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As intensas chuvas que caem no Recife e na região metropolitana da capital desde a quarta-feira (25) deixam marcas de luto e destruição nas comunidades atingidas. Na última semana, enchentes e deslizamentos já provocaram 79 mortes e há vários desaparecidos. O número de desabrigados chega a 3.957 e 533 pessoas estão desalojadas na região.

Uma das vítimas foi o jardineiro Alex Roberto da Luz, de 41 anos. Morador do bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana, ele morreu na quarta-feira enquanto tentava evitar que seus animais fossem arrastados pela enxurrada em uma rua alagada. Seu corpo foi encontrado nesta sexta-feira, 27, por seus irmãos, que usaram uma jangada para vasculhar a região.

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"O que me revolta é que tivemos de fazer as buscas pelo meu irmão sozinhos. Os bombeiros disseram que a prioridade era resgatar pessoas idosas", contou Alexandro Rodrigo, irmão de Alex. "Passamos dois dias procurando por ele. Depois, ainda esperamos sete horas até que fossem buscar e levar para o Instituto Médico Legal (IML). É revoltante."

Além dos afetados diretamente pelas chuvas, houve casos de pessoas que passaram mal por conta da angústia causada pelo avanço das águas. A professora Lua Freire Soares, de 47 anos, contou que sua mãe, Dalva Freire Soares, de 86, começou a se sentir mal depois que a água começou a invadir a casa da família, no bairro da Imbiribeira, na zona sul do Recife. Apesar dos alagamentos frequentes em épocas de chuva, foi a primeira vez que a água avançou tanto no imóvel.

"Quando percebi que a água invadiu nossa casa, por volta das 6 horas da manhã, disse para a minha mãe ficar na cama. Pouco tempo depois, voltei ao quarto e ela já estava passando mal. Liguei para o Samu, tentei reanimá-la, mas não foi possível. Depois, liguei para os bombeiros, para a polícia, para tentar retirar o corpo, mas a rua estava alagada. Só conseguimos por volta das 15 horas", relatou a professora. "Minha mãe sempre teve medo de que algo assim pudesse acontecer, era hipertensa e não resistiu ao impacto da situação."

A família da doceira Mirtes Carla de Oliveira, de 34 anos, também ainda está sob o impacto dos deslizamentos que ocorreram na região do Córrego do Abacaxi, no bairro de Caixa D'Água, em Olinda. "Meu filho do meio não consegue dormir, chora bastante", relata Mirtes, que mora há oito anos na localidade. "Perdi todo o meu material de trabalho, minha casa está com 50 centímetros de lama. É uma tristeza."

Mirtes conta que estava acordada no início da madrugada da quarta-feira, preocupada com a intensidade das chuvas, quando ela e o marido escutaram um forte estrondo. Ele, a princípio, pensou que se tratava de um trovão. A doceira, no entanto, não teve dúvidas: a barreira próxima à sua casa havia desabado.

O casal acordou os três filhos, de 17, 8 e 6 anos, e deixou o imóvel, buscando abrigo na casa de parentes. Só no dia seguinte Mirtes teve dimensão do impacto do deslizamento. Dois de seus vizinhos, o casal Rosemary da Silva, de 44 anos, e Sérgio Pimentel, de 54, morreram naquela madrugada. Os corpos foram encontrados na quinta-feira.

Em casa, Mirtes viu que sua estação de trabalho, localizada nos fundos da casa, havia sido totalmente perdida, enquanto a residência foi tomada pela lama.Uma situação vivenciada também por alguns dos seus vizinhos.

Moradora da comunidade de palafitas localizada na Baía do Pina, na zona sul do Recife, a marisqueira Leydiane da Silva, de 27 anos, tem vivido dias de apreensão por conta da intempérie. Com as chuvas e a maré alta, ela sofre com a insegurança de sua moradia, cuja estrutura, além de naturalmente frágil, foi comprometida recentemente por conta do incêndio que atingiu a comunidade no início de maio.

"A maré alta, misturada com o lixo, tem trazido muitos problemas. Na minha casa, as paredes e as telhas estão encharcadas. Muita gente saiu daqui depois do incêndio, mas eu não tinha para onde ir", conta Leydiane. "A Prefeitura deu até segunda-feira (30) para a gente sair. Nós, que somos de palafita, vamos receber uma indenização de R$ 1.500 pela casa e um auxílio de R$ 200. O que mais me preocupa neste inverno é o trabalho. As chuvas misturam águas doce e salgada, não vamos ter como trabalhar catando os mariscos."

Um acidente no Terminal Integrado Pelópidas Silveira, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), deixou pelo menos uma pessoa ferida, na manhã desta terça-feira (17). Um motorista de ônibus invadiu a plataforma sul após perder o controle do coletivo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por volta das 5h25 e socorreu um homem, de 35 anos, que acompanhava o motorista na linha 1922 (Pau Amarelo- TI Pelópidas).

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Após subir na plataforma, o ônibus se chocou em um pilar de sustentação da cobertura do terminal e a área precisou ser isolada. O veículo foi guinchado e encaminhado para a garagem antes das 7h.

O ônibus pertence ao consórcio Conorte, que não repassou informações sobre o estado de saúde da vítima. Um engenheiro foi enviado pela empresa para verificar o dano causado na estrutura.

"O motorista ficou nervoso e precisou ser atendido por socorristas do Samu. Uma pessoa que estava dentro do veículo sofreu escoriações leves e também foi atendida", indicou a Conorte.

O acidente ocorreu antes da primeira viagem e não causou alterações na rotina dos cerca de 80 mil passageiros diários do terminal. O Grande Recife Consórcio de Transporte abriu uma investigação para apurar o caso.    

Na madrugada desta segunda-feira (2), um incêndio se alastrou entre os cômodos de uma residência no Curado I, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O morador inalou muita fumaça e foi socorrido ainda inconsciente pelo Corpo de Bombeiros.

Quatro viaturas foram enviadas ao local, sendo uma de combate a incêndio, uma de busca e salvamento, uma de comando operacional e uma de resgate. 

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Resgate

Um homem, de 33 anos, ficou desacordado após inalar muita fumaça. Ele foi socorrido à UPA do Curado ainda inconsciente e sofreu uma parada cardíaca no caminho. 

A equipe dos bombeiros realizou procedimentos de emergência até a chegada na unidade e a vítima deu entrada com vida.

Em 25 de janeiro de 2019, exatamente três horas após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, a comerciante Ketre mandou a última mensagem daquele dia para seu noivo, Djener, funcionário da mineradora, companheiro de uma vida, namorados por 13 anos, amigos durante 15, metade da vida dela até então. O casamento já tinha data, a igreja escolhida, as damas de honra convidadas, o vestido comprado. Daquele momento em diante, ela já não tinha mais forças ou condições.

O que se seguiu foram semanas e meses de ansiedade que logo se transformaria em depressão. Djner Paulo Las Casas Melo se tornou oficialmente uma das 272 vítimas da tragédia causada pelo estouro da barragem de rejeitos da Vale. O rompimento varreu casas, matou funcionários e moradores da cidade e desfigurou o meio ambiente da região. Para as famílias restou a dor. Aos pais, mães, irmãos e filhos, a mineradora acenou com a possibilidade de um acordo de reparação financeira. A Ketre Daliane de Menezes Paula, não.

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Três anos e três meses após o rumo de sua vida ter sido mudado, no entanto, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu, no dia 16, o direito da noiva e obrigou a Vale, que recorria de decisão de primeira instância, a indenizá-la por danos morais. Ketre pediu para não ter o valor divulgado. A Justiça considerou não haver dúvidas sobre o relacionamento e destacou que os preparativos para a cerimônia estavam adiantados, com contratações e pagamentos já feitos.

"A negligência da reclamada permitiu que a vida do noivo da autora fosse ceifada prematuramente, retirando de ambos a oportunidade de vivenciarem um dos momentos considerados mais especiais pela sociedade humana", destaca a decisão. "O falecimento abrupto de uma pessoa que se entende da família, dado o vínculo duradouro com a reclamante, configura perda imensurável e incalculável, gerando atribulações, mágoas, aflição e inegável sofrimento íntimo."

"Foi meu primeiro namorado, meu primeiro tudo. Ia me casar - queria ficar junto para sempre - e a Vale me colocou como nada. Por muitas vezes me senti humilhada pela empresa", diz Ketre. "Não é algo para comemorar (a indenização), mas é uma conquista."

Há oito meses, ela tenta reconstruir a vida e fazer planos. Saiu da casa dos pais, foi morar sozinha, em Brumadinho mesmo. Desde o oitavo dia após a tragédia, faz acompanhamento psicológico. O tempo, no entanto, passa devagar e encontrar novos significados é um desafio. "Fico pensando por que não encontrei com o Djener no dia anterior da morte. Liguei à noite, mas ele havia feito um turno diferente, estava dormindo"

Indenizações

Até agora, três anos e três meses após o rompimento da barragem de rejeitos, diz a Vale, entre os familiares de trabalhadores falecidos, mais de 1,7 mil pessoas fecharam acordos de indenização, com valores que totalizam mais de R$ 1,1 bilhão. "Todos os empregados, próprios ou terceirizados, mortos no rompimento da B1, já tiveram ao menos um familiar com acordo de indenização firmado", afirma a mineradora. Questionada, a empresa não respondeu se há outras pessoas na mesma situação de Ketre.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça do Trabalho negou o pedido de indenização por danos morais a nove primos de um trabalhador morto após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, na cidade de Brumadinho, em 25/01/2019. Apenas a avó do profissional, o qual exercia na unidade a função de mecânico montador, receberá indenização por danos morais no valor de R$ 80 mil, visto que foi negado ainda o pedido do casal de tios, que integram também a autoria da ação trabalhista. A decisão é dos integrantes da Quinta Turma do TRT-MG, que mantiveram, sem divergência, a sentença do juízo da 5ª Vara do Trabalho de Betim.

A família do trabalhador alegou na ação que sofreu forte impacto emocional “em razão da referida perda, pois possuíam relação íntima e de puro afeto com o 'de cujus'”. Testemunhas ouvidas confirmaram que a família era muito unida. Uma delas disse que o grupo chegou a morar próximo quando o trabalhador era mais jovem, e que via sempre todos nas reuniões de igreja aos domingos.

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Apesar de revelar a excelente convivência entre o falecido e os familiares, o juízo da 5ª Vara do Trabalho de Betim entendeu que os depoimentos não provam a convivência diária, habitual e íntima entre eles, especialmente na vida adulta do trabalhador. Pela sentença, não há prova de relacionamento especial com os autores da ação, exceção feita à avó. “As particularidades de se encontrarem na igreja ou em reuniões familiares episódicas não têm o condão de elevá-los a tal patamar. No caso da avó, o parentesco em linha reta ascendente torna a perda do ente em dano in re ipsa, o qual somente poderia ser afastado se comprovado ruptura da relação avó e neto, o que não se vislumbra no caso”.

A família interpôs recurso contra a decisão, reforçando o pedido de indenização e ainda a majoração do montante arbitrado na sentença em favor da avó da vítima. A contratante alegou que cumpriu as normas de segurança e saúde do trabalho, não tendo havido culpa no acidente. Afirmou ainda que só são legitimados para sofrer os danos morais em ricochete aqueles que possuem estreita relação afetiva com a vítima, como cônjuge, filhos e pais.

Em relação à responsabilidade objetiva da empresa, o desembargador relator Paulo Maurício Ribeiro Pires concordou integralmente com as ponderações do juízo da 5ª Vara do Trabalho de Betim. “Ao realizar a deposição de rejeitos de mineração, a empregadora criou risco acentuado aos trabalhadores e terceiros, o que, sabidamente, resultou na tragédia do rompimento da Barragem, sendo, portanto, suficiente estabelecer o nexo de causalidade entre a conduta praticada e o resultado danoso para que surja o dever de indenizar”.

Para o desembargador, o caso realmente atrai a responsabilidade objetiva da mineradora, visto que o trabalho do mecânico montador ocorria em área de mineração, que implicava altíssimos riscos à integridade física e sobrevivência dele. “E é óbvio que, por imperar no Direito do Trabalho o princípio da alteridade, não é permitido transferir qualquer risco aos trabalhadores - devendo-se o risco, aqui, ser encarado em seu sentido amplo, não se limitando aos perigos de ordem meramente financeira, mas também aos riscos sociais, às perdas humanas”, ressaltou.

O julgador pontuou ainda que o parentesco em linha reta ascendente observado nos autos em relação à avó afasta a necessidade de prova do dano, “haja vista a subversão da ordem natural da vida, que impõe aos mais velhos a angústia de ver partir prematuramente o familiar que viram crescer, prestaram cuidados e devotaram amor e preocupação. Sofrem os avós pela própria perda e pela perda dos filhos deles, pais do neto falecido”.

Dessa forma, o julgador reconheceu configurado o direito da avó de ser indenizada por danos morais. Quanto ao valor, o magistrado observou que a reparação do dano moral significa uma forma de compensação e não de reposição valorativa de uma perda. Para o magistrado, a indenização deve ser fixada segundo o arbítrio do julgador, observando-se as peculiaridades do caso concreto e o princípio da proporcionalidade. “A meu ver, o referido montante é plenamente adequado ao caso em questão, por ser consentâneo com a extensão do dano, com a situação econômica das partes, com a natureza pedagógica da reparação e com os valores estipulados em outras demandas similares”.

Quanto aos primos e ao casal de tios, o relator também não identificou vínculo afetivo especial na relação entre eles e o trabalhador falecido. “Certo é que a convivência decorria de residirem em locais próximos e de frequentarem a mesma igreja, não havendo, no entanto, coabitação ou dependência econômica de qualquer tipo. A prova testemunhal não conseguiu demonstrar o necessário vínculo especial entre eles”, concluiu o julgador negando provimento aos apelos.

O juízo da 5ª Vara do Trabalho de Betim acolheu ainda a preliminar de conexão/continência (indicação da existência de ações semelhantes propostas em separado, para que sejam reunidas e julgadas em conjunto) e extinguiu o processo sem resolução de mérito para outras quatro pessoas que também foram autoras da ação. Em grau de recurso, o relator concordou integralmente com o entendimento de origem. “Verifica-se a existência de continência desta demanda com as ações por eles ajuizadas perante o Juízo Cível, sendo as últimas mais abrangentes que a presente ação, aplicando-se ao caso o disposto no artigo 54 e seguintes do CPC”, concluiu. Cabe recurso da decisão.

Da assessoria.

A presidente do Instituto Liberta e filha do ex-presidente Michel Temer, Luciana Temer, revelou ter sido vítima de estupro durante um assalto há um ano. Ela explicou não ter registrado ocorrência por medo de se expor. 

Luciana contou que havia saído recentemente do cargo de delegada quando o caso aconteceu. "Eu já era adulta, tinha 27 anos, eu sofri um estupro em um assalto. Eu era delegada, havia saído recentemente do cargo de delegada de uma delegacia da mulher. A coisa mais natural do mundo seria eu registrar a ocorrência. E eu não registrei. Eu falava: 'Nunca vão encontrar, para que eu vou me expor?'. Como se eu ter sido vítima de uma violência sexual me expusesse". As declarações foram feitas durante entrevista à apresentadora Angélica.

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Ela também contou ter relatado o estupro para o seu então marido e duas irmãs, mas que nunca quis expor o assunto publicamente. No entanto, hoje ela defende que é preciso quebrar o silêncio e falar sobre os abusos. As vítimas não podem ter vergonha da violência sofrida. 

"Eu levei muito tempo para contar isso para os meus filhos. Ficou num âmbito muito restrito, familiar. O que é uma idiotice, que não é praticada só por mim, mas por grande parte das mulheres e dos homens da sociedade". 

Adolescência

Luciana Temer relatou outra situação de violência sexual que sofreu quando era adolescente. "Eu estava voltando da escola, tinha um homem se masturbando em uma rua. Saí correndo, e não aconteceu nada. Não aconteceu nada? Eu demorei muito tempo para fazer esse trajeto sozinha de novo. Não foi só uma violência que me deixou desconfortável, é um crime previsto no Código Penal", afirmou. 

Ela analisou que as pessoas têm o costume de "passar pano" para o que pode ser considerado "mais leve", como este caso. Mas que acaba permitindo que casos mais graves aconteçam. "A gente precisa parar de ter vergonha de ter sido vítima de violência sexual. Se nós, adultos, não temos coragem de falar, como é que a gente espera que crianças falem?", questionou. 

O corpo da sétima vítima do temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana do Rio, no último domingo, 20, foi encontrado na manhã desta quarta-feira, 23, pelos bombeiros que atuavam nas buscas.

Agora não há mais desaparecidos nessa chuva, e os bombeiros devem atuar na avaliação de imóveis em áreas de risco. No intervalo de 33 dias, dois temporais atingiram Petrópolis e mataram 240 pessoas - a chuva de 15 de fevereiro deixou 233 mortos.

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A sétima vítima do domingo é Miriam Gonçalves do Valle, de 35 anos, que morava na casa que desabou na Rua Washington Luis. O imóvel foi interditado pela Defesa Civil após a chuva de fevereiro, mas Miriam insistiu em voltar a ocupá-lo, segundo parentes.

No mesmo local morreram outras quatro pessoas - uma sobrinha de Miriam, Vanila de Jesus da Silva, Heloísa Helena Caldeira da Costa, seu filho Nelson Ricardo da Costa e Mario Augusto Queiroz Carvalho. Esses dois eram amigos e estavam juntos tentando retirar Heloísa, que é cadeirante, do imóvel quando ele desabou.

As outras duas vítimas do temporal de domingo são o casal Jussara Belarmino e Carmelo de Souza, que estavam em sua casa no Morro da Oficina, a região mais atingida pela chuva de fevereiro. O imóvel deles também havia sido interditado pela Defesa Civil.

Parte de uma passarela localizada no bairro de Valéria, em Salvador, desabou na tarde deste sábado (12). A ViaBahia informou que ao menos três pessoas ficaram feridas. Todas foram levadas para hospitais em ambulâncias e ainda não se sabe o estado de saúde delas. 

Através de nota, a ViaBahia, a Concessionária de Rodovias, disse que a causa do acidente está sendo apurada.

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“A ViaBahia está apurando as causas do acidente ocorrido neste sábado (12), por volta das 13 horas, que deixou três pessoas feridas após o piso de uma passarela no bairro de Valéria, situado no município de Salvador, ceder. A empresa está prestando todo o apoio necessário às vítimas, e as equipes do SAMU acionadas foram deslocadas para o local para o atendimento imediatamente. A passarela foi interditada e a ViaBahia está investigando o que provocou o acidente. Recentemente, toda a estrutura passou por vistoria de uma empresa especializada e não apresentou qualquer irregularidade”.

AS IMAGENS SÃO FORTES:

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Snoop Dogg afirmou estar sendo vítima de uma chantagem após ser acusado de agressão sexual. Segundo informações do site TMZ, que teve acesso à queixa, a acusação contra o rapper de 50 anos de idade relata um crime que teria ocorrido no ano de 2013.

Segundo a vítima, que não teve a identidade revelada, o abuso aconteceu após um show do cantor na cidade de Anaheim, na Califórnia. Ela relatou que pegou carona com um amigo de Snoop, dormiu no carro e acordou na casa do mesmo. Segundo o relato, Bishop Don Juan teria a forçado a praticar sexo oral nele.

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A mulher ainda contou que após o fato, Bishop disse que iria apresentá-la ao rapper para que ela conseguisse um emprego como apresentadora. Enquanto estava no banheiro da suposta casa, ela falou que o músico forçou entrada e, depois, a obrigou a praticar sexo oral.

Sem mencionar o caso, Snoop se pronunciou nas redes sociais e disparou: "Está aberta a temporada das garimpeiras." Vale pontuar que no dia 13 de fevereiro, o rapper estará no intervalo do Super Bowl.

Quando seu dia de trabalho termina, Azhar se torna uma ativista para fornecer assistência jurídica a mulheres vítimas de violência de gênero no Iraque, um compromisso nascido de sua experiência nas mãos de um ex-marido brutal.

Essa mulher de 56 anos, que trabalha para o governo de Bagdá, teve que batalhar por uma década no tribunal para obter o divórcio, uma provação que a levou a retomar seus estudos de direito.

"Percebi que era fraca diante da justiça", diz a mulher, cuja ONG faz parte da Rede de Mulheres Iraquianas, uma coalizão de associações feministas. Hoje, sua organização garante apoio jurídico às vítimas.

"Para que essas mulheres tenham consciência de seus direitos e possam se defender", acrescenta.

Nesta sociedade tão patriarcal, onde proliferam os casamentos precoces, as pressões econômicas, feministas e advogadas lutam pela defesa de direitos violados impunemente, denunciam as leis retrógradas e a omissão das autoridades.

Azhar foi forçada em 2010 a se casar sob pressão familiar. Ela mostra fotos em que aparece com hematomas roxos nos braços e nas pernas. "Achava que ia morrer", diz. "Naquele momento decidi quebrar minhas correntes."

"A vítima paga o preço"

Azhar deixou o lar conjugal com seus oito filhos e exigiu o divórcio. Um primeiro juiz conhecia o marido e rejeitou a reclamação, apesar dos três atestados médicos, diz a mulher.

"Sua resposta: 'Não vou desfazer uma família com base em certificados, e daí que um homem bate em sua esposa?'".

No Iraque, com 40 milhões de habitantes, em 2021 houve 17 mil denúncias de violência conjugal, segundo uma célula de proteção à família do Ministério do Interior.

E os casamentos de mulheres menores de idade estão em alta: 25,5% das mulheres casaram com menos de 18 anos em 2021, contra 21,7% em 2011. Para as menores de 15 anos, o percentual dobrou, ultrapassando 10%.

O responsável da célula de proteção à família, o brigadeiro Ali Mohamed, reconhece que os tribunais que recebem casos de violência doméstica tendem a favorecer a "reconciliação".

"Mas é a vítima que paga o preço da reconciliação", lamenta Hana Edwar, presidente da ONG Al-Amal.

Na falta de uma lei dedicada à violência contra as mulheres, a advogada Marwa Eleoui lamenta o uso do código penal, e seu artigo 398, por exemplo, que permite ao estuprador evitar a punição se contrair matrimônio com a vítima.

Desde 2010, há um projeto de lei em que as ONGs estão trabalhando, mas os islâmicos sempre dificultaram sua adoção.

Uma das suas disposições fundamentais é a criação de abrigos para vítimas de violência, sublinha Eleoui, cuja organização "For Her" presta assistência jurídica.

Em Kirkuk (norte), a associação Amal salvou Lina de um marido violento. Ela se casou contra sua vontade aos 13 anos.

"Eu tinha 25 anos quando disse 'basta'", lembra Lina. Seu pai e seu marido, para evitar o escândalo, tentaram obter um atestado dizendo que a mulher era psicologicamente frágil.

"O médico me colocou em contato com a associação", diz Lina, um pseudônimo.

Quatro anos depois, trabalha com Amal e faz visitas domiciliares para sensibilizar as mulheres sobre seus direitos.

Jamais esquecerá o primeiro dia de sua nova vida: "Sair do tribunal, quando me divorciei, foi como sair de uma prisão."

A violência contra a mulher cresceu em 20% das cidades brasileiras na pandemia e uma em cada quatro maiores de 16 anos admitem ter sorrido violência no último ano, revelam as pesquisas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Diante da disparada de episódios de agressão física, moral e psicológica, o LeiaJá elencou locais de denúncia e acolhimento das vítimas.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, só entre agosto e setembro, mais de 14 mil pessoas foram presas por violência doméstica, descumprimento de medidas protetivas ou por crimes contra a condição feminina. 

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Ao todo, 40 mil medidas protetivas de urgência foram acompanhadas por policiais e 127 mil mulheres foram atendidas pelas autoridades, indicam os dados do Governo Federal.

Canais de denúncia:

- Em uma emergência, ligue para a Polícia Militar (PM) através do 190;

- O disque 180 oferece escuta às mulheres em condição vulnerável, registra a denúncia e encaminha aos órgãos competentes;

- Baixe o aplicativo Maria da Penha Virtual ou ligue no 197 para solicitar uma medida protetiva à Polícia Civil;

- A campanha Sinal Vermelho também permite que a vítima peça ajuda em estabelecimentos ou locais públicos mostrando um sinal vermelho desenhado na palma da mão;

- Reúna o máximo de provas das agressões e procure as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher para prestar queixa. Caso sua cidade não tenha o centro especializado, procure postos de atendimento à Mulher nas delegacias comuns;

- Para receber assessoria jurídica e abrir um processo contra o agressor, busque as defensorias públicas. Em algumas cidades também há núcleos específicos de defensorias da Mulher;

- Outro canal é através do site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

Um homem de 52 anos morreu após ser atropelado por um caminhão na BR-408 em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta-feira (2). A vítima faleceu antes de ser socorrida.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem tentava atravessar a rodovia no momento em que foi atropelado pelo caminhão.

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O motorista do caminhão foi submetido ao teste do bafômetro, cujo resultado deu negativo para ingestão de álcool. A Polícia Científica esteve no local para fazer a perícia.

O acusado de assassinar e ocultar o corpo da então namorada de 24 anos, Remís Carla Costa, chegou ao Fórum Thomaz de Aquino, no Centro do Recife, por volta das 9h20 desta terça-feira (9). Preso há quatro anos, dias após o crime, Paulo César vai a júri popular e pode permanecer no sistema prisional por feminicídio.

O crime ocorreu às vésperas do Natal de 2017, mas a demora para ser julgado manteve o sentimento de perda presente nos familiares. O pai Carlos Costa lembra da personalidade dócil e da vida reservada da filha. Ele vai ficar de frente ao ex-genro e descreveu o julgamento como um dia de "angústia", mas de "felicidade" e "alegria" pela expectativa de que a Justiça dê uma resposta exemplar. 

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"A dor é muito grande. Foi cortado um membro e um membro não se recupera, quando se corta é para sempre. Mas eu espero muita efetividade e que o júri seja justo, que a gente receba um alívio da dor que a gente tanto sente. Somente a Justiça pode proporcionar isso", disse momentos antes da audiência regida pela juíza Fernanda Moura Carvalho. Antes, a magistrada e o júri devem ouvir cinco testemunhas intimadas pelo Ministério Público do Estado (MPPE).

Respeito da Justiça às mulheres

 Os familiares de Remís chegaram ao fórum por volta das 8h40 e se mostraram preparados para encarar o julgamento. O pai lembra que a jovem pedagoga foi enforcada sem direito à defesa e enterrada pelo réu a cerca de 400 metros da casa onde morava, no loteamento Nova Morada, na Zona Oeste do Recife. Ele espera que o Judiciário determine a sentença máxima como prova da atenção aos crimes contra a Mulher. "Por mim, ele ficaria eternamente preso [...] que ele pegue a máxima. A mulher precisa ser respeitada", requisitou.

"Não só para minha filha, mas para muitas outras mulheres que hoje sofrem. É hora de mudar esse contexto de lei que nós temos, muitas benesses para bandidos. Inclusive, como é que ele matou minha filha e tem direito a encontro conjugal dentro do presídio?", questionou o barbeiro.

Embora esteja confiante na decisão judicial, ele voltou a criticar a legislação brasileira. "Se ele ficar mais 5 anos quietinho, com 9 anos ele vai para casa pela porta da frente. Com 9 anos ele está na rua para cometer outro feminicídio e rindo da minha cara, debochando de mim", repugnou.

Surpresa e frustração com a brutalidade do acusado

Cerca de um mês antes de ser morta durante uma briga de casal, Remís Carla prestou queixa por injúria, ameaça, lesão corporal, cárcere privado e danos contra o namorado. Carlos aponta que a filha não comentou sobre o boletim de ocorrência, nem dava sinais sobre a postura agressiva de Paulo César, que mostrava ser um companheiro carinhoso na frente da família.

“Me surpreendeu. Foi brutal. Foi brusco. Foi algo que eu nunca esperava que fosse acontecer. Na nossa frente, no dia a dia da convivência, quando ele frequentava minha casa, ele era dócil e demonstrava ter carinho, afeto e depois se tornou um monstro. O que a gente não sabia é que por trás daquela doçura, por trás daquele carinho, tinha uma pessoa que reprimia, que controlava. Esse e o problema de muitas mulheres, homens que controlam. Homens que ditam a regra e no casamento não tem que controlar, não tem que ditar regra. Tem que expressar o amor, o companheirismo. Me frustrou muito porque era algo inimaginável", relatou.

O caso

Na Delegacia da Mulher para registrar a denúncia um dia após o namorado ter quebrado seu celular, no dia 23 de novembro de 2017, Remís teria sido recomendada pelos policiais a desistir do boletim. Depois da solicitação, ela conseguiu uma medida de afastamento pela Justiça. 

 Remís desapareceu no dia 17 de dezembro, quando deveria ter voltado de um fim de semana na casa de Paulo César de Oliveira Silva, na época com 25 anos. Seis dias após o desaparecimento, o corpo foi encontrado próximo à casa do companheiro, no bairro da Várzea. Ele fugiu e só foi localizado uma semana depois em Vicência, na Mata Norte de Pernambuco.

Com informações de Vitória Silva

Enquanto caminhava distraída no Centro de Manaus, capital da Amazonas, uma mulher foi atacada de forma, no mínimo, inusitada por uma desconhecida. Ela recebeu uma 'bundada' em frente a uma loja de eletrodomésticos e caiu em cima de bebedouros e ventiladores expostos na entrada.

As imagens foram captadas por câmeras de segurança de um estabelecimento na Rua Doutor Moreira, às 9h50 do último sábado (16). A mulher andava na calçada quando a outra se aproximou aos poucos e de repente a empurra com as nádegas.

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A queda não causou ferimentos graves à vítima, que foi ajudada pelos funcionários da loja. Após o ataque, a agressora segue caminhando sem prestar nenhum tipo de auxílio.

 Não há informações sobre os motivos da investida.

No dia em que a tragédia da Vale em Brumadinho completa dois anos e sete meses, a Polícia Civil de Minas Gerais identificou Juliana Creizimar de Resende Silva, 33 anos, como a vítima de número 261 da queda da barragem - ainda há nove desaparecidos. Ela era funcionária da Vale, assim como o marido, Dennis Silva, que também morreu no desastre. O casal deixou dois gêmeos órfãos.

A identificação, divulgada na tarde desta quarta-feira (25) emocionou a equipe de buscas. Como os familiares de Juliana sempre foram muito ativos nas reuniões semanais sobre a tragédia, formou-se um vínculo entre eles. A irmã dela, Josiana Resende, que cuida dos gêmeos, participava da diretoria da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (Avabrum).

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"A identificação da Juliana carrega um simbolismo muito grande. Houve uma proximidade muito grande, que se aprofundou nesse período de dois anos e sete meses", disse o médico legista Ricardo Araújo, em coletiva na Polícia Civil esta tarde.

"Toda vítima é importante, mas Juliana é emblemática, até por causa dos outros familiares de vítimas, eles torciam muito pela sua identificação", afirmou Araújo.

Para ele, a notícia traz um pouco de conforto para a família. "É a devolução da identidade, poder devolver para os familiares um pouco de dignidade."

Os restos mortais foram localizados pelos Bombeiros na terça-feira (23). Os trabalhos de identificação, feita por meio da arcada dentária, atravessaram a madrugada, relatou o legista.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, comentou a notícia em suas redes sociais. "Com incansável trabalho, os Bombeiros de Minas localizaram hoje, por volta das 17h, mais uma joia ainda desaparecida na tragédia de Brumadinho. É um alento para as famílias", disse Zema.

O Corpo de Bombeiros informou que as buscas, que completaram 943 dias nesta quarta-feira, prosseguem sem previsão de término, "permanecendo o incansável propósito de localizar as joias restantes".

"No exato dia onde a operação completa 2 anos e 7 meses, a efetividade de localização do CBMMG na operação Brumadinho ultrapassa o expressivo índice de 96,6%, sendo responsável por apoiar e dignificar o processo de luto de 261 famílias até o momento", ressaltou a corporação.

Uma suposta vítima leu nesta quinta-feira (19) em seu diário íntimo um relato da violência e da humilhação sofridas nas mãos do astro do R&B R.Kelly há 12 anos, durante um processo contra o cantor por vários abusos sexuais em Nova York.

Agora com 28 anos, Jerhonda Pace conta que quanto tinha 16, manteve relações sexuais por seis meses com o músico originário de Chicago.

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Pace chorou diante do júri ao ler trechos do diário onde escreveu que o cantor lhe deu um tapa: "Se voltasse a mentir para ele, da próxima vez não será um tapinha", leu.

Ela também contou que uma vez o cantor a enforcou durante uma briga até que ela perdesse a consciência, antes de ter relações sexuais com ela. Segundo o relato, ele pedia que ela usasse roupas de menina exploradora e fizesse tranças nos cabelos para realizar suas fantasias durante o ato sexual, que ele gravava em vídeo.

Mas, disse que um dia "se cansou", depois de uma última relação sexual. "Voltei para a minha casa e contei tudo", explicou.

Durante o contra-interrogatório, um dos advogados tentou apresentar Pace como uma "groupie" que "assediava" o cantor quando o relacionamento acabou. Pace negou esta afirmação.

A vítima, uma das seis do processo, também acusa R.Kelly de ter lhe transmitido herpes genital na época sem avisar que estava com a doença sexualmente transmissível.

O médico do cantor, Kris McGrath, confirmou que lhe prescreveu um tratamento desde 2007.

O músico, de 54 anos, conhecido mundialmente por sucessos como "I Believe I Can Fly", é julgado em uma corte federal do Brooklyn por extorsão, exploração sexual de menor, sequestro, corrupção e trabalho forçado entre 1994 e 2018.

Segundo a ata da acusação, ele chefiava uma rede que recrutava e preparava meninas jovens para ter relações sexuais com ele. Ele as trancava em seu quarto de hotel quando estava em turnê. Astro mundial, foi acusado várias vezes de abusos sexuais, mas foi absolvido de pornografia infantil durante um julgamento em 2008.

Se for condenado por todas as acusações, R.Kelly pode pegar entre 10 anos e prisão perpétua.

A cadela Sarah, que participou de buscas por vítimas em Brumadinho após rompimento de barragem, se aposentou do serviço prestado junto ao Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Em uma cerimônia realizada na última quinta-feira (5), o animal de sete anos de idade foi homenageado pelos cinco anos de trabalho.

Da raça labrador retriever, ela foi adotada pelo tutor com quem atuava, o cabo Gerson Ferreira. "Minha filha de cinco anos vai ser a nova adestradora dela", disse o militar em uma transmissão ao vivo feita no perfil da corporação no Instagram. Os dois trabalhavam juntos desde 2015.

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Em uma ação simbólica, houve a passagem do colar operacional que Sarah usava para a cadela Joy, que também realiza salvamentos, mas ainda está em fase de aprendizagem. A cerimônia foi promovida pela Confederação Brasileira de Cinofilia em parceria com a Royal Canin. A cinofilia estuda o comportamento canino e também pode ser entendido como amor aos cães.

Sarah recebeu da entidade uma placa em homenagem aos serviços prestados por ela à corporação durante o evento que ocorreu no canil do Corpo de Bombeiros, localizado na unidade Ipiranga.

"É importante ressaltar que a cadela Sarah participou de ocorrências de extremo destaque, salvando vidas em Itapecerica, foi para Brumadinho, participou do Largo do Paiçandu, sempre trazendo e devolvendo a diversas famílias a alegria e felicidade. Então, nós agradecemos muito a todo o serviço prestado da cadela Sarah ao canil do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo", disse o tenente Danilo na ocasião.

Na transmissão, os bombeiros que atuam com os cães de salvamento explicaram todos os cuidados com os animais, como não inseri-los em ambiente de risco durante a operação. Em outro momento, a cadela Joy participou de uma simulação de busca no canil.

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Internado no Hospital da Restauração (HR), área Central do Recife, após ser atacado por um tubarão no último domingo (25), Everton dos Reis Guimarães ainda não tem expectativa para receber alta. Ele foi mordido na posterior da coxa esquerda e nos glúteos na região mais perigosa da praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

O despachante de 32 anos segue consciente na enfermaria da unidade após passar por uma cirurgia geral de emergência com apoio da equipe de procedimento vascular. De acordo com a assessoria do HR, o quadro permanece estável.

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Everton foi a segunda vítima do predador na área da igrejinha só neste mês, em um intervalo de 15 dias. No dia 10, o auxiliar de serviços gerais Marcelo Costa, de 51, morreu após sofrer lesões na coxa e na mão.

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As informações repassadas pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) é que agentes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) chegaram a retirar o despachante do mar duas vezes antes do incidente. Para evitar novos casos, o trecho entre a igrejinha e a divisa com Recife foi interditado para o banho de mar por tempo indeterminado.

Histórico de incidentes com tubarão

Dos 64 incidentes registrados no Litoral de Pernambuco desde 1992, 14 ocorreram nas imediações da igrejinha, considerado o local mais perigoso para banho no Estado. Pernambuco é o quarto lugar mais suscetível à ataques de tubarão no mundo.

O homem de 32 anos atacado por tubarão em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), no domingo (25), recebeu alta da sala de recuperação e deve seguir para a enfermaria ainda nesta segunda-feira (25). O quadro de Everton dos Reis Guimarães ainda é estável. Ele está consciente e orientado.

Everton passou por cirurgia após sofrer uma lesão na parte posterior da coxa esquerda e glúteos. Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), o banhista chegou a ser orientado pelos bombeiros a sair do mar. Ele foi ferido pelo tubarão após retornar ao mar. O Corpo de Bombeiros informou que Everton estava em águas rasas.

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Esse é o segundo incidente com tubarão registrado em 15 dias na Praia de Piedade, na área próxima à igrejinha. Em 10 de julho, um homem morreu após sofrer lesões na coxa e em uma das mãos

Em nota, a SDS declarou que o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) e a Prefeitura de Jaboatão estão em articulação para a adoção de possíveis medidas para reduzir os riscos de incidentes com tubarões. "É preciso reforçar que, somente com a conscientização e responsabilidade por parte da população, é possível obter sucesso na segurança das pessoas na orla do Estado", diz trecho da nota.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) emitiu nota sobre o ataque de tubarão deste domingo (25), na Praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo o conteúdo, a vítima, identificada como Everton dos Reis Guimarães, de 32 anos, chegou a ser orientada pelos bombeiros a sair do mar, antes do ataque.

“No local, havia uma equipe do Grupamento de Bombeiro Marítimo (GBMar) de prontidão e, ao longo de toda manhã, fez orientações aos banhistas para saírem da água. O banhista em questão foi orientado anteriormente e retirado da água por equipes dos bombeiros, porém, ao retornar ao mar, acabou sendo ferido, na coxa esquerda e glúteo”, informou a SDS.

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Segundo o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, a vítima – que estava em “águas rasas” -, sofreu uma lesão na parte posterior da coxa esquerda e glúteos. Os guarda-vidas, no ato do socorro, realizaram a contenção da hemorragia, prevenção de hipotermia e ministraram oxigênio. Posteriormente, ele foi socorrido para o Hospital da Aeronáutica e, em seguida, direcionado para o HR, onde passou por cirurgia e se encontra estável.

O ataque de hoje aconteceu na área próxima à igrejinha, na Praia de Piedade. No dia 10 deste mês, no mesmo local, um homem de 51 anos foi atacado e acabou morrendo devido à gravidade dos ferimentos.

Ainda em nota, a SDS destacou: "Diante deste novo caso em um mesmo trecho de orla, o Cemit já está em articulação com a Prefeitura de Jaboatão para avaliação das ocorrências e adoção de possíveis medidas com o objetivo de reduzir os riscos de incidentes com tubarões. É preciso reforçar que, somente com a conscientização e responsabilidade por parte da população, é possível obter sucesso na segurança das pessoas na orla do Estado. Vale lembrar que, no trecho específico, além de equipes do GBMar, há placas de sinalização e bandeirolas instaladas para orientar sobre os riscos de entrar no mar naquela área. Desde 1992, quando foi registrado o primeiro caso em Pernambuco, 67 ocorrências envolvendo tubarões. O caso de hoje está sendo analisado pelo Cemit".

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