preservar seus óvulos jovens, possibilitando que, mais tarde, quando estiver decidida, obtenha sucesso na gravidez”, disse a médica.

“A criopreservação dos óvulos é realizada por meio de vitrificação, que protege a célula e mantém suas funções. Por serem células grandes e cheias de água em sua composição, elas são desidratadas e depois imersas em um meio crioprotetor para serem congeladas”, explica. "No momento em que decidir utilizar os seus óvulos, eles são descongelados e fertilizados com espermatozoides. “Os embriões formados serão transferidos para o útero e o teste de gravidez é feito 12 dias após”, esclarece a médica. A questão da idade é um dos fatores preponderantes para uma gravidez. Por isso, as mulheres devem estar atentas a esse detalhe, sobretudo, se pretendem ter filhos mais tarde.

 

Com informações da assessoria

Pequenos pontos escuros na visão, manchas, círculos ou teias de aranha na visão são sinais que podem indicar o aparecimento de uma séria doença na vista: as moscas volantes. Essas manchas podem ser facilmente percebidas durante a leitura ou ao olhar fixamente para um ambiente com muita luz.

Neste caso, alguns cuidados devem ser tomados, pois cerca de 4% dos casos são resultados de tração na retina e posterior rasgamento, e exige cuidados médicos imediatos. A oftalmologista Carolina Arribas, do Instituto de Olhos do Recife (IOR), falou sobre cuidados que devem ser tomados em casos mais severos. “Se elas forem decorrentes de rupturas na retina o mesmo deve ser selado com laser argônico ou por crioterapia, a fim de evitar que eles provoquem o descolamento da retina, o que pode ocasionar a cegueira”, alerta.

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Pessoas com mais de 45 anos estão mais propensas a apresentarem as moscas volantes, e também aquelas que têm miopia ou precisam fazer cirurgia de catarata. A especialista revela que não existe um tratamento que possa diminuir os sintomas.

“Caso as moscas volantes não se encontrem relacionadas a um problema sério, como roturas retinianas, não será necessário tratamento, pois com o passar do tempo elas tendem a diminuir”, informa. O melhor é procurar um oftalmologista logo que os sintomas começarem a aparecer. “Ir ao consultório quando as moscas volantes surgirem pela primeira vez ajuda a descartar a presença de rasgões na retina”. 

Homens precisam estar atentos a uma doença que tem crescido em todo o mundo. De acordo com o Instituto Orchid, do Reino Unido, o número de casos de câncer de pênis tem aumentado 21% ao ano e, no Brasil, a enfermidade é mais comum nas regiões Norte e Nordeste, onde há cerca de mil amputações do órgão anualmente. 

Apesar de mais facilmente encontrado em pessoas com baixas condições socioeconômicas, a principal causa do câncer peniano é a falta de higiene íntima. Na maior parte dos casos, os sintomas aparecem sem dor. São características da doença o surgimento de nódulos, odor incomum, feridas sem cicatrização e perda da pigmentação genital ou manchas esbranquiçadas. Ao observar qualquer um desses sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.

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“Não são em todos os casos que a dor aparece logo no início. Existem variações de caso para caso. Por isso, é bom que o homem sempre esteja ligado a qualquer alteração no pênis e rapidamente procure um médico. Muitos homens têm vergonha de procurar ajuda e só fazem isso quando a doença já está avançada”, afirma o oncologista da Multihemo, Eriberto Marques.

Uma vez identificado, o tratamento depende da gravidade e da extensão da doença. A cirurgia é uma das intervenções mais realizadas, resultando muitas vezes na amputação parcial ou total do órgão. Radioterapia e quimioterapia, em alguns casos, são indicadas. 

Tem início nesta segunda-feira (14) a campanha Seja Amigo da Voz, promovida pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região (CREFONO 4), em comemoração ao Dia Mundial da Voz, celebrado na quarta-feira (16). Durante estes dias, as clínicas escolas dos cursos de Fonouadiologia da UFPE, Unicap e Funeso, e os ambulatórios de fonoaudiologia do Hospital do Câncer e Hospital dos Servidores, farão triagem vocal gratuita, com intuito de identificar sinais e sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças, como o câncer de laringe.

Materiais gráficos com orientações e cuidados com a voz também serão entregues ao público. Pessoas que estejam com rouquidão por mais de 15 dias, sintam cansaço ou esforço para falar e com pigarro constante devem se dirigir a um dos locais de triagem para que possam ser avaliadas. Na quarta-feira (17), fonoaudiólogos e estudantes da especialidade farão uma ação no Parque da Jaqueira, das 7h às 17h, em stand montado no local, com triagens gratuitas, distribuição da água mineral, maças e material educativo.

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Locais de triagem:

UFPE - Ambulatório de Voz do Curso de Fonoaudiologia

Endereço: Rua Professor Artur de Sá, s/n, Cidade Universitária

Dia: segunda e terça

Horário: 8h às 16h

Contato: 2126-8927

UNICAP - Clínica de Fonoaudiologia

Endereço: Bloco B, 6º andar (rua do Príncipe, na Boa Vista)

Dia: terça-feira

Horário: 14h às 20h

Contato: 2119-4137

Funeso - Clínica de Fonoaudiologia

Endereço: Av. Getúlio Vargas, nº 653, Bairro Novo, Olinda/PE

Dia: segunda, terça e quarta-feira

Horário: segunda-feira (14h às 18h), terça-feira (8h às 12h) e quarta-feira (8h às 18h)

Contato: 3493-0745

Hospital do Câncer - Serviço de Fonoaudiologia do Ambulatório de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Endereço: Hospital do Câncer de Pernambuco

Dia: terça-feira (15/04)

Horário: 9h às 12h e das 13h às 16h

Contato: 3217-8216 / 8093 / 8047

Hospital dos Servidores Estado - Serviço de Fonoaudiologia

Endereço: Rua Paissandu, nº 318, Ilha do Leite, Recife/PE (Antiga Clínica Santa Helena)

Dia: terça-feira

Horário: 9h às 12h / 13h às 16h

Contato: 3183-4987

 

Com informações da assessoria

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No Opinião Brasil desta segunda-feira (14) o jornalista Alvaro Duarte conversa com a representante da Coordenação das Políticas de DST/Aids da Secretaria de Saúde do Recife, Ayanne Barbosa, e Andrezza Vasconcelos, médica infectologista. As duas profissionais falam sobre os cuidados e tratamentos que os portadores de doenças transmissíveis devem ter.

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Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde do Município, Recife ocupa a décima posição no Brasil no número de casos de Aids, o que dá uma média de trinta e três pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes. ''É um número considerado alto. Nessa estatística, entram as pessoas com mais idade. Elas estão cada vez mais expostas ao vírus da Aids,’’ explica Andrezza.

Outro dado trazido pelas convidadas foi o alto número de pessoas que desconhecem a sua condição. O Ministério da Saúde divulgou que atualmente 150 mil brasileiros são portadores do HIV, mas não sabem que tem o vírus no corpo. Outros 340 mil estão em tratamento em unidades de saúde do país.

“A Secretaria Municipal de Saúde do Recife tem dado toda a assistência aos portadores do vírus HIV, seja através dos postos de saúde ou na distribuição de medicamentos. Ainda fazemos um trabalho preventivo em grandes eventos e nas escolas do município’’, complementa Ayanne Barbosa. Confira no vídeo acima a entrevista completa.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

Para lembrar o Dia Mundial de Combate à Enfermidade de Chagas, nesta segunda-feira (14), será feito o II Encontro na Praça, com participação da Associação dos Portadores de Doença de Chagas e Insuficiência Cardíaca de Pernambuco. A partir das 10h, em frente ao Hospital Procape/UPE, o grupo vai passar informações ao público sobre a doença, com entrega de panfletos.

Já na Casa do Portador de Doenças de Chagas e Insuficiência Cardíaca, será feito um café da manhã para os pacientes em atendimentos. A data de hoje foi escolhida para lembrar o combate à doença, pois foi nesta mesma data, há 105 anos atrás, que o pesquisador brasileiro Dr. Carlos Chagas comunicou sua descoberta à comunidade científica.

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A doença é considerada negligenciada no país e constitui um grave problema de saúde na América Latina, pois ainda não foi totalmente controlada. A transmissão é feita de forma vetorial, transfusional, congênita e oral, pelo Trypanosoma cruzi, parasita do inseto Barbeiro, e atinge cerca de 12 milhões de indivíduos, sendo que, no Brasil, há 2,5 milhões de pessoas contaminadas.

Em Pernambuco, um dos estados onde a doença ainda não está controlada, o programa SANAR, do governo estadual, desenvolve ações de diagnóstico precoce, tratamento e educação sobre a doença.

Com informações da assessoria

Um brinquedo novo e tecnológico tem alegrado crianças em tratamento de câncer do Hospital Amaral de Carvalho, referência no tratamento de câncer infantil, em Jaú (SP), que, devido ao tratamento, costumam ficar isoladas e sem contato com a família e amigos. A inovação consiste no fato deste ursinho, denominado Elo, possuir um pen drive que recebe mensagens gravadas por familiares através do programa Whatsapp.

A chefe de pediatria da unidade, Dra. Cláudia, fala sobre a importância deste brinquedo no auxílio a crianças que se tratam no local. “Estas crianças são submetidas a um tratamento longo, que as priva de muitas atividades, sofrem muitos efeitos colaterais e precisam se afastar da rotina”, explicou. A novidade agradou as crianças do setor, que receberam animadas o presente.

De acordo com oncologista pediatra do hospital, Alejandro Arancibia, a receptividade do brinquedo pelas crianças foi maravilhosa. “Eles não podem ficar desconectados do mundo exterior por muito tempo, pois isso influencia a baixa estima deles. O Elo acaba funcionando como uma porta de comunicação com a família”, finaliza.

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