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Pessoas apoiando os protestos de Hong Kong realizaram uma manifestação na capital dos Estados Unidos (EUA).

Quase 100 pessoas se reuniram em frente à embaixada chinesa em Washington no domingo (29). Os organizadores do evento incluem ativistas que atuam nos EUA em prol da democracia na China.

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Os participantes cantaram e levantaram placas com dizeres de apoio a Hong Kong. Eles exigiram que a China continue a respeitar a democracia do território.

Uma estudante vestindo uma máscara e um capacete, como os manifestantes de Hong Kong, disse que os apoia devido ao que viu nos noticiários. Ela afirmou que o que a China está fazendo é errado.

Apoio aos manifestantes de Hong Kong parece estar crescendo nos EUA.

Uma comissão do Congresso americano aprovou uma lei visando uma verificação do governo para saber se a China está violando o princípio de "um país, dois sistemas", que garante a Hong Kong um alto nível de autonomia.

O Kremlin acusou Washington, nesta terça-feira, de violar suas obrigações internacionais ao negar vistos a uma delegação russa que deve comparecer à Assembleia Geral da ONU e ameaçou adotar "ações severas" em resposta.

"É uma situação preocupante e isso não é aceitável", disse o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov.

"É uma violação direta das obrigações internacionais de Washington".

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, disse em uma rede social nesta terça-feira que "vários membros da delegação oficial russa" não receberam o visto americano.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou o vice-chefe da missão dos EUA em Moscou e entregou a ele uma nota de protesto, informou a imprensa russa.

A embaixada dos EUA em Moscou não comentou no momento.

As relações entre Moscou e Washington estão em seu nível mais baixo desde o final da Guerra Fria, devido a acusações sobre suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA.

Embora Putin e o presidente americano Donald Trump tenham tentado aliviar a tensão, as relações bilaterais continuam complicadas.

Oficiais do governo Trump criticam regularmente Moscou por certas práticas e violações de direitos internacionais, especialmente na Ucrânia e na Síria.

O governo dos Estados Unidos anunciou sanções ao petroleiro iraniano "Adrian Darya 1", liberado por Gibraltar, e afirmou que possui "informações confiáveis" de que o navio segue para a Síria, em desafio às sanções internacionais contra o regime de Bashar al-Assad.

O cargueiro, que antes era chamado "Grace 1" e que transporta 2,1 milhões de barris de petróleo avaliados em 140 milhões de dólares, foi interceptado em 4 de julho na costa de Gibraltar por suspeitas de que transportava petróleo para a Síria.

Em 18 de agosto, o navio foi autorizado a zarpar, apesar da intervenção dos Estados Unidos, que desejava o petroleiro paralisado.

As autoridades britânicas afirmaram que decidiram liberar o navio depois que o Irã se comprometeu a não enviar o petróleo para a Síria.

"Temos informações confiáveis de que o petroleiro está a caminho de Tartus, na Síria", tuitou na sexta-feira à noite o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

O Departamento do Tesouro americano anunciou sanções contra o petroleiro e seu capitão.

"O Adrian Darya 1 é considerado uma propriedade apreendida, segundo um decreto, contra os terroristas e os que apoiam os terroristas ou ações terroristas", anunciou o Departamento do Tesouro em um comunicado.

O capitão Akhilesh Kumar também é objeto de sanções.

Desde sua liberação por Gibraltar, o petroleiro segue pelo Mediterrâneo sem a divulgação de seu destino ou da carga que transporta. O Irã anunciou na segunda-feira que vendeu o petróleo transportado pelo "Adrian Darya 1".

Na sexta-feira, o chefe da diplomacia da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou que o navio seguia para o Líbano.

As autoridades libanesas indicaram, no entanto, que não receberam nenhum pedido de desembarque do petroleiro iraniano.

Cavusoglu explicou depois que o navio não atracaria em um porto libanês, mas que se dirigia para águas territoriais do país.

Na sexta-feira à tarde, de acordo com o site MarineTraffic, o "Adrian Darya 1" estava ao noroeste do Chipre.

O petroleiro navega com bandeira iraniana. Até a detenção em Gibraltar usava uma bandeira panamenha.

Teerã afirmou que não pode ser transparente sobre o destino do petróleo e acusou Washington de tentar "intimidar" os potenciais compradores.

O caso aumentou ainda mais a tensão entre Estados Unidos e Irã, acentuadas desde que Washington se retirou de maneira unilateral no ano passado de um acordo internacional concluído em 2015 sobre o programa nuclear iraniano.

O governo iraniano disse estar disposto a negociar com os Estados Unidos, caso Washington suspenda suas sanções contra Teerã - anunciou o presidente Hassan Rohani nesta terça-feira (6).

"A República Islâmica do Irã é favorável às negociações e, se os Estados Unidos quiserem realmente conversar, antes de mais nada têm de suspender todas as sanções", declarou Rohani na televisão.

Depois de se retirar em maio de 2018 do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano firmado em 2015, Washington restabeleceu uma série de sanções econômicas contra Teerã, acusado de desestabilizar a região.

Desde então, as tensões aumentaram entre ambos os países.

Em julho, o Irã deixou de cumprir alguns compromissos do acordo e ameaça continuar nesse caminho, se os demais Estados-parte (Reino Unido, Alemanha, França, China e Rússia) não o ajudarem a evitar as sanções americanas, que asfixiam sua economia.

Nesta terça, o presidente iraniano afirmou que Teerã está disposta a negociar, mesmo que os Estados Unidos não façam mais parte do acordo.

"Queiram, ou não, fazer parte do JCPOA [as siglas do acordo de 2015], eles têm de decidir", completou Rohani.

"Se quiserem discussões, devem abrir o caminho. O caminho que leva a elas passa pelo arrependimento. Não há outras vias", insistiu, considerando que "a paz com o Irã é a mãe de todas as pazes" e, "a guerra com o Irã, a mãe de todas as guerras".

O presidente deu estas declarações do Ministério das Relações Exteriores em Teerã, onde se reuniu com o ministro Mohammad Javad Zarif.

- Ponto morto -

Em resposta, o embaixador americano para o Desarmamento, Robert Wood, assegurou que o presidente Donald Trump "estava disposto a sentar e discutir com o Irã".

"Mas não estamos seguros de que o Irã queira manter esta discussão", acrescentou.

Na segunda, Zarif confirmou ter rejeitado um convite para se reunir com Trump, apesar das ameaças de sanções.

Dois dias antes, a revista americana "The New Yorker" havia informado que o senador americano Rand Paul se reuniu com Zarif em Nova York em julho. Neste encontro, contando com o sinal verde de Trump, convidou Zarif a ir à Casa Branca.

Hoje, o presidente Rohani saiu em defesa de seu chanceler, criticado no Irã pelos partidários da linha-dura em relação aos Estados Unidos. O acordo trouxe "tantas vitórias econômicas [para o Irã] que enfureceu alguns", afirmou.

Segundo o portal de Internet do governo dolat.ir, Rohani conversou por telefone com o presidente francês, Emmanuel Macron. Durante o telefonema, ambos concordaram quanto a uma maior cooperação entre Irã e Europa.

"Infelizmente, apesar das tentativas simultâneas de Irã e França de reduzir as tensões e criar as condições favoráveis para uma coexistência pacífica na região, assistimos a medidas de escalada da parte dos Estados Unidos", teria dito Rohani a Macron, de acordo com a mesma fonte.

Desde maio, a tensão foi aumentando entre Washington e Teerã, após várias sabotagens e ataques de navios no Golfo e da destruição de um drone americano por parte do Irã.

A derrubada do drone fez surgir o medo de uma escalada no conflito. No último minuto, Trump afirmou que havia cancelado um ataque de represália ao Irã, após enviar mais soldados para a região.

"Se quiserem segurança, se seus soldados quiserem segurança na região, [então aceitem] a segurança em troca de segurança", disse Rohani nesta terça.

Pouco depois, o ministro iraniano da Defesa, general Amir Hatami, apresentou três novos tipos de mísseis teleguiados de precisão. Segundo ele, são a prova da capacidade do Irã de se defender diante "da traição e das conspirações" americanas.

Nesse contexto, a captura por parte do Irã de três petroleiros estrangeiros no Golfo em menos de um mês avivou a pressão.

O segundo incidente de barco interceptado, um navio sueco com bandeira britânica, aconteceu 15 dias depois de as autoridades britânicas capturarem, em 4 de julho, um petroleiro iraniano frente a Gibraltar, no sul da Espanha.

"É impossível que o Estreito de Ormuz esteja livre para vocês e que o Estreito de Gibraltar não esteja (livre) para nós", frisou Rohani.

Depois de Jair Bolsonaro (PSL) confirmar a vontade de indicar o próprio filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, para ser embaixador nos Estados Unidos, Heloísa Wolf Bolsonaro, esposa do deputado, teve o seu passaporte diplomático emitido na última terça-feira (9) - dois dias antes do presidente da república divulgar a intenção de mandar Eduardo para a embaixada em Washington. 

Coincidência, ou não, de acordo com a revista Época, o passaporte do filho número três de Bolsonaro saiu no dia 6 de fevereiro, e o anúncio de que Eduardo Bolsonaro poderia se tornar um embaixador só veio à tona um dia antes do deputado completar 35 anos, idade mínima para que, excepcionamento, alguém que não fez carreira no Itamaraty possa se tornar embaixador. 

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Se confirmar a indicação, será a primeira vez no Brasil que um presidente da República indica o próprio filho para se tornar um diplomático, cargo geralmente ocupado por ministros da primeira ou segunda classe, seguindo a estrutura do Itamaraty. 

Eduardo se diz preparado para assumir o cargo: "Já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos EUA, no frio do Maine, estado que faz divisa com o Canadá. No frio do Colorado, numa montanha lá, aprimorei meu inglês. Vi como é o trato receptivo do norte-americano para com os brasileiros. Então acho que é um trabalho que pode ser desenvolvido. Certamente precisaria contar com a ajuda dos colegas do Itamaraty, dos diplomatas, porque vai ser um desafio grande. Mas tem tudo para dar certo", concluiu. 

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No podcast dessa sexta-feira (12), o cientista político Adriano Oliveira faz uma avaliação sobre toda a movimentação em torno na aprovação da Reforma da Previdência – tida como ação prioritária do Governo Federal e que passou com folga esta semana no congresso nacional. A medida agora será encaminhada ao Senado. 

Além desse tema, Adriano Oliveira também analisa um dos assuntos mais polêmicos deste final de semana, que é a possibilidade de o filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro,  assumir o cargo de embaixador do Brasil na capital americana Washington. 

Confira mais uma análise a seguir:

O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras

O embaixador do Reino Unido em Washington, Kim Darroch, renunciou ao cargo e à carreira diplomática nesta quarta-feira (10), após o vazamento de relatórios nos quais ele chama o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de "inapto", "inseguro" e "incompetente".

A decisão de Darroch foi confirmada pela Secretaria de Relações Exteriores britânica, apesar de a primeira-ministra Theresa May tê-lo defendido publicamente. Segundo o diplomata, o vazamento das mensagens tornou seu trabalho "impossível" de ser realizado.

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Em relatórios secretos divulgados pelo tabloide Daily Mail, o ex-embaixador narra conflitos internos no governo dos EUA e alerta que Trump pode estar "endividado" com a Rússia, além de afirmar que suas políticas econômicas arriscam "destruir o sistema mundial de comércio".

"Não acreditamos de verdade que essa gestão se tornará substancialmente mais normal, menos disfuncional, menos imprevisível, menos diplomaticamente inapta", escreveu Darroch.

 Em resposta, Trump disse que não negociaria mais com o diplomata e criticou o governo britânico por sua gestão do processo de saída da União Europeia, o Brexit. May, por sua vez, chamou o vazamento de inaceitável, mas havia declarado "total confiança" no embaixador. 

Da Ansa

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, demonstrou sua "proximidade" com o governo americano de Donald Trump em Washington na segunda-feira (17).

O vice-primeiro-ministro italiano também foi recebido pelo chefe da diplomacia norte-americana Mike Pompeo e depois se encontrou com o vice-presidente Mike Pence na Casa Branca.

Pence tuitou que teve um "grande encontro" com Salvini e que ambos falaram sobre "a relação entre os Estados Unidos e a Itália e sobre as prioridades que compartilham".

Salvini, que se estabeleceu como o homem forte do frágil governo de coalizão com o antissistema do Movimento das Cinco Estrelas, ressaltou que compartilha a "visão" do governo dos EUA sobre "Irã, Venezuela, Líbia, a situação no Oriente Médio, o direito à existência de Israel e as preocupações causadas pela arrogância chinesa em relação à Europa e ao continente africano".

Como o presidente dos EUA, ele denunciou uma suposta má administração das Nações Unidas. Salvini também defendeu um diálogo com a Rússia de Vladimir Putin para "aproximar Moscou do sistema de valores ocidentais em vez de deixá-lo nos braços de Pequim".

O político italiano também lamentou que seu executivo ainda não reconheça formalmente a oposição venezuelana Juan Guaidó como presidente interino, ao contrário dos Estados Unidos e de outros países europeus. Criticou ainda as "fraquezas" da UE, um dos principais alvos dos ataques de Trump.

Um homem tentou se autoimolar nesta quarta-feira (29), ateando fogo ao próprio corpo nos arredores da Casa Branca, anunciou o Serviço Secreto, corpo de elite encarregado da proteção da mansão presidencial americano.

"Aproximadamente às 12H20 (13H20, horário de Brasília), um homem ateou fogo em si mesmo na (esplanada do) Elipse, perto da rua 15 com a Constitution Avenue", tuitou Serviço Secreto, acrescentando que a vítima foi socorrida por serviços de emergência.

Em 12 de abril, um homem também ateou fogo em seu casaco na frente da Casa Branca. Ele não teve ferimentos graves.

O dólar bateu em R$ 3,98 nesta quinta-feira, 9, mas a valorização perdeu fôlego na parte da tarde e a moeda terminou em R$ 3,9519, em alta de 0,48%. O cenário externo foi o principal fator a pressionar o mercado de câmbio, por conta do impasse nas negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos, que estão com nova rodada de reuniões em Washington. A declaração de Donald Trump no começo da tarde, de que tem alternativa "excelente" ao acordo comercial ajudou a acalmar os investidores, mas ainda assim o clima de aversão ao risco aumentou e os investidores buscaram proteção no dólar, que subiu ante boa parte de moedas emergentes.

Operadores relatam que o aumento da aversão ao risco levou à saída de dólar no país, sobretudo pela manhã, quando a moeda chegou a bater em R$ 3,9812. "Enquanto não tiver um cenário um pouco mais claro de para onde vai a questão comercial entre China e Estados Unidos, vai ter bastante volatilidade no mercado", afirma o chefe da mesa de câmbio da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. Outro fator que contribui para deixar o investidor mais cauteloso é a consolidação da visão de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve piorar. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) reconheceu a fraqueza da atividade e nesta quinta fontes do governo ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, admitem que o governo pode revisar para baixo a projeção do PIB. Em última instância, essa piora das projeções pode dificultar ainda mais a situação fiscal do governo, por causa da menor arrecadação, ressalta Velloni.

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No cenário externo, o real foi uma das moedas que mais perderam valor nesta quinta ante o dólar, junto com o peso mexicano, a divisa da Indonésia e a moeda turca. O fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) que replica moedas de emergentes, o WisdomTree Emerging Currency Strategy Fund, caiu 0,19% em Nova York, um termômetro da fraqueza destas moedas ante o dólar.

"O apetite por risco permanece baixo. No mercado de câmbio, investidores deixaram moedas de maior risco e procuraram as mais seguras, como o iene e o franco suíço", destaca o estrategista do Swissquote Bank, Arnaud Masset. Apesar da fala de Trump na tarde desta quinta, aumentou o temor de piora das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, destaca ele. Entre moedas fortes, o dólar acabou caindo, como mostra o índice DXY, que cedeu 0,18%. O indicador mede a moeda americana ante seis divisas principais, como o euro.

O Departamento de Estado americano disse nesta quinta-feira (18) que continua preparado para negociar com a Coreia do Norte, depois de Pyongyang ter pedido o afastamento do secretário Mike Pompeo de suas futuras conversas nucleares.

"Os Estados Unidos continuam preparados para se comprometer com a Coreia do Norte em uma negociação construtiva", afirmou um porta-voz da pasta.

O porta-voz disse estar a par das declarações da Coreia do Norte pelo afastamento de Pompeo, mas não quis comentar.

Segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, o diretor-geral do Departamento de Assuntos Americanos do Ministério norte-coreano das Relações Exteriores, Kwon Jong-gun, disse que, "se Pompeo continuar participando das negociações, (...) vão travar de novo".

O funcionário norte-coreano descreveu Pompeo como "irresponsável".

Um dos mais próximos de Trump na Casa Branca, o secretário Mike Pompeo participou da última cúpula entre o presidente americano e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em fevereiro, e estimulou o presidente a deixar a mesa de negociações.

Pompeo viajou quatro vezes para a Coreia do Norte no ano passado e se pronunciou com esperança sobre um acordo. Ao mesmo tempo, manteve-se firme quanto à manutenção das sanções americanas até que se complete a desnuclearização.

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos firmaram hoje, em Washington, nos Estados Unidos, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) para uso comercial da base de lançamentos aeroespaciais de Alcântara. O acordo foi assinado pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), e pelo Secretário Assistente do Escritório de Segurança Internacional e Não-proliferação do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Christopher Ford, durante o evento "Brazil Day", organizado por empresários na Câmara de Comércio dos EUA. O presidente Jair Bolsonaro, que está em visita oficial àquele país, participou da solenidade e assinou o documento.

Para entrar em vigor, o acordo precisará ser ratificado pelo Congresso Nacional. Caso seja aprovada, a medida permitirá que o Brasil ingresse em um marcado bilionário. Apenas em 2017, o setor movimentou cerca de US$ 3 bilhões em todo o mundo, segundo dados da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos. Estima-se que, em todo o mundo, exista uma média de 42 lançamentos comerciais de satélites por ano.

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Entenda

O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) trata de proteger a tecnologia desenvolvida pelos países contra o uso ou cópia não autorizados. Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), sem a assinatura do acordo com os Estados Unidos, nenhum satélite com tecnologia norte-americana embargada poderia ser lançado da base de Alcântara, pois não haveria a garantia da proteção da tecnologia patenteada por aquele país. “Sem o AST, […] o Brasil ficará de fora do mercado de lançamentos espaciais”, explicou a agência.

Esse tipo de acordo, segundo a AEB, é praxe no setor espacial. Acordos semelhantes foram firmados com Rússia e Ucrânia, sem ameaça à soberania nacional. O Centro Espacial de Alcântara continuará, explicou a AEB, sob controle do governo brasileiro, assim como o Brasil manterá a supervisão das suas atividades.

À imprensa, logo após a assinatura do acordo, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, comparou o acordo envolvendo o Centro de Alcântara a um aluguel. “A questão da soberania é perene para o nosso país. [Uma metáfora é] a questão do aluguel. Você tem um apartamento e aluga, a pessoa que aluga tem direito ao apartamento, não obstante você, obrigatoriamente, por meio de contrato, pode ter acesso ao apartamento para verificar as questões de estrutura. Acho que é uma metáfora interessante que pode proporcionar à sociedade o entendimento do que vem a ser esse acordo”, afirmou.

Centenas de pessoas foram às ruas em Washington, na sexta-feira (8), pedir "mudança de regime" no Irã e denunciar "a atrocidade para com o povo" cometida por Teerã.

Em meio a um mar de bandeiras iranianas, os manifestantes entoavam palavras de ordem como "mudança de regime já", com algumas pessoas levando retratos de Maryam Rajavi, líder do Mujahedin do Povo (Mujahedin-e-Khalq), um grupo de oposição iraniano banido do país.

"O regime dentro do Irã está cometendo uma enormidade de atrocidades contra o povo. O Irã em seu conjunto está sendo destruído por esse regime", afirmou Michael Passi, um engenheiro americano de origem iraniana.

"Há muitas execuções, tortura e exportação de terrorismo por esse regime", acrescentou.

"Queremos separação da religião e do Estado", acrescentou Mina Entezari, uma designer do Arizona que foi prisioneira política por sete anos no Irã. "Queremos liberdade para o povo", insistiu.

O governo Donald Trump critica, com frequência, o que chama de falta de liberdades no Irã e sua "desestabilizadora" influência no Oriente Médio.

Um ferrenho adversário da República Islâmica, Trump voltou a impor sanções econômicas ao país. Até o momento, porém, Washington nega defender uma mudança de regime, preconizando uma mudança na política iraniana em áreas que incluem o desenvolvimento de mísseis e o apoio a grupos militantes.

"Concordo 100% com a política do presidente Trump", afirmou Passi. "A única linguagem que esse regime iraniano entende é a linguagem da força", completou.

Um importante deputado Democrata dos Estados Unidos ameaçou neste domingo convocar o conselheiro especial Robert Mueller ao Capitólio, além de solicitar documentos e processar a administração Trump se o relatório completo sobre a investigação de um suposto conluio com a Rússia durante a campanha eleitoral não for divulgado publicamente.

O deputado Adam Schiff, presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, disse que seu comitê vai acompanhar de perto o novo Procurador Geral, William Barr, para fiscalizar se ele "tentaria enterrar qualquer parte deste relatório". Schiff também se comprometeu a "levá-lo ao tribunal, se necessário".

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Ele disse que qualquer coisa menos que uma revelação completa deixaria Barr, que agora supervisiona a investigação, com "um legado manchado". Os comentários de Schiff acontecem enquanto os democratas deixaram claro que estão prontos para uma briga agressiva e pública com o Departamento de Justiça se não estiverem satisfeitos com o nível de acesso que têm às descobertas de Mueller.

Mueller tem dado sinais de que pretende encerrar sua investigação de quase dois anos sobre a possível coordenação entre os associados de Trump e os esforços da Rússia para influenciar a eleição de 2016. Não se espera que o relatório seja apresentado ao Departamento de Justiça ainda esta semana. Fonte: Associated Press.

Preocupada com a saúde de seu bichinho de pelúcia, a pequena Jazmine, de 6 anos, que tem autismo, pediu para que sua mãe levasse o "bichano" a uma clínica veterinária. Ao ver o desespero de sua filha, a mãe, Susie Efigenio, ligou para várias clínicas veterinárias. Por dentro da situação, o doutor Maier, da Pioneer Veterinary Clinic, de Washington, Estados Unidos, resolveu atender o gato de pelúcia da pequena Jazmine.

O caso foi postado na página do Facebook da clínica. "Uma menina maravilhosa veio nos visitar. A Jazmine, de 6 anos, que tem necessidades especiais, estava extremamente preocupada com o seu gato 'Donnie'. Sua mãe nos chamou e agendou uma consulta para ela ser vista pelo Dr. Maier", compartilhou a Clínica Veterinária.

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Para os cuidados do gato de pelúcia, o veterinário receitou: "Dá-lhe muito amor e carinho até que tudo esteja melhor". A atitude rapidamente ganhou repercussão nas redes e se espalhou pelo mundo.

Várias pessoas comentaram na publicação estarem espantadas com tanto amor pela profissão e pelo outro, independente de se tratar de um ser humano, ou, neste caso, de um bicho de pelúcia muito importante para uma criança autista.

Confira a publicação:

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Após encontrar uma arma embaixo do colchão, uma criança de 4 anos atirou contra a própria mãe, que está grávida de 8 meses. A bala acertou o rosto da mulher. O caso aconteceu no estado de Washington, Estados Unidos, no último sábado (3), e desde então a vítima, de 27 anos, está hospitalizada com ferimentos graves.

Ao site The Washington Post, o porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de King Star, Ryan Abbott, disse que a mulher e seu namorado, pai da criança de 4 anos, estavam assistindo televisão quando o menino encontrou a arma embaixo do colchão.

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Segundo Ryan, o garoto atirou sem querer contra o rosto de sua mãe. O pai da criança confirmou à polícia que pediu o porte da arma para proteção, temendo crimes recentes no bairro onde mora.

Por conta de uma nova lei estadual, segundo aponta a imprensa local, o proprietário da arma pode sofrer processos criminais por não armazenar o objeto em local de segurança.

A passagem do chanceler brasileiro Ernesto Araújo pelos Estados Unidos, destinada a abrir caminho para a visita do presidente Jair Bolsonaro ao americano Donald Trump, incluiu conversas não só com autoridades americanas, mas também com o setor privado. Parte da agenda do ministro incluiu jantares e encontros organizados por think tanks e empresários, em Washington e em Nova York, no qual Araújo apresentou as perspectivas do governo e ouviu as demandas do setor empresarial.

Os encontros não contaram com a participação da imprensa, mas fontes presentes reuniões relataram ao jornal 'O Estado de S. Paulo' o que é o maior interesse do setor privado americano: como um processo de abertura comercial do Brasil irá tomar corpo.

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Araújo foi o primeiro integrante do alto escalão do governo a pisar nos EUA para falar pelo governo Bolsonaro, depois da posse presidencial em 1.º de janeiro. Representantes de empresas multinacionais do setor de alimentos, bebidas, automotivo, petrolífero e de higiene foram alguns dos que compareceram a encontros com o ministro e o questionaram sobre os próximos passos do governo.

Entre perguntas levantadas ao ministro estão a possibilidade de acordos que prevejam proteção ao investimento e também a liberalização de barreiras regulatórias no País. Araújo disse aos presentes, segundo fontes, que o Brasil está aberto aos negócios e disse saber que o País deu "tiros no pé" na questão da agenda regulatória, mas prometeu que daqui para a frente a ideia é simplificar. Para disso, disse que o setor privado ajudará a apontar os problemas atuais.

Questionado sobre a relação entre Brasil e EUA, o ministro destacou que há uma oportunidade de aproximação em que, pela primeira vez em muito tempo, há interesses e valores comuns dos dois lados. Ele comemorou, por exemplo, que o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, tenha usado o Twitter para destacar a "aliança" mais forte do que nunca com o Brasil após se encontrar com o brasileiro. Segundo o chanceler, o termo "aliança" é mais interessante e forte do que uma menção a "parceria". Segundo ele, há o mesmo comprometimento entre os dois países sobre o estreitamento das relações.

O ministro também foi questionado sobre a posição do País na Organização Mundial do Comércio, frente à posição assumida em Davos de apoio à reforma da organização.

Conhecido entusiasta do presidente americano Donald Trump, Araújo foi questionado também sobre como o Brasil vai se posicionar em meio à guerra comercial entre EUA e China. A disputa, na visão do ministro, poderá criar oportunidades para o Brasil tentar mudar o que classificou como hiperdependência da China. Segundo ele, é preciso diversificar a parceria.

Sobre as questões domésticas, uma em especial é o tema onipresente: a reforma da previdência. Ao falar sobre o Brasil a empresários, Araújo não se limitou aos temas econômicos. Fontes presentes afirmaram que o chanceler sustentou que o novo governo tem um forte comprometimento com valores conservadores, com lei e ordem e com valores da família, além do liberalismo econômico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Boeing informou nesta quarta-feira (23) que seu protótipo de "carro voador" completou com sucesso seu primeiro voo de teste, no âmbito de seu projeto para desenvolver táxis aéreos autônomos.

O veículo foi concebido para realizar voos completamente autônomos, desde a decolagem até a aterrissagem, de até 80 km. Mede nove metros de comprimento e 8,5 de largura, conta com sistemas de propulsão e de hélices para planar e se move como um helicóptero.

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A companhia indicou que o voo de teste foi realizado na terça-feira nos arredores de Washington.

A Boeing, assim como outras companhias como Uber e uma start-up apoiada pelo fundador da Google, Larry Page, está desenvolvendo veículos que possam ser usados para transporte aéreo com navegação autônoma.

Continuarão sendo feitos testes "para potencializar a segurança e confiança do transporte aéreo autônomo sob demanda", indicou a companhia. "Em um ano avançamos de um projeto conceitual para um protótipo voador", afirmou o chefe de tecnologia da Boeing, Greg Hyslop.

"É assim que a revolução se parece, e é por causa da autonomia", disse John Langford, presidente e diretor executivo da Aurora, subsidiária da Boeing encarregada do projeto. "A autonomia certificável vai tornar possível a mobilidade aérea urbana silenciosa, limpa e segura".

O governo americano chega hoje ao 30.º dia de paralisação em razão do impasse entre a Casa Branca e os democratas sobre a promessa do presidente Donald Trump de construir um muro na fronteira com o México. Além de ser a mais longa da história americana, a paralisação já começa a afetar seriamente os servidores, que ficaram sem receber salários, e a economia americana, que perde US$ 1,2 bilhão por semana.

Em Washington, a população flutua de 700 mil a 1 milhão de pessoas por dia em razão dos funcionários públicos que vão à cidade para trabalhar em setores do governo. Em entrevista, a prefeita, Muriel Bowser, se mostrou preocupada com o efeito da paralisação e da ausência de pessoas na cidade, cuja economia depende dos servidores públicos. "Isso afeta todos os negócios e serviços que essas pessoas utilizam, pelo fato de que os servidores não estão sendo pagos", afirmou.

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O impasse entre a Casa Branca e os democratas é em torno da previsão de US$ 5,7 bilhões de verba para construir o muro na fronteira com o México - proposta de campanha de Trump. Enquanto não aprovam um orçamento, 800 mil servidores federais estão sem remuneração. Cerca de metade está em licença, enquanto os demais trabalham de graça.

O brasileiro Marcus Vinícius Rosa é motorista do Lyft, aplicativo que rivaliza com o Uber, em Washington. Ele sentiu o impacto da paralisação na sua receita mensal. Segundo ele, nas semanas da paralisação, a busca pelo serviço caiu para menos da metade. "Cerca de 90% das pessoas que atendo na área de Washington é gente que trabalha no serviço público. Aqui, a grande empresa é o governo. Se você corta o salário do funcionário público, isso afeta a cidade", conta.

De acordo com Rosa, o faturamento que era de US$ 100 caiu para algo ao redor dos US$ 35. "Se os funcionários públicos estão fora, todos os negócios que giram ao redor deles são afetados", afirma.

Na capital americana, a mudança na dinâmica da cidade deixou as ruas vazias. Não só pelos funcionários federais que estão em licença ou com atividades limitadas, mas pela ausência de turistas. Os museus, gratuitos e em grande quantidade na região do chamado National Mall, fecharam as portas.

Iná Chaves, moradora de Washington, se frustrou com a falta de opções culturais na cidade em razão da paralisação. "Esperei o inverno chegar para aproveitar os museus da cidade, mas estão todos fechados. Também costumo acompanhar a programação sazonal de filmes da Galeria Nacional, que é ótima. Mas, como o museu fechou, toda a programação foi cancelada."

A pista de patinação aberta justamente no período de inverno nos jardins da Galeria Nacional está fechada. O museu é um dos 17 espaços culturais da rede Smithsonian afetado pela paralisação do governo.

Em várias partes dos EUA, imagens dos efeitos da paralisação estampam as páginas do noticiário. Nesta semana, servidores do setor de aviação protestaram no Aeroporto Internacional de Sacramento, na Califórnia, pelo fim da paralisação.

Alertas

Servidores do controle de imigração e segurança dos aeroportos estão trabalhando sem receber os salários para manter os serviços funcionado. Um dos terminais internacionais do Aeroporto de Miami chegou a fechar no fim de semana passado.

Parques nacionais estão fechados ou com serviços limitados. Em Washington, a coleta de lixo no National Mall, coração da cidade, fica a cargo de servidores federais. A prefeitura, no entanto, decidiu incluir o local na rota de coleta para evitar que a principal região da cidade fique suja. A coleta de lixo na área tem custado US$ 70 mil por semana para a prefeitura da cidade.

Outra consequência foi o alerta dos bancos americanos aos clientes. As instituições começaram a enviar avisos aos correntistas para que procurem a agência caso estejam afetados pela paralisação do governo.

A maior parte dos servidores públicos relata, em protestos, que não tem condições de pagar as contas básicas, como aluguel ou hipoteca. Para piorar o cenário, as famílias mais pobres poderão ficar sem receber a ajuda alimentar no fim de fevereiro, caso o impasse político entre Trump e os democratas não se resolva até lá.

Bolso vazio, barriga cheia

O chef de cozinha José Andrés, um espanhol responsável por restaurantes estrelados de Washington, decidiu usar um projeto fundado para ajudar pessoas em situação de pobreza extrema para atender servidores federais que estão sem receber pagamento em razão da paralisação parcial do governo americano.

Ao considerar "um outro tipo de desastre" o fato de 800 mil funcionários estarem sem trabalho, Andrés abriu um restaurante temporário em Washington, na quarta-feira, 16, para oferecer refeições para os funcionários federais levarem para casa. As filas dobraram o quarteirão.

No primeiro dia, o time de Andrés ofereceu 4,4 mil refeições das 11 horas às 18 horas - o dobro do estimado. No segundo, foram 5,5 mil. O cardápio inclui sopa, refeição ou sanduíche, além de frutas e café, tendo opções veganas disponíveis.

Desastres

O trabalho é feito por um time do World Central Kitchen - que em tradução livre significa Cozinha Central Mundial -, projeto criado pelo chef de cozinha, em 2010, para atender sobreviventes do terremoto que atingiu o Haiti.

Depois do furacão Maria, em 2017, em Porto Rico, Andrés e sua equipe ofereceram mais de 3,6 milhões de refeições para a população local. De lá para cá, ele levou o projeto a outros lugares, como um abrigo em Tijuana, no México, usado temporariamente como lar de imigrantes que tentam cruzar a fronteira rumo aos EUA.

Um de seus restaurantes de Andrés em Washington ganhou duas estrelas no Guia Michelin e ao menos quatro receberam o selo Bib Gourmand, do mesmo guia, que avalia restaurantes de boa qualidade a preços acessíveis. Um deles, o mexicano Oyamel, já recebeu Barack e Michelle Obama para jantar.

A 300 metros do Oyamel e na região onde Andrés concentra cinco casas, o chef abriu a cozinha temporária para receber os servidores federais sem salários. A escolha do local teve uma estratégia: exatamente na metade do caminho entre a Casa Branca e o Capitólio, que protagonizam o impasse em torno do orçamento americano responsável pela paralisação.

Culpa

Sharon Johnson, servidora da Justiça federal, está trabalhando sem receber salário. Ela foi todos os dias no almoço, durante esta semana, no restaurante itinerante de Andrés. "Nenhuma das minhas contas do mês foi paga", afirma. Ao lado de outras duas colegas do Judiciário federal, Sharon faz coro quando é questionada sobre qual dos envolvidos na paralisação é culpado pela situação atual: "o número 45, claro", respondem. "Número 45" é uma forma de se referir a Trump sem mencionar o nome do presidente, que é o 45.º a ocupar a Casa Branca. "Os EUA não têm de construir um muro", afirmou Sharon.

Sanduíches

Diane Lynne é servidora da agência federal de proteção ambiental e também foi almoçar no restaurante de Andrés após saber da iniciativa pelo noticiário. "Não posso pagar o aluguel. Não tenho como pagar minhas contas. O José Andrés é incrível, todos seus restaurantes estão dando sanduíches de graça", afirmou Lynne.

Antes de abrir o restaurante itinerante, quando surgiram as primeiras notícias de que a paralisação do governo americano estava afetando os salários dos servidores, Andrés começou a distribuir sanduíches em seus restaurantes em Washington. A cozinha temporária deve funcionar até que os servidores voltem a receber salários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A marcha das mulheres volta a ocorrer em Washington neste sábado, em meio a uma controvérsia e com rota abreviada devido à paralisação parcial do governo. A marcha original em 2017, um dia depois da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atraiu milhares de pessoas.

Os organizadores apresentaram este ano uma solicitação de permissão para participação de até 500 mil pessoas, mas esperava-se que o comparecimento fosse menor. Marchas paralelas foram planejadas em dezenas de cidades dos EUA.

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O plano original era que participantes se reunissem no parque National Mall, em Washington. Mas, com a previsão de neve e chuva, e o Serviço Nacional de Parques sem recolher a neve por causa da paralisação parcial do governo, os organizadores mudaram a localização da marcha e a rota para começar no Freedom Plaza, a poucos quarteirões da Casa Branca, e seguir pela avenida Pennsylvania, passando pelo hotel Trump International.

A marcha deste ano também esteve no centro de um debate ideológico. Em novembro, Teresa Shook, uma das fundadoras do movimento, acusou os quatro principais líderes da organização nacional de anti-semitismo. A acusação tinha como alvo duas líderes principais: Linda Sarsour, uma norte-americana de origem palestina que já criticou a política israelense, e Tamika Mallory, que manteve uma associação com o líder da Nação do Islã, Louis Farrakhan.

Shook, uma advogada aposentada do Havaí, foi creditada como a agitadora do movimento, tendo criado um evento no Facebook que se transformou no protesto maciço de 21 de janeiro de 2017. Em um post no Facebook, ela disse que Sarsour e Mallory, juntamente com os outros organizadores Bob Bland e Carmen Perez, afastaram o movimento "de seu verdadeiro curso" e pediu que todos os quatro se afastassem. Os quatro organizadores negaram a acusação, mas Sarsour lamentou publicamente que eles não foram "mais rápidos e mais claros em ajudar as pessoas entender nossos valores".

Apesar dos pedidos de unidade, uma marcha alternativa de mulheres surgiu em protesto e planejava uma caminhada paralela em Nova York no sábado a poucos quarteirões de distância do protesto oficial da Marcha das Mulheres de Nova York. Fonte: Associated Press.

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