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A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou nesta terça-feira, em votação apertada, uma seção da Lei de Direito ao Voto, de 1965, que impedia a discriminação e assegurava o voto igualitário aos cidadãos norte-americanos. Argumentando que a regra não é mais constitucional, o tribunal anulou um dos pilares da legislação de direitos civis dos EUA. Agora, caberá ao Congresso estabelecer as novas regras eleitorais, com base na situação atual do país.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou-se "profundamente desapontado" com a decisão da máxima instância judicial do país.

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A Seção 4 da Lei de Direito ao Voto estabelecia as regras que deveriam ser usadas pelo Congresso para identificar as regiões do país que deveriam ser rigorosamente fiscalizadas durante o período eleitoral, especialmente nos Estados com histórico de discriminação contra a população negra. A partir de agora, na prática, Estados e cidades poderão mudar as próprias leis e procedimentos de votação e decidir onde serão alocadas as seções eleitorais, sem precisarem se submeter a aprovação prévia do governo federal.

O Departamento de Justiça só poderá contestar mudanças no sistema de votação de um Estado ou cidade depois que todas as mudanças forem implantadas. A maioria dos Estados atingidos pela regra fica no Sul dos EUA, região com longo histórico de discriminação racial.

Ao justificar a decisão do tribunal, o presidente da Suprema Corte, John Roberts, afirmou que o Congresso falhou ao atualizar a Lei de Direito de Voto. "Nosso país mudou e enquanto houver qualquer tipo de discriminação racial com base no voto, é papel do Congresso garantir a aprovação de leis para sanar o problema, considerando as circunstâncias atuais de nossa sociedade". No entanto, essa pode ser uma proposição difícil de ser aceita em um Congresso profundamente dividido.

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que está "profundamente desapontado" com a decisão que, segundo ele "retrocede décadas de práticas bem estabelecidas que ajudaram a garantir o direito ao voto, especialmente em lugares onde a discriminação pelo voto prevaleceu historicamente".

O procurador-chefe da Carolina do Sul, Alan Wilson, que em 1965 contestou a lei imediatamente após sua adoção, elogiou a revogação. "Por quase 50 anos, a Lei de Direito ao Voto impôs uma intervenção extraordinária na soberania de alguns Estados, inclusive da Carolina do Sul. Essa é uma vitória para todos os eleitores já que agora todos os Estados podem agir igualmente sem precisar de permissão ou ser obrigado a passar pela longa burocracia federal."

Para a juíza Ruth Bader Ginsburg, um dos quatro membros da Corte dissidentes na votação, a decisão anunciada pelo tribunal não deveria substituir a decisão que vigorava até então. Já o senador Democrata Patrick Leahy, presidente do Comitê de Justiça, afirmou que "agirá imediatamente" para reconstituir a Lei à luz da situação atual.

Criada com validade de 5 anos, a Lei de Direito ao Voto foi renovada sucessivamente desde 1965. A última renovação foi concedida pelo então presidente George W. Bush, em 2006, com validade de 25 anos. Em fevereiro deste ano, advogados da cidade de Shelby admitiram que em 1965, o Congresso tinha evidências suficientes para considerar que funcionários brancos, principalmente no Sul, suprimiam o voto dos negros de maneira discriminatória. Mas eles argumentaram que essas práticas não existem mais hoje em dia e o argumento usado, em 2006, para justificar a intervenção federal era falho por se basear na distribuição dos distritos eleitorais e na adoção de requisitos de identificação dos eleitores.

Outros especialistas argumentam que a lei continua sendo uma importante ferramenta para prevenir a discriminação durante as votações. "Acredito que a Lei de Direito ao Voto é essencial para proteger os direitos de voto da minoria da população que historicamente foi discriminada". Fonte: Dow Jones Newswires.

A diretora executiva do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, apresentou, na quinta-feira (16), nos Estados Unidos, estudo sobre o modelo de divisão do eleitorado paulistano desenvolvido pelo Estadão Dados em parceria com o instituto de pesquisas. O estudo, que tem como coautor José Roberto de Toledo, colunista do jornal O Estado de S. Paulo, mostra que o local de moradia tem mais peso na decisão de voto que outras variáveis, como renda, idade ou escolaridade. Cavallari apresentou os dados na 66.ª conferência da Wapor - congresso mundial sobre opinião pública, em Boston.

Na cobertura da campanha eleitoral de 2012, o Estado e o Ibope dividiram São Paulo em três áreas - pró-PT, anti-PT e volúvel - segundo o retrospecto das três votações anteriores na cidade. O modelo teve 100% de acerto no 1.º turno: Fernando Haddad (PT) venceu em todas as áreas petistas e José Serra (PSDB) ganhou nas antipetistas.

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"O resultado dessa investigação excedeu nossas expectativas iniciais", disse Márcia, destacando o fato de que o fenômeno que associa geografia e voto ocorre em outros lugares, como nos Estados Unidos.

"O mapa das últimas eleições presidenciais americanas mostra concentração de votos para o Partido Democrata nas regiões costeiras, enquanto quase toda a área central escolhe o Partido Republicano", afirmou. "Essas seriam o equivalente, em São Paulo, às áreas pró-PT e anti-PT. Os chamados ‘swing states’ (que oscilam entre um e outro partido) seriam os distritos paulistanos volúveis."

O estudo detectou que as áreas pró-PT são as com maior concentração de imigrantes, enquanto as zonas que rejeitam o partido "são predominantemente habitadas por famílias que vivem na cidade há gerações". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 410 mil eleitores de nove cidades brasileiras escolhem neste domingo (3) os prefeitos. Em Eugênio de Castro (RS), Novo Hamburgo (RS), Sidrolândia (MS), Camamu (BA), Balneário Rincão (SC), Campo Erê (SC), Criciúma (SC), Tangará (SC) e Bonito (MS), as zonas eleitorais ficarão abertas até as 17 horas, horário local.

Nessas cidades – atualmente comandadas pelos presidentes das respectivas Câmaras de Vereadores – as eleições de outubro foram anuladas porque os candidatos com mais de 50% dos votos válidos tiveram os registros de candidaturas rejeitados pela Justiça Eleitoral, em julgamento posterior ao pleito. São obrigadas a votar pessoas entre 18 e 70 anos, que devem comparecer à seção eleitoral com um documento oficial de indenidade com foto. No site do TSE é possível pesquisar o local de votação.

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Quem estiver fora do domicílio terá que justificar a ausência em um cartório eleitoral em até 60 dias, após a data da eleição. O eleitor que não regularizar a situação com a Justiça Eleitoral fica impedido de tirar passaporte ou carteira de identidade, receber pagamento se for servidor público, participar de concorrência pública, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.

Para quem estiver no exterior, o prazo é 30 dias, contados da volta ao Brasil, apresentando o bilhete de passagem de retorno e o passaporte. A lei eleitoral permite, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato. O eleitor pode usar exclusivamente bandeiras, broches e adesivos.

A apuração dos votos será feita pelos respectivos juízes eleitorais imediatamente após o fim do prazo de votação e a expectativa é que os nomes dos eleitos sejam conhecidos pouco tempo depois. Apesar disso, os escolhidos só tomarão posse depois de vencidos os prazos de impugnação de urnas. Por meio de resolução, cada município definiu um cronograma até a diplomação.

No dia 7 de abril será a vez de mais 14 cidades elegerem seus prefeitos: Pedra Branca do Amapari (AP), São João do Paraíso (MG), Biquinhas (MG), Diamantina (MG), Cachoeira Dourada (MG), Joaquim Távora (PR), Serra do Mel (RN), Muquém do São Francisco (BA), Caiçara do Rio do Vento (RN), Coronel Macedo (SP), Eldorado (SP), Fernão (SP), Tucunduva (RS) e Sobradinho (RS).

O conclave que elegerá a partir de meados de março o próximo Papa após a histórica renúncia de Bento XVI será formado por 117 cardeais, 19 latino-americanos, cinco deles brasileiros.

Apenas os cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto.

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ARGENTINA:

* Jorge Mario Bergoglio (76 anos). Arcebispo de Buenos Aires e Primaz da Argentina.

* Leonardo Sandri (69 anos). Atual prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais.

BOLÍVIA:

* Julio Terrazas Sandoval (76 anos). Arcebispo de Santa Cruz de la Sierra.

BRASIL:

* João Braz de Aviz (65 anos). Atual Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

* Raymundo Damasceno Assis (75 anos). Arcebispo de Aparecida.

* Cláudio Hummes (78 anos). Arcebispo Emérito de São Paulo e Prefeito da Congregação para o Clero.

* Geraldo Majella Agnelo (79 anos). Arcebispo Emérito de São Salvador da Bahia.

* Odilo Pedro Scherer (63 anos). Arcebispo de São Paulo.

COLÕMBIA:

* Rubén Salazar Gómez (70 anos). Arcebispo de Bogotá e Primaz da Colômbia.

CUBA:

* Jaime Lucas Ortega y Alamino (76 anos). Arcebispo de Havana.

EQUADOR:

* Raúl Eduardo Vela Chiriboga (79 anos). Arcebispo Emérito de Quito.

CHILE:

* Francisco Javier Errázuriz Ossa (79 anos). Arcebispo Emérito de Santiago do Chile.

HONDURAS:

* Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga (70 anos). Arcebispo de Tegucigalpa.

MÉXICO:

* Juan Sandoval Íñiguez (79 anos). Arcebispo da Arquidiocese de Guadalajara.

* Norberto Rivera Carrera (62 anos). Arcebispo da Cidade do México e Primaz do México.

* Francisco Robles Ortega (63 anos). Arcebispo de Guadalajara.

PERU:

* Juan Luis Cipriani Thorne (69 anos). Arcebispo de Lima, membro do Opus Dei.

REPÚBLICA DOMINICANA:

* Nicolás de Jesús Cardenal López Rodríguez (76 anos). Arcebispo de Santo Domingo.

VENEZUELA:

* Jorge Liberato Urosa Savino (70 anos). Arcebispo de Caracas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello alterou nesta segunda-feira (10) seu voto no processo do mensalão sobre o crime de formação de quadrilha e livrou de condenação o ex-presidente do PP Pedro Corrêa, o ex-assessor do partido João Cláudio Genu, o ex-sócio da corretora Bônus Banval Enivaldo Quadrado e Rogério Tolentino, ex-advogado de Marcos Valério. Com isso, os quatro não respondem mais pela acusação porque a votação passa a ficar empatada em cinco votos pela condenação e cinco pela absolvição e o STF já decidiu que nesse caso o réu é beneficiado.

Os quatro réus estão condenados por outros crimes, mas a mudança os beneficiará com a fixação de um regime de cumprimento de pena mais favorável ou redução da sanção. Corrêa e Tolentino não terão mais de cumprir pena em regime fechado, partindo direto para o semiaberto. Enivaldo Quadrado deverá se livrar do semiaberto e ver sua punição convertida em penas alternativas. João Cláudio Genu continuará no regime semiaberto, mas sua pena cai de 7 anos e 3 meses para 5 anos de prisão.

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No caso de Corrêa, Genu e Quadrado, o ministro justificou a alteração no voto com o fato de não se ter atingido o número de quatro pessoas necessário para o enquadramento no crime. Ele não concordou em considerar como culpado José Janene, já falecido. Com relação a Tolentino, ele afirmou que, ao analisar novamente o processo, entendeu não ter havido associação dele com outros réus para prática de crimes.

Com esse voto, Corrêa está condenado somente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com pena de 7 anos e 2 meses de prisão, o que lhe permite começar a pagar a punição em regime semiaberto. A pena de Tolentino cai de 8 anos e 5 meses para 6 anos e 2 meses de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção ativa, permitindo a mesma progressão de regime. Genu, por sua vez, passa a ter como única pena 5 anos de prisão por lavagem de dinheiro, também ficando no regime semiaberto.

As pesquisas de intenções de voto que norteiam os eleitores e candidatos sobre a corrida eleitoral antes do resultado das urnas ser conhecido foram alvo de críticas do deputado estadual Oadcy Amorim (PT), durante sessão desta quinta-feira (1), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

O parlamentar defendeu que a divulgação de pesquisas eleitorais deve ser proibida 15 dias antes do pleito. O deputado avaliou que em Petrolina, o levantamento de intenções de voto foi usado para beneficiar um candidato. 

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Odacy acredita que as pesquisas servem para avaliar as campanhas, porém frisa que a divulgação dos resultados acabam induzido o voto. 

Brasília - A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou o direito ao voto facultativo para os jovens de 16 anos a 18 anos incompletos. Não há punições para quem resolver se abster da votação. O mesmo vale para quem tem mais de 70 anos. A discussão para alterar o Código Eleitoral durou  11 horas. A maioria dos partidos que faz oposição ao governo da presidenta argentina, Cristina Kirchner, rejeitou a medida.

A estimativa é que haja na Argentina cerca de 2 milhões de eleitores entre 16 anos e 18 anos incompletos. A votação da proposta foi acompanhada por jovens, que ocuparam as tribunas ao redor do plenário da Câmara dos Deputados.

A presidenta da Comissão dos Assuntos Constitucionais da Câmara, Diana Conti, disse que o projeto visa a "ampliar a base eleitoral da democracia". "Dar o direito ao voto para a juventude é reivindicar as bandeiras, falta é saber que os jovens estão se preparando para continuar a levar as bandeiras para ganhar sempre", disse.

O vice-presidente da república, Michel Temer (PMDB), votou neste domingo (28) na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Perdizes, na Zona Oeste da capital paulista, acompanhado do candidato do partido à prefeitura de São Paulo derrotado no primeiro turno, Gabriel Chalita.

Temer disse que aliança do PMDB com o candidato petista Fernando Haddad é uma reprodução da aliança nacional que, segundo ele, é vitoriosa. O vice-presidente avaliou ainda a campanha de Chalita como produtiva. Segundo ele, o candidato peemedebista conseguiu fincar raízes do partido na capital.

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Chalita foi muito assediado pelo público eleitor na PUC. Muitas pessoas o abraçaram e disseram ter votado nele no primeiro turno. Ele disse que considerou a agressividade dos debates do segundo turno desnecessária. "Espero que Haddad consiga unir a cidade e ter um bom diálogo com a presidência da república e com o governo do Estado", afirmou Chalita.

Um conflito entre os partidários de ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT) atrapalhou a votação na Faculdade de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. A instituição é local de votação do candidato do DEM, que teve sua entrada invadida por 50 militantes do PT, que começaram a cantar palavras de ordem.

Contrariados, os cabos eleitorais dos Democratas, também de cerca de 50, iniciaram um bate-boca, seguido de empurra-empurra. A entrada da faculdade acabou sendo bloqueada pelos manifestantes, exigindo uma ação da Polícia, para montar um corredor de proteção para os eleitores que buscavam chegar às urnas.

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Alguns dos principais apoiadores da campanha de ACM Neto ainda estavam no local, como o ex-governador Paulo Souto, também do DEM, e outros dirigentes do partido, além do ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira de Lima (PMDB). O peemedebista atribuiu a manifestação petista ao resultado da pesquisa Ibope divulgada na noite de sábado (27), que apontou a liderança de ACM Neto. "É desespero. Agride até a democracia em si", afirmou.

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que aguarda serenamente a apuração e que o eleitor teve 60 dias de debate para escolher entre a continuidade e a mudança na administração da cidade. "Estou com uma boa expectativa, mas vou aguardar serenamente o resultado", disse Haddad, durante uma tumultuada e rápida entrevista após registrar o seu voto em Moema, na Zona Sul da capital paulista.

Segundo o petista, o programa de mudança para a cidade apresentado durante a campanha prega "uma forte parceria com o governo estadual e federal, sobretudo, que dará mais presença federal em São Paulo". De acordo com assessores de campanha, Haddad seguiu para sua casa, no Paraíso, Zona Oeste da capital paulista, onde aguardará até o fim da tarde. Às 17h, ele vai se dirigir para um hotel na região da Avenida Paulista, onde acompanhará a apuração. Em caso de vitória, está prevista uma festa na Avenida Paulista.

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Haddad chegou por volta do meio-dia à Universidade Ibirapuera, em Moema, onde votou acompanhado de sua filha, Ana Carolina. Cercado de jornalistas, o petista entrou na sala de votação e deixou que a filha apertasse as teclas da urna eletrônica. Quando Ana Carolina digitou o número 13 na urna, Haddad brincou: "Tem certeza?". O petista pousou para fotos de jornalistas, fez o "V" da vitória e, junto com a filha, compôs com as mãos o número 13. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, passou por constrangimento na saída do Colégio Mario de Andrade, no Brooklin, em São Paulo, onde votou por volta das 12h (horário de Brasília) deste domingo (28). Enquanto o relator dava entrevista, uma eleitora se aproximou e disse: "Que nojo!". Em seguida, ela saiu do colégio.

"Na verdade, sou cumprimentado nos lugares onde vou", disse Lewandowski. Sobre a manifestação da eleitora, ele afirmou que ela deveria estar se referindo a alguma coisa na calçada do colégio.

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Ao deixar o local, um mesário exclamou: "Mande lembranças para o Zé Dirceu", referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que foi absolvido pelo ministro no processo do mensalão, no STF. O assessor de Lewandowski procurou saber quem era o manifestante, mas o mesário não conversou com ele.

O governador Geraldo Alckmin votou por volta das 11h15 (horário de Brasília) deste domingo (28) no Colégio Santo Américo, na região do Morumbi. Ele estava acompanhado pelo candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Serra, pelo senador Aloísio Nunes, e pelos vereadores eleitos Andrea Matarazzo e Floriano Pesaro.

O governador disse que irá acompanhar os votos de sua esposa e filho nesta tarde, mas que aguardará a apuração de sua casa. Alckmin reafirmou seu apoio a Serra e sua confiança no resultado das eleições. "Aqui em São Paulo, Serra fez uma excelente campanha, com garra, propostas e muito perto da população. Estaremos hoje, com toda a nossa confiança, aguardando o resultado das urnas".

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Questionado se o resultado da eleição a prefeitura da capital teria impacto em sua eventual candidatura à reeleição no governo de São Paulo, Alckmin evitou dar uma resposta. "Tudo tem seu tempo, agora é 2012", afirmou.

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, votou há pouco em um colégio na região de Alto de Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista. Acompanhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (PSD), o tucano afirmou, durante coletiva de imprensa realizada após a votação, que fez uma campanha "limpa e pautada pela defesa da ética". "Nós fizemos uma campanha limpa e propositiva, com ideias para melhorar a vida na cidade de São Paulo e a defesa da ética, sem a qual nada é possível", enfatizou o candidato.

Serra deixou sua casa por volta das 10h20, acompanhado de seus assessores. Durante seu discurso, no colégio onde votou, o tucano disse estar "otimista e confiante" na vitória, mas ressaltou o protagonismo do eleitor. "Hoje o protagonista, quem fala, é o eleitor através do voto. Ele deve continuar fazendo isso (participando da vida política) nos próximos quatro anos, cobrando as realizações de quem vier a vencer", afirmou Serra, que discursou ao lado de dois de seus netos.

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Logo após votar, Serra seguiu com Alckmin para o Colégio Santo Américo, na região do Morumbi, Zona Sul da capital paulista, onde o governador vota. Estiveram com Serra no momento da votação, além do prefeito e do governador, o senador Aloysio Nunes (PSDB), os deputados federais Walter Feldman (PSDB) e Edson Aparecido (PSDB) e o vereador eleito Andrea Matarazzo (PSDB), além da candidata derrotada à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS).

 

Empenhado em se reeleger presidente dos Estados Unidos, Barack Obama foi a Ohio nesta quinta-feira (25) para fazer campanha. O presidente desembarcou em Ohio após passagem por Chicago, onde o votou antecipadamente para incentivar os eleitores democratas a comparecerem às urnas no próximo sábado (27), dia do pleito no país. O presidente fez uma maratona de 40 horas de viagem para visitar oito estados e levar suas propostas aos eleitores. 

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“Ele espera que vocês não lembrem que o plano econômico dele é para criar mais empregos na China do que aqui em Ohaio, porque beneficia empresas que investem no exterior, invés das que criam trabalho aqui nos Estados Unidos”, disparou Obama. O discurso de Obama, nesta reta final de campanha tem sido mais contundente contra seu adversário, o republicano Mitt Romney, que tem se colocado durante a campanha eleitoral como o candidato da mudança. 

Na ocasião, Obama reforçou seu discurso em favor das mulheres. “As mulheres podem continuar tomando as decisões delas mesmas, é por isso que luto e vou continuar lutando como presidente dos Estados Unidos”, disse sob os gritos das mulheres que precisaram o discurso do democrata. 

Obama foi o primeiro presidente dos EUA a votar antes do dia das eleições.  

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A análise do cenário político estabelecida no texto é de responsabilidade de seu autor, o economista Maurício Costa Romão

 

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Os principais institutos de pesquisas de intenção de votos conseguem prognosticar acertadamente, dentro da margem de erro, cerca de 95% dos resultados nas eleições majoritárias do país. Este ano não foi diferente.

Entretanto, algumas estimativas incorretas no primeiro turno desta eleição, principalmente em Salvador, Teresina, Manaus e Curitiba, empanaram o brilho do desempenho global, arranhando ainda mais a já negativa imagem que se tem das pesquisas. 

O Ibope e o Datafolha tributam essa ausência de acuracidade nesses casos atípicos a um fenômeno que se tem detectado recentemente nas eleições brasileiras: uma paulatina mudança de comportamento do eleitorado, que cada vez mais posterga sua decisão de voto para a reta final das eleições. 

No pleito de São Paulo este ano o Datafolha detectou que 23% dos eleitores deixaram para definir seus votos nos dois últimos dias. Em Salvador, na pesquisa de véspera do Ibope, 34% não tinham candidato declarado na pergunta espontânea.

No Recife, o Datafolha identificou nos dias 2 e 3 de outubro (segunda e terça-feira) que na pergunta espontânea 30% dos eleitores ainda não tinham candidato definido e no sábado, dia 6, quase um quarto (23%) ainda não sabia em quem ia votar.

Segundo Márcia Cavallari, do Ibope, ”neste ano, em metade das capitais, a quantidade de eleitores que não citam candidatos na pergunta espontânea (se declaram indecisos ou que votarão em branco ou nulo) é 34% maior do que nas eleições de 2008”. 

Isso significa que uma grande parte dos eleitores brasileiros perpassa toda a campanha apenas observando a movimentação político-eleitoral, coletando informações, analisando desempenhos, mas guardando sua decisão de voto para os últimos dias. Se por acaso, em determinado momento, alguns eleitores desse conjunto declararam voto nas pesquisas, o fizeram para não parecerem desinformados, alienados, porém esses votos podem mudar na cabine de votação. 

Qual a implicação desse fenômeno para a pesquisa eleitoral? 

Bem, a pesquisa eleitoral continuará sendo o que é próprio delas: importante ferramenta estatística de predição, que aponta tendências a partir de levantamentos sucessivos. Mas, agora, enfrentando um desafio adicional: o aumento do já elevado grau de volatilidade do eleitorado ou, simplificadamente, “a volatilidade do voto”.  

De fato, como lidar com uma situação em que, por exemplo, 20% dos eleitores não declararam candidato na pesquisa de antevéspera ou de véspera do pleito? Só se vai saber a destinação desses 20% de votos depois dos eleitores pressionarem a tecla “confirma”. Antes disso, mistério total.

Aí pode acontecer como no primeiro turno deste ano em Teresina. Na antevéspera da votação, o Ibope apontou o candidato à reeleição, prefeito Elmano Férrer (PTB), oito pontos de percentagem à frente do segundo colocado, ex-prefeito Firmino Filho (PSDB). Abertas as urnas, o tucano é quem ficou cinco pontos acima do oponente petebista.

Este exemplo é paradigmático porque mostra que a volatilidade do voto pode levar a um tríplice erro das pesquisas: errar o nome do vencedor, errar a ordem de colocação dos candidatos e fazer estimativas fora da margem de erro. O primeiro erro, “pecado mortal” em pesquisa, é muito raro de acontecer ou, pelo menos, era, antes do advento da volatilidade.

O corolário dessa nova dinâmica eleitoral é que os institutos de pesquisa, que hoje não possuem ferramentas nem velocidade para lidar com esse grau de imprevisibilidade, terão que se adequar minimamente à nova configuração comportamental do eleitor, sob pena de não o fazendo, ver diminuir sua capacidade preditiva e, por via de consequência, sua importância para decisões estratégicas.

Por fim, face ao novo modus agendi do eleitor, urge que os cientistas sociais e políticos se debrucem sobre as causas que o têm motivado a postergar sua decisão de voto para os estertores do pleito. 

 

O Senado da Argentina aprovou na noite de quarta-feira um projeto de lei que permite o voto de jovens a partir de 16 anos já nas eleições parlamentares do próximo ano, que vão renovar metade da Câmara e um terço do Senado. O resultado eleitoral do ano que vem vai determinar se a presidente Cristina Kirchner tentará um terceiro mandato em 2015.

Atualmente, as leis nacionais não permitem a candidatura de Cristina pela terceira vez consecutiva. Porém, o governo busca uma vitória que lhe proporcione maioria absoluta no Congresso, capaz de reformar a Constituição e abrir essa possibilidade de uma nova reeleição. Na Argentina, os cidadãos se habilitam a votar depois dos 18 anos. Com o projeto aprovado, essa idade baixa para os 16 anos.

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O movimento político de jovens na Argentina, denominado La Cámpora, tem sido o principal braço de apoio do governo de Cristina desde a morte do marido dela, Néstor Kirchner, em outubro de 2010. Os "camporistas", liderados pelo filho de Cristina, Máximo, substituíram técnicos e homens do Partido Peronista da maioria dos cargos de confiança do governo. Também ocupam lugares destacados em empresas estatais, como a Aerolíneas Argentinas, cujo presidente pertence ao La Cámpora. Além disso, vários são deputados.

Por 52 votos a favor, três contra e duas abstenções, os senadores governistas não tiveram maiores problemas para votar a proposta oficial. Na Câmara, para onde o projeto foi enviado, a expectativa é de que também seja aprovado. O deputado opositor Pino Solanas (Projeto Sul) explicou à AE que é a favor do voto aos 16 anos, mas é contra que essa possibilidade seja dada a partir das próximas eleições.

"É uma lei eleitoreira e deveria ser regulamentada para futuras eleições, não para a próxima", disse ele. Solanas ponderou também que "é preciso ver se os dois milhões de jovens que ficarão habilitados darão seus votos ao governo". A oposição afirma que a lei é uma estratégia do governo para ampliar sua base de apoio, já que as pesquisas de opinião têm mostrado um severo desgaste da presidente desde que foi reeleita, em outubro de 2011, com 54% dos votos. A consultoria Management & Fit mostrou que o índice de aprovação de Cristina Kirchner é hoje de apenas 30%.

Escolher um político com boas propostas é fundamental para o desenvolvimento das cidades. E, quando não se pode votar, os eleitores precisam justificar o voto. Sobre esse direito, há pessoas que procuram desde cedo destacar a importância das eleições para os filhos, para que desde pequenos eles comecem a criar um senso crítico sobre política.

Jorge Luíz Eça, de 55 anos, é natural da Bahia, mas está no Recife e justificou seu voto na capital pernambucana. Mesmo assim, ele faz questão de mostrar para seu filho o quanto é importante eleger os candidatos que cuidarão das cidades brasileiras. “A gente conseguiu o direito de voto depois de muita luta. Votar é bastante importante e sempre procuro passar isso para o meu filho”, explica Jorge Luíz.

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Seu filho, Luíz Eduardo Eça, 10 anos, já demonstra noções de entendimento sobre política. “Meu pai me explica sobre a época da ditadura, e aprendi que o político tem um papel importante na sociedade. O povo vota e coloca o prefeito no poder. Se a gente votar em um candidato errado, ele vai fazer coisas ruins”, conta Luíz Eduardo empolgado.

O candidato à prefeitura de Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco, Pedro Eugênio (PT), votou no fim desta manhã em Porto de Galinhas. Eugênio chegou por volta das 11h da manhã na Escola Manoel luiz Uchoa Cavalcanti, para registrar seu voto. Apesar da fila, a votação foi tranquila.

Pedro Eugênio afirmou estar confiante em um bom resultado. "A gente colocou em pauta de discussão os problemas do município, o que nunca foi feito", disse o candidato ao LeiaJá. O postulante também afirmou lutar contra atitudes antidemocráticas de seus adversários no pleito: "Há muita compra de votos no município", disse, complementando que "uma quantidade de pessoas me abordou na rua com a camisa de adversários dezendo que vai votar em mim".

O petista irá acompanhar a apuração dos votos para prefeito em Ipojuca no seu comitê, localizado em Nossa Senhora do Ó.

O candidato a prefeito de Paulista Sérgio Leite (PT) votou no fim desta manhã deste domingo (7) no bairro do Janga. Leite compareceu à seção 200 da 146ª zona eleitoral, que fica na  Escola Estadual José Manoel de Queiroz, para exercer o direito do voto, e se mostrou confiante.

"Acredito nas pessoas de bem de Paulista que querem um futuro melhor para a cidade. Com a força dessas pessoas, vamos mudar Paulista e colocar em prática o projeto que foi feito baseado nas soluções apontadas pela própria população", afirmou o candidato. Sérgio Leite percorre desde manhã os bairros de Paulista e segue para outras localidades.



*Com informações da assessoria.

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Humberto Costa candidato a prefeitura do Recife votou na manhã deste domingo (7), no Colégio da Polícia Militar. Ele estava acompanhado de João Paulo e sua militância. Houve um pequeno tumulto entre os eleitores que estavam na zona sendo acusados de praticar crime eleitoral, por estarem com bandeiras do PT, partido do candidato.

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“Nós estamos enfrentando essas eleições com muita garra. É importante a democracia porque tem que escolher um prefeito que faça a verdadeira mudança na cidade”, enfatizou. Na ocasião, ele falou sobre a campanha de bocas de urnas.  “Tem muita gente nas zonas eleitorais, fazendo uma propagando disfarçada, é preciso tomar cuidado”, ressaltou.

Humberto Costa criticou, ainda, a postura do adversário Geraldo Julio, candidato do governador.  “O TRE precisa rever o abuso de poder que o outro partido está tomando de anunciar vitória antes do fim das eleições”. E acrescentou dizendo, em tom de indignação, que o prefeito João da Costa (PT) votará no candidato da oposição ao seu partido. “Ele está, claramente, apoiando Geraldo”.

Após votar ao lado de sua neta Beatriz de apenas quatro anos, o petista seguiu para o Colégio Barão de Souza Leão, no bairro de Boa Viagem, para acompanhar o Deputando Federal, Eduardo da Fonte, Partido Progressiva, que está apoiando o candidato nas eleições. Por fim, a militância petista seguirá para Instituto Educacional Portinari (IEP), próximo ao Parque Treze de Maio, Área Central do Recife, lugar onde o candidato a vice-prefeito do Recife, João Paulo, votará.

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